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Esgotaram os ingressos para o jantar comemorativo dos 43 anos do Partido dos Trabalhadores (PT) nesta terça-feira, 14. Organizado para celebrar a data de criação da legenda e servir como fonte de arrecadação de recursos, a celebração teve ingressos de até R$ 20 mil. Foram oferecidos 300 ingressos e já teriam sido vendidos mais de 700, acima da capacidade do salão de eventos onde será a festa petista.

Na última eleição, o Diretório Nacional do PT declarou ao Tribunal Superior Eleitoral que recebeu R$ 502,9 milhões e gastou R$ 503,1 milhões com campanhas em todo o País. Desse valor, a maior cifra foi destinada a cobrir as despesas da campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, R$ 122,2 milhões. Em seguida, aparecem os repasses do partido à campanha de Fernando Haddad para o governo de São Paulo, R$ 24,5 milhões. O diretório do partido informou ter ficado com uma dívida de R$ 218,9 mil campanha.

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Para a festa desta terça, 14, foram ofertados 300 convites em cinco faixas de preço: R$ 500, R$ 1 mil, R$ 5 mil, R$ 10 mil e R$ 20 mil. O partido não informou, até o momento, quanto foi arrecadado. Havia expectativa de arrecadar cerca de R$ 1 milhão com o jantar.

A presença de Lula chegou a ser divulgada como chamariz para o evento, mas a assessoria do presidente negou que ele vá participar. O jantar será realizado no Espaço Porto Real - Beira Lago, uma casa de shows, em Brasília. Devem comparecer ministros, governadores, prefeitos e parlamentares petistas.

"É um jantar por adesão, dentro da nossa política de arrecadar fundos para que o partido seja autossustentável financeiramente", disse a tesoureira do PT, Gleide Andrade, em uma das peças de divulgação do jantar publicadas pela legenda.

O PT completou 43 anos na última sexta-feira, 10. Nesta segunda-feira, 13, o partido realizou uma reunião do Diretório Nacional, em Brasília, concluída com discurso de Lula. Durante o evento, Lula mandou recados ao antecessor, Jair Bolsonaro - chamado de genocida -, defendeu um processo de "limpeza" na máquina pública e enalteceu lideranças do partido atingidas por escândalos de corrupção, como o ex-ministro José Dirceu, condenado e preso no mensalão e na Lava Jato.

Após perfis nas redes sociais articularem um boicote à convenção de lançamento da candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, o Partido Liberal (PL), sigla do chefe do Executivo, escalou técnicos de informática para tentar salvar o evento. Os profissionais vão filtrar as inscrições fake, feitas por cidadãos contrários ao governo. O evento está marcado para o domingo (24), no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

Como mostrou o Broadcast Político/Estadão, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, usuários da internet organizaram um movimento coordenado e reservaram ingressos disponíveis na internet. As entradas eram gratuitas. O objetivo não era comparecer ao evento, mas esvaziá-lo. Os convites esgotaram.

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No partido, a atuação da TI é vista com otimismo, embora a estratégia de filtragem não tenha sido plenamente definida. De acordo com um organizador da convenção, os IPs foram registrados, e os interessados em comparecer podem ter os perfis nas redes sociais solicitados.

Quando começaram a surgir informações de que os ingressos para a convenção estavam esgotados pela ação de grupos contrários, muitos perfis ironizaram o motivo e passaram a oferecer a "venda" dos bilhetes. "Quem tiver interesse estou vendendo 2 por 150 cada", escreveu uma usuária no Twitter. Outros compartilharam imagens dos ingressos que haviam adquirido. Um deles estava no nome de Olavo de Carvalho, guru bolsonarista que morreu em janeiro.

Perfis nas redes sociais contrários ao presidente Jair Bolsonaro (PL) articularam um boicote à convenção de lançamento da candidatura à reeleição marcada para domingo, 24, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Em um movimento coordenado, reservaram ingressos para o evento disponíveis na internet - mesmo sem interesse em comparecer - com o objetivo de esvaziá-lo. E obtiveram sucesso.

A reportagem do Estadão/Broadcast Político , sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, tentou acessar a plataforma do PL destinada às reservas ao longo da tarde desta terça-feira. Primeiro, ficou em fila de espera virtual "devido ao grande número de acessos". Quando finalmente o acesso foi possível, a plataforma informou que as vagas já estavam esgotadas.

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Os convites para participar da convenção estavam disponíveis na plataforma Sympla, especializada na venda de ingressos para shows e outros eventos. A ideia de boicote foi inspirada em movimento semelhante feito no lançamento da candidatura à reeleição do ex-presidente americano Donald Trump. Segundo apurou a reportagem, o PL busca formas de resolver o problema, que pode impactar a imagem da convenção se houver, de fato, público muito abaixo do esperado.

"Agora, Bolsonaro está organizando sua convenção no Maracanãzinho e liberou ingressos gratuitos pelo Sympla. Eu já retirei meu ingresso, mas não vou. Será uma pessoa a menos nesse evento. Se todos nós retirarmos um ingresso a convenção dele será esvaziada", escreveu um usuário no Twitter.

"MIGUES (sic) ATENÇÃO Neste sábado 24/07 Bolsonaro vai fazer uma convenção no Maracanãzinho e disponibilizou ingressos gratuitos no Sympla. Se todo mundo retirar um e não ir, o lugar vai ficar vazio. Eu já retirei o meu, menos um bolsominion no local", escreveu outra pessoa.

Na tarde desta segunda (25), o The Intercept Brasil publicou o depoimento de uma ex-funcionária da Arvato, terceirizada a qual presta serviço para o Facebook, que denuncia as condições de trabalho dos moderadores, isto é, dos trabalhadores responsáveis por assistir e remover os conteúdos impróprios da plataforma. A mulher, que preferiu não se identificar diz ter testemunhado “crises de choro, colapsos emocionais e ataques de fúria” de outros trabalhadores, submetidos a grande desgaste psicológico.

“Quando eu avaliava postagens em uma página ou grupo, não via os comentários – e isso deixava as coisas um pouco mais tranquilas. Ainda assim, lidei por muito tempo com conteúdos extremamente gráficos. Desmembramento, assassinato, suicídio, estupro e coisa pior. Abuso infantil ou animal eram os piores. E tinha bastante”, relata a mulher.

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Em outro trecho da reportagem, a mulher menciona até registros de homicídio compartilhados na rede social. “Vídeos de execução também eram foda, porque geralmente contavam com muitos detalhes – e, nos últimos anos no Brasil, tem-se produzido muitos desses vídeos, em especial nos presídios. Facções criminosas inundam a plataforma com essa prática e diversos grupos e indivíduos compartilham esses vídeos e imagens. É uma forma de demonstrar poder, e o Facebook é a plataforma ideal para aumentar a imagem desses grupos”, acrescenta.

Também é dito que os moderadores estão expostos a baixos salários, assédio moral e desrespeitos trabalhistas. Em março de 2020, o Facebook fechou um acordo para pagar 52 milhões de dólares em indenizações a moderadores norte-americanos os quais adquiriram  transtornos mentais em decorrência do trabalho. A empresa segue respondendo a processos por danos à saúde mental de moderadores de conteúdo.

Passadas a incerteza e a falta de informação iniciais da pandemia, médicos relatam que o momento na cidade de São Paulo é de maior segurança para tratar infectados, mas também de cansaço e exaustão por estarem há cinco meses no combate de um surto que não se sabe exatamente quando irá acabar. Além disso, agora eles têm de lidar com uma nova demanda: de pacientes de outras doenças, muitos após adiar tratamentos e cirurgias, que começam a voltar aos hospitais.

"No começo, a sensação era de pânico mesmo. Agora é desgaste físico, emocional", diz o infectologista Pedro Campana, que trabalha na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Emílio Ribas e na enfermaria do Hospital da Santa Casa de Misericórdia. "Em março e abril, foi muito trabalho para montar o fluxo de atendimento. Era muito estresse por ter de enfrentar uma doença que não se conhecia muito. Faltavam profissionais. Foi muito desgastante."

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Nos meses seguintes, houve a contratação de profissionais de saúde em muitos centros de atendimento, a capital paulista montou quatro hospitais de campanha (Pacaembu, Anhembi, Ibirapuera e Heliópolis) e o medo inicial de que poderia faltar leitos e ventiladores não se concretizou. As redes pública e particular de saúde foram pressionadas, mas não entraram em colapso. Ontem, a taxa de ocupação dos leitos de UTI na capital chegou à média geral de 57,8%, enquanto todas as regiões do Estado estão abaixo dos 80%, os menores índices desde o começo da pandemia.

Reflexo da queda desses números é que a tenda montada na Santa Casa para fazer o atendimento inicial de pacientes sintomáticos respiratórios foi desmontada há duas semanas. "O fluxo diminuiu claramente. Antes, tinha 30 a 40 pacientes na enfermaria. Agora está entre 10 e 20", conta Campana. O Hospital do Pacaembu foi fechado e a Prefeitura já desativou parte dos leitos no Anhembi.

Isso não significa que os problemas acabaram. "Nosso desafio agora é não entrar em burnout (esgotamento físico e mental ligado à vida profissional)", diz o médico. Pesquisa com 1.257 profissionais de saúde da China, de março, mostrou que 71,5% relataram angústia e metade disse ter sintomas de depressão.

Nova demanda. O infectologista Natanael Adiwardana atende em dois hospitais privados e em um público da capital. A rotina está "corrida", com poucas mudanças de março para agora. Ele contou que a diminuição dos casos de covid-19 tem sido substituída pelo aumento da demanda que havia sido reprimida nos primeiros meses de pandemia.

"Cirurgias eletivas que foram desmarcadas, por exemplo; coisas que não eram urgentes estão voltando. E de forma mais agravada", afirma. "Demandas que sumiram no auge da pandemia, como diabete e pressão alta, aparecem um pouco mais descompensadas", ressalta.

Os hospitais estão tendo de se readaptar às mudanças. Os protocolos de controle da pandemia continuam existindo, mas o gerenciamento tem sido alterado. "Se antes em um hospital a proporção era de oito alas de UTI de covid para um para outros pacientes. Agora já é de sete para dois, seis para três", diz Adiwardana.

Segundo Campana, a recomendação de evitar a ida aos hospitais durante a quarentena teve reflexo para alguns grupos - como os pacientes de HIV, uma vez que os serviços hospitalares voltados para eles foram usados por pacientes de covid - e elevar casos de outras doenças, como tuberculose.

A melhor compreensão sobre o coronavírus também traz alertas. A capital ter chegado a um platô no número de casos é óbitos não é sinal de que a pandemia está próxima do fim. "É cruel, porque agora existe um determinante social bem definido. A doença vai ficar mais concentrada em quem utiliza o transporte público, nos bairros periféricos. A tendência é que o SUS (Sistema Único de Saude) fique mais cheio do que os hospitais particulares. Para quem é mais abastado, tem aquela parte descolada que acha que acabou, que quer consumir, ir a restaurante, frequentar o bar. Mas ignoram quem é que trabalha nesses lugares", diz Campana.

A postura dos deputados federais do PSDB diante da votação que abriria ou não um processo contra o presidente Michel Temer (PMDB), por corrupção passiva, trouxe à tona um racha na legenda. A fissura já vinha sendo exposta desde que a denúncia foi feita e se iniciou um dilema sobre o desembarque ou não da legenda do governo, mas na votação, quando 21 dos 47 parlamentares [sendo que quatro estiveram ausentes] se colocaram contra o arquivamento, a divisão do colegiado ficou mais latente. 

O cenário, sob a ótica do deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE), é reflexo da “falta de diálogo” e do “esgotamento” interno. “Acredito que esta falta de discussão interna nos levou para este caminho. Para entrar no governo não houve discussão profunda, o que houve foi movimento de alguns setores que aceitaram os cargos e depois levou a decisão para o partido. Agora quando vem esta denúncia, grave contra o presidente, que nós queiramos que fosse esclarecida, esta fratura ficou exposta, digamos. Falta uma discussão mais profunda sobre as decisões e há um esgotamento interno”, observou.

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Sobre a eventual influência desse esgotamento para as eleições de 2018, o deputado frisou que ainda dá tempo de corrigir. “Vai ter algum tipo de interferência se não houver um discussão mais aberta, mas tem tempo para poder sanar isso”, pontuou.

Betinho Gomes é um dos que defende que o PSDB entregue os cargos ocupados no Governo Federal. Entretanto, ele deixou claro que isso não quer dizer que o partido passe a ser oposição. “O PSDB deveria entregar os ministérios e continuar apoiando o que for bom para o país, sem precisar assumir os custos e desgastes de qualquer tipo de posicionamento. É bom fazer essa distinção. Nosso adversário é o PT. Ele fez muito mal ao país. Aliás, é bom dizer também que o próprio PMDB deu sustentação ao PT e sabia que estava fazendo coisas erradas na economia”, destacou. 

Quanto à postura dos deputados federais da bancada tucana, Betinho admitiu o desgaste. “Há um racha. Uma divisão muito clara que precisa ser enfrentada. Acho que o PSDB deixou-se levar pela posição de compreender que para ajudar o país precisa ter ministérios e cargos,  mas outra parte acha que não”, disse. Indagado se ele, Daniel Coelho e Bruno Araújo, que compõem a bancada do PSDB estadual chegaram a alinhar alguma vez o voto, ele negou. 

“Nós não nos reunimos para discutir o voto de cada um, isso foi feito na esfera maior, a nacional. Bruno cumpriu o papel dele, se ele quisesse fazer diferente tinha que deixar o ministério”, declarou. “Já eu, como justifiquei ontem, usei a mesma métrica de Dilma [Rousseff], [Eduardo] Cunha e agora Temer, não pode ter dois pesos e duas medidas”, acrescentou.

A imersão do Brasil na crise econômica e política que atinge o mundo é resultado, de acordo com o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB), da manutenção do ciclo de desenvolvimento do país iniciado pelo ex-presidente Lula (PT), que tem a inclusão social como carro-chefe. Analisando a falta de recursos para as prefeituras e a maneira com que o Governo Federal tem retido as linhas de crédito para as gestões, o socialista pontuou que o ciclo petista “esgotou” e pregou a necessidade de iniciar uma política de planejamento a longo prazo como opção para o contexto atual. 

Segundo Geraldo, o país já viveu três fases: a da democracia, da estabilidade econômica e da inclusão social, mas não soube mudar o rumo na hora correta. “Conseguimos [no governo Lula] com erros e acertos incluir mais de 500 milhões de brasileiros, que entraram em percapita de consumo e mudaram de classe social, mas aquele modelo se esgotou. Não são os erros de 2015. Faltou mudar a direção na hora certa, o ciclo tocado por Lula se esgotou naquele momento [em 2010]. Era para gente ter mudado aquele ciclo”, observou durante um almoço-debate com jovens empresários que integram o LIDE Futuro, um dos braços do LIDE Pernambuco, onde prestou contas dos três primeiros anos da gestão.

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Para o prefeito do Recife, o país precisava ter desenvolvido a infraestrutura, a educação, a gestão profissional e a economia desde 2010. “O Brasil não fez isso, mas Pernambuco fez. Não dava para aprofundar o ciclo de inclusão social feito pelo presidente Lula, precisava mudar os conceitos”, disse. “Hoje a população percebe que o governo federal perdeu as condições de tocar o país”, acrescentou lembrando que a Prefeitura do Recife tem R$ 800 milhões em operação de crédito com o Bando Mundial detido por falta de “sensibilidade” da presidente Dilma Rousseff (PT). 

A mesma sensibilidade falta também, sob a ótica do socialista, nas propostas para a saída da crise econômica apresentadas pela petista. De acordo com ele, a recriação da CPMF, por exemplo, é “equivocada”. “Você não pode surrar mais o povo. Essas mudanças que estão sendo postas são equivocadas e dolorosas. Os municípios precisam, mas não dá para defender a CPMF do jeito que está sendo colocada em debate”, disparou. 

Geraldo Julio sugeriu duas ações, uma a curto e outra em longo prazo contrapondo a CPMF. “Em longo prazo, fazer o dinheiro ficar nos municípios. Esse modelo de pacto federativo fica concentrando dinheiro em Brasília. Já no curto prazo, baixar a taxa de juros para o Brasil voltar a crescer”, defendeu.

O Congresso Nacional determinou o bloqueio da execução física, orçamentária e financeira de obras de esgotamento sanitário realizadas no município de Pilar, em Alagoas, por meio de convênio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

A decisão consta de decreto legislativo publicado nesta quinta-feira (20), no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o documento, a suspensão das obras se justifica pela existência de sobrepreço no projeto e irregularidades no desembolso de recursos. O valor do convênio é de R$ 2,170 milhões.

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Os motoristas que passam pela Avenida Ministro Marcos Freire, na orla de Bairro Novo, em Olinda, situada na Região Metropolitana do Recife, podem perceber que a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) iniciou as intervenções da obra de implantação do sistema de esgotamento sanitário do local. 

A Compesa vai assentar 250 metros de tubulações de esgoto ao longo da avenida, entre as ruas Doutor Farias Neves Sobrinho e Coronel João Joaquim Antunes. O trecho será interditado por 30 dias apenas para o tráfego de moradores. A companhia solicitou o auxílio do órgão municipal de trânsito para implantar um desvio no local e orientar os motoristas.

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Além da obra de esgotamento, a empresa já está realizando o assentamento de 730 metros de ramais de calçada na Rua Coronel João Joaquim Antunes, situada na mesma localidade. O serviço tem um prazo de conclusão estimado em 60 dias e não interfere no trânsito de veículos, tendo em vista que as ações são realizadas próximo ao meio-fio.

Os serviços beneficiarão os bairros de Tabajara, Amaro Branco, Alto da Mina, Monte, Bairro Novo e Jardim Atlântico. Ao todo, eles receberão um total de 207 quilômetros de redes coletoras de esgoto, garantindo 100% de cobertura em um prazo de 24 meses. Serão beneficiados 17.883 imóveis com novas ligações de esgoto. O projeto irá beneficiar 67 mil pessoas nesse  bairro.

Na última década, Pernambuco e a Região Metropolitana do Recife (RMR) registraram um avanço muito pequeno na situação dos domicílios, segundo o tipo de esgotamento sanitário. Conforme pesquisa realizada pela Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplam), o crescimento da rede geral de esgoto ou pluvial no Estado foi de 9,5%, enquanto a da RMR ficou em 7,1%.

Segundo dados do “Informe Especial: saneamento básico Brasil e Região Nordeste”, no ano 2000, um total de 34,2% dos domicílios possuíam rede de esgoto, enquanto em 2010 o número saltou para 43,7%. Já no Grande Recife, durante o mesmo período, o aumento foi de 34,3% para 41%. 

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De acordo com o sócio diretor da Ceplam, Jorge Jatobá, situações como esgoto a céu aberto, facilmente identificadas no Recife e RMR, provocam problemas como alto índice de mortalidade. “Na capital, os casos de mortalidade não diminuem por conta da falta de saneamento”, explicou. 

Segundo Jatobá, a falta de saneamento também provoca inúmeros tipos de doenças. “As crianças brincam nas ruas, com águas contaminadas, que causam várias viroses. Por ser pouco saneada, Recife pode ser considerada uma cidade insalubre”. 

Para o diretor, a lenta evolução de Pernambuco e da RMR pode ser explicada pela falta de prioridade e criação de políticas públicas por parte do governo. “Por ser um problema que está enterrado no chão e ninguém vê, muitos políticos não são atraídos para resolvê-lo. A rede de saneamento do nosso estado também é muito antiga, e isso contribui negativamente”, afirmou.

No entanto, Jatobá acredita que Pernambuco tenha começado a trilhar o caminho certo para resolver os atuais problemas de saneamento. Segundo ele, a solução teria sido encontrada através da parceria público-privada, assinada com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A proposta é elevar a cobertura do esgoto de 30% para 90%, num prazo de 12 anos. “Foi uma decisão acertada. Quando o governo não tem recurso ele deve recorrer ao setor privado”, concluiu.

Confira alguns números da pesquisa do Ceplam:





O Sindurb-PE (Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco), juntamente com alguns trabalhadores da Compesa, realizará nesta quarta-feira, a partir das 9h, na cidade de  Petrolina, um ato público contra a privatização da empresa estatal. O sindicato, que não aceita a privatização do abastecimento de água e esgotamento sanitário, vai entregar uma carta ao prefeito Júlio Lóssio (PMDB) e ao presidente da câmara dos vereadores.

No texto a categoria solicita o fim da licitação dos serviços de abastecimento de água e esgoto da cidade de Petrolina e a retomada do contrato com a Compesa. A prefeitura decretou a extinção do contrato com a empresa estatal e pretende realizar uma licitação para outorgar uma nova concessão.

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