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O governo federal realizou 23 obras em linhas transmissão do sistema elétrico especificamente para a Copa do Mundo e outras 123 obras na rede de distribuição para o Mundial. O balanço foi apresentado pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no final da tarde desta segunda-feira (14) durante evento comandado pela presidente Dilma Rousseff com resultados da realização do Mundial. A apresentação reúne 16 ministros no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, na sede da Polícia Rodoviária Federal.

"Chegamos a estabelecer um plano de distribuição diferenciada, para que em relação à Copa tudo fosse diferente", disse Lobão. "Ao longo do tempo, fomos descobrindo algumas obras que atrasavam por alguma razão ou outra e chamávamos as distribuidoras. Em alguns momentos liguei diretamente para os governadores", afirmou o ministro, ressaltando que os governadores "agiram com presteza" para solucionar problemas.

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Lobão chamou de "relógio suíço" o funcionamento adequado do sistema elétrico durante a Copa, coordenado por uma força tarefa envolvendo o ministério, EPE, ONS e a Aneel. "Foram 256 itens de acompanhamento permanente por parte dessa força tarefa. Olhamos o fornecimento da rede de energia para cada arena, para os pontos críticos das cidades. Não cuidamos apenas das arenas, mas também da Fanfest, dos hotéis, dos hospitais e estações de trem e metrô", disse.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e a presidente da Petrobras, Graça Foster, serão convidados para audiência pública conjunta nas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) para esclarecer a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006. O negócio pode ter causado um prejuízo de cerca de US$ 1 bilhão à empresa.

Lobão também será questionado sobre a situação do sistema elétrico e o risco de racionamento de energia. Requerimentos propondo a audiência pública, apresentados pelos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-SE), foram aprovados nesta terça-feira (25) pela CMA. Na CAE, o autor do requerimento foi o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Ele afirmou que o seu partido, antes de subscrever um eventual pedido de instalação de comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar a transação, gostaria de ouvir os esclarecimentos do governo.

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Para Rollemberg, a presença do ministro e da presidente da Petrobras em uma audiência pública do Senado interessa a todos, inclusive ao governo Dilma Rousseff. Os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Taques (PDT-MT) também apoiaram o pedido.

Acordo de lideranças

O convite ao ministro para discutir o setor elétrico já estava na pauta da CMA e, em acordo com líderes da base de apoio ao governo, foi ampliado para que Lobão possa tratar do caso da compra da refinaria. Também por entendimento foi incluído requerimento para chamar a presidente da Petrobras.

Os senadores querem saber por que a Petrobras pagou valor 30 vezes maior que o montante pago pela empresa belga Astra Oil para adquirir a mesma refinaria, um ano antes. Querem também explicações sobre declarações da presidente Dilma Rousseff de que "parecer falho" teria embasado a compra da refinaria.

Sobre os problemas no setor elétrico, Randolfe quer saber a opinião do ministro sobre relatório da consultoria PSR, que aponta a probabilidade de o Brasil ter de decretar racionamento este ano, e esclarecimentos sobre notícias de problemas na Eletrobrás.

Dois outros requerimentos, convidando Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras à época da compra da refinaria no Texas, e o ex-diretor da área internacional da estatal Nelson Cerveró, apontado como o responsável pelo “parecer falho” que teria orientado o negócio, foram lidos na reunião da CMA desta terça-feira e devem ser votados na próxima semana.

*Com informações da Agência Senado

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado aprovou, em sessão desta terça-feira (25), convite à presidente da Petrobras, Graça Foster, e ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para que participem de audiência pública na Casa com a finalidade de explicar a operação de compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Defendida pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT), a participação de Graça Foster e Lobão será feita em audiência conjunta pela CMA e pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pretende tirar as dúvidas dos senadores sobre o tema.

De acordo com Humberto, o Governo Federal tem total interesse em responder a qualquer questionamento em relação ao assunto, com a maior transparência possível. “Tenho certeza de que, tanto a presidenta da Petrobras quanto o ministro de Minas e Energia, darão os esclarecimentos que o Congresso quer. O ex-presidente Sérgio Gabrielli já havia explicado a compra da refinaria durante uma exposição de mais de quatro horas aqui no Senado no ano passado", ressaltou.

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Em relação à possível criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar a operação, o senador ressaltou que a aquisição da refinaria nos Estados Unidos já é alvo de investigação por parte da Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e Controladoria-Geral da União. "Além disso, creio que a CPMI seria apenas palco de debate político, como ocorreu com a CPI do Cachoeira, que acabou com um relatório final de duas páginas e sem nenhum indiciamento", avaliou.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, instituiu comissão para propor ações que aumentem a participação de empresas de pequeno e médio porte no mercado de exploração e produção de petróleo e gás natural.

Além do próprio MME, o grupo terá representantes dos ministérios da Casa Civil, Fazenda, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e da Micro e Pequena Empresa. Ainda irão compor a comissão representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Energia.

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A coordenação dos trabalhos da comissão será feita pelo MME, por meio da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis. O relatório final, com as propostas de ações, deverá ser entregue ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), informa a portaria que instituiu a comissão.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, assinou portaria que traz as regras para a licitação de gasoduto de transporte entre os municípios de Itaboraí e Guapimirim, no Estado do Rio de Janeiro. A construção e operação do gasoduto, sob regime de concessão, foi proposta pelo Ministério de Minas e Energia em setembro deste ano a pedido da Petrobras.

Segundo a norma, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será responsável por promover a licitação, incluindo a elaboração do edital e do contrato de concessão. O novo gasoduto tem como destino de interconexão o gasoduto de transporte Cabiúnas - Reduc III (Gasduc III), no município de Guapimirim. A estimativa de volume é de 17 milhões de metros cúbicos por dia, com extensão de 11 quilômetros. A previsão para o início de operação do gasoduto é janeiro de 2016.

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A portaria prevê que o Índice Mínimo Global de Conteúdo Local do Gasoduto será de 80%, devendo ainda atender os índices mínimos de 85% para duto, 55% para componentes, 90% para construção e montagem, e 90% para projetos de engenharia. O prazo de concessão do gasoduto será de 30 anos.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta segunda-feira, 14, que o conflito entre o governo e a diretoria da Cesp a respeito da indenização pela usina hidrelétrica de Três Irmãos é normal. A Cesp cobra um valor de R$ 3,8 bilhões, enquanto o governo oferece R$ 1,7 bilhão. "Obviamente existe uma diferença de preços entre o concessionário e o poder concedente. O concessionário valoriza, o que é normal, e o poder concedente faz cálculos conforme seus critérios", afirmou.

Segundo Lobão, o governo vai considerar o valor novo de reposição, que representa quanto sairia construir uma usina igual pelos preços de hoje.

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Na semana passada, o secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, esteve no ministério para saber como o governo chegou ao número de R$ 1,7 bilhão. Acionista majoritário da usina, o governo paulista quer que a União inclua na indenização o valor das eclusas que foram construídas na usina, mas Lobão sinalizou que isso não deve acontecer. "As eclusas não fazem parte da usina, dizem respeito ao transporte fluvial. Então, terão de ser tratadas de outro modo", afirmou. "Usina é para ser usina, produzir energia, não para servir de eclusa."

Lobão afirmou que, se as eclusas fossem incluídas no passivo da usina, o custo para indenizá-las teria que ser incluído na tarifa de energia, "o que não queremos fazer". Segundo ele, o Ministério dos Transportes vai estudar a questão.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse, nesta segunda-feira, 23, que "ninguém deve temer o futuro do Marco da Mineração". O projeto de lei, apresentado pelo governo federal em junho último, está em análise no Congresso Nacional. O regime de urgência do marco foi retirado hoje. "Tudo o que foi feito dentro da lei será mantido", destacou Lobão, ao ser questionado se o novo marco irá respeitar os contratos já firmados.

Lobão afirmou que, apesar da queda da urgência, o marco deverá ser votado já no próximo mês na Câmara dos Deputados. O deputado federal, Leonardo Quintão (PMDB/MG), relator da Comissão Especial criada para tratar do marco, disse que o relatório do marco será apresentado à comissão no dia 15 de outubro e então será votado.

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Para Lobão há possibilidade de o marco entrar em vigor ainda em 2013, dependendo, segundo ele, de quando ele será votado no Congresso Nacional. O ministro lembrou que a expectativa do governo é de que o marco mantenha a estrutura do documento que foi elaborado pelo governo federal e destacou que a maioria das emendas ao projeto de lei é "redundante". "São quase emendas de redação. No nosso juízo a estrutura do marco não deve ser alterada e as emendas que melhorarem o marco serão aplaudidas pelo governo", completou.

Lobão disse ainda que não faltarão recursos para o funcionamento da Agência Nacional da Mineração (ANM), órgão que substituirá o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM). O ministro lembrou que a agência herdará os recursos do DNPM e, caso eles não sejam suficientes, ela irá entrar no orçamento do governo. Sobre as licenças de pesquisa e outorga de minas, o ministro disse que elas estão sendo emitidas normalmente pelo DNPM.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, se comprometeu na manhã desta quarta-feira (7), em manter a redução da conta de luz. A afirmação do representante do governo federal foi proferida durante audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara, presidida pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE).

Lobão foi questionado em relação a especulações de investidores de que o Governo Federal poderia voltar atrás em relação à redução de 20% na conta de luz. Ele negou aos boatos e considerou de má-fé as especulações. “Nós não retrocederemos. Esta é uma especulação de má-fé. Esse desconto (de 20%) é “inamovível” e é definitivo”, ressaltou Lobão.

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Depois do anúncio de Lobão, Eduardo da Fonte comemorou. “A redução de 20% foi uma conquista do povo brasileiro. Foi fruto de muita discussão aqui na Câmara. Essa redução atinge o orçamento familiar de milhões de brasileiros”, destacou o progressista.  

Durante a reunião, que contou com a presença do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), o ministro também sinalizou que a presidente Dilma irá retirar o pedido de urgência de votação do novo Código de Mineração na Câmara dos Deputados. 

Confira trechos da audiência no vídeo abaixo:

 

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira que a decisão do governo sobre se retira ou não a urgência constitucional do novo marco da mineração pode ser anunciada nesta quinta-feira, 08. Em resposta ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, sobre quando a administração federal tomaria essa decisão, Lobão disse: "Pode esperar uma decisão do governo, acredito que amanhã (esta quinta-feira)".

Ele está na Câmara, em Brasília. "Houve manifestação de líderes (partidários) e a presidente (Dilma Rousseff) está avaliando se vai tomar uma decisão em breve", afirmou. Quanto ao impacto da decisão no tempo para discutir a matéria, Lobão lembrou que o Poder Executivo atendeu a um pleito dos parlamentares ao encaminhar o novo marco da mineração na forma de um projeto de lei com urgência e não por medida provisória (MP). "Isso já foi feito no sentido de facilitar."

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A Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal irá receber, nesta quarta-feira (7), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em audiência pública que irá discutir o novo Código de Mineração, enviado em junho pela presidente Dilma Rousseff (PT) à Casa Legislativa.

Entre as novas medidas da proposta estão à transformação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em agência reguladora, a celebração de contratos de concessão para pesquisa e lavra por meio de licitação e a alteração das alíquotas da compensação financeira pela exploração de recursos minerais, os chamados royalties da mineração.

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“O Brasil precisa de um código moderno que corrija as distorções que existem hoje e que garanta igualdade de oportunidades e estabilidade aos que querem investir. Também temos que garantir que as riquezas minerais gerem  benefícios para o nosso povo”, ressaltou o deputado federal e presidente da Comissão de Minas e Energia Eduardo da Fonte (PP).

Com informações da assessoria.

Para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o empresário Eike Batista, controlador do Grupo EBX, tem "muitas condições de se recuperar". O empresário estaria cumprindo os compromissos associados às dívidas das empresas X, controladas pela holding EBX, e, segundo Lobão, não o procurou para buscar alternativas ao atual momento delicado. "Ele não me procurou e nem teria porque fazê-lo". O empresário é sócio da OGX, do setor de petróleo, e da MPX, da área energética, além de outras empresas como a mineradora MMX.

Questionado sobre o conselho que daria a Eike Batista diante do momento adverso, Lobão desconversou. "Espero que ele consiga retomar os investimentos e a normalidade de suas empresas", afirmou o ministro nesta segunda-feira, 29, durante almoço-debate organizado pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais.

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Lobão voltou a informar que o Código de Mineração deverá ser votado até o fim do ano. Ele também destacou que o texto a ser analisado pelo Congresso foi aprovado por grandes e médias empresas. "Os aventureiros não gostaram", completou.

A declaração do ministro foi uma indireta a empresas que, segundo ele, obtinham licença de pesquisa e alvará de lavras, mas não exploraram efetivamente as áreas concedidas. "Elas (essas empresas) faziam especulação, vendendo algo que nunca tiveram interesse em explorar."

Representantes de trabalhadores da Eletrobras afirmaram nesta quarta-feira, após sair de reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que não houve avanço nas negociações com o governo em torno da pauta de reivindicações da categoria. Segundo Eduardo Annunciato, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores de Energia, Água e Meio Ambiente (Fenatema), a orientação é para que os trabalhadores que estão em greve permaneçam e para que quem ainda não aderiu ao movimento, faça paralisação.

Segundo ele, hoje um número essencial de funcionários está trabalhando de forma que não faltará energia no País. "Mas o sistema está exposto às intempéries da natureza. Se acontecer algum problema, demora mais para recuperar", afirmou. Annunciato informou ainda que as entidades dos trabalhadores vão entrar com ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra as medidas provisórias 577 e 579, que tratam da redução da tarifa de energia.

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O diretor de Administração da Eletrobras, Miguel Colasuonno, que participou da reunião no ministério de Minas e Energia, disse que foram feitas oito propostas aos trabalhadores, mas nenhuma foi aceita. Sobre a ameaça da Adin, ele afirmou apenas que não está na alçada da empresa. Ele disse ainda que a empresa está com novas incumbências devido ao corte no preço de energia. "Então, estamos fazendo enxugamento com muita calma e racionalidade", afirmou após sair da reunião. Os trabalhadores do Grupo Eletrobras entraram em greve na segunda-feira, 15. O objetivo do movimento é pressionar a administração da Eletrobras a melhorar os termos da proposta para o acordo coletivo de 2013.

As entidades sindicais e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, se reúnem nesta quarta-feira, 17, para discutir a retomada das negociações do acordo coletivo 2013-2014 do grupo Eletrobras. "Essa reunião tem como objetivo abrir um canal de negociação", disse o diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras, Emanuel Torres. Todas as empresas do Grupo Eletrobras estão em greve por tempo indeterminado desde a madrugada desta segunda-feira, 15.

As Federações Nacionais dos Trabalhadores em Energia, Água e Meio Ambiente (Fenatema), ligada à Força Sindical, e dos Urbanitários (FNU), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), participarão do encontro. De acordo com Torres, em torno de 90% dos empregados do Sistema Eletrobras, cuja força de trabalho é composta por 28 mil funcionários, estão parados no momento.

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Ele afirmou que os funcionários da área operacional que trabalham desde esta segunda-feira devem ser rendidos ainda nesta terça-feira. "O turno de uma equipe é de oito horas. Se não há rendição, eles trabalham 24 horas ininterruptas. Essa condição começa a colocar em risco as pessoas", afirmou. As equipes de manutenção novamente não saíram a campo para realizar os serviços de rotina nos ativos de geração, transmissão e distribuição.

A greve acontece por conta do impasse nas negociações entre a administração da Eletrobras e as entidades sindicais. Enquanto a estatal federal propõe reajustar os salários pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre maio de 2012 e abril de 2013, o que significa um aumento de 6,49%, os sindicatos pleiteiam reajuste atrelado ao índice do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o que seria um aumento de 6,88%, mais 4,3 ponto porcentual relativo ao crescimento médio do consumo residencial nos últimos meses. "A Eletrobras nos ofereceu o reajuste pelo IPCA e disse que não poderia nos oferecer nada mais além disso", afirmou.

Por recomendação médica, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, deve adiar seu retorno ao trabalho, antes previsto para esta quarta-feira (7). Afastado de suas funções após ficar internado por quase 15 dias devido a um processo infeccioso causado por bactéria, Lobão, que recebeu alta médica no último dia 2, deverá permanecer mais alguns dias em repouso, reassumindo o cargo na próxima semana. Até lá, Márcio Zimmermann ocupará o cargo interinamente.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, deixou na manhã desta sexta-feira o Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, informou boletim médico emitido há pouco pela instituição. De acordo com o documento, assinado pelo Dr. Adriano Seixas e Dr. Miguel Cendoroglo Neto, o ministro recebeu alta hospitalar por volta das 10 horas. O quadro clínico do paciente não foi informado.

O ministro estava internado desde o dia 18 de outubro. Conforme a assessoria de imprensa de Lobão, ele deve retomar suas funções na próxima semana, já que sua licença de afastamento se encerra na terça-feira.

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De acordo com informações não confirmadas oficialmente, o ministro teria passado por processo de infecção muito grave decorrente de contaminação por uma bactéria que foi combatida com doses maciças de antibiótico.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, continua internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O período de licença de Lobão estava previsto para terminar nesta terça-feira, de acordo com autorização de afastamento concedida pela presidente Dilma Rousseff e publicada, na sexta-feira (19), no "Diário Oficial" da União (DOU). Apesar disso, a assessoria do hospital informou que ele permanecerá internado, sem maior detalhamento sobre o estado de saúde.

Lobão está no hospital desde a quinta-feira (18). O boletim médico mais recente, divulgado no fim da tarde de sexta-feira, informava que o ministro de Minas e Energia não apresentava febre e permanecia internado para a realização de exames. Na quarta-feira (17), Lobão passou por uma série de exames em Brasília, mas a família decidiu que ele deveria embarcar para a capital paulista. Lobão havia se queixado de gripe forte e febre, segundo assessores do ministério.

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Após se queixar de uma gripe forte nos últimos três dias e ter apresentado febre nesta quarta-feira (17), de acordo com assessores, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi internado nesta quinta-feira no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria do hospital, que não deu mais detalhes sobre a saúde dele. Nesta quarta-feira, Lobão fez uma série de exames no Hospital Brasília, mas a família decidiu que ele deveria vir para a capital paulista.

De acordo com assessores do Ministério de Minas e Energia (MME), ele deve passar a noite no hospital. Nesta quinta-feira, o ministro de Minas e Energia teria uma reunião à tarde com a presidente Dilma Rousseff, que foi cancelada. O secretário executivo do ministério, Marcio Zimmermann, o substituiu. Nesta quarta-feira, Lobão não compareceu à inauguração da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito), no Maranhão. Na terça-feira (16), o ministro não foi à abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2012, em Brasília.

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu na sexta-feira que o preço da gasolina pode subir ainda este ano. Desta vez, o reajuste será sentido pelo consumidor. "Nós podemos, creio eu, imaginar que ainda este ano possa haver uma revisão desses preços de combustíveis já na bomba", disse o ministro em entrevista à Globo News.

No mês passado, a Petrobras conseguiu reajustar o preço da gasolina em 7,8%, mas o aumento não teve impacto no preço cobrado nas bombas, porque o governo resolveu zerar a alíquota da Cide, um imposto que incide sobre os combustíveis.

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Sem a possibilidade de amenizar reajustes dos preços dos combustíveis nas refinarias, qualquer aumento concedido pelo governo será, agora, sentido pelo consumidor. Lobão não disse de quanto será o reajuste.

Nesta sexta, as ações da Petrobras fecharam em alta de mais de 5,0%, puxando o Ibovespa para uma valorização de 1,7%, numa reação ao reajuste de 6,0% no preço do diesel anunciado na noite de quinta-feira.

Surpresos, investidores festejaram não apenas o segundo aumento em três semanas no combustível mais vendido pela empresa, mas também o fato de a presidente da companhia, Graça Foster, ter conseguido barganhar a alta, apesar do impacto para o consumidor. "Sem dúvida, garante uma maior credibilidade para Graça Foster que, depois de sofrer bastante pressão nas últimas conversas com investidores, conseguiu negociar o aumento com o governo", diz o relatório dos analistas Emerson Leite e Andre Sobreira, do Credit Suisse.

Inflação

Já os economistas fizeram as contas sobre o impacto na inflação e chegaram à conclusão de que o diesel tem peso pequeno no cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e a implicação indireta que o aumento acarretará para a cadeia dos preços dos produtos nos próximos meses tende a ser pouco perceptível. O impacto do reajuste no preço do diesel nas refinarias será praticamente nulo na inflação ao consumidor, mas atingirá o atacado, avaliou Luis Otávio de Souza Leal, do banco ABC Brasil. Pelos cálculos do banco, o efeito nos índices gerais de preços será de 0,10 ponto porcentual.

Caixa

O impacto anualizado dos dois reajustes de diesel e gasolina concedidos na gestão Graça poderiam somar R$ 8 bilhões para o caixa da empresa. Os cálculos variam, pois a Petrobras não divulga a distribuição da receita por produto. Para o Credit, apenas o reajuste de quinta-feira à noite pode ter impacto de R$ 3,9 bilhões. Para o Deutsche Bank, o impacto na geração de caixa até o fim deste ano seria de cerca de US$ 485 milhões, ou pouco menos de R$ 1 bilhão. A Concórdia prevê que o efeito anualizado será de R$ 3 bilhões. O mercado considera que novos esforços para avaliar o caixa da empresa são fundamentais, diante do crescimento do consumo e da necessidade cada vez maior da Petrobras de importar combustíveis a preços mais caros no mercado internacional para abastecer o mercado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Toma posse nesta quarta-feira (7) o novo diretor-presidente da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), o engenheiro eletricista João Bosco de Almeida. A cerimônia será realizada no auditório do Edifício André Falcão, localizado na rua Delmiro Gouveia, 333, San Martin, no Recife, às 11h30. João Bosco substitui o engenheiro eletricista, Dilton da Conti. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participará do evento.

Além de outras autoridades, está prevista também a participação do governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos e do Presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto.

João Bosco de Almeida - Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), é funcionário de carreira da Chesf, exercendo entre outros cargos e funções, o de Diretor Administrativo, no período de 2003 a 2006. Recentemente, no Governo do Estado de Pernambuco, ocupava o cargo de secretário de Recursos Hídricos e Energéticos.

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