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A Comissão Executiva Nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) publicou uma nota de solidariedade à governadora Raquel Lyra (PSDB), pelos “comentários agressivos” do deputado estadual Álvaro Porto sobre seu discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quinta-feira (1). O partido se colocou à disposição da gestora estadual caso ela queira tomar medidas jurídicas contra o parlamentar, e afirmou que o Conselho Nacional de Ética e Disciplina deverá “avaliar eventuais medidas disciplinares contra o deputado”. 

“Nosso partido luta incessantemente para que as mulheres sejam protagonistas de verdade na política e em todos os espaços de poder. Nós, tucanos, temos muito orgulho de termos eleito uma jovem e competente mulher como governadora de Pernambuco e não podemos tolerar manifestações agressivas contra ela venha de quem vier. Muito menos de um deputado do próprio PSDB”, diz a nota (veja a íntegra abaixo). 

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Governadora reforça necessidade de diálogo e respeito 

Após sua saída da Alepe, a governadora publicou em seu perfil oficial no Instagram um trecho do discurso que fez aos parlamentares. Ela reforçou a necessidade de “diálogo e respeito entre os poderes”. 

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Diretório estadual também se manifesta 

O diretório estadual do PSDB também divulgou uma nota para se manifestar contra as “recentes demonstrações de desrespeito” do presidente da Alepe contra sua correligionária. O grupo reiterou que os preceitos democráticos devem ser conduzidos conforme a Constituição Federal, defendendo que a harmonia entre os poderes da República. 

“O PSDB entende também que ataques como este ultrapassam a já reprovável ofensa à esfera pessoal, atingindo igualmente a independência dos poderes e os mais valiosos princípios democráticos, responsáveis por alçar de forma inédita uma mulher ao mais alto posto do Poder Executivo estadual”, afirmou. 

Álvaro Porto de pronunciou sobre o ocorrido

O deputado Álvaro Porto, enviou, ao final do dia, uma nota de esclarecimento sobre o ocorrido. Ele afirma "que usou uma expressão não condizente com o contexto e local ao avaliar o discurso da governadora Raquel Lyra após a sessão de abertura dos trabalhos legislativos de 2024".

Apesar de admitir o erro, o parlamentar reforça a opinião proferida, ao considerar que o discurso da governadora foi desconectado da realidade do estado. Além disso, ele acrescentou "que sua reação é fruto de indignação em relação à falta de resultados do governo em questões sérias como saúde e segurança, por exemplo".

Entenda 

Na manhã desta quinta-feira (1), a governadora Raquel Lyra (PSDB) esteve presente na Alepe para receber os deputados no retorno às atividades legislativas no estado. Os poderes Executivo e Legislativo passam atualmente por maus bocados, após Lyra ter entrado com uma ação contra a Casa devido a trechos controversos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi aprovada. 

Confira as notas na íntegra:

Comissão Executiva Nacional do PSDB

A Comissão Executiva Nacional do PSDB manifesta sua integral solidariedade à governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, pelos comentários agressivos contra ela emitidos pelo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto. 

Nosso partido luta incessantemente para que as mulheres sejam protagonistas de verdade na política e em todos os espaços de poder. Nós, tucanos, temos muito orgulho de termos eleito uma jovem e competente mulher como governadora de Pernambuco e não podemos tolerar manifestações agressivas contra ela venha de quem vier. Muito menos de um deputado do próprio PSDB. 

O Conselho Nacional de Ética e Disciplina do PSDB está pronto para avaliar eventuais medidas disciplinares contra o deputado Álvaro Porto e o PSDB está à disposição da governadora Raquel Lyra também para apoiá-la em eventuais medidas jurídicas que se fizerem necessárias. 

Comissão Executiva Nacional do PSDB  

Diretório estadual do PSDB

O diretório estadual do PSDB-Partido da Social Democracia Brasileira, vem a público manifestar seu descontentamento com as recentes demonstrações de desrespeito ao cargo e à pessoa da Governadora do Estado de Pernambuco, Raquel Lyra.  

A convivência democrática estabelecida em nossa Constituição Federal exige o respeito à independência e à harmonia entre os poderes da República; ao passo que o senso comum de urbanidade preza pela deferência às instituições de Estado e às pessoas que as representam.  

Ressaltamos que os pontos acima são aspectos mandatórios de quem opta pela vida pública; e, a quem divide a mesma agremiação partidária, denotam aspectos claros de civilidade.  

O PSDB entende também que ataques como este ultrapassam a já reprovável ofensa à esfera pessoal, atingindo igualmente a independência dos poderes e os mais valiosos princípios democráticos, responsáveis por alçar de forma inédita uma mulher ao mais alto posto do Poder Executivo estadual.  

Renovamos a cada dia nossa confiança na liderança da Governadora Raquel Lyra, sendo certo que Pernambuco seguirá avançando no combate a discriminação e na defesa da igualdade de gênero.  

Recife-PE, 01 de fevereiro de 2024 

 

Na próxima sexta-feira (13), a partir das 16 horas, o novo presidente do PT Pernambuco, Doriel Barros, será empossado. A cerimônia será realizada no auditório Senador Sérgio Guerra, na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), localizada no Centro do Recife. O ato deverá contar com a presença de lideranças políticas e sociais de todas as regiões do estado. A direção estadual do partido também será empossada.

O Diretório Estadual tem um mandato de quatro anos e é composto por 62 integrantes, além do presidente, que foram eleitos durante o Congresso Estadual do partido, no dia 20 de outubro. A Comissão Executiva Estadual do Partido também deve ser formada na próxima sexta-feira (13), na sede da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape).

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Doriel Barros, que assume a presidência do PT no estado, é agricultor familiar do Agreste de Pernambuco. Natural de Águas Belas, tem 44 anos, é casado e pai de três filhos. Sua história de luta foi construída dentro do Movimento Sindical Rural, tendo sido diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas e da Fetape, onde atuou por 16 anos, assumindo a presidência por dois mandatos. Foi eleito deputado estadual em 2018, ficando na quarta colocação com quase 67 mil votos. 

 *Com informações da assessoria

ingresso do senador Fernando Bezerra Coelho no PMDB estremeceu a política interna do partido gerando um imbróglio entre a direção estadual e a nacional. Presidente do PMDB em Pernambuco, o vice-governador Raul Henry afirmou que não se imaginava que o parlamentar fosse entrar na legenda sob a condição de atuar como comandante das ações políticas e realinhar a sigla. Em conversa com o LeiaJá, Henry classificou a postura como "arrogância" e reforçou que não aceitará a intervenção do ex-pessebista.

"Nunca colocamos objeção a entrada dele, muito pelo contrário. Agora ninguém imaginava que ele fosse entrar no partido e fazer um discurso de que veio com a condição de vir para mandar, destituir a direção regional para ele assumir o comando e dar uma nova linha política ao partido", salientou. "Isso é inaceitável. Não vamos aceitar, vamos resistir. Isso é uma violência, uma falta de respeito, absoluta arrogância e insensibilidade com pessoas que sempre respeitaram ele. Não vamos admitir isso", acrescentou.

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O poder de decisão para Bezerra Coelho, entretanto, foi diretamente expressado pelo presidente nacional do partido, senador Romero Jucá (RR), durante a cerimônia de filiação na última quarta-feira (6). Jucá disse que Bezerra entrava no partido com "uma missão: a disputa pelo governo de Pernambuco". Raul Henry disse que apenas a Executiva pode deliberar sobre o assunto. "Ele não tem [poder de decisão]. É a executiva nacional que define isso. Conversei com alguns componentes e notei o oposto, um sentimento de solidariedade conosco. Quem tem liderança se coloca no lugar de quem está sendo violentado", argumentou.

Outro questionamento que surgiu dentro do PMDB de Pernambuco sobre a presença de Bezerra no partido diz respeito às acusações que pesam contra o senador na Lava Jato. Ele é alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Um dos que apontou as denúncias foi o vereador do Recife, Jayme Asfora. Ele chegou a dizer que a entrada de FBC "empobrecia" o partido.

O presidente estadual não quis alimentar as ponderações, mas frisou que os peemedebistas pernambucanos "sempre andaram de cabeça erguida". "Em Pernambuco o PMDB tem uma cara, uma identidade política, um conjunto de lideranças que pode andar nas ruas de cabeça erguida. Nunca fiz política fazendo acusações a quem quer que seja. Na vida democrática há os órgãos que investigam. Denúncias têm que ser apuradas, denunciados têm direto inviolado à sua defesa e ninguém deve ser pré-julgado ou execrado antes de um julgamento justo", amenizou.

Caso Bezerra Coelho conquiste a titularidade da condução do PMDB, Raul Henry além de perder a presidência também ficará sem a aliança com o governador Paulo Câmara (PSB). Isto porque, o plano do senador é de desbancar a reeleição do pessebista. Em 2014, Bezerra Coelho foi preterido pelo ex-governador Eduardo Campos ao deixá-lo para a vaga de senador e indicar Câmara para a disputa do Palácio do Campo das Princesas.

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O Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) reúne, neste domingo (30), o novo diretório estadual. Encontro é o primeiro depois da eleição e posse. A reunião irá programar as atividades da sigla para o segundo semestre de 2017.

Na pauta da reunião, os dirigentes petistas vão discutir sobre a conjuntura política e as prioridades para os anos de 2017 e 2018, além das eleições setoriais, planejamento estratégico, calendário de atividades com plenárias regionais.

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A direção do PT também vai travar discussões sobre a agenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Nordeste, prevista para iniciar no dia 17 de agosto. De acordo com o presidente Bruno Ribeiro, a expectativa é de que o líder-mor petista aporte em Pernambuco nos dias 24 e 25 de agosto, para atividades na capital e no interior

Em entrevista recente, Lula disse que a caravana será para “sentir o que o povo está querendo” e ver "como eles [o governo de Michel Temer] estão estragando" o Brasil.

 

O Partido Novo anunciou, nesta segunda-feira (16), que vai participar das eleições em Pernambuco no próximo ano. Regularizada em 2015, a legenda vai oficializar a formação do Diretório Estadual no dia 14 de fevereiro, às 19h, no auditório da Amcham, no Recife. A partir daí, de acordo com o responsável pela agremiação, Charbel Elias Maroun, pretende iniciar uma campanha de filiação de novos membros e a consolidação da sigla no estado. 

“Em 2016, resolvemos participar das eleições em apenas cinco capitais. Agora é a vez de expandir. Em Pernambuco, até agora, teremos candidatos a deputado [estadual e federal] e senador, para governador ainda vamos debater e definir”, informou Maroun ao Portal LeiaJá

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Já sobre possíveis alianças para o comando do Executivo, o dirigente informou que “partido não se identifica com as forças políticas” já postas para a disputa. “O Novo só fará coligações com partidos que tenha o mesmo alinhamento de valores. Provavelmente não haverá alinhamento de valores em 2018, não nos identificamos com as forças que devem disputar o cargo”, detalhou. 

Após a formalização do diretório em Pernambuco, Maroun afirmou que a legenda vai focar na consolidação da primeira eleição, mas em paralelo a isso pretende abrir núcleos em algumas novas cidades. O grupo já tem representantes em Caruaru, Jaboatão, Pesqueira e Recife. “Vamos analisar o desempenho em 2018. Onde tiver uma quantidade razoável de votos e filiados. queremos criar os diretórios municipais”, salientou.

Processo seletivo para candidatos

Com a tese de ser um partido com um “jeito diferente de fazer política”, Charbel Elias Maroun disse que o Novo vai fazer um processo seletivo para escolher quais dos seus filiados vão disputar o pleito em 2018. O método já foi adotado para a escolha dos candidatos a vereador em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte em 2016. 

“Nossos candidatos são selecionados através de um processo seletivo que analisa se ele está alinhado com os valores do partido. Em 2016 foram três etapas. Na primeira eles preenchiam um formulário e mandavam um vídeo com suas pretensões, fazíamos uma triagem e os aprovados passavam para a segunda etapa, que é uma sabatina com os dirigentes. A terceira fase da seleção foi na convenção do partido, onde os nomes eram aprovados ou não”, detalhou. 

O trâmite, segundo Maroun, deve ser reduzido para 2018 pela quantidade de vagas disputadas. A adoção da medida, segundo o dirigente, é para garantir que a ideologia partidária não seja quebrada. “Nós defendemos a ética na política, somos contra o populismo, não acreditamos em salvadores da pátria”, frisou. “Trabalhamos para reduzir a carga tributária e pregamos um Estado mais enxuto, com o foco na saúde, educação e segurança pública”, acrescentou. 

O Novo é composto por profissionais liberais e empresários. 

Sem chegar a um acordo com dirigentes da cúpula nacional do PSB, integrantes do diretório estadual de Pernambuco recorrerão à Justiça Eleitoral para tentar impedir a eleição do novo presidente nacional e membros da nova Executiva Nacional. A reunião que escolherá os novos dirigentes da legenda está prevista para ocorrer nesta segunda-feira (29), em São Paulo.

Segundo representante da legenda no Estado, a judicialização do processo ocorrerá porque não se conseguiu chegar a um acordo com a direção nacional do PSB pelo adiamento das eleições internas. No entendimento dos socialistas de Pernambuco, a escolha do comando do partido deveria ser feita somente após as eleições gerais, prevista para o próximo dia 5 de outubro.

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"Nós estamos entrando com uma ação na Justiça para impedir a reunião, porque não atendeu algumas formalidades previstas no nosso estatuto. Por isso, vamos aguardar um posicionamento da Justiça para saber se a reunião vai ocorrer. Vamos entrar com essa ação hoje", afirmou ao Broadcast Político o vice-presidente nacional do PSB e candidato ao Senado em PE, Fernando Bezerra Coelho. "Queremos o adiamento da reunião para que a gente tenha tempo, após os resultados eleitorais, de poder aprofundar as conversas para construir uma solução que possa traduzir um consenso do partido. Tentamos isso por meio do diálogo, tentamos por meio de várias reuniões, realizadas ontem e anteontem, mas infelizmente elas não chegaram a bom termo. Agora vamos tentar adiar a reunião com um pronunciamento da Justiça", ressaltou Coelho.

Na ação, os integrantes do diretório estadual irão alegar que não foi respeitado o prazo de convocação previsto no Estatuto. A escolha da data para a eleição interna foi divulgada na segunda-feira (22) no Diário Oficial da União. A iniciativa, conforme revelou o Broadcast na última terça-feira (23), causou reações contrárias entre os dirigentes da legenda em PE, berço eleitoral do ex-presidente da legenda e candidato presidencial Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em 13 de agosto. Caso não consigam uma vitória na Justiça, integrantes do partido no Estado não descartam a possibilidade de lançar uma chapa com o nome do prefeito de Recife, Geraldo Julio (PSB), que iria para um confronto com o atual presidente nacional, Roberto Amaral.

As correntes Construindo um Novo Brasil (CNB), Articulação de Esquerda (AE), Consciência Socialista (CS), Coletivo PT para Todos (CPT) e Esquerda Popular Socialista (EPS) do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco lançaram, nesta sexta-feira (2), a candidatura do advogado Bruno Ribeiro para assumir o comando da sigla no estado, disputando o Processo de Eleições Diretas (PED). 

Apoiado por nomes petistas como o senador Humberto Costa, os deputados federais João Paulo e Pedro Eugênio, além do deputado estadual Sérgio Leite, Bruno afirmou que sua candidatura segue não apenas sendo mais um nome – como esteve criticando alguns correligionários – mas com um projeto idealizador ao crescimento da sigla. "Mais importante do que um simples nome, nós temos uma plataforma de ideias", destacou. O grupo lançou também nesta sexta um manifesto com 13 propostas para "reestruturar" o PT. Entre elas a superação da fragmentação atual da sigla, a criação de fóruns com os petistas eleitos e a construção de uma nova maioria política estadual.

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Uma dos assuntos mais enfatizados pelo postulante ao cargo foi a retomada da unidade partidária, que segundo Bruno já está sendo reencontrada com a unificação de fortes tendências em torno da sua candidatura. "Estamos reencontrando a consciência e o equilíbrio. A luta vai ser difícil porque estamos juntos, mas também vamos vencer porque já estamos juntos", disse. Ele acrescentou que após o PED o partido estará mais forte para discutir "de que maneira e com quem vamos andar em 2014".

Desde que foi anunciado, no início da semana, o nome de Bruno Ribeiro vem sendo vinculado a parlamentares pernambucanos como coadjuvante do cenário político sem muitos destaques, quanto a isso Ribeiro fez questão de afirmar o desejo de ser associado a tais personalidades. “Quero ser vinculado a Humberto, João Paulo, Lula, Eduardo Campos, Miguel Arraes, a advocacia da FETAPE e de outros órgãos. Isto me orgulha e não me constrange. Foi esta caminhada que me fez ser surpreendido com tal convocação”, pontuou. 

Quanto ao período de campanhas internas e com relação às criticas dos outros candidatos e possíveis postulantes, Ribeiro afirmou que sua candidatura será sem desentendimentos e tem o objetivo de unificar o PT. “Só brigam dois, quando dois querem e eu não vou responder as críticas. Não devolverei as pedras que jogarem em mim. Os grupos que não concordam com a minha candidatura serão tratados com respeito. Não teremos agressão nem no PED nem depois dele”, prometeu. Revelando ainda que “nunca acumulou divergências no partido” e está pronto para “construir respostas e diálogos para o crescimento do partido”.

Confira as declarações de Bruno Ribeiro:

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A Caravana do PT chegou ao Recife nesta segunda-feira (15) e teve o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, como principal palestrante que abordou temas relacionados às conquistas dos governos do ex-presidente Lula (PT) e da presidenta Dilma Roussef (PT). Na ocasião, militantes e lideranças políticas defenderam que o julgamento do mensalão foi político e não tratou de um processo criminal.

Estiveram presentes deputado Federal e presidente do PT em Pernambuco, Pedro Eugênio, o deputado federal, João Paulo (PT), os quatro deputados estaduais do PT, além de vereadores e outras lideranças como o prefeito da cidade de Serra Talhada, Luciano Duque.

O secretário estadual de transportes, Isaltino Nascimento também compareceu e ao evento. O prefeito ex-prefeito, João da Costa (PT), não participou, mas enviou uma mensagem em apoio a reunião, assim como fez o senador Humberto Costa (PT).

Na ocasião o presidente estadual da siga defendeu o legado petista mudou a realidade do Brasil trazendo desenvolvimento social e econômico, principalmente para a região Nordeste. Já o deputado federal, João Paulo, comentou o processo do mensalão não tinha o José Dirceu como alvo, mas o governo do ex-presidente Lula.

“Lula tirou 40 milhões de pessoas da miséria, diminuiu a dívida externa, trouxe avanços sociais e colocou o país num patamar diferente, trouxe respeito para o país no cenário internacional. Como não conseguira atingi-lo, procuraram atingir outra pessoa”, defendeu.

Já secretário Isaltino Nascimento destacou que paga um preço político quem lutar por avanços na sociedade. “A direita conservadora não quer ver o os avanços na educação, principalmente por que o nosso partido é o mais admirado pelos Brasileiros e em Recife e Pernambuco não é diferente”, ressaltou.
    
A deputada Tereza Leitão (PT), fez um discurso caloroso argumentando que diferente do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB) que ao perder uma eleição (presidencial) se esconde, o José Dirceu mesmo condenado no processo do mensalão, continua fazendo articulações políticas.

“Esse seu comportamento é um exemplo compromisso partidário, militância, resistência e luta e a diversidade do PT se sintetiza em posicionamento e posturas políticas”, pontuou a deputada se referindo a José Dirceu.

O fim de semana para os militantes e simpatizantes do PT está bastante movimentado na cidade do Recife onde acontecerá um evento em comemoração 33 anos de fundação do Partido e aos 10 anos de comando do Governo Federal. O encontro que começa às 18h e vai até às 22h, não contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula, fato ocorrido no seminário Organizado pela fundação Perseu Abramo, em Brasília e Fortaleza.

Segundo o deputado federal e presidente estadual da legenda, Pedro Eugênio, o reunião não é um evento organizado pela nacional do PT, mas pela estadual, por isso a não presença de algumas lideranças nacionais. “Em Recife vamos fazer uma coisa simples e discutir as mudanças implementadas pelo partido em todo o Brasil”, contou.

Ao falar sobre a história do PT, o deputado destacou que a legenda surgiu num momento bastante conturbado da vida política do país e tem suas origens nos movimentos sociais e na luta sindical. Outros pontos abordados diz respeito ao redirecionamento de forças políticas para a eleição de Lula em 2002. 

“O PT entendeu que era preciso fazer políticas de alianças com partidos que defendem ideologias diferentes, mas que convergem para o desenvolvimento do país conseguindo implementar conquistas reais na vida dos brasileiros. Estabelecemos um modelo de desenvolvimento que não é subordinado a países estrangeiros, não segue os ditames do FMI que aconselhava a privatizar todas as empresas estatais e manter somente seguranças e saúde no comando do estado. Mas hoje em dia eles estão elogiando a nossa política econômica”, defendeu Pedro Eugênio.

Já o presidente municipal do PT, Oscar Barreto, reforçou que o partido foi construído com a ajuda da Igreja Católica e do sindicalismo e que nasceu no momento que o cidadão brasileiro lutava pela democracia. “Ao longo dos anos construímos um projeto socialista, mas somos um partido novo que tem muito o que fazer e a cada ano se renova e se atualiza” ressaltou Barreto.

Ele também contou que a Câmara dos Vereadores do Recife prestará uma homenagem ao partido durante uma sessão especial. “No Brasil todo está acontecendo em comemoração a esse aniversário e o vereador, Osmar Ricardo (PT) procurou o presidente da casa legislativa, Vicente André Gomes (PSB), para realizar uma sessão especial”, contou Oscar ao falar que a data para esse evento vai depender da agenda da Câmara.

O PT em Recife viveu um momento de conflito interno quando o ex-prefeito João da Costa (PT) teve sua reeleição preterida pela executiva nacional do partido e indicou o senador Humberto costa (PT) para disputar o executivo municipal. Sobre a busca de diálogo entre as lideranças políticas, Barreto contou que o evento deste sábado servirá para mobilizar a militância e apresentar as modificações implantadas no Brasil.

“Com vigor e compromissos com o socialismo vamos apresentar nosso projeto nacional que mudou o Brasil, sobre os conflitos internos que aconteceram no recife, não vamos olhar para trás, vamos olhar para frente e caminhar em busca da Unidade”, comentou Barreto. O PT tem como data oficial de sua fundação o dia 10 de fevereiro de 1980.

 

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