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Aulio Nobrega não escuta nada quando centenas de músicos começam a batucar no Sambódromo do Rio de Janeiro, ou quando os milhares de foliões cantam, nem quando o público grita. Mas ele pode sentir - literalmente - sua vibração.O brasileiro de 40 anos trabalha para a TV INES, canal destinado a deficientes auditivos, onde jornalistas reportam em Libras, a língua brasileira de sinais.\"As vibrações são reais, consigo senti-las\", explica Nobrega, que cobriu os barulhentos desfiles desta segunda-feira.Antes de cada desfile, a tradicional queima de fogos de artifício anuncia a entrada das escolas. Em seguida, arranca a bateria, cujo volume é ampliado nos alto-falantes. Somam-se à algazarra as vozes de mais de 3 mil pessoas cantando o samba-enredo a plenos pulmões e os 70 mil presentes nas arquibancadas.A cena transcorre em silêncio para Nobrega, mas deve ser descrita para seus telespectadores - e é aqui que entram as vibrações.Nobrega explica que não sente falta de ouvir a música, pois pode senti-la em todo seu corpo.\"Não escuto nada da música, realmente nada, mas sinto as vibrações. É como se fosse uma força que sinto na minha pele\", disse à AFP em Libras, traduzido por uma das intérpretes da TV INES.\"É uma experiência muito boa, realmente emocionante\", garante.Redução das margensO Brasil tem um longo caminho para garantir a inclusão adequada aos deficientes auditivos, garante Daniela Abreu, intérprete da TV INES, que pode ouvir, mas aprendeu Libras com seus pais, que são surdos.Instituições públicas, como a Polícia, não contam com intérpretes. \"É preciso levar o seu\", disse Abreu. \"Essas pessoas são relegadas à margem da sociedade\", acredita ela.A TV INES entrou no ar há cinco anos, tentando atender a este público marginalizado. Seus vídeos costumam ser vistos por entre 10 mil e 13 mil pessoas, com uma audiência crescente entre os 10 milhões de deficientes auditivos no Brasil.Neste ano, eles fizeram pela primeira vez a cobertura do famoso desfile do Sambódromo. \"É importante para a sociedade entender que existe essa diversidade\", disse Nobrega.Enquanto ele falava com a AFP, a escola de samba Unidos da Tijuca se preparava para entrar na Avenida Marquês de Sapucaí. Logo vieram os fogos, seguidos pelos tambores.Para qualquer um que não saiba usar a linguagem de sinais, tentar falar é inútil. Essa é hora de Nobrega e sua equipe começarem sentir as vibrações do desfile.

Nesta segunda-feira (13), uma nova reunião sobre possíveis mudanças no modelo dos desfiles de agremiações no carnaval do Recife foi realizada no Forte das Cinco Pontas. Através de votação aberta a todos os presentes, ficou decidido manter o atual modelo de desfile com a volta da passarela para a avenida Dantas Barreto.

Em proposta apresentada em reunião no dia 26 de outubro, a Prefeitura do Recife havia apresentado um novo modelo para o concurso das agremiações em 2018 que previa a mudança dos desfiles para a semana pré-carnavalesca, na Avenida Alfredo Lisboa, no Bairro do Recife. Diante da negativa de algumas agremiações, a proposta ficou em análise até esta segunda (13), quando em nova reunião, decidiu-se, através de votação, pela permanência dos desfiles no período do carnaval. A mudança fica para a montagem da passarela na avenida Dantas Barreto ao invés da avenida do Carmo, onde os desfiles vêm sendo realizados. 

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Aelson da Hora, presidente da Federação dos Bois de Pernambuco (Fecbois), falou ao LeiaJá por telefone, sobre a decisão: "É uma pena porque, apesar da mudança causar medo em certas pessoas, ela era necessária para um crescimento nosso". Aelson também lamentou a ida da passarela para a Avenida Dantas Barreto por esta não oferecer estrutura favorável para os desfilantes e para o público. O presidente da Associação de Maracatus Nação de Pernambuco (Amanpe), Fabio Sotero, também falou sobre esta mudança: "Isso é preocupante. A Dantas Barreto tem problemas de iluminação, arquibancada, inúmeros problemas". 

A passarela parisiense celebrou nessa segunda-feira o exotismo em todas as cores: nas calças tailandesas da Hermès, nos vestidos de estampas africanos de Stella McCartney e nas folhas de palmeira como acessório no desfile do colombiano Esteban Cortázar.

- O inesquecível 'carré' Hermès -

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A diretora artística da maison Hermès, Nadège Vanhee-Cybulski, apostou na tradicional calça tailandesa, de gancho baixo e elástico na cintura, combinada com top de listras azuis em um look urbano e elegante.

"O que mais gosto em sua construção é que não tem costuras nas laterais, apenas se costura o gancho da calça,o resto é livre", explicou a estilista após o desfile na Semana de Moda primavera-verão 2018.

A coleção prestou homenagem a Henry d'Origny, responsável por muitos dos 'carrés' da Hermès, os lenços quadrados estampados que encantam gerações. Essas estampas são utilizadas em todos os looks e combinadas com jaqueta e camisa.

- Stella McCartney, microfones e ventiladores -

Stella McCartney vestiu suas modelos com looks amplos. A estilista brincou nessa coleção com o batik, tecido estampado africano, propondo desenhos de ventiladores e microfones com fundos verdes, vermelhos e lilás, graças a uma colaboração com o fabricante holandês Vlisco.

O jeans lavado apareceu em tons de verde flúor, rosa e azul em coletes, calças e macacões, salpicados de bolsos grandes.

- Leonard no Taiti -

A diretora artística da marca Leonard, Christine Phung, foi buscar inspiração na vegetação exuberante da Polinésia para seus vestidos vaporosos de seda, cujos movimentos lembravam os barcos à vela.

As flores exóticas de cores vivos adornavam os biquínis e as saídas de praia.

- Esteban Cortázar e seu toque vegetal -

O colombiano Esteban Cortázar, único estilista latino-americano que desfila no programa oficial da Semana de Moda parisiense, mostrou uma coleção marcada pelas formas geométricas e sobreposições.

Combinou também vestidos em tom pastel com cores fortes contrastantes, apostando em tecidos suaves como o tule e a seda. Como um acessório, algumas modelos desfilaram com uma folha de palmeira na mão.

- Giambattista Valli, as musas e Roma -

Longe do exotismo, o estilista italiano Giambattista Valli começou a esboçar sua nova coleção em Roma, e quis celebrar com ela seus artistas preferidos, em especial o pintor Mario Schifano, cuja história de amor com a princesa Nancy Ruspoli conquistou seu coração.

Valli também prestou uma homenagem às musas.

"Em uma época em que todo mundo reivindica o poder das mulheres, o poder das mulheres artistas, eu reivindico o poder das mulheres como musas" que "inspiram os grandes artistas que não seriam (artistas) sem elas", diz em em uma aparente referência ao último desfile de Maria Grazia Chiuri para Dior, em que sua compatriota proclamou um novo slogan feminista em favor das mulheres artistas.

Na passarela de Valli o ponto alto eram os vestidos com estampas florais e bordados, alguns com cauda.

- Sacai e o "patchwork" -

A marca japonesa Sacai tirou partido do "patchwork", misturando tecido camuflado, tweed de ternos masculinos e náilon em uma jaqueta aviador.

Os vestidos, de cores alegres, eram curtos, sem mangas, e as sobreposições e os nós davam o toque de volume.

Depois de reduzir de R$ 2 milhões para R$ 1 milhão o repasse às escolas de samba do Grupo Especial, levando-as a se recusar a pisar na Sapucaí no carnaval do ano que vem, a prefeitura do Rio anunciou que estuda a criação de um modelo de financiamento privado para as agremiações, como é feito com os desfiles dos blocos de rua. A ideia seria criar regras para que empresas patrocinem as agremiações. Neste sábado, 17, no período da tarde, integrantes de escolas farão um protesto ao som de samba em frente à prefeitura, com caminhada até o sambódromo.

Na ausência do prefeito, Marcelo Crivella (PRB), que cancelou uma reunião que teria com a Liga Independente das Escolas de samba (Liesa) esta semana (pouco antes do horário combinado, segundo dirigentes), e viajou para um evento sobre ciclismo na Holanda, a Riotur se manifestou sobre o imbróglio na sexta-feira, garantindo que "não existe motivo para polêmica".

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Em nota, o órgão municipal, responsável pela realização dos desfiles, informou que "já estuda o desenvolvimento de mecanismos para que sejam captados investimentos da iniciativa privada", e que poderá lançar um caderno de encargos para as empresas - documento com as diretrizes que devem ser seguidas pelos patrocinadores e suas contrapartidas. "O carnaval do Rio está garantido. E vai continuar sendo o maior espetáculo do planeta", diz o comunicado.

A alegação do prefeito é que os R$ 13 milhões que iriam para as escolas (R$ 1 milhão para cada) será agora destinado a creches municipais. A nota da Riotur diz que "diante da crise, deve-se priorizar o que é essencial, e, nesse momento, aplicar recursos na educação e na alimentação das crianças nas creches é primordial".

O argumento é considerado demagógico por integrantes de escolas ouvidos pela reportagem do Estado. Eles acreditam que o comportamento do prefeito está contaminado pelo fato de ele ser bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, que repudia o carnaval.

"Opor carnaval e creche é demagogia total", critica o carnavalesco da Mangueira, Leandro Vieira. "O prefeito tem extrema má vontade com o carnaval. Não visitou a Cidade do Samba (onde ficam os barracões), não entregou as chaves da cidade ao Rei Momo, não foi aos desfiles. Ele representa a ideologia evangélica. Carnaval não gera despesa para os cofres públicos, e sim receita".

A soma da subvenção da prefeitura, dos valores recebidos da TV Globo pelos direitos de transmissão dos desfiles e da venda de ingressos da Sapucaí dá cerca de R$ 5 milhões para cada escola. Por conta da crise, as agremiações perderam nos últimos anos verbas do governo do Estado e da Petrobrás e patrocínios de empresas, de modo que a redução do subsídio do município terá grande impacto na produção do carnaval, argumentam.

Traição

Dirigentes se sentem traídos por Crivella, que contou com o apoio deles na campanha do ano passado, inclusive com pedidos de votos nas quadras, e alegam que a festa atraiu mais de 1 milhão de turistas este ano, e movimentou a economia em R$ 3 bilhões.

"O discurso do prefeito não tem cabimento, carnaval é cultura, educação é educação. É uma decepção, vai afetar diretamente 10 mil empregos diretos e indiretos. Quero ouvir isso dele", disse o presidente da Mangueira, Chiquinho da Mangueira. "Não é um prefeito ligado ao carnaval. As escolas são cobradas cada vez mais, não podem retroagir. É preciso dialogar", opinou Junior Schall, ex-diretor da Vila Isabel, hoje na Vai-Vai.

"O prefeito prometeu que não ia mexer na subvenção e ainda ia ajudar mais; por exemplo, com o fim da cobrança do Imposto Sobre Serviços das escolas. Ele não tem a dimensão da importância dos desfiles. Os barracões empregam funcionários o ano inteiro, são 40 pessoas por uns 9 meses e 300 perto do carnaval", afirmou o diretor de carnaval da Grande Rio, Dudu Azevedo.

Para a pesquisadora de carnaval Rachel Valença, integrante da Velha Guarda do Império Serrano, Crivella erra não ao reduzir o repasse, e sim por não aproveitar o momento para cobrar transparência das escolas nas prestações de contas à prefeitura. Ela não acredita que os patrocínios privados sejam a solução. "Até hoje as empresas só procuraram as escolas para serem enredo. Não acredito em patrocínio desinteressado."

O anúncio de corte de 50% da subvenção da prefeitura do Rio de Janeiro às escolas de samba levou cerca de 200 pessoas à frente do edifício do governo municipal, no centro da cidade, na tarde deste sábado (17). A prefeitura anunciou nesta semana que reduzirá a verba destinada a cada uma das agremiações para R$ 1 milhão, o que valerá já para o carnaval de 2018.

A intenção era atrair cerca de 1 mil pessoas ao protesto e que equipamentos de som fossem usados para chamar a atenção da população para a medida do prefeito Marcelo Crivella (PRB). O evento não tem organização definida. Ele foi convocado por meio da página do Facebook 'Sambista da Depressão', na qual 1,2 mil confirmaram presença no protesto.

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Entre as lideranças das escolas de samba, apenas dois carnavalescos da Beija Flor de Nilópolis - Laíla e Cid Carvalho - e outro da São Clemente, Jorge Silveira, compareceram à manifestação e criticaram Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

"O que não pode é, depois de dar sua palavra nas eleições (de que não mexeria no carnaval), o prefeito agora querer tirar 50% (da verba). Todos nós que fazemos carnaval dependemos desse dinheiro. Sou espírita, mas espiritismo não faz mal a ninguém. Dividir o Rio de Janeiro com evangelismo é covardia", afirmou Luiz Fernando do Carmo, o Laíla, da Beija Flor, para quem a decisão de Crivella tem motivações religiosas.

Para Silveira, da São Clemente, as mais prejudicadas com o corte de recursos públicos serão as escolas iniciantes que desfilam na Estrada Intendente Magalhães, na zona norte do Rio. Além de receber verba da prefeitura, elas são amparadas pelas grandes escolas, do grupo especial, que, após o corte, tendem a suspender o apoio.

"A prefeitura está cortando o espetáculo na raiz, no nascedouro. O prefeito está cortando pela raiz a capacidade do carnaval se reinventar. Qualquer centavo retirado de quem tem pouco é muito", disse o carnavalesco.

Depois de Nova York e Londres, os refletores se voltam nessa quarta-feira para as passarelas de Milão, onde o clima de esperança e renovação aflora com os primeiros sinais de recuperação do setor.

Com 70 desfiles e cerca de 100 desfiles e eventos mostrando um total de 174 coleções, as propostas para o outono-inverno 2017-2018 do evento de moda feminina inclui grandes marcas da moda italiana.

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Giorgio Armani, Gucci, Versace, Prada, Moschino e Dolce & Gabbana são os pontos fortes no evento, que reúne marca até da China, passando pela Geórgia.

A semana milanesa é cada vez mais internacional e esse ano terá dois momentos fortes, com os desfiles misturados de moda masculina e feminina na Gucci e na Bottega Veneta, tendência forte entre os estilistas.

"Estamos muito satisfeitos com o programa", diz o presidente da Câmara Nacional de Moda Italiana, Carlo Capasa, reconhecendo que a recuperação da indústria da moda "foi melhor que o esperado".

O setor, que reúne roupas, acessórios, óculos, joias e cosméticos, fechou 2016 com um faturamento total de 84,1 milhões de euros em relação aos 83,6 milhões de euros previstos. Um aumento em um ano de 1,9%.

A Itália acorda

Após um primeiro trimestre negativo, a recuperação do setor foi evidente no segundo e terceiro trimestre, principalmente pela reativação do mercado interno.

As vendas registraram um crescimento significativo, com alta de 9,2% entre junho e setembro. Apenas a indústria de vestidos viu seu faturamento aumentar 1,5% no ano passado, segundo o último informe econômico publicado pela entidade de moda italiana.

"São resultados importantes que mostram o peso de Milão no panorama internacional", explicou Capasa.

"Para a primeira metade de 2017, tendo em conta as incógnitas econômico-financeiras e geopolíticas, esperamos que todo o setor registre um crescimento de 1%", disse.

Diferente de outras capitais da moda, Milão passa por um período excelente, disse Cristina Tajani, vice-prefeita da cidade, que apoia a realização de outros eventos como a semana dos móveis e design, e põe à disposição espaços históricos para esses eventos.

Entre eles a sala das Cariátides do Palácio Real, próximo de Duomo, a catedral, que sedia alguns desfiles, e o Museu Nacional de Ciência e Tecnologia.

O pavilhão UniCredit, com auditório e um centro polivalente na praça Gae Aulenti, no novo bairro de negócios de Milão, será o núcleo principal da Semana de Moda, assim como Fashion Hub Market, onde serão apresentadas as coleções de 15 estilistas estreantes.

Começa nesta sexta (29) a 18ª edição do Cabine Fashion. O evento reúne moda, beleza, decoração e açoes sociais em um só espaço, na Villa Ponte D'Uchôa, até o próximo domingo (1º). Participam mais de 40 marcas ofercendo seus produtos com descontos de até 70%.

Entre os participantes estão a Rush Praia, Juliana Beltrão, Coca-cola, Juana Moura, Prata da Casa, Club da Micanga, La Quitanda, Vitalina e Uatt. Muitas delas estarão com coleções especiais e novidades voltadas para o Dia das Mães, como peçãs mãe e filha e presentes temáticos. 

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Além de fazer compras, o público poderá assistir aos desfiles das grifes Básica Branca, Pindorama, Ninalu, das Mini Blogueiras e também o desfile autoral do stylist Dário Shoupaiwisky. A música também integra a programação com shows da Diablo Angel e da Sunset Som de Praia. Já no Cabine Kids, a criançada poderá aproveitar oficinas, fazer pinturas no rosto e assistir às apresentações do Baile Encantado. Nesta edição, também será possível adotar um animal de stimação com a feira promovida pela Gigi Pet Sister. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Cabine Fashion

Sexta (29) a domingo (1º) | 11h às 20h

Villa Ponte D'Uchôa (Av. Rui Barbosa, 1345 - Graças)

R$ 5 + 1kg de alimento

A Semana de Moda começou nesta quinta-feira em Nova York com seu frenesi habitual de desfiles e uma pergunta que a preocupa: como continuar tendo importância em um mundo em que as redes sociais são onipresentes e os clientes querem tudo de imediato?

Tradicionalmente, os estilistas apresentam suas coleções com seis meses de antecedência. A semana de moda que começa nesta quinta-feira (11) mostra o outono-inverno 2016-2017 para um público muito especializado composto por compradores, jornalistas, blogueiros e famosos. A venda em lojas acontece apenas em alguns meses.

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Mas nessa época de Instagram e de outras redes sociais, a paciência já não existe. Várias marcas divulgaram recentemente que apresentarão coleções nas passarelas que estarão disponíveis imediatamente para compra, e não seis meses depois.

Um exemplo é a estilista Rebecca Minkoff, que apresenta nesse domingo sua coleção primavera-verão 2016.

"Tudo o que verão na passarela estará disponível de maneira imediata, ou em no máximo 60 dias", prometeu Minkoff em um vídeo no YouTube.

"A imagem não vai se esgotar. Não estarão cansados da jaqueta que viram em todas as contas do Instagram e nos portais na internet", afirmou.

Comprarão "o verdadeiro produto, não uma cópia feita até antes que eu mesma possa fazer", disse.

Em Londres, a marca Burberry também anunciou que, a partir de setembro desse ano, vai colocar suas coleções à venda imediatamente após os desfiles, que não vão mais se diferenciar por temporada.

Sistema ineficaz

O Conselho de Criadores de Moda americano (CFDA, na sigla no inglês), proprietário também do calendário da semana de moda, tenta encontrar há vários meses um novo modelo. Para o CFDA, o atual é "ineficaz".

Em dezembro de 2015, o conselho encomendou um estudo sobre essa questão com uma empresa de consultoria. Os resultados estarão prontos em algumas semanas.

"Os criadores, os distribuidores e os editores se perguntam há um certo tempo sobre a pertinência da semana de moda em seu formato atual", explica o presidente do CFDA, Steven Kolb.

A chegada de celebridades que fazem da moda um espetáculo acelerou esse processo. O rapper Kanye West apresenta hoje sua coleção no Madison Square Garden, sua terceira coleção Yeezy, junto com o lançamento mundial de seu novo álbum.

Os 18.000 lugares são pagos, entre US$ 50 e US$ 135, e o público, que habitualmente não tem acesso aos desfiles de moda, é mais do que bem-vindo. O espetáculo será transmitido em 700 salas de cinema em 23 países.

Entre as outras celebridades presentes de maneira ativa no evento está a cantora Rihanna, que apresenta sua coleção Puma nesta sexta-feira.

No total, o programa oficial da Semana de Moda de Nova York tem 147 estilistas em 97 desfiles e 50 apresentações. Outros criadores mostrarão seus trabalho de forma independente.

Nesta quinta, é a vez da dupla nova-iorquina Nicholas K, dos irmãos Christopher e Nicholas Kunz, que tradicionalmente abrem o evento, seguidos por BCBG, Brock Collection, Creatures of the Wind, Pas de Calais e Ulla Johnson, entre outros.

Na sexta-feira, apresentam-se Tadashi Shoji, Zimmermann e Jason Wu, antes de um fim de semana agitado com Lacoste, Hervé Leger, Alexander Wang, Altuzarra, Victoria Beckham, Public School e Diane Von Furstenberg.

Na semana que vem, desfilam pesos pesados como Tommy Hilfiger, Zac Posen, Vera Wang, Oscar de la Renta, Ralph Lauren, Calvin Klein e Marc Jacobs.

Sem os patrocínios milionários de carnavais anteriores, os desfiles das escolas de samba do Rio se anunciavam menos opulentos do que os de anos passados, mas a crise financeira não passou na Sapucaí. Com boas ideias, bons sambas e o engajamento dos componentes, cinco escolas se destacaram, qualificando-se para o Desfile das Campeãs, no próximo sábado (13): Salgueiro, Portela, Unidos da Tijuca, Beija-Flor e Mangueira.

A Beija-Flor e a Unidos da Tijuca saíram no domingo e levaram carros alegóricos e fantasias bem elaborados. Nesta quarta-feira, 9, Portela e Salgueiro concluíram a passagem pela Sapucaí aos gritos de "é campeã" do público. A Azul-e-Branca desenvolveu um enredo interessante sobre viagens, do carnavalesco Paulo Barros. Ele costuma deixar a Sapucaí boquiaberta com suas ideias originais, e dessa vez, com uma longa viagem da Antiguidade às jornadas interplanetárias, não foi diferente.

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O carro que representava as viagens de Gulliver, personagem criado pelo autor irlandês Jonathan Swift, impressionava pela escultura de 18 metros de altura, escalada por alpinistas, os liliputianos da história de Swift. O público também ficou surpreso com o disco voador do carro dedicado à série Perdidos no Espaço, um drone que sobrevoava a Sapucaí.

Com uma ode ao malandro, o Salgueiro tinha o melhor dos 12 enredos do Grupo Especial, e também o melhor samba, de refrão contagiante e sabor africano. A escola, mordida por dois segundos lugares seguidos, em 2014 e em 2015, retratou o malandro das ruas, dos becos, do boteco, do carteado.

Bethânia e sertanejos

A Mangueira já foi campeã com enredos de louvação a Braguinha, Chico Buarque, Dorival Caymmi e Carlos Drummond de Andrade e, acertadamente, apostou nessa sua tradição. O público foi muito caloroso e cantou o samba, de refrão que mencionava sucessos de Maria Bethânia - "Quem me chamou... Mangueira/ chegou a hora, não dá mais pra segurar" - da entrada da escola até depois do encerramento do desfile.

A religiosidade da cantora baiana, que passa tanto pelos santos católicos quanto pelos orixás dos cultos africanos, foi o caminho que o carnavalesco estreante Leandro Vieira usou para falar da protagonista do desfile, a "menina dos olhos de Oyá (Iansã)".

A trajetória artística de 50 anos da intérprete foi lembrada por meio de músicas como Carcará e Mel. O irmão, Caetano Veloso, e um grupo grande de artistas, entre eles, Ana Carolina, Martinho da Vila e Mart’nália a celebraram.

Bethânia desfilou no último carro, que representava o circo, uma paixão sua da infância. Muito comovida, reverenciou o público o tempo todo, agradecida. "Sou filha de Oyá, então é tudo pra ela", declarou.

Ela já havia sido o enredo em 1994, com os Doces Bárbaros (Caetano, Gilberto Gil e Gal Costa), quando o resultado foi sofrível, consequência de problemas logísticos: a agremiação ficou em penúltimo lugar.

Brasil sertanejo.

Antes da Mangueira, a Imperatriz fez seu tributo a Zezé Di Camargo e Luciano, que não empolgou o público, apesar da grande popularidade da dupla sertaneja e do ótimo samba, que citava o verso "É o amor", da mais famosa canção dos dois.

O carnavalesco Cahê Rodrigues lembrou a história dos irmãos que começaram pobres, no interior de Goiás, e seguiu o que já havia mostrado o filme Dois Filhos de Francisco (2005), de Breno Silveira. Também tratou de expressões da cultura goiana, como o Auto do Divino Espírito Santo, os festejos, e a festa sertaneja.

Outras

Os desfiles da Vila Isabel, que homenageou o centenário do governador Miguel Arraes (1916-2005), e da São Clemente, com Mais de mil palhaços no salão, trouxeram à avenida questões político-sociais: a primeira trouxe a pobreza e a seca no Nordeste; a segunda encenou até um panelaço ao fim. A apuração das escolas do Grupo Especial ocorre nesta quarta-feira, 10, a partir das 15h45, no sambódromo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A São Paulo Fashion Week começa neste domingo (18) prometendo muita emoção nas passarelas para quem quer conferir o melhor da moda que está chegando para a temporada outono/inverno de 2016.

A abertura vai acontecer com um desfile de Alexandre Herchcovitch em um prédio da prefeitura de São Paulo.

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Já no dia seguinte, na segunda-feira, dia 19, marcas como a Animale, Uma Raquel Dacidowich, Lilly Sarti e até mesmo Ronaldo Fraga, serão as responsáveis por encher de luxo as passarelas do SPFW.

Seis desfiles vão roubar a atenção do público na terça-feira, dia 20, que serão as marcas Ellus, Vitorino Campos, PatBo, Iódice, João Pimenta e GIG Couture. Um dos desfiles será até mesmo na Sala Copan.

A quarta-feira, dia 21, vai derrubar forninhos por meio das roupas chiquérrimas deReinaldo Lourenço, Samuel Cirnansck, Apartamento 03, Coven e até mesmo pela Helô Rocha.

No penúltimo dia de pura moda atual, na quinta-feira, dia 22, as passarelas serão riscadas por modelos de Lethícia para Riachuelo, Gloria Coelho, Fernanda Yanamoto,Juliana Jabour, Lolitta, Lino Villaventura e também da Osklen.

Para fechar com chave de ouro, vai ter a Giuliana Romano, Patricia Viera, Wagner Kallieno, Ratier, Amapô e também a Colcci, que teve o último desfile da Gisele Bündchen no SPFW, na semana de moda anterior, do primeiro semestre deste ano.

Durante muito tempo fechada a uma elite, a Semana de Moda de Nova York, transmitida ao vivo pelas redes sociais e os serviços de retransmissão on-line, está se transformando em uma diversão global para os amantes da moda.

Um time de maquiadoras trabalham ao redor de uma modelo de camiseta, uma blogueira faz uma selfie em um clima de ebulição antes do desfile: um vídeo transmitido ao vivo de um desfile dos estilistas nova-iorquinos da Public School para a Saks, grande loja de luxo americana em Manhattan.

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A Saks não incluiu nenhuma publicidade. Para a companhia, o objetivo é estabelecer um vínculo com essa nova geração de consumidores de moda ultraconectada, ávida por conteúdo que seja original e instantâneo.

Mais um diálogo do que um monólogo

O temor geral da marcas de moda, criadores e da mídia especializada é perder o rumo e ficar isolado de todos aqueles que pedem "um diálogo e não simplesmente um monólogo", diz Jessica Michault, editora-chefe do influente portal de moda .

"Hoje há pessoas que entendem o que é a Semana de Moda e descobrem as tendências de imediato, não seis meses mais tarde, estejam onde estiverem no mundo", comprando muitas vezes logo em seguida algumas peças on-line, diz Emily Bungert, da empresa de relações públicas EB Consults.

Assistir no celular cenas selecionadas dos bastidores de Alexander Wang através do aplicativo Periscope, por exemplo, ou sentar na primeira fila de um desfile da Altuzarra ou ver do sofá as rainhas da moda nas ruas já não é só uma opção da Semana de Moda, mas se transformou em seu próprio eixo.

Nessa era onde tudo é digital, os personagens tradicionais perdem sua influência para aqueles que são mais conectados, diz Bungert.

"Hoje 70% da nossa lista de imprensa são sites e blogs. Os 30% restantes são jornais e revistas", explica.

"É simples, agora, quando organizo a posição dos convidados nos desfiles, escrevo na lista o número de seguidores no Twitter ou Instagram. Aqueles que têm mais ficam com os melhores lugares", diz.

"Acabou a época em que havia a necessidade de um convite para assistir" a um desfile com editoras e profissionais, diz Eila Mell, autora de um livro sobre a Semana de Moda de Nova York.

InstaShow

Conscientes do que está em jogo, cresceram nesta últimas semana as iniciativas das marcas para criar um evento digno de ser compartilhado ou tornar a experiência ainda mais participativa.

O americano Tommy Hilfiger inaugurou na segunda-feira o serviço "Twitter Halo", que oferece uma visão de 360 graus em tempo real de um desfile através de um dispositivo multicâmera.

A maison francesa Givenchy, que desfilou pela primeira vez em Nova York, resolveu na sexta-feira passada convidar 800 pessoas eleitas por sorteio para seu desfile.

Na primeira fila estavam estrelas como Julia Roberts, Courtney Love e Kim Kardashian, e seis telas gigantes foram instaladas em diferentes partes de Manhattan.

Em uma escala menor, a jovem estilista americana Misha Nonoo lançou no sábado o primeiro "InstaShow", desfile disponível exclusivamente através do aplicativo de compartilhamento de imagens Instagram.

Na quarta-feira, o música e rei das redes sociais Kanye West agitou o calendário ao apresentar sua segunda coleção, batizada de Yeezy, provocando a ira dos estilistas tradicionais e ao mesmo tempo um tsunami de mensagens no Instagram, Twitter e Facebook.

Para muitos essa tendência de fazer um espetáculo aberto para o grande público está apenas dandos os primeiros passos. Um dos organizadores da Semana de Moda é a empresa gigante do setor de esporte e entretenimento WME-IMG, que acaba de comprar sua pequena rival local MADE Fashion Week.

Na próxima sexta (18), a Villa Ponte D'Uchôa recebe mais uma edição do Cabine Fashion. Desta vez, o evento terá três dias de duração com uma variada programação de shows, desfiles, apresentações infantis, food park do Na Rua Tem, além das marcas que comercializam suas peças.

Participam do Cabine mais de 40 marcas de roupas, bijoux e calçados, entre outros produtos. Coca Cola Jeans, Valentina, Opulência Store, Le Parfum, Rush Praia, Uatt e Tot são alguns dos nomes que marcarão presença neste fim de semana. A moda infantil será a grande estrela na passarela do evento com desfiles das grifes Cara de Sono, Babiba Ribeiro e Ninalu. As crianças terão também, no Cabine Kids, atividades, oficinas e lanches especiais. 

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O Na Rua Tem aporta pela primeira vez no evento com a pesença de diversos fod trucks como Sniff Brigadeiros, frutos do Brasil, Kombi Massa e Bike da Breja. Para arrematar a programação, os visitantes contarão com shows dos sertanejos Manoel Netto e Tiago Giba, a batucada do Patusco e ainda as bandas Amaré e Twanny.

Solidariedade

O Cabine Fashion aproveita os três dias de festa para também promover uma campanha social. A Ação do Bem irá arrecadar brinquedos novos ou usados, em bom estado, para presentear as crianças do GAC e do Lar Fraterno Mahatma Gandhi. A produção do evento pede que os brinquedos sejam levados embalados para presente. Também serão aceitas doações de leite em pó.  

Sexta (18)

11h Abertura oficial

17h Pallis e sua turma - Jake e Sofia

18h Desfile Cara de Sono (infantil)

19h Show Manoel Netto

20h Encerramento

Sábado (19)

11h Abertura oficial

12h Show do Mágico Rodrigo Lima

17h Desfile Babica Ribeiro (infantil)

17h30 Pallis e sua turma - Frozen

18h Show Twanny

18h30 Show Amaré

19h00 Show Tiago Giba

20h00 Encerramento

Domingo (20)

11h Abertura oficial

16h Desfile Ninalu (infantil)

16h30 Pallis e sua turma - Princesas das Disney

18h Amaré

19h Patusco

20h Encerramento

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Cabine Fashion

De sexta (18) a domingo (20) | 11h

R$ 5 (mais um brinquedo ou leite em pó)

Na próxima quarta (29) e quinta (30), a 13º edição do Cabine Fashion reúne 50 marcas nos segmentos de moda, beleza e decoração oferecendo descontos de até 70%. O evento é realizado na Villa Ponte D'Uchôa, no bairro das Graças. Além das compras, o público poderá contar com uma programação variada com food park, atrações infantis, shows e desfiles. 

Entre as marcas participantes desta edição estão Club da Miçanga, Prata da Casa, Secrets Lingerie, Mandarina, Prima Santa, Le Perfum Aromes, Maria Chiquinha e Uatt?. Além disso, o Brechó ao Quadrado, Bella e Bruna oferecerá roupas, peças de marca, sapatos e acessórios usados em perfeito estado com valores até R$70. No Cabine Noivas, as moças com pé no altar terão a consultoia de Bianca Branco e da assessora de casamentos Clarissa Cunha. Elas promovem consultoria de imagem, ajuda na escolha do vestido e penteado. O site Cabine de Noiva estará presente com seus vestidos. Aquelas que desejarem provar os modelos devem se cadastrar na página previamente.  

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Completando a programação, desfiles das marcas Opulência Store, Mais Lírio e da infantil Alphabeto. O Sertanejo Manoel Netto e a banda Brega à La Carte fazem shows nos intervalos dos desfiles. Um food park na área externa do evento com a Saturday's, Dear Donut's, Sniff Brigadeiros, Monterrey e Frutos do Brasil estará comercializando hambúrgueres, temakis, cachorro-quente gourmet,donuts e brigadeiros, entre outros pratos. 

Cabine do Bem

O Cabine Fashion também tem um trabalho social. A Ação do Bem irrá arrecadar leite em pó para ser doado para o GAC - Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer. As doações podem ser feitas logo na entrada do evento. 

Serviço

Cabine Fashion

Quarta (29) e Quinta (30) | 10h

Villa Ponte D'Uchôa (Av. Rui Barbosa, 1345 - Graças)

R$ 5

Falta pouco, menos de uma semana, para a nova Miss Recife ocupar o seu posto. O concurso oficial está programado para a próximo domingo (26) e reúne 19 candidatas, todas elas em processo finalização dos preparativos para a grande noite.

Nesta última semana, todo o tempo é dedicado a ajustes, como a marcação para desfiles com trajes de gala e de banho, importantes para a avaliação dos jurados. A equipe da TV LeiaJá acompanhou um dos últimos encontros preparativos e conta como estão os trabalhos e a ansiedade da organização e das candidatas para a chegada do evento.

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O Miss Recife 2015 será realizado a partir das 18h30 do próximo domingo (26), no Teatro Boa Vista, localizado na área central do Recife. O evento será transmitido ao vivo pelo Portal LeiaJá.

Confira os detalhes do últimos preparativos das candidatas no vídeo:

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Foi divulgada na tarde desta terça-feira (7) a data de um dos maiores eventos de moda do Nordeste. O Festival do Jeans de Toritama tem sua 14º edição marcada para os dias 14 à 18 de maio. A informação foi do Parque das Feiras, lugar que vai receber o evento.

Mais de 700 lojas estarão no local, que tem estacionamento com capacidade para receber mais de 200 ônibus e milhares de carros, vans e motos. Também terá a feira de confecções, que vai contar com mais de 3 mil bancos. 

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De acordo com o Presidente da Associação dos Lojistas, Prudêncio Gomes, o crescimento das vendas nesta edição do evento deverá ser entre 20% e 30%. "Nossa expectativa é muito boa, é nesta época que há aquecimento nas vendas e estamos aqui no Parque das Feiras montando uma programação especial para atrair muitos clientes, ajudando também o Polo de Confecções do Agreste. Esperamos receber mais de 200 mil pessoas no período do festival", disse o presidente.

Segundo o Parque das Feiras, a programação completa do Festival será divulgada em breve, mas estão confirmados shows artísticos, desfiles de moda, rodada de negócios, palestras, showroom, stands no estacionamento, as mais atuais tendências do mundo fashion, e todos os lançamentos da moda outono/inverno. 

Dez tendências dominaram as semanas de moda de Nova York, Londres, Milão e Paris, que nesta quarta-feira (11) encerrou a temporada de prêt-à-porter outono-inverno:

- NOVAMENTE O RETRÔ: ANOS 1970-1980

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Como em temporadas passadas, os anos 1970 continuam inspirando os estilistas: calças amplas boca de sino, vestidos florais, gola rulê: o espírito hippie apareceu nas passarelas da Chloé e da Anna Sui.

Com ombros marcados, couro e até leggings, a década seguinte dos anos 80s marcou os desfiles da Loewe e da Balmain.

Laranja, amarelo, lamê e vinil: as cores são fortes e os materiais brilhantes contrastam com outras dando o toque festivo. Presentes no ano passado, as franjas continuam acompanhando o movimento do corpo, como na coleção do colombiano Esteban Cortázar. Mais delicado, o rosa apareceu nos looks de Dries van Noten, Christian Dior e Alexander McQueen.

O 'retrofuturismo' esteve presente no desfile da gigante da moda acessível H&M, com looks extraterrestres, enquanto a Louis Vuitton desfilou sob enormes esferas.

- PELES DE TODO TIPO, ATÉ NOS PÉS

Onipresentes nas passarelas, as peles em todas as cores e combinações apareceram de Sonia Rykiel a Saint Laurent, passando por Vuitton e Gucci. Obviamente quase sempre sintética, como na coleção da vegetariana Stella McCartney, simulando a pele de um urso polar.

Céline transformou as peles em bolas pretas como guirlandas penduradas no pescoço.

A pele chega até os pés nas passarelas de Margiela e Gucci, lembrando um pouco o Chewbacca do filme Guerra nas Estrelas. E um certo ar pré-histórico nos looks de Rick Owens.

- UNIFORME MILITAR E GABÃO

A influência militar foi uma constante, como nos casacos de oficial com duplo abotoamento. O gabão também apareceu em vários desfiles (Sonia Rykiel, Saint Laurent, Nina Ricci.)

- PRETO E MINIMALISTA

Junto à tendência festiva e frívola, com referências à lingerie (Rodarte, Chloé, Christopher Kane, Louis Vuitton), o minimalismo continuou reinando nas passarelas, como Lemaire, Stella McCartney e Hermès. O inevitável pretinho básico estava presente também, muitas vezes dominando toda a coleção, no caso de Alexander Wang e da Diesel.

- UNISSEX

O desfile que reivindicou mais claramente o estilo unissex foi o de Vivienne Westwood, ao desfilar homens de saia e mulheres com casacos amplos e ternos.

Com cabelos engomados e sobrancelhas muito exageradas pela maquiagem, a Chanel impôs um estilo abertamente masculinizado em vários looks em seu desfile, em que desfilaram alguns homens.

Os looks quentes de Kenzo lembravam as coleções masculinas, enquanto a androginia reinou na Gucci, que vistiu homens e mulheres com roupas muito parecidas.

- ESCONDER AS MÃOS MAS NÃO O BUSTO

As mangas são intermináveis, a ponto de esconder as mãos, como em Stella McCartney, Nina Ricci e na Diesel. Os pulôveres tem um quê de adolescentes. As baínhas são abertas como na Celine. As mãos são cobertas de luvas em Ellie Saab, Maison Margiela e Prada, que montou os looks com luvas quase chegando às axilas.

Por outro lado, mostrar o busto não é um problema. São expostos abertamente na coleção da Jacquemus. Os efeitos de transparência os exibem na Balmain, Gucci e em Marco de Vincenzo. A Saint Laurent desnudou um deles em um vestido assimétrico. E a Lemaire usou sua forma em carteiras.

- SAPATOS

Os sapatos baixos continuam seduzindo, em versão esportiva com sapatilhas sem cadarços em Céline ou na versão derby na Michael Kors. As botas são altas e sobem até pelos joelhos e mais além, como na coleção da Dior, em vinil psicodélico. Apareceram também em Milão nas coleções de Alberta Ferretti, Emilio Pucci, Versace e Moschino. Botas curtas com cadarços abertas na frente apareceram na Rodarte e na Elie Saab.

- SOBREPOSIÇÕES

Presente nas passarelas de moda masculina, a tendência das sobreposições reinou nos desfiles de prêt-à-porter feminino. Vestidos túnica e saias são usadas com calças na Chanel, Vivienne Westwood e Loewe.

- LOIRA PLATINADA

Em Paris, Kim Kardashian exibiu seus caelos recém-oxigenados nos desfiles da Balmain, Lanvin, Balenciaga, Givenchy e Louis Vuitton. Não sem antes informar essa importante mudanças em uma selfie para o mundo inteiro nas redes sociais, onde começou um debate imediato além de comparações com o ator Jared Leto, que também platinou suas madeixas para um papel.

- DESFILES ESPETACULARES

A Semana de Moda não é feita só de roupas: o cenário, a música e as celebridades fazem também parte do show.

Na Chanel já é esperado: após uma galeria de arte, um supermercado e uma rua parisiense, Karl Lagerfeld reconstruiu o interior de uma típica brasserie. Kenzo mostrou grandes blocos móveis e convidou o grupo de eletro-pop Saint Etienne para tocar ao vivo. Vivienne Westwood apelou para um grupo punk em uma decoração disco e a Burberry, para a cantora Clare Maguire.

Valentino se deu até ao luxo de encerrar seu desfile com os modelos Derek Zoolander, personagem de Ben Stiller, e Hansel McDonald, personagem de Owen Wilson, que aproveitaram para promover a sequência do filme "Zoolander", com estreia prevista para 2016.

A Série A, antigo Grupo de Acesso das escolas de samba do Rio de Janeiro, tem, este ano, 15 agremiações, mas somente uma, a campeã, poderá subir para o Grupo Especial no carnaval de 2016. Entre as concorrentes, duas já foram vencedoras das consideradas como elite do carnaval carioca. Império Serrano e Estácio de Sá lutam para voltar a se apresentar entre as maiores.

A Império Serrano, tradicional verde e branca de Madureira, zona norte do Rio, venceu nove vezes no Grupo Especial. Será a terceira agremiação a se apresentar nesta sexta-feira (13), e vai desfilar com o enredo Poema aos Peregrinos da Fé.

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A Estácio de Sá também tem tradição. A vermelho e branco do bairro considerado "berço do samba", tem na sua origem a primeira escola de samba do Rio de Janeiro - a Deixa Falar, que teve entre seus criadores o sambista Ismael Silva. A Estácio vai ser a última escola a passar pela avenida no sábado (14), no segundo dia de desfiles da Série A. O enredo será De Braços Abertos, de Janeiro a Janeiro, Sorrio, Sou Rio, Sou Estácio de Sá!

Na noite desta sexta e madrugada de sábado, sete escolas estarão na Passarela professor Darcy Ribeiro, nome oficial do Sambódromo, que popularmente também é chamado de Marquês de Sapucaí, nome da rua em que foi construído.

A primeira a entrar na avenida, às 21h, será a Unidos de Bangu, vencedora da Série B no ano passado, e que depois de 30 anos volta para o antigo Grupo de Acesso. A escola da zona oeste vai para a avenida com o enredo Imperium. O primeiro dia vai terminar com a Caprichosos de Pilares, que vai desfilar com o enredo Na Minha Mão É + Barato. A escola, que costuma apresentar desfiles descontraídos, já esteve na elite e vai ter de perto a concorrência da Porto da Pedra, que promete boa apresentação para voltar ao Grupo Especial.

A Série A tem ainda três agremiações que nunca estiveram entre as maiores: Cubango, Alegria da Zona Sul e União do Parque Curicica. Os integrantes prometem muita animação para tentar conquistar o título de campeã.

Neste grupo, as escolas têm de 45 a 55 minutos para cruzar a pista. Se passarem fora do tempo determinado perdem pontos que podem ser decisivos para o campeonato. Duas delas serão rebaixadas para a Série B, que desfila na Estrada Intendente Magalhães, em Campinho, bairro da zona norte. A vencedora desta série subirá para a Série A em 2016.

Ordem dos desfiles da Série A:

Dia 13 de fevereiro de 2015 – sexta feira
1ª escola – às 21h – G.R.E.S. UNIDOS DE BANGU;
2ª escola – entre 21h45min e 21h55min – G.R.E.S. EM CIMA DA HORA;
3ª escola – entre 22h30min e 22h50min – G.R.E.S. IMPÉRIO SERRANO;
4ª escola – entre 23h15min e 23h45min – G.R.E.S. PARAÍSO DO TUIUTI;
5ª escola – entre 0h e 0h40min – G.R.E.S. UNIÃO DO PARQUE CURICICA;
6ª escola – entre 0h45min e 1h35min – G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA;
7ª escola – entre 1h30min e 2h30min – G.R.E.S. CAPRICHOSOS DE PILARES;

Dia 14 de fevereiro de 2015 – sábado
1ª Escola – às 21h – G.R.E.S. ALEGRIA DA ZONA SUL;
2ª Escola – entre 21h45min e 21h55min – G.R.E.S. ACADÊMICOS DE SANTA CRUZ;
3ª Escola – entre 22h30min e 22h50min – G.R.E.S. INOCENTES DE BELFORD ROXO;
4ª Escola – entre 23h15min e 23h45min – G.R.E.S. UNIDOS DE PADRE MIGUEL;
5ª Escola – entre 0h e 0h40min – G.R.E.S.E. IMPÉRIO DA TIJUCA;
6ª Escola – entre 0h45min e 1h35min – G.R.E.S. RENASCER DE JACAREPAGUÁ;
7ª Escola – entre 1h30min e 2h30min – G.R.E.S. ACADÊMICOS DO CUBANGO;
8ª Escola – entre 2h15min e 3h25min – G.R.E.S. ESTÁCIO DE SÁ;

A Semana de Moda de Milão termina nesta terça-feira (20) revelando uma tendência à feminização do homem, assim como um gosto pronunciado por peças confortáveis e acessórios.

Gigantes da moda italiana, Prada, Gucci, Versace e dezenas de outras apresentaram sua coleção masculina outono-inverno 2015-2016 e defenderam durante quatro dias o título de "capital da moda" ostentado pela cidade lombarda.

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Título que Milão espera consolidar graças à Exposição Universal, entre 1 de maio a 30 de novembro de 2015. Ainda que a moda masculina continue relegada ao segundo plano frente a feminina, o setor afirma que trata-se de um mercado em ascensão.

Na Versace, a cifra de negócios de ambas seções (masculina e feminina) tem "exatamente a mesma importância", declarou esta semana o diretor geral do grupo, Gian Giacomo Ferraris, à revista Fashion.

As fábricas e armazéns italianos esperam se beneficiar da presença dos visitantes da Exposição Universal de Milão, calculados em 20 milhões.

Com a perspectiva da Exposição Universal, um consórcio de lojas inaugurou no último sábado uma "rua do homem" no célebre Quadrilátero da moda, antigo bairro milanês que tem grande concentração de lojas de luxo.

O estilo viril voltou em favor de peças mais unissex e confortáveis, como parcas amplas e sapatos pesados.

Os looks ganham personalidade com pequenos detalhes, como um único botão dourado para a Versace, ou o patchwork para a Fendi, atendendo à grande demanda pela customização.

Para o estilista italiano Roberto Cavalli, que também apresentou sua coleção na manhã desta terça-feira, o objetivo é: "Todo homem deve gostar! Quero ajudar os homens a viver melhor!".

A grife de beachwear Rush Praia não vai mais participar do Moda Recife, evento que acontece no Shopping Paço Alfândega nesta quinta (4) e sexta (5). A diretoria da marca informou que devido à compromissos agendados previamente pela equipe de estilo não haverá possibilidade de ser realizado o desfile marcada pela organização do evento. 

O Moda Recife  reúne exposições, desfiles e espaço para comercialização de produtos no primeiro andar do Shopping Paço Alfândega, com a proposta de destacar a moda criativa e de qualidade produzida em Pernambuco. Dentre as grifes participantes estão Club Noir, Anunciada, Pinna e o estilista Cris Moura. 

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Serviço

7º Moda Recife

Quinta (4) e sexta (5) | 17h

Shopping Paço Alfândega (Rua da Alfândega, 35 - Bairro do Recife)

Gratuito

O Moda Recife, evento que acontece nos dias 4 e 5 de dezembro no Paço Alfândega, terá a participação do estilista alagoano Fernando Perdigão, que participa pela primeira vez no evento. Na quinta-feira (04), o alagoano ministra a palestra 'Artesanato como expressão de arte e negócio'. 

No encontro, o estilista irá discutir estratégias para atrair e resgatar o trabalho comunitário através da arte e da valorização da imagem do artesão. Na conversa, haverá a exibição de vídeos com a experiência do alagoano com o Maçiok, projeto social que existe há mais de três décadas e incentiva a produção do filé alagoano em comunidades carentes. 

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O trabalho do alagoano também estará presente na passarela do evento, com a apresentação da sua última coleção, batizada de Urbanos, na sexta-feira (05), às 21h.

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