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O cenário incerto da economia, marcado por baixo crescimento do mercado doméstico e das exportações, provocou uma piora nas intenções de investimento da indústria. Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), obtida com exclusividade pelo 'Estado', mostra que um terço (33,5%) das empresas não pretende investir em 2014, o maior resultado em três anos. No ano passado, 19,9% estavam nessa condição.

Entre as que vão investir, o desembolso será 4,7% menor neste ano e deve somar R$ 175,1 bilhões, o terceiro ano seguido de queda. Em 2013, os investimentos industriais somaram R$ 183,7 bilhões. A pesquisa consultou cerca de 1.200 empresas, de todos os portes, entre fevereiro e abril, e retrata a expectativa dos empresários da indústria nacional.

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A decisão de frear investimentos nas fábricas é confirmada pelo resultado do Índice de Confiança de Investimentos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que caiu 6,7% em abril e teve o maior recuo desde janeiro de 2009, no auge da crise global.

"A expectativa de que a economia vai acelerar não é grande e há risco de racionamento de energia", observa o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo, responsável pelo indicador, que reúne as expectativas dos executivos dos setores ligados a investimentos - máquinas, construção civil, incluindo insumos e serviços de engenharia.

"Este ano, a perspectiva de crescimento é baixa, 2015 provavelmente será de ajuste e o mercado internacional está se recuperando numa velocidade muito menor do que se imaginava", afirma José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia, responsável pela pesquisa. Esses fatores explicam o recuo do investimento.

Coelho destaca que a maior retração, de 7,2%, aparece nos investimentos em máquinas e equipamentos, que somam R$ 110,7 bilhões. Mas há recuos, porém menores, nos investimentos em gestão (-1,4%) e em pesquisa e desenvolvimento (-1,9%). O único setor no qual há intenção de aumento de investimento é o de inovação (2,2%).

Investimento defensivo. "Os empresários estão fazendo investimento defensivo", afirma Roriz. Isto é, eles não expandem a capacidade de produção, mas investem para fabricar com custo menor para manter sua participação de mercado.

Alfredo Ferrari, diretor de vendas da Ergomat, fabricante de tornos e centros de usinagem - máquinas usadas por outras indústrias -, é um exemplo de empresário que optou pelo "investimento defensivo". Nos últimos dez anos, a empresa investiu todos os anos na ampliação da produção. Mas, neste ano, não vai investir em aumento da capacidade e concentrou os recursos em inovação. Os desembolsos estão direcionados para desenvolvimento de uma máquina nova, de alta tecnologia, que chega ao mercado no começo de 2015. "Demos um trégua nos investimentos em capacidade por causa da situação de mercado", diz Ferrari. No primeiro trimestre, a receita da empresa caiu 10% em relação igual período de 2013.

Já a Asvac, fabricante de bombas para plataformas de petróleo, decidiu não investir em 2014. "Foi a primeira vez que isso aconteceu em 31 anos", conta o sócio, Cesar Prata. No final de 2013, a empresa encolheu 20%, porque a Petrobrás ampliou as compras de fornecedores estrangeiros. E a decisão de não investir veio na sequência.

No caso da Whirlpool, que fabrica eletrodomésticos das marcas Consul e Brastemp, os investimentos somarão R$ 500 milhões este ano, com alta de 15% em relação ao ano passado.

Enrico Zito, presidente da unidade para América Latina, diz que os recursos serão aplicados em desenvolvimento de tecnologias e o reflexo deve aparecer nos resultados da companhia em dois ou três anos. "Quando planejamos os investimentos, assumimos que 2014 e 2015 seriam difíceis." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A queda de 1,9% no Indicador de Nível de Atividade da indústria paulista em março ante fevereiro é o pior resultado já apurado para o mês em toda a série histórica da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que começou em 2002. Na avaliação da instituição, o dado corrobora uma perspectiva mais pessimista para o desempenho da indústria neste ano.

"O carnaval sempre dá um resultado pior, comparativamente, para o mês. Porém, já houve outros anos que o carnaval ocorreu em março e nem isso tirou deste ano de 2014 a posição de ter sido o pior entre os marços que tiveram carnaval", disse, em nota, Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon).

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Entre os setores, uma das principais contribuições para o mau resultado veio da indústria automotiva. A pesquisa da Fiesp aponta que o índice Veículos Automotores registrou queda de 1,5% na atividade em março, na série com ajuste sazonal, com queda de 3,6% na variável vendas reais. Além disso, a Fiesp destaca a contribuição negativa da indústria de minerais não metálicos (queda de 2,3% ante fevereiro com ajuste) e o desempenho da cadeia de celulose, papel e produtos de papel (queda de 0,6%).

"O carregamento estatístico ficou muito negativo e ficamos em dúvida se iremos atingir a projeção de -0,8% (no PIB da indústria de transformação este ano)", avaliou Francini, dizendo que a queda "pode ser mais expressiva".

Francini avalia que 2015 será um ano "emblemático" para a indústria. "Tem o problema de desalinhamento de preços que vai precisar corrigir, tem um problema de política fiscal, de previdência, trabalhista. Há um elenco de problemas e reformas que são necessárias", avaliou.

Com objetivo de investir no empreendedorismo do hemisfério sul e fomentar a inovação - atraindo o maior número de participantes e de investidores -, será realizado, nos dias 7 e 8 de maio, em São Paulo, o 4º Concurso Acelera Startup. O evento, que é organizado pelo Comitê de Jovens Empreendedores (CJE) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), selecionará os 150 melhores negócios do País, que serão avaliados pela empresa de investidores-anjo. Os vencedores poderão conseguir investimentos de até R$ 1,5 milhão.

Para participar, os interessados que tiverem idéias, projetos ou startups poderão se inscrever, através do site do evento, até o dia 27 de abril. O encontro será segregado em dois dias de atividades. O primeiro dia será dedicado à capacitação dos empreendedores e o aprimoramento dos negócios e o segundo terá como foco a avaliação de 150 negócios por investidores-anjo. Na ocasião, serão selecionados os 10 melhores, que terão a oportunidade realizar apresentações de curta duração (“pitch”), no palco central do Acelera, para o público presente e para a banca de investidores.

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4º Concurso Acelera Startup

7 e 8 de maio | 07:30h às 20h

Edifício-sede da FIESP (Avenida Paulista, 1.313 – São Paulo/SP)




O nível de emprego da indústria paulista caiu 0,26% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou na tarde desta quarta-feira, 16, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na mesma base de comparação, o Índice de Nível de Emprego subiu 0,24% na série sem ajuste sazonal. Ao comparar março de 2014 com o mesmo mês do ano passado, o nível de emprego caiu 1,90%. Já no acumulado do ano até março, foi registrada alta de 0,78% no nível de emprego, com 20 mil contratações.

Em números absolutos, a indústria paulista teve um saldo de 6 mil contratações em março ante fevereiro. Na comparação com março de 2013, a entidade registrou 50,5 mil demissões no mês passado. Dos 22 setores nos quais a Fiesp divide a indústria no Estado, dez contrataram, 11 demitiram e um permaneceu estável em março.

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Apesar da desvalorização do real com relação ao dólar registrada nos últimos meses, a influência do câmbio ainda é baixa nos Coeficientes de Exportação e Importação (CEI) divulgados nesta quinta-feira, 20, pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os efeitos da desvalorização do real não foram sentidos pelos exportadores em 2013, de acordo com o levantamento, e também não impediram a entrada de produtos importados.

No ano passado, o Coeficiente de Exportações (CE) da indústria geral brasileira, que mede a participação das exportações na receita total do setor, ficou em 20,6%, alta de 0,33 ponto porcentual em relação a 2012. O avanço, no entanto, está fortemente relacionado à venda de sete plataformas de exploração de petróleo. Sem isso, o CE teria mostrado retração de 0,3 ponto porcentual no último ano. O Coeficiente de Importação, que mede a participação das importações no consumo aparente da indústria brasileira, atingiu a marca histórica de 25,2%, de acordo com a Fiesp. O resultado representa um avanço de 1,7 ponto porcentual ante 2012.

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O cenário de baixa competitividade das exportações, com custos elevados, impostos, problemas de infraestrutura e logística, neutralizam os efeitos positivos da desvalorização da moeda para a exportação, avaliou em nota o diretor titular do Derex, Thomaz Zanotto. Já sobre as importações, Zanotto destaca que a expansão se deve a fatores estruturais da economia brasileira, como a relação da indústria doméstica com insumos importados. "O ciclo de apreciação cambial dos últimos anos exerceu forte influência em alguns setores, como por exemplo, eletrônicos e máquinas e equipamento. Assim, o produto nacional das indústrias afetadas passou a ser substituído pelo produto estrangeiro", disse o diretor, em nota.

Setores.

No Coeficiente de Exportação, além do setor de outros equipamentos de transportes - que inclui as plataformas de petróleo e por isso cresceu 43,1 pontos porcentuais no último ano -, apresentaram expansão relevante o setor de couro (5,8 pontos porcentuais) e o de celulose (2,2 pontos porcentuais). As quedas mais significativas no coeficiente de exportação foram registradas em máquinas e equipamentos para extração mineração e construção (-9,9 pontos porcentuais), aeronaves (-7,9 pontos porcentuais) e tratores e máquinas para a agricultura (-7,1 pontos porcentuais).

Nas importações, 17 dos 33 setores apresentaram expansão em 2013, com destaque para o setor de outros equipamentos de transportes (alta de 17,4 pontos porcentuais), produtos farmacêuticos (7,4 pontos porcentuais) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalar (4,6 pontos porcentuais). Entre os segmentos que registraram queda no Coeficiente de Importação, a Fiesp destaca o de máquinas e equipamentos para extração mineração e construção (-9,7 pontos porcentuais) e aeronaves (-5,4 pontos porcentuais).

O saldo de 36,5 mil demissões na indústria paulista em 2013, de acordo com o gerente de Economia da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Guilherme Moreira, está diretamente relacionado à frustração da expectativa do empresariado com as condições econômicas no ano passado. Apesar de negativo, o resultado de 2013 foi melhor que a perda apurada no ano anterior, quando foram fechadas 54,6 mil vagas, informa a Fiesp em nota.

De acordo com Moreira, o resultado do fechamento de 2013 frustrou a expectativa que a Fiesp tinha de ter pelo menos um saldo positivo no final do ano. Ele lembra que as expectativas da entidade chegou a ser até de um saldo positivo de 30 mil empregos. "A projeção foi revista para baixo ao longo do ano para 20 mil vagas criadas e depois admitimos que seria negativo".

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Para este ano, Moreira acredita em um crescimento na produção industrial, mas pondera que o mercado de trabalho do setor deve permanecer estável. "A gente aposta no crescimento porque a indústria deve ser beneficiada pelo câmbio e pelo aumento da demanda externa", disse. Ele pondera, no entanto, que a trajetória de alta da taxa básica de juros, Selic, já está "refreando o consumo".

Dezembro- Somente em dezembro a indústria paulista demitiu 60,5 mil funcionários. De acordo com o economista, o resultado só não foi pior porque algumas usinas de açúcar e álcool estão mantendo trabalhadores nos campos por conta da colheita prolongada.

De acordo com o balanço da Fiesp, o setor açúcar e álcool foi responsável por 22.289 demissões do total registrado no mês passado. A indústria de transformação demitiu outros 38.211. No acumulado do ano, a indústria sucroalcooleira fechou 584 postos de trabalho, enquanto o setor manufatureiro encerrou 35.916 vagas.

O nível de emprego da indústria paulista subiu 0,06% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta quinta-feira, 12, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na mesma base de comparação, o Índice do Nível de Emprego caiu 0,47% na série sem ajuste sazonal.

Ao comparar novembro de 2013 com o mesmo mês do ano passado, o nível de emprego caiu 1,69%. Já nos 11 primeiros meses deste ano, o indicador acumula alta de 0,92%.

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A indústria paulista teve um saldo de 12,5 mil demissões em novembro ante outubro. Na comparação de novembro com o mesmo mês do ano passado, a entidade registrou um saldo de 44,5 mil demissões. Dos 22 setores nos quais a Fiesp divide a indústria no Estado, 14 demitiram, 4 contrataram e 4 permaneceram estáveis em novembro.

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini afirmou, nesta quinta-feira (28), que a "lufada de otimismo" percebida no começo de 2013 perdeu força ao longo dos meses. "Eu diria que o desempenho da economia brasileira está vindo de frustração em frustração e 2013 vai ficar no passado como um ano não agradável de ser lembrado", disse em nota, ao analisar os dados do Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista do mês de outubro, divulgados nesta tarde pela Fiesp.

O INA apontou queda de 0,4% da atividade industrial de São Paulo em outubro na comparação com setembro, na série com ajuste sazonal. "Não esperamos que exista recuperação ou melhoria para a indústria de transformação nos dois últimos meses do ano", revelou Francini. Segundo ele, o setor manufatureiro paulista deve encerrar 2013 com taxa positiva de 2,5%. A cifra, no entanto, não compensa as perdas registradas em 2012, quando a produção registrou baixa de 4,1%.

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Quase todas as variáveis consideradas no índice da Fiesp recuaram na leitura mensal. Segundo a federação, a baixa do INA foi motivada por variações negativas em componentes como Total de Horas Trabalhadas na Produção (-0,2%) e Total de Vendas Reais (-1,2%).

Francini chamou a atenção ainda para o indicador que mede a percepção dos empresários paulistas com relação ao cenário econômico. De acordo com o Sensor, divulgado também nesta quinta pela Fiesp, a percepção geral em novembro, de 47,4 pontos, é a pior desde dezembro de 2012 (quando o item registrou 45 pontos). "O Sensor indica para não termos esperanças", disse Francini.

Setores- Conforme a Fiesp, a queda mais expressiva da indústria no mês de outubro ocorreu no setor de Móveis. O desempenho desse segmento caiu 4,9% ante setembro, influenciado principalmente pela redução de 8,3% do total de vendas reais.

Na contramão, a indústria de Minerais não Metálicos teve ganhos de 2,4% em outubro. Contudo, Francini ponderou que os diferentes segmentos da indústria se movimentam em conjunto para uma determinada tendência e "poucos fogem dessa nuvem".

A confiança dos empresários industriais paulistas ficou em 47,4 pontos na pesquisa Sensor de novembro, ante os 49,3 pontos na sondagem de outubro, divulgou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O indicador busca obter informações da atividade da indústria de transformação durante o mês corrente da coleta de dados.

De acordo com a Fiesp, dos cinco itens que compõem o Sensor, dois apresentaram baixa em relação à sondagem anterior e três ficaram estáveis. Os recuos foram verificados em Mercado (de 47,8 pontos em outubro para 44,2 em novembro) e Estoque (de 43,7 pontos em outubro para 38,8 em novembro). Mantiveram-se estáveis, de acordo com a metodologia da Fiesp, os itens Vendas (de 50,0 para 48,6), Emprego (de 49,0 para 50,0) e Investimento (de 55,9 para 55,6).

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O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista caiu 0,4% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 28, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na mesma base de comparação, na série sem ajuste sazonal, o indicador subiu 3,7%.

Além disso, o INA teve baixa de 0,2% na comparação de outubro de 2013 com o mesmo mês do ano passado. No acumulado dos dez primeiros meses de 2013, o INA registrou avanço de 2,8% ante o mesmo período do ano passado. Já no acumulado de 12 meses até outubro, o INA subiu 2,2%.

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O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) ficou em 81,1% em outubro ante 81,2% de setembro, na série com ajuste sazonal. Em outubro de 2012, o nível de utilização ficou em 82,0%. A Fiesp também informou que, na série sem ajuste sazonal, o Nuci de outubro de 2013 foi 83,0% ante 82,2% em setembro. Em outubro de 2012, o indicador ficou em 83,6%.

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual para 10% ao ano, gerou novas críticas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Em nota divulgada à imprensa após o anúncio da diretoria do BC, o presidente das entidades, Paulo Skaf, avaliou que a volta dos juros ao nível de 10% é equivocada e freia o crescimento econômico do País.

"Para a Fiesp e o Ciesp, trata-se de um aumento equivocado, pois em 2013, enquanto os países emergentes devem registrar, em média, um crescimento de 4,5%, o Brasil registrará um crescimento próximo de 2,5%. Isso é muito menos do que precisamos", analisou Skaf.

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Com o ajuste na Selic nesta última reunião de 2013 do Copom, o juro básico no Brasil encerrará o ano com uma diferença de 2,75 pontos porcentuais ante o fim de 2012, quando a taxa estava em 7,25%. Desde o ciclo de aperto monetário iniciado em abril de 2013, foi a sexta vez consecutiva de aumento realizado pelo BC.

"Essa política econômica já não funciona mais. Se queremos resultados diferentes, precisamos fazer diferente. O Brasil precisa de um novo foco na política econômica: maior controle dos gastos, mais investimento público, mais concessões e menores taxas de juros. Só assim voltaremos a ter o crescimento que a sociedade demanda e merece", disse Skaf.

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista subiu 1,3% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta quarta-feira, 30. Na mesma base de comparação, na série sem ajuste sazonal, o indicador caiu 1,8%.

Além disso, o INA teve alta de 2,8% na comparação de setembro com o mesmo mês do ano passado. No acumulado em nove meses, o INA registrou avanço de 3,4% ante igual intervalo do ano passado. No acumulado em 12 meses até setembro, o INA subiu 2,6%.

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O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) ficou em 82,4% em setembro ante 81,5% de agosto, na série sem ajuste sazonal. Em setembro de 2012, o nível de utilização ficou em 83%.

Na série com ajuste sazonal, o Nuci de setembro ficou em 81,4% ante 81% em agosto. Em setembro de 2012, o Nuci ficou em 81,9%.

Segundo a Fiesp, o INA de agosto foi revisado de -0,2% para +0,4%, na série com ajuste sazonal. Na série sem ajuste, O INA de agosto foi revisado de alta de 3,6% para 4,1%.

Sensor

A confiança dos industriais paulistas ficou em 49,3 pontos na pesquisa Sensor de outubro, ante 51,8 pontos em setembro, divulgou a Fiesp. O indicador busca obter informações da atividade da indústria de transformação no mês corrente da coleta de dados. De acordo com a federação, dos cinco itens que compõem o Sensor, três apresentaram baixa, um ficou estável e um subiu em relação à sondagem anterior.

A alta foi registrada em Investimento (de 52,2 pontos em setembro para 55,9 pontos em outubro). Recuaram os itens Mercado (de 56,3 para 47,8 pontos), Estoque (de 49,7 para 43,7 pontos) e Emprego (de 51,7 para 49 pontos). Ficou estável o item Vendas (50 pontos).

Não há mais tempo para salvar o resultado da indústria neste ano, avalia o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini. "Temos só quatro meses. O ano já está comprometido", disse, durante divulgação dos dados do Indicador do Nível de Atividade (INA), nesta quinta-feira, 29. De janeiro a julho, o INA acumula alta de 4,3% ante o mesmo período de 2012, mas, segundo Francini, até o final do ano este número vai diminuir.

"Os 4,3% vão cair e se situar em torno de 3%, inferior à queda de 4,1% do ano passado. 2013 não vai recuperar o que caiu em 2012", completou. Em julho ante junho, o INS caiu 1,6% na série com ajuste sazonal. O economista aponta ainda que no mês de julho todos os indicadores que compõem o INA foram para a mesma direção. "Depois da queda no primeiro semestre de 2012 houve uma recuperação e essa recuperação perdeu força", disse Francini.

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Mesmo a recente depreciação do real não deve trazer os sinais positivos para a indústria já neste ano. "Temos de esperar. A tarefa de reconquistar posição leva naturalmente mais tempo", disse o economista. Segundo ele, com otimismo é possível esperar alguma recuperação ainda neste ano, mas é mais certo aguardar esse efeito para o primeiro trimestre do ano que vem. "A pior taxa de câmbio é a volátil", reforçou. Só depois da estabilização da taxa de câmbio, que o economista espere que seja entre R$ 2,35 e R$ 2,40, se dará o início de uma recuperação de mercado.

A expectativa de Francini é de que o resultado do INA nos próximos meses seja pior do que o registrado nos mesmos meses de 2012, devido a uma base de comparação mais forte, e continue morno na variação mensal.

O economista mencionou três setores industriais que refletem momentos da economia. O setor químico por exemplo apresentou queda de 4,1% no INA de julho ante junho, devido ao forte crescimento das importações. Segundo Francini, este é um cenário que pode melhorar com o novo patamar de câmbio. O setor de móveis também enfrenta problemas (queda de 2,8% na mesma base de comparação), mas por causa do enfraquecimento do comércio no mercado interno. Já o setor de celulose, por sua vez, registrou alta de 0,9% e acumula avanço de 6,7% no ano. Francini atribui o bom resultado a uma gradual recuperação da economia europeia.

Confiança

A pesquisa Sensor, realizada pela Fiesp, mostrou que a confiança do empresariado diminuiu em agosto, ao cair para 49,4 pontos ante 50,6 pontos em julho. Em março, chegou a 56,8 pontos. "Agosto é o primeiro mês desde janeiro em que o Sensor fica abaixo de 50 pontos, significa que o panorama não é bom."

Francini disse ainda que a pesquisa aponta para um cenário de incertezas para o emprego e para a produção. No primeiro quesito, o indicador passou de 49,5 pontos para 47,9 pontos. Já no item estoques, a queda foi ainda maior, de 47,2 pontos em julho para 42,9 pontos em agosto, o que, segundo o economista, revela que as indústrias já começam a ficar super estocadas.

Não há mais tempo para salvar o resultado da indústria neste ano, avalia o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini. "Temos só quatro meses. O ano já está comprometido", disse, durante divulgação dos dados do Indicador do Nível de Atividade (INA), nesta quinta-feira, 30. De janeiro a julho, o INA acumula alta de 4,3% ante o mesmo período de 2012, mas, segundo Francini, até o final do ano este número vai diminuir.

"Os 4,3% vão cair e se situar em torno de 3%, inferior à queda de 4,1% do ano passado. 2013 não vai recuperar o que caiu em 2012", completou. Em julho ante junho, o INA caiu 1,6% na série com ajuste sazonal. O economista aponta ainda que no mês de julho todos os indicadores que compõem o INA foram para a mesma direção. "Depois da queda no primeiro semestre de 2012 houve uma recuperação e essa recuperação perdeu força", disse Francini.

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Mesmo a recente depreciação do real não deve trazer os sinais positivos para a indústria já neste ano. "Temos que esperar. A tarefa de reconquistar posição leva naturalmente mais tempo", disse o economista. Segundo ele, com otimismo é possível esperar alguma recuperação ainda neste ano, mas é mais certo aguardar esse efeito para o primeiro trimestre do ano que vem. "A pior taxa de câmbio é a volátil", reforçou. Só depois da estabilização da taxa de câmbio, que o economista espere que seja entre R$ 2,35 e R$ 2,40, se dará o início de uma recuperação de mercado.

A expectativa de Francini é de que o resultado do INA nos próximos meses seja pior do que o registrado em iguais meses de 2012, devido a uma base de comparação mais forte, e continue morno na variação mensal.

O economista mencionou três setores industriais que refletem momentos da economia. O setor químico por exemplo registrou queda de 4,1% no INA de julho ante junho, devido ao forte crescimento das importações. Segundo Francini, este é um cenário que pode melhorar com o novo patamar de câmbio. O setor de móveis também enfrenta problemas (queda de 2,8% na mesma base de comparação), mas por conta do enfraquecimento do comércio no mercado interno. Já o setor de celulose, por sua vez, registrou alta de 0,9% e acumula avanço de 6,7% no ano. Francini atribui o bom resultado a uma gradual recuperação da economia europeia.

Confiança

A pesquisa Sensor, realizada pela Fiesp, mostrou que a confiança do empresariado diminuiu em agosto, ao cair para 49,4 pontos ante 50,6 pontos em julho. Em março, o Senso chegou a 56,8 pontos. "Agosto é o primeiro mês desde janeiro em que o Sensor fica abaixo de 50 pontos, significa que o panorama não é bom."

Francini disse ainda que a pesquisa aponta para um cenário de incertezas para o emprego e para a produção. No primeiro quesito, o indicador passou de 49,5 pontos para 47,9. Já no item estoques, a queda foi ainda maior, de 47,2 em julho para 42,9 em agosto, o que, segundo o economista, revela que as indústrias já começam a ficar super estocadas.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) acredita que o Banco Central "errou novamente" ao decidir, por meio do Comitê de Política Monetária (Copom), por um novo aumento de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic. "O aumento dos juros continuará dificultando a retomada da economia, que se encontra em um quadro letárgico", diz Paulo Skaf, presidente da entidade.

"A economia brasileira está parando e, com essa medida, o Banco Central pode precipitar uma recessão, gerando desemprego e redução de renda", alerta o dirigente, ao defender maior controle de gastos do governo e menos aperto monetário. Segundo ele, a indústria vai crescer menos de 2% em 2013 e não conseguirá compensar a retração de 2,5% verificada em 2012. Ele destaca ainda que o comércio também está perdendo fôlego, pois cresceu 3,7% na primeira metade deste ano, quase metade dos 7% de alta registrada no mesmo período do ano passado. "E o volume de criação de empregos do Caged registrou o pior julho desde 2003. Não é hora de subir os juros", disse ele.

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O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), José Roriz Coelho, disse, nesta segunda-feira, 26, que o Brasil tem condições de dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita entre 15 e 20 anos. "Isso é possível e para isso precisamos elevar os investimentos e a participação da indústria de transformação no PIB", comentou.

De acordo com Roriz, para que a renda per capita do País avance da marca atual, próxima a US$ 11 mil, para US$ 22 mil, até 2029, seriam necessários alguns avanços da economia: o crescimento médio do Brasil deveria atingir 5,3% por ano no período, o que levaria à renda dos cidadãos a subir 4,7% a cada 12 meses.

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Ele destacou que há exemplos internacionais de países que dobraram a renda per capita num prazo rápido: Japão e Coreia do Sul levaram 13 anos, a França precisou 18 anos e no caso da Alemanha foram necessários 20 anos, de 1957 a 1977.

O vice-presidente da Fiesp destacou ainda que seria relevante também que os investimentos saíssem de 18,1% do PIB atingido em 2012 para a média de 23,7% ao ano nos próximos 15 anos. Seria importante, por fim, o incremento dos anos de escolaridade dos trabalhadores de 9,1 anos para 12,3 anos, o que ajudaria a elevar a produtividade para um avanço médio de 2,3% no período.

Esses fatores juntos colaborariam muito para que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subisse de 0,717 para 0,8 em 15 anos. "Podemos levar quatro décadas para atingir esse nível de desenvolvimento, mas é possível avançarmos com maior rapidez". Coelho participou do seminário Reindustrialização do Brasil - Chave para um projeto nacional de desenvolvimento, realizado na sede da Fiesp.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou que não falta dinheiro no Brasil para a implementação de projetos, mas sim falta de gestão por todo lado. "As pessoas pensam que as coisas no Brasil são de graça. Não são. Este ano a arrecadação deverá chegar a R$ 1,7 trilhão. Não falta dinheiro no Brasil. Falta é gestão por todos os lados", criticou Skaf, acrescentando que por isso faltam infraestrutura, saúde e educação de qualidade.

Segundo ele, um trabalhador sem educação e sem boa saúde não consegue produzir bem. "Não temos como cobrar produtividade de uma pessoa que não tem boa saúde e educação". Paulo Skaf participou, nesta segunda-feira, 26, da abertura do seminário Reindustrialização do Brasil - Chave para um projeto nacional de desenvolvimento, realizado na sede da Fiesp.

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A queda de 0,36% no volume de empregos da indústria de transformação paulista apurada em julho ante junho (com ajuste sazonal), divulgada nesta quarta-feira, 14, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), é a mais acentuada da série histórica iniciada em 2006, revelou o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da entidade, Paulo Francini. De acordo com ele, apenas em 2009, quando a indústria ainda sofria os efeitos da crise econômica global, houve uma queda próxima a essa, de 0,31%.

Francini, no entanto, relativizou essa perda ressaltando a influência do fechamento de uma indústria do setor de couro e calçados no interior do Estado de São Paulo por uma ordem judicial. "Esse fechamento reflete no emprego de julho. Se não fosse por isso, o valor porcentual não ganharia a medalha do pior mês de julho dos últimos anos", explicou. Em julho, foram perdidos um total de 5.500 empregos na indústria paulista.

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Por outro lado, Francini ressaltou que o setor de máquinas e equipamentos no estado de São Paulo obteve crescimento de 0,6% na geração de postos de trabalho em julho, com a criação de 1.113 novas vagas. "Esse volume é relacionado a (produção de máquinas de) energia eólica em Sorocaba, que é um centro de importância para a fabricação desse energia. Só a contratação na área de máquinas e equipamentos cresceu 8,93% na cidade em julho", disse.

A abertura do 14º Encontro de Energia, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), teve um tom bastante crítico a decisões tomadas pelo governo federal na área energética. A primeira apresentação foi feita pelo diretor titular do Departamento de Infraestrutura (Deinfra) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Carlos Cavalcanti, que distribuiu comentários sobre o modelo das usinas hidrelétricas e dos leilões de energia do País, os custos do gás natural e a política federal em relação à Petrobras, entre outros pontos.

"A Fiesp foi contra a obrigatoriedade de a Petrobras ser operadora única no modelo de partilha", disse Cavalcanti, comparando a estatal a uma noiva que teve um casamento arranjado, sem o direito de escolher o marido. "É um casamento arranjado para quem der o maior dote, onde a Petrobras é a noiva. A Petrobras perde o direito de escolher o melhor negócio", disse Cavalcanti.

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O leilão da área de Libra, o primeiro sob o modelo de partilha, prevê que a Petrobras será operadora única da região. Além disso, a estatal terá, obrigatoriamente, uma participação mínima de 30% no consórcio vencedor do leilão. "A Petrobras precisa ter a chance de escolher seu marido e, até mesmo, não casar se entender que do patrimônio não virão bons frutos", complementou.

Sob os olhares do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, Cavalcanti também fez duras críticas ao governo federal pela aprovação de projetos contrários à construção de grandes hidrelétricas com reservatórios. "A Fiesp defende que hidrelétricas com reservatórios é a alternativa que combina segurança, preços módicos, baixa emissão de gases de efeitos estufa e que o Brasil domina a tecnologia", disse Cavalcanti, após se mostrar contrário a projetos de térmicas a partir do uso de carvão.

Cavalcanti também criticou a adoção de leilões de energia com fontes específicas, caso do leilão de reserva apenas com projetos eólicos previsto para este mês, e da política de preços do gás natural vendido no Brasil, assim como do monopólio no segmento de distribuição de gás natural, concedido à Petrobras.

Também chama a atenção, na abertura do evento realizado em São Paulo a ausência de representantes do governo estadual, potencial concorrente de Skaf numa eventual candidatura do dirigente ao governo de São Paulo.

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, disse nesta terça-feira, 16, que a criação de empregos na indústria paulista foi muito ruim nos primeiros seis meses do ano e a estimativa para este semestre não é "nada alvissareira". "O resultado do primeiro semestre reflete o panorama da economia em 2013, em que a atividade industrial ficou aquém das expectativas."

De acordo com a Fiesp, foram criadas 59.500 vagas de emprego no primeiro semestre. O setor de açúcar e álcool acumula no período saldo positivo de 28.077 empregos, mas o resultado deve chegar próximo de zero até o fim do ano.

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Em junho ante maio, o setor já demitiu 2.670 pessoas das 4.500 vagas perdidas no total da indústria paulista. "O resultado ocorreu por causa da antecipação da colheita, e o setor deve continuar perdendo vagas até o fim do ano."

Francini disse, porém, que o mais preocupante é o que vai ocorrer com os demais setores, que acumulam no primeiro semestre a criação de 31.423 vagas. "Os demais setores devem devolver uma parte e devemos fechar o ano com a criação total da indústria de cerca de 20 mil vagas. O mês de junho não incentiva o otimismo."

Além disso, afirmou, o nível de emprego nos primeiros seis meses acumula alta de 2,31%. Desde 2006, esse resultado só foi pior em 2009 (-1,86%) e no ano passado (1,27%).

Protestos

O diretor do Depecon afirmou que a onda de manifestações que se espalhou pelo País não teve interferência no nível de emprego na indústria em junho. "O impacto não é sentido tão rapidamente como no comércio."

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