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O governo de São Paulo vai contratar mil psicólogos para atender os 3,5 milhões de estudantes e 250 mil professores e servidores da rede pública estadual paulista. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o atendimento será feito de forma remota, por videoconferência.

O programa Psicólogos da Educação começará a funcionar a partir de novembro, com atendimento nas mais de 5 mil escolas da rede pública. Cada escola terá à disposição, no mínimo, 5 horas semanais de atendimento por um psicólogo. Segundo a Secretaria Estadual da Educação, quanto maior for o número de alunos atendidos pela unidade, maior será a carga horária semanal disponibilizada pelos profissionais. Para ter acesso ao atendimento, as escolas terão de realizar agendamento por meio de uma plataforma eletrônica específica.

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Os psicólogos atuarão prioritariamente em atividades coletivas, visando a melhoria de todo o ambiente escolar, mas haverá a possibilidade de atendimento clínico de emergência para alunos ou servidores.

Embora o programa já estivesse em estudo pelo governo, ele será implantado agora motivado pelos efeitos psicológicos promovidos pela pandemia.

"Desde o período anterior à pandemia, a ansiedade é um dos fatores que mais afeta os educadores: 28% afirmam estar sofrendo ou ter sofrido algum tipo de depressão. Agora, quase 50% dos professores indicam que estão preocupados com a saúde mental", disse Rossieli Soares, secretário de Educação. Além dos professores, acrescentou ele, 80% dos jovens dizem que o lado emocional tem atrapalhado nos estudos. “O aumento de ocorrência desses transtornos acaba afetando a própria aprendizagem", falou Soares.

Os psicólogos vão apoiar o desenvolvimento das ações do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP) e orientar profissionais sobre sinais passíveis de identificação de traumas e abusos entre os alunos, além de conduzir testes e ferramentas psicológicas, conforme planejamento de cada escola. Outra ação prevista é o apoio dos psicólogos aos docentes no desenvolvimento de habilidades socioemocionais dos estudantes.

Com o objetivo de prestar amparo emergencial, os psicólogos que atendem pela clínica da Faculdade Esuda, localizada no Centro do Recife, se dispuseram a organizar um plantão via telefone. A iniciativa é fruto da preocupação dos profissionais com o aumento de crises de ansiedade e depressão durante o período de quarentena nacional em prevenção ao COVID-19.

“A rotina é uma coisa que nos ajuda a ter um equilíbrio melhor diante das coisas, porque é previsível. A gente está diante de uma situação que não é previsível, uma coisa abrupta imposta pela necessidade e tudo isso causa o desconforto. Partindo o princípio de que somos seres relacionais, não poder sair de casa nem encontrar outras pessoas pode ser um gatilho para ansiedade e depressão”, alerta Geane Oliveira, uma das psicológicas de plantão.

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De acordo com Geane, os atendimentos não têm horário fixo. “A gente entende que o sofrimento não tem hora. O serviço já está funcionando, mesmo que à noite, de forma voluntária de nossa parte, ou seja, gratuita. Para a gente se adaptar a certas situações, muitas vezes, precisamos da ajuda de um especialista”, completa.

Telefones disponíveis para atendimento:

999766272

988524046

998005909

999989988

992526000

986392204

997901705

999759910

997306387

998447272

988419053

988782555

986126703

999328205

999302118

982526550

992138045

996118021

É fato que não existe um manual pronto para ajudar pessoas na escolha de suas profissões, mas há profissionais que auxiliam os estudantes a saberem quais cursos podem ser feitos para ter uma carreira de sucesso. Mesmo assim, pessoas, muitas vezes ainda jovens, se questionam sobre qual profissão devem seguir.

De acordo com Carolina de Jesus Pontes Pereira, 44, psicopedagoga no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), essa dúvida é comum entre os jovens, principalmente quando se sentem pressionados. “É natural o candidato ter dúvidas, na maioria das vezes, ele se vê cobrado pelos pais, colegas, sociedade, e, até por ele mesmo, a fazer uma escolha assim que termina o ensino médio”, fala a psicopedagoga.

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A especialista ainda pontua as angústias e conflitos que esses estudantes passam para decidir qual profissão seguir e aconselha as pessoas a fazerem um teste vocacional. Além disso, ela esclarece quem deve ser procurado quando o candidato se encontra com essas dúvidas. “Normalmente, oriento as pessoas que têm dúvidas em relação a escolha da profissão a procurarem um psicólogo para trabalhar essa questão”, explica Carolina Pereira.

Simone Perinotto Bellan, 36, psicóloga e orientadora profissional no colégio Poliedro informa que o processo de escolher uma profissão está muito baseada na reflexão e nas informações que o jovem faz - o que muitas vezes requer um certo tempo para ser realizado. 

“O ideal é que esse processo seja feito gradativamente durante o ensino médio. Porém, se o aluno ainda não fez uma opção de carreira, ele ainda pode pensar em alguns pontos importantes para auxiliá-lo nesse processo”, explica Simone Bellan. A psicóloga elenca, também, algumas dicas para quem está em dúvidas em qual profissão seguir:

Autoconhecimento - Procurar refletir sobre quem você é, suas características, interesses, habilidades, preferências, comportamentos e atividades que gosta de realizar. Fazer listas ajuda a pessoa a organizar as ideias.

Pesquisar sobre as profissões e seus respectivos cursos - Pode-se obter mais dados fazendo pesquisas nos sites das faculdades, manuais de vestibular, redes sociais ou guias de profissões, para entender quais aspectos do curso mais gosta, principais disciplinas contempladas na grade curricular.

Conversar com um profissional - Saber o que o profissional faz no seu dia a dia, qual a sua área de atuação, como está o mercado de trabalho e como é o curso daquela área.

“Quanto melhor conhecer do universo da futura profissão e sobre si mesmo, mais saberá se tem afinidade com a área que pretende atuar. De certo que, quanto mais informações acumular, mais segurança terá para se decidir”, conclui Simone Bellan.

Medo de escolher a profissão errada

É comum os jovens se sentirem em dúvida sobre qual profissão escolher, pois ainda existe o peso da “escolha para toda a vida”. Do mesmo modo que esta decisão é importante, deve-se considerar a possibilidade de trilhar outros caminhos que não sejam o escolhido hoje. 

A psicopedagoga Carolina Pereira explica que o medo de ter escolhido a profissão errada vai acontecer quando o candidato não escolhe por ele mesmo a profissão que deseja seguir, ou, quando cede às pressões de fazer um curso superior que não tem afinidade somente para estar cursando.

“Reforço a importância de fazer um curso que tenha interesse, pois cursar apenas porque sua nota deu não vale a pena. Isso pode gerar frustração e desmotivação, e, até mesmo, a desistência durante o curso”, explica a especialista em psicopedagogia.

A psicóloga Simone Bellan orienta os alunos a buscarem o maior número de informações possíveis para tomarem a melhor decisão que pode ser feita, dentro dos recursos e possibilidades que a pessoa tem no presente momento. 

“Oriento os alunos a buscarem o maior número de informações sobre sua área de interesse. Pois, assim como estamos em permanente construção, assimilando novas ideias, desenvolvendo novos interesses, pode ser que a escolha profissional de hoje, não seja mais a mesma no futuro. Assim como somos afetados a cada dia com novas opções de profissões que são criadas, talvez ocorra a opção por mudar de carreira”, conclui a orientadora profissional do Colégio Poliedro.

A campanha Setembro Amarelo propõe um período de alerta e busca por informações para prevenir o suicídio, ato decorrente de uma série de questões e que pode afetar indivíduos de diferentes classes sociais e idades. Um assunto que deve ser tratado com empatia e solidariedade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos. Para cada ato de suicídio, há muito mais pessoas que tentam tirar a própria vida. A tentativa é o fator de risco mais importante para o suicídio. "Nem todos que cometem suicídio tinham depressão e, nem todos depressivos são suicidas. A vontade de pôr fim à vida vem mediante ao despreparo do ser humano em tratar os momentos ruins da vida", explica a psicóloga chefe do aplicativo FalaFreud, Sabrina Ferrer.

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Muitas tentativas de suicídio são sucessivas de grandes perdas, tragédias ou até mesmo frustações. "Não somos preparados para vivenciar coisas ruins, lidar com decepções é muito doloroso para a maioria. Todos devem e podem se ajudar, com palavras e escutas, simples gestos fazem muita diferença", afirma Sabrina. Não existe a melhor maneira de lidar com situações de tragédias, perdas ou dificuldades. "As pessoas precisam aprender e entender que elas podem lidar com seus problemas, ajustando seus hábitos de maneira positiva. Fazer o que gosta é muito importante", complementa.

Segundo a especialista, é possível identificar quando alguém próximo está passando por alguma dificuldade, ou dando indícios de suicídio, com a mudança de comportamento e atitudes. Na maioria das vezes, essas pessoas não conseguem perceber a real necessidade da ajuda de um profissional da saúde. "Este é um processo que requer habilidade emocional de quem está à frente desta conversa, o principal ponto a ser abordado são as mudanças, as necessidades, o enfoque de que a vida é o bem mais precioso, e também de que todo problema tem solução", orienta.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a ação popular na qual o juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho, da 14ª Vara do Distrito Federal, concedeu liminar que abriu brecha para que psicólogos oferecessem terapia de reversão sexual, conhecida como "cura gay", tratamento proibido pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1999. A decisão de Cármen foi tomada no dia 9 de abril e publicada no Diário de Justiça nesta quarta-feira (24).

Em setembro de 2017, o juiz acolheu um pedido da psicóloga Rozangela Alves Justino. Segundo ela e outros psicólogos que apoiam a prática, a Resolução do Conselho Federal de Psicologia restringia a liberdade científica.

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A Resolução 001/1999, do Conselho Federal de Psicologia, estabelece que "os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados". A norma aponta que "os psicólogos não exercerão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades".

Em sua decisão, Cármen afirmou que "parece haver usurpação da competência deste Supremo Tribunal prevista na al. a do inciso I do artigo 102 da Constituição da República a justificar a suspensão da tramitação da Ação Popular n. 1011189-79.2017.4.01.3400".

A legislação estabelece que cabe à Corte máxima processar e julgar "a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal".

"Sem prejuízo da reapreciação da matéria no julgamento do mérito, defiro a medida liminar requerida para suspender a tramitação da Ação Popular n. 1011189-79.2017.4.01.3400 e todos os efeitos de atos judiciais nela praticados, mantendo-se íntegra e eficaz a Resolução n. 1 do Conselho Federal de Psicologia", afirmou a ministra.

Relembre o caso

Em ata de audiência no dia 15 de setembro de 2017, o juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho não considerou como inconstitucional a norma do Conselho que proíbe a cura gay, mas disse entender que os profissionais não poderiam se ser censurados por fornecer o atendimento.

Segundo o magistrado, "apenas alguns de seus dispositivos, quando e se mal interpretados, podem levar à equivocada hermenêutica no sentido de se considerar vedado ao psicólogo realizar qualquer estudo ou atendimento relacionados à orientação ou reorientação sexual".

"Digo isso porque a Constituição, por meio dos já citados princípios constitucionais, garante a liberdade científica bem como a plena realização da dignidade da pessoa humana, inclusive sob o aspecto de sua sexualidade, valores esses que não podem ser desrespeitados por um ato normativo infraconstitucional, no caso, uma resolução editada pelo C.F.P.", justificou o juiz.

"A fim de interpretar a citada regra em conformidade com a Constituição, a melhor hermenêutica a ser conferida àquela resolução deve ser aquela no sentido de não provar o psicólogo de estudar ou atender àqueles que, voluntariamente, venham em busca de orientação acerca de sua sexualidade, sem qualquer forma de censura preconceito ou discriminação. Até porque o tema é complexo e exige aprofundamento científico necessário."

Ao conceder a liminar o magistrado permitiu que os psicólogos autores da ação voltassem a oferecer a terapia de (re) orientação sexual. "O perigo da demora também se faz presente, uma vez que, não obstante o ato impugnado datar da década de 90, os autores encontram-se impedidos de clinicar ou promover estudos científicos acerca da (re) orientação sexual, o que afeta sobremaneira os eventuais interessados nesse tipo de assistência psicológica".

Censura pública

Em 2009, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) havia punido com censura pública a psicóloga carioca Rozangela Alves Justino. Ela oferecia terapia para "curar" a homossexualidade masculina e feminina.

De acordo com o colegiado, ela infringiu resolução do Conselho Federal de Psicologia, de 22 de março de 1999, na qual a entidade afirma que a homossexualidade "não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão".

O Conselho manteve, naquele ano, a punição que tinha sido aplicada à psicóloga pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. Com a liminar da Justiça, a psicóloga havia obtido parecer favorável para oferecer sua prática.

O juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho decidiu que psicólogos podem exercer o tratamento para o que chama de "orientação sexual egodistônica".

O magistrado havia concedido liminar que proibia o Conselho Federal de Psicologia de "censurar" a terapia, em ação movida por psicólogos defensores do método. O tratamento é proibido desde 1999 por resolução do Conselho Federal de Psicologia.

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Uma das autoras da ação havia sido censurada por prometer a terapia pelo Conselho Federal de Psicologia. Em sua defesa, durante processo administrativo, ela usou trechos da bíblia para justificar o tratamento.

De acordo com o juiz, o Conselho "busca inviabilizar o atendimento pelos psicólogos daqueles indivíduos egodistônicos, que estão em conflito quanto a sua própria homossexualidade".

"Por isso, cumpre ao Judiciário, no Estado Democrático de Direito, como guardião das liberdades constitucionais, impedir que o CFP, ainda que motivado no combate à homofobia, leve a efeito qualquer espécie de censura aos psicólogos que queiram promover eventual estudo ou investigação científica relacionada à orientação sexual egodistônica", anotou.

A psicóloga Rozângela Alves Justino, uma das autoras de ação que pedia a suspensão de norma do Conselho Federal de Psicologia que proíbe o tratamento da homossexualidade como doença, embasou sua defesa em processo no qual foi censurada pelo colegiado por oferecer a "reversão sexual" em trechos da bíblia.

O jornal O Estado de S. Paulo obteve acesso aos autos do processo de primeira instância, no Conselho Regional do Rio de Janeiro, que correram sob sigilo e culminaram com uma primeira punição, em 2007.

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A profissional, ao lado de outros apoiadores da chamada terapia de reversão sexual, obteve liminar favorável ao tratamento. O juiz federal da 14ª Vara de Brasília Waldemar Cláudio de Carvalho acolheu parcialmente a ação dos autores e proibiu que o Conselho Federal de Psicologia "censure" a terapia de reversão sexual.

Rozângela foi censurada em 2009 pelo Conselho Federal de Psicologia por oferecer terapia para curar homossexualidade masculina e feminina.

Presbiteriana e dona de uma entidade descrita como associação de "apoio ao ser humano constituída segundo os princípios cristãos", ela foi punida pelo colegiado após representação de duas pessoas no Conselho regional de Psicologia do Rio. Atualmente, ela é assessora parlamentar do deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), da bancada evangélica.

A psicóloga moveu ação para suspender a Resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia, que prevê que "os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados". Ela foi punida em 2009 justamente com base nesta norma.

Um dos autores do processo, Eugênio Ibiapino, funcionário público e um dos fundadores do movimento LBGT da baixada fluminense, afirma que descobriu a atuação de Rozângela pelas entrevistas que concedia à imprensa.

"Decidi que teria que fazer alguma coisa. Já naquela época eu percebia que existia o perigo de essa proposta ter muito apoio da sociedade e da mídia e aumentar muito a discriminação. Aquelas declarações consolidavam uma cultura de extermínio da comunidade gay que já era forte. Por isso, eu denunciei. Havia um perigo da ideologia dela (Rozangela) propagar aquilo na TV e nos jornais. O apoio seria muito grande de setores homofóbicos da sociedade. Por isso, entrei com processo no conselho federal de psicologia", disse.

Em meio ao processo, Rozângela afirmou que "independente do que diz ou não certos estudos e pesquisas pessoas tem deixado a homossexualidade há séculos". Ela ainda argumentou que "as primeiras citações de pessoas que deixaram a homossexualidade encontram-se registradas na bíblia, na Carta do apóstolo Paulo, em Cor 6.9-11: "Ou não sabeis que os injustos não herdaram o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus".

Consta nos autos que ela "continua sua argumentação dizendo que os primeiros a descobrirem que pessoas poderiam deixar a homossexualidade foram os cristãos, numa época em que a ciência psicológica não existia". Diz, ainda, que os "ativistas gay" declaram que "a OMS não mais considera a homossexualidade como doença", mas, segundo ela, este parece ser "um entendimento parcial da OMS".

José Novaes, um dos conselheiros e relator do caso, afirmou, ao proferir seu voto, que "não há como negar que, fundamentada em sua confissão religiosa, a psicóloga representada considera a homossexualidade uma anormalidade que precisa ser 'reparada' - curada - através de processo terapêutico, pela "terapia reparativa ou de conversão".

"A própria análise etimológica dos termos: 'reparação' e 'conversão' o revela: repara-se (conserta-se) algo que está quebrado, escangalhado, que precisa de reparo para funcionar corretamente; quando a 'conversão' são bem claras as conotações religiosas do termo - a 'conversão dos infieis' é o melhor exemplo", anotou.

Defesa

Rozângela Alves Justino divulgou nota sobre o caso, reproduzida a seguir:

"Nota de esclarecimento à população brasileira sobre a liminar deferida em favor da ação popular que requer a suspensão e anulação da resolução 001/1999, do CFP. Brasília (DF), 20 de setembro de 2017.

Os psicólogos, autores da Ação Popular n. 1011189-79.2017.4.01.3400 TRF1-DF, vêm a público esclarecer que têm por objetivo suspender e anular a Resolução 001/1999, do Conselho Federal de Psicologia, a qual estabeleceu normas de atuação para os psicólogos em relação à Orientação Sexual, por ela ferir o patrimônio público, a liberdade científica, o livre exercício da profissão e do direito do consumidor.

O Juiz de Direito Federal, Dr. Waldemar Claudio de Carvalho, concedeu, parcialmente, a solicitação do grupo de psicólogos, para que o CFP não impeça e não puna os profissionais que atenderem pacientes em sofrimentos por orientação sexual egodistônica, uma vez que a referida resolução afronta dispositivos constitucionais, causando prejuízos aos direitos individuais e coletivos, em razão do freio que ela impôs ao desenvolvimento científico, por ser este um patrimônio público, protegido pelo Estado.

O advogado do grupo de psicólogos, Leonardo Loiola Cavalcanti, já peticionou junto à OAB Nacional e do Distrito Federal para que venham intervir, no sentido de que essa instituição cumpra a sua missão institucional (art. 44, Lei 8.906/1994), para resguardar a liberdade científica, o livre exercício da profissão, o direito do consumidor e a preservação do patrimônio público.

Medidas judiciais serão tomadas quanto à disseminação de informações distorcidas, contrárias aos intentos dos profissionais que moveram tal ação e ao que está contida na liminar do magistrado da 14ª Vara Federal, diante da descontextualização do que foi requerido e deferido. Também serão tomadas medidas judiciais no que diz respeito à ofensa a moral e a dignidade dos autores da ação popular."

Há exatamente uma semana, os fãs de Lady Gaga, que esperavam ansiosos pelo show da cantora no festival Rock in Rio 2017, foram surpreendidos por uma bomba: a cantora cancelou sua vinda ao Brasil 24 horas antes da suaapresentação. A produção do evento, também pega de surpresa, teve que se virar para cobrir o furo e, de quebra, confortar o público desapontado. Os esforços foram tamanhos que até psicólogos foram acionados para amparar os 'monsters' que esperavam Gaga na frente do hotel.

Passado o transtorno, Roberta Medina, uma das responsáveis pelo Rock in Rio, falou, em entrevista ao UOL, sobre a logística para driblar o cancelamento da cantora. Ela contou que a equipe rapidamente se organizou para arrumar um substituto, a banda Maroon 5, e comunicar os fãs. A preocupação com eles foi tão grande que a produção enviou psicólogos para consolar os mais desapontados: "Como havia gente dormindo na fila, decidimos mandar psicólogos para lá, porque sabíamos que ali estavam os mais fanáticos, que ficariam mais nervosos e decepcionados com o cancelamento. Foi tudo um imenso corre-corre, mas felizmente com o melhor desfecho".

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Sobre os substitutos de Gaga, Roberta disse que a equipe e os integrantes da Maroon 5 foram bastante "parceiros" com o festival e abriram mão do seu dia de folga para subir ao palco Mundo na noite anterior a que eles estavam escalados: "O Maroon 5 foi super parceiro. Eles estavam em Curitiba, e a sexta seria o dia de folga. A equipe deles virou noite sem dormir para montar tudo e fazer o show. Eles foram sensacionais".

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O Google, por meio de seu perfil no Facebook, aderiu, nesta terça-feira, 19, à campanha #TrateSeuPreconceito, contra a decisão judicial que proibiu o Conselho Federal de Psicologia (CFP) de punir profissionais que ofereçam a terapia de reversão sexual, conhecida como cura gay, aos seus pacientes.

O juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho acolheu parcialmente pedido da psicóloga Rozângela Alves Justino em processo aberto contra o colegiado, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes. Segundo Rozângela e outros psicólogos que apoiam a prática, a Resolução do CFP restringia a liberdade científica.

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Em decisão, o magistrado não disse ser inconstitucional a resolução do Conselho Federal de Psicologia, datada de 1999, que determina que "os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados". No entanto, o juiz afirma que profissionais não poderão ser punidos por oferecer a "(re) orientação sexual".

A partir da decisão, artistas, ministérios e governos estaduais aderiram à campanha #TrateSeuPreconceito nas redes sociais, contra o parecer do magistrado. Cantores como Anitta, Pablo Vittar e Daniela Mercury estão entre os que aderiram ao movimento.

Uma campanha nas redes sociais contra a decisão que liberou nesta segunda-feira, 18, a terapia de reversão sexual - conhecida como cura gay - por psicólogos mobilizou artistas como os cantores Anitta, Pabllo Vittar, Di Ferrero (vocalista do NX Zero) e Daniela Mercury, além dos atores Bruno Gagliasso e Cauã Reymond.

"O amor não precisa de cura", afirmou o Google Brasil, em seu perfil nas redes sociais, logo acima de imagem em que usa a hashtag.

Uma campanha nas redes sociais contra a decisão que liberou nesta segunda-feira, 18, a terapia de reversão sexual - conhecida como "cura gay"- por psicólogos mobilizou artistas como os cantores Anitta, Pabllo Vittar e Di Ferrero (vocalista do NX Zero). Usuários têm utilizado a hashtag #TrateSeuPreconceito e #HomofobiaNãoÉDoença em protesto à decisão. Em vídeo, Anitta pediu que pais não obriguem seus filhos a buscar tratamento.

Nesta segunda-feira, o juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho concedeu liminar que abre brecha para que psicólogos ofereçam a terapia de reversão sexual, conhecida como "cura gay", tratamento proibido pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1999.

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Postado por volta das 22h desta segunda, o vídeo de Anitta no Instagram havia alcançado mais de 740 mil visualizações até o início na manhã desta terça-feira, 19. Ela diz estar "devastada" e afirma que o projeto é uma "burrice".

A decisão do juiz Walderm Cláudio de Carvalho atende a pedido da psicóloga Rozangela Alves Justino em processo aberto contra o colegiado, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes. Segundo Rozângela e outros psicólogos que apoiam a prática, a Resolução do C.F.P. restringia a liberdade científica.

"Sendo assim, defiro, em parte, a liminar requerida para, sem suspender os efeitos da Resolução nº 001/1990, determinar ao Conselho Federal de psicologia que não a interprete de modo a impedir os psicólogos de promoverem estudos ou atendimento profissional, de forma reservada, pertinente à (re) orientação sexual, garantindo-lhes, assim, a plena liberdade científica acerca da matéria, sem qualquer censura ou necessidade de licença prévia por parte do C.F.P., em razão do disposto no art. 5º. inciso IX, da Constituição de 1988", anota o magistrado.

A cantora Pabllo Vittar usou o Twitter para se manifestar contra a liberação da reversão sexual, afirmando que "o preconceito não vai vencer".

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Já o ator Bruno Gagliasso disse que a decisão é uma "imbecilidade". Ele protestou no Instagram na noite desta segunda, usando uma imagem em que teve mais de 79 mil curtidas. "Indo dormir com essa imbecilidade q acabei de ler.... Sr. juiz, AMOR ?? não é doença e quem precisa de tratamento é o Sr. O próprio conselho de psicologia repudiou essa medida.... #vivaoAMOR #ame", escreveu o artista.

Também nesta segunda-feira, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) definiu como "aberração jurídica" a decisão do juiz. Wyllys avisou que vai promover uma mobilização no Parlamento e se aliar ao Conselho Federal de Psicologia para recorrer da decisão do juiz federal. "É uma aberração jurídica, como outras que acontecem no País. Como é que o Judiciário se presta a isso? O Judiciário não está agindo de acordo com a Constituição", comentou.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) definiu como "aberração jurídica" a decisão do juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho, que concedeu liminar abrindo brecha para que psicólogos ofereçam a terapia de reversão sexual. Conhecida como 'cura gay', o tratamento é proibido pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1999 e já foi alvo de embate entre os parlamentares ligados à defesa dos Direitos Humanos e a bancada evangélica no Congresso Nacional.

Wyllys avisou que vai promover uma mobilização no Parlamento e se aliar ao Conselho Federal de Psicologia para recorrer da decisão do juiz federal. "É uma aberração jurídica, como outras que acontecem no País. Como é que o Judiciário se presta a isso? O Judiciário não está agindo de acordo com a Constituição", comentou.

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A decisão do juiz federal atende a pedido da psicóloga Rozângela Alves Justino em processo aberto contra o colegiado, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes. Segundo Rozângela e outros psicólogos que apoiam a prática, a resolução do conselho restringia a liberdade científica. "Em nome de que ciência ela está falando? É uma loucura o que a gente está vivendo", acrescentou o deputado.

Wyllys observou que a psicóloga que encabeça a ação é ligada à bancada evangélica e acredita que o preconceito norteou a decisão judicial. "Eles (da bancada evangélica) estão apelando ao Judiciário", concluiu.

Em julho de 2013, a Câmara dos Deputados arquivou um projeto que derrubava a determinação do conselho e permitia o tratamento por psicólogos de pacientes que quisessem "reverter" a homossexualidade. De autoria do deputado João Campos (PRB-GO), o até então deputado tucano não teve o apoio de sua própria bancada na época e, sob pressão, retirou a proposição de tramitação. O projeto já tinha sido aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Casa durante a gestão do polêmico Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Como o projeto foi retirado da tramitação, só poderia ser reapresentado na legislatura seguinte, ou seja, hoje pode ser proposto novamente por qualquer parlamentar.

Engenheiros, psicólogos e assistentes sociais da Prefeitura do Recife realizarão ações informativas para a população das comunidades localizadas em áreas de morro. As atividades acontecem a partir desta quinta-feira (16), às 9h, em Água Fria, Zona Norte do Recife. Outras visitas acontecem na terça (21) e quarta-feira (22), em Dois Unidos, Alto José Bonifácio e Alto da Bela Vista. 

As equipes abordarão os moradores destas localidades com o objetivo de orientar a população sobre como enfrentar situações de risco nas encostas, ocasionadas pelas chuvas. Serão distribuídos materiais informativos com dicas de práticas seguras nestes momentos críticos. O manual mostra como se proteger das doenças relacionadas às enchentes, formas de cuidar do lixo gerado, atitudes imediatas para serem tomadas em caso de deslizamento ou alagamento e como observar se há irregularidades nas construções. 

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O cronograma organizado pela Prefeitura:

16/01 (quinta-feira) – Água Fria

21/01 (terça-feira) – Dois Unidos

21/01 (terça-feira) – Alto José Bonifácio

21/01 (terça-feira) – Alto da Bela Vista

22/01 (quarta-feira) – Alto José Bonifácio

Com informações da assessoria

Brasília – O Conselho Federal de Psicologia (CFP) divulgou nota, nesta quarta-feira (21), em que comemora a manutenção, pelo Congresso Nacional, dos vetos presidenciais à Lei do Ato Médico, inclusive o veto ao artigo que define que apenas médicos podem fazer diagnósticos e prescrições. A entidade classificou a decisão dos parlamentares como uma "vitória do esforço e dedicação" da categoria, composta por 235 mil profissionais. A manutenção dos vetos do Palácio do Planalto era defendida por 13 categorias não médicas.

O assunto foi o que mais causou tensão nos debates que se estenderam até as 22h de ontem (20) no Congresso. A maioria dos 458 deputados e 70 senadores que participaram da sessão decidiu acatar os vetos da presidenta Dilma Rousseff à matéria.

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"Com os vetos, prova-se possível que a atividade dos médicos seja regulamentada, sem que isso interfira de forma perniciosa na atuação de outros profissionais que se orgulham por participar da construção diária de uma saúde multiprofissional", diz a nota do CFP.

A decisão também foi comemorada pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Na avaliação do presidente da entidade, Osvaldo Albuquerque, "os parlamentares tomaram o remédio da lógica e da razão". Em nota, ele destacou que deputados e senadores "votaram em favor do modelo de saúde consolidado como o melhor do mundo, ao favorecer a integralidade da saúde nos princípios da universalidade e equidade, respeitando a multidisciplinaridade e o cuidado interdisciplinar”.

Antes da votação, na tarde dessa terça-feira, profissionais da área de saúde se mobilizaram no Congresso para pressionar a decisão. Com gritos de ordem, os defensores dos dois lados se opuseram no Salão Verde da Câmara dos Deputados. No gramado em frente ao Congresso Nacional foi escrita a frase "Mantenham os vetos".

Profissionais da área de saúde realizam na tarde desta sexta-feira (28) um protesto que tem concentração na Praça do Derby, área central do Recife, e saída prevista às 16h. As passeatas devem ser ocorrer simultaneamente em várias cidades brasileiras.

Os manifestantes são contra a aprovação do Projeto de Lei do Ato Médico, aprovado pelo Senado no último dia 18 de junho. O movimento foi marcado pelas redes sociais é promovido por Conselhos, Associações e Sindicatos de profissionais da área de Saúde (exceto Medicina), como psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais. 

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O CPPL abriu inscrições para o Curso de Intervenções com Famílias no Campo Jurídico, na Rede de Saúde Pública e na Clínica Psicanalítica, no Recife. A formação tem como objetivo aprofundar o estudo das relações familiares e das relações de casal considerando a atuação dos profissionais junto a esse público tanto no campo jurídico como na rede de saúde pública e na clínica psicanalítica.

A capacitação, voltada para psicólogos e profissionais de áreas afins, é constituída por disciplinas básicas – que deverão ser cursadas por todos os alunos – e também por disciplinas relativas aos núcleos específicos, podendo o aluno se integrar a um ou mais desses núcleos.

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O curso é coordenado pela psicóloga Maria Helena Barros. Para a formação da turma, a seleção envolve avaliação de currículo e de carta de intenção do candidato. Outras informações podem ser obtidas por meio do telefone (81) 3423.5751 ou pelo e-mail cppl@cppl.com.br

Nesta terça-feira (2), é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que no Recife será lembrado com um evento realizado pelo Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL). A psicóloga da CPPL, Rafaela Paixão conversou com nossa equipe de reportagem e tirou algumas das principais dúvidas sobre a doença:

1 – Como se identifica e quais os principais sintomas?

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O autismo é um transtorno de desenvolvimento ou chamado de transtorno invasivo. Na verdade, é através da falta de algum comportamento comum, que pode se perceber que a criança tenha a doença. Aspectos como, atraso na comunicação/linguagem e psicomotores, não fixar o olhar e falta de socialização podem ser um sinal do autismo. Entretanto, não se deve definir o diagnóstico apenas através de tais psicopatologias, é necessário um acompanhamento especializado para que seja concluída a avaliação.

2 – Com que idade pode ser realizado o diagnóstico?

Em qualquer idade é possível perceber que algo não vai bem com as crianças, seja do ponto de vista físico ou psíquico, não existe idade mínima para isto. Contudo, isso não significa que um diagnóstico não possa ser realizado, mas é necessário fazer todo um acompanhamento com psicólogos ou psiquiatras para que não restem dúvidas.

3 – Ao ser diagnosticado, como funciona o tratamento?

O tratamento deve ser feito com o acompanhamento médico – psicólogo ou psiquiatra, irá depender do quadro clínico – tanto para o paciente, quanto para a família. Muitas pessoas não sabem como lidar seus filhos autistas e sofrem com o transtorno que é causado pela doença. Na CPPL, o acompanhamento é feito com uma equipe de profissionais que realizam o atendimento individual e em grupo. Quanto aos medicamentos, nem sempre é necessário o uso de remédios, somente em alguns casos mais extremos.

4 – Quais as situações que mais os incomodam?

Não tem nenhum padrão definido, mas existem situações que são comuns aos autistas como: excesso de barulhos, muitas pessoas ao seu redor e movimentações muito rápidas – velocidade de carro, por exemplo. 

5 – Existe alguma maneira de ter um diálogo com os autistas, já que possuem introspecção em excesso?

Devemos lembrar que nem todos os autistas não falam, alguns deles preferem escrever ou apenas dizer algumas palavras. Com as crianças, o melhor jeito de comunicar-se é através de brincadeiras ou até mesmo contando histórias. O principal é que temos que respeitar o limite deles, eles entendem o que dizemos, mas demoram certo tempo para processar aquilo.

6 – Se diagnosticado logo na primeira infância, como será o processo de educação deles?

A inclusão é fundamental para o tratamento, algumas crianças podem ir para uma escola regular, irá depender do quadro clínico e como ela se comporta diante de um grande volume de pessoas. Em alguns casos, as crianças conseguem conviver com turmas pequenas, de no máximo 15 alunos, em outros, somente escolas especializadas podem atender as necessidades do paciente.

Outras informações sobre o Autismo e outras doenças psicológicas podem ser encontradas no site da CPPL

Nesta sexta-feira (1°), cerca de 50 psicólogos credenciados ao Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran - PE) fizeram um protesto, em frente à sede no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, reividicando o pagamento do salario em dia e o valor exato, já que segundo eles, o Estado de Pernambuco é um dos lugares que pagam o valor abaixo do piso. 

De acordo com o Detran-PE, o pagamento da categoria é feito pelo Estado respondendo a um calendário único. Também foi explicado que os atrasados do mês de janeiro vão ser pagos em breve. O Departamento afirmou que estudará a alteração do valor atual do salario, mas a lei determina que seja feito um formulário para ser entregue à Assembleia Legislativa. 

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Ainda segundo a entidade, não haverá prejuízo para os usuários, uma vez que os atendimentos serão redirecionados para as clínicas que não aderiram ao movimento (em torno de 40% delas).


A Agência Câmara de Notícias divulgou nesta quinta-feira (1º), que a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou, nessa quarta-feira (31), a proposta que fixa a carga horária máxima de trabalho dos psicólogos em 30 horas semanais, proibindo ainda a redução de salário.

De acordo com informações da agência, a medida está prevista no substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 3338/08, do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ). O projeto, anteriormente aprovado pela Câmara, definia somente que a jornada de trabalho deveria ser afixada em acordo ou convenção coletiva. Porém, a proposta sofreu alterações no Senado e retornou para nova análise dos deputados.

Segundo a agência, o relator, o deputado Roberto Santiago (PSD-SP), foi favorável ao substitutivo do Senado, defendendo a necessidade de definir, por meio de lei, uma carga de trabalho digna para os psicólogos. Ele usa como argumento que a “atividade é de elevada complexidade, exigindo intenso preparo para o desempenho de suas atribuições”.

O projeto já está em caráter de finalização. Entretanto, ele ainda receberá análise das comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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