O cantor Belchior nos deixou neste sábado, dia 29, aos 70 anos. Ele morreu no Rio Grande do Sul, de causas ainda desconhecidas, e vai deixar muita saudade nos fãs de clássicos como Apenas um Rapaz Latino-americano e Sujeito de Sorte. Na internet, os famosos lamentaram a perda. A atriz Nathalia Dill postou uma imagem do cantor, com a letra de A Palo Seco: Esse desespero é moda em 2017! Salve #belchior Se você vier me perguntar por onde andei
Serginho Groisman lembrou o cantor contando que o conhecia há muitos anos: "Muito triste. Acabei de saber da morte de Belchior. Sua música retrata o inconformismo do jovem e sabia escrever e cantar o amor muito bem. Era gentil e o conheci nos anos 70 quando eu estava no colégio Equipe produzindo shows. Essa foto é da participação dele no Matéria Prima. Saudades. Fica em paz".
##RECOMENDA##A cantora Maria Rita, filha de outro ícone da música brasileira, Elis Regina, que, inclusive, gravou sucessos compostos por Belchior, também se manifestou. "São tantos os versos que tocam a alma profundamente, desde sempre, desde que entendo a música como ferramenta de explosão - explosão de amores. de desamores. de luta, de resistência. dos tantos versos, alguns consegui cantar. minha dor é perceber / que apesar de termos feito tudo, tudo o que fizemos / ainda somos os mesmos / e vivemos / como os nossos pais é um dos que mais explode em mim. aquela estrela é dela / vida, vento, vela leva-me daqui, é dos que mais me fez chorar. você não sente não vê / mas eu não posso deixar de dizer meu amigo / que uma nova mudança em breve / vai acontecer / o que há algum tempo era novo, jovem / hoje é antigo / e precisamos todos rejuvenescer, é o que me salvou. pr'além de dona elis, belchior é o dono de palavras e melodias que permitem com que eu saiba quem sou. que tanta admiração e gratidão chegue à sua família neste momento…".
O ator Dan Stulbach também fez um post no Instagram para lembrar Belchior. Ele fez uma homenagem na legenda, onde escreveu: "Obrigado, Belchior". Já Eriberto Leão, que além de ator também canta, escreveu uma homenagem mais elaborada. "Belchior, o maior expoente da contracultura brasileira, seria Dylan o Belchior americano? Ouso dizer que sim. Mas Belchior nunca teve o reconhecimento à altura de sua genialidade. Gênio, gênio, gênio. Vai em paz mestre. Que comecem as homenagens que deveriam ter acontecido enquanto ele estava entre nós. Belchior viverá para sempre. Sua obra é eterna".