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Os alimentos fazem parte das escolhas cotidianas. Substituir carne, arroz, feijão e salada por uma refeição fast food na hora do almoço pode se tornar um costume para algumas pessoas, por conta da facilidade e da correria do cotidiano. Mas nem sempre esses hábitos são saudáveis e podem levar a problemas de saúde a longo prazo. Por isso, é essencial entender o que são hábitos alimentares e como eles afetam nossa saúde. 

Segundo um estudo publicado na revista JAMA Internal Medicine, as pessoas que seguiram o cuidado padrão alimentar saudável tiveram menos probabilidades de morrerem com câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias.

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Os hábitos alimentares são os comportamentos que uma pessoa adota em relação a sua alimentação, ou seja, são as escolhas que ela faz em relação aos alimentos que come diariamente. Um hábito geralmente inclui o que comer, quando fazer isso e como preparar os alimentos. Eles também podem variar entre pessoas, entre diferentes culturas e entre regiões do mundo.  

Os costumes alimentares não surgem de repente. Por ser um hábito, é trabalho ao longo do tempo. Por isso, o que pode prejudicar os bons hábitos é: pular refeições, comer rápido, não incluir alimentos saudáveis, não beber água e fazer dieta sem acompanhamento profissional.

O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda o consumo de alimentos naturais ou minimamente processados dentro dos hábitos alimentares. Ao entender os hábitos prejudiciais e querer melhorar isso, é preciso fazer um planejamento alimentar para equilibrar os hormônios, para isso, consulte um nutricionista; tenha cuidado em dietas restritivas; mastigue bem os alimentos; hidrate-se durante o dia; coloque mais vegetais, legumes e frutas nas refeições.

Talvez um dos maiores desafios, para muitas pessoas, seja tomar decisões. Ter que escolher entre duas, três, tantas opções quantas forem, às vezes, parece um desafio. Mas é uma atividade que deve ser incorporada à vida e com a qual se deve lidar com tranquilidade e, principalmente responsabilidade. Afinal, escolhas erradas podem levar a resultados indesejados.

Desafios, oportunidades e tomadas de decisão são fatos constantes do dia a dia. Não há como fugir disso. Dessa forma, o poder de decisão é essencial para seguir pelos melhores caminhos e alcançar objetivos. Para desenvolvê-lo, é preciso praticar. No começo, é possível que erros sejam cometidos, mas, com o tempo, a repetição confere a habilidade de identificar mais facilmente as melhores opções. Isso vale tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional. Para fazer as escolhas certas, também é imprescindível ter discernimento e poder de análise. Sempre haverá o lado positivo e negativo das coisas. As escolhas devem ser guiadas pelas oportunidades que surgirão a partir delas.

De outro lado, o risco de fazer escolhas erradas pode gerar consequências altamente prejudiciais. É por isso que é necessário praticar e prestar sempre atenção ao objetivo de cada decisão que precisa ser tomada. Analisar o cenário atual e projetar os possíveis futuros ajuda a mitigar os contratempos. Mesmo assim, uma coisa é certa: é preciso ter determinação. É bem possível que erros ocorram, e também é necessário saber lidar com eles e suas consequências. Ao mesmo tempo, evitá-los deve ser a principal busca, afinal, os erros não levam para a frente. Nota para a vida: aprenda com suas falhas para não repeti-las e aplique o aprendizado em sua trajetória futura.

Fazer escolhas pode parecer uma grande dificuldade, mas não precisa ser um processo tão “sofrido”. Seguindo passos simples e tendo sempre atenção às variantes que envolvem uma tomada de decisão, é sempre possível tornar essas ocasiões mais tranquilas. Ter em mente seu objetivo ajuda a fazer as melhores escolhas, sem se desviar do caminho correto.

É fato que não existe um manual pronto para ajudar pessoas na escolha de suas profissões, mas há profissionais que auxiliam os estudantes a saberem quais cursos podem ser feitos para ter uma carreira de sucesso. Mesmo assim, pessoas, muitas vezes ainda jovens, se questionam sobre qual profissão devem seguir.

De acordo com Carolina de Jesus Pontes Pereira, 44, psicopedagoga no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), essa dúvida é comum entre os jovens, principalmente quando se sentem pressionados. “É natural o candidato ter dúvidas, na maioria das vezes, ele se vê cobrado pelos pais, colegas, sociedade, e, até por ele mesmo, a fazer uma escolha assim que termina o ensino médio”, fala a psicopedagoga.

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A especialista ainda pontua as angústias e conflitos que esses estudantes passam para decidir qual profissão seguir e aconselha as pessoas a fazerem um teste vocacional. Além disso, ela esclarece quem deve ser procurado quando o candidato se encontra com essas dúvidas. “Normalmente, oriento as pessoas que têm dúvidas em relação a escolha da profissão a procurarem um psicólogo para trabalhar essa questão”, explica Carolina Pereira.

Simone Perinotto Bellan, 36, psicóloga e orientadora profissional no colégio Poliedro informa que o processo de escolher uma profissão está muito baseada na reflexão e nas informações que o jovem faz - o que muitas vezes requer um certo tempo para ser realizado. 

“O ideal é que esse processo seja feito gradativamente durante o ensino médio. Porém, se o aluno ainda não fez uma opção de carreira, ele ainda pode pensar em alguns pontos importantes para auxiliá-lo nesse processo”, explica Simone Bellan. A psicóloga elenca, também, algumas dicas para quem está em dúvidas em qual profissão seguir:

Autoconhecimento - Procurar refletir sobre quem você é, suas características, interesses, habilidades, preferências, comportamentos e atividades que gosta de realizar. Fazer listas ajuda a pessoa a organizar as ideias.

Pesquisar sobre as profissões e seus respectivos cursos - Pode-se obter mais dados fazendo pesquisas nos sites das faculdades, manuais de vestibular, redes sociais ou guias de profissões, para entender quais aspectos do curso mais gosta, principais disciplinas contempladas na grade curricular.

Conversar com um profissional - Saber o que o profissional faz no seu dia a dia, qual a sua área de atuação, como está o mercado de trabalho e como é o curso daquela área.

“Quanto melhor conhecer do universo da futura profissão e sobre si mesmo, mais saberá se tem afinidade com a área que pretende atuar. De certo que, quanto mais informações acumular, mais segurança terá para se decidir”, conclui Simone Bellan.

Medo de escolher a profissão errada

É comum os jovens se sentirem em dúvida sobre qual profissão escolher, pois ainda existe o peso da “escolha para toda a vida”. Do mesmo modo que esta decisão é importante, deve-se considerar a possibilidade de trilhar outros caminhos que não sejam o escolhido hoje. 

A psicopedagoga Carolina Pereira explica que o medo de ter escolhido a profissão errada vai acontecer quando o candidato não escolhe por ele mesmo a profissão que deseja seguir, ou, quando cede às pressões de fazer um curso superior que não tem afinidade somente para estar cursando.

“Reforço a importância de fazer um curso que tenha interesse, pois cursar apenas porque sua nota deu não vale a pena. Isso pode gerar frustração e desmotivação, e, até mesmo, a desistência durante o curso”, explica a especialista em psicopedagogia.

A psicóloga Simone Bellan orienta os alunos a buscarem o maior número de informações possíveis para tomarem a melhor decisão que pode ser feita, dentro dos recursos e possibilidades que a pessoa tem no presente momento. 

“Oriento os alunos a buscarem o maior número de informações sobre sua área de interesse. Pois, assim como estamos em permanente construção, assimilando novas ideias, desenvolvendo novos interesses, pode ser que a escolha profissional de hoje, não seja mais a mesma no futuro. Assim como somos afetados a cada dia com novas opções de profissões que são criadas, talvez ocorra a opção por mudar de carreira”, conclui a orientadora profissional do Colégio Poliedro.

A UNINASSAU João Pessoa participa neste sábado (23) de mais uma edição do projeto “Se Liga no Enem 2019”. O evento é voltado para os alunos do ensino médio das escolas públicas e terá oficinas em diversas áreas. São 14 gerências regionais do Estado que participam, todas da Região Metropolitana de João Pessoa.

Serão instaladas tendas com toda a estrutura de cada curso com orientações aos estudantes que têm dúvidas sobre qual graduação escolher, como explicou o coordenador do curso de psicologia, Sócrates Pereira. “As especificidades dos cursos ajudam os alunos a escolher e conhecer os cursos de graduação’’, afirmou.

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A função das tendas é justamente levar aos estudantes a uma maior aproximação ao mundo acadêmico, com práticas laboratoriais, troca de experiências e oficinas.

Alunos dos últimos períodos da própria Instituição participam do evento, juntamente com coordenadores. Quem concluiu o ensino médio e pretende prestar Enem novamente pode participar.

Serviço

UNINASSAU

Endereço: Avenida Presidente Epitácio Pessoa, 1201- Estados, João Pessoa PB

Telefone: (83) 2107-5959

Horário: 7h30 às 19h

Local: 14 regionais do Estado

*Da assessoria de imprensa

Com o início de dezembro, o prazo para o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) montar o seu governo começa a encurtar, uma vez que a nova administração do país já começa a atuar no dia 1º de janeiro. Em Brasília para dar andamento as ações de transição nesta terça-feira (4), a expectativa em torno do capitão da reserva é quanto as articulações e o anúncio dos indicados para ministros do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos, que incluirá questões relacionadas à igualdade social, à mulher e às políticas para a população LGBT.

Para o Meio Ambiente, já surgiu o nome da atriz Maitê Proença, ex-mulher de Paulo Marinho, empresário e aliado de Bolsonaro, mas descartado pela cúpula bolsonarista. Na manhã de hoje, o futuro presidente encontra com a escolhida para ser ministra da Agricultura, pasta diretamente ligada ao meio ambiente, Tereza Cristina.

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Entre os cotados agora para o posto está o advogado Ricardo Salles, que já foi secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e é ex-diretor Jurídico da Sociedade Rural Brasileira e do Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional.

Além dele, outro nome na lista de avaliação do capitão da reserva é o do engenheiro agrônomo e escritor Francisco Graziano - que já foi secretário do Meio Ambiente  e da Agricultura de São Paulo, presidente do Incra, chefe de gabinete pessoal do presidente Fernando Henrique Cardoso e deputado federal pelo PSDB.

Já para o ministério dos Direitos Humanos, segundo o próprio Jair Bolsonaro, a advogada e pastora Damares Alves "está na frente" na disputa pela indicação para chefiar a pasta. Damares é assessora lotada no gabinete do senador e candidato derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES), um dos políticos mais próximos de Bolsonaro na campanha, mas que não terá espaço no primeiro escalão. 

O presidente eleito deve fechar a lista dos ministros ainda nesta semana. Entre os partidos, até agora foram contemplados DEM, MDB e PSL na lista dos ministros e o presidente, que tem reuniões com diversas legendas esta semana, pode abrir espaço para alguma delas no comando das pastas que ainda faltam, apesar do discurso constante de que equipe será técnica. Critério que já pode ser constatado, uma vez que mais de 80% do primeiro escalão é 'novato' na política.

Estrutura com 22 ministérios

Indo além da promessa de campanha, Jair Bolsonaro não terá apenas 15 ministérios para guiar as ações do seu governo, mas contará com uma estrutura governamental de 22 pastas no primeiro escalão - sete a menos que a atual e sete a mais do que o previsto pelo político antes de ser eleito. A nova roupagem da Esplanada dos Ministérios vai ser publicada no Diário Oficial da União logo nos primeiros dias de janeiro.

Dos 20 nomes já convocados, Bolsonaro escolheu para comandar a Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que é deputado federal pelo DEM do Rio Grande do Sul e hoje atua como ministro extraordinário da transição. Já para a Secretaria-Geral da Presidência da República, o indicado foi o advogado Gustavo Bebianno. 

A Secretaria de Governo, por sua vez, será administrada pelo general-de-divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz - que já chegou a chefiar a Secretaria Nacional de Segurança Pública no governo do presidente Michel Temer (MDB). Enquanto para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Bolsonaro escolheu seu chamado “conselheiro”, General Augusto Heleno Ribeiro Pereira.

O superministério da Economia, que acomodará Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, será comandado pelo economista Paulo Guedes - considerado “guru” da campanha do futuro presidente. A Agricultura é com a deputada federal, engenheira agrônoma e empresária do agronegócios Tereza Cristina (DEM) e o ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicação ficará à cargo do astronauta Marcos Pontes.

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Na estrutura definida por Jair Bolsonaro, o convocado para a pasta da Relações Exteriores foi o diplomata Ernesto Fraga Araújo, que é diretor do Departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty.

Já o ministro da Defesa será o general Fernando Azevedo e Silva que é militar da reserva e atuou como assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. O deputado federal Osmar Terra (MDB) vai administrar a pasta de Cidadania. Ele é o único do partido de Temer a estar na equipe ministerial.  

O ministério da Educação, por sua vez, será comandado pelo filósofo e professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Ricardo Vélez Rodríguez. Enquanto o ortopedista pediátrico e deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) vai assumir o Ministério da Saúde a partir de janeiro de 2019.

Para a superpasta da Justiça e Segurança Pública (fusão com a Secretaria de Segurança Pública e Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Coaf, além de itens do Ministério do Trabalho que será extinto), Bolsonaro escolheu o ex-juiz Sérgio Moro.

Ainda integram o primeiro escalão os ministérios de Turismo, que terá à frente o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL); da Infraestrutura, sob a batuta do ex-diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura Transporte (Dnit), Tarcísio Gomes de Freitas; do Desenvolvimento Regional, que será comandado por Gustavo Canuto; da Transparência, que permanece administrado pelo servidor de carreira e ex-capitão do Exército, Wagner de Campos Rosário; e de Minas e Energia, que terá o almirante-de-esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior como ministro.

Por fim, duas pastas que têm status de ministério e, segundo a equipe de transição, devem perder o patamar durante o governo são o Banco Central, que será presidido por Roberto Campos Neto, e a Advocacia Geral da União, com André Luiz de Almeida Mendonça à frente. 

Após conseguir estender o mandato na presidência do PSDB por mais um ano, o senador Aécio Neves (MG) trabalha para emplacar aliados em postos estratégicos no Senado e na cúpula do governo federal.

No tabuleiro montado, de olho na disputa presidencial de 2018, devem ser contemplados em postos de destaque nomes de peso do partido, como o atual líder do Senado, Cássio Cunha Lima (PB), o vice-presidente da legenda e senador Tasso Jereissati (CE), o ex-líder do Senado Paulo Bauer (SC) e o deputado federal Antônio Imbassahy (BA).

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Todos fazem parte do núcleo mais próximo do senador mineiro, que trabalha internamente para ser o nome escolhido da legenda para a próxima corrida pela presidência da República. Também estão no páreo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro de Relações Exteriores, José Serra.

Nas discussões realizadas com o líder do PMDB do Senado, Eunício Oliveira (CE), em campanha à presidência da Casa, o PSDB informou que, com base no tamanho da bancada, pretende ficar com a primeira vice-presidência e com o comando da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O colegiado é considerado como o segundo mais importante atrás da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deverá ficar com um integrante da bancada do PMDB.

"O meu nome tem sido lembrado para a vice-presidência, mas vamos decidir isso de forma colegiada, no final deste mês", afirmou à reportagem Cássio Cunha Lima, que voltou ao mandato no último dia 5 de janeiro, após um período de afastamento.

No lugar dele, na liderança, deve ser indicado o senador Paulo Bauer (SC), que assumiu interinamente o posto durante a ausência de Cunha Lima. "Em algumas conversas feitas isoladamente, eu fui consultado sobre a possibilidade de ser líder, mas sem que isso signifique uma candidatura ou um pleito. Se o meu nome tiver consenso e apoio do pessoal, não tenho nenhum problema em continuar cumprindo a missão", ressaltou Bauer. Para o comando da CAE, que atualmente está nas do PT, o nome mais cotado tem sido de Tasso Jereissati.

Além dos três senadores, ligados a Aécio Neves, o grupo também conta a participação do atual líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), que integrou a chapa presidencial do senador mineiro em 2014, como vice.

Fora do núcleo do Senado, Aécio Neves também tenta emplacar o deputado Antônio Imbassahy (BA) na Secretaria do Governo, pasta responsável pela articulação do Palácio do Planalto com o Congresso. O nome do deputado deve ser confirmado pelo presidente Michel Temer apenas após a eleição para a presidência da Câmara, prevista para o próximo dia 2 de fevereiro. Aécio e Temer se reúnem na tarde desta quarta-feira, 11, no Palácio do Planalto. É a primeira conversa, realizada pessoalmente, neste ano.

Recondução

As articulações para emplacar aliados em postos estratégicos ocorrem menos de um mês de Aécio conseguir costurar uma maioria dentro da Executiva Nacional do PSDB para se manter no comando da legenda por mais um ano. O mandato dele expiraria em maio deste ano, mas com a decisão do colegiado, ocorrida no último dia 15 de dezembro, ele irá se estender até o início de 2018. Na ocasião, já deverá estar em curso a campanha presidencial. A decisão foi tomada após um acordo entre o senador e o chanceler José Serra e desagradou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump começou a formar seu governo e ofereceu hoje o cargo de procurador-geral para o senador republicano Jeff Sessions e o cargo de diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) para o republicano Mike Pompeo. Trump também disse nesta sexta-feira que irá oferecer o cargo de conselheiro de segurança nacional para Michael Flynn, um general aposentado do Exército norte-americano.

Sessions é senador pelo Estado do Alabama e foi um dos cotados para concorrer com Trump como vice-presidente. Ele é conhecido por ser linha dura em temas como a imigração e, assim como Trump, também é considerado um "outsider" do establishment republicano.

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Pompeo, ex-oficial do exército, formado em Direito em Harvard, foi eleito para o Congresso pela primeira vez em 2010, como parte do movimento ultraconservador Tea Party. Ele deve trazer um tom mais rígido para a CIA. Ele é um dos mais fervorosos críticos do acordo nuclear com o Irã que os EUA e diversos outros países firmaram no ano passado.

"Estou ansioso para reverter esse acordo desastroso com o país que mais patrocina o terrorismo", disse no Twitter, falando sobre o acordo com o Irã. Trump já havia anunciado Reince Priebus como chefe de gabinete e Steve Bannon como chefe estrategista.

Flynn e Sessions muitas vezes foram excluídos dos círculos da política em Washington por suas opiniões e declarações controversas, mas eles sempre foram muito leais à Trump durante sua campanha.

A carreira de Sessions, que fez parte dos comitês do Senado de segurança, judiciário e orçamento, foi recheada de controvérsias. Em 1986, o presidente Ronald Reagan nomeou Sessions para um tribunal federal, mas seu nome não foi confirmado pelo Senado em meio à acusações que ele realizou comentários racistas. Sessions pediu desculpas por alguns dos comentários que fez na ocasião.

Ele também é considerado um conservador e "protetor da lei e ordem", em questões criminais. A nomeação de Sessions para procurador-geral deve causar graves críticas dos movimentos de direitos civis. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) elege nesta segunda-feira (27), a partir das 10h, em sessão extraordinária do Pleno, dois novos desembargadores para atuar na 1ª Câmara Regional do Judiciário Estadual. Na ocasião, também será formada a lista tríplice com nomes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para integrar a Câmara através do Quinto Constitucional.

O acesso dos magistrados ao cargo de desembargador se dará pelos critérios de antiguidade e de merecimento. A lista com os membros do MPPE será encaminhada ao governador Paulo Câmara (PSB), para a indicação do nome que ocupará o cargo. Ao final do processo de eleição, a Câmara Regional contará com a atuação de mais três novos desembargadores, formando a 2ª Turma de magistrados escolhidos para o órgão colegiado regional.

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Com sede em Caruaru, a 1ª Câmara Regional do TJPE foi instalada em dezembro de 2014 com o objetivo de descentralizar os serviços judiciais de 2º Grau antes concentrados na Capital, no Palácio da Justiça. A unidade começou a funcionar em fevereiro deste ano com a atuação da 1ª Turma de desembargadores nomeados para o órgão, formada por Eudes França, que preside a Câmara, Fábio Eugênio de Oliveira e Carlos Moraes. Os magistrados julgaram de forma monocrática mais de 940 processos, dentre as 2.407 ações distribuídas para o órgão.

Merendeiras e trabalhadores da limpeza das escolas públicas estaduais ameaçam entrar em greve por conta dos salários e tíquetes alimentação atrasados. Os trabalhos já foram paralisados nesta quarta-feira (11) e, durante assembleia que será realizada no final do dia, a categoria vai decidir se cruzará os braços.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana do Estado de Pernambuco (Stealmoaic), a categoria realizou uma reunião na manhã desta quarta-feira (11) e, posteriormente, entrará em conversa com a empresa Adlim, responsável pela terceirização dos serviços.

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Os médicos estrangeiros que participam do Programa Mais Médicos, do governo federal, mostraram mais interesse de trabalhar em regiões brasileiras menos necessitadas do País e deixaram em últimos lugares justamente as áreas mais carentes. Levantamento divulgado hoje pelo Ministério da Saúde aponta que, dos 715 profissionais que quiseram participar dessa empreitada que tem a marca pessoal da própria presidente Dilma Rousseff, 204 foram selecionados para a Região Sul do País, depois de um cruzamento de dados de regiões de interesse apontadas pelos candidatos.

A assessoria do Ministério explicou que a maior parte das cidades apontadas está localizada em áreas de fronteira e atribuiu o maior interesse pela região ao fato de muitos dos interessados serem argentinos. O maior número de concorrentes é de espanhóis, seguidos por portugueses e, depois, por médicos do país vizinho.

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A Região Sudeste foi a segunda que teve mais municípios selecionados pelos interessados, um total de 162. No Nordeste, 153 médicos receberam o aval da Saúde. Já as Regiões Norte (137) e Centro-oeste (59) foram as que despertaram menor interesse dos profissionais. Juntas (196), elas tiveram menos citações do que o Sul.

O Ministério informou que o Mais Médicos registrou adesão de 3.511 municípios e que a seleção de profissionais começou com candidatos brasileiros, um total de 938. Agora, o governo completa a lista com os 715 estrangeiros, que foram divididos em dois grupos. O primeiro, formado por 521 clínicos, é o de "estrangeiros de fato". O segundo, que conta com 194 pessoas, foi criado com brasileiros que se formaram no exterior e que recebem esse tratamento diferenciado porque não têm diploma validado no Brasil.

No ato da inscrição ao programa, os interessados deviam, além de entregar a documentação, escolher seis cidades de interesse entre as que aderiram ao programa. Cada uma das cidades tinha de apresentar um perfil, como ser de grande ou pequeno porte ou estar numa região metropolitana, por exemplo. O Ministério, em seguida, realizou um cruzamento de dados com os municípios de interesse e a necessidade de médicos com o objetivo de preencher o maior número de vagas possível. A lista divulgada pelo governo hoje, portanto, continha o nome do médico e o lugar para onde ele foi selecionado entre os municípios pré-indicados por ele mesmo. Os profissionais terão até segunda-feira para confirmar o interesse na vaga.

Em pleno século XXI ainda é difícil conviver com as diferenças das outras pessoas. Nas escolas, onde os jovens tenderiam a ser mais “cabeça aberta”, aceitar as diversidades dos colegas ainda é algo a ser discutido e muito bem trabalhado.

Essa realidade foi apontada em número pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). Conforme o levantamento realizado em 26 escolas públicas, mais da metade dos jovens - entre 14 e 20 anos - não são favoráveis à união homossexual, enquanto 30,9% são a favor e 14,8% são indiferentes ao tema.

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Apesar da constatação, na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Trajano de Mendonça, localizada em Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife, a situação é diferente. Professores das diversas disciplinas e alunos de várias séries formaram o Grupo Margarida Maria Alves de Estudos de Gênero.

O grupo surgiu em 2011 e hoje trabalha em parceria com a Secretaria da Mulher. Pelo menos uma vez por mês os participantes do projeto se reúnem para debater sobre assuntos como diversidade sexual, promoção da igualdade de gêneros, violência doméstica e contra a mulher. 

“O nosso objetivo com o projeto é trabalhar temas transversais, que permeiam o conjunto da escola. E são temas que nós devemos trabalhar no dia a dia, pois não tem dia pra você declarar ou se contrapor ao preconceito”, explicou a coordenadora do grupo, Rosário Leite, professora de português da instituição.

O grupo também desenvolveu a “Semana em Rosa e Lilás”, quando no mês de março todos os alunos e funcionários são convidados a utilizar as duas cores, além de ornamentarem toda a escola. “Com isso pretendemos demonstrando para colegas, familiares e toda a comunidade que não é a cor que determina o seu gênero”. 

As reuniões auxiliam no desenvolvimento dos alunos e na formação deles enquanto sociedade. Dentro do grupo eles se sentem mais a vontade de conversar e expor opiniões sobre os diversos tipos de temas abordados. E quando o assunto é casamento entre pessoas do mesmo sexo, apesar de opiniões distintas, todos afirmam respeitar a vontade do outro.

Para a estudante do 3° anos, Helena Sales, 17 anos, todas as pessoas tem o direito de fazer escolhas e serem respeitadas independente da orientação sexual. “Nós temos que pensar que eles são seres humanos como nós e não interferir. Afinal de contas é a escolha deles e não nossa”, argumentou. 

Já para Ysabele Oliveira apesar de ter amigos homossexuais, opinar sobre a união entre pessoas do mesmo sexo é complicado. “Eu não sou contra o assunto e acho que deve haver o respeito de ambos os lados. Mas hoje, infelizmente, isso não está existindo. Eu sou de uma religião que não é a favor e o direito tem limites. O artigo 5° da constituição tem incisos que defende a liberdade de expressão religiosa e as pessoas precisam respeitar a doutrina das igrejas. Se o civil está aceitando, então eu concordo que o casamento seja feito no civil”, finalizou.

Direitos Humanos – Em 2012, a Secretaria de Educação do Estado (SEE) distribuiu mais de 31 mil cadernos de orientações para educação em Direitos Humanos. O material foi entregue a todos os professores de ensino fundamental e ensino médio das escolas estaduais. 

Com os cadernos, o objetivo da SEE é que as temáticas relacionadas aos Direitos Humanos sejam tratadas de forma transversal nas disciplinas da grade curricular. As cartilhas trazem propostas de atividades, sugestões de filmes, temas para a produção textual a partir de vários temas.

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