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O Ministério da Defesa da China informou nesta terça-feira (20) que devolveu a autoridades dos Estados Unidos um drone de pesquisa submarina que havia sido apreendido por um navio da Marinha chinesa no Mar do Sul da China na semana passada. Em comunicado, o Ministério da Defesa chinês disse que o objeto foi devolvido por volta do meio-dia (hora local) desta terça-feira no Mar do Sul da China, sem dar detalhes.

O Departamento de Defesa dos EUA emitiu nota em seu site por volta da mesma hora, dizendo que o drone foi devolvido a um navio da Marinha dos EUA "perto do local onde ele havia sido ilegalmente capturado".

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Porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying disse que apreensão do objeto foi um esforço da Marinha de Pequim para "evitar danos" a embarcações que passam pela área. "O lado chinês inspecionou isso, descobriu que ele pertencia aos EUA e decidiu devolvê-lo", disse a porta-voz.

O Pentágono afirmou que o drone da Marinha dos EUA coletava dados oceanográficos quando foi capturado em águas internacionais do Mar do Sul da China. A locação sugere que o incidente ocorreu fora das águas que a China reivindica como suas.

A captura do drone marca uma escalada nos esforços de Pequim para bloquear o monitoramento naval dos EUA e se soma a outras tensões recentes entre os dois países. Fonte: Dow Jones Newswires.

As forças armadas dos Estados Unidos confirmaram que chegaram a um acordo com os chineses em que foi "assegurado um entendimento" de que a marinha chinesa irá devolver um drone norte-americano apreendido no Mar do Sul da China.

A declaração encerra um dos mais sérios incidentes entre os militares dos dois países nos últimos anos.

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Peter Cook, porta-voz do secretário de Defesa dos EUA Ash Carter, afirmou em um comunicado que os Estados Unidos registraram sua objeção com aquilo que consideram ser uma apreensão ilegal do equipamento em águas internacionais.

A marinha chinesa apreendeu na última quinta-feira o drone, o qual o Pentágono disse que estava sendo operado por civis que conduziam pesquisas sobre o oceano.

O porta-voz do ministério da Defesa da China, Yang Yujun, emitiu um comunicado neste sábado dizendo que um bote salva-vidas da marinha chinesa encontrou um dispositivo desconhecido. "Para impedir que esse equipamento representasse alguma ameaça à segurança da navegação de embarcações próximas e suas equipes, o bote chinês adotou a atitude profissional e responsável de verificar o dispositivo", afirmou Yang. No comunicado, Pequim afirma que, depois de verificar que o dispositivo era um drone norte-americano, "decidiu transferi-lo para os Estados Unidos de forma apropriada". Fonte: Associated Press.

Logo você não terá que esperar vários dias para receber um pedido feito pela internet em casa. Se depender da Amazon, os itens comprados chegarão pelos ares. A empresa anunciou nesta quarta-feira (14) sua primeira entrega de produto feita com drones. O uso de veículos não tripulados faz parte do programa Amazon Prime Air, que tem potencial para melhorar os serviços que a varejista já oferece a milhões de clientes.

A entrega aconteceu no último dia 7 de dezembro, na Inglaterra, Reino Unido. O primeiro produto a ser transportado ao consumidor pelos ares foi um Amazon Fire TV, um aparelho da própria empresa que fornece conexão com a internet a televisores comuns, além de um saco de pipoca.

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O voo que durou 13 minutos ficou abaixo das expectativas da empresa, que deseja levar produtos até a casa de seus consumidores em até 30 minutos quando o programa estiver funcionando a todo vapor. Os drones da Amazon são autônomos e partem dos centros de distribuição local da empresa.

Quando os clientes realizam um pedido no site, os itens são embalados e colocados no corpo do drone. Estes veículos são guiados por GPS e voam abaixo de 120 metros para ir ao destino e retornar à base de maneira segura. O serviço conta atualmente com centros de desenvolvimento nos Estados Unidos, no Reino Unido, na Áustria e em Israel.

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A Apple está planejando usar drones para melhorar seu aplicativo de navegação, na tentativa de competir com o seu rival Google Maps. A empresa vem construindo uma equipe de especialistas em robôs e captura de dados para utilizar veículos aéreos não tripulados e atualizar rapidamente os mapas. As informações são da Bloomberg.

O Google e Apple já usam frotas de carros e vans equipadas com câmeras para isso, mas os drones permitirão examinar e monitorar estradas, placas de rua e áreas de construção com mais precisão. A Apple disse ter contratado pelo menos um funcionário da Amazon para ajudar montar sua própria equipe de veículos aéreos não tripulados baseada em Seattle (EUA).

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Juntamente com estes esforços, a Apple também está desenvolvendo uma atualização para que os usuários do iPhone possam visualizar o interior de estabelecimentos como aeroportos e museus. Esta ferramenta está prevista para 2017. Atualmente, o Google Maps oferece recursos internos similares.

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Uma agência de segurança dos EUA está investigando um acidente envolvendo o drone solar que o Facebook está desenvolvendo para levar internet à áreas remotas do mundo. Ninguém foi ferido no imprevisto, que aconteceu durante o primeiro voo de teste da aeronave não tripulada, em 28 de junho - apesar de a rede social ter divulgado na época que o processo foi completado com excelência.

O drone de alta altitude, que tem uma envergadura mais larga que um Boeing 737 e é alimentado por quatro motores elétricos, sofreu uma falha estrutural durante o procedimento de pouso. A investigação, no entanto, só foi divulgada pelas autoridades dos EUA recentemente.

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O acidente foi o segundo envolvendo uma aeronave não tripulada projetada para voar por longos períodos como uma alternativa mais barata aos satélites. Um avião da Alphabet, conhecido como Solara 50, foi destruído em maio de 2015, após ter sofrido problemas de controle ao voar em uma corrente térmica ascendente.

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Um casal da Nova Zelândia tornou-se o primeiro do mundo a ter uma pizza entregue por drone, nesta quarta-feira (16). A rede de fast food Domino's informou ter usado um veículo aéreo não tripulado para realizar o feito em Whangaparaoa, ao norte de Auckland. O voo durou cerca de cinco minutos.

Em um comunicado à imprensa, o CEO da Domino's, Don Meij, disse que a entrega ocorreu apenas três meses após a empresa anunciar uma parceria para realizar o serviço. "Nós investimos nessa parceria e em tecnologia, porque acreditamos que a entrega com drones será um componente essencial de nossas entregas de pizza", disse Meij.

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Ele explica o porquê. "Os drones podem evitar congestionamentos e semáforos, e reduzir com segurança o tempo de entrega e distância, viajando diretamente para as casas dos clientes. Este é o futuro", ressaltou o executivo, afirmando que mais testes serão realizados esta semana.

A Domino's informou que também está estudando a possibilidade de usar drones na Austrália, Bélgica, França, Holanda, Japão e Alemanha. Em março, a empresa revelou que estava testando um robô, que seria o primeiro veículo de entrega de pizzas sem motorista do mundo.

Em vez de atletas, hélices. Esta é a proposta da primeira corrida de drones da cidade de São Paulo. A Drone Racing SP será realizada no dia 6 de novembro e tomará a Galeria do Rock, um dos principais pontos turísticos da capital paulista. O evento ocorre como parte da programação oficial da São Paulo Tech Week, e a inscrição custa R$ 150. Os interessados devem garantir a participação através do site https://www.catarse.me/droneracingsp.

A corrida seguirá os padrões internacionais. Por conta disso, todos os drones têm de contar com um LED traseiro e os voos só podem acontecer em ambiente controlado. Além disso, os pilotos devem usar óculos que permitem uma visão em primeira pessoa do veículo aéreo. O público poderá acompanhar todos os detalhes da competição por meio de telões que serão instalados no local.

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"O público poderá acompanhar todos os detalhes da corrida, de pertinho, com toda segurança! Também teremos telões que transmitirão todo o percurso, além das imagens dos óculos dos pilotos, como se estivéssemos pilotando juntos, num cenário futurista, cheio de luz e efeitos especiais", explica a campanha do evento.

Democrática, a corrida ainda terá uma categoria para pilotos amadores e outra exclusiva para crianças, que poderão experimentar o circuito com drones de brinquedo. "Queremos continuar com nossa missão de democratizar a tecnologia, levando o que há de mais inovador para perto das pessoas de maneira lúdica, acessível e divertida", afirma um dos organizadores, Carlos Candido.

Durante a conferência INTERGEO 2016 em Hamburgo, na Alemanha, a fabricante de chips Intel apresentou seu primeiro drone comercial. O Intel Falcon 8+ é um veículo aéreo não tripulado de dois quilos que pode ser controlado por meio de um joystick ou tablet. Segundo a empresa, o aparelho incorpora um sistema eletrônico e uma série de sensores aéreos.

Ele também é equipado com piloto automático e seu sistema fornece imagens detalhadas com precisão milimétrica e faz análises estruturais para ajudar os usuários a detectarem e prevenirem outros danos à infraestrutura. O veículo ainda inclui GPS de alta precisão.

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Esta, no entanto, não é a primeira vez que a empresa se aventura neste campo. A companhia lançou recentemente o primeiro modelo voltado para consumidores, o Yuneec Typhoon H com a tecnologia para navegação inteligente com obstáculos. A Intel ainda possui uma plataforma que permite a criação de drones a partir do zero.

"Os drones representam uma importante plataforma computacional para o futuro e a Intel está se posicionando na liderança desta oportunidade para fornecer integração de processamento, da nuvem, de sensores e de comunicações para o crescente segmento", afirmou o vice-presidente sênior Josh Walden.

Cientistas conseguiram captar ao longo da costa da Austrália, graças a um drone, imagens de uma baleia-austral nadando ao lado de seu filhote, um pequeno animal cuja cor branca é rara. Os pesquisadores observaram os dois cetáceos quando realizavam um censo aéreo da população de baleias-francas-austrais diante da costa do estado da Austrália Ocidental.

"Os drones permitem, sem incomodá-las, tomar medidas do tamanho e constatar o estado das baleias-francas-austrais", declarou Fredrik Christianse, da Unidade de Pesquisa sobre Cetáceos da Universidade Murdoch (Mucru) de Perth.

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A baleia-franca-austral não é considerada uma espécie ameaçada. Sua população se reconstituiu depois de ter sido dizimada no século passado, durante as campanhas de caça. Mas seu número é limitado. Nas águas australianas há apenas 3.000 indivíduos.

O filhote de baleia branco é ainda mais raro, já que apenas 5% deles nascem com esta cor surpreendente, antes de se tornarem cinzas em seu primeiro ano.

Uma câmera acabou caindo e atingiu duas pessoas, no Rio de Janeiro. O fato aconteceu na tarde desta segunda-feira (15), na área externa do Parque Olímpico, durante a apresentação de ginástica masculina.

Duas turistas passavam no momento e foram atingidas na cabeça, por uma câmera aérea, utilizada para registrar do alto imagens gerais dos eventos esportivos. De acordo com a Rede Globo, emissora oficial dos Jogos, a câmera é oriunda da empresa que gera as imagens das Olimpíadas. As mulheres foram socorridas no local e estão em situação estável. 

 

O órgão que administra a aviação dos EUA concedeu autorização para a Alphabet, empresa que controla o Google, conduzir testes com drones em solo norte-americano. A iniciativa faz parte de uma série de ações para incentivar o uso dos veículos aéreos não tripulados. O governo planeja gastar mais de US$ 35 milhões em pesquisas neste setor nos próximos cinco anos.

O projeto do Google com drones, revelado pela primeira vez em 2014, utiliza estes veículos para realizar entregas. Com a ajuda destes equipamentos, a companhia pretende enviar suprimentos a lugares inóspitos, além oferecer auxílio em cenários de desastres e situações emergenciais.

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Os drones do Google decolam verticalmente, e embora não sejam tão manobráveis quanto outros veículos deste tipo, eles podem voar mais longe e transportar mais peso. De acordo com a autorização concedida pelos EUA, a companhia de tecnologia poderá testar a entrega de cargas e viagens fora do campo de visão do operador da aeronave.

A empresa também deverá desenvolver e implementar uma interface aberta de gerenciamento de drones para operações de baixa altitude, e essa plataforma deverá ser compartilhada com poder público. As novas medidas abrem portas para outras companhias de tecnologia que desejam realizar testes em solo norte-americano.

A Amazon, por exemplo, foi forçada a testar seus drones de entrega no Reino Unido, devido às regras restritivas do governo dos EUA. Segundo estimativas da associação internacional de veículos não tripulados, a indústria tem potencial de gerar mais de US$ 82 bilhões para a economia dos EUA, além de criar até 100 mil postos de trabalho até 2025. 

O Facebook revelou nesta quinta-feira (21) que um de seus drones movido a energia solar completou com excelência o seu primeiro voo funcional. Em 28 de junho, o veículo aéreo não tripulado - ao qual o Facebook deu o nome de Aquila - sobrevoou a cidade de Yuma, localizada no Arizona (EUA) por 90 minutos – período três vezes maior do que o previsto inicialmente. O plano da rede social é usar uma frota com milhares destas aeronaves para levar internet acessível a centenas de milhões de pessoas nos lugares mais inóspitos do planeta.

Em comunicado, o chefe global de engenharia e infraestrutura do Facebook, Jay Parikh, diz que a equipe foi capaz de verificar a aerodinâmica, baterias, sistema de controle e outros componentes do drone com o teste. A expectativa é que nos próximos voos o veículo desempenhe velocidades maiores, em altitudes mais altas. O objetivo final é levar a aeronave a 60 mil pés.

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Quando estiver pronto para ganhar o mundo, o drone será capaz de circundar uma região de até 60 milhas de diâmetro, levando conectividade a regiões do planeta com comunicações de laser e sistemas de ondas milimétricas. A aeronave é projetada para ser muito eficiente, portanto, ela pode voar por até três meses consumindo apenas 5.000 watts – a mesma potencia de três secadores de cabelo ou um microondas moderno.

"Isso vai exigir avanços significativos em ciência e engenharia. Ele também irá exigir que travalhemos em estreita colaboração com as operadoras, governos e outros parceiros para implantar essas aeronaves nas regiões onde elas vão ser mais eficazes", explicou o engenheiro.

O drone foi construído por uma equipe de especialistas das áreas aeroespacial, mecânica, de software, incluindo engenheiros, projetistas, técnicos, operadores e especialistas em logística. Os membros do time montado pelo Facebook têm experiência em empresas como NASA, Boeing, DARPA, Northrop Grumman, Royal Air Force, entre outras organizações.

Apesar de possuir uma envergadura igual à de um Boeing 737, o drone do Facebook é feito de fibras de carbono e pesa menos de 450 kg. Ele voará mais próximo do solo do que os satélites, permitindo a distribuição de um sinal forte para entregar conexões até 10 vezes mais rápidas. Todos estes elementos podem levar internet a todas as sete bilhões de pessoas que vivem no mundo. Pelo menos é o que garante o Facebook.

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A fabricante chinesa Xiaomi lança, nesta quarta-feira (25), seu primeiro drone. O "Mi Drone" é um aparelho com quatro hélices, três eixos e uma câmera embutida capaz de filmar em Full HD e 4K. O veículo não tripulado será vendido em duas versões – a primeira por aproximadamente US$ 460 e outra por US$ 380, sendo que esta última traz a qualidade de imagem inferior, de 1080p.

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Um controle remoto, que usa um smartphone da Xiaomi como tela, permite ao usuário dar direções e gerenciar a câmera do aparelho. Uma das principais vantagens do Mi Drone é sua facilidade de manutenção, já que o módulo de câmera é destacável, assim como todos os rotores. A bateria de 5.100 mAh permite até 27 minutos de tempo de voo com uma única carga.

O Mi Drone utiliza os sistemas GPS e Glonass, o que permite estabilidade em voos em baixas altitudes até mesmo em ambientes onde não é possível obter sinal de satélite. Um recurso de aterrissagem automatizado ainda promete reduzir as chances de danos ao produto, e um botão de pânico faz com que o dispositivo retorne ao mesmo local da sua decolagem.

O Mi Drone mais robusto, que filma em 4K, estará disponível para testes no final de julho. Já a versão com câmera em Full HD será liberada através de financiamento coletivo no aplicativo Mi Home a partir de 26 de maio. 

Xiaomi

A Xiaomi é a quinta maior fabricante de celulares do mundo, segundo a consultoria Gartner, com 70,8 milhões de unidades vendidas em 2015, e embora seu principal mercado continue sendo o chinês, a empresa continua expandindo suas operações para países como o Brasil, Índia e Indonésia, por exemplo. Na China, a Xiaomi só perde em número de vendas para a Apple. 

A chinesa Xiaomi, conhecida por seus smartphones, está se preparando para entrar no mercado de drones nesta quarta-feira (25). A empresa revelou a imagem do produto, que aparentemente virá equipado com quatro hélices. Outros detalhes não foram anunciados, mas a aposta é que ele custará menos que os seus concorrentes – um dos grandes trunfos da fabricante.

Rumores indicam que o aparelho será capaz de filmar em 4K, e que ele poderá ser controlado através da Mi Band, pulseira inteligente da Xiaomi. Reconhecia principalmente como uma fabricante de smartphones, a Xiaomi oferece um desempenho de ponta a preços acessíveis – o que deverá ser um dos principais destaques do drone que está por vir.

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A Xiaomi é a quinta maior fabricante de celulares do mundo, com 70,8 milhões de unidades vendidas em 2015, e embora seu principal mercado continue sendo o chinês, a empresa continua expandindo suas operações para países como o Brasil, Índia e Indonésia, por exemplo. Na China, a Xiaomi só perde em número de vendas para a Apple. 

Vários drones domésticos, pires voadores brancos de olhos luminosos, são os garçons do primeiro café drone do mundo aberto neste final de semana, na Universidade tecnológica de Eindhoven, anunciou Tessie Hartjes, estudante e responsável pelo projeto.

Neste estabelecimento, os garçons passam voando entre as mesas. Literalmente. O robô chamado Blue Jay, o primeiro drone doméstico de interior autônomo, se aproxima e tira o pedido dos clientes, que apontam sua escolha na carta de coquetéis.

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"Seus olhos vão enchendo pouco a pouco, como uma barra de download. Uma vez que tenham se iluminado completamente quer dizer que o pedido está pronto. E outro drone leva a garrafa à mesa, fixada por meio de uma pinça", explica Hartjes.

Este café efêmero de aspecto futurista abre na ocasião do Dream & Dare Festival, celebrado pelo 60º aniversário da universidade, e propõe quatro coquetéis, com e sem álcool, todos verdes e azuis, como os olhos de meia-lua de Blue Jay.

Dotado com uma pinça similar a uma mão humana, a ferramenta mais funcional para as tarefas cotidianas, este robô é capaz de voar nos interiores, graças a alguns captores, pequenas hélices e uma bateria, contrariamente aos drones exteriores, que funcionam com GPS.

Com um custo de produção de 2 mil euros por peça financiados pela universidade, investimentos privados e um sistema de financiamento participativo, estes mini-helicópteros (seis, até o momento) são o fruto de nove meses de trabalho de 20 estudantes voluntários de distintas faculdades, dos quais a maioria interrompeu seus estudos durante um ano para se dedicar exclusivamente ao projeto.

"Este novo tipo de drone poderá nos acompanhar na vida diária e ser uma ferramenta muito útil para a espécie humana. Nós o vemos como o próximo celular, que cada um pode programar como desejar", declara o responsável pelo projeto.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) instaurou processos administrativos para apurar supostas irregularidades cometidas por duas escolas de samba do Grupo Especial do carnaval que desfilaram na Marquês da Sapucaí, no Rio. A Beija-Flor de Nilópolis foi notificada por uso de drone não autorizado e a Portela, pelo lançamento de paraquedistas.

Durante o desfile da Beija-Flor, na noite de domingo, 7, um drone foi usado no apoio técnico, mas, como o uso do equipamento pela escola não foi solicitado à Anac, a agência vai abrir processo administrativo contra a escola. A Beija-Flor e o operador responsável pelos equipamentos serão ouvidos.

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A operação desses equipamentos sem o Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE) e em áreas densamente povoadas é proibida pela Anac. O infrator estará ainda sujeito a ações de responsabilidade civil e penal.

Paralelamente, outro processo administrativo foi aberto para apurar as condições em que foi feito o lançamento dos paraquedistas durante o desfile da Portela, na segunda-feira, 9. O piloto em comando deve possuir habilitação e verificar a capacidade da aeronave usada, além de atender aos requisitos específicos para o salto em período noturno, entre outros fatores.

Além disso, deve informar ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), do Comando da Aeronáutica, sobre a ocorrência do procedimento para que seja expedido um comunicado de voo.

A atividade de lançamento de paraquedistas é exclusiva de empresas de táxi-aéreo ou operadores privados formalmente vinculados a clubes ou entidades aerodesportivas, executando, neste caso, atividade aérea não remunerada.

Ano passado

No carnaval de 2015, a Anac notificou a Portela pelo uso de drones no desfile sem a autorização devida e também abriu apuração para verificar em que condições foi realizado o lançamento dos paraquedistas na avenida. Os processos estão em curso na agência. Neste ano, o desfile da Portela também contou com um drone, mas a escola pediu autorização, que foi concedida.

Assim como o Facebook, o Google está se preparando para distribuir internet através de drones. A gigante das buscas está testando veículos não tripulados movidos a energia solar no deserto do Novo México, nos Estados Unidos, para explorar formas de fornecer conexão de alta velocidade através do ar. As informações são do The Guardian.

Em um projeto secreto de codinome SkyBender, a gigante da tecnologia construiu transceptores e está testando-os com vários drones, de acordo com documentos obtidos pelo The Guardian. Para abrigar o material, o Google usa temporariamente um hangar gigante no aeroporto Gateway to Space, que foi desenhado para as viagens espaciais da Virgin Galactic.

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O Google está pagando a bagatela de US$ 1.000 por dia a Virgin Galactic para a utilização de um de seus hangares. A empresa de tecnologia também possui seu próprio centro de controle de voo. O sistema SkyBender está sendo testado com uma aeronave chamada Centauro e com drones movidos a energia solar criados pelo Google Titan, uma divisão formada quando a empresa adquiriu a Titan Aerospace em 2014.

Os drones testam a tecnologia que usa ondas milimétricas para transmitir dados, um dos recursos que podem ser a base da próxima geração 5G de acesso à internet sem fio. Elas são capazes de transmitir gigabits de dados até 40 vezes mais rápido que a rede 4G LTE que existe atualmente. O problema é que estas transmissões têm um alcance mais curto que o sinal de tecnologia móvel, o que coloca um obstáculo técnico nos planos do Google.

Seul, 13/01/2016 - A Coreia do Sul disparou nesta quarta-feira 20 tiros de advertência de metralhadora, após um drone da Coreia do Norte cruzar brevemente a fronteira vizinha, disseram autoridades. Trata-se do primeiro incidente do tipo em meio ao aumento da tensão entre as Coreias, após o teste nuclear anunciado por Pyongyang na semana passada.

O drone da Coreia do Norte estava voando dezenas de metros ao sul da fronteira e retornou para a Coreia do Norte após os disparos sul-coreanos, informaram autoridades do setor militar e de defesa de Seul, pedindo anonimato. Os tiros não atingiram o drone.

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Os sobrevoos de drones da Coreia do Norte na região fronteiriça são raros, mas já aconteceram anteriormente. Nos últimos anos, o regime norte-coreano tem mantido um programa de drones. Em 2013, por exemplo, a imprensa estatal disse que o líder do país, Kim Jong Un, observou um ataque com drone contra um alvo simulado sul-coreano.

Em 2014, autoridades sul-coreanas descobriram que drones da Coreia do Norte haviam feito vários sobrevoos cruzando a fronteira. Esses drones eram de baixa tecnologia, mas ainda assim foram considerados uma nova ameaça potencial à segurança.

A tensão bilateral está em alta, desde que a Coreia do Norte alegou no dia 6 ter testado uma bomba de hidrogênio. Há ceticismo sobre a veracidade da informação, mas se for confirmada isso significa que o país está mais perto de possuir um arsenal nuclear totalmente funcional. A Coreia do Norte já realizou testes atômicos em 2006, 2009 e 2013.

Desde a sexta-feira, a Coreia do Sul tem reproduzido propaganda contra o regime norte-coreano e canções pop a partir de grandes alto-falantes instalados na fronteira. Pyongyang, que qualifica essas emissões como um ato de guerra, usa seus próprios alto-falantes para impedir que os soldados ouçam as mensagens sul-coreanas.

Seul disse que a Coreia do Norte também lançou milhares de panfletos ao longo da fronteira, alguns dos quais descrevendo o presidente sul-coreano, Park Geun-hye, e seu governo como "cães loucos".

Park pediu nesta quarta-feira que o principal aliado da Coreia do Norte, a China, ajude a punir Pyongyang pelo teste nuclear, com o que ela qualificou como "as mais fortes" sanções internacionais possíveis, para forçar o país a mudar de postura. Fonte: Associated Press.

A companhia chinesa EHang surpreendeu durante a Consumer Electronics Show (CES) 2016, maior feira de eletrônicos do mundo, ao apresentar um drone capaz de transportar pessoas. O veículo chamado EHang 184 se parece com um pequeno helicóptero, mas possui quatro hélices que giram paralelamente ao chão.

O drone pode ser completamente carregado em duas horas, transportar até 100 kg e voar por 23 minutos ao nível do mar, de acordo com a fabricante. A cabine com ar condicionado e luz para leitura comporta uma pessoa. Depois de definir o trajeto do voo com um aplicativo, o passageiro só precisa dar dois comandos – decolar e terra. A velocidade máxima é de 100 km/h.

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O cofundador e diretor financeiro da Ehang disse que sua empresa pretende vender o aparelho ainda neste ano por valores entre US$ 200 mil e US$ 300 mil. A empresa está planejando criar um centro de controle remoto que assumiria o veículo em caso de emergência para garantir que ele pouse em segurança.

A fabricante diz que o veículo já voou 100 vezes a baixas altitudes em uma área florestal em Guangzhou, na China. A empresa, que também faz drones menores, anunciou em agsoto ter arrecadado US$ 42 milhões de capital de vários investidores, incluindo GP Capital, GGV Capital, ZhenFund e outros, depois de arrecadar US$ 10 milhões no ano anterior.

O engenheiro Reinaldo Modesto, de 41 anos, comprou um drone no ano passado para ajudá-lo no mapeamento de terrenos, uma das atribuições da empresa de topografia que administra em Jundiaí, no interior de São Paulo. Mas a aeronave "fugiu". "Por imperícia, eu perdi o drone. Ele voou longe, assim como meu dinheiro. Em questão de segundos, a aeronave subiu 50 metros e nunca mais a vi.", o engenheiro voltou a se interessar pelo equipamento e decidiu investir em um curso teórico e prático sobre drones. "Agora a ideia é montar um e não mais comprar. E espero não perder mais nenhum", diz.

Ainda sem regulamentação e sem uma habilitação oficial determinada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre quem pode operá-los, os drones estão criando um novo mercado no País: o de aulas de montagem e pilotagem para esse tipo de aeronave. Os cursos levantados pela reportagem custam de R$ 649 a R$ 7 mil, e têm módulos online e práticos, com duração de algumas horas a 1 mês.

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"Os drones estão sendo vendidos em qualquer lugar, na Santa Ifigênia (centro), nas lojas de eletrodomésticos. É muito fácil comprar um, mas é perigoso se a pessoa não tiver recebido treinamento para operá-lo", explica Ernando Bressan, publicitário e dono há três anos da Droneview.TV, que presta serviço de filmagem e mapeamento.

Desde janeiro, ele dá aulas mensais sobre as aeronaves em São Paulo. "As pessoas acham que basta a aula prática, mas essa é a parte mais fácil. Eu falo sobre como ingressar no mercado, as possibilidades em engenharia, cinema, publicidade e, claro, sobre segurança. Tem de preservar a privacidade, respeitar um limite de altura e manter uma distância segura de aeroportos", afirma Bressan.

Estima-se entre 50 mil e 100 mil os veículos do tipo no País, mas não há um levantamento oficial feito pela Anac. A maior preocupação das autoridades - e dos cursos que estão surgindo - é com a segurança. Segundo Emerson Granemann, diretor da empresa de geoprocessamento MundoGEO e idealizador da primeira feira de drones no País, que ocorreu em São Paulo, em outubro, cerca de 20 mil profissionais oferecem hoje trabalho com Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants, nome técnico dos drones). No ano que vem, de 3 mil a 5 mil empregos devem ser criados.

Perfil

A escola onde o engenheiro Reinaldo Modesto fez seu curso é a Futuriste Tecnologias, aberta no ano passado em São Paulo. Raquel Molina, diretora executiva, diz que os alunos são, em geral, homens entre 25 e 35 anos - até hoje, somente uma mulher fez a capacitação. "Poucos vêm por hobby, como era no caso de aeromodelismo. Eles querem usar o aprendizado comercialmente", afirma Raquel. Perfis variados têm buscado as aulas - na Droneview.TV, uma das turmas tinha até uma arqueóloga.

O crescimento da demanda na empresa de mapeamento aéreo G-Drones fez o geógrafo George Longhitano lançar a Escola Profissional de Vants, também na capital paulista, cuja primeira turma começará as aulas em fevereiro. "São três módulos que envolvem os conceitos técnicos, pilotagem, planejamento de missões aéreas, mapeamento e processamento de dados", explica Longhitano. "Assim que a Anac regular o uso de drones vamos buscar a certificação para os alunos saírem com 'diploma'", diz.

A agência afirmou em nota que a área técnica está analisando as contribuições da população a respeito das normas sobre drones. A previsão é que a regulamentação seja publicada até a Olimpíada no Rio.

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