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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, não vai integrar o conselho de administração do BNDES porque a Constituição veda a participação de parlamentar em função remunerada por empresa pública, segundo a sua assessoria. Monteiro Neto é senador pelo PTB de Pernambuco, mas está licenciado para comandar a pasta do Desenvolvimento. O presidente do conselho de administração do BNDES será o secretário-executivo do MDIC, Ivan Ramalho. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ocupará a vaga deixada pelo ex-secretário de Política Econômica, Márcio Holland, mas como integrante do conselho do banco, poderá acompanhar mais de perto as decisões do banco.

No pilar da política econômica traçada por Levy está justamente o fim da política de empréstimos do Tesouro Nacional ao BNDES. Esses empréstimos serviram para financiar as empresas com taxas subsidiadas pelo Tesouro e também contribuíram para operações de triangulação financeira de reforço das receitas da União, que abalaram a política fiscal brasileira. Logo no primeiro dia em que foi indicado para o cargo de ministro, Levy deixou claro que iria reduzir o tamanho da participação do BNDES no financiamento dos investimentos com recursos subsidiados pelo Tesouro.

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Dentro dessa estratégia, também está a elevação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que serve de referência para os empréstimos do BNDES. A ida de Levy para o conselho de administração amplia, portanto, o espaço de atuação do ministro da Fazenda. Na gestão anterior, o ex-ministro Guido Mantega ocupava o cargo de presidente do conselho da Petrobras e a presidência do conselho de administração do BNDES sempre ficou com o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As nomeações de Levy e Ivan Ramalho para o conselho estão publicadas no Diário Oficial da União de hoje, que traz também ato da presidência da República tornando sem efeito a nomeação, feita no início de janeiro, de Monteiro Neto para a presidência do conselho do banco.

Começa nesta sexta-feira (30), o 1° Seminário de Lideranças Regionais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) que vai reunir conselheiros e inspetores regionais, no Bonito Plaza Hotel, em Bonito (PE). O evento, que tem como objetivo reciclar os conhecimentos sobre o Sistema Confea/Crea e Mútua, tem na pauta temas como regimento do órgão, resoluções, atribuições profissionais, processos administrativos e câmaras especializadas.

Nesta manhã, primeiro dia do seminário, a programação inclui palestra sobre as atribuições do Conselho Federal, Regional e a da Gerência Nordeste do Confea, além do Código de Ética. Já no período da tarde, haverá uma programação especifica para cada público. Dessa maneira, a partir das 14h, os novos conselheiros receberão informações sobre o Regimento do Crea-PE, Lei n° 5.194/66, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), Atribuições Profissionais, Votação eletrônica nas sessões plenárias e sobre Câmaras especializadas.

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Na pauta de assuntos que serão abordados para os antigos conselheiros fazem parte, estudos de casos, regimento, processo ético, procedimentos administrativos e outros. Enquanto isso, os inspetores recebem treinamento sobre o Regimento das Inspetorias Regionais e fazem um aprofundamento do Manual do Inspetor. Ainda na ocasião, o presidente do Crea-PE, Evandro Alencar, fará a apresentação do Plano de Gestão das Inspetorias para 2015.

Na manhã do sábado (31), a programação começa com a palestra do gerente de Fiscalização (GFI), Romildo Cavalcanti, que irá apresentar o panorama de ações e as atividades programadas para o ano de 2015. Em seguida, o professor doutor hidrogeólogo Waldir Duarte Costa, ministra palestra sobre “Alternativas de Abastecimento por Água Subterrânea no Estado de Pernambuco”, em seguida o diretor regional da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea, Augusto Nogueira, falará sobre as atribuições e propostas da Mútua-PE para 2015. Para fechar a programação do sábado, os inspetores e conselheiros recebem capacitação de técnicas de oratória e motivações e resultados.

No domingo, haverá a 1800ª Sessão Plenária Ordinária, a 1ª de 2015, a partir das 8h. No encontro, estão previstas a posse e diplomação dos inspetores, dos conselheiros, eleição e posse da nova diretoria, formação das comissões e câmaras especializadas. Além disso, haverá a votação das propostas do Calendário da Diretoria e a Norma Interna sobre frequência e a apresentação do novo organograma do Crea-PE.

Da Assessoria do CREA-PE

A ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca - que afirma ter alertado o comando da empresa de irregularidades em contratos - foi uma das três integrantes do Conselho de Administração da companhia criada em março de 2008 para administrar a bilionária obra da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, alvo central da Operação Lava Jato, que desmantelou o maior esquema de corrupção e propina na estatal.

Entre 7 de março de 2008 e 21 de junho de 2009, Venina foi um dos três membros do Conselho de Administração da Refinaria Abreu e Lima S.A. Em reuniões na sede da Petrobras, no Rio, estiveram presentes nas deliberações das 19 atas do conselho o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, que era o presidente, e os membros Venina e José Carlos Cosenza (atual diretor de Abastecimento).

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O levantamento foi feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com base em 70 atas - de um total de 123 - do conselho da época em que era presidido por Costa, entre março de 2008 e janeiro de 2012.

Durante o período em que Venina integrou o conselho, a subsidiária da estatal assumiu os contratos bilionários da obra que eram responsabilidade da Petrobras, abriu concorrências com convite para empresas do cartel alvo da Lava Jato, assumiu o contrato que previa pagamento de R$ 4,2 milhões a Companhia Pernambucana de Saneamento de Pernambuco (Compesa) para serviços de realocação de adutoras de água.

A companhia de água é uma estatal do governo de Pernambuco, que tinha como governador o candidato à Presidência do PSB Eduardo Campos, morto em acidente de avião em agosto. Segundo Costa apontou em sua delação, Campos foi um dos beneficiários das propinas pagas do esquema que cobrava de 1% a 3% nos contratos da Petrobrás.

Iniciada em 2008, quando Costa assumiu a presidência do conselho, a obra da Refinaria Abreu e Lima tinha custo inicial estimado em R$ 2 bilhões; hoje, já consumiu mais de R$ 20 bilhões, sem ter sido concluída.

O Tribunal de Contas da União contabilizou superfaturamento em duas frentes de apuração: obras de terraplanagem (R$ 70 milhões) e cláusulas contratuais de reajuste (R$ 367 milhões).

Defesa

O advogado Ubiratan Mattos, que defende Venina Velosa, disse que ela não teve qualquer influência "nas licitações, nem nos contratos nem na execução das obras" da Refinaria Abreu e Lima. Segunda ele, os contratos eram constantemente auditados. A defesa alegou que todos os contratos da Abreu e Lima foram responsabilidade da Diretoria de Serviços e da Gerência de Engenharia.

Deve ser instaurado nesta terça-feira (4) pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados processos contra três deputados do PT da Bahia. As representações contra Afonso Florecen, Rui Costa e Nelson Pelegrino foram protocoladas pelo PSDB e pelo DEM no último dia 16 de outubro.  

No pedido os partidos citam as denúncias da revista Veja na edição do dia 24 de setembro e que aponta suposto envolvimento dos deputados no desvio de verbas públicas destinadas à construção de 1.120 casa populares para família de baixa renda. Ao todo, R$ 17,9 milhões do fundo de combate a pobreza teriam sido desviados desde 2004. 

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A ONG instituto Brasil teria envolvimento nos desvios de dinheiro. “o instituto recebia os recursos, simulava a prestação do serviço e carreava o dinheiro para os candidatos do partido. Se o acordo pagava pela prestação de mil casas, por exemplo, o instituto erguia apenas 100”, contou a presidente da ONG, Dalva Paiva. 

A denúncia aponta que parte dos recursos teria sido usado para financiar a campanha dos deputados através de caixa 2 e a outra parte para sustentar militantes petistas. Para a revista Veja os deputados negaram envolvimento, mas admitiram uma relação institucional com Dalva. 

O tesoureiro do PT, José Vaccari Netto, comunicou, informalmente, na noite de quinta-feira, 30, na reunião preliminar do Conselho da Hidrelétrica de Itaipu, que vai se desligar do órgão, conforme antecipou o Estado. Na reunião, que antecedeu o encontro oficial do Conselho, realizada ontem, em Foz do Iguaçu, Vaccari afirmou que "estava sendo injustamente acusado" e negou que seria o operador de um esquema de corrupção que envolvia desvio de recursos da Petrobras e Fundos de Pensão para o Partido dos Trabalhadores, se dizendo "inocente".

De acordo com um dos participantes da reunião, ao defender sua inocência, Vaccari explicou que, como tesoureiro, tem o papel de arrecadador de recursos para o PT e sempre fez isso, "mas não junto a Petrobras". "Não seria adequado", afirmou ele, de acordo com este interlocutor, justificando que as arrecadações eram feitas "apenas junto a empresas privadas".

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Na reunião de quinta à noite, apenas os integrantes do Conselho, do lado brasileiro, estavam presentes. Era uma reunião preliminar, que tradicionalmente é realizada, para discutir assuntos mais delicados para obter consenso de posições do grupo a serem levadas ao encontro oficial com a presença dos paraguaios, marcado para o dia seguinte.

Neste encontro, o tesoureiro do PT fez uma explanação aos demais conselheiros de Itaipu dos motivos que o estava levando a se afastar do Conselho. Em uma longa explicação, Vaccari disse que estava se sentindo "incomodado" porque toda hora apareciam acusações contra ele, "sem nenhum fundamento". E, justamente por não querer continuar sendo alvo destes ataques feitos por uma pessoa que estava tentando se beneficiar de uma delação premiada e que "não merecia nenhuma credibilidade", iria apresentar ao governo, seu pedido de afastamento de Itaipu. Ele se referia ao ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, e ao doleiro Alberto Youssef, que o denunciaram.

Vaccari informou que iria se dirigir formalmente ao governo federal pedindo para sair do Conselho, mas não precisou data. A intenção inicial do tesoureiro do PT é não mais participar das reuniões do conselho, a partir de 2015. O pedido de afastamento não foi e não é formalmente apresentado à Itaipu. Por isso, ele não apresentou carta de renúncia ao colegiado. Quem nomeia os conselheiros é o presidente da República e Vaccari, em sua terceira e última recondução, foi nomeado pela presidente Dilma, em maio de 2012. Seu mandato só venceria em 16 de maio de 2016. Ele está como conselheiro de Itaipu há 11 anos e 10 meses, desde janeiro de 2003, quando foi nomeado pela primeira vez para o cargo.

Vaccari vai acertar com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que também integra o Conselho, como será a formalização de sua saída. O tesoureiro do PT comunicou que deixaria o cargo a três dias das eleições presidenciais. Cada conselheiro de Itaipu ganha, por mês, R$ 20.804,13. O Conselho realiza seis reuniões ordinárias por ano, de acordo com calendário aprovado na última reunião do exercício anterior. Ainda não está marcada a data da próxima reunião. Mas a expectativa é de que um novo encontro seja realizado ainda este ano.

O tesoureiro do PT não respondeu aos contatos da reportagem. Fontes da Itaipu e um dos participantes da reunião confirmaram que Vaccari comunicou informalmente a sua saída do conselho.

Além de Vaccari, integram o Conselho de Itaipu, pelo lado brasileiro, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o ex-governador do Rio Grande do Sul Alceu Collares, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Luiz Pinguelli Rosa, o ex-governador do Paraná Orlando Pessutti, diretor de transmissão da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes.

Atingido pelas denúncias de corrupção no escândalo da Petrobras, o tesoureiro do PT, João Vaccari Netto, deve apresentar amanhã sua carta de renúncia do Conselho de Administração da hidrelétrica de Itaipu, na reunião que acontecerá a partir das 9h, em Foz do Iguaçu, conforme antecipou o jornal O Estado de S. Paulo. O mandato de Vaccari só expiraria em dia 16 de maio de 2016, mas o petista decidiu deixar o cargo pressionado, para evitar maiores problemas para o governo, em tempos de campanha eleitoral. Mas a justificativa oficial apresentada para a sua saída é a intenção de se dedicar integralmente às atividades partidárias.

Segundo a assessoria da hidrelétrica Itaipu, o pedido de desligamento de Vaccari ainda não tinha sido apresentado ou a intenção informada até o início da noite desta quinta-feira. De acordo com a assessoria do petista, a ideia de Vaccari é comunicar ao colegiado, na reunião de sexta, que deixará as funções no ano que vem. Ele está como conselheiro de Itaipu há 11 anos e 10 meses, desde janeiro de 2003, quando foi nomeado pela primeira vez para o cargo. Depois, foi reconduzido para mandatos sucessivos de quatro anos em maio de 2004, maio de 2008 e maio de 2012.

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Além do petista Vaccari, integram o Conselho de Itaipu, pelo lado brasileiro, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o ex-governador do Rio Grande do Sul Alceu Collares (PDT), o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Luiz Pinguelli Rosa, o ex-governador do Paraná Orlando Pessutti (PMDB), diretor de transmissão da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes. Cada conselheiro da Itaipu ganha, por mês, R$ 20.804,13. O Conselho realiza seis reuniões ordinárias por ano, de acordo com calendário aprovado na última reunião do exercício anterior e, excepcionalmente, podem ser convocadas reuniões extraordinárias.

A Petrobras enviou comunicado ao mercado nesta sexta-feira (8) informando que seu Conselho de Administração, após reunião, manifestou-se para esclarecimento de notícias. O conselho "refuta, por inverídicas, quaisquer especulações sobre a saída da presidente da empresa, Maria das Graças Silva Foster", de acordo com a nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O comunicado, sucinto, não traz mais detalhes.

A coligação Pernambuco Vai Mais Longe realizou entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (23), para anunciar a instalação do conselho político da frente.  O grupo é composto pelos presidentes dos partidos e representantes da majoritária da coligação, o conselho tem a finalidade de estabelecer as diretrizes e estratégias que serão utilizadas nas campanhas da chapa.  

De acordo com o senador e candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), as reuniões do grupo acontecerão de forma presencial e virtual, com periodicidade mínima de um encontro por semana. O candidato ressaltou que a iniciativa irá contribuir para o desenvolvimento da campanha. “O conselho é um órgão colegiado. É um processo integrado e solidário que irá guiar todos os passos que serão seguidos pela nossa campanha. Não importa o partido, todos têm um peso fundamental nesse processo”, revelou o senador. 

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O candidato à vice, Paulo Rubem (PDT), afirmou que as reuniões também irão contribuir para o crescimento dos candidatos que postulam uma vaga nas câmaras federal e estadual. “O conselho nos tornará mais presentes, pois as peculiaridades de cada região serão transmitidas pelas bases. Isso significa que estaremos mais integrados com os candidatos a deputados. 

A deputada estadual e presidente do PT- PE, Teresa Leitão, ressaltou que  o conselho será um instrumento importante e que ele representa a democracia interna. “A instituição do conselho foi preponderante para a coligação. A trocar de experiência, possibilita a construção de uma campanha política consistente. Essa atitude mostra a essência da nossa campanha, a proposta de um governo participativo, onde o povo vai ser ouvido”, concluiu a deputada.

Depois da ausência de membros do PPS na convenção estadual da Frente Popular e críticas devido à falta de diálogo, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, se colocou à disposição para conversar com a legenda. O socialista também revelou que será criado um conselho político ainda nesta semana, com o intuito de agregar representantes dos 21 partidos que participam da chapa encabeçada pelo candidato a governador, Paulo Câmara (PSB).

De acordo com a presidente estadual do PPS, Débora Albuquerque, da forma como está sendo conduzido o processo do acordo da aliança é inviável, mas para evitar possíveis rupturas, Sileno se demonstrou aberto ao diálogo. “É claro que a gente vai conversar. O PPS sempre foi recebido por todos nós. Inclusive, Jungmann falou recentemente com Paulo Câmara sobre algumas questões, mas disse que a aliança vai permanecer e toda a decisão que precisa de ajuste vai ser ajustada”, prometeu. 

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Segundo Sileno não houve diálogo intenso anteriormente com todos os partidos políticos porque alguns ainda estavam decidindo o apoio. “Até ontem (15) o PSB tinha a responsabilidade de garantir o processo, a iniciativa, mas a partir de ontem passou a ser a Frente Popular e a responsabilidade é de todos”, alegou revelou a criação de um conselho. “Antes da convenção não adiantava criar um conselho e discutir com todos os partidos porque tinha partido que ainda nem estava conosco, mas agora já passaram as convenções, por isso, vamos criar um conselho político para tratar da campanha”, assegurou. 

A ideia é que o conselho formado por representantes de várias siglas se reúna ainda nesta semana, segundo desejo do candidato ao Governo do Estado. “Paulo pediu para convocar ainda para esta semana e vou ver o melhor dia e horário”, confirmou o líder estadual do PSB. 

Em Assembleia Geral Ordinária (AGO), os acionistas da Eletrobras elegeram nesta quarta-feira (30) os membros do Conselho de Administração da companhia para o próximo exercício. Indicado pela União, o presidente do conselho seguirá sendo o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann.

Também foram reeleitos para o conselho por indicação da União o atual presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto; o chefe de gabinete do MME, José Antonio Coimbra; o diretor de infraestrutura e insumos básicos do BNDES, Wagner Bittencourt; o chefe de gabinete do Tesouro Nacional, Lindemberg de Lima Bezerra; e o secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Ministério do Planejamento, Maurício Muniz.

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Conforme antecipado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a Eletrobras alterou uma política recente de governança da estatal e elegeu apenas um representante dos acionistas minoritários para o Conselho de Administração. No ano passado, foram eleitos um representante dos detentores de ações ordinárias e um para representar os acionistas com papéis preferenciais.

Hoje, no entanto, apenas o representante dos ordinaristas foi aceito pela companhia, após longa discussão jurídica entre a empresa e os minoritários presentes. A vaga será ocupada por João Lian, até então conselheiro dos preferencialistas. "Fica parecendo que a empresa está indo contra a transparência", comentou Lian.

O diretor financeiro e de relações com os investidores da Eletrobras, Armando Casado - que preside a AGO -, prometeu levar os requerimentos dos minoritários à administração da companhia, para que a possibilidade de eleição de um representante dos preferencialistas seja avaliada futuramente pela empresa. Além disso, Emanuel Mendes, foi eleito conselheiro representante dos empregados da Eletrobras.

Os acionistas da Eletrobras também elegeram os membros do Conselho Fiscal da companhia. Como indicados da União, foram reconduzidos Danilo de Jesus Furtado e Jarbas Raimundo Matos, além eleição de Bruno Nunes. Pelos minoritários, foram reeleitos Robert Juenemann e Manuel Jeremias Caldas.

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) anunciou a indicação do novo conselho de administração da instituição, cujos nomes serão submetidos à aprovação na assembleia geral ordinária (AGO) a ser realizada em 30 de abril de 2014. Além disso, o fundo contratou dois novos profissionais para integrar sua diretoria executiva: Caetano de Vasconcellos Neto e Carlos Alfredo Vianna.

Segundo a nota divulgada nesta terça-feira, 15, o presidente indicado para o conselho de administração é José Luiz Majolo, que já integrava o conselho anterior. Ele substituirá Antonio Carlos Bueno, que, após quase 19 anos de serviços prestados ao FGC, solicitou que seu nome não fosse considerado para novo mandato como membro do conselho de administração.

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Além de Majolo, serão reconduzidos quatro conselheiros: Jairo Sampaio Saddi, que deverá assumir como vice-presidente, Marcos de Barros Lisboa, Hélio Ribeiro Duarte e Adalberto de Moraes Schettert, que passa de suplente a efetivo. O novo integrante será Renê Sanda, ex-executivo do Banco do Brasil e da Previ.

O conselho passará a ter seis membros efetivos, contra cinco no atual mandato, e os conselheiros reeleitos terão novos mandatos de até três anos - o que será feito de forma escalonada, para permitir renovações anuais de dois em dois integrantes.

O FGC informa, ainda, que todos os membros titulares e o suplente do atual conselho fiscal serão indicados à reeleição para novo mandato 2014/2017.

Diretoria executiva

Ainda conforme o comunicado do FGC, os novos nomes para a diretoria executiva, Caetano de Vasconcellos Neto e Carlos Alfredo Vianna, se somam aos diretores Aparecida do Céu Ferreira Arriaga Santana e Fábio Mentone, e serão indicados à eleição para o mandato 2014/2016 na AGO.

"A chegada de Vasconcellos e Vianna é mais um passo no processo de aperfeiçoamento institucional e operacional do FGC", diz o fundo. "A ampliação do escopo de atuação da instituição nos últimos anos tornou imperativo o fortalecimento do corpo técnico."

Além disso, ficará a cargo do novo conselho de administração escolher, a partir de 1º de maio, o quinto e último membro que completará o desenho da diretoria executiva do fundo, conforme determina o regimento interno da instituição.

Casos de pacientes em macas espalhadas pelos corredores ou em colchões sobre o chão, falta de água em chuveiros e sanitários e cenários que se assemelham aos de uma enfermaria de guerra integram relatório divulgado hoje (7) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O órgão, em parceria com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, visitou oito hospitais de urgência da rede pública. A conclusão: problemas estruturais no Sistema Único de Saúde (SUS) ferem a dignidade e os direitos da população.

De acordo com o relatório, os serviços de urgência e emergência enfrentam um duplo gargalo. O primeiro trata do atendimento congestionado provocado, segundo o documento, pela centralização do atendimento em poucos serviços. O segundo problema envolve a dificuldade em dar solução a casos de usuários que conseguem ser atendidos. A situação, segundo os médicos, gera uma fila também para sair do serviço, agravando a situação de carência e impossibilitando a admissão de novos usuários.

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O subfinanciamento na saúde foi indicado como expressão maior da falta de prioridade dada ao setor. O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), relator da comissão, lembrou que o Ministério da Saúde deixou de aplicar mais de R$ 100 bilhões no SUS ao longo dos últimos 13 anos e que, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), apenas 11% das ações previstas para a área foram concluídas desde 2011.

“Não é um problema de agora. Vem se agravando, se acumulando. Não vai haver solução imediata e repentina, ainda que desejada”, disse. “A ideia é fazer com que isso tenha alguma repercussão. Vamos procurar o ministro da Saúde e o presidente do Supremo Tribunal Federal, porque há medidas judiciais que precisam ser tomadas”, completou. A situação de subfinanciamento do sistema, segundo o relatório, tem sido agravada pelo baixo nível de ressarcimento de planos de saúde ao SUS em razão dos atendimentos que deveriam oferecer, mas que são feitos pela rede pública. A estimativa é que 25% dos atendimentos nas urgências envolvem usuários de planos de saúde.

O presidente do CFM, Roberto d’Ávila, cobrou do governo federal soluções definitivas e programas de Estado no lugar de programas de governo que, segundo ele, têm prazo de validade. “O Ministério da Saúde é o quinto em gastos para investimentos. Obras em cidades, estádios, tudo isso é maior. E, mesmo pequeno, o orçamento é mal executado e acaba voltando para o Tesouro para abater a dívida. Não é prioridade”, avaliou.

A previsão é que a comissão recomende ao Executivo, estados e municípios que adotem a Política Nacional de Atenção às Urgências, ampliando a participação no financiamento do SUS; ampliem a abrangência do programa SOS Emergência, para incluir todos os serviços públicos; reduzam a carência de quase 200 mil leitos hospitalares e criem mais leitos de apoio e de retaguarda; revisem os valores da tabela SUS para remunerar a prestação de serviços, e evitem a contratação provisória de recursos humanos, privilegiando o concurso público e a contratação pelo regime estatutário.

As informações foram colhidas nas seguintes unidades de saúde: Arthur Ribeiro de Saboya, em São Paulo, Souza Aguiar, no Rio de Janeiro e Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador; Pronto-Socorro João Paulo II, em Porto Velho, Pronto-Socorro Municipal Mario Pinotti, em Belém; Hospital de Base, em Brasília, Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (MT). As visitas contaram com o apoio de conselhos e sindicatos de profissionais da saúde, do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil.

Os conselhos de administração da suíça Holcim e sua rival francesa Lafarge concordaram na fusão de suas empresas para criar a maior fabricante de cimento do mundo, informou o jornal Le Figaro na edição deste domingo.

O jornal informou que o conselho da Holcim se reuniu na manhã de sábado e o da Lafarge, no final do dia, mas não forneceu a fonte. As duas empresas tinham confirmado as negociações para sobre uma fusão na sexta-feira.

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"Holcim e Lafarge acreditam que...há lógica em considerar uma potencial fusão que poderia trazer benefícios significativos a clientes, funcionários e acionistas", informaram as empresas em comunicados distintos, mas quase idênticos.

A nova sede do grupo será na Suíça, com instalações da companhia tanto na Suíça como na França. Bruno Lafont, chefe executivo da Lafarge, comandará as operações como CEO do novo grupo. Le Figaro disse que o novo presidente será suíço.

A companhia suíça havia dito sexta-feira que as conversas estavam em estágio "avançado".

De acordo com um ranking de 2013 da revista especializada Cement Global, que avalia a capacidade de produção global baseada em uma ampla gama de fatores, a chinesa Anhui Conch tinha uma capacidade de produção anual de 217 milhões de toneladas, seguida pela Lafarge, com 205 milhões de toneladas e Holcim, com 174 milhões toneladas. Portanto, a combinação das duas empresas criaria uma gigante do setor.

Fundada na Suíça em 1912, a Holcim emprega 71 mil pessoas, com unidades de produção em cerca de 70 países e presença de mercado em cada continente. A empresa contabilizou vendas líquidas de 19,7 bilhões de francos suíços (US$ 22,2 bilhões) em 2013.

A Lafarge iniciou suas operações em 1833 e atualmente emprega 65 mil pessoas em 64 países, com vendas de 15,8 bilhões de euros (US$ 21,6 bilhões).

Fonte: Dow Jones Newswires

A União, acionista majoritária, votou e elegeu para o conselho de administração da Petrobras Guido Mantega, Graça Foster, Márcio Zimmermann, Sergio Quintella, Francisco Roberto de Albuquerque, Mirian Aparecida Belchior e Luciano Galvão Coutinho. Apoiou também o indicado pelos trabalhadores, Silvio Sinedino.

A União tem sete dos dez assentos. Os minoritários têm direito a duas vagas e os trabalhadores, a uma. A eleição segue para os demais assentos.

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Na esteira de críticas dos conselhos de administração e fiscal à atual gestão da Petrobras, diversos fundos de investimento estrangeiros se uniram em torno de uma nova candidatura para fortalecer a posição dos acionistas minoritários na empresa. Capitaneado pelo fundo britânico Aberdeen Asset, o grupo defende a abertura de uma nova vaga independente para "aprimorar" a governança da estatal, considerada "crítica".

O grupo formalizou na última sexta-feira, 14, uma chapa com indicações para os dois conselhos, reivindicando a eleição de dois membros para cada tipo de minoritário, detentores de títulos ordinários e preferenciais. Em comunicado, o grupo, que detém cerca de 0,5% do capital social da Petrobras, critica a ingerência do governo sobre as decisões da companhia. "A política de definição de preços de gasolina e diesel tem sido prejudicial para acionistas da empresa nos últimos anos e ainda requer transparência. Olhando mais adiante, acreditamos que isso comprometerá a capacidade de investimento e de expansão da Petrobras no longo prazo", diz o comunicado.

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Para os investidores, mesmo as mudanças no modelo de precificação anunciadas pelo Conselho de Administração não se mostraram efetivas para os acionistas. A indicação é para a candidatura de José Monforte, além de Mauro Cunha, presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), que já ocupa um assento no Conselho de Administração.

Cunha foi o único integrante a se opor à aprovação das demonstrações financeiras da companhia na última reunião, realizada em fevereiro. Ele criticou a demora na liberação de informações para análise, além de operações relacionadas às refinarias e de hegde accounting. A operação, utilizada pela empresa desde meados do último ano, busca diminuir o impacto da variação cambial sobre o endividamento da empresa.

Eleito no último ano, ele foi considerado o primeiro conselheiro legítimo representante dos minoritários. Até então, os nomes que ocupavam o cargo eram simpáticos às diretrizes do governo. Com a união dos fundos de investimento, os minoritários esperam conseguir maior poder de voto nas instâncias de governança da estatal.

Entre os investidores que apoiam a nova chapa, estão os fundos British Columbia Investment, The California State Teachers' Retirement System, Hermes Equity Ownership Services, entre outros. Eles também indicaram nomes de Reginaldo Ferreira Alexandre e Walter Albertoni para o Conselho Fiscal. Na última reunião, também em fevereiro, o colegiado alertou, em ata, para o risco de rebaixamento no rating de crédito da empresa em função do alto endividamento.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) vai se reunir neste sábado (15) para votar uma resolução sobre a crise na Ucrânia, mas a Rússia, que é membro permanente do conselho, deve vetá-la.

A missão de Luxemburgo à ONU tuítou nesta sexta-feira que o conselho se reunirá na manhã de sábado. Luxemburgo detém atualmente a presidência rotativa do conselho. A proposta de resolução, obtida pela Associated Press, insta todas as partes a "buscar imediatamente a resolução pacífica dessa disputa por meio de diálogo político direto".

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O esboço do documento assinala que a Ucrânia não autorizou o referendo marcado para domingo na Crimeia, no qual a população votará se aceita a separação da península da Ucrânia e anexação do território à Rússia e "declara que este referendo não pode ter validade e não pode formar a base para qualquer alteração do status da Crimeia".

Potências ocidentais esperam que a China, que costuma apoiar a Rússia dentro do conselho, deverá se abster desta vez, em vez de vetar a resolução. Fonte: Associated Press.

Um painel de investigadores das Nações Unidas (ONU) disse nesta quarta-feira que as potências mundiais também são culpadas pelas atrocidades na Síria por causa da sua inércia.

Em novo relatório, os especialistas em direitos humanos identificaram mais de 40 centros de detenção administrados pelo governo com casos de tortura documentados e disseram que ataques e cercos a áreas civis na Síria por forças pró-governo estão causando mortes, desnutrição e fome em massa. Eles apontaram ainda que os rebeldes também cometeram crimes de guerra, incluindo assassinato, execuções, tortura, tomada de reféns, desaparecimentos forçados, estupro e uso de crianças como soldados.

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Os principais aliados da Síria, Rússia e China, têm bloqueado repetidamente propostas do Ocidente ao Conselho de Segurança, braço mais poderoso da ONU. "Tal inércia deu espaço para a proliferação de atores na Síria, cada um seguindo a sua própria agenda e contribuindo para a radicalização e escalada de violência", salientou o relatório. "O Conselho de Segurança carrega essa responsabilidade."

O relatório recomendou que os países com influência na Síria, particularmente os membros permanentes do Conselho de Segurança, exerçam mais pressão "para

acabar com a violência e para iniciar negociações inclusivas para um processo de transição política sustentável no país" e pressionem para que o conflito seja julgado no Tribunal Penal Internacional em Haia, na Holanda. Fonte: Associated Press.

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A instituição de um Conselho Municipal, milhares de vidas excluídas da sociedade e a luta pela reintegração e igualdade entre as escolhas humanas. Foram estes os assuntos que nortearam, nesta quarta-feira (12), uma audiência pública na Câmara dos Vereadores sobre o Projeto de Lei do Executivo (PLE) 60/2013, que institui o Conselho Municipal de Políticas Públicas para população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). 

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Na discussão, organizada pelo vereador Jayme Asfora (PMDB), foram abordadas as políticas públicas para a área, os impasses e o papel de articulação que o Conselho deverá ter. “O público LGBT vive uma série de humilhações, violências e injustiças do dia a dia, em casa, na rua, no ambiente de trabalho, por parte de policiais e de outras pessoas. Mesmo com o avanço do Supremo (Tribunal Federal), da legislação e da jurisprudência”, pontuou o peemedebista. “Um projeto dessa magnitude, apesar de toda evolução, ainda tem uma parte da população que pratica a discriminação, tem preconceito e às vezes até é homofóbico”, acrescentou. 

Entre as propostas do Conselho, caso seja aprovado, está à formulação de políticas públicas, a promoção de cursos e palestras em escolas, para instituições públicas e de ordem civil. “Vamos criar uma arena de interação para que as políticas possam ser impulsionadas e desenvolvidas, contemplando de fato a população que é marginalizada e excluída”, frisou Wellington Pastor, membro da Gerência de Livre Orientação Sexual (GLOS). 

Além disso, também vai receber denúncias sobre a violação de direitos, encaminhando-as para os órgãos competentes, e intermediar o diálogo entre o poder público e a sociedade LGBT. “Ele vai fortalecer a política da população LGBT. Nós já temos tantos conselhos o da pessoa idosa, da criança e do adolescente, da deficiência e é já está mais do que na hora de termos o conselho LGBT”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Ana Suassuna, que também afirmou a divisão de responsabilidades na construção do órgão, entre a sociedade e o Poder Executivo. 

A proposta para a instituição do Conselho Municipal LGBT foi encaminhado em novembro de 2013 para a Casa José Mariano, no entanto – ao contrário dos outros dezenove projetos que chegaram à mesma época advindos do Poder Executivo – ainda está em tramitação. A matéria tem gerado polêmicas entre os vereadores de ordem religiosa e mais conservadora. A vereadora Priscila Krause (DEM) garantiu aos que participavam do debate que vai “lutar pelo consenso na Câmara para a aprovação da matéria”. 

“É você defender um mundo melhor, de respeito e tolerância. Que vai muito além dos interesses específicos deste segmento. Isso vai fazer com que o meu filho, independente da escolha sexual dele viva num mundo melhor. Tem causas que não tem cor partidária. A questão da diversidade não é de partido A, B ou C. São causas que transcendem qualquer rótulo”, cravou a democrata. 

Para a idealizadora do Instituto Boa Vista, Maria do Céu, a aprovação do projeto é ouvir a família e fazer prevalecer os direitos humanos. “O debate sempre será polêmico, mas a Câmara está consolidando e mantendo o diálogo da sociedade com o poder público”, frisou. “Eles (os que são contra a proposta) estão sendo contra a família. Todos nós temos uma família, não é com preconceito e exclusão que você constrói. É com liberdade, com respeito, cidadania e leis. Espero que eles escutem e façam prevalecer os direitos humanos, não só aqui, mas na educação, na saúde, em todos os lugares”, complementou.

Brasília – O representante especial da Organização das Nações Unidas (ONU) na República Centro-Africana, Babacar Gaye, pediu à população do país que mantenha calma depois da renúncia do presidente, Michel Djotodia, e do primeiro-ministro, Nicolas Tiangaye.

Em comunicado divulgado neste sábado (11), o chefe do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na República Centro-Africana apela aos membros do Comitê Nacional de Transição para que se mobilizem por um governo provisório e pede à população “calma e maturidade”.

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A cidade de Bangui registrou, na última madrugada, nova onda de pilhagens, após a demissão de Djodotia. A demissão do presidente deixa o país sem governo até as eleições do novo Conselho Nacional de Transição, que funciona como um Parlamento provisório.

O Conselho de Transição é composto por 135 membros que foram nomeados em março do ano passado pelo chefe de Estado, incluindo os diferentes partidos políticos do país, o movimento Seleka e organismos da sociedade civil e das instituições públicas.

Ontem (10), o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu à União Africana para organizar, o mais rápido possível, a força de interposição africana e considerou que a situação no país piorou, apesar da presença de 3.500 soldados de países africanos e de 1.600 soldados franceses.

*Com informações da Agência Lusa

O primeiro-ministro da Tailândia, Yingluck Shinawatra, propôs nesta quarta-feira (25) a formar um conselho de reforma para acalmar um movimento de protestos que procuram derrubar o governo nas últimas semanas. Contudo, os manifestantes já se demonstraram contra a proposta.

O anúncio feito por Yingluck permitiu uma retratação com os inimigos, que prometem intensificar uma desobediência civil para perturbar as eleições marcadas para o dia 2 de fevereiro de 2014. Segundo o primeiro-ministro, o conselho não seria um órgão de governo e os 499 membros seriam nomeados por uma comissão independente, como o comandante das forças armadas, empresas, líderes acadêmicos e economistas. A comissão seria encarregada por combater a corrupção e garantir uma ampla reforma eleitoral, além de criar emendas para a constituição.

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Akant Promphan, porta-voz dos manifestantes, disse qualquer proposta de Yingluck para permanecer no poder ou realizar as eleições será inaceitável. Promphan ressaltou que, mesmo com um conselho, haveria influências do governo. "É certo que ele vai interferir no conselho proposto", disse.

Nos últimos anos, a Tailândia tem convivido com diversos conflitos políticos. Em 2006, o irmão de Yingluck, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, foi derrubado do poder por um golpe militar. Os manifestantes acusam o atual primeiro-ministro de seguir os passos de Thaksin e aumentar a corrupção no país. Fonte: Associated Press.

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