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A repercussão do caso das agressões praticadas pela embaixadora das Filipinas contra uma funcionária da embaixada em Brasília vai desencadear investigações em outras casas diplomáticas da capital federal.

De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), mais seis embaixadas são acusadas de desrespeitar as normas trabalhistas brasileiras. Os nomes dos países não foram divulgados. No entanto, as investigações recaem sobre abusos praticados de modo recorrente nas embaixadas.

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Denúncias apontam para casos de crimes como os de assédio moral, recusa de acesso a água, trabalho forçado e não pagamento de salários, entre outros. No último domingo (25), a TV Globo exibiu na revista eletrônica “Fantástico” as imagens que flagram Marichu Mauro, embaixadora das Filipinas no Brasil, desferindo socos contra uma funcionária que também é cidadã filipina.

A empregada que servia a residência oficial voltou para o país asiático na última semana. De acordo com o Departamento de Relações Exteriores de Manila, a lei não autoriza investigação contra embaixadores sem a autorização do presidente Rodrigo Duterte. 

O Ministério Público do Trabalho abriu inquérito para investigar a embaixadora das Filipinas no Brasil, Marichu Mauro, por agressões a sua antiga empregada doméstica. Imagens do circuito interno da residência oficial da diplomata, em Brasília, foram entregues por um funcionário às autoridades no final de agosto e ensejaram a apuração a cargo da procuradora Carolina Mercante.

O caso foi revelado neste domingo, 25, pelo programa Fantástico, da TV Globo, que teve acesso às filmagens. Os registros mostram tapas, puxões de orelha e beliscões. A vítima tem 51 anos, também é filipina, e chegou ao Brasil em 2018 - poucos meses após a embaixadora, mas voltou para casa na semana passada.

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Em análise preliminar, o Ministério Público identificou que a empregada pode ter sido submetida ao que se chama de trabalho degradante.

Marichu Mauro está no cargo desde abril de 2018. Ela chegou a ser homenageada pelo então presidente Michel Temer, que recebeu suas credenciais diplomáticas. No início de outubro, a embaixadora recebeu uma condecoração do presidente Jair Bolsonaro.

A reportagem entrou em contato com a Embaixada das Filipinas no Brasil e aguarda resposta. O espaço está aberto para manifestações.

Nas Filipinas, a desinformação que se espalha pelas redes sociais e atinge milhões de pessoas de baixa renda levou um grande número de cidadãos a rejeitar a vacina contra a poliomielite e outras doenças mortais.

A vacinação de crianças do arquipélago passou de 87% em 2014 para 68% em 2019, ano em que sofreu uma epidemia de sarampo e o reaparecimento da poliomielite.

Isso está, em grande parte, ligado a uma polêmica sobre a Dengvaxia, a primeira vacina contra dengue do mundo retirada do mercado em 2017 depois que seu fabricante, o grupo francês Sanofi, revelou que poderia agravar os sintomas em pessoas não previamente infectadas com o vírus.

Os especialistas também apontam que informações falsas sobre vacinas que circulam nas redes sociais prejudicam a confiança das pessoas.

Em Tarlac, ao norte, a enfermeira Reeza Patriarca constatou as consequências de uma informação falsa divulgada no Facebook sobre a morte de cinco pessoas após uma vacinação não especificada.

Compartilhados milhares de vezes, esses posts apareceram em agosto após a retomada de uma campanha de vacinação contra a pólio apoiada pela OMS.

Essa informação falsa chegou à cidade vizinha de San José del Monte, dissuadindo um grande número de residentes de receber a vacina contra gripe.

As declarações do ministério da Saúde não convenceram a população.

- 'Por causa do Facebook' -

"Alguns acreditaram na explicação (do governo), outros não", explica esta enfermeira de 27 anos.

Rosanna Robianes, uma profissional da saúde, diz que muitos idosos pararam de ser vacinados.

"Disseram que é por causa do Facebook, onde circula uma publicação segundo a qual morreram as pessoas vacinadas em Tarlac", afirma.

O interesse em informações antivacinas aumentou durante a pandemia de covid-19.

Nas Filipinas, o número de pessoas que seguem grupos ou páginas antivacinas no Facebook saltou de 190.000 para cerca de 500.000, de acordo com a ferramenta de análise de mídia social CrowdTangle.

Cerca de 8 milhões de reações, comentários e conteúdos compartilhados foram registrados desde o início da epidemia.

April Villa, de 40 anos e mãe de dois filhos, na província de Laguna, faz parte dos antivacinas.

No Facebook, acompanha o grupo "Não às vacinas - Filipinas", criado em julho e com mais de 2.000 membros.

Ela explica à AFP que se juntou ao grupo para "ter informações que nosso sistema educacional jamais poderia ensinar".

As vacinas "são tóxicas para o corpo humano, matam os anticorpos naturais", diz ela, que não pretende ser vacinada contra a covid-19.

A maioria dos 73 milhões de internautas filipinos têm contas no Facebook, de acordo com a consultoria britânica We Are Social.

Durante a eleição presidencial de 2016, postagens sobre o candidato Rodrigo Duterte inundaram o Facebook, tendo um papel crucial em sua vitória.

Ao menos 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, incluindo soldados e policiais, em duas explosões nesta segunda-feira (24) em uma ilha do sul das Filipinas que é um reduto do islamismo, anunciaram as autoridades locais.

O ataque aconteceu em Jolo, capital da província de maioria muçulmana de Sulu, onde as forças de segurança apoiadas pelo governo lutam há muitos anos contra o grupo Abu Sayyaf.

Cinco soldados e quatro civis morreram na primeira explosão, provocada por uma bomba de fabricação caseira colocada em uma motocicleta estacionada fora de um supermercado, afirmou à imprensa o tenente Corleto Vinluan.

Dezesseis soldados ficaram feridos na explosão, assim como 20 civis, de acordo com fontes militares e a prefeitura.

Pouco depois, uma segunda explosão aconteceu na mesma rua, quando um homem-bomba detonou a carga que transportava no momento em que a polícia isolava a área: uma pessoa morreu e seis oficiais ficaram feridos.

As Filipinas proibiriam temporariamente a partir desta sexta-feira (14) as importações de carne de frango do Brasil por medo do novo coronavírus.

A medida ocorre um dia depois que autoridades da cidade de Shenzhen, na China, alegaram ter encontrado traços do novo coronavírus em carregamentos de alimentos congelados importados do Brasil.

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"Com os relatórios recentes da China e em conformidade com a Lei de Segurança Alimentar do país para regulamentar os operadores de empresas de alimentos e proteger os consumidores filipinos, é imposta a proibição temporária da importação de carne de frango", disse o Departamento de Agricultura das Filipinas em um comunicado, citado pela agência Reuters.

O órgão não especificou, no entanto, quanto tempo a proibição seria aplicada. O Brasil responde por cerca de 20% das importações do produto das Filipinas.

Na quinta-feira (13) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disse que está buscando esclarecimentos das autoridades chinesas.

As Filipinas disseram que os produtos de frango que estão atualmente no mercado são seguros para o consumo.

Da Sputnik Brasil

O governo das Filipinas voltará a confinar a partir de terça-feira mais de 27 milhões de pessoas, o que representa quase 25% da população do país, depois que associações médicas alertaram que a nação estava perdendo a batalha contra o novo coronavírus.

Desde o início de junho, quando a maior parte do país saiu de um dos confinamentos mais longos e estritos do planeta, os contágios multiplicaram por cinco, superando 100.000 casos.

No domingo à noite, o presidente Rodrigo Duterte anunciou um novo confinamento na capital, Manila, assim como em quatro províncias próximas, na ilha de Luzon.

Durante as próximas duas semanas, o transporte público e os voos locais serão interrompidos.

As autoridades pediram à população que permaneça em casa e que as pessoas saiam apenas para comprar produtos de primeira necessidade ou fazer exercícios.

Apenas um número limitado de empresas pode prosseguir com as atividades. Os restaurantes não serão autorizados a fazer entregas a domicílio.

"Não conseguimos estar à altura. Ninguém esperava isso", afirmou o presidente Duterte, que rejeitou os pedidos para demitir o ministro da Saúde, Francisco Duque.

No sábado, 80 associações de médicos alertaram em uma carta aberta ao presidente que o país estava perdendo a batalha contra a Covid-19 e pediram ao chefe de Estado o retorno de um confinamento mais estrito, no momento em que os contágios aumentam e que os hospitais, lotados, rejeitam pacientes.

Nesta segunda-feira, as associações receberam de maneira favorável a decisão do presidente por considerar que deve representar um alívio aos profissionais da saúde.

As autoridades filipinas anunciaram o recorde de 5.032 casos no domingo. O país registra quase 2.000 mortes provocadas pela Covid-19.

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, deu uma entrevista nesta quinta-feira (9) em que afirmou que seu país "estaria em uma grande merda" se seguisse os Estados Unidos e o Brasil na gestão da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Para o polêmico líder filipino, seu país é "pobre" e não poderia arcar com uma reabertura em meio a alta de novos casos da doença, como fazem Donald Trump e Jair Bolsonaro.

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"Nos EUA e no Brasil, os presidentes são corajosos. Bolsonaro tem dinheiro, ele é tipo o Trump, com a atitude 'que o diabo os carregue'. Nós somos pobres. Não podemos permitir um pandemônio total. Se nós seguíssemos os exemplos de outros países, reabrir toda a economia e milhares e milhares de novos casos acontecessem, nós estaríamos em uma grande merda", disse Duterte conforme o portal "Vice".

Segundo o presidente, a coisa mais importante é que as Filipinas "não têm dinheiro suficiente para lidar com a pandemia" e que é necessário ser bem preciso ao reabrir toda a economia.

"Agora, o que realmente aconteceu nesses países [Brasil e EUA] é que eles abriram as suas economias para que o dinheiro chegasse aos cofres do governo e tiveram um pico [de casos]. Eles enfrentam problemas com recaídas", afirmou ainda segundo o portal.

Duterte é normalmente comparado com Trump e Bolsonaro por ser um representante da extrema-direita, com posições bastante polêmicas em diversos campos. Na pandemia, por exemplo, ele impôs uma dura quarentena com a prisão - ou até a morte - de quem fosse flagrado furando o isolamento social.

Até a manhã desta sexta-feira (10), as Filipinas registram 52.914 casos de Covid-19 e 1.360 mortes, conforme dados do Centro Universitário Johns Hopkins. 

Da Ansa

Um tribunal de Manila condenou nesta segunda-feira a jornalista filipina Maria Ressa por difamação, em um processo que organizações de defesa a liberdade de imprensa consideram um passo para silenciar a oposição ao presidente Rodrigo Duterte.

Após o anúncio do veredicto, que a expõe a uma pena de até seis anos de prisão, Ressa afirmou que a condenação "não era inesperada" e completou: "Vamos continuar resistindo aos ataques contra a liberdade de imprensa".

Ressa, 56 anos, é fundadora do site de notícias Rappler, alvo do governo por seus textos críticos à administração de Duterte, em especial a respeito da política antidrogas, que provocou milhares de mortes.

A jornalista permanecerá em liberdade sob fiança até que a justiça anuncie uma decisão sobre um recurso de apelação contra a sentença.

Grupos de defesa dos direitos humanos e da liberdade de imprensa afirmam que a acusação de difamação, ao lado de uma série de processos iniciados contra o site Rappler, além de uma tentativa do governo de retirar a licença do site de notícias, equivalem a um assédio do Estado.

A Anistia Internacional indicou que os "ataques" contra o Rappler são parte de uma ofensiva mais ampla do governo contra a liberdade dos meios de comunicação nas Filipinas.

O veredicto contra Ressa foi anunciado pouco mais de um mês depois da agência reguladora do governo ter determinado a retirada do ar da ABS-CBN, a principal emissora da nação, após anos de ameaças de Duterte de fechar a rede.

Aos 41 anos, Manny Pacquiao ostenta o título mundial dos meio-médios, versão Organização Mundial de Boxe (OMB), e ainda planeja realizar grandes lutas no boxe profissional. Depois que penduras as luvas, "Pacman" tem um objetivo: ser presidente das Filipinas em 2022.

Campeão em oito categorias, Pacquiao foi eleito deputado em 2009 e recebeu 16 milhões para entrar no Senado em 2016. Na semana passada, o atual presidente Rodrigo Duterte desencorajou Pacquiao. "Nesse trabalho você só vai acumular problemas, tristezas e decepções", disse o político, de 74 anos, cuja filha Sara, prefeita da cidade de Davao, também surge como forte candidata à presidência daqui a dois anos.

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Emmanuel "Manny" Dapidran Pacquiao tem um cartel de 62 vitórias (39 nocautes), sete derrotas e dois empates. Seu nome é cotado para enfrentar o norte-americano Terence Crawford ou o casaque Gennady Golovkin ainda este ano.

A pandemia de Covid-19 tem forçado pessoas de todo o mundo a fazer diversas adaptações em suas rotinas e também na realização de cerimônias que celebram encerramentos de ciclos e momentos especiais. Um exemplo disso foi a formatura do Colégio Senador Renato Compañero Cayetano Memorial de Ciência e Tecnologia, em Manila, capital das Filipinas, realizada na última sexta-feira (22), utilizando robôs para representar os estudantes. 

O objetivo da inovação foi evitar aglomerações, uma vez que eram 179 formandos e no momento é necessário adotar medidas de isolamento social para conter o avanço da Covid-19 pelo mundo. Durante a cerimônia, os diplomas eram entregues a robôs que tinham tablets em que apareciam os rostos dos estudantes. 

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Mais de 140.000 pessoas estavam em abrigos de emergência nas Filipinas nesta sexta-feira (15), devido ao tufão Vongfong, uma situação que complica a luta contra o novo coronavírus no país.

Chuvas fortes caíram no centro do arquipélago desde a tempestade que atravessou, ontem, zonas povoados por centenas de milhares de pessoas.

Milhões de filipinos estão confinados em suas residências pela pandemia, mas mais de 140.000 pessoas foram forçadas a abandonarem suas casas em busca de abrigo, devido à forte tempestade, disseram as autoridades.

"Você precisa usar a máscara e observar as regras do distanciamento o tempo todo", disse à AFP Carlito Abriz, da polícia filipina. "É difícil aplicar isso, porque as pessoas estão estressadas", completou.

As autoridades indicaram que os abrigos de emergência funcionarão com 50% de sua capacidade e que fornecerão máscaras para quem não tem o acessório. Também tentarão não separar as famílias.

O problema é que muitos dos locais planejados em condições normais para servir como centros de evacuação se tornaram unidades de quarentena.

Felizmente, o centro do arquipélago atingido pela tempestade não é a área mais afetada pela Covid-19, que já infectou mais de 11.800 pessoas e causou 790 mortes nas Filipinas.

Todos os anos, o país é afetado por uma média de 20 tufões que causam vítimas e danos extensos, contribuindo para que milhões de pessoas vivam na pobreza.

O ciclone mais mortal já registrado no país foi o Supertufão Haiyan, que deixou mais de 7.300 mortos, ou desaparecidos, em 2013.

A Federação Internacional de Basquete (Fiba) anunciou nesta segunda-feira (11) as datas para a próxima edição do Mundial Masculino, que será realizada em 2023 em três sedes: Indonésia, Japão e Filipinas. Após aprovação dos países-sede e de seu Conselho Central, a entidade divulgou o cronograma de sua principal competição, que ocorrerá de 25 de agosto a 10 de setembro, além de anunciar o lançamento do site oficial do evento, que atualizará os principais acontecimentos da organização.

O Mundial de 2023 será o primeiro da Fiba na história com sede compartilhada. Os três países dividirão os jogos da primeira fase, enquanto que a fase final será realizada em Manila, capital das Filipinas.

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Assim como aconteceu no ano passado na China, o Mundial de 2023 contará com a participação de 32 seleções. O processo qualificatório incluirá seis janelas de jogos dentro de um período de 15 meses, a começar em novembro de 2021 e terminando em fevereiro de 2023.

Alguns confrontos que valem como eliminatórios para o Mundial já foram realizadas no início deste ano como os Pré-Qualificatórios Europeus, que darão quatro vagas ao torneio final continental. Seguindo o mesmo modelo, haverá um Pré-Qualificatório das Américas no final deste ano, que dará quatro vagas às Eliminatórias.

A última edição do Mundial viu a Espanha ser campeã ao bater a Argentina na grande decisão. Os Estados Unidos, que sempre chegam como favoritos, realizaram a pior campanha de sua história, amargando um sétimo lugar. O Brasil terminou na 13.ª colocação e garantiu vaga no Pré-Olímpico Mundial, que acontecerá em junho do próximo ano.

A África contabiliza mais de 40 mil casos de infecção por coronavírus, de acordo com o Centro Africano para Prevenção e Controle de Doenças. O número de mortes por Covid-19 em todo o continente supera 1,6 mil. Segundo a instituição, quase todos os países da região registram ao menos um óbito, com exceção do pequeno e montanhoso Lesoto, localizado dentro do território sul-africano.

Segundo dados da Johns Hopkins University, o país com maior registro de vítimas fatais é a Argélia, com 453 mortes e 4.154 casos confirmados de infecção. Egito registrou 406 óbitos e 5.895 casos, Marrocos tem 172 mortes e 4.687 infecções confirmadas. A África do Sul reportou 116 mortes e 5.951 casos.

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Já nas Filipinas, quase 10 mil presos foram libertados temporariamente, após a redução da fiança, de maneira a propiciar a diminuição da lotação dos presídios em meio à pandemia. O juiz Mario Victor Leonen afirmou neste sábado que a maioria dos mais de 9.731 presos que foram libertados desde meados de março eram de prisões na principal ilha do norte do país, Luzon, que foi colocada em quarentena. Alguns dos presos que não podiam pagar a fiança e foram libertados sob custódia de autoridades locais.

As Filipinas têm algumas das prisões mais lotadas do mundo e pelo menos um centro de detenção na região central de Cebu registrou mais de 200 casos. Em todo o país, foram registrados quase 9 mil casos de covid-19, e 603 mortes.

Outros países asiáticos começam a reverter medidas emergenciais tomadas para conter o surto do novo coronavírus. Cingapura, por exemplo, prepara a reabertura parcial das atividades comerciais para 12 de maio, após dois meses de bloqueio. O país informou neste sábado 447 novos casos, elevando o total de infectados a 17.548. Cerca de 85% dos casos confirmados estão ligados a trabalhadores estrangeiros que vivem e dormitórios lotados.

O Ministério da Saúde local explicou que as restrições serão gradualmente flexibilizadas, de maneira a evitar um surto de novas infecções. Num primeiro momento, fabricantes de alimentos, varejo de alimentos, serviços de lavanderia, barbeiros e suprimentos para animais de estimação terão permissão para reabrir. Empresas locais também poderão retomar as atividades. Pequenos grupos de estudantes terão permissão para voltar às aulas em 19 de maio.

A reabertura gradual das instalações econômicas e de trabalho será implementada com rigorosas regras de saúde, incluindo um aplicativo móvel digital para acelerar o rastreamento de contatos, informou o Ministério da Saúde. Outras medidas de bloqueio permanecem, inclusive confinando mais de 300 mil trabalhadores estrangeiros em seus dormitórios até que o bloqueio termine, em 1º de junho.

O governo do Sri Lanka também indicou que trabalhadores devem voltar ao trabalho em 11 de maio, embora algumas partes do país ainda estarão sob toque de restrição. O governo declarou que as organizações devem seguir estritamente as diretrizes de saúde emitidas pelo governo.

A nação insular estava sob um toque de recolher de 24 horas desde 20 de março. O toque de recolher foi retirado durante o dia em mais de dois terços do país na terça e quarta-feira, mas foi reimposto na quinta-feira, deixando um toque de recolher de 24 horas em vigor até Segunda-feira. Mas o toque de recolher de 24 horas ainda estará em vigor em quatro distritos, mesmo após 11 de maio. O Sri Lanka confirmou 690 casos de coronavírus, incluindo sete mortes.

Através de um pronunciamento na televisão, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, afirmou que os cidadãos que violarem a medida restritiva da quarentena serão mortos a tiros pelas autoridades de segurança. Ele também defendeu profissionais de saúde e garantiu que abusos contra a classe serão punidos com graves consequências.

"Está piorando [a situação da covid-19]. Então, novamente, estou lhes dizendo a seriedade do problema e que vocês precisam escutar. Minhas ordens à polícia e ao exército... Se há problema e houver ocasiões em que essas pessoas resistam e coloquem suas vidas em perigo, mate-os a tiros", informou na noite dessa quarta-feira (1º).

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"Está entendido? Matar. Ao invés de causarem problemas, eu vou enterrar vocês", frisou Duterte. Nas últimas três semanas, as Filipinas registraram 96 mortes e 2.311 casos confirmados do novo coronavírus.

A polícia local isolou e evacuou um centro comercial em um bairro nobre de Manila, capital do país, após uma série de disparos.

Segundo a agência de notícias AP, um ex-segurança do local, armado com uma pistola, mantém aproximadamente 30 pessoas como reféns.

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O vídeo divulgado pela rádio local DZRH mostra ao menos uma pessoa ferida sendo socorrida após a série de disparos.

Visitantes e funcionários do local afirmaram que houve uma série de disparos no local pela manhã.

O prefeito de San Juan, Francis Zamora, afirmou que uma pessoa foi baleada e estava recebendo os devidos cuidados em um hospital da região.

Um grupo de elite da polícia local chegou ao centro comercial a fim de iniciar os procedimentos para a libertação dos reféns.

O prefeito da cidade, Francis Zamora, também afirmou que as forças de segurança estão negociando a liberação dos reféns com o atirador. Além disso, ele confirmou que outro segurança do local ficou ferido e foi hospitalizado, segundo o The Phillippine Star.

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Da Sputnik Brasil

O Ministério da Saúde do Brasil anunciou nesta segunda-feira (24) a inclusão da Itália e outras nações europeias na lista de países em risco de transmissão do novo coronavírus. Na prática, o governo de Jair Bolsonaro irá considerar os passageiros vindos desses países que apresentarem sintomas da doença, como febre e tosse, como suspeitos.

Além da Itália e China, epicentro da epidemia, estão na lista Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Camboja, Austrália, Filipinas, Malásia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos. O secretário de vigilância em saúde, Wanderson de Oliveira, disse que a quantidade de nações pode diminuir ou aumentar com base nos dados de transmissão da doença.

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Segundo ele, os casos suspeitos no território brasileiro podem aumentar, já que os países incluídos na lista têm voos diretos, principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, não existem medidas restritivas adotadas pelo governo, como o cancelamento de voos e a impossibilidade de entrar no país. A recomendação é tomar medidas preventivas, como lavar as mãos frequentemente com água, sabão e álcool em gel, cobrir a boca ao tossir e espirrar.

"É cada vez mais claro que a transmissão do vírus também pode ocorrer sem sintomas. Portanto, medidas de barreira não são recomendadas", afirmou Oliveira. O representante do Ministério da Saúde também relatou que há brasileiros em cidades em quarentena na Itália e sugeriu que seguissem as diretrizes das autoridades italianas.

Em relatório divulgado também divulgado ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que há 79.331 casos confirmados de covid-19 no mundo e um total de 2.618 mortes. 

Da Ansa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou neste domingo (2) que as Filipinas registraram a primeira morte fora da China provocada pelo novo coronavírus, que já deixou mais de 300 vítimas fatais em território chinês.

De acordo com informações preliminares, a vítima é um homem chinês natural da cidade de Wuhan, origem da epidemia, que, segundo os dados disponíveis até o momento, teria sido contaminado antes de chegar às Filipinas.

"É o primeiro caso de morte fora da China por esta doença", declarou Rabindra Abeyasinghe, representante da OMS nas Filipinas. "Mas precisamos levar em consideração que não é um caso de contaminação adquirida localmente. Este paciente veio do epicentro da epidemia", completou.

O ministro da Saúde das Filipinas, Francisco Duque, disse que o homem - que faleceu em um hospital de Manila - chegou ao país acompanhado de uma chinesa que também apresentou resultado positivo para o exame do novo coronavírus. Esta mulher foi o primeiro caso de contaminação confirmado no país. Ela se recupera em um hospital.

A notícia do falecimento foi divulgada pouco depois do governo filipino ter anunciado a suspensão de forma imediata da entrada no país de pessoas de qualquer nacionalidade procedentes da China.

A Índia e as Filipinas relataram nesta quinta-feira (30) seus primeiros casos de coronavírus, cujo surto teve início na cidade chinesa de Wuhan.

Segundo o Ministério da Saúde indiano, um estudante do Estado de Kerala, que estava estudando em Wuhan antes de voltar para casa durante o feriado do ano-novo chinês, foi infectado com o vírus.

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Nas Filipinas, autoridades de saúde disseram que uma mulher que também havia retornado de Wuhan foi diagnosticada com o coronavírus.

Desde o começo da epidemia, a doença já chegou a 18 países. Fonte: Associated Press.

O Ministério das Relações Exteriores informou nesta segunda-feira, 27, que fez contato nas Filipinas com a família brasileira com suspeita de contaminação pelo coronavírus. Segundo o governo brasileiro, os membros da família não apresentam sintomas da doença, mas aguardam resultados de testes de infecção. Eles estiveram recentemente em Wuhan, na China, epicentro do surto de coronavírus.

"Nossa embaixada em Manila está em contato com a família brasileira com suspeita de contaminação pelo coronavírus 2019-nCoV. Os brasileiros estão aguardando o resultado dos testes de infecção por coronavírus, mas não apresentam sintomas no momento", informou o ministério.

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No último domingo, 26, o governo brasileiro confirmou que tentava contato com a família. As notícias sobre a suspeita de contaminação foram divulgadas pela imprensa das Filipinas.

Segundo informações do Itamaraty, um casal e o filho de 10 anos foram isolados em hospital de Palawan, a cerca de 800 quilômetros da capital, Manila. A família teve material coletado para análise.

Até o momento, o Brasil não registrou casos de coronavírus. Todas as suspeitas levantadas no País foram descartadas pelo Ministério da Saúde, por não se enquadrarem nos parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A pasta, porém, colocou o País em alerta para o risco de transmissão. De acordo com o governo, o Brasil entrou no nível de alerta 1, que é inicial, em uma escala que vai de 1 a 3. O nível mais elevado é ativado quando são confirmados casos transmitidos em solo nacional.

Nas Filipinas, especialistas recomendam à população que se mantenha em alerta para o risco de haver nova erupção do vulcão Taal, perto de Manila, que está em atividade contínua.

Uma erupção ocorreu domingo (12) no vulcão situado na Ilha Luzon, distante cerca de 60 quilômetros ao sul da capital, Manila. Segundo autoridades, aproximadamente 43 mil pessoas foram forçadas a se deslocar para abrigos e uma ampla variedade de produtos agrícolas sofreu danos em razão do grande volume de cinza acumulado nos arredores da montanha.

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O Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas anunciou nessa quarta-feira (15) que foram observadas numerosas fendas no solo de áreas próximas do vulcão.

Hiroyuki Kumagai, professor de pós-graduação da Universidade de Nagoya, sugeriu a possibilidade de que as fendas sejam causadas por magma em elevação das camadas subterrâneas.

Encarregados do instituto filipino mantêm o alerta do órgão em 4 — o segundo maior nível —, já que mais de 500 tremores vulcânicos foram observados, havendo risco de ocorrer novamente uma grande erupção.

*Emissora pública de televisão do Japão

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