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Os consumidores que utilizam o cartão de crédito para realizar compras agora podem contar com uma nova ferramenta de consulta e comparação de tarifas. O serviço foi oferecido pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), que trabalha para o crescimento de meios eletrônicos de pagamentos no mercado. O objetivo da iniciativa é disponibilizar, de forma transparente e veloz, os valores cobrados pelos principais bancos e empresas emissoras de cartões de créditos no Brasil.

O cliente pode fazer a consulta através do site “Tarifas do Cartão”, basta clicar em “tarifas por instituição” e, depois, no nome da empresa da qual deseja obter informações. Dessa forma, uma página com os valores de anuidade e de cada serviço oferecido pelos diversos tipos de cartões daquele emissor aparecerá.

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O site também disponibiliza comparações de tarifas. Para isso, é necessário fornecer as características do cartão desejado e escolher até três emissores diferentes para que o sistema apresente uma tabela comparativa com todos os valores. O perfil do cartão é definido por tipo (pessoa física ou jurídica), bandeira, grupo (básico ou diferenciado) e categoria (Classic, Gold e Platinum, entre outras).

As tarifas listadas são fornecidas pelas próprias instituições financeiras e administradoras de cartões de crédito, que também são responsáveis por sua atualização. De acordo com o Presidente da Abecs, Claudio Yamaguti, o site Tarifas do Cartão é uma ferramenta bastante útil para o dia-dia do consumidor.

A iniciativa tem como base os princípios do Código de Ética e Autorregulação da Abecs e é mais um resultado do esforço da indústria de cartões no sentido de garantir total transparência em sua relação com a sociedade. Além disso, esclarece ao consumidor as recentes resoluções do Banco Central sobre esse tema, como, por exemplo, os grupos de cartões que os emissores devem oferecer (básico e diferenciado) e os tipos de tarifas existentes.

 

É tempo de compras e de dor de cabeça para os consumidores. Tamanha insatisfação dos recifenses com as empresas de produtos e serviços, resultou em 380 reclamações no Procon-Recife no mês de novembro. As queixas são contra 173 empresas do ramo. De acordo com o ranking das dez empresas mais reclamadas no mês de novembro, o Banco Itaú continua na liderança com 28 registros. Em segundo lugar, a operadora Hipercard com 24 queixas e em terceiro, a operadora OI, com 20 reclamações de clientes.

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Em quarto lugar, a Eletro Shopping (19) e as Lojas Insinuante na quinta colocação, com 17 queixas.  A lista continua com Samsung (15), Grupo Santander (14), Carrefour (13), Bradesco (12) e a empresa LG, com o registro de 11 reclamações.

As queixas mais comuns foram feitas para reparar cobranças indevidas e produtos viciados (com defeito de fabricação), além de solicitação para o cumprimento da obrigação e de informação, revisão de parcelamento de compra, publicidade enganosa, esclarecimento de cobrança, má prestação de serviço, cancelamento contratual e restituição de valor pago. A divulgação do relatório de atendimento aos consumidores serve de informação sobre as empresas que mais estão causando problemas na prestação de serviços ou comercialização de seus produtos.

O Procon-Recife funciona na rua Carlos Porto Carreiro, 156, no bairro do Derby, de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h. O órgão trabalha na orientação e mediação dos conflitos nas relações de consumo no comércio local. A população também dispõe dos telefones 0800.281.1311 ou 3355.3282, prestando informações ao cidadão.

 

A confiança do consumidor mostrou saldo positivo pela segunda vez consecutiva. É o que revelou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 3,3% em novembro, após subir 0,4% em outubro. Calculado dentro de escala até 200 pontos (quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), o ICC acelerou de 115,2 pontos em outubro para 119 pontos em novembro.

A alta foi influenciada tanto pela melhora das avaliações sobre o momento atual quanto das expectativas em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual (ISA), um dos dois sub-indicadores componentes do ICC, subiu 5,2% este mês após cair 1,6% em outubro. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 2% em novembro, contra alta de 1,9% no mês passado.

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Mas na comparação com novembro do ano passado, o ICC caiu 4,1% este mês. Entretanto, em outubro, o indicador caiu de forma mais intensa nesta comparação (4,5%). O levantamento abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas realizadas entre os dias 31 de outubro a 22 de novembro.

 

São Paulo – O número de pessoas que procuraram crédito em outubro diminuiu 4,6% em relação a setembro, de acordo com Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Na comparação com outubro do ano passado, a demanda aumentou 0,1%, sendo a menor taxa de expansão anual desde outubro de 2009. No acumulado do ano, houve crescimento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2010.

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Todas as regiões do país registraram queda na busca por crédito em outubro, sendo que as as maiores retrações ocorreram no Nordeste (-6%) e no Norte (-5,8%). No Centro-Oeste, o recuo chegou a 3,9%; no Sul, a 4,3%; e no Sudeste, a 4,4%.

Mesmo com a maior queda na comparação mensal, o Nordeste aparece com a maior taxa de aumento da procura por crédito no acumulado no ano, com expansão de 15,9%. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com crescimento de 12,1%. O Norte registrou alta de 10% no período; o Sudeste, de 9,6%; e o Sul, de 8,1%.

Quando analisada a faixa de renda, o indicador mostra que a retração na procura por crédito em outubro ocorreu em todas as faixas salariais. A queda foi maior entre os consumidores que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais (-5,8%). Em seguida, aparecem aqueles com rendimento mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000 (-4,7%) e os que ganham mais de R$ 10.000 por mês (-4,5%). A menor redução foi registrada entre os consumidores que ganham até R$ 500 por mês (-1,7%).

No acumulado do ano, as pessoas que ganham até R$ 500 por mês continuam na liderança do aumento d busca por crédito, com expansão de 24,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Depois, estão os consumidores que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês, com alta de 14%. Aqueles com renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000 registram alta de 5,9% nessa base de comparação.

Após dois meses em queda, a confiança do consumidor voltou a avançar. É o que mostrou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 0,4% em outubro ante setembro, após registrar recuo de 3,4% no mês passado ante o mês anterior. Em agosto, o ICC caiu 4,6% ante julho.

Calculado dentro de escala até 200 pontos (quando mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), o ICC acelerou de 114,7 pontos em setembro para 115,2 pontos em outubro. O levantamento abrange amostras de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas realizadas entre os dias 3 e 24 de outubro.

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Para a FGV, o índice dá sinais de acomodação, com nível próximo ao de maio de 2011 (115,4 pontos). No entanto, a fundação ressaltou que, no indicador de média móvel trimestral, usado para mensurar tendências, o ICC continuou a mostrar sinais negativos.

Na margem, o índice em outubro apresentou cenário menos pessimista do que o de setembro. O Índice da Situação Atual (ISA), um dos dois componentes do ICC, caiu 1,6% em outubro - mas esta queda é menos intensa do que a apurada em setembro (-4,1%). Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 1,9% este mês, ante queda de 2,9% em setembro.

Na comparação com outubro do ano passado, o ICC caiu 4,5% este mês. Em setembro, o indicador caiu de forma mais intensa nesta comparação, com recuo de 6,7% ante igual mês no ano passado.

A confiança do consumidor fechou praticamente estável em setembro ante agosto, com ligeiro crescimento de 0,4%, segundo o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na comparação com setembro do ano passado, o índice mostra uma queda de 5%. Mas mesmo com esta queda, segundo a CNI, o indicador está 1,5% acima da média histórica para o mês de setembro.

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O fornecedor tem direito de aguardar o prazo de 30 dias para sanar o vício (problema de qualidade / quantidade / inadequação) do produto reclamado pelo consumidor. Isso significa que as opções destinadas aos consumidores pelo CDC, relativas à troca do produto por um outro da mesma espécie; a restituição da quantia paga; ou o abatimento proporcional do preço, serão devidas após o esgotamento desse prazo. A exceção estaria apenas para os produtos essenciais e sempre que a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou diminuir o preço do produto.

 Após 15 dias de sem funcionar, devido a mudança de endereço a sede principal do Procon- PE, voltou a funcionar nesta segunda-feira (19) na rua Floriano Peixoto, no bairro de São José, na área central do Recife. O horário de atendimento continua sendo das 8h às 12h, mas pode se estender para 14h ou 15h, enquanto houver consumidores no local.

Nesta nova fase a sede principal terá o atendimento ao público ampliado, em cerca de 30%, o que significa que serão atendidas cerca de 120 pessoas por dia, em média 2 mil por mês. Isso porque o número de guichês que subiu de 10 para 20. O atendimento de idosos e pessoas com dificuldade de locomoção também será facilitado, pois será realizado no térreo. Para auxiliar a entrada dos cadeirantes no prédio, foram instaladas rampas na entrada e caso tenham que ir ao terceiro andar, onde ocorrem as audiências de conciliação, podem usar o elevador.

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De acordo com o coordenador do Procon-PE, José Rangel, a mudança de endereço tem como objetivo proporcionar melhores condições tanto para quem trabalha na instituição quanto para o consumidor. “Nós queremos proporcionar conforto e melhor atendimento e para isso daqui a uns 30 dias já teremos mais estagiários no nosso quadro. Serão mais 25 de nível superior e 10 de nível médio, eles vão ser treinados e qualificados”, garantiu o coordenador.

Rangel lembra que a população não precisa procurar necessariamente a sede principal do Procon-PE para fazer reclamações. “Temos sede do Procon no Recife, três em Jaboatão, Olinda, Cabo de Santo Agostinho, entre outros. As pessoas procurando essas outras sedes, podem desafogar a nossa sede principal”, afirmou Rangel.

A gerente de atendimento, Flávia Bayma, diz que agora podem ser feitas conciliações por telefone. “As empresas disponibilizam uma linha telefônica, geralmente um 0800, para fazer a conciliação”, disse a gerente de atendimento. Flávia apresentou a lista das 20 empresas mais reclamadas, entre janeiro e agosto deste ano. No topo da lista está a Eletro Shopping de Casa Amarela (522), seguida pela Compesa (453), em terceiro a LG (446) e na quarta posição está a Celpe (439). Flávia ressalta que as maiores reclamações são referentes a produtos viciados (produtos novos que apresentam problemas) e cobrança indevida.

A consumidora Marinalva Domingos da Silva, 29, foi ao Procon no primeiro dia de funcionamento para refazer uma reclamação. A queixa dela é a mesma da maioria, produto viciado. “Comprei um computador no Bompreço da avenida Recife e apresentou defeito no primeiro dia de uso. Já foram feitos três concertos e não houve nenhuma melhora. Hoje vim refazer a reclamação, pois a empresa respondeu que eu não tinha ido buscar o produto. Agora que quero o dinheiro de volta, pois já comprei outro computador”. Marinalva é cadeirante e disse que não teve problema de acessibilidade para entrar no Procon, só reclamou na demora do atendimento. “Eles demoram um pouco a tender, mas são bem atenciosos”, alegou  Marinalva.

Outra novidade será o programa 'Procon itinerante', que inicialmente atenderá as regiões com maior índice de violência. “Até o final do ano devemos estar recebendo a verba do governo federal para a implantação do programa. Ele contará com cinco ônibus itinerantes que nos primeiros 12 meses atenderá os locais mais violentos e depois disso passará a atender outras áreas do Estado”, antecipou Rangel.

O índice de êxito nas conciliações mediadas pelo Procon-PE varia de 80% a 85%.

 

O consumidor está pagando juros menores sobre as operações de crédito desde agosto, mas a redução ainda não embute o impacto do corte de 0,50 ponto porcentual da Selic no último dia 31, de 12,50% para 12,00% ao ano, segundo pesquisa divulgada hoje pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A taxa média de juros nas linhas de financiamento da pessoa física caiu de 6,84% ao mês (121,21% ao ano) em julho para 6,75% ao mês (118,99% ao ano) em agosto, voltando ao nível de agosto de 2010. Para a pessoa jurídica, a taxa média mensal fechou agosto em 3,99% ao mês (59,92% ao ano), ante 4,05% ao mês (61,03% ao ano) em julho e 3,82% ao mês (56,81% ao ano) em agosto do ano passado.

De acordo com o presidente da Anefac, Miguel de Oliveira, a diminuição foi influenciada pela redução da taxa de juro futuro, que incorporava a expectativa do mercado de que o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), iria parar de elevar juros em sua reunião de agosto e os cortes começariam só em outubro. Com este cenário, diz Oliveira, as instituições financeiras anteciparam a redução nas taxas de financiamentos.

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"Nesta pesquisa não tem o impacto da Selic. Ela se refere a todo o mês de agosto e o corte da Selic ocorreu apenas no dia 31. Ninguém esperava a redução já em agosto. Mas como é o juro futuro que determina as taxas dos bancos, o mercado resolveu antecipar o corte", explicou Oliveira.

Para o presidente da Anefac, além da influência do mercado futuro de juros, outros fatores contribuíram para a redução das taxas. A maior oferta de crédito, frente a redução do ritmo de aumento da concessão dos empréstimos, está entre os fatores que contribuíram para o declínio dos juros de mercado.

De acordo com a pesquisa da Anefac, de junho para julho as operações de crédito cresceram 1,1%. De maio para junho, o crescimento tinha sido de 1,67%. De abril para maio, a expansão havia sido de 1,72% e, de março para abril, de 1,83%. De fevereiro para março, o aumento havia sido menor, de 1,26%, mas de janeiro para fevereiro havia crescido 2,01%, segundo números fornecidos pelo presidente da Anefac à Agência Estado.

Ainda de acordo com Oliveira, a redução dos juros começou mesmo após todas as medidas restritivas implementadas em dezembro pelo BC para reduzir a demanda interna e combater a inflação, como a elevação dos depósitos compulsórios, o aumento da exigência de capital para operação de crédito a pessoas físicas com prazos superiores a 24 meses e o aumento de exigência de capital das instituições financeiras nas operações de crédito consignado feitas através do cartão de crédito com prazos superiores a 36 meses.

IPC-Fipe

As taxas de juros para a pessoa física em agosto, de acordo com a pesquisa da Anefac, caminharam na contramão da inflação medida no período pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Enquanto a inflação subiu 0,09 ponto porcentual, de 0,30% para 0,39%, os juros do comércio, por exemplo, caíram 0,10 ponto, de 5,70% em julho para 5,60% em agosto. A taxa do cheque especial caiu 0,02 ponto porcentual, de 8,27% para 8,25%.

Na mesma comparação, a taxa incidente sobre as operações de Crédito Direto ao Consumidor (CDC) nos bancos caiu de 2,37% para 2,29%. O empréstimo pessoal caiu de 4,63% para 4,58% e o empréstimo pessoal das financeiras caiu de 9,34% em julho para 9,11%. A única taxa que se manteve foi a do cartão de crédito: 10,69%.

Para a pessoa física, a taxa de juro sobre capital de giro fechou agosto em 2,95%, ante 3,07% em julho. O juro cobrado sobre as operações de descontos de duplicatas caiu 0,05 ponto porcentual, de 3,18% em julho para 3,13% em agosto, enquanto a taxa cheque especial recuou 0,02 ponto, de 5,90% para 5,88%.

O Procon-Recife divulgou nesta sexta-feira uma lista das empresas que estão no topo de queixas entre os consumidores, no mês de agosto. Segundo o balanço de atendimento, 407 reclamações foram registradas contra as empresas e prestadoras de serviço no referido período.

Entre as queixas mais frequentes estão as cobranças impróprias e os produtos com defeito de fabricação. Além de revisão de parcelamento de compra, publicidade enganosa, esclarecimento de cobrança, má prestação de serviço, cancelamento contratual e restituição de valor pago. 
 
A campeã de registros foi a loja Eletro Shopping, que obteve 33 reclamações registradas, seguida de perto pela operadora Oi, que recebeu 31. O terceiro lugar no ranking ficou com o supermercado Bompreço com 20 queixas. Completando os dez na lista de registro do Procon estão: A empresa Samsung, a Crefisa S/A, o Banco Santander, Tim, LG, Celpe e o Banco Itaú.         

O Procon-Recife é um órgão que trabalha na orientação e mediação dos conflitos nas relações de consumo no comércio local. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h. A população também pode tirar dúvidas através dos telefones 0800.281.1311 ou 3355.3282.

Ddesde sexta-feira (29), o Procon-Recife passou a realizar os atendimentos aos consumidores, integrado com o Sistema de Informações do Consumidor (SINDEC), em parceria com o Ministério da Justiça e Governo do Estado. A assinatura do convênio de Cooperação Técnica e Operacional acontece, às 11h, na sede do órgão, na Rua Carlos Porto Carreiro, 156, no bairro do Derby.

 

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Vinculado à Secretaria de Assuntos Jurídicos do Recife, o Procon-Recife tem o objetivo de coordenar e fiscalizar as relações de consumo, orientar os consumidores seus direitos e como buscar a reparação dos danos na hora de comprar.

Segundo Cláudio Ferreira, Secretário de Assuntos Jurídicos do Recife, o convênio com o SINDEC vai interligar as informações e aperfeiçoar o atendimento prestado aos consumidores recifenses. Para ele, “o programa (software) é uma solução para monitorar as reclamações dos clientes, empresas e gráficos estatísticos do atendimento prestado”.

O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h, com a equipe de advogados responsáveis pelo registro das queixas dos clientes. Orientações e informações também são oferecidas por meio dos telefones 3355.3282 ou 0800.281.1311.

A Fundação Procon-SP lançou hoje em seu site na internet e nos postos do Poupatempo da capital paulista um guia para orientar o consumidor sobre recall. A iniciativa foi motivada pela conclusão de um estudo da fundação, realizado em março, apontando que somente 17% dos consumidores de fato sabem o que é o recall e em quais situações ele é obrigatório.

O Procon-SP planeja, a partir de agora, intensificar campanhas para orientar o consumidor a respeito do assunto. A fundação também tem em sua página na internet um banco de dados de recalls realizados desde 2002 no País.

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O objetivo do recall é corrigir o defeito de um produto detectado após ele ter sido comercializado e prevenir eventuais acidentes. Em caso de detecção de problema, a empresa deve avisar as autoridades a respeito da falha e os consumidores mediante anúncios publicitários em jornal impresso, no rádio e na televisão. A empresa terá de solucionar o defeito por meio de conserto ou troca do produto ou até a devolução do valor pago pelo consumidor.

Mas nem sempre o consumidor atende ao chamado da empresa. Alguns, por falta de informações a respeito da necessidade do recall - segundo a pesquisa, 72% dos consumidores acham que a convocação não é bem divulgada. Outros ignoram o chamado por causa do baixo risco à saúde ou por conta do baixo custo do produto. "A própria população não se ocupa em trocar o produto quando vê que ele não tem um custo significativo", diz o assessor-técnico do Procon-SP Carlos Alberto Nahas.

Ele afirma, porém, que o defeito, muitas vezes, pode afetar pessoas além do dono do produto. "Um veículo com defeito pode provocar acidentes envolvendo terceiros", comenta. O assessor lembra que, no caso de veículos, uma medida que entrou em vigor em março determina que o não atendimento ao chamado das montadoras para recall passará a constar no Registro Nacional de Veículos (Renavam). "Essa determinação não impede a venda do veículo, mas deixa no documento uma notação que pode prejudicar o vendedor em termos econômicos", afirma Nahas.

Demora

O Procon-SP notificou a Harley-Davidson do Brasil a prestar esclarecimentos sobre o motivo pelo qual demorou para iniciar sete campanhas de recall de diversos modelos de moto comercializados no País. Alguns modelos já haviam sido alvo de recall nos Estados Unidos em 2004.

Ontem, a empresa fez duas convocações, sendo que na segunda-feira já havia feito outras duas e amanhã fará mais três. As motocicletas envolvidas são das marcas Harley-Davidson e Buell Distribution Company, cuja responsabilidade também é da Harley-Davidson do Brasil Ltda. Os modelos afetados podem ser verificados no site da empresa (www.harley-davidson.com.br).

Após o cumprimento da convocação, o Procon-SP avaliará as explicações prestadas pela Harley-Davidson, que poderá responder processo administrativo, podendo ao final deste ser multada, com base no artigo 57 do Código de Defesa do Consumidor.

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