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Dois ataques de homens bomba atingiram uma região próxima da capital da Síria, Damasco, deixando ao menos oito mortos e ferindo 13 pessoas. As informações estão sendo dadas pela rede de TV estatal e por grupos ativistas.

O grupo extremista Estado Islâmico assumiu responsabilidade pelos bombardeios e declarou que os autores do ataque usavam explosivos em seus cintos enquanto havia um terceiro homem num carro.

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A TV estatal afirmou que as explosões ocorreram na região de Sayyida Zeinab, ao sul de Damasco e informou o total de oito mortos. Já o Observatório Sírio para Direitos Humanos afirmou que o número de mortos é ainda maior e chega a 20.

O subúrbio de Sayyida Zeinab é sede de um santuário xiita de mesmo nome. O local recebe milhares de peregrinos todos os anos.

A TV estatal transmitiu ainda imagens do local das explosões, mostrando diferentes veículos e lojas incendiadas e ao menos dois prédios destruídos. Manchas de sangue podiam ser vistas nos destroços pelas ruas. Fonte: Associated Press.

Duas explosões em áreas movimentadas deixaram ao menos 24 mortos na capital do Iraque nesta quinta-feira (9). Os atentados foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico. Um carro recheado de explosivos foi detonado próximo a um cinema no distrito de Nova Bagdá, fazendo vítimas e incendiando lojas no local, segundo o ministério do Interior. A maior parte das vítimas era mulheres e crianças.

Em outro incidente na entrada da base militar de Al Taji, no norte da cidade, um homem bomba se explodiu e matou com ele dez pessoas, entre eles quatro soldados. Em comunicado distribuído pelas redes sociais, o Estado Islâmico reivindicou a autoria dos atentados, afirmando que eles miravam em alvos xiitas.

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A retomada pelas forças iraquianas das cidades de Hamadi e Hit, da província vizinha de Anbar, tem pressionado o grupo a elevar as ofensivas em Bagdá, matando ao menos 200 pessoas na região da capital apenas em uma semana de maio. A pressão sobre o Estado Islâmico tem se elevado também nas três principais cidades controladas pelos extremistas - Falluja, no Iraque, e Manbij e Raqqa, na Síria.

Ontem, forças iraquianas apoiadas por ataques aéreos da coalizão internacional entraram nos limites de Falluja pela primeira vez des que a operação para a retomada da cidade iniciou, em 22 de maio. Fonte: Associated Press.

As forças iraquianas disseram ter tomado o extremo sul da fortaleza do grupo Estado Islâmico do Faluja, duas semanas após o lançamento de uma operação para recapturar a cidade. O tenente-general Abdel Wahab al-Saadi disse que suas forças garantiram o bairro predominantemente agrícola do sul de Naymiyah, ao abrigo de ataques aéreos da coalizão liderada pelos EUA, e estão preparados para entrar na cidade principal. Faluja se encontra a cerca de 65 quilômetros a oeste da capital Bagdá.

A operação foi anunciado em maio. Na segunda-feira, A elite das forças especiais do Iraque começaram a avançar para o centro da cidade, mas eles têm enfrentado forte resistência como Faluja tem estado sob o controle do Estado Islâmico há mais de dois anos, e os militantes têm sido capazes de construir defesas complexas. Faluja é um dos últimos redutos do Estado Islâmico no Iraque. Os extremistas ainda dominam a cidade de Mosul no país. Fonte: Associated Press.

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A Unicef advertiu nesta quarta-feira que cerca de 20 mil crianças estão presas na cidade de Fallujah, no Iraque, em meio ao conflito entre as tropas iraquianas que tentam recapturar a cidade que está sob o controle do grupo Estado Islâmico.

Apoiadas pela coalizão liderada pelos EUA e forças paramilitares principalmente compostas de milícias xiitas, as tropas do governo iraquiano lançaram há uma semana uma ofensiva para recapturar Fallujah, que tem estado sob controle do grupo extremista durante mais de dois anos.

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A Unicef estimou que o número de crianças presas com suas famílias dentro da cidade é de cerca 20 mil e alertou que elas enfrentam uma crise humanitária, além do risco de recrutamento forçado para o combate pelos militantes do Estado Islâmico. Fonte: Associated Press.

Ataques aéreos da coalizão liderada pelos EUA e fogo de artilharia turca contra o Estado Islâmico mataram ao menos 14 militantes do grupo terrorista, informou a agência de notícias estatal da Turquia, Anadolu.

Segundo a agência, que citou autoridades militares, os ataques alvejaram posições ao norte da cidade de Aleppo, onde destruiu um taque, duas posições de morteiros, um quartel-general em construção e três veículos.

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As autoridades afirmaram que os ataques ocorreram depois que os militares turcos tinham determinado que militantes do Estado Islâmico estavam se preparando para atacar o território turco da região. Fonte: Associated Press.

As forças especiais iraquianas fecharam o cerco à cidade de Fallujah, dominada pelo grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico (EI), numa preparação para retomada do território localizado a oeste de Bagdá, capital do Iraque.

O major Dhia Thamir, comandante da operação, afirmou que o último batalhão chegou no acampamento Tariq na manhã deste domingo. O major não comentou quantos homens fazem parte da operação e nem o horário que pretendem iniciar a intervenção.

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Desde que a operação começou há uma semana, oitenta por cento do entorno da cidade já foi retomado, afirmou o Thamir.

A cidade de Fallujah, a 65 quilômetros de Bagdá, é uma das últimas fortalezas do EI no Iraque. O grupo ainda controla áreas no Norte e Oeste do país, incluindo Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. Fonte: Associated Press.

Ataques aéreos liderados pela coalizão norte-americana e a artilharia turca mataram 104 militantes do grupo extremista Estado Islâmico na Síria, disseram autoridades militares da Turquia neste sábado.

A agência estatal Anadolu informou, citando autoridades militares, que os ataques foram realizados nesta sexta-feira, horas depois de foguetes disparados a partir da Síria atingirem o sul da cidade turca de Kilis, ferindo cinco pessoas. De acordo com os militares, os ataques aéreos e a ação da artilharia também destruíram sete edifícios utilizados como sede do Estado Islâmico.

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As informações não puderam ser checadas de forma independente e a Turquia não explicou como contou o número de vítimas na Síria.

Neste sábado, militares turcos também retaliaram o lançamento de dois foguetes que caíram em um campo perto da cidade de Oguzeli, na província fronteiriça Gaziantep, relatou a agência Anadolu. A agência de notícias privada Dogan, por sua vez, informou que um dos foguetes caiu em um jardim perto do Aeroporto de Gaziantep, mas não causou qualquer dano.

Combates transfronteiriços a partir da Síria tiraram 21 vidas e feriram dezenas de pessoas em Kilis este ano. Autoridades turcas culpam os ataques do Estado Islâmico, que tem presença no norte da Síria. A Turquia normalmente responde aos ataques bombardeando posições do grupo extremista.

Fonte: Associated Press

Uma aliança de curdos sírios e de combatentes árabes apoiada pelos Estados Unidos e os aliados, conhecida como Forças Democráticas da Síria (SDF), iniciou nesta quarta-feira uma ofensiva para expulsar militantes do grupo terrorista Estado Islâmico do território ao norte da cidade síria de Raqqa, perto da fronteira com a Turquia.

O ataque abriu uma segunda frente crucial contra o Estado Islâmico depois que as forças iraquianas lançaram um esforço na segunda-feira para retomar Fallujah, a oeste de Bagdá. O grupo extremista sunita recentemente sofreu uma série de derrotas, incluindo as perdas da antiga cidade síria de Palmyra e capital da província iraquiana de Ramadi.

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Na quarta-feira, as Forças Democráticas da Síria, composta por milhares de combatentes árabes e curdos sírios, atacaram vilas e cidades em poder do Estado Islâmico na província de Raqqa. O objetivo da ofensiva é "libertar" a zona rural ao norte da cidade de Raqqa, disse o SDF. Ele não estabeleceu uma data para uma tentativa de retomar a cidade em si.

A coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico realizou quatro ataques aéreos na província na terça-feira, atingindo uma unidade tática do Estado Islâmico e uma guarnição militar, de acordo com o Comando Central dos EUA. O chefe do Comando Central dos EUA, o general Joseph Votel, reuniu lutadores das Forças e das forças de operações especiais dos EUA no norte da Síria no sábado, em uma rara visita não anunciada para discutir a ofensiva em Raqqa.

O Estado Islâmico proibiu os moradores de deixar a cidade com nada além de roupas, dificultando a saída, disse Mohamad Mosaraa, um porta-voz de um grupo ativista. Os civis que tentaram sair com colchões, eletrodomésticos e outros pertences foram impedidos, acrescentou. "Isso mostra o que os moradores mais temiam, que os militantes confiscassem suas casas e móveis", disse ele. Como resultado, cerca de 300 mil moradores optaram por permanecer na cidade. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma série de explosões raras, incluindo atentados suicidas que atingiram redutos do governo numa região costeira da Síria nesta segunda-feira, já matou mais de 100 pessoas e feriu outras 200, informou a mídia estatal e o Observatório Sírio de Direitos Humanos, um grupo ativista. O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques.

As explosões começaram em cidades tranquilas pró-governo de Tartus e Jableh e tiveram como alvo os civis que enfrentam uma guerra civil no país há seis anos. Os alvos foram estações de ônibus e um hospital, e marcou uma escalada no conflito enquanto as principais potências mundiais lutam para retomar as negociações de paz em Genebra. Muitas pessoas que fugiram das regiões em guerra no país se refugiaram nessas cidades.

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Segundo relatos na TV, pelo menos um terrorista suicida seguido por um carro carregado com

explosivos detonaram os artefatos em uma estação de ônibus em Tartus, com minutos de diferença entre uma explosão e outra. Mais de 33 pessoas foram mortas e muitos ficaram feridos nos atentados.

Separadamente, a agência de notícias Sana da Síria informou que quatro explosões atingiram Jableh, ao sul da cidade de Latakia. Os ataques incluíram três foguetes e um homem-bomba na entrada de um hospital nacional em Jableh.

Os ataques coordenados e quase simultâneos marcaram uma falha grave na segurança das fortalezas do governo que permaneceu calmo durante toda a guerra. Tartus e Jableh são o lar de milhares de pessoas deslocadas no interior de áreas atingidas pela violência em toda a Síria.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, no total houve sete explosões: quatro em Jableh, incluindo três atentados suicidas e um carro-bomba, e três em Tartus, incluindo dois homens-bomba e um carro-bomba. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, anunciou há pouco em uma rede de televisão local o início da ofensiva militar para retomar a cidade de Faluja, em poder do grupo Estado Islâmico há mais de dois anos.

De acordo com al-Abadi, as forças iraquianas estão "se aproximando do momento da grande vitória" contra o Estado Islâmico. Faluja se encontra a cerca de 65 quilômetros a oeste da capital Bagdá.

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Mais cedo, o governo iraquiano havia alertado moradores de Faluja para que se preparassem para deixar a área antes de as forças militares do país darem início à operação de retomada da cidade. O governo orientou os que não tiverem condições de fugir a erguerem bandeiras brancas em suas casas.

Hoje também houve protestos entre forças de segurança do país e manifestantes dentro da área conhecida como Zona Verde, que deixaram dois mortos depois que os militares iraquianos lançaram gás lacrimogêneo e balas de fogo contra os oposicionistas. Mais de 100 pessoas ficaram feridas, incluindo policiais, de acordo com fontes do governo.

Muitos dos manifestantes são apoiadores do clérigo xiita Muqtada al-Sadr, que há meses vem liderando manifestações em defesa de reformas no governo. Fonte: Associated Press.

Um porta-voz do Estado Islâmico encorajou simpatizantes do grupo na Europa e nos Estados Unidos para que, nestes lugares, realizem ataques contra civis, caso eles não consigam viajar para a região dominada pelo grupo na Síria e no Iraque. Em um áudio de 31 minutos divulgado na noite desse sábado (21) pelo braço midiático do grupo, al-Furqan, Abu Mohammed al-Adnani diz que a guerra liderada pelos EUA contra o grupo está fadada ao fracasso e que a América "caiu no pântano da perdição".

Ele afirma ainda que simpatizantes do Estado Islâmico na Europa e os EUA para "assediar os cruzados dia e noite para aterrorizá-los até que cada vizinho fique com medo um dos outros". Os simpatizantes, afirmou, não devem subestimar o valor de "balançar um cruzado no coração de sua casa". Fonte: Associated Press.

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O porta-voz do autoproclamado Estado Islâmico, Abou Mohamed Al Adnani, fez um apelo hoje (21) aos seus seguidores para que façam mais atentados no Ocidente, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, durante o mês sagrado do Ramadã, que começa em junho.

Em uma mensagem cuja veracidade não foi confirmada, Al Adnani afirmou que “é melhor e mais útil atacar civis”, acrescentando que no Ocidente “não há inocentes”.

Na mensagem de 31 minutos, divulgada nas redes sociais, o porta-voz do grupo extremista defende que qualquer ataque, por pequeno que seja, em casa do inimigo, é melhor do que um de grande dimensão nos territórios que controlam.

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No texto, o porta-voz do Estado Islâmico ataca os Estados Unidos, a Rússia, a Arábia Saudita e também um dos seus principais inimigos na Síria, a Frente Al Nusra, filial do grupo Al Qaeda nesse país.

Da Agência Lusa

Um homem-bomba detonou seus explosivos entre homens que estavam em uma fila do lado de fora de uma base policial no sul da cidade iemenita de Mukalla, matando 25 pessoas, informaram autoridades locais de segurança e de saúde. Pelo menos mais 17 pessoas ficaram feridas e as autoridades disseram que o número de mortos tende a aumentar ainda mais.

A filial iemenita do grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque em um comunicado publicado em redes sociais

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por simpatizantes com o grupo.

Entre as vítimas estão policiais que voltavam a trabalhar pela primeira vez desde a retomada de Mukalla por forças do governo internacionalmente reconhecido, no último mês, e jovens que se candidatavam a empregos, afirmaram as autoridades, que falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizadas a falar com a imprensa.

A explosão deste domingo ocorre uma semana depois que o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por uma explosão que atingiu uma base naval em Mukalla, matando pelo menos seis soldados. Os afiliados do grupo extremista no Iêmen surgiram durante a guerra civil em curso no país e têm se esforçado para expandir sua presença em meio à turbulência no empobrecido país da Península Arábica.

O Iêmen tem sido envolvido em um conflito opondo rebeldes xiitas do país, conhecidos como Houthis, e seus aliados contra o governo do presidente Abed Rabbo Mansour, que é apoiado por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita.

Fonte: Associated Press

O grupo Estado Islâmico lançou um ataque coordenado neste domingo a uma usina de gás natural localizada ao norte da capital iraquiana, o que provocou a morte de pelo menos 12 pessoas, segundo autoridades locais.

O ataque começou de madrugada com um carro-bomba atingindo o portão principal da usina na cidade de Taji, cerca de 20 quilômetros ao norte de Bagdá. Em seguida, vários homens-bomba e militantes invadiram o local e entraram em confronto com forças de segurança, disse um funcionário, acrescentando que 25 soldados ficaram feridos. Uma autoridade médica confirmou o número de vítimas. Ambos os funcionários falaram sob condição de anonimato, pois não estavam autorizados a divulgar informações.

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A agência de notícias Aamaq, afiliada do Estado Islâmico, atribuiu o ataque a um grupo de "Soldados do Califado".

Em um comunicado, o ministro interino do Petróleo Hamid Younis afirmou que bombeiros conseguiram controlar e extinguir um incêndio causado pelas explosões. De acordo com ele, técnicos estavam examinando os danos à usina.

Extremistas do Estado Islâmico ainda controlam áreas significativas no norte e no oeste do Iraque, incluindo a segunda maior cidade de Mosul. O grupo declarou um califado islâmico no território que detém no Iraque e na Síria.

Recentemente, o Estado Islâmico aumentou seus ataques para longe das linhas de frente de combate, em uma campanha que autoridades iraquianas dizem ser uma tentativa de distrair de suas recentes perdas no campo de batalha. Desde quarta-feira, mais de 100 pessoas foram mortas em uma série de atentados em Bagdá e outros lugares.

Fonte: Associated Press

Militantes do Estado Islâmico atacaram um café ao norte de Bagdá no início desta sexta-feira (13), matando ao menos 13 pessoas e ferindo outras 25, aumentando a intensa onda de violência terrorista no Iraque na última semana. Vestidos com uniformes militares, três homens armados abriram fogo contra as pessoas no café em Balad, uma cidade predominantemente xiita, localizada a 80 quilômetros da capital, Bagdá, disseram autoridades locais.

Dois deles vestiam coletes com explosivos, que foram detonados depois que as forças de segurança chegaram ao local para investigar, matando seis pessoas. O Estado Islâmico - um grupo terrorista sunita que controla grandes áreas de território iraquiano - reivindicou a responsabilidade pelo ataque em um comunicado, dizendo que três de seus homens abriram fogo contra combatentes xiitas em Balad. Um dos homens se explodiu quando as pessoas chegaram para retirar os feridos, disse o grupo.

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As milícias xiitas lutam ao lado das forças iraquianas na batalha para arrancar o Estado Islâmico de partes do país sob o seu controle. Os ataques seguem uma onda de violência do Estado Islâmico ao redor de Bagdá nesta semana, expondo falhas de segurança e aumentando ainda mais pressão sobre o primeiro-ministro, Haider al-Abadi. Abadi já vinha enfrentando um movimento de protesto em massa e caos político que desafiou sua liderança.

A frustração popular tem crescido em meio ao aumento dos ataques e estagnação política em Bagdá, enquanto as forças iraquianas apoiadas por uma coalizão militar liderada pelos EUA fazer ganhos no campo de batalha contra o Estado Islâmico em outros lugares. Nos últimos meses, as forças iraquianas retomaram as cidades de Ramadi e Hit na província de Anbar.

Ahmed al-Safi, um representante do grande aiatolá Ali al-Sistani, o líder religioso xiita do Iraque, emitiu uma crítica rara nesta sexta-feira sobre o impasse político em Bagdá em meio ao recente aumento da violência. "Quando os oficiais vão voltar aos seus sentidos e parar a sua insignificância política e de se preocupar com os seus interesses pessoais e se unir para deter a queda e a confusão na administração do país?", disse al-Safi. Quarta-feira foi um dos dias mais violentos em Bagdá dos últimos anos, com pelo menos 88 pessoas mortas em atentados reivindicados pelo Estado Islâmico. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Estado Islâmico (EI) já teria lançado um aplicativo para ensinar crianças sobre alfabeto árabe com a ajuda de armas, tanques e canhões. A ferramenta, chamada "Huroof", dá uma explicação passo a passo aos seus usuários e oferece jogos e canções infantis para ajudar a memorizar o conteúdo. Por ora, o serviço está disponível apenas para o sistema Android. As informações são do jornal The Guardian.

O The Guardian diz que as letras das canções disponibilizadas na ferramenta são repletas de terminologia jihadista. O aplicativo foi divulgado através do canal "Library of Zeal" no Telegram. O mensageiro instantâneo, por sua vez, afirma que está fazendo um esforço para bloquear conta associadas ao grupo extremista.

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Em novembro, o Telegram disse que havia identificado e bloqueado 78 canais de transmissão relacionados ao EI. Este é o primeiro aplicativo do grupo extremista dirigido a crianças, mas os extremistas já lançaram no ano passado outros meios de distribuição de propaganda, depois de encontrar dificuldades em serviços de internet tradicionais.

Um duplo atentado suicida deixou ao menos cinco mortos em uma delegacia de polícia nos arredores de Bagdá, no Iraque, um dia depois de o grupo terrorista Estado Islâmico ter assumido a responsabilidade pela mais mortal onda de ataques na capital iraniana em anos.

Um dos suicidas acionou o colete de explosivos que carregava na entrada da delegacia situada na cidade de Abu Ghraib, segundo informações de autoridades de segurança. Um segundo terrorista entrou no edifício e explodiu a bomba que tinha consigo lá dentro.

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Ainda há informações desencontradas sobre os números de mortos e feridos. As forças de segurança do Iraque afirmam que um terceiro terrorista foi morto do lado de fora da delegacia antes que pudesse detonar os explosivos que carregava.

O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque, dizendo que o primeiro homem-bomba entrou em confronto com a polícia antes de acionar seus explosivos e que o segundo suicida tomou o controle do edifício, explodindo sua bomba após os reforços policiais chegarem.

Outros dois atentados a bomba foram registrados hoje no sul de Bagdá, de acordo com as autoridades locais, provocando a morte de três pessoas e ferindo outras 17. Nenhum grupo reclamou a responsabilidade pelos atos. Fonte: Associated Press

Um carro-bomba carregado de explosivos destruiu uma área comercial em um bairro predominantemente xiita de Bagdá, capital do Iraque, nesta quarta-feira (11), matando ao menos 45 pessoas e ferindo outras 65 em um ataque que foi rapidamente reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico.

Pouco depois da explosão, que foi uma das mais mortais que já atingiu a capital, o grupo extremista sunita - que vê muçulmanos xiitas como apóstatas - disse que estava por trás do ataque. O Estado Islâmico afirmou que o ataque foi realizado por um homem-bomba, mas as autoridades iraquianas negaram isso.

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O ataque de hoje atingiu um mercado ao ar livre que estava lotado. Ele está localizado na área oriental de Bagdá de Sadr City. Segundo as autoridades, muitas pessoas ficaram feridas gravemente e o número de mortes pode subir.

Karim Salih, um marceneiro de 45 anos, disse que a bomba estava em uma picape carregada com frutas e legumes que foi estacionada por um homem que desapareceu rapidamente entre a multidão.

O bombardeio mostrou que, enquanto o Estado Islâmico sofreu uma série de derrotas territoriais

no ano passado, os militantes ainda são capazes de lançar ataques significativos em todo o país. Segundo autoridades, os diversos ataques realizados no centro de Bagdá têm como objetivo desviar a atenção de suas recentes derrotas no campo de batalha. Fonte: Associated Press.

A artilharia turca atirou contra membros do grupo Estado Islâmico na fronteira com a Síria, matando 55 militantes e destruindo três lançadores de foguetes e três veículos. A informação foi reportada pela agência de notícias estatal Anadolu neste domingo.

Ao mesmo tempo, aeronaves de guerra turcas dispararam contra posições do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, conhecido como PKK, no norte do Iraque, atingindo abrigos de rebeldes e depósitos de munição, segundo a agência. As regiões alvo incluíram a montanha de Qandil, onde fica o centro de comando do PKK.

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Os ataques militares turcos ocorrem no momento em que o país é alvo de uma dupla dose de ameaças por parte do PKK e do Estado Islâmico. Seis atentados suicidas já ocorreram na Turquia desde julho, deixando 200 mortos.

O Estado Islâmico tem disparado foguetes quase diariamente da Síria em direção à fronteira com a Turquia, matando 21 pessoas e ferindo 70 desde meados de janeiro. Os militares turcos tem retaliado esses ataques. Fonte: Associated Press.

O conhecido maestro russo Valery Gergiev regeu nesta quinta-feira um concerto no anfiteatro da cidade histórica de Palmira, na Síria, onde os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) realizavam execuções públicas quando controlavam a cidade.

O concerto - "Oração para Palmira. A música volta a dar vida aos antigos muros" - foi interpretado pela orquestra sinfônica do teatro Mariinski de São Petersburgo.

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Valery Gergiev dirigiu com entusiasmo sua orquestra, que interpretou durante uma hora peças de Bach, Prokofiev e Shchedrin para cerca de 400 espectadores, incluindo militares russos, jornalistas, líderes religiosos e moradores da cidade.

O presidente russo, Vladimir Putin, cujas tropas desempenharam um papel crucial na conquista de Palmira por parte do regime sírio, no dia 27 de março, chamou o concerto de "extraordinário ato de humanidade".

Por videoconferência, Putin disse que o concerto - retransmitido ao vivo pela TV russa - "é o reconhecimento a todos os que lutam contra o terrorismo arriscando sua vida, uma homenagem a todas as vítimas do terrorismo (...) e um sinal de esperança, não apenas pelo renascimento de Palmira, mas pela libertação da civilização moderna deste terrível mal, que é o terrorismo internacional".

Já o chanceler britânico, Philip Hammond, criticou duramente a organização do espetáculo, ao qualificá-lo de "tentativa de mau gosto para desviar a atenção dos sofrimentos contínuos de milhões de sírios".

Segundo Londres, o regime sírio é o responsável pelo ataque aéreo que matou 28 civis nesta quinta-feira em um campo de refugiados na fronteira da Síria com a Turquia.

Nesta sexta-feira está previsto um outro concerto em Palmira, às 17H00 GMT (14H00 Brasília), desta vez organizado pelo regime sírio.

A vitória sobre os jihadistas em Palmira permitiu que a Rússia, aliada do regime do presidente Bashar Al Assad, confirmasse seu destacado papel no conflito sírio.

No final de abril, o Exército russo anunciou o fim do processo para retirar as minas e explosivos colocados na cidade antiga de Palmira pelo Estado Islâmico.

Gergiev, um maestro reconhecido em todo o mundo, dirige o teatro Mariinski de São Petersburgo desde 1996. Seus detratores o criticam por suas posições excessivamente ligadas ao Kremlin.

O maestro já organizou concertos em locais devastados pela guerra ou por catástrofes naturais, como em 2008, quando regeu diante das ruínas de prédios estatais em Tskhinvali, capital da república separatista georgiana pró-russa da Ossétia do Sul, logo após o início do conflito entre Geórgia e Rússia para controlar o território.

Em 2012, dirigiu um concerto em Tóquio pelas vítimas do acidente nuclear de Fukushima, provocado por um tsunami em 2011.

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