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Juliana Paes foi acusada de demitir uma funcionária que estava afastada para tratar grave depressão. De acordo com Fábia Oliveira, Adriana das Graças era cozinheira na casa da atriz por 11 anos, de dezembro de 2010 até novembro de 2021, antes de ser desligada pela intérprete de Maria Marruá de Pantanal.

A acusação foi feita pelo motoboy Alberto João, filho de Adriana, em um vídeo compartilhado no Twitter. Nas imagens, a cozinheira conta que tentou suicídio e precisou ficar internada na clínica psiquiátrica.

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"A moça do vídeo é a minha mãe. Se dedicou por 11 anos na casa de Juliana Paes, deu o seu máximo. Mas quando precisou se internar em hospital psiquiátrico, por causa de depressão, foi demitida. O INSS deu seis meses para ela se cuidar, mas os mesmos não quiseram nem saber e demitiram ela", escreveu Alberto.

Segundo a colunista, Adriana ficou de licença até julho, quando foi liberada para trabalhar, mas recebeu a dispensa da atriz.

"Ela disse que ia pedir para o contador fazer a rescisão e ainda disse que gostava muito de mim."

Em resposta ao ocorrido, a assessoria de Juliana Paes mandou uma nota para a jornalista, dizendo que a demissão foi feita dentro da lei.

"No último mês de julho, aconteceu, de fato, o desligamento da colaboradora. Juliana e família sempre foram cuidadosos e respeitosos com as questões de cunho pessoal que Adriana passou no período e este jamais seria o motivo para o fim do contrato. Juliana manteve Adriana trabalhando durante anos em tratamento da doença e indo além de suas obrigações como empregadora com ajuda médica e também financeira. A dispensa se deu por outros motivos e foi feita dentro da lei, garantindo todos os direitos à ex-colaboradora. No mais, Juliana não irá se pronunciar novamente sobre o caso."

O nutricionista Daniel Cady, marido da cantora Ivete Sangalo, publicou um vídeo em seu Instagram, neste sábado (10), pedindo desculpas à cozinheira de sua família. Ele se manifestou após um trecho de uma entrevista sua, afirmando que havia pego Covid-19 com a funcionária, viralizar na internet e gerar muitas críticas. Segundo Cady, a fala foi um “grande erro”.

Com um vídeo publicado nas redes sociais, Daniel tentou explicar a afirmação que havia feito durante entrevista à atriz Regina Casé. Ele disse que algumas pessoas que acompanhavam a live perguntaram como ele e sua família haviam contraído o coronavírus ao que respondeu que teria sido com a cozinheira da casa.  “O meu grande erro foi ter falado isso. De forma alguma eu quis culpar ela. Eu não posso afirmar que foi ela, então, eu deveria ter falado que eu achava que veio dela”, disse.

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O marido de Ivete Sangalo também disse que a cozinheira em questão já trabalha na casa da família há muitos anos e que vem sendo "cancelada" na região onde mora após a fala dele ter viralizado. Ele direcionou o pedido de desculpas à funcionária, porém, sem revelar seu nome, e à atriz Regina Casé. “Eu jamais imaginava que isso ia acontecer. Eu estava contando como foi a experiência de ter tido Covid e algumas pessoas perguntaram como foi que a gente pegou. A minha falha começou aí”.

A Justiça do Trabalho determinou o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil a uma cozinheira que foi vítima de racismo pelas sócias de um motel, ao ser chamada de “nega preta” e outros termos pejorativos, durante o contrato de trabalho. A decisão é dos julgadores da Décima Turma do TRT-MG, que mantiveram a condenação de indenização imposta pela decisão recorrida do juízo da 1ª Vara do Trabalho de Montes Claros.

A cozinheira alegou que, nos últimos cinco anos, a relação de emprego tornou-se insuportável, “pois passou a sofrer constante assédio moral por parte das proprietárias do estabelecimento”, que são, respectivamente, mãe e filha. Contou que o assédio era exteriorizado através de um tratamento excessivamente rigoroso, com ordens de “bater metas” a qualquer custo e exigências de trabalhos superiores às suas forças. Segundo ela, as humilhações sofridas eram frequentes, com xingamentos, inclusive com nítida injúria racial.

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De acordo com a cozinheira, as sócias a tratavam de forma preconceituosa, chamando-a de “nega preta”, “preta de (...)”, expressões, que segundo a reclamante, eram ditas diante de qualquer pessoa com o nítido propósito de provocar humilhação.

Considerando a revelia e a pena de confissão ficta aplicadas aos reclamados, o juiz convocado Vicente de Paula Maciel Júnior, relator do recurso, acolheu as alegações da reclamante quanto à prática dos atos ilícitos alegados e reconheceu que, diante dos fatos, é presumível o dano moral.

O julgador majorou o valor arbitrado de R$ 3 mil para R$ 5 mil, em virtude da confissão ficta dos reclamados, a natureza do assédio moral exercido pela empregadora e a situação das partes, tendo sido acompanhado em tudo pelos demais julgadores.

*Da assessoria.

A cozinheira Gilmara da Silva, de 45 anos, morreu por asfixia mecânica enquanto trabalhava na casa dos patrões, no bairro da Freguesia, no Rio de Janeiro. A cozinheira chegou a ser socorrido pelos filhos dos donos da casa - dois idosos - e por um funcionário. O caso aconteceu na última quarta-feira (30).

De acordo com as informações passadas à família da cozinheira, pela equipe médica do Hospital Cardoso Fontes, a causa da morte não foi natural. Gilmara faleceu em decorrência de asfixia mecânica e ainda segundo os profissionais, foram identificados hematomas no corpo e sangramento no nariz e ouvidos.

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"Minha mãe não morreu de morte natural, ela saiu de casa para trabalhar e não voltou para casa. Quando deu meio-dia, meu pai foi avisado que ela estava internada no CTI e nós fomos lá achando que era uma crise hipertensiva ou que ela passou mal e caiu. Mas quando chegamos, lá o médico veio conversar e disse que ela chegou com característica de agressão e violência", contou Michele da Silva, filha de Gilmara.

Michele, em entrevista ao portal 'Uol', disse que a família não recebeu nenhuma assistência dos patrões de Gilmara, nem o pagamento mensal pelo trabalho. "Minha mãe recebe em conta corrente. Até hoje não sabemos se ela recebeu, não pudemos ainda mexer na conta, ficamos desassistidos com as despesas para sepultamento, até agora nenhum tipo de apoio", declarou.

Gilmara trabalhava na casa da família há cerca de um ano e, de acordo com a filha, chegou a relatar problemas com outro colega de trabalho, um enfermeiro contratado há dois meses para cuidar do idoso, dono da residência, que sofre de depressão, e da mulher, que tem feridas nas pernas.

De acordo com Michele, o cuidador prejudicava o trabalho da sua mãe. "Ela reclamava que ele era uma pessoa difícil, mexia nas coisas dos patrões e fazia de tudo para atrapalhar o serviço dela. Minha mãe achava que ele queria que ela fosse demitida. Nem os idosos gostavam dele. Além disso, a patroa da minha mãe piorou com ele lá na casa", alegou a filha.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital e segundo a Polícia Civil, os familiares foram ouvidos e as pessoas da casa onde a cozinheira trabalhava irão prestar depoimentos para o andamento das investigações.

A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou a condenação da Sodexo do Brasil Comercial S.A. a pagar indenização a uma cozinheira que sofreu assédio moral praticado por sua chefe no Paraná. Segundo o TST, o tipo de constrangimento praticado pode ser classificado como gordofobia. Devido à repetição do assédio e por considerar o caso gravíssimo, a Turma decidiu que o valor arbitrado por danos morais deveria ser ampliado de R$ 15 mil para R$ 30 mil.

Na petição que deu início à ação, a cozinheira relatou que também trabalhava como açougueira e prestava serviços gerais de limpeza. Ela contou que era constantemente alvo de insultos, pressão psicológica e perseguição praticados pela sua superiora hierárquica, uma nutricionista, por estar acima do peso e pelas limitações geradas em decorrência de doenças que sofria.

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A cozinheira era chamada, aos gritos, na frente de outros empregados, de "gorda", "burra", "incompetente" e "irresponsável". A mulher disse ainda que, após se submeter a cirurgia bariátrica, passou a sofrer de depressão e teve que ficar afastada por cerca de três anos.

Na Justiça de primeiro grau, a empresa foi condenada a pagar R$ 15 mil de indenização, valor mantido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR). O TRT considerou abusiva a conduta da nutricionista, mas entendeu que a quantia era condizente com o dano provocado.

No recurso, a cozinheira sustentou que, apesar de reconhecer o assédio, o TRT não elevou o valor da indenização, sendo R$ 15 mil um valor "extremamente módico e irrisório" para a empresa envolvida. Para a relatora do recurso, ministra Kátia Magalhães Arruda, o valor arbitrado não observou o princípio da proporcionalidade. “Além da gravidade dos infortúnios e da extensão dos danos, importa ponderar a culpa da empresa, que, ao contrário do que diz o TRT, não foi mediana, mas gravíssima”, afirmou.

A ministra também avalia que a conduta da nutricionista poderia, em tese, ser enquadrada na hipótese de discriminação. Por unanimidade, a Turma deu provimento ao recurso e fixou o valor de R$ 30 mil para a reparação.

O fundo de um armário, no 2º andar de um sobrado em Cidade A. E. Carvalho, na periferia da zona leste de São Paulo, a cozinheira Alieti da Silva, de 64 anos, guarda três carteiras de identidade. A do filho, Francisco Monteiro. A da filha, Gisele Monteiro. E a da neta, Thuany Tainá de Sousa Monteiro. Todos assassinados. "O que está sobrando da minha família é isso: um pedaço de papel."

Monteiro foi vítima de homicídio há mais de dez anos com uma facada pelas costas. Gisele foi assassinada depois, com cinco tiros pelo ex-marido. Thuany Tainá, filha de Monteiro, morreu aos 19 anos, após ser agredida por uma vizinha. Mais recente, o assassinato completou um ano em 23 de janeiro. "Não teve Natal, não teve ano-novo, não teve nada", relembra Alieti. "Todo dia, eu saio de casa e fico esperando.… Parece que eu vejo ela vindo, sabe?"

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Abandonada pela mãe e órfã do pai, Thuany Tainá viveu desde a infância com a avó. A jovem tornou-se ausência em uma noite de quinta-feira. Saiu de casa para buscar uma roupa emprestada. Foi surpreendida no caminho de volta, segundo familiares, por uma vizinha em quem havia batido e por quem havia sido jurada três semanas antes. Teve os cabelos puxados, sofreu uma pancada na nuca e dois chutes no rosto. Socorrida, já chegou morta ao hospital.

A mulher nunca mais foi vista na região: a família de Thuany Tainá ouviu dizer que fugiu para o interior. Em uma pasta de plástico, a cozinheira conserva uma foto rasgada e outros três retratos maiores, com o rosto e o nome da suposta agressora escrito em caligrafia infantil. Levantou as informações com amigos e foi por conta própria à delegacia, entregar uma cópia. Alieti investigou pela polícia.

Dos filhos dela, dois sobraram vivos. Para esquecer as perdas, já tentou sair caminhando a esmo pelas ruas. Pensou em virar andarilha. Também já tentou parar de caminhar. Jogou-se sobre um carro em movimento. "Eu não tenho vontade de nada mais", diz a cozinheira. "Meus filhos nunca foram ladrões, nunca foram bandidos. O mal da gente é ser pobre. É o único mal que a gente teve."

No boletim de ocorrência de Thuany Tainá, a única informação que não diz respeito a uma morte violenta é que ela era usuária de drogas. Aos 14 anos, a jovem chegou a esconder uma sacola de lança-perfume na escola e acabou descoberta. Passou a usar cocaína, chegou a namorar um traficante e a ficar mais de 60 dias sem voltar para casa. A família conta, no entanto, que a situação havia mudado seis meses antes do assassinato.

A jovem conheceu um homem mais velho, com quem engatou um namoro, e teria parado de usar drogas. Também começou a frequentar a igreja e até pensava em ser mãe. "Eu fui lutando, lutando, lutando. Lutei muito por ela", lembra a avó. "Na hora que a menina estava livre…", interrompe Alieti, para completar pouco depois: "Isso é uma dor que não passa. Essa dor não passa nunca."

Lesão corporal

Inicialmente, a Secretaria da Segurança Pública informou que a jovem era mais uma vítima de lesão corporal seguida de morte - e, por isso, não seria correto incluí-la nas estatísticas de homicídio. Nessa quarta-feira (2), em nova nota, a pasta reconheceu o caso como homicídio.

O processo tramita na 4ª Vara do Júri da capital. A polícia solicitou prazo ao Fórum para relatar o inquérito. Faltam informações nos papéis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma cozinheira de 32 anos esfaqueou sua mãe e o padrasto ao descobrir que os dois haviam dado bebida alcoólica ao seu filho de oito meses para ele adormecer. O caso aconteceu na madrugada de domingo, 20. A cozinheira havia acabado de chegar em casa, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, e encontrou o bebê adormecido e com cheiro de álcool na boca.

Após uma discussão, ela pegou duas facas e golpeou a mãe no abdômen. O padrasto, que tentou defender a companheira, também foi esfaqueada. Ele correu e teve de pular o muro da residência para escapar. Os dois foram socorridos por vizinhos a um pronto socorro.

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A agressora foi encontrada pela polícia sentada no chão da residência com o filho no colo. Ela se justificou dizendo que ficara "revoltada". Conduzida à Delegacia de Franco da Rocha, foi autuada em flagrante por tentativa de homicídio.

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