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O Banco Central (BC) informou nesta terça-feira que renovou acordo de cooperação com a Polícia Federal para combate ao crime de falsificação de dinheiro. O primeiro acordo foi assinado em 2006 e, segundo o BC, resultou em significativa redução da incidência de falsificação de cédulas no País, que passou de 162 cédulas falsas por milhão em circulação para 84 em 2011. Na Zona do Euro, o mesmo indicador está em 70. Na Inglaterra, são em torno de 120 cédulas falsas por milhão em circulação.

O BC destaca como trabalho conjunto duas operações realizadas em julho, "que resultaram no desmantelamento de quadrilhas responsáveis pela produção de significativa parcela das falsificações recentes". "O benefício mais relevante é orientar e disciplinar procedimentos a serem adotados de modo uniforme, objetivando assegurar a conclusão da investigação e do inquérito policial. O acordo possui também metas definidas, dentre as quais a criação de um sistema de monitoramento de falsificação de notas do real", diz o BC em nota.

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Um homem, acusado de traficar drogas, foi preso por policiais militares do 4° BPM do Núcleo de Inteligência do Agreste, nessa sexta-feira (7). Jeferson Santos Guimarães, de 25 anos, acabou detido no bairro de Santa Rosa, em Caruaru, município do Agreste de Pernambuco.

De acordo com a polícia, denúncias anônimas informaram que um homem estaria vendendo crack dentro de um motel da cidade. No local, os agentes localizado o suspeito que tentou fugir, mas acabou capturado.

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Com ele, foram localizadas 27 pedras da droga, uma pedra maior, dinheiro, sacos e uma lâmina. O acusado, que já foi preso pela Lei Maria da Penha, revelou que adquiriu a droga em pedra bruta – adquirida na ‘feira do troca’ – seria vendida no mesmo ponto de compra. 

Segundo o acusado, o investimento de R$ 125 na aquisição do entorpecente renderia o dobro com a venda. Após prestar depoimento, Jeferson Santos foi autuado em flagrante e encaminhado ao presídio de Caruaru. 

Prisão – Ainda em Caruaru, nas proximidades da Vila do Aeroporto, dois homens foram preso com 79 papelotes de maconha, um cigarro da drogas e seis pedras de crack. Fábio Cristiano Alves de Amorim, 26, e José Manuel da Silva Filho, 19, foram autuados em flagrante por tráfico de entorpecente e em seguida encaminhados ao presídio do município.

Sonhar com o dia da formatura dos filhos é algo comum na vida dos pais. Mas é necessário poupar dinheiro para garantir um futuro acadêmico sem o famoso “aperto” no final do mês. Para evitar essa situação, os genitores devem fazer aplicações de longo prazo. Entre as opções encontradas nas agências bancárias, os pais podem optar por uma conta poupança ou um plano de previdência para menores. “A segunda opção é de certo a mais indicada para a eventual finalidade”, comenta o Gerente Regional da Caixa Econômica Federal na cidade do Recife, João Carlos Sá Leitão.

No plano de previdência para menores, os pais contratam o serviço e escolhem um valor, de acordo com o que possam pagar, para ser descontado todo mês do salário. “Se o pai quer realmente assumir um compromisso mensal de juntar dinheiro com a finalidade de retirar apenas quando o filho for entrar em uma universidade, o que demora um pouco, o plano é essencial”. João Carlos explica também sobre os juros, que é uma preocupação que intimida a população na hora de contratar qualquer produto. “Uma das principais vantagens dos planos de previdência é a tributação. Como é um investimento de longo prazo, a taxa cobrada de Imposto de Renda chega a 10% dependendo de como foi feita a contratação do plano”. 

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Entre as dúvidas, a mãe de Paulo Henrique, de um ano de idade, a secretária do lar Lucielma Santos, questiona. “Penso em aplicar, mas não sei o quanto por mês seria necessário”. Para responder a indagação de Lucielma, o gererente regional da Caixa acrescenta que os pais devem pensar em um valor que caiba todo mês no orçamento da família. “Não adianta querer colocar R$ 100, se às vezes só vai sobrar R$ 50 no mês. Eles devem colocar a quantia que realmente irão ter sempre, e começar de pouquinho, quando puderem aumentar é só ir à agência”, explica.

Outro fator importante que os pais também devem atentar é que fatalidades podem vir a acontecer, como um desemprego, morte ou invalidez, e a graduação dos filhos deve estar assegurada. “No plano de previdência para menor existem serviços que também podem ser contratado pelos pais, e no caso de morte, dá o direito ao filho de cursar a universidade”, aconselha João Carlos.

A liquidez (retirar o dinheiro quando desejar) também está atrelada ao plano. Mas o contratante vai ter que pagar uma quantia pela quebra do contrato. Quando não tiver certeza de que o desejável é investir em longo prazo, e mesmo assim pretender poupar com a finalidade de pagar uma graduação para os filhos, os pais devem recorrer a poupança, que é simples de abrir, não tem contrato nem impostos. “O problema da poupança é que os pais acabam retirando o dinheiro para pagar contas e comprar outras coisas”, adverte o gerente.

O plano de previdência para menores, quando chega à data estipulada para término, oferece três opções para os pais: Sacar todo o dinheiro, transformá-lo em uma renda mensal ou continuar com a aplicação. 

O tempo para começar o investimento também conta na hora de pensar no futuro dos filhos. “É aconselhável que os pais comecem a pagar logo quando a criança nasce, mas tudo depende da quantia que eles querem ter quando o filho vier a fazer a graduação”, explica João Carlos.

No Portal da Caixa Econômica está disponível um simulador, onde as pessoas podem fazer as contas de quanto precisam guardar para investir no curso superior dos filhos. Para aderir a qualquer plano e começar a poupar dinheiro a favor dos filhos é necessário buscar mais informações com os funcionários das agências bancárias.

Exemplificando:

Uma graduação para o curso de arquitetura tem em média um custo de 650,00 mensais nas faculdades. Valor que é equivale a mais de um salário mínimo. Para pagar o curso, que tem duração de 5 anos, a renda final adequada é de 39 mil reais, valor que chega a custar 74 reais dos pais, mensalmente, em um plano de previdência para menores.

Entenda os impostos:

Quando se fala em uma tributação que é vantajosa por chegar até 10% do imposto de renda no final do contrato, é porque os fundos de investimento que não são em longo prazo, ou seja, o governo não vai saber quando esse dinheiro vai ser retirado, tem um valor de 15% de imposto subtraído a cada seis meses do investimento, o que sai mais caro para o aplicador.

A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a lei que endurece os crimes de lavagem de dinheiro. O texto foi publicado nesta terça-feira (11), no Diário Oficial da União. A proposta foi aprovada em junho, no Senado, e enquadra como lavagem de dinheiro qualquer recurso com origem oculta ou ilícita.

A legislação anterior, que estava em vigor desde 1998, permitia apenas que recursos com origem no tráfico de armas e drogas, crimes contra a administração pública ou terrorismo fossem enquadrados como lavagem de dinheiro.

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A nova lei mantém os prazos de três a dez anos de reclusão para as penas, mas o valor das multas aplicadas a condenados foi elevado. O teto máximo agora será de R$ 20 milhões e não mais de apenas R$ 200 mil como previa a lei anterior.

A chamada "delação premiada", já prevista na legislação anterior, poderá agora ser feita "a qualquer tempo", ou seja, mesmo depois da condenação, aqueles que quiserem colaborar com as investigações poderão se beneficiar do instrumento.

Dois moradores de rua encontraram um total de R$ 20.004,00, em notas de 100, 50, 20 e 10, e moedas, próximo ao Viaduto Azevedo, sob o qual eles residem, na Radial Leste, região do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, e entregaram o valor a policiais militares do 8º Batalhão na madrugada desta segunda-feira.

Os dois moradores de rua, ao encontrarem um saco plástico e um malote igual aos utilizados por bancos, abriram ambos e verificaram que neles havia diversos envelopes de depósito bancário contendo o dinheiro. Imediatamente ligaram para o 190 e acionaram a PM, que encaminhou todo o valor para o plantão do 30º Distrito Policial, do Tatuapé.

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"Além do dinheiro, havia também notas fiscais de um restaurante que sofreu um furto. Estamos supondo que o dinheiro seja do mesmo estabelecimento, mas só teremos certeza quando o proprietário for localizado", afirmou um tenente PM. Segundo a polícia, o furto teria ocorrido na tarde de domingo.

Cinco pessoas foram presas em uma oficina de falsificação de dinheiro e documentos localizada na tarde da última sexta-feira, 15, na zona sul de São Paulo, durante operação da Polícia Federal (PF). Uma denúncia informou à polícia sobre um casal que estaria com alto valor de notas falsas na região de Interlagos, na zona sul. Conforme informações da PF, o casal foi até uma residência, que não teve endereço divulgado, onde foram encontrados equipamentos para confecção de cédulas, impressora, telas para estamparia, tintas, prensa, suportes para a secagem de impressos e imitação de fitas holográficas.

No local, segundo a PF, haviam cédulas em fase de preparo, que somam junto com notas prontas já impressas, o equivalente a R$ 520 mil. A PF afirma ainda que foram apreendidos espelhos em branco de Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos e carteiras funcionais de um instituto privado contendo o Brasão da República, emitidas sem autorização e semelhantes à de autoridades públicas.

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Os presos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de falsificação de moeda, posse de equipamentos para falsificação de moeda, falsificação de documento público, falsificação de sinal público e formação de quadrilha, que têm penas que variam de 1 a 12 anos de prisão.

Visando diminuir as dificuldades das universidades públicas brasileiras, a Comissão de Educação e Cultura realizará uma audiência pública com o objetivo de discutir as dificuldades nas doações às instituições.

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o debate ainda não tem data marcada. O deputado Alex Canziani (PTB-PR) foi o idealizador do encontro. Segundo a agência, a prática de doação já vem ocorrendo na Universidade de São Paulo (USP).  

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Para o deputado, a ação vai trazer benefícios para as universidades. “Acredito que será muito benéfico para nossas universidades públicas adotarmos esta prática para levarmos mais recursos para nossas instituições de ensino superior sempre carente de verbas”, afirma.

Uma pessoa junta uma boa quantia de dinheiro e investe em um empreendimento. Obviamente, o pensamento do indivíduo é ter sucesso com o negócio, e esse sucesso deve produzir lucros. Todavia, não são todos os empreendimentos que dão certo. De acordo com um estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), sete em cada dez empresas sobrevivem no Brasil após dois anos de abertura. As três que ficam á margem dos bons resultados, são as chamadas empresas falidas.

Então, será que quando um empresário chega no “vermelho” e entra de vez na falência é o fim da sua carreira empreendedora? Não! Ainda existe esperança, e a situação pode ser contornada, segundo especialistas.

O que diz quem entende do assunto

O analista de orientação empresarial do Sebrae em Pernambuco, Luiz Nogueira (foto à esquerda), diz que existem algumas ações mal feitas que resultam na falência das empresas. O planejamento é o principal delas. “Grande parte dos erros está ligado ao planejamento que deve ser feito antes da abertura das empresas e muitos empresários não o fazem”, comenta.

O planejamento deve abordar alguns aspectos. “É preciso identificar quem são os seus concorrentes. É fundamental, também,  calcular o capital financeiro, para que no futuro não ocorra a ausência dele”, explica.

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O empreendedor também tem que atentar para as necessidades do mercado e não pensar na sua própria necessidade ou gosto. “Um erro é pensar apenas no próprio gosto. O correto é pensar na necessidade do mercado. É o mercado que viabiliza o negócio”, alerta Nogueira.

As soluções - Luiz Nogueira afirma que existem saídas para a falência. Uma delas é gerir todos os pontos da empresa. “É descobrir o que está ruim para corrigir. Os empresários têm que ter noção do tamanho da crise, e aí eles devem pensar numa forma de solucionar de vez o problema e nunca amenizar”, diz o analista.

Para que o empreendimento “saia do buraco” um empréstimo pode ser a solução. Entretanto, o valor tem que ser usado em ações que solucionem de vez o problema. “O dinheiro tem que comprar algo ou servir como investimento que traga bons resultados. Esse investimento deve ser feito para corrigir o principal causador da falência e daí em diante deve ser projetado como o lucro pode voltar a brotar na empresa”, esclarece Nogueira.

E quem está sujo no mercado financeiro, como deve proceder?

Para quem não pode pedir empréstimos a situação é mais complicada. Mas, por incrível que pareça ainda existe solução. O analista do Sebrae tem uma história que ilustra bem essa situação. “Um empresário que começou como feirante virou um grande distribuidor de alimentos para supermercados. Depois de um tempo ele teve vários problemas e a empresa faliu. Os problemas se agravaram, pois ele ficou sujo no mercado, e já não sabia mais o que fazer”, conta o analista. A principal orientação nesses casos é voltar para onde tudo começou.

“A solução foi o empresário voltar para a humilde feira onde ele era apenas mais um feirante. Assim ele poderá fazer um novo planejamento e criar meio para lucrar novamente. O negócio sempre tem que produzido pensando nos lucros”, orienta Nogueira.

Então, para a falência não atingir a sua empresa, é fundamental planeja e saber as suas possibilidades. Outra orientação é ter cuidado sobre quem vai pagar pelos investimentos, podendo ser sócios, bancos, ou até mesmo o próprio empresário. Contudo, independentemente do investidor, o negócio deve ser pensado em paralelo com os lucros. E essa análise tem que ser feita mensalmente nas empresas, para avaliação dos bons e maus resultados.  

O empresário Carlos Augusto Ramos continua a assustar o PT. Nos últimos dias começaram a circular dois vídeos em que o empresário oferece R$ 100 mil para o deputado Rubens Otoni (PT-GO). Os vídeos foram divulgados na página da revista Veja na internet. Neles, Otoni é orientado a não declarar o recebimento do dinheiro.

Carlinhos Cachoeira, como é conhecido o empresário, foi preso pela Polícia Federal no início do mês, depois de uma investigação sobre a exploração de máquinas caça-níqueis. De acordo com a Operação Monte Carlo da PF, Cachoeira mantinha contato com políticos goianos e tinha a seu serviço policiais militares e civis, além de um policial rodoviário federal.

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Em 2004, a divulgação de um vídeo em que Cachoeira aparecia negociando propinas com o petista Valdomiro Diniz, então assessor do ministro José Dirceu (Casa Civil), arrasou com a festa de 24 anos do PT, comemorada na mesma semana em que o escândalo foi revelado. No início deste mês Valdomiro foi condenado a 12 anos de prisão pela Justiça do Rio de Janeiro, por envolvimento em irregularidades quando presidia a Loterj, a loteria do Rio.

Otoni disse que a conversa com Cachoeira ocorreu em 2004. Na época, era candidato a prefeito de Anápolis, cidade que fica a 45 quilômetros de Goiânia. Disse que fora procurado por políticos e empresários para ajudar Cachoeira a reerguer uma empresa de produtos farmacêuticos, a Vitapan. Otoni disse ainda que não ajudou Cachoeira, tornou-se seu desafeto e desde então é chantageado com a possibilidade de divulgação do vídeo.

Os contatos com o empresário têm feito mal aos políticos goianos. Na operação da PF, descobriu-se que Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) trocaram quase 300 telefonemas. Em discurso no Senado, nesta semana, Demóstenes reconheceu que ganhou uma cozinha de cerca de R$ 30 mil de Cachoeira, mas disse que não tem negócios com ele. Demóstenes pediu para ser investigado. Como tem foro privilegiado, as investigações só podem ser abertas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A Polícia Federal (PF) está cumprindo diversos mandados de prisão e de busca e apreensão na manhã de hoje contra envolvidos em desvio de dinheiro público em obra de parque em Goiás. A Operação Mutirama teve início com as investigações do Ministério Público Federal (MPF) sobre irregularidades relacionadas às obras do Parque Mutirama, em Goiânia, desde janeiro de 2010.

Segundo o MPF, as obras de reestruturação do Parque Mutirama totalizam um investimento superior a R$ 80 milhões, dos quais R$ 55 milhões são provenientes de convênios firmados entre o Município e o Ministério do Turismo. O MPF, inclusive, ajuizou ação civil pública para impedir o seu início, por estar convencido de que foram praticadas graves ilegalidades durante procedimento licitatório, que selecionou a empresa Warre Engenharia Ltda. para a execução dos serviços.

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Após a Justiça ter autorizado o início das obras, o MPF passou a verificar a correta aplicação dos recursos públicos investidos no Parque Mutirama, realizando vistorias e analisando documentos, tais como projetos, boletins de medição, planilhas de custo e outros. Durante as apurações foi constatada a divergência entre os serviços efetivamente executados pela empresa Warre Engenharia Ltda. e aqueles descritos nos boletins de medição, documentos que propiciam o levantamento da evolução físico-financeira da obra e originam pagamentos.

Processos abertos pela Controladoria-Geral da União (CGU) por aplicação irregular de recursos públicos podem ressarcir aos cofres públicos R$ 1,8 bilhão. Em 2011, 744 processos que a administração pública abriu para reaver recursos públicos usados irregularmente foram concluídos. O valor somado é 5,5% maior do que o previsto para os casos concluídos em 2010.

Desde 2002, as chamadas Tomadas de Contas Especiais (TCEs) somaram R$ 7,7 bilhões em recursos que poderiam ser retomados pelo governo federal. Os 12.337 processos concluídos são encaminhados ao Tribunal de Contas da União (TCU), a quem cabe julgar as irregularidades na aplicação desses recursos e determinar a devolução do dinheiro.

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Conforme números divulgados hoje pela CGU, os principais motivos das irregularidades identificadas em 2011 foram o descumprimento do que fora acordado por empresas com o governo por meio de convênios e a aplicação desvirtuada do dinheiro que foi repassado pelos ministérios para a execução de obras e programas.

No acumulado desde 2002, a principal irregularidade nos convênios firmados pela administração pública é a omissão na prestação de contas dos recursos aplicados. Outros motivos comuns são a rejeição da prestação de contas e prejuízos provocados pela atuação ou omissão de servidores públicos.

Esses processos são abertos pelos ministérios que firmaram os convênios e somente depois de esgotadas todos os questionamentos na via administrativa para a reparação do dano provocado aos cofres públicos. A CGU analisa esses processos e os certifica antes de serem encaminhados ao TCU.

"É com as TCEs que se apuram os casos em que houve prejuízo, quantificam-se esses prejuízos, identificam-se e notificam-se os responsáveis, e, ao final, elas são encaminhadas ao TCU, para o julgamento e a aplicação das penalidades", explicou o secretário federal de Controle Interno da CGU, Valdir Agapito.

De 2002 a 2011, foram os ministérios da Saúde, da Educação e da Integração Nacional os que abriram maior quantidade de processos para apurar irregularidades na aplicação de recursos por eles liberados. Na Saúde, foram 3.316 - o equivalente a 26,8% do total de processos abertos de 2002 a 2011. Em valores, esses processos representam 34,2% de tudo o que pode ser devolvido aos cofres do governo. O Ministério da Educação abriu 3.187 processos e a Integração Nacional instaurou 771 tomadas de contas.

De acordo com Valdir Agapito, a quantidade de processos tende a ser maior nos ministérios que descentralizam sua atuação, repassando recursos para serem gastos pelos próprios estados e municípios ou por organizações não governamentais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Campeonato Brasileiro da Série A pode acabar neste domingo (27/11) e não é coincidência ter duas equipes do Rio de Janeiro (Vasco e Fluminense) e uma de São Paulo (Corinthians) na disputa pelo título. É que as equipes do eixo Rio-São Paulo possuem uma supremacia no futebol brasileiro. De 1971 até 2010 foram disputados 40 Campeonatos Brasileiros e juntas as equipes dos dois estados conquistaram 29 títulos nacionais.

O último campeão brasileiro que não era desses dois estados foi o Cruzeiro em 2003. De lá para cá o Santos venceu em 2004, o Corinthians em 2005, o São Paulo de 2006 a 2008, o Flamengo em 2009 e por último o Fluminense em 2010. Na década de 90, apenas o Grêmio não era do eixo e conquistou o Campeonato Brasileiro em 1996.

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Além dos dois estados terem uma economia desenvolvida e os clubes terem mais facilidade em conquistar bons patrocínios, as cotas de televisão são os principais responsáveis por essa disparidade no Brasileirão. Dos dez primeiros clubes que mais recebem dinheiro da TV, sete são do Rio e de São Paulo.

O Flamengo recebeu em 2011 mais de R$ 41 milhões de cota, em seguida vem o Corinthians com mais de R$ 40 milhões, depois o São Paulo com R$ 36 milhões, o Palmeiras com R$ 35 milhões, o Vasco com R$ 32 milhões, o Santos com R$ 24 milhões e o Fluminense com R$ 25 milhões. O Botafogo está apenas na 12° posição dos clubes que mais receberam dinheiro, com R$23 milhões.

Essa disparidade deve aumentar ainda mais com o fim do Clube dos 13. A Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão do futebol brasileiro, negociou diretamente com os clubes, que se valorizaram e vão ganhar mais do que o dobro de dinheiro da TV em 2012.

Corinthians e Flamengo vão receber R$ 85 milhões cada um no próximo ano, São Paulo, Palmeiras, Santos e Vasco vão receber R$ 75 milhões cada equipe e Fluminense e Botafogo cada um vai receber R$ 55 milhões. Além do bom dinheiro que recebem, essas equipes possuem as maiores torcidas do Brasil.

Fazendo uma comparação com as equipes de Pernambuco, o Sport este ano recebeu da Globo mais de R$ 15 milhões e no próximo ano deve receber algo em torno de R$ 29 milhões. Enquanto o Náutico em 2011 recebeu R$ 1,6 milhão e deve receber pouco mais de R$ 17 milhões em 2012. Mesmo recebendo mais dinheiro no próximo ano, a diferença para os principais clubes do Brasil só aumentou, por isso os pernambucanos terão que ter criatividade para montar boas equipes para a disputa da Série A.

Ação da Advocacia-Geral da União (AGU) impediu que a Corte de Apelações do Cantão de Genebra concedesse recurso do ex-juiz trabalhista Nicolau dos Santos Neto que pedia o desbloqueio de R$ 7 milhões. O dinheiro se encontra depositado numa conta do Banco Santander em Genebra. A conta está bloqueada desde 1999.

AGU e Ministério da Justiça tentam repatriar o dinheiro para o Brasil, mas as autoridades suíças aguardam o julgamento definitivo do Superior Tribunal de Justiça (STJ) brasileiro para decidir sobre o pedido de repatriação.

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Nicolau, que ficou notabilizado como juiz "Lalau", foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) em 2006 pelos crimes de peculato, estelionato e corrupção passiva, mas recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Somados, esses três crimes totalizam 26 anos, seis meses e 20 dias, a serem cumpridos em regime fechado.

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