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O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, minimizou nesta segunda-feira, as ameaças feitas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) em um vídeo veiculado no final de semana na internet.

"É um material desesperado feito por uma organização que faz o máximo para ser a mais desprezível possível", disse Cameron sobre o vídeo em que cinco supostos espiões britânicos são mortos a tiros por homens encapuzados. "É um grupo que também está perdendo território e, acredito, a simpatia das pessoas."

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Autoridades de inteligência britânicas estão estudando o vídeo para obter pistas sobre a identidade do homem mascarado que aparece no vídeo prometendo, em inglês com sotaque britânico, invadir o Reino Unido e estabelecer a sharia. Aparentemente, ele é um substituto para Mohammed Emwazi, o terrorista de sotaque britânico que decepava cabeças de reféns nos primeiros vídeos do IS e ficou conhecido como "Jihadi John". Emwazi foi morto em um ataque de drone em novembro, na Síria.

Este é o primeiro vídeo do Estado Islâmico a ameaçar o Reino Unido desde que o parlamento britânico aprovou, em dezembro, uma autorização dando poderes a Cameron para lançar ataques aéreos em posições do grupo extremista na Síria.

"Estamos examinando o conteúdo do vídeo. Ele serve como uma lembrança da barbaridade do EI e do que o mundo enfrenta com estes terroristas", disse Helen Bower, porta-voz do primeiro-ministro. "Ele também é claramente uma peça de propaganda e deve ser tratada como tal."

Fonte: Associated Press.

Autoridades iraquianas responsabilizam o Estado Islâmico pelo bombardeio a duas mesquitas sunitas situadas em cidade predominantemente xiita no sul do Iraque. Para as autoridades iraquianas, o Estado Islâmico está tentando alimentar tensões entre os grupos.

Os ataques na cidade de Hilla no domingo à noite (horário local) danificou as mesquitas, mas não provocou mortes, de acordo com o governo.

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O oficial de segurança local Falah al-Khafaji disse à Associated Press não acreditar que as explosões tenham relação com as tensões entre Arábia Saudita e Irã, desencadeadas pela execução do clérigo xiita Nimr al-Nimr.

O grupo extremista Estado Islâmico divulgou neste domingo um vídeo no qual ameaça o Reino Unido e o primeiro-ministro do país, David Cameron. Nas imagens, cinco homens de aparência árabe, que seriam espiões a serviço do governo britânico, foram mortos a tiros.

As ameaças contra o Reino Unido foram feitas por um militante mascarado, que tinha forte sotaque britânico. Ele disse que o David Cameron é um "escravo da Casa Branca" e que irá "perder essa guerra, como perdeu a do Iraque e do Afeganistão".

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Era possível ver também uma criança com sotaque do Reino Unido usando uma roupa de camuflagem e uma faixa preta na cabeça, característica do grupo.

A força aérea britânica realizou ao menos dez ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria desde o início de dezembro. Aviões de guerra do Reino Unido também bombardearam alvos no Iraque. Fonte: Dow Jones Newswires.

Foto: Reprodução/Youtube

Militantes do grupo Estado Islâmico continuam a realizar uma série de contra-ataques contra forças do governo iraquiano nos limites de Ramadi dias depois que o grupo extremista foi expulso da região central da cidade.

"A maioria desses ataques ocorrem distantes do centro de Ramadi, na parte norte e no leste, e até o momento as forças do governo iraquiano conseguiram repelir com sucesso cada ataque", disse o porta-voz da coalizão liderada pelos Estados Unidos e baseada em Bagdá, coronel Steve Warren. Ele afirmou que o Estado Islâmico não tem demonstrado poder de combate suficiente para tirar as tropas iraquianas de suas posições.

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O exército iraquiano afirma que os militantes do Estado Islâmico promoveram vários ataques suicidas na periferia de Ramadi. O general de brigada Ahmed al-Belawi afirmou que os militantes atacaram forças de segurança com sete carros bomba em duas áreas no entorno de Ramadi.

Al-Belawi disse ainda que houve mortes entre as tropas do governo, mas ele não forneceu números específicos. Segundo ele, as tropas repeliram os ataques e não perderam território.

Oficiais iraquianos afirmam que a vitória em Ramadi abre espaço para uma eventual retomada de Mosul, segunda maior cidade iraquiana que caiu nas mãos do Estado Islâmico em junho de 2014.

Na sexta-feira, aviões da coalizão lançaram cinco ataques aéreos próximo a Ramadi, mirando unidades táticas do Estado Islâmico, armamentos pesados e posições de combate. Perto de Mosul, três ataques aéreos destruíram uma posição de combate do Estado Islâmico e uma unidade usada para montar carros-bomba, informou um comunicado da coalizão este sábado.

Ramadi, a capital da província de Anbar, caiu no domínio do Estado Islâmico em maio, transformando-se numa grande derrota para as forças iraquianas apoiadas pelos Estados Unidos. Os iraquianos retomaram o centro da cidade na última segunda-feira com forte apoio aéreo da coalizão, mas insurgentes ainda estão ocupando partes da cidade. Fonte: Associated Press.

A promotoria de Ancara, capital da Turquia, anunciou que a polícia deteve dois suspeitos de serem militantes do Estado Islâmico que planejavam fazer ataques suicidas durante as celebrações do ano novo no centro da cidade.

Segundo a agência de notícias estatal Anadolu, os dois suspeitos, ambos de cidadania turca, foram encontrados em uma casa na capital com roupas equipadas com explosivos. Eles planejavam detonar as vestimentas em dois locais da cidade.

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Um relatório do Comitê para Proteção de Jornalistas afirma que 69 profissionais foram mortos em todo o mundo durante este ano enquanto estavam em serviço. Desse total, 28 foram assassinados por grupos militantes islâmicos, incluindo a Al Qaeda e o Estado Islâmico.

A organização com sede em Nova York disse que a Síria foi novamente o local mais fatal para os jornalistas, embora o número de mortes no país em 2015 - 13 - tenha sido menor que em anos anteriores.

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"Esses jornalistas são os mais vulneráveis", afirmou Joel Simon, diretor executivo do Comitê, referindo-se a repórteres e outros profissionais da área que trabalham na Síria e em outras regiões dominadas por extremistas islâmicos. "Isso é, claramente baseado nos dados, um risco inacreditável para os jornalistas", acrescentou.

Entre os mortos por grupos extremistas islâmicos neste ano estavam oito jornalistas assassinados durante o ataque ao escritório da revista Charlie Hebdo em Paris em janeiro.

Embora muitas das mortes tenham envolvido repórteres que atuavam em zonas de conflito, jornalistas em vários países também foram mortos depois de fazerem reportagens sobre assuntos sensíveis. Pelo menos 28 receberam ameaças de morte anteriormente, segundo o Comitê para Proteção de Jornalistas.

No Brasil, Gleydson Carvalho, radialista que frequentemente criticava a polícia e políticos de sua região, foi assassinado a tiros enquanto apresentava seu programa de rádio em agosto. O Comitê computou seis mortes no Brasil neste ano - o maior número registrado pelo grupo no País até hoje.

Entre os 69 jornalistas mortos neste ano também estiveram a repórter Alison Parker e o videojornalista Adam Ward, da rede norte-americana WDBJ, que foram mortos pelo ex-colega Vester Lee Flanagan II durante uma transmissão ao vivo.

Entre outros países onde jornalistas foram mortos estão Bangladesh, Sudão do Sul, Iraque e Iêmen. O Comitê para Proteção de Jornalistas calcula o número de jornalistas mortos no mundo desde 1992.

O grupo com sede em Paris Repórteres Sem Fronteiras informou que, pelos seus cálculos, 67 jornalistas foram mortos neste ano em todo o mundo enquanto trabalhavam ou por causa de seus trabalhos. Segundo esse grupo, outras 43 mortes não foram esclarecidas. Fonte: Associated Press.

Duas pessoas foram presas na Bélgica por suspeita de planejarem ataques terroristas que teriam como alvo "vários locais emblemáticos de Bruxelas e seriam cometidos durante o feriado de fim de ano", de acordo com informações da promotoria.

Os suspeitos foram presos em buscas realizadas pela polícia no domingo e na segunda-feira nos arredores da capital belga, na região de Liège e em Flemish Brabant. A promotoria não revelou os nomes nem outras informações sobre os suspeitos, mas, segundo fontes, seriam um homem e uma mulher.

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Um deles foi acusado de agir como líder e recrutador de um grupo terrorista, enquanto o outro foi acusado de participar de atividades de um grupo terrorista como principal ator ou coator.

Durante as buscas foram confiscados uniformes de treinamento militar, material de propaganda do Estado Islâmico e computadores. No entanto, não foram encontradas armas ou explosivos. Outras seis pessoas foram interrogadas, mas depois liberadas.

Segundo a promotoria, a investigação não tem relação com os ataques feitos em Paris em 13 de novembro. Em reação àqueles ataques, que deixaram 130 mortos e centenas de feridos, o alerta em Bruxelas foi elevado em 21 de novembro para o nível máximo. Fonte: Associated Press.

Combatentes do Estado Islâmico fugiram da última área remanescente sob o seu controle, em Ramadi, neste domingo (27), após forças de segurança iraquianas cercarem o bairro e prepararem uma última ofensiva sobre a cidade, disseram autoridades iraquianas.

Os militantes estavam fugindo para os subúrbios ao leste da cidade, juntamente com suas famílias. Reféns civis foram utilizados como escudos humanos, um oficial de segurança disse. A fuga deles ocorreu depois de forças de segurança iraquianas cercarem o centro da cidade.

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As tropas iraquianas, apoiadas por ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos que faz oposição ao Estado Islâmico, passaram quase três semanas lutando para chegar a Ramadi, a capital da província de Anbar, no oeste do Iraque.

Este domingo foi marcado como a primeira vez que tropas iraquianas conseguiram penetrar o complexo, por meio de uma ofensiva de cinco dias, para recuperar o centro da cidade, que abrigou menos de 200 membros do grupo extremista.

Apesar do pequeno tamanho do bairro ocupado pelo Estado Islâmico, os líderes militares iraquianos disseram que seu progresso foi prejudicado por um grande número de dispositivos explosivos improvisados e outras armadilhas.

O Estado Islâmico divulgou neste sábado uma nova mensagem de seu recluso líder, Abu Bakr al-Baghdadi, na qual ele afirma que seu autoproclamado califado está "indo bem", apesar dos ataques aéreos promovidos pela coalizão internacional. No áudio, que tem 24 minutos de duração, Al-Baghdadi diz que os ataques só aumentam a determinação do seu grupo.

Al-Baghdadi também caçoa de uma recém-lançada aliança islâmica contra o terrorismo - liderada pela Arábia Saudita - e ameaça Israel. "Nós estamos chegando mais perto de vocês a cada dia", afirma. O líder do Estado Islâmico pressiona os muçulmanos de todo o mundo a se unirem à batalha, afirmando que este é um dever para os verdadeiros fiéis.

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A veracidade do áudio não pôde ser confirmada de maneira independente, mas a mensagem foi publicada em sites controlados pelo Estado Islâmico e na rede de microblogs Twitter, como já aconteceu em casos anteriores. Fonte: Associated Press.

A polícia da Espanha informou que prendeu no enclave norte-africano de Ceuta um homem, suspeito de atuar para radicalizar e recrutar jovens para o grupo Estado Islâmico. Em comunicado, a polícia espanhola disse que o suspeito é um cidadão espanhol de 34 anos, morador de Ceuta, que estaria seguindo a ideologia salafista rigorosamente em sua vida.

A polícia detectou que várias mulheres jovens viajaram à Síria a partir de Ceuta. Isso levou as autoridades a descobrir o suspeito, que trabalhava para recrutar jovens vulneráveis, ajudando-os a viajar para zonas de conflito para se unir ao Estado Islâmico.

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A estratégia do suspeito era agir a partir de contatos iniciais pela internet e com mensagens de textos em celulares, por onde começava o processo de doutrinação dos jovens. A polícia disse que a prisão ocorreu no início deste sábado e que o suspeito seguiu de helicóptero para uma prisão em Madri. Fonte: Associated Press.

Um padre sírio relatou nesta quinta-feira em Roma os 84 dias que passou em poder do grupo Estado Islâmico (EI), sendo constantemente ameaçado de morte pelos extremistas que exigiam sua conversão.

Jacques Mourad, padre católico sírio de 48 anos, foi sequestrado em 21 de maio juntamente com outro sírio por homens encapuzados no mosteiro de Mar Moussa, ao norte de Damasco, transformado pelo padre Paolo dell'Oglio, desaparecido desde julho de 2013, em local de diálogo entre cristãos e muçulmanos.

De mãos amarradas e olhos vendados, foi trancado com seu colega em um pequeno banheiro.

Incessantemente, seus captores prometiam a morte caso ele não se convertesse ao Islã, contou em coletiva de imprensa.

Mas, para ele, a detenção foi um "momento muito intenso no nível espiritual", graças à oração e ao ensinamento de Charles de Foucault, o eremita francês na Argélia no início do século XX, que "também vítima da violência".

Um dia, um homem vestido de preto, "semelhante aos que vemos nos vídeos em que o EI decapita seus prisioneiros", apareceu na porta. "Eu pensei que aquele seria o momento final de nossas vidas".

Não foi o que aconteceu. "Vocês estão sob minha proteção", assegurou o homem ao padre Mourad, que atribuiu essa leniência à reputação de abertura de Mar Moussa, onde cristãos e muçulmanos eram recebidos e ajudados sem distinção.

No início de agosto, ele foi levado para junto de cerca de 250 cristãos capturados pelo EI durante a tomada de sua paróquia, Al-Qaryatayn.

O chefe do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, sugeriu várias possibilidades: "matar os homens e levar mulheres e crianças, escravidão, resgate ou 'dom da vida'". Ele escolheu a última opção, um tipo de liberdade "condicional" em troca da assinatura de um documento.

Todos assinaram o documento em 1º de setembro e foram levados de volta a Al-Qaryatayn, onde faltava tudo: "água, eletricidade, comida...".

Em 10 de outubro, o padre e os fiéis decidiram deixar a cidade porque "a vida sob a autoridade do EI era impossível para os cristãos". A fuga custou a vida de oito membros deste grupo, que incluía muitas crianças, pessoas idosas ou deficientes.

O padre Mourad deve encontrar o papa Francisco na próxima semana. Em seguida, ele planeja voltar para a Síria.

Antes, ele aproveita os microfones para dizer "aos muçulmanos que combatem" que a sua religião é a "da misericórdia" e para lembrar o Ocidente de suas "responsabilidades para com os sírios que fogem dos bombardeios e assassinatos, e que morrem no mar enquanto fogem".

O Estado Islâmico tem colocado armadilhas sofisticadas em Ramadi, no Iraque, para impedir uma ofensiva iraquiana, com dispositivos que podem desencadear um efeito dominó de explosivos e franco atiradores que têm como alvo os peritos que desativam as bombas, apontam autoridades militares.

Depois de capturar Ramadi em maio, os militantes ligados ao grupo espalharam dispositivos explosivos improvisados, ou IEDs, ligados por um fio até ao gatilho, expandindo o alcance de uma bomba individual. Autoridades militares iraquianas disseram que as armadilhas estão atrasando uma ofensiva para retomar a cidade.

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"Todos os atrasos que estamos tendo foram causados pelo plantio de IEDs", disse o general Al Magsosi Hattem, chefe da divisão de explosivos do exército.

O uso de IEDs pelo Estado Islâmico permitiu que pequenos grupos de insurgentes mantivessem o controle de cidades contra números avassaladores de tropas, disseram autoridades militares iraquianas.

As forças iraquianas têm conseguido antecipar tais armadilhas após as batalhas recentes, como a operação de novembro, no norte da cidade de Sinjar. A operação de Ramadi, apoiada por uma coalizão aérea liderada pelos Estados Unidos, era esperada para acompanhar de perto a vitória em Sinjar, quando as forças curdas lideradas derrotaram os militantes e desmantelaram cerca de 1.000 IEDs.

No entanto, a ofensiva para retomar uma das maiores fortalezas do grupo militante estagnou repetidamente. As forças iraquianas citam os IEDs como o último empecilho para retomar o coração da cidade. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Dalai Lama afirmou que o diálogo é o único caminho para enfrentar o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), e disse que o islã é uma religião de paz, em entrevista ao jornal italiano La Stampa. "É preciso dialogar com o ISIS", declarou, utilizando um dos nomes do EI.

"É necessário escutar, compreender, sempre é necessário respeitar o outro, não há outra via", completou o líder espiritual tibetano em uma entrevista em Bangalore, sul da Índia, onde participa em uma conferência sobre paz e economia.

"O islã é uma religião de paz, os intolerantes prejudicam sua própria fé e seus próprios irmãos", disse. O Dalai Lama também condenou a perseguição em Miannmar, país majoritariamente budista, da minoria muçulmana dos rohingyas.

Ativistas da oposição dizem que ataques aéreos atingiram várias posições do grupo Estado Islâmico em Ragga, no norte da Síria. O Observatório britânico de Direitos Humanos na Síria disse que 15 explosões atingiram o norte e o leste da cidade neste domingo, matando 32 militantes do Estado Islâmico e ferindo mais de 40.

O grupo disse que aviões atingiram posições na orla da cidade, mas não informou qual país foi o autor dos ataques. O observatório, por sua vez, disse acreditar em autoria da coalizão liderada pelos Estados Unidos que está atacando a Síria desde setembro de 2014. Fonte: Associated Press.

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O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado que matou o governador de Áden, no Iêmen, na manhã deste domingo (6). Em uma declaração publicada na internet, supostos membros do grupo dizem que a bomba foi colocada em um carro estacionado na rota pela qual o comboio de Gaafar Mohamed Saad passou.

A explosão matou o governador da província portuária, que fica no sul do Iêmen, e seis de seus guarda-costas. A equipe realizava uma viagem quando a explosão atingiu o comboio na área de Rimbaud.

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Na declaração, o grupo classifica Saad como um "tirano" e adverte aos "chefes dos infieis" do Iêmen que irá realizar "operações para cortar suas cabeças podres".

O Estado Islâmico já reivindicou uma série de atentados este ano que, segundo levantamento feito pela Associated Press, matou ao todo 159 pessoas e feriu 345.

No sábado, homens armados e mascarados mataram um oficial da inteligência militar e um juiz conhecido por sentenciar militantes da Al-Qaeda, também em Áden. Ninguém reivindicou esses ataques. (Fonte: Associated Press)

O presidente Barack Obama disse neste sábado (5) que os Estados Unidos não se deixarão "aterrorizar" pelas ameaças do grupo Estado Islâmico. Em um discurso comentando o atentado que matou 14 pessoas em San Bernardino, na Califórnia, Obama disse que é "muito possível que os dois responsáveis pelo ataque se radicalizaram para cometer um ato terrorista".

"Somos americanos. Defendemos nossos valores de uma sociedade aberta e livre. Somos fortes. Somos resistentes e não nos deixaremos aterrorizar", afirmou em sua mensagem semanal. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, pediu que a Rússia desempenhe um papel mais construtivo na luta internacional contra o grupo Estado Islâmico. Stoltenberg saudou a postura da Rússia no envolvimento nas conversações de paz na Síria e disse que a Otan está planejando um encontro com as autoridades de Moscou.

"No momento, estamos analisando convocar uma nova reunião e vamos colocá-la na ordem do dia", disse, em entrevista à Aliança Europeia de Jornais e Revistas. Stoltenberg descartou, por ora, o envio de tropas terrestres para a Síria. "Isso não está na agenda da coalizão e dos aliados da Otan. Agora nós queremos fortalecer as formas locais", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Investigadores acreditam que a suspeita no tiroteio de São Bernardino, Tashfeen Malik, havia manifestado apoio ao líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdad, no Facebook, um pouco antes de ela e seu marido, Syed Farook, conduzirem o ataque na cidade no interior da Califórnia, de acordo com autoridades norte-americanas.

O Escritório Federal de Investigação dos Estados Unidos tem tentado unir pistas digitais sobre Farook e sua mulher no intuito de determinar o motivo por trás da violência de quarta-feira, que matou 14 e feriu mais de 20.

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Os investigadores estão aumentando suas crenças de que os suspeitos foram inspirados pelo grupo terrorista, de acordo com oficiais. Agentes encontraram o que eles acreditam ser uma publicação no Facebook na conta de Malik - embora não em seu nome - no qual ela promete lealdade ao líder do grupo jihadista.

O dispositivo usado por Malik para fazer a publicação não foi imediatamente identificado. Autoridade disseram que o casal aparentemente destruiu seus celulares antes do atentado, mas eles esperam conseguir recuperar as informações dos dispositivos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Parlamento da Alemanha aprovou a missão de fornecer assistência militar na campanha contra o Estado Islâmico, incluindo jatos de reconhecimento e cerca de 1.200 militares para suporte de pessoal.

Os políticos realizaram uma votação nesta sexta-feira, com 445 votos a favor e 146 contra, e aprovaram o plano elaborado pelo gabinete da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, após o país ter se comprometido a dar mais suporte à campanha devido aos ataques terroristas em Paris.

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A Alemanha pretende enviar até seis jatos de reconhecimento Tornado e aviões-tanque, assim como um navio para ajudar a proteger o porta-aviões francês Charles de Gaulle no leste do Mediterrâneo. Entretanto, o país não se envolverá ativamente nos combates.

As forças da Alemanha estarão armadas e autorizadas a se defenderem, caso atacadas, mas os pilotos não conduzirão ataques aéreos na Síria. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A polícia da Tailândia recebeu um alerta da agência de segurança da Rússia sobre dez sírios que podem estar ligados ao grupo Estado Islâmico e cometer ataques na Tailândia em alvos associados com a Rússia, divulgaram autoridades nesta sexta-feira.

O porta-voz da polícia nacional da Tailândia, Songpol Wattanachai, confirmou a autenticidade de um memorando da polícia que menciona o alerta de inteligência. Ele disse a repórteres que a informação ainda não foi verificada.

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A capital da Tailândia foi alvo de um ataque em agosto que matou 20 pessoas. A ação foi ligada a militantes da minoria Uighur, de origem muçulmana, da China.

O memorando da polícia, de 17 de novembro e marcado como "urgente" e "confidencial", cita o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) alertando que os dez homens entraram na Tailândia na segunda metade de outubro. De acordo com o documento, alguns deles foram para Bangcoc, Pattaya e Phuket.

Pattaya e Phuket são resorts populares entre turistas estrangeiros, sendo Pattaya bastante frequentado por russos.

"O objetivo dessas pessoas é fazer mal para alvos russos e seus aliados na Tailândia", dizia o memorando. Fonte: Associated Press.

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