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Um vulcão próximo à capital das Filipinas lançou cinzas a até 15 quilômetros no céu neste domingo (12) provocando a retirada de milhares de pessoas de áreas afetadas, o cancelamento de voos e alerta para uma possível erupção explosiva e um tsunami vulcânico. O vulcão Taal, um dos mais ativos do país, fica no meio de um lago a cerca de 70 quilômetros ao sul do centro da capital, Manila. Tremores sacudiam a área e relâmpagos foram vistos no meio da coluna de vapor e cinzas.

O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia (Phivolcs, na sigla em inglês) elevou seu nível de alerta para 4 em uma escala até 5 - o que significa que uma "erupção explosiva perigosa é possível em horas ou dias".

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O Phivolcs também alertou sobre os possíveis riscos de um tsunami vulcânico e correntes rápidas de gás quente e matéria vulcânica que podem atingir áreas ao redor do lago Taal, um popular refúgio de fim de semana.

Pelo menos 8 mil moradores da ilha do vulcão e de outras cidades seriam removidos de suas casas - 6 mil já haviam sido retirados, informou o Conselho Nacional de Redução de Desastres e Gerência de Riscos. Autoridades locais cancelaram as aulas desta segunda-feira, 13, e pediram que as pessoas ficassem em casa. O secretário de Transporte, Arthur Tugade, pediu às autoridades da aviação que tomassem as providências necessárias para evitar tragédias.

A última erupção do Taal foi em 1977. As Filipinas ficam no "anel de fogo" do Pacífico, onde as placas tectônicas colidem, causando terremotos e atividade vulcânica. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um pequeno vulcão em Manila, capital das Filipinas, entrou em erupção neste domingo (12). Como consequência, ao menos 6 mil pessoas precisaram ser evacuadas pelas autoridades de segurança. O aeroporto internacional da região permanece fechado, sem previsão de abertura. Número de vítimas ainda não foi divulgado.

O vulcão Taal fica a cerca de 60 quilômetros ao sul de Manila e apesar do risco, é uma região que atrai milhares de turistas todos os anos. O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia disse que a erupção gerou uma densa nuvem de cinzas e fumaça, ao mesmo tempo em que arremessou pedras a uma distância de 10 a 15 quilômetros.

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Como consequência, o nível de perigo para a região em torno do Taal subiu de 3 para 4 degraus na escala de risco. "Uma erupção perigosa pode acontecer dentro de horas ou dias", disse Renato Solidum, chefe do instituto de vulcanologia. O nível 5 - o mais alto -, significa que uma erupção perigosa, e de larga escala, está em andamento.

Não há relatos imediatos de feridos ou danos. Mais cedo, as autoridades se esforçaram para evacuar os mais de 6 mil moradores da ilha que fica situada no mesmo lago que também abriga o vulcão.

Além desse grupo, outras milhares de pessoas também foram evacuadas de cidades costeiras que ficam próximas ao vulcão, disseram autoridades. "Pedimos a todos que estão em áreas de alto risco, incluindo na ilha, para que as evacuem agora, antes de uma erupção ainda mais perigosa", advertiu Solidum.

Renelyn Bautista, uma dona de casa de 38 anos que estava entre os milhares de moradores que fugiram da cidade de Laurel, na província de Batangas, disse que abandonou a casa junto com seus dois filhos, incluindo um bebê de quatro meses, logo depois do Taal ter entrado em erupção e o chão tremer levemente.

"Evacuamos às pressas quando o ar ficou turvo devido a chuva de cinzas que rapidamente começou a cheirar a pólvora", contou Bautista à AP por telefone.

Todos os voos internacionais e domésticos de partida e chegada foram suspensos no domingo à noite no aeroporto internacional de Manila, "devido às cinzas vulcânicas nas proximidades do aeroporto e rotas aéreas próximas", disse a Autoridade de Aviação Civil das Filipinas.

As autoridades disseram que estavam pensando em desviar os voos para aeroportos não afetados fora de Manila. Até o momento, não há previsão para restabelecimento do serviço aéreo local./ AP

O número de mortos pelo poderoso tufão que atingiu as Filipinas no Natal totalizou 41, disseram autoridades no domingo, enquanto dezenas de milhares de pessoas permanecem abrigadas.

O tufão Phanfone deixou as Filipinas no sábado depois de passar por várias ilhas do arquipélago de Visayas, no centro, incluindo algumas muito populares entre os turistas.

Um balanço anterior das autoridades foi responsável por 28 mortes.

Entre os mortos, há três tripulantes de um navio que tombou devido aos ventos fortes, um policial morto por um poste caído e um homem atingido por uma árvore derrubada pela força do vento.

As autoridades ainda estão procurando 12 desaparecidos.

Segundo os últimos relatórios da agência nacional de catástrofes, 1,6 milhão de pessoas foram afetadas pelo tufão, que danificou cerca de 260.000 casas e forçou centenas de milhares de habitantes a se mudarem para abrigos de emergência.

Phanfone, chamado localmente "Úrsula", é o ciclone de número 21 que chegará às Filipinas em 2019.

Em geral, essas tempestades destroem plantações e casas, afetam seriamente a infraestrutura e condenam milhares de pessoas à pobreza permanente.

A passagem do tufão Phanfone por áreas turísticas e localidades isoladas das Filipinas durante o Natal deixou pelo menos 16 mortos, informou o governo nesta quinta-feira (26).

O Phanfone alcançou ventos de até 195 quilômetros por hora, destruiu muitas casas e derrubou parte dos cabos do sistema de energia elétrica, anunciaram as autoridades.

Um boletim da agência de resposta a desastres naturais afirma que 13 pessoas morreram na região de Visayas Ocidentais. Outra fonte do governo informou que três pessoas faleceram na área central do país.

O próprio governo, no entanto, afirmou muitas zonas afetadas pelo tufão estão sem cobertura telefônica, o que significa que o balanço das consequências do fenômeno ainda não pode ser considerado encerrado.

O Phanfone atingiu duramente importantes destinos turísticos como Boracay e Coron, famosos por suas praias de areias brancas.

O aeroporto de Kalibo, de onde decolam os aviões com destino a Boracay, foi muito afetado pelo tufão, de acordo com turistas coreanos que estavam presos no terminal aéreo e que enviaram imagens à AFP.

"As estradas estão bloqueadas, mas alguns esforços foram feitos para remover os escombros. A situação é bastante ruim", afirmou à AFP Jung Byung Joon em uma mensagem enviada pelo Instagram.

"Tudo em um raio de 100 metros ao redor do aeroporto parece quebrado. Muitas pessoas estão frustradas no aeroporto porque os voos foram cancelados", completou.

Apesar de consideravelmente menos grave, o Phanfone seguiu o mesmo trajeto o supertufão Haiyan, que em 2013 devastou o país e deixou mais de 7.300 vítimas fatais.

"Phanfone é como um irmão mais novo do Haiyan. É menos destrutivo, mas seguiu um caminho similar", declarou Cindy Ferrer, funcionária da agência de resposta a desastres em Visayas Ocidentais.

Dezenas de milhares de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas em pleno Natal. Mas as tarefas de retirada não foram seguidas de acordo com o planejamento porque muitos aviões e balsas estavam foram de operação.

As Filipinas são a primeira grande massa de terra do cinturão de tufões do Pacífico. O país é atingido por quase 20 grandes tempestades em média por ano. Muitas tempestades são fatais e, com frequência, devastamo as colheitas, casas e infraestruturas.

O tufão Phanfone atingiu nesta quarta-feira o centro das Filipinas, estragando o Natal de milhões de habitantes deste arquipélago majoritariamente católico, sem causar vítimas.

Dezenas de milhares de filipinos passaram este importante período de festas presos em suas casas, bloqueados em portos ou em abrigos.

Phanfone atingiu a Ilha Samar na terça-feira à noite antes de varrer o arquipélago e seguir para o oeste.

Nenhuma vítima foi registrada, mas as equipes de resgate disseram que ainda não chegaram às áreas mais remotas, algumas das quais com importantes inundações.

O tufão causou danos extensos, destruindo casas, causando a queda de árvores e mergulhando na escuridão muitas cidades.

Mais de 16.000 pessoas se refugiaram em escolas, ginásios e prédios públicos, onde passaram a noite de terça a quarta-feira, segundo a Defesa Civil.

Embora menos poderoso, Phanfone segue a mesma trajetória que o tufão Haiyan, o mais devastador registrado no país, que matou mais de 7.300 pessoas em 2013.

"Foi assustador. As vidraças quebraram e nos abrigamos nas escadas", contou à AFP Ailyn Metran, que passou a noite com seu filho de quatro anos no escritório meteorológico onde trabalha o marido.

- Casas destruídas -

O chão de sua casa em Tacloban (centro) estava coberto de lama e uma árvore caiu no telhado de uma casa vizinha.

O serviço meteorológico disse que o tufão se fortaleceu um pouco durante a madrugada, com rajadas de vento de até 195 km/h.

Os moradores postaram fotos nas redes sociais de casas destruídas, ônibus semi-submersos, estradas bloqueadas por troncos de árvores e bananeiras e coqueiros dilacerados por ventos fortes.

O tufão atingiu o arquipélago na véspera de Natal, quando as famílias católicas filipinas se reuniam para celebrar a "noche buena" (boa noite) durante um jantar suntuoso.

Mais de 25.000 pessoas continuavam presas nos portos nesta quarta-feira devido à interrupção das conexões de balsa, segundo a Guarda Costeira.

Muitos voos também foram cancelados, embora Manila (norte) tenha sido poupada.

Durante a madrugada, Phanfone devastou o norte da ilha de Cebu, no centro do país.

Voltando para suas casas depois de passar a noite em um abrigo, os moradores constatavam os danos.

"Eles estavam mais seguros nos centros de evacuação. Pelo menos puderam comer a ceia de Natal lá, mesmo que houvesse apenas peixe enlatado e macarrão instantâneo", disse Cabaron.

"Mas mesmo com a comida na mesa, a atmosfera era diferente porque não estavam em casa", reconheceu.

Na ilha de Coron (oeste), muito popular entre os turistas, as praias estão desertas e os passeios de barco foram suspensos.

Os turistas estão enclausurados em seus quartos enquanto aguardam o tufão na quinta-feira.

"Muitos estabelecimentos turísticos estão fechados e alguns de nossos clientes não chegaram porque seus voos foram cancelados", disse a recepcionista de um hotel, Nina Edano.

"Não temos medo, mas a atmosfera aqui é bastante sombria", acrescentou.

Em média, cerca de vinte tufões e tempestades tropicais varrem as Filipinas a cada ano, causando centenas de mortes. Em meados de dezembro, uma violenta tempestade tropical que varreu o norte do país deixou 13 pessoas mortas.

Os cérebros de uma emboscada que deixou 58 mortos em 2009 nas Filipinas foram condenados nesta quinta-feira em Manila a 30 anos de prisão, ao fim do julgamento sobre o maior massacre cometido por rivalidade política no país.

Em 23 de novembro de 2009, 58 pessoas, incluindo 32 jornalistas, que viajavam em um comboio na província de Maguindanao, na ilha de Mindanao, foram assassinadas e seus corpos jogados em uma vala comum.

O clã Ampatuan, uma poderosa dinastia política local, foi acusado de planejar o massacre para frustrar a candidatura de um membro de uma família rival ao cargo de governador da província.

Nesta quinta-feira, Andal Ampatuan Jr, que em 2009 aspirava suceder o pai como o governador da província, e outros quatro membros da família foram declarados culpados pelo assassinato de 57 pessoas e condenados a 30 anos de prisão. O corpo da 58ª vítima não foi encontrado.

Estes foram os primeiros veredictos anunciados pelo tribunal de Manila. Mais de 100 pessoas foram acusados.

O caso provocou indignação internacional e deixou evidente o poder de algumas famílias intocáveis.

As famílias das vítimas denunciaram em várias ocasiões um processo judicial interminável, repleto de acusações de corrupção e marcado pelo assassinato de testemunhas.

A família Ampatuan goza de muito poder na província pobre de Maguindanao.

A ex-presidente filipina Gloria Arroyo autorizou o clã, em troca de apoio político, a criar uma milícia privada com milhares de homens para conter a insurreição muçulmana na região.

O Ministério Público acusou a família Ampatuan de ter cometido a matança a plena luz do dia, ao abrir fogo contra o comboio que transportava, entre outros, a esposa de seu rival Esmael Mangundadatu, vários integrantes de sua família, advogados e jornalistas.

O motivo era evitar a candidatura de Esmael Mangundadatu ao cargo de governador, que na época estava nas mãos do patriarca Andal Ampatuan Sr.

Mangundadatu foi eleito governador em 2010. Andal Ampatuan Sr faleceu em 2015, mas quatro de seus filhos estavam entre os acusados.

A organização Human Rights Watch elogiou o veredicto e pediu uma reforma do sistema judicial no país "para acabar com a impunidade".

"Este veredicto deveria estimular os líderes políticos do país a agir para reduzir o apoio do Estado aos exércitos privados e as milícias que contribuem para o surgimento de chefes de guerra como os Ampatuan".

O veredicto não encerra o caso, pois outros 80 suspeitos se encontram em liberdade, incluindo policiais corruptos e outros membros do clã Ampatuan que representam uma ameaça para a segurança das testemunhas e as famílias das vítimas.

Estas últimas temiam uma absolvição e possíveis atos de vingança.

Libertado sob fiança em 2015 contra a opinião do MP, Sajid Ampatuan, outro filho do falecido patriarca, foi eleito prefeito de Shariff Aguak, reduto do clã, e reeleito este ano.

O terremoto que abalou as Filipinas no domingo (15) já deixou três mortos, enquanto as buscas por pessoas desaparecidas continuam, informaram nesta segunda-feira (16) as autoridades do país.

O terremoto de domingo destruiu escolas, derrubou prédios e feriu dezenas de pessoas, mas não afetou as grandes cidades da ilha de Mindanao, no sul, que ainda tenta se recuperar de uma série de terremotos mortais em outubro.

As equipes de resgate recuperaram os corpos de duas vítimas do prédio que abrigava um mercado que desabou na cidade de Padada.

Uma criança também perdeu a vida em uma cidade vizinha quando a casa em que estava desabou.

"Ainda não podemos determinar quantas pessoas estão presas" no mercado, disse o bombeiro Fred Trajeras.

O edifício destruído estava perto do epicentro do terremoto de magnitude 6,8 na mesma região que foi abalada em outubro por terremotos de magnitude superior a 6,0.

Esses terremotos mataram mais de vinte pessoas e forçaram dezenas de milhares de pessoas a deixar suas casas para se refugiar em abrigos, uma vez que os danos foram consideráveis.

As Filipinas estão no "anel de fogo" do Pacífico, onde a colisão de placas tectônicas causa terremotos frequentes e atividade vulcânica significativa.

O terremoto mais mortal no arquipélago desde que as magnitudes passaram a ser medidas ocorreu em 1976, matando milhares de pessoas, até 8.000, segundo algumas estimativas.

Em 1990, um terremoto de magnitude 7,8 atingiu Baguio, 400 km ao norte de Manila, deixando cerca de 2.600 pessoas mortas.

A grande ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, foi abalada por um forte terremoto que matou uma criança e deixou várias dezenas de feridos em uma área já atingida por abalos sísmicos mortais no mês de outubro.

Uma criança morreu no desabamento de um prédio, segundo informaram fontes policiais, e pelo menos 24 pessoas foram hospitalizadas com ferimentos.

A polícia anunciou que as buscas por sobreviventes continuam, em particular num prédio muito danificado que abriga um mercado não muito longe do epicentro do terremoto, localizado 90 km ao sul de Davao, principal cidade da ilha.

Este terremoto foi medido em 6,8 de magnitude pelo Instituto Americano de Geofísica (USGS). Como medida de precaução, os pacientes foram evacuados dos hospitais, enquanto multidões ansiosas estavam reunidas do lado de fora de suas casas. Fortes tremores secundários foram sentidos após o primeiro tremor.

"Não podemos mais entrar em nossos escritórios porque as paredes estão rachadas e as escadas desabaram", disse à AFP a porta-voz da polícia local, Lea Orbuda. "Não há mais eletricidade ou água corrente", explicou.

O próprio presidente filipino, Rodrigo Duterte, sentiu o terremoto, mas não ficou ferido, anunciou seu porta-voz, Salvador Panelo. Davao é o reduto do chefe de Estado, de onde foi prefeito por 22 anos, não consecutivamente, desde o final dos anos 1980.

"A primeira-dama disse que o carro em que estavam foi sacudido", disse Panelo. "Eles não ficaram feridos". O USGS afirmou que não há risco de um tsunami.

As Filipinas estão no "anel de fogo" do Pacífico, onde a colisão de placas tectônicas causa terremotos frequentes e atividade vulcânica significativa.

Três terremotos de magnitude acima de 6,0 atingiram a ilha de Mindanao em poucas semanas em outubro, matando várias dezenas e danificando muitos edifícios, escolas e casas.

Dezenas de milhares de pessoas tiveram que ser transferidas para abrigos temporários devido à fragilidade de seus domicílios.

O terremoto mais mortal no arquipélago desde que as magnitudes passaram a ser medidas ocorreu em 1976, matando milhares de pessoas, até 8.000, segundo algumas estimativas.

Em 1990, um terremoto de magnitude 7,8 atingiu Baguio, 400 km ao norte de Manila, deixando cerca de 2.600 pessoas mortas.

De férias na praia de Boracay, nas Filipinas, uma turista foi multada em 40 libras -aproximadamente R$ 200 - por conta de um biquíni. Segundo o chefe da polícia local, a ação foi tomada para servir de exemplo, pois a peça era composta por 'apenas uma corda'. As informações são do The Sun.

Trajando um biquíni minúsculo, ela caminhava com o namorado quando foi detida pelas autoridades. Sem se desculpar, a jovem rebateu ao afirmar que o modelo era uma "forma de arte". Após a denúncia, ela foi multada por "fotografias eróticas e lascivas", visto que não há lei que se refira ao uso de roupas curtas.

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Antes, o hotel no qual estava hospedada havia advertido sobre o traje de banho, apontou Natividad Bernardino, do Grupo Interinstitucional de Gestão e Reabilitação da praia (BIAMRG). Na própria rede de hospedagem, um protocolo "não muito extenso" é apresentado aos turistas. Contudo, alguns não costumam segui-lo, apontou a major Jess Baylon. Ela também reforça o respeito a "cultura e a tradição do país".

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Um jovem, de 21 anos, foi preso nessa quinta-feira (5) por suspeita de ter assassinado uma mulher e comido seu cérebro com arroz. Segundo as autoridades locais, a causa do crime foi porque a vítima falou em inglês, na ilha da Mindanao, nas Filipinas.

Lloyd Bagtong teria relatado a polícia que estava bêbado e com fome quando a vítima tentou comunicar-se em um idioma que ele não domina. “O suspeito disse que matou a vítima porque ela estava falando inglês. Isso provavelmente irritou ele", descreveu o capitão Maribeth Ramoga ao Straits Times.

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De acordo com a investigação, após ser assassinada, ela teria sido decapitada com um facão e Bagtong teria usado um tecido - que pode ser parte da camisa vítima - para levar a cabeça para casa.

Ele afirmou que cozinhou um pouco de arroz e preparou uma refeição junto com o cérebro. Seu nome esteve presente em relatos de testemunhas, que apontaram tê-lo visto em companhia da vítima momentos antes do homicídio.

O corpo - não identificado - foi localizado com as mãos amarradas e apenas vestindo uma calça jeans, há cerca de três quilômetros da casa do suspeito. A polícia encontrou o crânio e um pano ensanguentado em um buraco próximo à residência.  

O rapaz está sob custódia e vai passar por uma avaliação psiquiátrica. Agora, a polícia tenta descobrir mais informações sobre a vítima, que pode ser uma turista, e pede que familiares de desaparecidos entrem em contato.

Pelo menos 11 pessoas morreram nas Filipinas devido à passagem do tufão Kammuri. Outras 500 pessoas estão em centros de acolhimento, segundo um novo balanço divulgado hoje pelas autoridades locais.

Cinco vítimas mortais foram encontradas na região de Bicol (leste do país) , outras cinco em Mimaropa (oeste) e uma na cidade de Ormoc (centro). Os dados são do Centro Nacional de Gestão de Desastres.

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O tufão atingiu na noite de segunda-feira (2) o sudeste de Luzon, a maior ilha do arquipélago, e na terça-feira (3), o sul da capital filipina.

Os parentes de 58 pessoas mortas no pior massacre político das Filipinas realizaram uma vigília neste sábado (23) em Ampatuán, na província de Maguindánao, para homenagear as vítimas uma década depois dos assassinatos e expressar sua revolta pelo ritmo lento da justiça.

Os membros da família acenderam velas e soltaram balões brancos enquanto as crianças cantavam em coro pedindo por justiça nesta cidade no sul das Filipinas, onde 58 pessoas, incluindo 32 jornalistas, foram massacrados e jogadas em valas na beira da estrada em novembro de 2009.

"Sabemos há muito tempo quem são os culpados. Agora eles devem tomar a decisão certa", disse à AFP Jergin Malabanan, cuja mãe foi uma das jornalistas mortas em um dos ataques mais mortais aos profissionais da imprensa.

Os líderes da dinastia da família Ampatuán, que governaram a empobrecida província de Maguindánao, no sul, são acusados de organizar o massacre para tentar cancelar o desafio eleitoral proposto pelo candidato rival local Esmael Mangudadatu.

O caso se arrastou por anos na justiça, com acusações de suborno e táticas de atraso contra a defesa, que incluíram até Salvador Panelo, porta-voz do presidente Rodrigo Duterte.

O julgamento terminou em julho, mas o Supremo Tribunal deu ao juiz de primeira instância até 20 de dezembro para examinar as evidências nas quais seu veredicto se basearia.

Um helicóptero militar jogou uma chuva de flores quando milhares de parentes, jornalistas, amigos e autoridades locais se reuniram em torno de um monumento no topo da colina onde estavam registrados os nomes das 58 vítimas.

A queda de um caminhão em um barranco matou 19 lavradores na região montanhosa do norte das Filipinas, anunciou a polícia nesta sexta-feira (1°). O caminhão, aparentemente sobrecarregado e que transportava cerca de 40 lavradores que regressavam do trabalho, além de sacos com sementes, caiu em um barranco de cerca de 20 metros.

Segundo uma investigação preliminar, o acidente ocorreu devido a uma falha nos freios ou no motor. "O caminhão caiu com a parte de trás e os passageiros ficaram esmagados", disse à AFP o policial Manuel Canipas, acrescentando que há 20 feridos.

Os acidentes de trânsito são frequentes nas Filipinas devido ao estado ruim das estradas e dos veículos, e da péssima formação dos motoristas do transporte público.

Um terremoto de 6,5 graus de magnitude registrado ontem em Mindanao, sul das Filipinas, deixou cinco mortos e um rastro de destruição, segundo o Instituto de Estudos Geológicos dos Estados Unidos (USGS).

O prefeito da cidade de Tulunan, Reuel Limbungan, disse à AFP que o novo terremoto ocorreu quando o comércio se preparava para abrir as portas e as escolas começavam a receber os alunos. "Todo mundo correu para sair dos prédios", disse Limbungan, acrescentando que o terremoto de ontem "foi mais forte que o anterior".

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Na terça-feira, outro tremor - de 6,6 graus - matou 10 pessoas e deixou mais de 50 feridos em Mindanao.

As Filipinas fazem parte do chamado "Círculo de Fogo", uma zona de intensa atividade sísmica que se estende do Chile ao sudeste da Ásia. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um terremoto de 6,6 graus na escala Richter atingiu nesta terça-feira (29) a ilha de Mindanao, no sul das Filipinas. Ao menos cinco pessoas morreram e 70 ficaram feridas.

O epicentro do terremoto foi localizado perto de Tulunan (Cotabato do Norte), mesma região onde recentemente um outro terremoto de 6,4 graus deixou sete mortos e 200 feridos.

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Da Ansa

O governo das Filipinas declarou nesta terça-feira (6) uma epidemia nacional por casos de dengue devido à rápida propagação da doença em diferentes regiões do país, após a morte de pelo menos 622 pessoas. De acordo com nota do Ministério da Saúde do país, citada pela BBC, entre 1º de janeiro e 20 de julho foram registrados ao menos 146 mil casos, um aumento de 98% em comparação com o mesmo período do ano passado. 

Durante coletiva de imprensa, o secretário de Saúde das Filipinas, Francisco Duque, informou que a medida foi tomada para que seja possível "identificar os locais onde é necessária uma resposta" de emergência e "permitir que os governos locais usem os seus fundos de resposta rápida para enfrentar a situação".

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No início de julho, o país comandado pelo presidente Rodrigo Duterte já havia declarado um alerta nacional por dengue, principalmente pela crescente no número de casos em todo o país por conta das chuvas. A reprodução do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, é propícia em água parada. A infecção causa sintomas semelhantes à gripe, mas ocasionalmente mais grave.

Ao todo, sete regiões das Filipinas sofrem com o vírus. São elas: "Calabarzon, Mimaropa, Bicol, Bisayas ocidental, Bisayas oriental, Zamboanga e Mindanao do Norte. Já Ilocos, Bisayas Central e Bangsamoro atingiram o nível de alerta. A epidemia de dengue, porém, reacendeu o debate sobre a utilização de Dengvaxia, uma vacina contra a doença.

No ano passado, o receio do medicamento levou a uma grande queda nas taxas de imunização nas Filipinas, principalmente depois que a indústria farmacêutica francesa Sanofi disse que o produto tinha efeitos adversos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelaram que a incidência global da dengue aumentou drasticamente nas últimas décadas.

Da Ansa

Onze pessoas morreram e três desapareceram no naufrágio de três barcos surpreendidos por fortes ondas no centro das Filipinas, anunciaram autoridades neste sábado.

Sessenta e três pessoas foram resgatadas após os naufrágios, que aconteceram no Estreito de Guimaras, informou o representante da polícia local, Rene Pamuspusan.

Os barcos faziam o trajeto de 20 minutos entre a cidade portuária de Iloilo e a ilha de Guimaras. Dois dos acidentes foram quase simultâneos, por volta do meio-dia, e levaram à interrupção dos serviços de ferry.

Na última semana, as monções agitaram o mar no oeste das Filipinas. Os naufrágios são frequentes no país, onde, a cada ano, acidentes com pequenos barcos de madeira usados no transporte entre as ilhas deixam vítimas.

Ao menos oito pessoas morreram e dezenas ficaram feridas neste sábado (27) devido a dois terremotos que sacudiram várias ilhas do norte das Filipinas, informaram as autoridades locais.

Os terremotos ocorreram com algumas horas de intervalo na província de Batanes, um grupo de pequenas ilhas situadas ao largo de Luzon, a maior ilha do país.

A imprensa local divulgou imagens de prédios destruídos.

Famílias inteiras em pânico abandonaram suas residências, enquanto nos hospitais os pacientes eram removidos para espaços abertos para protegê-los de eventuais desabamentos.

Equipes de resgate já atuam na busca de sobreviventes e corpos sob os escombros.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, os terremotos atingiram 5,4 e 5,9 graus de magnitude, e não houve alerta de tsunami.

O primeiro tremor ocorreu por volta das 04H15 local (17H15 Brasília de sexta), e o segundo foi registrado quatro horas depois.

O prefeito Raúl de Sagon disse à AFP que oito pessoas morreram e ao menos 60 ficaram feridas, sem precisar a gravidade dos casos.

O oficial da polícia Uzi Villa informou que devido ao horário do primeiro terremoto a maioria da população ainda estava em casa. "Viram como as casas sacudiam, algumas paredes cederam e as casas caíram sobre seus ocupantes".

Segundo Villa, "algumas pessoas morreram porque estavam dormindo, já que ocorreu em plena madrugada".

As Filipinas integram o chamado "Círculo de Fogo", um arco com intensa atividade sísmica que se estende do Japão ao sudeste asiático através do Oceano Pacífico.

Em abril, um terremoto de 6,3 graus matou 11 pessoas em uma zona situada ao norte de Manila.

Toneladas de lixo canadense que ficaram nas Filipinas durante anos voltaram a seu país de origem neste sábado, dando fim a uma disputa diplomática que mostrou que as nações asiáticas se cansaram de ser a lixeira do mundo.

Um navio de carga com 69 contêineres de lixo atracou em um porto nos arredores de Vancouver.

O lixo será incinerado em uma instalação de conversão de resíduos em energia, disseram autoridades locais.

O conflito remonta a 2013 e 2014, quando uma empresa canadense enviou às Filipinas contêineres etiquetados erroneamente como plásticos recicláveis.

Na realidade, continua uma mistura de papel, plásticos, produtos eletrônicos e resíduos domésticos, inclusive fraldas, apesar de a lei filipina proibir a importação de plástico misturado a lixo doméstico.

Alguns dos resíduos foram eliminados nas Filipinas, mas grande parte deles ficou armazenada em portos locais por anos.

O assunto contaminou as relações bilaterais desde então, mas as tensões chegaram a um ponto crítico em abril, quando o presidente filipino, Rodrigo Duterte, ameaçou "declarar guerra" ao Canadá, a menos que Ottawa resgatasse o lixo.

O Canadá não cumpriu a data limite de 15 de maio para repatriar os rejeitos, mas fez arranjos para organizar este traslado.

"Nos comprometemos com as Filipinas e estamos trabalhando de perto com eles", disse na quinta à imprensa a ministra de Meio Ambiente do Canadá, Catherine McKenna.

Até 30 de junho, o Museu da Imagem e do Som (MIS) recebe a exposição "Limbus", do fotógrafo brasileiro Gustavo Gusmão, 34 anos. Composta por 19 fotografias, a mostra é um projeto realizado nas Filipinas sobre seis mil pessoas que moram nos cemitérios da capital, Manila.

Curiosos e tristes ao mesmo tempo, os cemitérios são grandes comunidades à margem da sociedade. Com sua própria estrutura e funcionamento, esses lugares comportam pequenas moradias, escolinhas, mercadinhos, botecos e muitos barracos, em situação de extrema pobreza. "São várias faces do mesmo lugar. Na mostra, trouxe de tudo um pouco, desde as coisas mais difíceis até o que tem vida. O cemitério não é só tragédia e pobreza, também tem vida. Não quis focar apenas a tristeza, mas os dois lados da história", reflete Gusmão.

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Apelidados de skeletons, zombies ou cemitery people, acredita-se que no maior deles, o North Manila Cemitery, moram aproximadamente duas mil pessoas. "O ambiente é um lugar de extrema pobreza e tem, ao mesmo tempo, vida e morte. Onde tem pobreza, tem enterro de pessoas, tem ossos humanos, mas também tem gente vivendo ali. Acho que a mensagem de tentar mostrar o que acontece nesse lugar e denunciar de alguma forma é o mais importante", conclui.

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