Tópicos | enfermeiros

Entidades de outras classes de profissionais da saúde comemoraram os vetos feitos pela presidente Dilma Rousseff a alguns artigos da lei do Ato Médico. O principal ponto vetado dizia que a formulação de diagnósticos e a respectiva prescrição terapêutica seriam atividades privativas dos médicos.

O principal argumento da presidente para vetar este item da lei foi que, da forma como estava redigido, ele impediria a continuidade de programas do Sistema Único de Saúde, que funcionam com atuação integrada dos profissionais de saúde. "O SUS prevê protocolos em que enfermeiros fazem diagnóstico de hanseníase, malária, doenças sexualmente transmissíveis, problemas da saúde da criança e da mulher. No interiorzão, quem faz diagnóstico de malária não é o médico nem o enfermeiro, é o agente de saúde da cidade, que foi treinado para isso", diz Amaury Ângelo Gonzaga, conselheiro do Conselho Federal de Enfermagem.

##RECOMENDA##

Para Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia, o principal ponto vetado é o que falava dos diagnósticos. "Os psicólogos são capazes de identificar os sintomas e sinais de uma depressão para fazer o diagnóstico e, consequentemente, fazer a indicação terapêutica e o encaminhamento para o médico quando for necessário. Da forma como a lei estava, essa atividade estaria comprometida e poderíamos ser processados por exercício ilegal da medicina", diz.

Reginaldo Bonatti, presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de São Paulo, diz que "com esses vetos, a presidente Dilma cumpriu com os princípios fundamentais do SUS, mantendo a autonomia dos profissionais." Como exemplo de atividade do fisioterapeuta que poderia ficar comprometida, estava o diagnóstico e tratamento de problemas de coluna. "A maioria dos problemas de coluna é resolvida no consultório do fisioterapeuta sem precisar sobrecarregar o serviço de saúde para agendar uma consulta."

Rui César Cordeiro, que é médico e vice-presidente da Associação Brasileira de Acupuntura, também elogia os vetos, especialmente no trecho em que havia dúvidas sobre a aplicação da acupuntura - a lei previa que qualquer procedimento com invasão de pele, mesmo sendo em tecido subcutâneo, seria atividade privativa dos médicos. Esse trecho foi vetado, sendo mantido apenas o que falava da invasão dos orifícios naturais, atingindo órgãos. "A abrangência da acupuntura é muito maior do que na clínica médica. Ela tem indicações na odontologia, na fisioterapia, na psicologia. Seria um crime limitar essa atividade aos médicos", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

[@#video#@]

No Dia Nacional de Luta foi marcado por mais um dia de protestos no Recife. A mobilização desta quinta-feira (11) na capital pernambucana, contou com a participação de centrais sindicais como o Sindicato dos Enfermeiros do Estado  de Pernambuco (SEEPE), que se uniu as demais para reivindicar melhorias de trabalho. A regulamentação do Ato Médico com vetos, regulamentação da Jornada de trabalho e do piso salarial dos enfermeiros foram as causas reivindicadas.

##RECOMENDA##

O presidente do SEEPE, Wagner Cordeiro, deu ênfase à importância da junção dos sindicatos para o protesto, por todos lutarem por uma única causa, melhores condições de trabalho para os brasileiros. Segundo ele, essa junção se reflete nacionalmente. A  luta do sindicato dos enfermeiros também tem como objetivo tentar retormar a valorização do poder representativo da classe. 

[@#galeria#@]

Cerca de 50 profissionais de saúde – enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares - estão neste momento na Avenida Agamenon Magalhães, no sentido Olinda, bloqueando a passagem de veículos. Entre os pedidos, está a redução de carga horária para 30 horas semanais.

##RECOMENDA##

A categoria aproveita o protesto para apoiar o ato médico em prol da Revalida, além de solicitar que exista um concurso público estadual para contratação de novos profissionais da área, e afirmam que há mais de 10 anos que não existem essas provas.

O enfermeiro Gilmar Júnior afirma que a categoria só sairá da via depois das 20h. "É uma vergonha o tratamento que o Estado dá aos enfermeiros. Este é a terceira movimentação da categoria e já estamos organizando a quarta, mas sem data para acontecer", comunicou o funcionário público.

Durante o protesto, um motoqueiro tentou furar o bloqueio, mas foi impedido pelos manifestantes.

Com informações de Moriael Bandeira

Profissionais da área de saúde realizam na tarde desta sexta-feira (28) um protesto que tem concentração na Praça do Derby, área central do Recife, e saída prevista às 16h. As passeatas devem ser ocorrer simultaneamente em várias cidades brasileiras.

Os manifestantes são contra a aprovação do Projeto de Lei do Ato Médico, aprovado pelo Senado no último dia 18 de junho. O movimento foi marcado pelas redes sociais é promovido por Conselhos, Associações e Sindicatos de profissionais da área de Saúde (exceto Medicina), como psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais. 

##RECOMENDA##

 

Centenas de profissionais e estudantes de medicina já estão em frente ao Hospital da Restauração, no bairro das Graças, situado na área central do Recife, pedindo melhorias para a categoria, tais como a diminuição da carga horária para 30 horas e reajuste do piso salarial. Várias lideranças do movimento estarão de prontidão para ajudar as pessoas no decorrer do protesto. 

Segundo o enfermeiro e um dos representantes do movimento, Gilmar Junior, o foco é ajudar no protesto além de reivindicar os direitos, “a enfermagem nasceu para ajudar as pessoas e nos estamos prontos para tudo”, contou. 

##RECOMENDA##

Por Juliana Gomes

Uma reunião realizada ontem (18), entre representantes do Sindicato dos profissionais de Enfermagem do Estado do Pará (Sinthosp), o secretário de saúde do Estado, Hélio Franco, e o diretor do Idesma e administrador do Hospital Metropolitano de Belém, Pedro Anaisse, acabou com uma ameaça de greve no HM. Ao final da reunião, o secretário assegurou que os depósitos dos salários em atraso seriam realizados naquele mesmo dia e os pagamentos estariam disponíveis na manhã de hoje (19).

##RECOMENDA##

Os funcionários realizaram na manhã dessa terça (18) uma manifestação e ameaçaram paralisar as atividades, caso não tivessem a situação dos salários e vale transporte resolvida.

Uma nova reunião foi marcada para acontecer nos próximos 15 dias. Nesse período, a Secretaria se comprometeu a apresentar propostas para as demais reivindicações do movimento.

O diretor do Idesma afirmou que os pagamentos dos funcionários dependem de depósitos feitos pela Secretaria de Saúde e que, por atraso desta, eles ainda não foram realizados. Caso não seja efetuado o pagamento, técnicos e enfermeiros paralisarão as atividades por tempo indeterminado.

Os médicos do Recife, lotados em unidades de saúde da rede federal, realizam uma paralisação por 24 horas, nesta terça-feira (5). Os profissionais protestam contra a Medida Provisória 568/2012, do Governo Federal, que além de reduzir pela metade os salários dos médicos federais, altera a forma de pagamento dos adicionais de periculosidade e insalubridade.

Devido à paralisação, o atendimento no Hospital das Clínicas, localizado na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, está sendo afetado. Apenas os serviços de hemodiálise, do setor de quimioterapia e as cirurgias de urgência e oncológicas já programadas serão mantidas. As consultadas que estavam marcadas serão reagendadas.

##RECOMENDA##

De acordo com o doutor Fernando Cabral, vice-presidente do o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), este é o primeiro ato de uma série de mobilizações que deverão acontecer este ano e que se estendem por todo no Brasil. “Hoje está acontecendo uma reunião em Brasília a respeito desta medida. Temos representantes do nosso Estado que estão lá para pressionar os parlamentares", concluiu.

Enfermeiros – Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem das unidades públicas de saúde do Recife também decretaram paralisação por 24 horas, nesta terça-feira. Neste momento, profissionais de saúde estão na sede da Prefeitura cobrando do município o enquadramento da categoria no Plano de Cargos e Carreiras.

Segundo Wagner Cordeiro, diretor do Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (SEEPE), na negociação salarial de 2011 ficou acordado que o pagamento referente ao plano seria efetuado até o mês de maio, o que não aconteceu. “A Prefeitura afirma que não tem um prazo e que o pagamento será feito de acordo com as condições administrativas do município”, declarou. Wagner ressalta que apenas os atendimentos de urgência das unidades de saúde serão mantidos hoje.    

Profissionais de saúde participarão, nesta quarta-feira (8), do I Seminário de Atualização em Hanseníase para Enfermeiros da Atenção Secundária da Região Metropolitana do Recife. A capacitação acontecerá no auditório do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no bairro dos Coelhos, no Recife, das 13h30 às 17h30.

As palestras serão assistidas por cerca de 500 profissionais - aproximadamente 300 da capital pernambucana e outros 200 do Grande Recife. A primeira discussão será comandada pela dermatologista Iara Santana, que abordará os aspectos clínicos do tratamento da hanseníase, além da necessidade de encaminhar o paciente para o especialista. Em seguida, a enfermeira do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam) e técnica da Coordenação Estadual do Programa de Controle da Hanseníase, Ivaneide Moraes, falará sobre o papel do enfermeiro da atenção secundária, do primeiro atendimento à alta clínica.

##RECOMENDA##

De acordo com a coordenadora do Programa de Controle à Hanseníase do Recife, Milde Cavalcanti, a atualização é um pedido dos próprios profissionais que lidam com o quadro clínico da doença. “A finalidade é atualizá-los sobre as questões relativas ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes de hanseníase na atenção secundária”, afirmou.

No Brasil, são diagnosticados, anualmente, mais de 35 mil novos casos de hanseníase. A enfermidade tem cura e, dependendo da forma clínica, o tratamento pode durar de seis meses a um ano. A medicação é gratuita e só está disponível nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, não é vendida nas farmácias do comércio.

Na capital pernambucana, até dezembro de 2011, foram detectados provisoriamente 709 casos da doença. O tratamento está disponível nas 121 Unidades de Saúde da Família (USFs) da rede municipal, no Centro de Saúde Professor Sebastião Ivo Rabelo (Ibura) e nas policlínicas Gouveia de Barros (Boa Vista), Doutor Amaury Coutinho (Campina do Barreto), Clementino Fraga (Vasco da Gama), Lessa de Andrade (Madalena), Agamenon Magalhães (Afogados) e Policlínica do Pina.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando