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Um dia após os ataques terroristas em Bruxelas, o presidente dos EUA, Barack Obama, declarou que a luta contra o Estado Islâmico é prioridade em seu governo e prometeu que os EUA vão perseguir o grupo jihadista até que ele seja completamente destruído.

"Eu tenho um monte de coisas no meu prato, mas a minha prioridade é derrotar o Estado Islâmico e eliminar o flagelo deste terrorismo bárbaro que tem acontecido em todo o mundo", disse Obama nesta quarta-feira em discurso ao lado do presidente da Argentina, Mauricio Macri, em Buenos Aires. "Não há algo mais importante na minha agenda do que ir atrás deles e derrotá-los. A questão é, como é que vamos fazer isso de forma inteligente?", acrescentou.

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Obama disse que tanto os EUA quanto a Argentina compreendem a tristeza sentida pelos belgas "porque os países sentiram o flagelo do terrorismo". Ele convidou o mundo para se unir lutando contra o que ele chamou de uma ação "sem sentido e vicioso".

No entanto, Obama ofereceu poucos sinais de que planejava reorganizar sua estratégia diante dos ataques mais recentes em Bruxelas. O presidente disse que sua abordagem para combater o grupo tem evoluído constantemente "para enfrentar a ameaça" e ele promete permanecer estável e resoluto.

O duplo ataque - no aeroporto e em uma estação na cidade de Bruxelas - matou ao menos 31 pessoas e feriu outras 274, segundo informou autoridades do Ministério Público belga nesta quarta-feira. Ao lado de Macri, Obama disse também que os EUA querem reconstruir a confiança perdida com a Argentina depois do golpe militar no país há 40 anos.

Ele reiterou a promessa de desclassificar documentos militares e de inteligência dos EUA sobre o papel dos Estados Unidos na ditadura militar, o que ele chamou de "período negro". O presidente disse também que irá visitar um memorial para as vítimas da ditadura.

O governo da Argentina estima que cerca de 13 mil pessoas foram mortas ou desapareceram sob a força durante a repressão aos dissidentes de esquerda, embora ativistas dizem que o número chega a 30 mil. Fonte: Associated Press

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) assumiu formalmente responsabilidade pelos atentados desta terça-feira (22) em Bruxelas, na Bélgica, num comunicado em que ameaça com ataques “mais duros e mais amargos” os países que combatem os jihadistas.

“Uma célula secreta de soldados do califado lançou-se contra a cruzada Bélgica que não cessou de combater o Islã”, diz o texto, divulgado em francês e em árabe.

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O comunicado informa que os autores dos ataques utilizaram “cintos explosivos, bombas e espingardas metralhadoras” no Aeroporto de Zaventem e numa estação de metrô”, que foram “cuidadosamente escolhidos” para “matar o maior número" de pessoas.

O grupo promete aos países que combatem o Estado Islâmico "dias muito sombrios em resposta à sua agressão”, acrescentando que o que os espera “será mais duro e mais amargo”.

O Estado Islâmico tinha reivindicado os ataques horas antes por meio da agência Amaq, reconhecida pelas suas ligações com o grupo.

Especialistas receberam essa reivindicação com reservas, não apenas por ser indireta, mas também por ser divulgada exclusivamente em inglês, e não em árabe.

Pelo menos 34 pessoas morreram e 187 ficaram feridas em dois ataques que ocorreram hoje de manhã no Aeroporto de Zaventem e na estação de metrô de Maelbeek, em Bruxelas, segundo balanço provisório divulgado pelas autoridades.

As três explosões foram classificadas pelas autoridades belgas como atentados terroristas.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, prestou suas condolências nesta terça-feira após os ataques terroristas na Bélgica. Além disso, Merkel comprometeu-se a apoiar o país na busca pelos responsáveis pelos atentados.

Merkel disse que falou por telefone com o primeiro-ministro belga, Charles Michel. "Nós iremos de todas maneiras trabalhar com o governo dele e com as forças de segurança belgas a fim de encontrar aqueles culpados pelos crimes de hoje, prendê-los e puni-los", afirmou a chanceler.

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A autoridade alemã também pediu unidade aos membros da União Europeia e que o bloco fique firme na defesa de seus valores de "liberdade, democracia e de viver juntos em paz". "Nossa força está na nossa união", afirmou Merkel. "Nossas sociedades livres irão mostrar a si mesmas que são mais fortes que o terrorismo."

Merkel informou ainda que estão sendo tomadas medidas de segurança mais duras nas fronteiras alemãs e em estações de trem, como precaução. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Estado Islâmico reivindicou responsabilidade pela série de ataques em Bruxelas nesta terça-feira, de acordo com a agência de notícias do grupo terrorista, chamada Amaq.

"Combatentes do Estado Islâmico realizaram uma série de explosões de cintos com bombas e outros aparatos nesta terça-feira, tendo como alvo um aeroporto e uma estação de metrô no centro da capital da Bélgica, Bruxelas, um país que participa da coalizão internacional contra o Estado Islâmico", diz o comunicado transmitido por uma plataforma de mensagens criptografadas conhecida como Telegram.

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O anúncio do Estado Islâmico, que foi feito em inglês e não em árabe, descreveu os eventos em Bruxelas como um ataque multifocal que começou no aeroporto. Combatentes do grupo começaram o ataque com disparos antes de vários deles detonarem cintos com explosivos, afirmou a Amaq. A agência de notícias não deu detalhes sobre o número de supostos terroristas envolvidos.

Separadamente, a Amaq informou que um único homem-bomba detonou um cinto na estação Maelbeek. A agência diz que há mais de 230 mortos e feridos. Autoridades do governo belga não comentaram as declarações do Estado Islâmico. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O jornalista pernambucano Fábio Jardelino mora há um ano em Bruxelas e está vivendo o clima de tensão instaurado na capital da Bélgica após o atentado terrorista da manhã desta terça-feira (22) no aeroporto internacional de Zaventem. Segundo Jardelino, a indicação é para ninguém sair de casa ou, se já saiu, permanecer onde está até a polícia controlar a situação.

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Alunos que estão na universidade onde Jardelino estudam não podem deixar o local. “No momento da primeira explosão, eu estava em casa, tinha acabado de acordar. Comecei a receber notícias dos meus amigos, que me mandavam mensagens pelo WhatsApp”, lembra. Os transportes públicos na cidade, como metrô, ônibus e VLT estão fechados. 

Quando Jardelino se preparava para sair de casa, recebeu a notícia de explosões nas estações de metrô de Malbeeck e Schuman, perto de onde ele mora, sendo Schuman logo abaixo da Comissão Europeia. “Foi bem preocupante porque eles conseguiram atingir o coração da Europa”, diz o jornalista. As estações fazem parte das principais linhas da rede ferroviária da capital belga. 

De acordo com o brasileiro, havia muitos rumores de que poderia haver um atentado desde a prisão do terrorista responsável pelos ataques a Paris em Bruxelas na semana anterior. “Todo mundo já estava meio nervoso, mas ninguém esperava um ataque. Eu estava comentando com meus amigos que esperávamos que, por ser uma área estratégica, a segurança fosse aumentada”, explica. 

O jornalista costuma utilizar a estação vítima do atentado de duas a três vezes por semana. “Ela passa no centro de Bruxelas. A cidade tem uma rede de transporte muito boa, muito interligada”, comenta. 

“Não tenho medo de terrorismo e vou continuar em Bruxelas até terminar meu mestrado”, afirma Jardelino. “E quando terminar, se as coisas ocorrerem bem, vou tentar emprego na comissão europeia ou em alguma das unidades da União Europeia, meu objetivo é ficar na Europa. Sair daqui por causa de medo de terrorista, isso nunca me passou pela cabeça”, conclui. 

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Autoridades da Alemanha prenderam um homem de 22 anos suspeito de ser membro do grupo terrorista Estado Islâmico. Os procuradores federais disseram que o cidadão alemão, identificado como Tarik Suleyman, foi detido na quinta-feira (17)no aeroporto de Frankfurt. Seu nome verdadeiro não foi divulgado por causa das leis de privacidade na Alemanha.

Em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (18), os promotores disseram que ele viajou para a Síria em novembro de 2013 e juntou-se ao grupo em janeiro de 2014.

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De acordo com o comunicado, Suleyman recebeu treinamento de armas de fogo e participou em um combate. Ele também é acusado de ter publicado fotos, vídeos e textos promovendo e apelando para a violência contra os infieis na Alemanha. Fonte: Associated Press.

O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, alertou para o "grande risco" de que jihadistas do Estado Islâmico (EI) passem a controlar o tráfego de emigrantes para a ilha italiana de Lampedusa, após seu domínio sobre amplas zonas na Líbia.

"O Daech (EI) tem hoje na Líbia entre 4.000 e 5.000 combatentes, muitos magrebinos e egípcios", declarou o ministro em entrevista que será publicada nesta terça-feira pelo jornal Le Figaro. "Existe um grande risco de que o Daech organize a passagem de emigrantes para Lampedusa".

Segundo Le Drian, a melhor arma para impedir o EI de assumir o controle do tráfego de emigrantes nesta zona é a operação militar europeia Sophia no Mediterrâneo, desde que esta missão possa ampliar sua zona de atividade.

"É preciso ampliá-la para as águas territoriais líbias, sobre o litoral (...) para deter o tráfego e impedir que milhares de emigrantes se lancem ao Mediterrâneo a partir das zonas costeiras controladas pelo Daech".

A operação Sophia, lançada em junho de 2015 e para qual contribuem 22 países da UE, começou com missões de vigilância sobre as redes de tráfico de pessoas a partir da costa líbia.

Em outubro, teve início a segunda fase da operação, com a abordagem de barcos, revistas a bordo e até o confisco das embarcações, mas apenas nas águas internacionais.

Uma menina iraquiana de três anos hospitalizada após um suposto ataque químico do grupo Estado Islâmico (EI) morreu nesta sexta-feira, indicaram fontes médicas.

A pequena Fátima Samir "morreu de complicações respiratórias e insuficiência renal (...) causadas por gás mostarda usado pelo EI em Taza (nordeste do Iraque)", indicou Masrour Aswad, membro da Comissão de Direitos Humanos do Iraque. A menina fazia parte de um grupo de dezenas de pessoas hospitalizadas na quarta-feira depois de bombardeios em Taza a partir da cidade vizinha de Bashir onde os jihadistas do EI estão presentes.

Segundo Burhan Abdullah, chefe dos serviços de saúde curdos, quatro pessoas gravemente feridas foram levadas para Bagdá. As autoridades locais asseguraram na quinta-feira que o EI havia feito uso de gás cloro em Taza, mas não tinha mencionado o gás mostarda. Foram retiradas amostras para análise.

O Pentágono indicou na quinta-feira que a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos havia atacado pela primeira vez instalações de armas químicas no EI no Iraque. Os ataques foram realizados graças a informações fornecidas por um especialista em armas químicas do EI capturado recentemente, de acordo com o Pentágono.

Cada vez mais meninas adolescentes se unem às fileiras do grupo Estado Islâmico (EI), atraídas por sua propaganda extremista, um fenômeno antes quase exclusivamente masculino. O que leva jovens, algumas que acabaram de sair da infância, a se unirem a uma organização tão radical, a tentarem ou a sonhar em fazê-lo?

"Na categoria de menores de idade, há uma alta representação feminina, em uma proporção de aproximadamente 55%", indica à AFP um oficial de alto escalão da luta antiterrorista que pede para não ser identificado.

O sociólogo Farhad Khosrokhavar, diretor de estudos da Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais (EHESS), que entrevistou várias delas e estudou seu percurso, tem elementos de resposta. "Primeiramente, estamos diante da primeira geração de meninas que podem estar fascinadas pela violência da mesma maneira que os meninos. Antes, a violência era um fenômeno quase exclusivamente masculino. Esta nova geração mudou de perspectiva", afirma. "Falei com meninas que me dizem: 'meu ideal é Kouachi' (os irmãos Kouachi, autores do massacre da Charlie Hebdo. Não ser sua mulher ou sua namorada: seu sonho é ser o próprio Kouachi. Diretamente a violência", explica o sociólogo.

Nos fenômenos de radicalização, frequentemente complexos, com meninas de perfis distintos e de meios sociais diferentes, entra em jogo outro fenômeno. "É o que eu chamaria de cansaço ante os meninos imaturos que elas conhecem. Nestas meninas há um culto novo do heroísmo, da virilidade. O jovem jihadista se converte em um ideal masculino para estas adolescentes, que pensam que podem confiar nele. Sua seriedade se mede através da vontade de se expor ao perigo de morte. Trata-se de um pós-feminismo antifeminista: o culto da virilidade, ou seja, querem um homem que tenha virtudes masculinas tradicionais", sustenta Khosrokhavar.

"Seu punk-rock"

A adolescência é a idade da empolgação, dos ideais, dos entusiasmos mais ou menos racionais: os recrutadores do EI, que são especialistas em matéria de propaganda e de utilização das redes sociais, compreenderam o fenômeno perfeitamente, por isso insistem na dimensão supostamente humanitária das meninas que se unem a eles.

A pesquisadora britânica Erin Marie Saltman, coautora do estudo "Till martyrdom do us part" ("Até que o martírio nos separe"), sobre o papel das mulheres no EI, elaborado por iniciativa do Institute for Strategic Studies, estima que o gancho da ação humanitária funciona muito com as adolescentes. "Seria falso considerar estas jovens apenas como mulheres de jihadistas", afirma.

"Muitas estão verdadeiramente convencidas de que participam de um esforço humanitário. Pensam que o regime sírio e as forças internacionais perseguem os muçulmanos e, unindo-se ao califado, acreditam participar da criação de um Estado que dará um futuro e segurança aos muçulmanos de todo o mundo", explica.

Finalmente, a adolescência também é a idade da rebelião, que tomará, no caso destas menores, uma guinada extrema. "Há uma vontade evidente de transgressão", afirma Farhad Khosrokhavar. "Esta forma de rebelião adolescente e pós-adolescente estava antes reservada aos meninos. Agora, as meninas também se rebelam desta maneira: partem, pegam uma passagem de avião à Turquia. Sabem que a sociedade detesta o jihadismo, e esta é a melhor maneira de romper com a sociedade".

"O Estado Islâmico manipula com seus vídeos, mas sabe que jogam a seu favor", prossegue o sociólogo. "Dirige-se a estas meninas que têm vontade de superar a adolescência. Nos países ocidentais, depende-se dos pais por cada vez mais tempo. E, ao ir embora, se afirmam. É um rito para alcançar de maneira simbólica a idade adulta, a afirmação de si mesmas pela violência, a transgressão extrema".

"É seu punk-rock", afirma Erin Marie Saltman. "É se erguer contra o sistema. Nós consideramos o EI como um movimento conservador, machista, opressor, mas para certos adolescentes é um movimento clandestino, e isso os atrai".

Rebeldes conquistaram uma enorme área entre a fronteira do Iraque e da Síria que estava nas mãos do grupo extremista Estado Islâmico, afirmaram hoje duas organizações não governamentais que monitoram o conflito na região.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, forças do Novo Exército da Síria tomaram o controle da região de Tanaf, na província de Homs. O local estava sob comando do Estado Islâmico desde maio de 2015, quando as forças do regime de Bashar Assad deixaram o local.

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Segundo o Comitê de Coordenação Local, um militante extremista foi morto durante o confronto, que deixou muitos outros feridos.

Os rebeldes teriam chegado à região cruzando a fronteira com a Jordânia, acrescentou o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sugerindo que eles são apoiados pelos Estados Unidos. Fonte: Associated Press.

Os Estados Unidos (EUA) usam armas informáticas em sua guerra contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria - informou nesta segunda-feira (29) o secretário de Defesa norte-americano, Ashton Carter.

"Usamos ferramentas informáticas para enfraquecer a capacidade do grupo Estado Islâmico de operar e se comunicar no campo de batalha virtual", afirmou Carter numa coletiva de imprensa no Pentágono.

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"Trata-se de fazer com que eles percam a confiança em suas redes, de sobrecarregá-las para que não possam funcionar, e fazer tudo aquilo que perturbe sua capacidade para comandar suas forças, e para controlar a população e economia", explicou o secretário.

Na mesma coletiva, o chefe do Estado-Maior das forças conjuntas, o general Joe Dunford, comparou sitiar no terreno os membros do EI em seus redutos em Mossul (Iraque) e Raqqa (Síria), com sitiá-las no ciberespaço. "Estamos tentando tanto física como virtualmente isolar o Estado Islâmico", disse Dunford.

Mas as duas autoridades se negaram a detalhar estas ciberoperações. "Não queremos que os membros do EI sejam capazes de notar a diferença entre as perturbações vinculadas às ciberarmas norte-americanas e outras perturbações, explicou o general.

Os Estados Unidos estão constituindo uma força com cerca de 6 mil soldados especializados em guerra informática, sob o comando atualmente do almirante Michael Rogers, diretor da poderosa Agência de Segurança Nacional (NSA) e chefe do Comando Cibernético do Pentágono.

Por ora, o Pentágono foi muito discreto sobre as operações desta força. Mas a administração prevê aumentar em 15% os fundos para a guerra informática no orçamento de defesa de 2017, em 6,7 bilhões de dólares, pouco mais do 1% do orçamento total do setor.

Hackers do Estado Islâmico (EI) anunciaram que os mais recentes focos do grupo são o executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, e o do Twitter, Jack Dorsey. Em vídeo, o Exército dos Filhos do Califado, a autointitulada divisão de hackers do grupo, ataca o fato de que o Facebook e o Twitter têm fechado contas de extremistas.

A gravação foi considerada autêntica pela Storyful, uma agência de notícias que verifica conteúdos divulgados na internet. O vídeo afirma que o Exército dos Filhos do Califado tem mais de dez mil contas no Facebook, 150 grupos nessa rede social e cinco mil contas no Twitter. Segundo o grupo, essas plataformas são utilizadas para distribuir conteúdo do EI.

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O vídeo não menciona ameaças verbais contra Zuckerberg e Dorsey, mas mostra a imagem dos dois executivos do setor de tecnologia com buracos de bala. A mensagem diz que, para cada conta fechada, outras dez serão abertas.

Representantes do Facebook e do Twitter não quiseram comentar o vídeo. O FBI tampouco quis tratar do assunto.

Neste mês, o Twitter anunciou que suspendeu 125 mil contas relacionadas ao Estado Islâmico nos últimos seis meses. O Facebook não divulga esse número, mas diz que não tolera conteúdo extremista na rede e retira conteúdo ofensivo quando ele é denunciado.

As tropas do governo sírio, apoiadas por ataques aéreos russos, recapturaram a cidade de Khanaser, na província de Alepo, dos militantes do Estado Islâmico, nesta quinta-feira (25). O avanço é importante e ocorre apenas dois dias antes da trégua fechada por Estados Unidos e Rússia para o conflito na Síria.

A cidade de Khanaser havia sido capturada nesta semana pelo Estado Islâmico, em uma ação que cortou o acesso militar do governo à capital provincial, também chamada Alepo, disse o governo sírio e o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, um grupo de monitoramento oposicionista.

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A agência síria SANA disse que o Exército tomou Khanaser, localizada 50 quilômetros a sudeste da cidade de Alepo, após três dias de duros confrontos. Além disso, havia ainda confrontos para reabrir a rodovia. Na terça-feira, o Estado Islâmico tomou a cidade e montanhas próximas. O Exército sírio e milícias xiitas favoráveis ao governo foram apoiados por ataques aéreos russos, segundo o Observatório.

A trégua nos confrontos deve começar a zero hora de sexta-feira (hora local). O grupo Estado Islâmico e o braço da Al-Qaeda na Síria, a Frente Nusra, porém, não estão incluídos na trégua proposta pela Organização das Nações Unidas e pela Rússia. A ideia é produzir uma "cessação de hostilidades" que leve de volta o governo sírio e seus opositores à mesa de negociações em Genebra.

O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, disse hoje que se preocupa com a possibilidade de que a Rússia continue a bombardear civis sírios ou a oposição moderada durante a trégua. Davutoglu afirmou que o acordo "não teria sentido se a Rússia continuasse com bombardeios irresponsáveis".

Um elemento importante é que seja permitido o acesso humanitário a áreas de difícil acesso da Síria. Fonte: Associated Press.

A administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, convocou uma reunião nesta semana para discutir esforços para conter a propaganda do Estado Islâmico e o recrutamento de ocidentais para se tornarem terroristas.

A reunião, marcada para quarta-feira no Departamento de Justiça, envolve autoridades governamentais, bem como dezenas de representantes de empresas de publicidade e mídias sociais do Vale do Silício.

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O encontro reflete as preocupações contínuas sobre a propaganda do Estado Islâmico, que incentiva jovens adultos descontentes a se unirem à causa do grupo na Síria, ou a cometerem atos de violência em seus próprios países.

Oficiais e executivos do setor privado têm discutido formas de lutar contra essa mensagem, que se propaga por plataformas de redes sociais, como o Twitter. Fonte: Associated Press.

Duas explosões na cidade de Homs, na Síria, mataram pelo menos 32 pessoas e feriram dezenas neste domingo, na mais recente onda de violência a atingir o local, informou a TV estatal.

As explosões em Homs ocorreram em meio a reportes de que forças do governo sírio teriam capturado 31 vilarejos na província de Alepo, no norte do país, que estavam sob controle do Estado Islâmico. As tropas sírias estão em ofensiva em diferentes partes do país sob ataques aéreos da Rússia.

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A reportagem informou ainda que as explosões deste domingo atingiram o bairro pró-governo de Zahraa. A TV cita Talal Barrazi, governador provincial de Homs, confirmando que 32 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas, algumas com gravidade.

A maioria dos ataques a bomba em Homs durante os últimos meses foi reivindicada pelo Estado Islâmico, que controla partes da província de Homs, incluindo a cidade histórica de Palmyra.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede na Grã-Bretanha e uma rede de ativistas em toda Síria, disse que as explosões mataram 46 pessoas e feriram mais de 100. Segundo o observatório, as explosões foram causadas por dois veículos carregados de explosivos.

A TV estatal afirmou que as explosões ocorreram por volta das 8h15 do horário local (3h15 de Brasília) e resultaram de dois carros-bomba.

No norte do país, o exército sírio capturou 31 vilarejos neste domingo que eram controlados pelo Estado Islâmico, de acordo com a TV pró-síria Al-Mayadeen, com base no Líbano, e a rede Al-Manar, do Hezbollah. Fonte: Associated Press.

Dois funcionários da embaixada sérvia, mantidos como reféns pelo Estado Islâmico desde novembro do ano passado, morreram no ataque aéreo dos Estados Unidos contra o grupo terrorista na sexta-feira, no oeste da Líbia. A informação foi dada pelo ministro de relações exteriores da Sérvia, Ivica Dacic.

Dacic identificou os reféns como Sladjana Stankovic, do departamento de comunicações, e Jovica Stepic, um motorista. Eles foram capturados em novembro, após o comboio diplomático, que incluía o embaixador, ficar em meio a um incêndio na cidade líbia de Sabratha.

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Segundo o ministro, em conversa com a imprensa, a informação das mortes foi passada por oficiais sérvios presentes no país, mas não foi confirmada pelo governo da Líbia. Fonte: Associated Press.

Ataques aéreos de autoria ainda não confirmada atingiram uma cidade a oeste da capital da Líbia nesta sexta-feira (19), matando pelo menos 40 membros de um afiliado do Estado Islâmico no país, afirmou uma autoridade líbia. Não estava ainda claro quem realizou o ataque, mas a fonte disse que a ação foi muito precisa para ter sido executada pela frota militar da própria Líbia. De acordo com o jornal The New York Times, que cita como fonte uma autoridade ocidental não identificada, os EUA realizaram a ação.

"O ataque foi muito preciso, atingiu apenas um prédio e todo o entorno não foi danificado", afirmou o funcionário líbio. O ataque teve como alvo um prédio residencial nas proximidades de Sabratah, cidade 80 quilômetros a oeste de Trípoli, que se tornou um foco de militantes estrangeiros que atuam em braços locais do Estado Islâmico, afirmou a autoridade.

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A maioria dos mortos era de cidadãos tunisianos, disse a fonte. Segundo ele, não havia líbios entre os mortos.

O Estado Islâmico surgiu na Líbia em 2015, aproveitando-se do vácuo de segurança gerado por rivalidades políticas que dividiram a nação em guerra entre dois governos rivais. O grupo extremista sunita tem reforçado seu controle sobre a cidade de Sirte, a terra natal do falecido ditador líbio Muamar Kadafi. A área é a única que o Estado Islâmico controla fora da Síria e do Iraque.

O Estado Islâmico está sob pressão da coalizão aérea liderada pelos EUA no Iraque e na Síria. Autoridades ocidentais e líbias dizem que o grupo extremista agora mobiliza agentes, recrutas estrangeiros e recursos para Sirte.

Em novembro, os EUA afirmaram que realizaram um ataque aéreo perto da cidade de Derna, no leste líbio, que matou uma graduada liderança do Estado Islâmico do Iraque, Abu Nabil Al Anbari, no primeiro episódio de ataque norte-americano contra o grupo fora de Iraque e Síria. Fonte: Dow Jones Newswires.

Militantes do Estado Islâmico atiraram morteiros carregados de substância química contra tropas curdas próximas à cidade de Sinjar, no Iraque, atingindo 30 militantes, disse nesta quinta-feira (18) uma autoridade militar curda e uma autoridade médica.

Nove soldados curdos, conhecidos como Peshmerga, deram entrada num hospital na cidade de Dohuk na última sexta-feira com sintomas que incluem vômitos, náuseas, falta de ar e coceira, disse o diretor do hospital, Afrasiab Mussa Yones.

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Segundo ele, esse tipo de sintoma surge quando o cloro é usado, mas que era necessária uma análise mais aprofundada. Yones disse que iria enviar amostras retiradas das roupas dos soldados para análise. Todos os Peshmerga receberam alta após o tratamento.

"Um dos morteiros caíram perto da minha posição e havia um monte de fumo", disse o coronel Lukhman Kulli Ibrahim. Ele disse que "caiu imediatamente e ficou inconsciente". Depois que chegou ao hospital, o coronel disse que sentiu os olhos queimando e que não conseguia respirar direitos, além de sentir dores de cabeça e ardor no peito.

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) confirmou mais cedo esta semana que foi usado gás mostarda contra as forças curdas em agosto do ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Agências de inteligência dos Estados Unidos informaram nesta terça-feira que haverá continuidade no cenário de instabilidade global em 2016, com a persistência de ameaças terroristas dentro do país e diversas nações do Oriente Médio e Ásia sob o risco de se tornarem focos de problemas. A análise foi feita hoje durante uma apresentação anual ao Congresso norte-americano intitulada "Avaliação da ameaça global da comunidade de inteligência dos Estados Unidos".

Os dados foram levados pelo diretor da Inteligência Nacional (entidade que reúne 17 agências e organizações de inteligência do país), James Clapper para uma audiência do Comitê de Serviços Armados do Senado dos Estados Unidos. As informações serão levadas também ao Comitê de Inteligência do Senado.

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Na avaliação da equipe de inteligência, as diferenças entre as ameaças previstas para 2015 e 2016 são grandes. Enquanto no ano passado o capítulo dedicado a ameaças terroristas tinha apenas cinco parágrafos, neste ano são 14 e há a menção, pela primeira vez, de que o grupo Estado Islâmico "se tornou uma ameaça terrorista proeminente" para o mundo.

Tal perspectiva se justifica pelo "califado na Síria e no Iraque, as ramificações do grupo em outros países e sua crescente habilidade para coordenar e inspirar ataques contra uma gama ampla de alvos em todo o mundo". O relatório conclui que os ataques terroristas nos Estados Unidos em 2015, como os assassinatos na unidade militar de Chattanooga, no Estado do Tennessee, e em San Bernardino, na Califórnia, tendem a motivar "extremistas violentos criados no próprio país" a promoverem ataques similares no futuro, "com pouco ou nenhum aviso prévio".

A seção do relatório que deve atrair maior atenção é a que avalia a repercussão do acordo nuclear firmado entre o Irã, Estados Unidos e outros países ocidentais. Os agentes de inteligência dos Estados Unidos afirmam que o Irã provavelmente enxerga o acordo nuclear como um meio para a retirada de sanções ao mesmo tempo em que preserva algumas de suas estruturas de energia nuclear e mantém a opção de eventualmente expandi-las. "Não sabemos se o Irã poderá vir a decidir, eventualmente, construir armas nucleares", aponta o relatório.

O relatório aponta também que Rússia e China estão entre os maiores riscos de segurança para os Estados Unidos. Para os especialistas, o presidente russo Vladimir Putin continuará tentando usar o conflito sírio e as tentativas de cooperação para combater o Estado Islâmico como forma de promover o poderio russo e acabar com seu isolamento internacional.

O Estado Islâmico deve continuar exercendo sua influência no Iraque, Síria e Líbia ao longo do ano e o Afeganistão continuará enfrentando problemas que ameaçam sua estabilidade política, de acordo com os agentes de inteligência norte-americanos. Eles também não vêm perspectiva de melhoria em relação aos conflitos sectários no Iraque. Além disso, a guerra civil na Líbia deve persistir durante todo o ano, dando margem para o que Estado Islâmico ganhe terreno no país. Fonte: Dow Jones Newswires.

O pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em debate realizado nesta noite em New Hampshire que o meio de vencer o Estado Islâmico é através de suas finanças.

Segundo ele, é possível derrotar os terroristas ao bloquear o acesso deles ao petróleo e ao sistema financeiro. "Você tem que derrubar o petróleo. Você tem que tomar o petróleo", afirmou.

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Trump destacou que se o fluxo de dinheiro parar, o Estado Islâmico "se tornará um poder muito fraco, rapidamente", e acrescentou que o grupo poderia se manter apenas cerca de um ano com os recursos que detém atualmente. Fonte: Associated Press

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