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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse que 34 grupos de militantes de todo o mundo já teriam prometido fidelidade ao Estado Islâmico até meados de dezembro, e que o número vai crescer em 2016.

Ban chamou o EI de "organização terrorista mais rica do mundo", e disse que vários relatórios estimam que o grupo gerou de US$ 400 milhões a US$ 500 milhões oriundos do petróleo e produtos associados à commodity em 2015.

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O secretário-geral disse em um relatório ao Conselho de Segurança da ONU que a taxação empresas, fazendeiros e outras atividades econômicas, e o roubo e venda de casas se tornaram novas fontes de receita no último ano.

Ele ainda afirmou que o EI representa "uma ameaça sem precedentes", porque pode se adaptar facilmente, incluindo a quedas na renda, e por causa da sua habilidade de persuadir grupos das Filipinas, Usbequistão, Paquistão, Líbano e Nigéria a prometerem fidelidade. Fonte: Associated Press.

O Twitter anunciou nesta sexta-feira (5) ter suspendido mais de 125 mil contas desde meados de 2015, no âmbito de sua luta contra o conteúdo terrorista e em meio à pressão do governo americano para deter a propaganda extremista nas redes sociais.

Estas contas foram encerradas por ameaçar e promover atos terroristas, a maioria vinculada ao grupo Estado Islâmico (EI), informou o Twitter em seu blog. "Como a maioria das pessoas em todo o mundo, estamos horrorizados com as atrocidades cometidas por grupos extremistas", completou.

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"Condenamos o uso do Twitter para promover o terrorismo, e as regras do Twitter deixam claro que este tipo de comportamento, ou de qualquer ameaça violenta, não é permitido em nosso serviço", comunicou o microblog.

O anúncio foi feito depois que os Estados Unidos, juntamente com outros governos, pediram ao microblog que tomasse medidas mais agressivas para pôr fim às atividades que têm como objetivo recrutar e planejar atos violentos.

"Como muitos especialistas e outras companhias observaram, não há um algoritmo mágico para identificar o conteúdo terrorista na Internet. Por isso, as plataformas globais on-line se veem forçadas a fazer difíceis julgamentos baseados em informações e direções muito limitadas", completou a mídia social.

A polícia da Alemanha disse nesta quinta-feira que realizou operações em diversas regiões do país e que prendeu três pessoas durante uma ação de investigação de quatro homens argelinos suspeitos de planejar ataques no país e ter ligações com o Estado Islâmico (ISIS, na sigla em inglês).

A polícia de Berlim disse em um comunicado que dois homens e uma mulher foram presos na capital e em outros dois estados, mas que as prisões foram com base em mandados existentes em outros casos. As autoridades suspeitam que os quatro homens sob investigação tiveram contato com o Estado Islâmico e um deles está sendo procurado pelas autoridades argelinas por pertencer ao grupo extremista.

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Os policiais apreenderam computadores, celulares e outros materiais. Fonte: Associated Press.

Ataques aéreos dos EUA no distrito de Achim, uma região remota do Afeganistão, destruíram uma estação de rádio operada pelo grupo Estado Islâmico, disseram autoridades norte-americanas e afegãs nesta terça-feira.

A "Voz do Califado" - rádio operada pelo Estado Islâmico, perto da fronteira com o Paquistão - foi destruída por dois ataques aéreos dos EUA, de acordo com um oficial dos EUA, que falou sob condição de anonimato porque não estava autorizado a falar com a mídia sobre o assunto.

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Em uma declaração oficial, o coronel do exército dos EUA Mike Lawhorn, porta-voz da missão dos EUA no Afeganistão, disse que as "forças dos EUA realizaram dois ataques aéreos contra o terrorismo no distrito de Achin", na província de Nangarhar, na tarde de segunda-feira. Ele não forneceu mais detalhes.

A estação de rádio funcionava ilegalmente e espalhava mensagens extremistas do grupo, fazendo ameaças aos jornalistas na capital de Jalalabad e tentava recrutar jovens para a sua causa.

Autoridades afegãs acreditavam que a estação de rádio, que foi criada no final de 2015, operava com equipamentos móveis que permitia o grupo se mover facilmente para outro lado da fronteira montanhosa, o que ficava difícil de rastrear.

O porta-voz do governador de Nangarhar, Attaullah Khogyani, disse que os ataques também mataram 21 membros do Estado Islâmico, incluindo cinco que estavam trabalhando na estação de rádio.

O rádio é o meio de comunicação mais forte no Afeganistão, onde a maioria das pessoas não têm televisão e apenas 10% da população tem acesso à internet. Por outro lado, quase todo mundo tem acesso a rádio, com cerca de 175 estações operando em todo o país. Fonte: Associated Press.

Um atentado triplo reivindicado pelo grupo Estado Islâmico matou pelo menos 47 pessoas perto da capital da Síria, Damasco, neste domingo (31), ofuscando o início da já abalada negociação de paz, que ocorre em Genebra, na Suíça, entre as forças do governo sírio e grupos rivais. A agência de notícias estatal da Síria Sana disse que as explosões ocorreram em Sayyda Zeinab, um subúrbio predominantemente muçulmano xiita da capital síria. Segundo a agência, os terroristas detonaram um carro-bomba em um ponto de ônibus e depois outros dois homens-bombas detonaram seus explosivos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos baseado na Grã-Bretanha, um grupo de oposição que monitora ambos os lados do conflito através de uma rede de ativistas dentro da Síria, disse que pelo menos 47 pessoas foram mortas nas explosões, e que o número de mortos deve subir, pois existem várias pessoas feridas gravemente.

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As negociações de paz patrocinadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra fazem parte de um processo delineado na última resolução da ONU, que prevê um calendário de 18 meses para a transição política na Síria, incluindo a elaboração de uma nova constituição e eleições. As negociações tiveram um início tumultuado na sexta-feira, com o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, apenas com uma delegação do governo sírio.

Uma delegação do principal grupo de oposição disse que não vai aderir as negociações até que se cumpram suas exigências, incluindo o levantamento do cerco imposto em áreas controladas pelos rebeldes e o fim do bombardeio russo e sírio nas regiões controlado por combatentes da oposição.

Ahrar al-Sham e o Exército do Islã, dois grupos islâmicos que lutam para derrubar o presidente sírio Bashar al-Assad, concordaram em participar nas negociações. O ultraconservador Ahrar al-Sham não faz parte da equipe enviada a Genebra, mas a delegação nomeou Mohammed Alloush, do Exército do Islã, como seu principal negociador, atitude que Assad condenou, chamando os grupos de terroristas. Fonte: Associated Press.

Uma mãe que viajou para a Síria com seu bebê e se juntou à organização jihadista Estado Islâmico (EI) se tornou nesta sexta-feira a primeira britânica a ser condenada por este crime.

Um tribunal de Birmingham, no centro da Inglaterra, considerou Tareena Shakil, de 26 anos, culpada por pertencer ao Estado Islâmico e encorajar o terrorismo em algumas mensagens escritas na rede social Twitter antes de deixar o Reino Unido.

Em outubro de 2014, a mulher disse à sua família que viajaria de férias para a Turquia, mas acabou cruzando a fronteira com a Síria, para viajar a Raqqa, o reduto do Estado Islâmico.

"Fui para construir uma casa no céu para todos, Alá nos prometeu o paraíso se sacrificássemos nossa vida terrena. Beijos", escreveu ela a um familiar antes de partir. "Eu não vou voltar", assegurou.

Em Raqqa, foi alojada em uma casa com outras mulheres solteiras e publicou fotos de seu filho com símbolos do EI e suas, armada com um fuzil e uma pistola.

Mas Shakil acabou mudando de ideia e, em janeiro de 2015, depois de pesquisar várias vezes na internet "quero deixar o Estado islâmico", fugiu para a Turquia e se rendeu a soldados.

Ela foi presa em sua chegada ao Reino Unido.

No julgamento, ela assegurou que viajou para a Síria só porque queria viver sob a lei islâmica. Sua sentença será anunciada na segunda-feira.

O governo da Holanda disse nesta sexta-feira que irá se juntar à coalizão liderada pelos EUA nos ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria.

Há meses, os holandeses tem realizado ataques aéreos no vizinho Iraque usando quatro jatos F-16, mas tinha se recusado a estender sua missão para a Síria.

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A ministro de Defesa do país, Jeanine Hennis-Plasschaert, disse que a decisão significa que a coalizão vai "fazer mais progressos" contra o Estado Islâmico.

O Gabinete do governo ainda irá detalhar a decisão no Parlamento nos próximos dias. A maioria dos legisladores holandeses apoia os ataques aéreos na Síria.

A mudança holandesa ocorre depois que a França e os Estados Unidos pediram ao governo para aderir a campanha contra o terrorismo. Fonte: Associated Press.

Autoridades da Líbia afirmaram que militantes do Estado Islâmico atacaram um dos principais terminais de petróleo do país, ateando fogo a tanques de estoque da commodity na cidade costeira de Ras Lanuf.

Um porta-voz da estatal National Oil Corporation, Mohammed al-Hariri, e Osama al-Hadairi, porta-voz da unidade de segurança dos postos de petróleo, afirmaram que o ataque ocorreu no início desta quarta-feira. Não foram divulgados detalhes sobre o tamanho da destruição nem sobre possíveis vítimas.

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O grupo afiliado ao Estado Islâmico na Líbia, que controla a cidade de Sirte, no centro do país, realizou vários ataques do tipo e destruiu pelo menos uma dezena de tanques de petróleo. Os ataques no porto petrolífero vizinho de Sidra destruíram completamente 16 dos 19 tanques de combustível do local, em um sério revés para o setor de petróleo líbio, que já enfrenta dificuldades.

A Líbia entrou num quadro de caos a partir de 2011, ano em que foi deposto o ditador Muamar Kadafi. Fonte: Associated Press.

As muçulmanas que não aprenderem inglês de maneira suficiente podem ser deportadas do Reino Unido, advertiu o primeiro-ministro britânico, David Cameron. O chefe de Governo também sugeriu um nível pobre de inglês deixa as pessoas "mais suscetíveis" a mensagens de grupos como a organização jihadista Estado Islâmico.

As declarações do primeiro-ministro britânico coincidem com a criação de um fundo de 20 milhões de libras (28,5 milhões de dólares) para que as mulheres em comunidades isoladas aprendam inglês, de maneira a facilitar sua integração. As leis migratórias já obrigam os cônjuges estrangeiros a falar inglês antes de viajar ao país para encontrar seus companheiros.

Mas Cameron anunciou que também terão que passar por novos exames após dois anos e meio no país para confirmar um avanço no nível de inglês. "Você não pode ter certeza de que terá condições de ficar se você não melhorar a sua linguagem", disse à rádio BBC.

"As pessoas que vêm ao nosso país devem ter responsabilidades também", completou. O governo calcula que 190.000 muçulmanas residentes na Inglaterra - 22% - não sabem falar inglês sabem muito pouco.

Os cálculos são de que a Inglaterra tem 2,7 milhões de muçulmanos, de uma população total de 53 milhões. "Não estou dizendo que existe algum tipo de relação causal entre não falar inglês e virar um extremista, claro que não", explicou o premier.

"Mas se você não sabe falar inglês, se não tem a capacidade de integrar-se, pode ter dificuldades em entender qual é a sua identidade e, em consequência, você pode estar mais suscetível à mensagem extremista", completou. Os comentários foram criticados por associações muçulmanas e políticos da oposição.

Mohammed Shafiq, diretor da Fundação Ramadã, que trabalha pelas boas relações intercomunitárias, disse que eram "estereótipos vergonhosos". Andy Burnham, porta-voz do Partido Trabalhista, acusou Cameron de "estigmatizar injustamente toda una comunidade".

Militantes do Estado Islâmico capturaram novas áreas próximas à cidade síria oriental de Deir ez-Zour nesta segunda-feira, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos com na base na Grã-Bretanha.

O governo da Síria disse no domingo que militantes do Estado Islâmico mataram 300 pessoas em um "apavorante massacre" na cidade de Deir el-Zour durante o final de semana. O Observatório informou que o grupo terrorista capturou uma base do exército e um depósito de armas na aldeia de Ayash, além da própria cidade, que fica ao norte de outra cidade que foi capturada no fim de semana.

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O Estado Islâmico controla a maior parte da província de Deir el-Zour e grande parte capital, que tem o mesmo nome, enquanto o governo controla alguns distritos em partes do norte da cidade e o aeroporto militar. Fonte: Associated Press.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) sequestrou cerca de 400 civis, entre os quais mulheres e crianças, depois de um ataque no sábado (16) à cidade de Deir Ezzor, no Leste da Síria. A ofensiva deixou 135 mortos.

O diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane, disse que os cerca de 400 civis foram levados do bairro de Al-Baghaliyeh e de zonas próximas para regiões controladas pelo Estado Islâmico (EI). Entre os sequestrados, estão mulheres, crianças, famílias e combatentes pró-regime, informou o responsável da organização não governamental.

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As pessoas raptadas foram levadas para outras regiões sob o controle dos jihadistas no oeste da província de mesmo nome (Deir Ezzor) e para província vizinha de Raqqa, acrescentou Rahmane.

No sábado, o EI lançou uma grande ofensiva em várias áreas da cidade, tomando o controle do bairro de Al-Bagheliyeh. De acordo com o OSDH, pelo menos 85 civis e 50 combatentes pró-regime foram mortos, a maior parte executados.

A agência oficial de notícias síria Sana citou moradores que denunciaram um massacre com 300 civis mortos. Segundo o OSDH, a ofensiva permitiu que a organização jihadista avançasse no norte da cidade de Deir Ezzor, controlando cerca de 60% da área.

Esta manhã, as forças do regime combatiam no noroeste da cidade, enquanto os subúrbios de Al-Bagheliyeh foram alvo de ataques aéreos noturnos de aviação da Rússia, aliada do regime do presidente Bashar al-Assad. O regime mantém o controle de zonas de Deir Ezzor e de um aeroporto militar nas proximidades.

Da Agência Lusa

O chefe nacional da polícia da Indonésia, Badrodin Haiti, disse que todas as atividades do grupo responsável pelo ataque da quinta-feira em Jacarta foram financiadas pelo Estado Islâmico. Segundo a autoridade, as operações foram financiadas por meio de Bahrun Naim, um cidadão indonésio detido em 2011 e que ficou um ano detido por posse ilegal de armas, antes de seguir para a Síria para lutar ao lado do grupo terrorista.

Cinco homens atacaram um café do Starbucks e um agente de trânsito com bombas caseiras, armas e vestes suicidas, matando duas pessoas - um canadense e um indonésio - e ferindo 20. Os agressores também foram mortos, seja por terem detonado os explosivos que levavam ou por disparos da polícia.

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Haiti identificou um dos cinco suspeitos como Sunakim. Ele havia sido sentenciado a sete anos de prisão por seu envolvimento em um campo de treinamento terrorista em Aceh, mas acabou liberado antes do fim da pena.

O presidente indonésio, Joko Jokowi Widodo, visitou o local do ataque, com o objetivo de passar a mensagem de que as coisas voltavam ao normal. "A coisa mais importante, graças a Deus, é que ontem, em três ou quatro horas, a situação ficou sob controle."

Três homens suspeitos de vínculos com o ataque foram detidos. Além disso, foi apreendida uma bandeira do Estado Islâmico em uma casa de um dos responsáveis pelo ataque identificados. Um porta-voz da polícia disse que dois dos cinco suspeitos já haviam sido condenados e presos por acusações relacionadas ao terrorismo.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, divulgou comunicado condenando os ataques e expressando sua solidariedade ao governo e ao povo indonésio. Fonte: Associated Press.

A viúva de um homem morto num ataque terrorista está processando o Twitter por servir como uma plataforma de propaganda que tem alimentado o crescimento explosivo do grupo Estado Islâmico (EI). Um processo aberto no tribunal federal na cidade do norte da Califórnia de Oakland (EUA) na quarta-feira (13) acusa a rede social de fornecer apoio material para terroristas, permitindo ao grupo uso irrestrito do serviço para espalhar sua mensagem, recrutar membros e arrecadar dinheiro.

"Este apoio material tem sido fundamental para a ascensão do EI e lhe permitiu realizar vários ataques terroristas", argumenta a ação. Entre esses ataques, a ação sustenta, está um na Jordânia em novembro do ano passado, que resultou na morte do marido da autora, Lloyd Fields. Ele era um empreiteiro do governo que trabalhava em um centro de treinamento da polícia.

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O Twitter disse à AFP na quinta-feira (14) que acreditava que a ação judicial não tinha mérito. "Como todas as pessoas ao redor do mundo, nós estamos horrorizados com as atrocidades perpetradas pelos grupos extremistas e seus efeitos em cascata na internet", disse um porta-voz do Twitter.

"Ameaças violentas e a promoção do terrorismo não têm lugar no Twitter e, assim como outras redes sociais, as nossas regras deixam isso bem claro", diz. O Twitter tem equipes dedicadas a investigar os relatórios de contas ou mensagens que violem suas regras e trabalha com grupos contra-extremistas ou agências de aplicação da lei quando justificado, de acordo com o porta-voz.

A ação pede indenização em dinheiro não especificada e um julgamento com júri. "Sem o Twitter, a transformação explosiva do EI ao longo dos últimos anos no grupo terrorista mais temido do mundo não teria sido possível", sustentou a queixa apresentada em nome da viúva.

O Twitter instituiu uma proibição de conteúdos que promovam o terrorismo e excluiu milhares de contas associadas ao EI. Alguns funcionários do Twitter têm sido alvo de ameaças de morte pelo EI pela suspensão das contas. A natureza livre e aberta do serviço multiúso de mensagens com sede em São Francisco (EUA), no entanto, faz com que seja fácil para as pessoas cujas contas foram fechadas criar novas contas.

O Estado Islâmico (EI) confiou durante muito tempo em ferramentas como o Facebook, WhatsApp, Telegram e Twitter para se comunicar, distribuir propagandas e recrutar novos membros. Agora, o grupo terrorista conta com o seu próprio aplicativo de mensagens para plataformas Android para disseminar informações, de acordo com o Ghost Security Group – grupo formado por ex-ativistas do Anonymous. As informações são da revista Fortune.

O novo aplicativo permitiria o envio e recebimento de mensagens de forma criptografada, dificultando o monitoramento das conversas pelas autoridades internacionais e outros grupos que combatem o terrorismo, como o FBI. Conforme relata o Ghost Security Group, o EI usou o Telegram e as mensagens diretas do Twitter solicitando que seus membros realizassem o download da nova ferramenta.

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Apesar de não oferecer ferramentas tão sofisticadas quanto o WhatsApp ou Telegram, o novo aplicativo possui a vantagem de ser independente de qualquer empresa ou organização – despistando órgãos do governo que procuram por terroristas. Para tentar barrar este tipo de atividade, o diretor do FBI, James Comey, tem defendido que os governos devem exigir de serviços como o WhatsApp a construção de alternativas em sua criptografia para facilitar a interceptação de comunicações terroristas.

A agência de notícias Aamaq, braço de mídia do Estado Islâmico, disse que o grupo extremista é o responsável pelos ataques em Jacarta, capital da Indonésia, que ocorreram na manhã desta quinta-feira, embora o Estado Islâmico não tenha feito nenhuma alegação oficial.

A agência de notícias fez a afirmação em árabe em suas contas nas redes sociais Twitter e na russa Telegram, horas depois dos ataques que deixaram ao menos sete pessoas mortas.

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Autoridades da polícia da Indonésia afirmaram anteriormente que os autores dos ataques tinham ligações com terroristas do Estado Islâmico na Síria. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, prometeu nesta terça-feira (12) continuar a luta contra o grupo Estado Islâmico e expulsar os militantes do país, um dia depois de o grupo assumir a responsabilidade pelo ataque suicida em um shopping center na capital, Bagdá, que matou 18 pessoas e feriu outras 50.

O entorno do shopping bombardeado ficou destruído. O ataque ocorreu no leste da área xiita da Nova Bagdá, disse al-Abadi, descrevendo o ataque como uma "tentativa desesperada" dos militantes depois de terem perdido o controle da principal cidade ocidental, Ramadi, capital da província de Anbar.

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"O governo do Iraque não vai poupar esforços para expulsar as forças do Estado Islâmico do país", disse al-Abadi.

Homens armados invadiram o shopping Jawhara na segunda-feira depois de saírem de um carro-bomba e lançarem um ataque suicida na entrada. As forças iraquianas cercaram o local e mataram dois homens armados e prenderam outros quatro.

Pouco depois do ataque, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade, dizendo que o alvo era uma área onde muitos muçulmanos xiitas se reúnem e alertou que algo muito "pior está por vir".

Depois do atentado no shopping, um outro ataque suicida teve como alvo um café na cidade de Muqdadiyah, cerca de 90 quilômetros ao norte de Bagdá, na província de Diyala. O ato terrorista matou 24 pessoas e feriu outras 52. Em uma outra área lotada de pessoas, no sudeste de Bagdá, uma explosão de carro-bomba matou pelo menos cinco pessoas e feriu outras 12. Fonte: Associated Press.

Um professor judeu foi ferido nesta segunda-feira em uma rua de Marselha (sul da França) por um adolescente armado com um facão e que reivindicou sua ação "em nome de Alá" e a organização Estado Islâmico (EI), informou o procurador Brice Robin.

O adolescente, de nacionalidade turca e de origem curda, que completará 16 anos na próxima semana, afirmou que "agiu em nome do Daesh" (acrônimo em árabe para o EI), disse o procurador, acrescentando que essa reivindicação ocorreu no momento da detenção e não da agressão. "Este foi claramente um ataque antissemita", com uma "forma de premeditação", disse, indicando que o perfil do jovem "parece ser o de uma pessoa radicalizada por meio da internet".

A justiça de Marselha abriu uma investigação por "tentativa de homicídio por motivos religiosos" e "apologia ao terrorismo". O adolescente atacou o professor, que usava um quipá (tipo de chapéu usado por judeus), ferindo-o levemente nas costas e na mão, segundo testemunhas. A vítima é um professor de 35 anos que leciona no Instituto Franco-hebraico, informou Zvi Ammar, presidente do Consistório israelita de Marselha.

O autor do ataque fugiu deixando a arma na cena do crime, mas foi parado dez minutos mais tarde pela polícia. "Trata-se de um indivíduo muito perturbado, mas que reivindicou abertamente seu ato, que pode ser descrito como antissemita", declarou uma fonte próxima ao caso. "Ele não parece estar em todas as suas faculdades", acrescentou outra fonte próxima à investigação.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, e o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, expressaram indignação com o ato, que chamaram no Twitter de uma "agressão antissemita".

Uma filial do Estado Islâmico no Egito assumiu a responsabilidade por um ataque a dois policiais na província de Giza. Neste sábado, o Ministério do Interior do Egito disse que homens armados mataram os dois policiais enquanto eles estavam em seu caminho para o trabalho. No entanto, o grupo sustenta que matou mais de dois oficiais, sem dar o número exato.

A declaração, que tem o design e o logotipo do grupo, circulou em páginas de simpatizantes do Estado Islâmico em redes sociais.

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O ataque de sábado aconteceu um dia depois de dois militantes armados de facas ferirem três turistas em um hotel na cidade de Hurghada, no Mar Vermelho do Egito. No início desta semana, a filial local do Estado Islâmico reivindicou um ataque a um hotel perto das pirâmides, que não teve feridos.

Fonte: Associated Press

A coalizão liderada pelos Estados Unidos que enfrenta o Estado Islâmico disse que os militantes do grupo perderam 30% do território antes mantido pelos extremistas no Iraque e na Síria.

Porta-voz da coalizão sediado em Bagdá, o coronel Steve Warren disse nesta terça-feira (5) que os extremistas perderam 40% de seu território no Iraque e 20% na Síria. Segundo ele, os militantes estão agora em uma posição "defensiva".

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A coalizão liderada pelos EUA tem lançado ataques aéreos desde 2014, em apoio às forças iraquianas e aos combatentes curdos.

No mês passado, as forças do Iraque, apoiadas por ataques aéreos liderados pelos EUA, expulsou as forças do Estado Islâmico do centro da cidade de Ramadi, uma capital provincial a oeste de Bagdá que caiu sob controle dos extremistas em maio.

O Estado Islâmico ainda controla boa parte do norte e do oeste iraquiano, incluindo a segunda maior cidade do país, Mossul, e grandes regiões da Síria. Fonte: Associated Press.

Membros do Estado Islâmico retomaram ataques contra um importante terminal petrolífero no leste da Líbia, ateando fogo a um segundo tanque na área, afirmou nesta terça-feira (5) uma autoridade líbia.

Os ataques geram o temor de que o setor de petróleo do país do norte da África possa ser o próximo alvo do grupo radical islâmico. As ações ocorrem semanas após representantes de dois governos rivais da Líbia firmarem um acordo para dividir o poder que prevê a formação de um governo de união nacional em meados de janeiro.

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Um tanque de estoque de petróleo pegou fogo após o Estado Islâmico atacar o terminal Es Sider pelo segundo dia, disse um porta-voz da Libya's National Oil Co. Outro tanque pegou fogo após o grupo extremista disparar no porto vizinho de Ras Lanuf, na segunda-feira. Os dois locais ficam mais de 600 quilômetros a leste de Trípoli, capital do país.

Comunicados divulgados na segunda-feira na internet, de autoria do braço líbio do Estado Islâmico, reivindicavam a responsabilidade por um ataque com um carro-bomba anterior realizado em Es Sider. Havia fotos de quatro manifestantes, que segundo o grupo haviam morrido no ataque.

Es Sider e Ras Lanuf, que podem produzir até 560 mil barris ao dia juntos, ou quase a metade da capacidade de exportação de 1,3 milhão de barris diários do país, estão paralisados há mais de um ano. Ainda assim, há neles grandes quantidades da commodity em estoque. Uma autoridade líbia do setor disse que o tanque que queimava tinha o equivalente a 500 mil barris.

O Estado Islâmico tomou o controle da cidade líbia de Sirte e aumentou a presença na cidade de Ajdabiya - ambas próximas aos terminais atacados -, segundo agentes de segurança. O grupo mostra-se também cada vez mais violento em Sabratah, que fica perto de um terminal de petróleo e gás líbio propriedade da italiana Eni, segundo funcionários do setor de segurança da Líbia e do Ocidente.

A produção de petróleo da Líbia é prejudicada pelo violento conflito entre facões rivais que buscam poder. O país já chegou a produzir 1,5 milhão de barris ao dia, mas agora consegue apenas menos de um terço desse montante, segundo a National Oil Co.

Não está claro se o acordo de paz fechado por facções rivais líbias no mês passado pode ajudar a impulsionar o setor petrolífero do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

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