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A empresa de turismo da Prefeitura do Rio de Janeiro, Riotur, anunciou neste sábado (21) a convocação de parceiros privados interessados em realizar o Carnaval de rua da cidade em 2022. No site da Riotur é estipulado até 500 desfiles de blocos oficiais entre 27 de janeiro e 6 de março, ou seja, 40 dias festa. Para os festejos, a prefeitura planeja 225 metros de arquibancadas e 34 mil banheiros químicos no trajeto dos desfiles e áreas no entorno. 

Entretanto, a empresa alega que o evento será condicionado s determinações estabelecidas pelos órgãos competentes no combate à covid-19". "A efetiva realização do evento, objeto do presente Caderno de Encargos e Contrapartidas será condicionada as determinações estabelecidas pelos órgãos competentes, no combate a Covid-19, ante a responsabilidade social, inclusive com a possibilidade de alteração da data de início do evento, Carnaval do Rio 2022 – Desfile de Blocos de Rua", diz parte do documento.

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Além disso, o texto aponta diversas orientações destinadas às empresas que pretendem submeter propostas de produção e suporte para a realização dos desfiles. Com isso, os valores previstos, que serão de responsabilidade do patrocinador, são no mínimo R$ 3,5 milhões. "Estamos tornando públicas as obrigações mínimas, de forma transparente e antecipada, para buscarmos um patrocínio para os desfiles da Intendente Magalhães", explica, por meio de da assessoria, Daniela Maia, presidente da Riotur. 

O anúncio do Carnaval de 40 dias vai de encontro as informações passadas pelo prefeito Eduardo Paes, que informou que a cidade registrou o maior quantitativo semanal de casos de Covid-19 e avanço da variante delta.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso às 6h desta terça-feira (22). Há menos de duas semanas para o fim do seu mandato, visto que não conseguiu ser reeleito, o pastor é investigado por instituir o 'QG da propina' no setor turístico da cidade. No esquema, empresários precisavam pagar para conseguir contratos com a RioTur.

Também foram presos o empresário Rafael Alves, apontado como suposto operador do QG e irmão do ex-presidente da RioTur; Mauro Macedo, ex-tesoureiro da campanha de Crivella; e o ex-vereador e ex-delegado Fernando Moraes. O ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos) é procurado pela Polícia Civil, que ainda não o encontrou nos endereços indicados.

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Após o cumprimento do mandado de prisão expedido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Crivella foi encaminhado à Cidade da Polícia, na Zona Norte. Já os demais envolvidos vão primeiro para a delegacia Fazendária, no mesmo complexo policial.

O inquérito do MP-RJ indica que Rafael Alves recebia cheques de empresários para facilitar acordos com a RioTur e articulava o pagamento de dívidas do município. As investigações iniciaram em 2019, quando o doleiro Sérgio Mizrahy aceitou a delação premiada e informou que um escritório da Prefeitura era conhecido como 'QG da Propina'.

Sem admitir a participação do prefeito, Mizrahy também revelou que, embora não tivesse cargo oficial, Rafael Alves conquistou a confiança de Crivella ao ajudá-lo com a captação de recursos para a campanha vitoriosa de 2016. Após a eleição, o prefeito pôs o irmão do empresário na presidência da RioTur, o que deu início ao suposto esquema de propina.

A pandemia do novo coronavírus deve afetar os eventos no país ainda por um tempo, entre eles o carnaval de 2021. A Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro (Sebastiana) anunciou, nesta sexta-feira (25), que irá acatar a decisão tomada pela Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) e também vai adiar o carnaval de rua em 2021. As informações são do portal G1.

Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, considerou"super acertada" a decisão em favor do adiamento devido a pandemia do novo coronavírus, sendo a maior preocupação a segurança com a saúde da população que participa da festa.

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“Diante do momento que a gente tá vivendo, fazer carnaval, seja carnaval de escola de samba, seja carnaval de bloco, enfim, qualquer carnaval que a gente tenha aglomeração de pessoas, fluxo grande de pessoas, sem o anúncio de uma vacina, sem um plano para poder vacinar a população e essa população poder ficar em condições de segurança, eu acho que não dá pra fazer carnaval de jeito nenhum”, disse. 

A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) decidiu adiar o desfile das escolas na última quinta-feira (24). De acordo com o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, uma nova data ainda não foi definida e dependerá uma campanha de vacinação contra a doença.

Uma operação realizada nesta terça-feira (10) pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Civil tem como alvo a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur). Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

A investigação em andamento apura suspeitas de irregularidades envolvendo empresas contratadas pela Prefeitura do Rio. A operação cumpre diligências nos bairros da Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Copacabana, além da cidade de Angra dos Reis.

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São alvos dos mandados a sede da Riotur, na Cidade das Artes, e endereços ligados ao presidente da Riotur, Marcelo Alves, e seu irmão Rafael Alves. O MPRJ não divulgou outras informações, devido ao sigilo do processo.

A operação é realizada pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça em conjunto com a Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro da Polícia Civil, com apoio de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência.

Se depender das expectativas da prefeitura do Rio de Janeiro, a praia de Copacabana sediará nesta noite (31) o réveillon dos recordes. São esperadas 3 milhões de pessoas e a queima de fogos terá a inédita duração de 17 minutos. De acordo com Marcelo Alves, presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), a taxa média de ocupação dos hotéis já é de 97%. Ele avalia que o contexto econômico contribuiu para que esses números inéditos fossem alcançados.

"A crise nos ajudou. A crise sempre tem um lado bom. O brasileiro deixou de ir para fora, deixou de passar o réveillon em outras localidades e veio para o Rio de Janeiro. Está aí esta lotação em todos os hotéis, com overbooking [número de reservas superior ao de quartos] em alguns. São 94 desembarques de navios no Rio de Janeiro. Ontem tivemos 12 mil turistas chegando somente de navio", informou.

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Marcelo Alves disse que a prefeitura já havia diagnosticado que os brasileiros teriam dificuldade financeira para viajar ao exterior e, por essa razão, realizou um trabalho de comunicação focado nos moradores do país. Segundo ele, cerca de 80% dos turistas que vieram ao Rio de Janeiro são brasileiros e, destes, a maioria é proveniente dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Para o presidente da Riotur, outro fator que colabora para o alcance dos recordes é o crescimento da rede hoteleira. "Quando você tem uma capacidade de hospedagem que triplicou em comparação com o período anterior à Olimpíada de 2016, a expectativa é de lotação na praia".

O réveillon de Copacabana terá shows de Frejat, Cidade Negra, Alex Cohen, Belo, Ana Petkovic, DJs Tucho e Luis Henrique e as escolas de samba campeãs de 2017, Portela e Mocidade Independente de Padre Miguel. Escolhida como atração principal, Anitta subirá ao palco após o espetáculo pirotécnico que ocorrerá à 0h. "Quando nós começamos a conversar sobre o réveillon eu solicitei que tivéssemos um artista internacional. E nada mais justo que fosse a nossa artista internacional, a Anitta, que está ganhando o mundo com sua alegria e sua espontaneidade", disse Marcelo Alves.

De acordo com estimativas da Riotur, o turismo de réveillon deve injetar R$2,2 bilhões na economia carioca. A virada de ano também será celebrada em outros oito pontos da cidade e a praia de Copacabana está sediando uma semana de eventos. Na sexta-feira (29), um baile-show da Orquestra Tabajara deu início às celebrações. E no próximo sábado (6), um encontro de todas as escolas de samba do Grupo Especial com a Orquestra Sinfônica da Petrobras encerrará a programação. A expectativa da prefeitura é que a união de ritmistas forme a maior bateria, garantindo assim mais um registro no Guinness, o Livro dos Recordes.

Depois de reduzir de R$ 2 milhões para R$ 1 milhão o repasse às escolas de samba do Grupo Especial, levando-as a se recusar a pisar na Sapucaí no carnaval do ano que vem, a prefeitura do Rio anunciou que estuda a criação de um modelo de financiamento privado para as agremiações, como é feito com os desfiles dos blocos de rua. A ideia seria criar regras para que empresas patrocinem as agremiações. Neste sábado, 17, no período da tarde, integrantes de escolas farão um protesto ao som de samba em frente à prefeitura, com caminhada até o sambódromo.

Na ausência do prefeito, Marcelo Crivella (PRB), que cancelou uma reunião que teria com a Liga Independente das Escolas de samba (Liesa) esta semana (pouco antes do horário combinado, segundo dirigentes), e viajou para um evento sobre ciclismo na Holanda, a Riotur se manifestou sobre o imbróglio na sexta-feira, garantindo que "não existe motivo para polêmica".

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Em nota, o órgão municipal, responsável pela realização dos desfiles, informou que "já estuda o desenvolvimento de mecanismos para que sejam captados investimentos da iniciativa privada", e que poderá lançar um caderno de encargos para as empresas - documento com as diretrizes que devem ser seguidas pelos patrocinadores e suas contrapartidas. "O carnaval do Rio está garantido. E vai continuar sendo o maior espetáculo do planeta", diz o comunicado.

A alegação do prefeito é que os R$ 13 milhões que iriam para as escolas (R$ 1 milhão para cada) será agora destinado a creches municipais. A nota da Riotur diz que "diante da crise, deve-se priorizar o que é essencial, e, nesse momento, aplicar recursos na educação e na alimentação das crianças nas creches é primordial".

O argumento é considerado demagógico por integrantes de escolas ouvidos pela reportagem do Estado. Eles acreditam que o comportamento do prefeito está contaminado pelo fato de ele ser bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, que repudia o carnaval.

"Opor carnaval e creche é demagogia total", critica o carnavalesco da Mangueira, Leandro Vieira. "O prefeito tem extrema má vontade com o carnaval. Não visitou a Cidade do Samba (onde ficam os barracões), não entregou as chaves da cidade ao Rei Momo, não foi aos desfiles. Ele representa a ideologia evangélica. Carnaval não gera despesa para os cofres públicos, e sim receita".

A soma da subvenção da prefeitura, dos valores recebidos da TV Globo pelos direitos de transmissão dos desfiles e da venda de ingressos da Sapucaí dá cerca de R$ 5 milhões para cada escola. Por conta da crise, as agremiações perderam nos últimos anos verbas do governo do Estado e da Petrobrás e patrocínios de empresas, de modo que a redução do subsídio do município terá grande impacto na produção do carnaval, argumentam.

Traição

Dirigentes se sentem traídos por Crivella, que contou com o apoio deles na campanha do ano passado, inclusive com pedidos de votos nas quadras, e alegam que a festa atraiu mais de 1 milhão de turistas este ano, e movimentou a economia em R$ 3 bilhões.

"O discurso do prefeito não tem cabimento, carnaval é cultura, educação é educação. É uma decepção, vai afetar diretamente 10 mil empregos diretos e indiretos. Quero ouvir isso dele", disse o presidente da Mangueira, Chiquinho da Mangueira. "Não é um prefeito ligado ao carnaval. As escolas são cobradas cada vez mais, não podem retroagir. É preciso dialogar", opinou Junior Schall, ex-diretor da Vila Isabel, hoje na Vai-Vai.

"O prefeito prometeu que não ia mexer na subvenção e ainda ia ajudar mais; por exemplo, com o fim da cobrança do Imposto Sobre Serviços das escolas. Ele não tem a dimensão da importância dos desfiles. Os barracões empregam funcionários o ano inteiro, são 40 pessoas por uns 9 meses e 300 perto do carnaval", afirmou o diretor de carnaval da Grande Rio, Dudu Azevedo.

Para a pesquisadora de carnaval Rachel Valença, integrante da Velha Guarda do Império Serrano, Crivella erra não ao reduzir o repasse, e sim por não aproveitar o momento para cobrar transparência das escolas nas prestações de contas à prefeitura. Ela não acredita que os patrocínios privados sejam a solução. "Até hoje as empresas só procuraram as escolas para serem enredo. Não acredito em patrocínio desinteressado."

O anúncio de corte de 50% da subvenção da prefeitura do Rio de Janeiro às escolas de samba levou cerca de 200 pessoas à frente do edifício do governo municipal, no centro da cidade, na tarde deste sábado (17). A prefeitura anunciou nesta semana que reduzirá a verba destinada a cada uma das agremiações para R$ 1 milhão, o que valerá já para o carnaval de 2018.

A intenção era atrair cerca de 1 mil pessoas ao protesto e que equipamentos de som fossem usados para chamar a atenção da população para a medida do prefeito Marcelo Crivella (PRB). O evento não tem organização definida. Ele foi convocado por meio da página do Facebook 'Sambista da Depressão', na qual 1,2 mil confirmaram presença no protesto.

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Entre as lideranças das escolas de samba, apenas dois carnavalescos da Beija Flor de Nilópolis - Laíla e Cid Carvalho - e outro da São Clemente, Jorge Silveira, compareceram à manifestação e criticaram Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

"O que não pode é, depois de dar sua palavra nas eleições (de que não mexeria no carnaval), o prefeito agora querer tirar 50% (da verba). Todos nós que fazemos carnaval dependemos desse dinheiro. Sou espírita, mas espiritismo não faz mal a ninguém. Dividir o Rio de Janeiro com evangelismo é covardia", afirmou Luiz Fernando do Carmo, o Laíla, da Beija Flor, para quem a decisão de Crivella tem motivações religiosas.

Para Silveira, da São Clemente, as mais prejudicadas com o corte de recursos públicos serão as escolas iniciantes que desfilam na Estrada Intendente Magalhães, na zona norte do Rio. Além de receber verba da prefeitura, elas são amparadas pelas grandes escolas, do grupo especial, que, após o corte, tendem a suspender o apoio.

"A prefeitura está cortando o espetáculo na raiz, no nascedouro. O prefeito está cortando pela raiz a capacidade do carnaval se reinventar. Qualquer centavo retirado de quem tem pouco é muito", disse o carnavalesco.

O presidente da Riotur, Marcelo Alves, afirmou que os acidentes com as escolas de samba do Grupo Especial do Rio "acenderam o sinal amarelo" e que é preciso maior rigor na questão da segurança. O órgão municipal é responsável pela promoção do turismo e organização do carnaval.

"Foi uma fatalidade num segmento (carro alegórico), o que para mim é um grande sinal amarelo, para que a gente tenha ainda mais atenção", afirmou após a apuração do resultado das escolas deste ano, que teve a Portela como vencedora.

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Segundo ele, a mudança para o carnaval de 2018 será o aumento do rigor. Haverá uma reunião nesta quinta-feira, 2, no Ministério Público Estadual do Rio (MPRJ) para tratar do tema. "A reunião vai nos nortear sobre mais detalhes", disse. Além da Riotur, participam a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), a Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj), o Corpo de Bombeiros, o Inmetro e especialistas do Crea-RJ e da Coppe/UFRJ.

Sobre uma possível ajuda do Inmetro, afirmou ser favorável a "tudo que agregar" na questão da segurança. "Em um espetáculo desse não podemos correr riscos. Sou a favor de certificação, de mais rigor dos bombeiros, do Crea e todos os órgãos envolvidos para verificar e dar o aval dessa fiscalização", disse.

Sobre a repercussão internacional dos acidentes que deixaram 32 feridos, afirmou que a imagem "arranha um pouquinho, mas não do carnaval como um todo".

A respeito da ausência do prefeito Marcelo Crivella (PRB) no carnaval disse que a decisão dele deve ser respeitada. "É a posição dele, mas o carnaval aconteceu. Fora a fatalidade, a gente tem que comemorar. Os turistas encheram a cidade, recebemos 5 milhões de foliões sem nenhum incidente, aquilo foi uma fatalidade específica de carro alegórico, que temos que ter muita atenção", disse.

Alves afirmou que é cedo para falar sobre o repasse da prefeitura para as escolas do Grupo Especial, que foi de R$ 2 milhões cada neste ano. "Não posso agora falar sobre isso, é uma questão orçamentária".

O presidente da Riotur se disse favorável à decisão de não haver rebaixamento na elite do samba neste ano. "As escolas chegaram em um comum acordo e eu respeito. A fiscalização tem que ser rigorosa, mas foi muito sábia a posição do conselho (das agremiações)".

O projeto Conhecendo o Rio a Pé, que oferece roteiros culturais e ecológicos em todas as regiões da cidade, lançou na tarde desta terça-feira (6) sua programação de fim de ano, nas escadarias da Câmara Municipal, na Cinelândia, centro do Rio.

Até o dia 29 de dezembro, moradores da capital fluminense e da região metropolitana poderão conhecer de perto aquilo que lhes passa despercebido em seu dia a dia agitado: o imenso patrimônio histórico, cultural e arquitetônico da área central da cidade. Serão oito roteiros gratuitos, realizados às terças-feiras, quintas-feiras e sábados, a partir das 13h, com duração média de quatro horas.

Iniciado em 1996 pela Riotur, empresa de turismo da prefeitura carioca, o projeto passa a ser desenvolvido a partir de agora pela Associação dos Amigos da Zona Oeste (AZO), com o apoio do órgão municipal. Os percursos escolhidos abrangem locais como a Cinelândia, a Ladeira da Misericórdia, as praças XV de Novembro, Tiradentes e Mauá, o Largo de São Francisco, o bairro da Lapa, o Passeio Público, o Morro da Conceição, e os centros culturais próximos à Candelária, como o do Banco do Brasil (CCBB), a Casa França-Brasil e o Espaço Cultural da Marinha.

A única exceção, fora do centro da cidade, será um roteiro ecológico pela Floresta da Tijuca, no próximo sábado (10). O roteiro será uma prévia da programação que o projeto pretende oferecer em 2012.

De acordo com o coordenador do Conhecendo o Rio a Pé, Ivo Carvalho, a programação do próximo ano será divulgada no final de dezembro, mas alguns passeios já estão definidos, todos na zona oeste da cidade. “ O Sitio Burle Marx, o Museu Casa do Pontal e a casa de verão da família imperial em Santa Cruz estão na nossa lista”, disse.

Guia de turismo há 20 anos, Ivo teve seu primeiro contato com o Conhecendo o Rio a Pé na primeira edição do projeto, em 1996, como simples cidadão participante dos passeios. Seis meses depois, foi convidado pela Riotur para atuar como guia e hoje coordena o projeto, por meio da AZO. Morador da região, foi dele a iniciativa de estender os passeios aos bairros da zona oeste, normalmente excluídos dos roteiros turísticos tradicionais da cidade, limitados ao centro, à zona sul e a alguns pontos da zona norte.

“O objetivo do projeto é despertar o carioca para o potencial turístico e cultural que a cidade tem, tanto no centro, como nas zonas sul, norte e oeste e até na Baixada Fluminense. Quando a gente programa um roteiro para Campo Grande ou Bangu, o morador desses bairros a princípio rejeita a ideia, porque não vê atrativos nesses locais. Mas se ele decide fazer o passeio, descobre o rico patrimônio que existe na região onde mora. Queremos despertar no morador o interesse pela história do seu bairro”, declarou.

O número de participantes de cada roteiro é limitado em 30 pessoas. Segundo Ivo Carvalho, “a limitação é necessária para que não se perca a qualidade da informação transmitida pelos guias nos passeios.

As inscrições podem ser feitas por meio de e-mail azo1@ig.com.br ou pelos telefones (21) 2394-2151. (21) 7716-4415 E (21) 9142-8529.

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