Tópicos | Eleições 2012

Parte da coligação do candidato derrotado do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, o PR decidiu nesta quinta-feira (1) que será parte da base de apoio do governo do prefeito eleito Fernando Haddad (PT) na capital paulista. De acordo com o senador Antônio Carlos Rodrigues (PR), que reuniu-se na tarde desta quinta com o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, essa aliança é "normal", já que o partido faz parte da base de apoio de Dilma Rousseff. "O PR vai ficar na base do Haddad, já está definido. Os vereadores (do PR) já conversaram com o Donato (vereador petista e chefe da equipe de transição do governo) sobre o assunto", informou.

Rodrigues explicou que, no encontro com Rui Falcão, ocorrido na sede nacional do PT em São Paulo entre as 17h30 e 18h30, foram debatidos temas "nacionais", visando melhorar a relação dos dois partidos. Além disso, informou, ele buscou explicar os apoios do senador de seu partido Alfredo Nascimento (AM) ao PSDB em Manaus, e o apoio da sigla ao PSDB em São Paulo. "Estamos tentando reajustar a relação com o PT. Fui como primeiro secretário do partido e expliquei o apoio do Alfredo ao PSDB em Manaus e também quis passar a limpo os acontecimentos de São Paulo, o que aconteceu na nossa coligação", explicou. "A eleição acabou, agora é o terceiro turno", emendou.

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Indagado se pretende voltar para a Câmara Municipal de São Paulo, já que foi eleito como vereador no último pleito, Rodrigues negou, dizendo que vai manter-se em Brasília, como senador. "Pretendo continuar no Senado", assegurou.

O senador afirmou ainda que deve ter um encontro na semana que vem com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), quando pode ser discutida uma maior participação do PR no governo Dilma Rousseff. Ele negou, no entanto, que solicitará mais cargos no governo ou em ministérios. "Temos que ser convidados para a festa e não se convidar", desconversou.

O PR elegeu três vereadores nesta eleição. Antônio Carlos Rodrigues elegeu-se, mas não deve assumir a vaga, mantendo-se no senado. Rodrigues, que era o primeiro suplente da ex-senadora Marta Suplicy, deixou a Câmara Municipal de São Paulo após a petista assumir o ministério da Cultura. Além dele, Aurélio Miguel e Toninho Paiva também conquistaram uma vaga na Câmara paulistana.

Definidos os membros da equipe de transição de Paulista (Região Metropolitana do Recife), o prefeito eleito de Paulista, Junior Matuto (PSB), iniciou nesta quinta-feira (1) o compartilhamento de informações com a atual gestão. A coordenação do processo de trocas de dados será do vice-prefeito eleito, Jorge Carreiro (PCdoB). O grupo é formado exclusivamente por técnicos do quadro efetivo e especialistas.

No encontro, que teve a participação do gestor Yves Ribeiro (PSB), foi definido um cronograma para coleta, diagnóstico e planejamento das primeiras ações que serão adotadas pelo futuro prefeito, a partir de janeiro.

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O mapeamento vai levar em consideração todas as secretarias que compõem a prefeitura. Mas haverá uma ênfase maior para Saúde; Educação; Finanças; Infraestrutura; Desenvolvimento Econômico; Desenvolvimento Social; Planejamento e Meio Ambiente; Serviços Públicos. Além das áreas do Turismo, Cultura, Desporto e da Juventude; Assuntos Jurídicos e Fundo de Previdência. A expectativa é de que a consolidação das medidas para o novo administrador ocorra até o final da primeira quinzena do próximo mês de dezembro. 

Junior Matuto aproveitou para enfatizar que o trabalho será desenvolvido de modo bem transparente. “Nós vamos realizar um estudo bem consistente já pensando nas primeiras intervenções para os 100 dias iniciais do governo”, destacou.    

O atual prefeito Yves Ribeiro, por sua vez, garantiu que vai se empenhar ao máximo para repassar todos os subsídios necessários ao futuro chefe do Executivo local. Ele aconselhou a Junior Matuto, entre outras medidas, a desenvolver a atualização do Cadastro Imobiliário. “É fundamental definir as dimensões dos imóveis e terrenos do município para que a cidade cresça de forma ordenada”, afirmou Ribeiro.

 

Com informações da assessoria

O ex-governador Paulo Souto (DEM) será o coordenador da equipe de transição do prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM). O anúncio foi feito no fim da tarde desta quinta-feira, na primeira reunião entre Neto e o atual prefeito, João Henrique Carneiro (PP). "Souto tem grande experiência administrativa, além de ter sido o coordenador do meu programa de governo", justificou o prefeito eleito. "Estamos nos preparando para que o trabalho (da equipe de transição) comece na segunda-feira."

Neto disse que seus primeiros dias de governo serão pautados por medidas "pouco populares", como cortes de cargos de confiança e revisões de contratos, para que haja verbas para "intervenções urgentes" na cidade. Ele disse que busca auxílio de uma consultoria externa para elaborar uma nova estrutura administrativa no município. "Estamos buscando experiências bem-sucedidas no País e no exterior", contou. "Estive hoje, por exemplo, com o prefeito (reeleito) do Rio, Eduardo Paes, para trocar informações. Acho que é um bom exemplo, uma boa referência de administração." Para o prefeito eleito, os estudos têm de ser feitos rapidamente porque "as medidas estruturantes" precisam ser tomadas "logo no começo" do governo.

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Neto voltou a dizer que vai buscar parcerias com os governos federal e estadual, mas voltou atrás na afirmação, feita logo depois de ser eleito, de que procuraria o vice-presidente Michel Temer para ter um canal de comunicação com o governo federal - ele foi apoiado, no segundo turno, pelo PMDB baiano, que é oposição ao governo petista de Jaques Wagner. De acordo com ele, agora será seguida a hierarquia política na interlocução com outras esferas de poder. "Estou me reunindo hoje com o prefeito João Henrique e temos a expectativa de, na semana que vem, conversar com o governador Jaques Wagner", disse. "A partir dessa conversa, vamos definir o caminho de interlocução com o governo federal."

Brasília - A defesa da prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), sustenta que o pedido de afastamento apresentado pelo Ministério Público estadual contém erros técnicos que justificam a revisão da decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN). Ontem (31), o desembargador Amauri Moura Sobrinho determinou que Micarla fosse afastada do cargo e o atual vice-prefeito, Paulinho Freire (PP), empossado imediatamente.

“Já preparamos a defesa e vamos pedir ainda hoje ao desembargador que ou reconsidere a decisão ou encaminhe o assunto para análise da Câmara Municipal”, disse o advogado Paulo Lopo Saraiva à Agência Brasil. Saraiva adiantou que, se necessário, vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir que a prefeita afastada tenha a chance de se defender, evitando o prejulgamento. O advogado garante que, além do pedido de revisão da sentença, pedirá que se extingua o segredo de Justiça do processo. 

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Segundo o advogado, Micarla foi afastada do cargo sem ser ouvida. “Um flagrante desrespeito à Constituição, pois ela não foi citada e não teve garantido o amplo direito à defesa. Os indícios apontados pelo Ministério Público estadual são frágeis, insuficientes, se for considerado o princípio da presunção de inocência”, disse. “O pedido de afastamento da prefeita Micarla teria que ser apreciado pela Justiça Eleitoral que é quem tem competência para julgar quem exerce um mandato político”, argumentou o advogado.

O pedido de afastamento da prefeita, julgado procedente ontem, foi apresentado em 11 de outubro pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, que aponta fortes indícios do envolvimento dela nos fatos investigados pela Operação Assepsia. Deflagrada em 27 de junho, a operação investiga fraudes na contratação de organizações sociais para administrar unidades de saúde em Natal. Posteriormente, os contratos entre a prefeitura e essas entidades foram anulados.

A Agência Brasil entrou em contato com o TJRN e com o Ministério Público, mas, até o momento, não obteve resposta.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá mudar o resultado definitivo das eleições municipais de 58 cidades, que dependem de julgamento dos recursos pendentes de alguns candidatos. Entre os municípios, um deles não tem nem sequer, prefeito provisório: em Bom Jesus de Goiás (GO). Na cidade, todos os candidatos à prefeitura esperam uma posição da Justiça Eleitoral sobre os registros de candidatura.

Nas demais cidades, o vencedor teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas o TSE ainda avalia recurso. Neste caso, os candidatos concorreram normalmente, mas na condição "sub judice", ou seja, pendentes, e seus votos apareceram zerados na apuração final.

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O TSE informou nesta quarta-feira (31), que a quantidade de recursos que chegaram à Corte aumentou após o segundo turno eleitoral para 7.942 recursos.  No primeiro turno ficaram pendentes após as eleições um total 6.916 pedidos de reconsideração, sendo 2.243 deles de candidatos a prefeito e a vereador barrados pela Lei da Ficha Limpa.

Em Guarapari, no Espírito Santo, o registro de candidatura do atual prefeito, Edson Figueiredo Magalhães (PPS), foi negado porque, apesar de ter obtido 39.027 votos nas urnas, Magalhães já foi vice-prefeito em 2006. O TSE entendeu que este seria seu 3º mandato, e a cidade pode ter novas eleições. A decisão final será do juiz eleitoral do TRE-ES.

Definidos - A Justiça Eleitoral já definiu algumas situações eleitorais. Em Cedro (PE), Milton Leite (PV) renunciou, e Neguinho de Zé Arlindo (PSB) está eleito. Em Monte Alegre (RN), Severino da Irmã Dulce (PMDB) obteve o registro e, como teve mais votos que a adversária, Graça (PSD), ele está eleito. O recurso dele ainda está pendente, mas não altera o resultado.

Há outras cidades onde os candidatos foram indeferidos, mas aguardam julgamento.

 

Enquanto o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), tira dias de descanso pós-eleitoral, os partidos aliados se articulam para indicar nomes ao secretariado do "governo de coalizão" anunciado pelo petista. Os aliados esperam começar as conversas na próxima semana.

Líderes do PMDB dizem ser difícil o partido receber a Secretaria da Saúde, segundo maior orçamento da Prefeitura, com cerca de R$ 7 bilhões. Mesmo assim, devem indicar a médica Marianne Pinotti, que foi candidata a vice-prefeita na chapa de Gabriel Chalita (PMDB) no 1.º turno e titular da pasta em Ferraz de Vasconcelos (Grande São Paulo).

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Ela também poderia assumir a pasta de Assistência Social, que a sigla comandou na gestão Gilberto Kassab (PSD). Isso porque o PT deve indicar nome próprio para a Saúde (o vereador Carlos Neder é um dos cotados), assim como para Educação e Finanças.

O PMDB planeja indicar um de seus quatro vereadores eleitos para uma segunda pasta. Eles devem se reunir nesta quinta-feira. Caso um parlamentar assuma uma pasta, o partido conseguiria contemplar o PSC na Câmara Municipal - Gilberto Nascimento Jr. é o primeiro suplente da coligação. Há interesse em Esportes e Participação e Parceria - secretaria que a sigla chegou a ter com Kassab.

O acordo do PT com o PSB prevê que a sigla aliada apresente uma lista de nomes para Haddad selecionar alguém de sua confiança. Para Negócios Jurídicos, desponta o advogado Pedro Dallari (PSB), colega de Haddad na USP e próximo da deputada Luiza Erundina.

Entusiasta da aliança com Haddad, o vereador Juscelino Gadelha (PSB) não conseguiu se reeleger e pode ser indicado como "reconhecimento" pelo apoio. Mas não para o primeiro escalão.

O PC do B, da vice-prefeita eleita, Nádia Campeão, cobiça a pasta de Esportes e a de Articulação para a Copa. Ela mesma pode acumular o cargo. Há quem defenda o ex-ministro do Esporte Orlando Silva (PC do B) no posto. A ligação da imagem dele com escândalos de corrupção, no entanto, pode atrapalhar.

O PP do deputado Paulo Maluf tem interesse na pasta de Habitação. Mas, por ora, nega ter conversado sobre cargos. Quem também almeja a pasta é o deputado estadual Simão Pedro (PT), que coordenou a agenda de campanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O Planalto começou a introduzir nas pretensões do PSB uma "vacina anticargo". Vitorioso no processo eleitoral municipal, o partido do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi confrontado com um levantamento que mostra que a expansão da legenda ocorreu sob o guarda-chuva do governo federal, principalmente em áreas de atuação do Ministério da Integração Nacional, comandado pelo PSB.

A presidente Dilma Rousseff, que na terça-feira (6) receberá para uma conversa descontraída lideranças petistas e peemedebistas, em seguida deverá receber Campos. Membros do PT já temem que o PSB aumente sua participação no primeiro escalão do governo, mesmo sem o Planalto falar em ampliação desse espaço. O partido tem duas pastas, Portos e Integração Nacional, esta classificada como "polpuda" em função de sua capilaridade no território nacional.

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Nos bastidores, dirigentes petistas reconhecem o crescimento do PSB, mas preferem dizer que o partido já está muito bem aquinhoado. Ainda na avaliação petista, as acomodações pós-eleições deveriam se resumir a atender Gabriel Chalita, do PMDB, considerado peça fundamental na vitória de Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo, e o PSD, de Gilberto Kassab, como se desenha no Planalto. Eles não gostariam de ver o PSB ampliar seu espaço na Esplanada, mas temem que isso possa acontecer.

Campos, que está sendo esperado em Brasília em data ainda a ser marcada, vai conversar com Dilma como presidente do PSB. Após o 2.º turno, o governador apresentou números do crescimento da legenda e fez questão de mandar um recado a Dilma e aos petistas. Em sua fala, deixou a mensagem que "ficou a lição" de que o PSB apoiou mais o PT nessas eleições do que PT apoiou o PSB. Campos lembrou que, enquanto o PSB apoiou o PT em 11 cidades, o PT só apoiou o PSB em uma, Duque de Caxias (RJ). "Fica a lição", avisou.

O Planalto sabe que o PSB é um aliado importante. "Não queremos abrir mão do PSB", disse um assessor palaciano. A intenção do Planalto, no entanto, é "monitorar" Campos, mantendo a boa relação atual, apesar de reconhecer que houve estremecimento em virtude da disputa em várias cidades, como Fortaleza, onde o rompimento foi declarado. Campos é potencial candidato à Presidência em 2014 e tudo dependerá do que ocorrer até lá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A executiva nacional do Partido dos Trabalhadores e seus 20 membros participam de um encontro nesta quinta-feira (1°), na sede da legenda em São Paulo, com a intenção de avaliar o resultado das eleições e a nova conjuntura política do país. Na reunião estarão em pauta as vitórias, derrotas e os efeitos do julgamento do mensalão no desempenho do partido.

Cidades comandadas pelo PT como Recife (PE) - que completará 12 anos - e Fortaleza (CE), com oito, serão temas específicos de análise pelos membros da executiva, pois a legenda sofreu uma derrota histórica nessas capitais perdendo a hegemonia do poder municipal para o PSB. Depois da reunião, a executiva deve elaborar e divulgar um documento oficial com a análise sobre as eleições municipais em todo o Brasil.

Segundo o secretário geral do PT, Eloi Pietá, o partido cresceu em todo o território nacional obtendo o maior número de votos e o comando da principal cidade brasileira, São Paulo.  Ele também afirmou que a reunião ajudará a construir uma opinião formal e montar um mapa estratégico das forças políticas aliadas e de oposição.

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que não vai abrigar partidos no secretariado apenas para obter votos na Câmara Municipal. Ele afirmou esperar o apoio do PSD do prefeito Gilberto Kassab e do PSDB do governador Geraldo Alckmin, com quem conversou nesta terça-feira (30), e negou que vá ceder a pressões políticas. Questionado pelo jornal O Estado de S. Paulo se não seria necessário recorrer ao toma lá dá cá na política, foi taxativo: "A resposta é não. Não faço toma lá dá cá".

Haddad garantiu que as pressões por cargos não o afetam. "A ansiedade, até chegar a mim, vai se diluindo", afirmou o petista. "Começa em alto-mar e, quando chega na praia, que é onde estou, chega rasa."

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Para ele, o PT tem todo o direito de produzir uma nota em defesa dos réus do mensalão. "Não podemos simplesmente circunscrever os problemas do sistema político brasileiro a uma agremiação. Ou o PSDB não passou por problemas terríveis?", indagou o prefeito eleito, dizendo esperar que o Supremo Tribunal Federal julgue o "mensalão tucano".

A cúpula do PT deve lançar manifesto nesta quinta-feira (1) em defesa dos réus do mensalão. Ao encerrar a entrevista, Haddad desabafou: "Será que eu vou ter de passar a vida toda respondendo sobre mensalão?"

Haddad disse que ainda não está tratando das alianças do governo. "Tenho um plano de governo que foi aprovado nas urnas e que a cidade quer ver se tornar realidade. Ele é meu guia para encaminhar projetos para a Câmara dos Vereadores.", argumentou.

 

Quanto ao seu adversário na eleição no segundo turno, José Serra (PSDB), Haddad frisou que nunca tiveram desavenças de caráter pessoal e não considera que ele esteja liquidado politicamente. "É um quadro importante do PSDB, uma pessoa que tem muito prestígio dentro do seu próprio partido." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Derrotado na disputa pela Prefeitura paulistana, o deputado Gabriel Chalita (PMDB) começou a articular sua candidatura ao governo do Estado de São Paulo em 2014. A movimentação, iniciada na campanha de 2.º turno na capital e no interior, incomoda o correligionário Paulo Skaf, que preside a Federação de Indústrias do Estado (Fiesp). Skaf tem um acordo com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), para ser o candidato.

Nesta terça-feira (30), Skaf disse ser "muito cedo", mas que pretende "lutar" no momento certo pela candidatura. Em convenção do PMDB paulista antes do pleito municipal, Skaf fora apresentado como pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) - de quem Chalita foi secretário.

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"O empresário tem a vocação natural de empreender e buscar resultado. Caso contrário, não tem sucesso", disse Skaf em defesa da candidatura de empresários a cargos públicos. "Sem dúvida, creio que exista aí uma possibilidade muito boa em 2014 de termos sucesso. Vamos lutar por isso no momento certo."

Na disputa da capital paulista, Chalita teve 833 mil votos. Pouco menos do que Skaf recebeu em todo o Estado como candidato a governador pelo PSB em 2010: 1 milhão. Deputados do partido acreditam que Chalita pode, ao menos, dobrar a votação se concorrer a governador. E assim ajudar a aumentar a bancada na Assembleia Legislativa (Alesp). Vereadores peemedebistas eleitos na capital paulista dão apoio a Chalita e já o cumprimentam como "meu governador".

Quando ingressaram no PMDB em 2011, Chalita e Skaf, ambos egressos do PSB, travaram disputa semelhante para ser o candidato a prefeito da capital neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O PT ficou em primeiro lugar no ranking das cidades com maior população a governar em Minas Gerais e São Paulo, os dois principais redutos do PSDB no Sudeste.

Em Minas, os petistas perderam a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte para Marcio Lacerda (PSB), candidato apoiado pelo senador Aécio Neves (PSDB), e os três duelos em 2.º turno, mas ainda assim se saíram melhor que os tucanos.

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Possível adversário do PT na disputa presidencial de 2014, Aécio afirmou nesta segunda-feira (29) que o partido da presidente Dilma Rousseff "caminha de forma célere para os grotões".

De fato, os petistas vão governar apenas uma cidade mineira com mais de 200 mil eleitores a partir do ano que vem: Uberlândia, no Triângulo Mineiro. No 2.º turno, o PT perdeu em Juiz de Fora, Contagem e Montes Claros para adversários do PMDB, PC do B e PRB - todos apoiados por Aécio.

Ainda assim, o PSDB vai governar cidades que abrigam 400 mil moradores a menos do que o PT e 80 mil a menos do que o PSB, que inflou seu resultado graças à conquista da capital.

A maior cidade que os tucanos vão administrar em solo mineiro é Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, com cerca de 400 mil habitantes. A segunda é Divinópolis - que já não faz parte do clube do 2.º turno, que reúne os 83 maiores municípios do País.

Em tamanho da população a governar, os municípios do PSDB são cerca de 30% menores que os do PT, em média. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O candidato derrotado do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, procurou integrantes do seu partido para reclamar da tese da renovação que passou a ser defendida por parte dos tucanos, na esteira do resultado das urnas.

Nesta segunda-feira (29), um dia depois da derrota, Serra telefonou e enviou e-mails para ex-integrantes de sua campanha e aliados no PSDB paulista. Afirmou que a defesa da renovação era um tema que interessava apenas ao PT e reclamou das declarações feitas pelos integrantes do partido que defenderam publicamente mudanças no quadro partidário.

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Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, Serra disse que o PSDB estava se submetendo a uma estratégia dos petistas e que as declarações de defesa dessa tese eram uma traição à sua candidatura.

O tucano argumenta que entrou na disputa municipal depois de ser pressionado pelo partido, alegando que ele seria o melhor quadro para vencer o PT - a decisão também serviu a Serra, que, naquela ocasião, enfrentava certo isolamento partidário.

Serra também fez críticas duras a declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, antes mesmo do fim da votação, afirmou que "a renovação é necessária sempre e o Brasil está mostrando isso mais uma vez".

A tese da renovação passou a ser defendida por políticos do PT e do PSDB após a vitória em São Paulo de Fernando Haddad (PT), cuja candidatura foi uma operação deflagrada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na avaliação que o candidato derrotado do PSDB fez a seus aliados, a derrota não se deu por uma questão de idade, mas sim por fatores que passariam pela má avaliação da gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) e por sua renúncia ao mandato de prefeito em 2006, um ano e três meses depois de assumir o cargo, para disputar o governo do Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Os partidos nanicos ganharam poder nas eleições de 2012. Juntos, eles aumentaram o número de prefeituras de 370 para 516, um crescimento de 40%. Entre os grandes partidos, apenas o PSB conseguiu resultado tão bom, com um acréscimo de 42% em cidades conquistadas.

No total, foram eleitos prefeitos de 15 partidos nanicos, que têm hoje menos de 100 prefeituras cada. Desses 15, 14 cresceram.

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Mas essa evolução não significa que houve uma pulverização dos partidos pequenos pelo Brasil. Na maior parte dos casos, os nanicos se concentraram nos Estados onde já tinham representação e se expandiram muito pouco para outras regiões do Brasil. É um indicativo da dependência de lideranças partidárias estaduais e da dificuldade de criar quadros.

Este é o caso do PV, que encabeça a lista dos nanicos. Neste ano, a sigla conseguiu 22 vagas de prefeito a mais, um crescimento de 30%. Metade desse aumento ocorreu nos três Estados onde se concentram 75% dos atuais prefeitos do partido: São Paulo, Maranhão e Minas Gerais. A partir do ano que vem, estes Estados continuarão a ser responsáveis por 70% das prefeituras verdes.

O mesmo aconteceu com o PRB, partido ligado à Igreja Universal. Das 24 prefeituras que o partido obteve a mais neste ano, 19 estão no Maranhão, Ceará e Minas Gerais. Hoje, estes três Estados concentram sete entre dez prefeitos do PRB.

Já o PSC, apesar de ter perdido Curitiba no 2.º turno com o candidato Ratinho Júnior, fortaleceu lideranças estaduais e cresceu em número de prefeituras no Paraná.

A lista de nanicos com representação municipal também ganhou dois novos partidos neste ano. O PPL, fundado em 2009, elegeu 12 prefeitos, metade em Minas e no Ceará. O PSOL também conquistou duas prefeituras pela primeira vez, sendo uma capital, Macapá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Os eleitores que não justificaram a ausência na eleição do segundo turno, ocorrido neste último domingo (28), têm até 27 de dezembro para apresentá-la nos postos de votação ou nos cartórios eleitorais.

O formulário para justificativa pode ser obtido gratuitamente nos cartórios ou nos sites dos tribunais eleitorais de cada Estado. Já os eleitores que não justificaram a ausência no primeiro turno têm até o dia 6 de novembro como prazo.

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Quem estiver no exterior poderá justificar a ausência do voto comparecendo à sede da Embaixada ou Repartição Consular mais próxima, portando o título eleitoral e um documento oficial com foto. O eleitor que retornar ao Brasil após a eleição tem até 30 dias para comparecer no cartório e realizar a justificativa eleitoral.

Neste ano, 87 deputados federais disputaram as eleições municipais. Desse total, 81 se candidataram a prefeito e seis a vice-prefeito. Dos 18 que concorreram ao segundo turno, dez foram vitoriosos. No balancete final, 25 congressistas (o que representa 28.7% de todos os que disputaram o pleito em 2012) lograram êxitos nas urnas e deverão assumir o executivo municipal - um desempenho 9,4% superior às eleições de 2008, quando 93 parlamentares entraram na disputa e somente 18 se elegeram (19,3%).

Seis capitais serão comandadas por deputados federais em 2013, sendo quatros delas escolhidas neste domingo (28), em decorrência do segundo turno. Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) foi eleito prefeito de Salvador (BA); Edivaldo Holanda Júnior (PTC) assume São Luís (MA); Zenaldo Coutinho (PSDB) elegeu-se prefeito de Belém (PA); e Dr. Mauro Nazif (PSB) ganhou em Porto Velho (RO); e Teresa Surita (PMDB) e Rui Palmeira (PSDB), que ganharam logo no primeiro turno as prefeituras de Boa Vista (RR) e de Maceió (AL), respectivamente.

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O Rio de Janeiro foi o estado que mais concentrou deputados candidatos neste segundo turno. Eles estiveram na disputa por cinco cidades e saíram vitoriosos em três delas: Alexandre Cardoso (PSB) foi eleito em Duque de Caxias; Nelson Bornier (PMDB), em Nova Iguaçu; e Neilton Mulim (PR), em São Gonçalo.

Também se sagraram vitoriosos neste domingo (28) os deputados Paulo Piau (PMDB), em Uberaba (MG); Romero Rodrigues (PSDB), em Campina Grande (PB); e Jonas Donizette (PSB), em Campinas (SP). Os parlamentares devem assumir o executivo municipal no 1º de janeiro de 2013, e as vagas em aberto no Congresso Nacional serão ocupadas por suplentes.

Confira a lista dos congressistas e das cidades:

Alexandre Cardoso (PSB)                         Duque de Caxias (RJ)

Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM)     Salvador (BA)

Audifa (PSB)                                             Serra (ES)

Carlaile Pedrosa (PSDB)                           Betim (MG)

Carlinhos Almeida (PT)                             São José dos Campos (RJ)

Célia rocha (PTB)                                     Arapiraca (AL)

Dr.Aluízio (PV)                                          Macaé (RJ)

Dr.Mauro Nazif (PSB)                                Porto Velho (RO)

Edivaldo Holanda Júnior (PTC)                 São Luiz (MA)

Gilmar Machado (PT)                                Uberlândia

Heleno Silva (PRB)                                    Canidé de São Franscisco (SE)

Joaquim Beltrão  (PMDB)                          Coruripe (AL)

Jonas Donizette (PSB)                             Campinas (SP)

Laurez Moreira (PSB)                               Gurupi (TO)

Luiz Carlos Setim (DEM)                           São José de Piranhas (PR)

Marcio Moreira (PP)                                  Sete Lagoas (MG)

Neilton Mulim (PR)                                    São Gonçalo (RJ)

Nelson Bornier (PMDB)                             Nova Iguaçu (RJ)

Paulo Piau (PMDB)                                   Uberaba (MG)

Raimundão (PMDB)                                  Juazeiro do Norte (CE)

Ribamar Alves (PSB)                                Santa Inês (MA)

Romero Rodrigues (PSDB)                       Campina Grande (PB)          

Rui Palmeira (PSDB)                                 Maceió (AL)

Tereza Surita (PMDB)                               Boa Vista (RR)

zenaldo Coutinho (PSDB)                         Belém (PA)

A cidade de Cariacica, na região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, elegeu no último domingo o prefeito com a maior votação porcentual no País. Geraldo Luzia Junior (PPS), conhecido como Juninho, recebeu 85,43% dos votos válidos entre os cerca de 250 mil eleitores. Atual vice-prefeito da cidade, Juninho pautou sua candidatura fazendo oposição ao prefeito, com quem rompeu há mais de dois anos.

A campanha também fez oposição aos grupos políticos ligados ao governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), do ex-governador Paulo Hartung (PMDB) e do Senador Magno Malta (PR) - principais lideranças do Estado. Sem apoios, com poucos recursos e metade do tempo de propaganda no rádio em comparação aos adversários, Juninho iniciou a campanha em um desacreditado terceiro lugar, com menos de 14% das intenções.

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O crescimento surpreendeu os adversários e até o próprio candidato, que já no primeiro turno ficou em primeiro lugar com 45% dos votos válidos. "Nunca imaginei chegar ao segundo turno. Trabalhei contra todas essas forças, em uma situação muito delicada. Mas o eleitor mostrou nas urnas um sinal de renovação."

No segundo turno, foi procurado pelos antigos adversários e recebeu apoios do PT, PV, PTdoB e do PSB. Eleito, ele garante que as adesões foram por critérios "ideológicos." Segundo ele, a principal razão para o crescimento na campanha foi sua linguagem popular. "O povo se identificou comigo, pela minha humildade. Sou o espelho do povo", afirmou. Mas o prefeito eleito também foi beneficiado pelo fato de seu opositor, Marcelo Santos, do PMDB, ter passado por problemas de saúde. Santos deixou de participar de debates, entrevistas e atos de campanha.

Geraldo Luzia tem 42 anos, é carioca e foi jogador de futebol profissional, o que o ajudou a ser reconhecido pelos eleitores em sua trajetória política. Filiado ao PPS desde 2001, ele passou por diferentes secretarias municipais e estaduais até se candidatar a vice-prefeito na chapa com Helder Salomão (PT), em 2008. Dois anos depois, já rompido com o prefeito, se candidatou a deputado federal, sem sucesso. "Nunca quis me candidatar a nada, mas com apoio do povo hoje cheguei à prefeitura. Quando vi os candidatos, decidi que não podia deixar a cidade daquela forma."

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira (30), após encontro com o governador do Estado, o tucano Geraldo Alckmin, que, assim que tomar posse, no dia 1º de janeiro, irá encaminhar para a Câmara Municipal dois projetos urgentes para a cidade e que integram sua plataforma de governo: o fim da taxa da inspeção veicular e a criação do Bilhete Único Mensal. "Vou fazer isso na primeira hora (de sua administração) e, assim que os vereadores tomarem posse, irão receber essas minhas duas promessas de campanha. Pediremos urgência nessa votação", garantiu.

A afirmação de que pedirá ao Legislativo municipal urgência na aprovação dessas duas promessas de campanha contradiz o que Haddad afirmou nesta segunda-feira (29), em entrevista coletiva. Nessa entrevista, ele havia afirmado que promessas de campanha como a criação do Bilhete Único Mensal e o fim da taxa de inspeção veicular dependeriam de aprovação na Câmara Municipal e que isso provavelmente sairia do papel, caso não enfrentasse resistência dos vereadores, só a partir de 2014. "Quero crer que no segundo ano de governo isso esteja equacionado", disse ontem. Nesta terça-feira, contudo, afirmou que pretende ver as duas propostas aprovadas o mais rápido possível.

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Haddad falou hoje também sobre o aumento da onda de violência na cidade de São Paulo, com elevado número de mortes. "Pretendemos colaborar com o governo do Estado, agindo complementarmente para ajudar na segurança pública, como, por exemplo, através do sistema de videomonitoramento de imagens que poderão ser colocadas à disposição e de programas sociais para a juventude nos bairros mais vulneráveis", destacou. O prefeito eleito disse que pretende pedir um diagnóstico preciso da situação da violência na capital ao secretário estadual de Segurança Pública para identificar as áreas onde a administração municipal poderá atuar. "Agiremos de forma complementar, ajudaremos no que puder o governador (Alckmin) a combater a violência na cidade de São Paulo."

Parceria

Após encontro de aproximadamente meia hora com o governador de São Paulo, Haddad informou que a nova gestão municipal formará, a partir de 1º de janeiro, junto com o governo estadual, um grupo de trabalho para estudar as parcerias vigentes entre as duas esferas de poder e a possibilidade de novos projetos em conjunto. "Recebi dele (governador Geraldo Alckmin) o sinal verde para, assim que tomar posse, constituir um grupo para estudar novas possibilidades de investimento do governo do Estado na cidade de São Paulo e também de apoio às iniciativas da prefeitura", disse Haddad.

O prefeito eleito chegou por volta de 11h20 no Palácio dos Bandeirantes e entrou pela garagem do prédio. Em tom amistoso, o governador disse estar feliz em oferecer um café ao novo prefeito e discutir parcerias entre os dois a partir de 2013. "Reitero nossa disposição de trabalharmos juntos. Há uma importante sinergia entre Estado e município aqui em São Paulo", comentou Alckmin. Haddad, por sua vez, ressaltou que, passado o período eleitoral, é chegado o momento de se discutir os projetos de interesse da população. "Depois da eleição é hora de somarmos esforços para realizarmos os desejos manifestos pela população durante o período eleitoral. E é o que faremos: colocando o interesse público sempre acima de qualquer outro interesse", afirmou o petista.

Segundo o prefeito eleito, foram discutidos temas como a construção de novas creches para atender a um déficit de 145 mil vagas na capital e parcerias nas obras de ampliação do sistema metroviário. "É um desafio muito grande. Não vamos dispensar ajuda nem do governo federal nem do estadual", disse Haddad, em uma referência à construção de creches. Já o governador se colocou à disposição para trabalhar em conjunto com o novo governo municipal nas áreas de saúde, educação, transporte, segurança e macrodrenagem. "Se Deus quiser, vamos estar juntos em benefício da população", complementou Alckmin.

Ambos destacaram, no encontro desta terça, o clima amistoso da reunião. Haddad lembrou que, quando era ministro da Educação, já tinha uma boa relação com Alckmin. "Eu conheço o trabalho do governador, respeito e tenho apreço pela condução política que ele dá ao Estado. Ele tem feito parceria com prefeitos de todos os partidos. Não será diferente comigo", comentou Haddad.

Dilma

O prefeito eleito lembrou também as parcerias que sua gestão implementará com o governo federal, da correligionária Dilma Rousseff. "Vamos trazer qualidade de vida à população com as parcerias entre os três níveis de governo (municipal, estadual e federal)." Na área habitacional, por exemplo, o petista lembrou o projeto Minha Casa, Minha Vida. "Pretendo renovar a falta de esperança da população com minha eleição, dias melhores virão. O tema I (habitação) já foi negociado com a presidente Dilma e ela tem todo interesse que o projeto Minha Casa, Minha Vida atue com força total em São Paulo", reiterou.

Ao falar da expectativa de sua gestão, Haddad frisou: "Assumo o compromisso público de cumprir fielmente meu plano de governo, trabalharei quantas horas forem necessárias para melhorar a vida da população e não estou esperando a posse para começar a trabalhar, já estou fazendo isso, porque não podemos perder um minuto em São Paulo, a população está ansiosa pelas mudanças". E emendou: "Sinto a população voltada para essas mudanças, não vamos dormir no ponto, temos medidas de curto, médio e longo prazos. E no começo do ano (com sua posse), vamos endereçar ao Legislativo municipal as leis que irão mudar a cara de São Paulo."

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, afirmou que o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT-SP), deve montar sua equipe para administrar a cidade ouvindo poucas pessoas. Ela acredita que Haddad vai inovar na escolha de seu secretariado e que ele tem plenas condições de formar um bom time.

Experiente, e como ex-prefeita da capital paulista, Marta recomendou a Haddad que evite ouvir muitos palpites. "Acho que tem de ser com o mínimo possível de gente palpitando", disse a ministra nesta terça-feira, ao deixar o Sendo, onde participou de audiência pública.

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Para ela, a campanha e a trajetória de Haddad o auxiliaram para montar o secretariado. "Acho que nesse período que ele teve de preparo para a prefeitura, de conhecimento dos quadros do PT e de outros quadros que já conhecida do ministério e de sua formação acadêmica, ele já tem condições de fazer um bom secretariado, e vai inovar bastante".

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, reconheceu que, após a vitória de Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo, vai ser ainda mais difícil contrariar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dentro do PT. Marta afirmou que Lula teve "tirocínio político" ao escolher Haddad como candidato em vez dela própria. A ministra participa de audiência no Senado Federal.

"Acho que sempre foi muito difícil contrariar o presidente Lula. Não lembro de muita gente ter contrariado e, depois disso, as pessoas vão pensar duas vezes. A capacidade e a visão política que ele tem são muito grandes. Nós temos sorte no PT de termos um quadro fora do normal, ele reconstruiu o partido com esse gesto que fez", disse a ministra.

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Ela afirmou que poderia ter vencido a eleição em São Paulo com mais facilidade que Haddad, mas afirmou que Lula acertou ao apostar na renovação do partido. "Eu acredito que o presidente Lula teve um tirocínio político raro. Ele foi realmente extraordinário. A escolha mais fácil era a minha e poderia ter ganho, talvez em uma situação mais fácil, mas ele escolheu a forma mais difícil, mas era a mais certa, a renovação".

A ministra afirmou que Lula teve "ousadia e coragem" e destacou que o PSDB, principal adversário, também iniciou um debate sobre renovação e aposta em novos quadros políticos.

Os eleitores que precisarem fazer sua inscrição, transferência, revisão de cadastro ou emissão de 2ª Via do Título Eleitoral, a partir do dia 12 de novembro já podem procurar os Cartórios Eleitorais e Centrais de Atendimento ao Eleitor. A Justiça Eleitoral reabrirá o cadastramento de eleitores, que estava suspenso durante o período eleitoral. 

O cidadão precisa apenas, observar a sua Zona Eleitoral. Em Pernambuco, o eleitorado chega a 6.498.122 pessoas. O Tribunal Regional Eleitoral disponibiliza 151 cartórios/zonas eleitorais, que abrangem os 185 municípios. Oito cidades são atendidas por Centrais de Atendimento ao Eleitor, são elas: Recife, Caruaru, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Petrolina, Serra Talhada e sois locais em Olinda. Outras informações estão disponíveis para o eleitor no site do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), item Atendimento ao Eleitor.  

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