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Entidades que representam caminhoneiros se reuniram neste sábado (18), em Brasília, para discutir uma pauta em comum entre as diversas lideranças da categoria, incluindo autônomos, celetistas, sindicatos, cooperativas e outros interessados na defesa da agenda.

O encontro reuniu entidades que frequentemente divergem na convocação de paralisações, como a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL).

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Em nota divulgada após a reunião, as entidades listaram oito temas que serão alvo de reivindicações, entre elas a política de preços da Petrobras em relação ao diesel e a defesa do preço mínimo de fretes.

A categoria quer assento em uma audiência pública que ainda será realizada com representantes da Petrobras para discutir a política de preços dos combustíveis. Também reivindica a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o tema.

Sobre o preço mínimo do frete, as entidades decidiram encaminhar, na segunda-feira (20), ofício aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo reuniões para discutir o tema. A Corte ainda vai julgar ações que questionam a constitucionalidade do tabelamento do frete. A categoria vai pedir que o julgamento aconteça ainda neste trimestre.

Também entraram na pauta do encontro a possibilidade de voto em trânsito dos caminhoneiros, o marco regulatório do transporte rodoviário de cargas, a aposentadoria especial com 25 anos de trabalho e os impactos da BR do Mar (projeto para estimular o transporte hidroviário) no transporte rodoviário.

"Vemos que há necessidade dessa união, e a cada dia que passa surgem pessoas usando o nome da categoria em interesse próprio", disse o presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão, antes do encontro.

Embora a possibilidade de a categoria fazer greve nacional não fosse descartada, a medida ficou de fora dos tópicos listados na nota. Segundo os organizadores, o encontro teve mais de 50 lideranças com participação presencial em auditório de um hotel em Brasília e ao menos 60 por videoconferência. Como informou ontem o Broadcast, não foram convidadas as lideranças envolvidas em atos a favor do presidente Jair Bolsonaro, que resultaram em bloqueios de estradas na semana passada.

A reunião também é vista como uma tentativa dos autônomos de superarem cisões e rachas na categoria que surgiram após a greve de 2018. O encontro é o primeiro de abrangência nacional desde a interrupção das atividades pelos autônomos naquele ano.

Novas reuniões ficaram agendadas para 16 de outubro, no Rio de Janeiro, e 20 de novembro, em Porto Alegre.

O aumento da gasolina, gás de cozinha e derivados do petróleo no Brasil faz parte da intenção do Governo Federal em agradar o mercado internacional e acionistas minoritários da Petrobras, aponta o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo de Pernambuco e Paraíba (Sindipetro PE/PB). Diferente do que afirma o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os impostos estaduais não interferiram nos recentes reajustes que impulsionaram o preço nas bombas para R$ 7,00 em regiões do país.

O coordenador da entidade e ex-técnico de operação da Refinaria Abreu e Lima, Rogério Almeida, explica que falta interesse do Executivo em apoiar a produção nacional. Tal condição poderia ser revertida por uma 'canetada' de Bolsonaro, após diálogo com seu indicado à presidência da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna.

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"O preço do barril aqui no Brasil segue o preço do barril internacional, mesmo o Brasil tendo petróleo de sobra para suprir o mercado", assegura.

O coordenador elencou pontos que representam a alta ainda nas refinarias. Em 2016, o ex-presidente Michel Temer (MDB) instituiu o novo cálculo de preços através da Política de Preço de Paridade de Importação (PPI), regido por taxas cambiais, principal fator para a disparada para o consumidor brasileiro.

"Enquanto tiver a PPI, vai subir sempre. Não tem o que fazer [...] independente de quanto a Petrobras gasta para tirar um barril de petróleo do pré-sal, por exemplo, que hoje é em torno de U$ 10, ela é obrigada aplicar o preço internacional, em torno de U$ 72", pontua. "Para a Petrobras tá sendo maravilhoso, tá tendo US$ 62 de lucro só com um barril", acrescenta.

Contra a medida da breve passagem do MDB, Rogério comenta que "quem faz PPI são países que não tem petróleo, que não tem refinaria, como Japão, Chile, Cingapura. Aí eles têm que seguir o mercado internacional. A gente tem petróleo em baixo custo, tem refinaria para processar".

A política de precificação também obriga a Petrobras a custear a taxa de importação, em torno de R$ 0,25 centavos por litro, para atrair o mercado externo, sobretudo o americano. Atado a volatilidade das aspirações estrangeiras, Rogério enxerga a subida de 55% no valor do combustível e do gás no Brasil desde o ano passado, e que os importadores no Brasil ampliaram as atividades em 90% desde o PPI.

O coordenador sindical classifica como “falácia dos impostos”, as reclamações de Bolsonaro contra governadores sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Ele disse que não há um aumento percentual significativo a mais de 20 anos. Também vale destacar que o imposto só entra no valor após a saída das refinarias. Mesmo com as taxas de redistribuição, seguro e outras, o preço inicial da gasolina deveria ser de R$ 1,20 e comercializado a R$ 3,60, o litro. Hoje, sai da refinaria em torno de R$ 1,90, com os impostos atinge R$ 2,10, e repercute no bolso do consumidor com o gasto em torno de R$ 6,00 a R$ 7,00.

Fora a dolarização do produto que circula em reais, a retração da capacidade de operação das refinarias, atualmente ameaçadas pela venda ao setor privado, também representa o valor repassado nas bombas. "Refinarias estão operando a 65% por ordem do Governo Federal para poder abrir mercado. As empresas americanas só vão distribuir para cá se aqui tiver faltando combustível, que é o que está acontecendo", comenta o representante do Sindipetro PE/PB, que afirma que a capacidade de refino no governo do PT era de 90%.

Com a produção diária de 2,6 milhões de barris, Rogério esclarece que "o mercado nacional consome 2 milhões. Então a gente tem mais que o suficiente de petróleo para abastecer o país". Nesse contexto, o ‘preço justo’ da gasolina nos postos deveria ser entre R$ 3,50 e R$ 4,00 por litro. O do diesel em torno de R$ 2,90 a R$ 3,40. Já o gás de cozinha entre R$ 35 e R$ 50.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que, em conversas com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo federal avalia a possibilidade de zerar o PIS-Cofins que incide sobre o óleo diesel, em janeiro do próximo ano.

De acordo com o presidente, durante transmissão semanal ao vivo nesta quinta-feira (19), a medida deve ter impacto de R$ 17 bilhões nas contas públicas. Entre as opções para compensar a perda, Bolsonaro destacou a redução de subsídios dados a outros setores. "Temos que reduzir 10% dos subsídios no corrente ano. E quando há redução, há margem para se fazer isso chegar em outro local. Os 10% são da ordem de R$ 15 bilhões. Devemos achar R$ 17 bilhões para tapar um buraco. Faltam R$ 2 bilhões, mas a gente vai se virar", afirmou o presidente.

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Apesar do anúncio, Bolsonaro reforçou que a medida não é certa ainda. "Pretendo! Não vou dizer que vou conseguir, mas conversei com o Paulo Guedes e existe uma chance - não me cobrem porque está em estudo ainda - de zerarmos o PIS-Cofins do diesel a partir de janeiro do ano que vem. Hoje em dia arrecadamos algo na ordem de R$ 17 bilhões. Temos que achar algo compensador para isso, não basta dar uma canetada", afirmou o presidente.

Durante a transmissão, o presidente voltou a cobrar que governadores zerassem também a cobrança do ICMS sobre combustíveis e gás de cozinha. Segundo Bolsonaro, ao menos, o ICMS deveria ter um valor nominal definido por cada Estado.

O preço do óleo diesel já ultrapassa os R$ 6 o litro em algumas localidades do Centro-Oeste e Norte do Brasil, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Nas demais regiões, já não é possível encontrar o combustível abaixo dos R$ 4/litro, segundo dados da agência referentes à semana de 18 a 24 de julho.

Na região Sudeste, o preço médio no período ficou em R$ 4,554/l e no Nordeste em R$ 4,688/l. Já no Sul, o preço médio ficou em R$ 4,425/l,o mais baixo do País. No Centro-Oeste o preço médio do diesel na semana passada ficou em R$ 4,756 e, no Norte, de R$ 4,817, o mais elevado do Brasil.

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A alta do diesel, junto com o preço do frete, levaram os caminhoneiros a prometerem uma greve para o dia 25 de julho, que não teve adesão expressiva e não chegaram a fechar rodovias, como ocorreu na greve de 2018. De acordo com o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, que organiza o movimento, a paralisação segue por tempo indeterminado.

As principais reivindicações dos caminhoneiros são o cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, a mudança na política de preços da Petrobras para combustíveis e a aposentadoria especial a partir de 25 anos para os caminhoneiros.

Diferentes frentes e sindicatos que representam os rodoviários avaliam uma greve dos caminhoneiros a partir deste domingo (25), dia que celebra a atuação dos motoristas. Como pauta principal, a categoria é contra o aumento dos preços do diesel, dentre outras questões sobre segurança no trabalho e direitos trabalhistas.

A proposta é do Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), com sede no Paraná, que solicita o fim da PPI (Política de Preço de Paridade de Importação) aplicado pela Petrobras e a garantia do piso mínimo de frete, instituído por lei após a paralisação de 2018, segundo divulgado pela Folha de S. Paulo.

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Em entrevista ao jornal 'Gazeta do Povo', o líder da grande greve em 2015, Ivar Schmidt, diz não acreditar em força interna capaz de movimentar a categoria para uma paralisação de grande porte. Para ele, o apoio que o presidente Jair Bolsonaro tem da maioria dos transportadores autônomos de carga pode comprometer uma nova greve dos caminhoneiros em âmbito nacional.

Diferentemente das greves em 2015 e 2018, Schmidt acredita que a preferência política dos transportadores é um obstáculo para a adesão de uma nova paralisação. "A categoria ainda está agarrada a 'São Bolsonaro', são muito devotos e acho muito difícil fazer greve assim", avalia o ex-colaborador do setor.

Até o momento, as entidades seguem divergentes sobre o apoio à paralisação. Junto à CNTRC, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) já decidiu apoiar a interrupção das atividades. Por outro lado, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) acredita que ainda há pouca adesão à paralisação e o posicionamento é similar ao da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), que emitiu nota pública na última sexta (23).

"Consideramos justa a ação da categoria dos caminhoneiros autônomos nessa paralisação", escreveu a entidade. "No entanto, a ABRAVA não participará dessa paralisação do dia 25/07/2021, por considerar que toda a sociedade, e não só os caminhoneiros, precisam compreender a necessidade de um ajuste social, principalmente sobre a alta do preço de combustível, que muito encarece o frete, bem como o produto que chega na casa do consumidor", afirmou o documento, assinado pelo presidente da entidade, Wallace Landim.

A Petrobras reajustou os preços da gasolina e do óleo diesel pela primeira vez desde que o general Joaquim Silva e Luna assumiu a presidência da empresa, em abril deste ano. A partir de hoje, a gasolina vai ficar 6% mais cara nas refinarias, enquanto o óleo diesel terá alta de 3,7%. O valor do gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, também foi alterado, com reajuste de 6%. Esta é a sexta vez que o produto sobe de preços desde janeiro.

Os aumentos ocorrem após meses consecutivos de alta do preço do petróleo no mercado internacional. A estatal nega, porém, que estivesse segurando os preços dos combustíveis como forma de ajudar politicamente o governo federal.

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A empresa diz que continua praticando valores equivalentes aos dos importadores, que concorrem com ela pelo fornecimento interno. Os critérios de reajuste seriam as variações da commodity nas principais Bolsas de negociação e também do real frente ao dólar. Além disso, a Petrobras diz considerar os custos logísticos dos seus competidores, que pagam pelo frete do navio para transportar os combustíveis até o Brasil e pela infraestrutura de armazenamento e escoamento dos produtos no mercado interno.

Ao mesmo tempo, a empresa diz que não pretende repassar para os consumidores volatilidades momentâneas provocadas por eventos pontuais no mercado internacional. Por isso, os reajustes da gasolina e do diesel estariam acontecendo em prazos mais longos, na atual gestão, segundo a empresa. "O alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras", afirma a Petrobras, em nota.

Os argumentos da Petrobras são, no entanto, refutados pela Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom). Segundo a entidade, a empresa acumulava uma defasagem elevada até anunciar o reajuste ontem. O preço da gasolina estaria 12% abaixo dos do mercado internacional e o do diesel, com 7,3% de diferença. Essa política estaria impedindo a competição interna, de acordo com a associação.

"As defasagens calculadas pela Abicom não foram eliminadas, mas o anúncio de reajuste pela Petrobras foi uma boa sinalização para o mercado", afirmou Sérgio Araújo, presidente da Abicom.

Ontem, o barril da commodity subiu mais uma vez, com a notícia de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) não conseguiu chegar a um acordo sobre a retomada gradual de sua produção. Com isso, o contrato mais líquido do petróleo do tipo Brent, negociado em Londres, superou a marca de US$ 77 pela primeira vez desde outubro de 2018.

Diferentemente do que acontece com os combustíveis automotivos, o preço do gás de cozinha permanece numa escalada de alta ao longo deste ano. O reajuste de 6% anunciado ontem pela Petrobras é o sexto desde o começo do ano. Com mais essa alta, o produto passa a custar R$ 46,80 nas refinarias, R$ 2,60 mais que em junho. Por conta do apelo social do gás de cozinha, a cobrança de PIS e Cofins foi suspensa pelo governo.

Isso não tem impedido, no entanto, que o combustível chegue a custar mais de R$ 100 em algumas cidades.

Intervenção

O general do Exército Silva e Luna tomou posse em abril, no lugar de Roberto Castello Branco. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, o militar entrou na empresa com o desafio de conduzir a política de preços dos combustíveis, motivo do desentendimento entre o ex-chefe da estatal e Bolsonaro.

Com reajustes seguidos dos combustíveis e se tornando alvo de críticas, Bolsonaro passou a usar desde fevereiro suas lives semanais na internet para atacar Castello Branco.

O executivo, no entanto, optou por permanecer à frente da companhia até abril, quando um novo conselho de administração tomou posse. No dia 19 de abril, Silva e Luna assumiu a presidência da empresa estatal. (Colaborou Gabriel Bueno da Costa)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O preço do gás de cozinha subiu novamente na semana passada, depois de já ter sido elevado na primeira semana de abril por conta de um reajuste da Petrobras. De 11 a 17 de abril, o preço médio do produto teve alta de 1,4%, para R$ 85,26 o botijão de GLP 13 Kg, contra R$ 84,03 uma semana antes.

Na região Centro-Oeste, onde o preço é mais alto, o botijão registrou valor máximo de R$ 115,00, enquanto na região Sudeste, onde é mais baixo, ficou em média R$ 65,99.

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O último ajuste do GLP 13 Kg foi anunciado pela Petrobras no dia 1º de abril, da ordem de 5% em relação ao preço anterior.

Os movimentos no preço do produto pela estatal têm sido mensais, ao contrário dos demais combustíveis, que acompanham mais de perto as oscilações do petróleo e derivados no mercado internacional.

Por este motivo, a gasolina e o diesel baixaram de preço na semana passada, em 0,3% e 0,6%, respectivamente, refletindo a queda sofrida pelo petróleo, mas que já está sendo recuperada. Segundo dados da ANP, o preço médio da gasolina de 11 a 17 de abril era de R$ 5,427 o litro, enquanto o diesel era comercializado em média a R$ 4,184 o litro.

Os dois combustíveis foram reajustados pela Petrobras na quinta-feira, 15, em 1,9% a gasolina e em 3,7% o diesel.

Nesta segunda-feira, os contratos futuros de petróleo subiam no mercado externo, impulsionados pela queda do dólar no exterior, voltando a ensaiar preço próximo a US$ 70 o barril.

Os preços do litro da gasolina e do óleo diesel ficam R$ 0,11 mais baratos a partir de hoje (25) nas refinarias da Petrobras. Com isso, o litro da gasolina está sendo vendido a R$ 2,59 para as distribuidoras (uma queda de 4,1%).

Já o óleo diesel está sendo comercializado nas refinarias pelo valor de R$ 2,75 por litro (uma queda de 3,8% no preço anterior).

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A Petrobras ressalta que o valor do combustível para os consumidores finais ainda sofre a influência de tributos, da adição obrigatória dos biocombustíveis e da margem de lucro das distribuidoras e postos.

A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (24) que vai reduzir o preço do litro da gasolina e do diesel em R$ 0,11 nas refinarias a partir da quinta-feira (25). O preço médio da gasolina passa a ser de R$ 2,59 o litro, 3,7% abaixo do valor médio anterior (R$ 2,69/l), e o preço médio do diesel passa a ser de R$ 2,75/l, queda de 3,8% contra o valor vigente de R$ 2,86/l.

O anúncio segue a queda do preço do petróleo nos últimos dias, quando a commodity chegou a perder 6% do valor na terça-feira, por conta de novas restrições para tentar conter a covid-19, especialmente na Europa, que ampliaram as dúvidas sobre o ritmo de retomada da demanda.

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Nesta quarta, porém, o petróleo ensaia recuperação, principalmente após a divulgação dos estoques nos Estados Unidos, que tiveram aumento abaixo do esperado.

Os preços da gasolina e do óleo diesel ficam mais caros a partir desta terça-feira (9) para as distribuidoras que forem comprar os combustíveis nas refinarias da Petrobras. A gasolina ficou 8,8% mais cara, ou seja, o preço do litro subiu R$ 0,23 e passou a custar R$ 2,84.

Já o preço do litro do óleo diesel subiu 5,2%, ou R$ 0,15, e passou a custar R$ 2,86, de acordo com informações divulgadas nessa segunda-feira (8) pela Petrobras. 

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A estatal lembra que o preço da gasolina e do diesel vendidos nos postos para o consumidor final é diferente daquele cobrado nas refinarias. O preço final inclui tributos, custos para aquisição, mistura obrigatória de biocombustíveis e margem de lucro das distribuidoras e dos postos de combustível.

Os valores cobrados nas refinarias dependem dos preços e oferta no mercado internacional e da taxa de câmbio.

Após novo reajuste da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira, 18, que a partir de 1º de março não haverá qualquer imposto federal incidindo sobre o preço do óleo diesel. Bolsonaro considerou o reajuste anunciado hoje pela Petrobras como "fora da curva" e "excessivo". Ele reforçou que não pode interferir na estatal, mas ressaltou que "vai ter consequência".

Os impostos federais que incidem sobre o diesel são PIS, Cofins e Cide. Nesta quinta-feira, a Petrobras anunciou o quarto reajuste do ano. O óleo diesel vai ficar 15,2% mais caro a partir desta sexta-feira, 19, e a gasolina, 10,2%.

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"A partir de primeiro de março também não haverá qualquer imposto federal no diesel por dois meses", informou Bolsonaro em sua live semanal nesta quinta-feira, 18. Durante os dois meses de isenção de impostos federais, Bolsonaro afirmou que o governo estudará medidas para buscar zerar os tributos federais sobre o diesel. "Até para ajudar a contrabalançar esse aumento, no meu entender, excessivo da Petrobras", disse.

O presidente sugeriu ainda, sem entrar em detalhes, que "alguma coisa" acontecerá na Petrobras nos próximos dias. "Eu não posso interferir e nem iria interferir (na Petrobras). Se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobras nos próximos dias, tem que mudar alguma coisa, vai acontecer", disse.

A redução do PIS/Cofins no óleo diesel anunciada por Bolsonaro atende a demanda de caminhoneiros, base de apoio do presidente que tem pressionado o governo por conta do aumento do custo do combustível. Em ameaça indireta ao presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, o presidente citou que o comandante da estatal chegou a dizer que não tinha "nada a ver com os caminhoneiros".

"Como disse o presidente da Petrobras, a questão de poucos dias, né: 'eu não tenho nada a ver com caminhoneiro. Eu aumento o preço aqui não tenho nada a ver com caminhoneiro'. Foi o que ele (Castello Branco) falou, o presidente da Petrobras. Isso vai ter uma consequência, obviamente", disse Bolsonaro. A Petrobras informou que não comentará as declarações do presidente.

Acompanhando o presidente na transmissão ao vivo, o ministro da Infraestrutural, Tarcísio de Freitas, afirmou que a redução no PIS/Cofins por dois meses é uma "medida emergencial" enquanto o governo analisa formas de "combater a volatilidade do preço do diesel".

Em outra frente, o governo enviou um projeto ao Congresso para que o ICMS, imposto estadual, tenha valor fixo. "A proposta nossa é que o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) decida qual é o valor do ICMS em cada tipo de combustível. Não é interferência nossa, o Confaz vai decidir", destacou Bolsonaro. O presidente sugeriu ainda que o Confaz possa delimitar um valor máximo para os combustíveis em cada Estado.

Gás de cozinha

O gás de cozinha também terá impostos federais zerados. A redução, segundo Bolsonaro, será permanente. "Hoje à tarde, reunido com a equipe econômica, tendo à frente o ministro Paulo Guedes, decisão nossa, a partir de 1º de março agora, não haverá mais qualquer tributo federal no gás de cozinha, ad eternum", afirmou.

"(O preço do gás de cozinha) está em média, hoje em dia, R$ 90, na ponta da linha, lá para o consumidor. E o preço na origem está um pouco abaixo de R$ 40. Então, se está R$ 90, os R$ 50 aí é ICMS, imposto estadual", comentou.

A Petrobras confirmou nesta quinta-feira, (18) o reajuste dos preços da gasolina e do óleo diesel em suas refinarias, que ficarão R$ 0,23 e R$ 0,34 mais caros a partir da sexta-feira (19). Com mais esse reajuste, o litro da gasolina passará a custar R$ 2,48 e o do diesel, R$ 2,58.

Em comunicado, a Petrobras enfatizou que mantém os seus preços alinhados aos do mercado internacional, o que, segundo a estatal, "é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras".

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A companhia diz ainda que, em 2020, reduziu os preços em suas refinarias ao acompanhar as oscilações externas.

No último mês, a Petrobras foi criticada pelos caminhoneiros por supostamente reajustar demais o preço do diesel.

Ao mesmo tempo, um grupo de importadores reclama que a empresa está vendendo gasolina e diesel a preços muito baixos se comparado aos do mercado internacional, o que estaria comprometendo a concorrência.

A estatal, no comunicado desta quinta, em que anuncia o reajuste, mais uma vez enfatiza os seus argumentos de que mantém a política de paridade internacional, o que permitiria a competição no comércio interno.

Além disso, reafirma que o preço nas suas refinarias não é o único componente na formação do valor pago pelos consumidores na bomba. "Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis", afirma.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse, nesta segunda-feira (8), que o novo reajuste de combustíveis anunciado nesta mesma data pela Petrobras deve provocar uma "chiadeira com razão", mas que ele não pode intervir na estatal. O presidente informou que deve se reunir com a equipe econômica para decidir sobre a redução do PIS/Cofins no preço do diesel.

"Não é novidade para ninguém: está previsto um novo reajuste de combustível para os próximos dias, está previsto. Vai ser uma chiadeira com razão? Vai. Eu tenho influência sobre a Petrobras? Não", disse Bolsonaro a apoiadores no Palácio da Alvorada.

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Nesta segunda-feira, a Petrobras anunciou aumentos dos preços médios de venda às distribuidoras da gasolina, diesel e GLP, gás de cozinha, que deverá vigorar a partir da terça-feira (9).

O preço médio de venda de gasolina nas refinarias da Petrobras passará a ser de R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro. Já o preço médio de venda de diesel passará a ser de R$ 2,24 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,13 por litro.

É a terceira alta do ano nos preços da gasolina, e a segunda no valor do litro do diesel. Desde o início do ano, a Petrobras já elevou em 22% o preço da gasolina - em dezembro, o litro custava R$ 1,84.

Já o diesel subiu 10,9%. Com as novas altas, o litro da gasolina passou a custar mais caro que o do diesel às distribuidoras.

"Daí o cara fala 'você é presidente do quê?' Ô, cara. Vocês votaram em mim e tem um monte de lei aí. Ou cumpre a lei ou vou ser ditador. E para ser ditador vira uma bagunça o negócio e ninguém quer ser ditador e... isso não passa pela cabeça da gente", afirmou o presidente.

Na sexta-feira, o presidente convocou uma coletiva de imprensa para anunciar que pretendia apresentar um projeto de lei ao Congresso para mudar a cobrança do ICMS, imposto estadual, sobre combustíveis. A ideia é que ela seja feita por um valor fixo (e não um porcentual) ou que fosse cobrado na refinaria (e não na bomba como é hoje).

Em nota, os secretários estaduais de Fazenda rebateram dizendo que o alto custo dos combustíveis se deve à política de preços da Petrobrás - e não ao peso do imposto estadual.

"O preço da refinaria é menos da metade do preço da bomba. Isso é fato. O preço na bomba é mais do dobro da refinaria. O quê que encarece? São os impostos e mais outras coisas também. O imposto federal é alto, o estadual é alto, a margem de lucro das distribuidoras é grande e a margem de lucro dos postos também é grande. Então, está todo mundo errado, no meu entendimento, pode ser que eu esteja equivocado", disse Bolsonaro.

Em outra frente, o Ministério da Economia também avalia a redução de PIS/Cofins sobre o diesel para atenuar o efeito do aumento no preço do combustível sobre o bolso dos caminhoneiros. Técnicos, porém, alertam que a medida só deve prosperar se houver compensação, ou seja, elevação de outro tributo ou corte de subsídio. Bolsonaro ressaltou que cada centavo de redução no PIS/Cofins sobre o diesel teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, estão em estudo limitar a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros com valor mais alto, como SUVs, para pessoas com deficiência e acabar com renúncias tributárias para o setor petroquímico. As duas medidas podem garantir receita de R$ 2 bilhões aos cofres públicos.

Na sexta-feira, a Petrobras anunciou em comunicado a investidores que mudou sua política de preços de reajustes trimestrais para anuais. A modificação foi feita no primeiro semestre do ano passado, mas só foi comunicada pela empresa depois de revelada pela agência Reuters, o que pegou o mercado de surpresa e levantou dúvidas sobre a transparência da decisão.

Em linha com a alta do preço do petróleo no mercado internacional, a Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) mais um aumento para seus produtos, que vigoram a partir da terça-feira (9), nas refinarias da empresa. O diesel vai subir R$ 0,13 por litro, para R$ 2,24 por litro; a gasolina passará a custar R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro, e o gás de cozinha terá aumento de médio de R$ 0,14 por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13kg).

O petróleo tipo Brent opera em alta nesta segunda-feira, chegando a tocar os US$ 60 o barril, dando prosseguimento ao otimismo da semana passada, diante de perspectivas de melhora da economia com a reabertura de alguns mercados e estímulos do governo norte-americano.

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"Importante ressaltar que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis", informou a Petrobras, estatal que está sob pressão diante da necessidade de aumentar seus produtos ao mesmo tempo em que existe ameaça de greve dos caminhoneiros pela alta do diesel.

Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro acenou com a possibilidade de mudar a forma de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos Estados para amenizar a alta dos combustíveis, que também tem sido motivo de aumento de inflação, levando o mercado a prever uma possível alta na taxa de juros.

Pivô de um embate entre caminhoneiros e o governo federal, a alta recente do preço do óleo diesel tem sido puxada desde o ano passado pelo primeiro elo da cadeia de venda do produto, formada pelas refinarias da Petrobras e por importadores, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No quarto trimestre do ano passado, quando as cotações do petróleo começaram a se recompor após o pior momento da crise causada pela Covid-19, o valor cobrado no primeiro elo subiu 16,6%. É mais que o triplo do reajuste nos postos de gasolina, de 4,4%, no mesmo período. Também ficou acima da alta verificada na distribuição, segmento que compra dos produtores e importadores e repassa para o varejo, com preços 10,8% maiores.

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Nesta semana, a Petrobras anunciou mais um reajuste nas refinarias, de 4,4%, o primeiro do ano. A remarcação serviu de estopim para uma nova crise com os caminhoneiros, que ameaçam promover uma greve, nos moldes do movimento que parou o País em meio de 2018.

A estatal, produtora de quase todo o combustível consumido no Brasil, já havia revisado o preço do diesel em suas refinarias em R$ 0,31 (de R$ 1,68 para R$ 2,02) de outubro a dezembro, uma alta de 20%. As remarcações seguem a recuperação das cotações internacionais do petróleo e o aumento da taxa de câmbio, conforme as políticas de preços adotadas desde o governo Michel Temer.

A Petrobras afirmou que, ao formular os preços em suas refinarias, considera as cotações internacionais, os custos de importação e o câmbio. Diz também que a quantia paga pelo consumidor final é resultado das políticas de preços seguidas por ela e também por outros agentes comercializadores, sobre os quais não tem ingerência.

Segundo Sérgio Araújo, presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), ao longo da cadeia de comercialização do diesel, os aumentos de preços são diluídos por outros fatores e, por isso, a alta no refino e na importação é mais aparente.

Em resposta às recentes reivindicações sobre o preço do combustível, a estatal publicou em seu site um levantamento da Global Price que conclui que, no início deste mês, o preço do diesel vendido nos postos custava, no Brasil, 27,4% menos do que a média mundial. O levantamento, no entanto, é formulado em dólar e não reflete os efeitos do câmbio no mercado interno.

Paulo Miranda, presidente da Fecombustíveis, que reúne cerca de 40 mil postos de gasolina, diz que seus associados "reduziram tudo o que podiam no diesel, e a margem de lucro gira atualmente em torno de 3%, 4%". Hoje, acrescenta ele, o preço praticado no Brasil é inferior ao da maioria dos países.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez nesta quarta-feira um apelo aos caminhoneiros para que desistam da paralisação da categoria, programada para a semana que vem. Ele confirmou a intenção do governo de reduzir tributos sobre o diesel para aliviar a pressão do reajuste do combustível sobre o bolso dos caminhoneiros, mas ressaltou que "não é uma conta fácil de ser feita". Cada centavo de redução no PIS/Cofins sobre o diesel teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos. "Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder", pediu o presidente.

Bolsonaro esteve nesta quarta com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na sede da pasta. A reunião não estava na agenda oficial de nenhum deles. No encontro, um dos assuntos foi justamente a possibilidade de compensar os caminhoneiros pelo aumento no preço do diesel.

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"Estamos estudando medidas. Agora não tenho como dar uma resposta de como diminuir o impacto, na verdade foram R$ 0,09 (de aumento) no preço do diesel (na refinaria). Para cada centavo no preço do diesel que por ventura nós queremos diminuir, no caso o PIS/Cofins, equivale a buscarmos em algum outro local R$ 800 milhões. Então não é uma conta fácil de ser feita", afirmou o presidente.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), técnicos ressaltam que o corte no PIS/Cofins só vai adiante se houver compensação, ou seja, elevação de outro tributo ou corte de subsídio. As opções ainda estão sendo analisadas pela área econômica. Há quem seja contra a medida por considerar que resolve a questão apenas no curtíssimo prazo, sem afastar risco de novos reajustes nos preços.

Bolsonaro disse que a Petrobras dá reajustes conforme o preço do petróleo no mercado internacional e a cotação do dólar. "Ontem tivemos boa notícia, dólar baixou 20 centavos", afirmou.

O presidente atribuiu os preços elevados do combustível à carga de impostos, sobretudo estaduais. "O diesel, na refinaria, o preço está razoável, mas até chegar na bomba de combustível tem ICMS, tem margem de lucro, tem transportador, tem muito monopólio no meio disso", afirmou. "A solução não é fácil e estamos buscando uma maneira de não ter mais esse reajuste (para o diesel). Porque os impostos federais, a gente sempre disse, eu estou pronto para zerar, a gente vai para o sacrifício, mas gostaria que o ICMS acompanhasse também essa diminuição", acrescentou.

A Petrobras confirmou o aumento da gasolina em suas refinarias a partir da quarta-feira, 27, informando que o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,08 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,10 por litro no preço de venda.

O preço médio de diesel, por sua vez, passará a ser de R$ 2,12 por litro, refletindo uma aumento médio de R$ 0,09 por litro.

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"Os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo", disse a companhia.

A estatal ressalta que aos preços da gasolina e do diesel vendidos na bomba dos postos revendedores são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos próprios postos revendedores de combustíveis.

"Segundo dados do Global Petrol Prices (www.globalpetrolprices.com), em 18/01/2021, o preço médio ao consumidor de gasolina no Brasil era o 56º mais barato dentre 166 pesquisados, estando 17,8% abaixo da média de US$ 1,05 por litro. Já o preço médio de diesel ao consumidor no Brasil era o 42º mais barato dentre 165 pesquisados, estando 26,7% abaixo da média de US$ 0,95 por litro", informou a Petrobras.

A Petrobrás reajustou em 5% o valor da gasolina e em 4% o óleo diesel S10 e S500. O anúncio foi feito ontem pela estatal, com vigência a partir de hoje (29).

Com a medida, o preço médio da gasolina da Petrobras vendida para as distribuidoras aumentou R$ 0,09 e passou a R$ 1,84 por litro. No acumulado do ano, houve redução de 4,1% no preço da gasolina. Segundo a estatal, em 2020 foram feitos 41 reajustes nesse combustível, sendo 20 aumentos e 21 reduções no valor.

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Para o óleo diesel, o valor para as distribuidoras aumentou R$ 0,08, chegando a R$ 2,02 por litro. O diesel acumula queda de 13,2 % no ano, em um total de 32 reajustes, com 17 aumentos e 15 reduções no valor.

 

A Petrobras anunciou aos seus clientes um reajuste médio de 4% (R$ 0,07) da gasolina e de 5% (R$ 0,08) do óleo diesel em suas refinarias, a partir deste sábado, 10. Com essa alta, o litro da gasolina será vendido às distribuidoras a R$ 1,82, em média, e o do diesel a R$ 1,76.

Em comunicado, a Petrobras informa que, de janeiro até este último reajuste, a gasolina acumula queda no mercado interno de 5,3% e o diesel, de 24,3%. Em julho e agosto, o preço médio da gasolina na produção correspondeu a cerca de 30% do preço cobrado nos postos revendedores de combustíveis. No caso do óleo diesel, a participação foi de 49%.

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"Os preços praticados pela Petrobras, e suas variações para mais ou para menos associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio, têm influência bastante limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais. O preço do diesel e da gasolina vendidos na bomba do posto revendedor é diferente do valor cobrado nas refinarias da Petrobras", afirmou a empresa.

A petrolífera destaca que, até chegar ao consumidor final, são acrescidos aos valores de refinaria tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis. "Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis", acrescenta.

A Petrobras, no comunicado, ainda ressalta pesquisa da Globalpetrolprices.com realizada em 127 países, que aponta que o preço médio do diesel ao consumidor final no Brasil está 32% inferior à média global e ocupa a 24ª posição do ranking sendo, portanto, inferior aos preços observados em 103 países.

De acordo com a pesquisa, para a gasolina, o preço final no Brasil está 23% inferior à média global e ocupa a 31ª posição do ranking, ou seja, inferior a 96 países. Nos dois casos, os preços médios no Brasil estão abaixo dos preços registrados no Reino Unido, Canadá, China, Chile e Alemanha.

A partir desta segunda-feira (10), o ramal Curado/Cajueiro Seco da Linha VLT foi reativado. Os usuários da linha diesel devem ficar atentos aos horários de operação.

Para os passageiros que pegam o VLT no sentido Cajueiro Seco/Curado, o primeiro trem parte às 6h e o último circula às 20h. Já os usuários que pegam o trem no sentido contrário, Curado/Cajueiro Seco, a primeira viagem ocorre às 5h30 e da última às 20h30.

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No próximo sábado (15), a operação comercial encerra às 14h e aos domingos o veículo não circula, informa a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

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