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SALVADOR (BA) – Uma torcedora viveu momentos de tensão na Fonte Nova. Durante a partida entre Itália x Uruguai, na disputa de terceiro lugar da Copa das Confederações, de acordo com ela, o chão da arquibancada móvel onde estava com sua família cedeu.

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O grupo trocou de lugar e, em seguida, foi prestar queixa na delegacia da Polícia Civil, que fica dentro do estádio.

A arquibancada móvel fica no lado do Dique do Tororó e será utilizada apenas até a Copa do Mundo, por exigência da FIfa.

A reportagem do LeiaJá tentou escutar as versões da Polícia Civil e da Fifa. Entretanto, representantes das duas entidades afirmaram que faria um pronunciamento apenas quando saísse o resultado da perícia.

TRAGÉDIA

Com esse possível incidente de hoje, não tem como o torcedor não relembrar da tragédia ocorrida em novembro de 2007, quando parte da arquibancada do antigo estádio cedeu e acabou matando sete torcedores.

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SALVADOR (BA) - Na tarde desta quinta (20), mais de 20 mil pessoas, do movimento Passe Livre Salvador, se concentraram na Praça do Campo Grande, no bairro de mesmo nome, às 14h. Com cartazes, faixas, mascarás, mochilas equipadas com panos, vinagre e óculos de natação, os manifestantes seguiram em direção à Itaipava Arena Fonte Nova, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). Na assembleia realizada por integrantes do movimento, durante a concentração, foram definidos 24 pontos de pauta.

Além das pautas, os integrantes do Passe Livre Salvador também se posicionavam contra o projeto de Cura Gay, aprovado na Câmara dos Deputados, nesta terça (18), que pretende liberar psicólogos e psiquiatras para medicar a população gay no Brasil. As faixas sinalizavam críticas à corrupção e também houveram participantes questionando o lema do Passe livre ‘o gigante acordou’. Na entrada do Dique do Tororo, no Vale da Graça, com acesso para Arena Fonte Nova, o Comando da Polícia entrou em confronto com os manifestantes.

Precauções e Prevenções – Os manifestantes do movimento Passe Livre Salvador lançaram, nesta segunda (17), um documento, via internet, informando formas de precaução, preparo e prevenção pra quem participasse da manifestação. Mafá Santos, de 22 anos, participou pela primeira vez do protesto. Ela disse não saber dos comandos da polícia no percurso de acesso à Arena Fonte Nova, em Salvador. “Fiquei impressionada quando vi tanto policial na subida pra cá”, afirmou ela.

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A manifestante não esperava que acontecesse atos violência durante o protesto. “Se algo acontecer eu não tenho certeza se estou preparada. A gente sempre pensa que vai agir de uma forma e acaba agindo de outra”, afirmou. “O pessoal do movimento lançou na internet um documento que ensinava a trazer vinagre por causa do gás lacrimogênio e andar em grupos ”, conta. Ela não levou o vinagre, mas estava em um grupo de nove pessoas e recrutando mais.

A experiência também conta – Paulo Victor, de 19 anos, participou da Revolta do Busú, também em Salvador, no ano de 2009. De acordo com ele, participar da manifestação o fez perceber a discussão de mobilidade urbana e aprender coisas práticas em caso de uma manifestação de rua. “A Revolta do Busú não estava associada ao Passe Livre, mas aprendi a importância do transporte urbano”, explicou. “Aqui, inclusive, tem alguns juristas e equipes médicas preparadas para estar no ato”, enfatizou. O manifestante estava de calça de jeans, bandana no pescoço, blusa de manga e mochila nas costas.

O confronto – Por volta das 16h, as pessoas envolvidas no movimento encontraram a Polícia Militar da Bahia (PM-BA), a Tropa de Choque de Salvador e a Cavalaria, no Vale dos Barris. Ao tentar ter acesso à rua, a PM-BA disparou bombas de gás lacrimogênio e em seguida tiros de borracha sobre os manifestantes. Uma pessoa, que não quis revelar o nome, informou que por volta das 18h, alguns manifestantes deitaram no chão e a Cavalaria passou sobre eles.

“As pessoas deitaram pedindo paz e a Cavalaria as pisoteou ”, informou. Ainda às 19h, o acesso aos ônibus na Avenida Heitor Dias, no largo do Campo Grande, foi interrompida devido ao tratamento da Polícia de Choque. “Aqui não tá pegando ônibus, tem que descer para o Vale do Canela”, avisou uma manifestante que estava passando. Meia hora depois, ouvia-se os estouros das bombas de gás na Praça do Campo Grande.

Na Avenida Sete de Setembro, lojas foram arrombadas e saqueadas. O confronto policial seguiu os manifestantes até o Farol da Barra e no Shopping Iguatemi. Em nota, a PM, informou que as ações desenvolvidas estão em consonância com os padrões técnicos e legais do uso progressivo da força.

PAUTAS DEFINIDAS PELO MOVIMENTO PASSE LIVRE SALVADOR

Confira a lista de reivindicações:

1. O Passe Livre é pauta prioritária do movimento

2. Assegurar Passe Livre para estudantes e desempregados

3. Auditoria das contas do metrô

4. Auditoria das contas “caixa-preta” do SETPS

5. Reativação do Conselho Municipal de Transporte

6. Estabelecer o Conselho da Cidade com caráter deliberativo

7. Lutar contra a privatização da Estação da Lapa

8. Lutar pela municipalização do transporte

9. Lutar pela estatização das empresas de transporte

10. Assegurar transporte 24 horas

11. Lutar por uma melhor política de mobilidade urbana

12. Implantação de ciclovias em toda a cidade

13. Lutar pela Tarifa Zero

14. Auditoria dos gastos da Copa

15. 10% do PIB para educação pública, gratuita, e de qualidade

16. Anulação da PEC 37

17. Lutar contra a criminalização dos movimentos sociais

18. 100% do Pré-sal e da Petrobrás para financiamento estatal

19. Aumento em mais de 100% nos alimentos de Cesta básica

20. O repúdio do movimento à mídia golpista, que busca manipular o movimento

21. O movimento se articulará com as pautas das manifestações que estão ocorrendo nacionalmente

22. Fazer uma carta aberta com as pautas do movimento

23. Mobilizar de forma criativa, dialogar com grupos artísticos

24. Convocar demais movimentos sociais para compor as manifestações

A dez dias do início da Copa das Confederações, o Comitê Organizador Local (COL) da Fifa para a competição não esconde sua maior preocupação com o evento: a chegada dos torcedores aos estádios e a entrada deles nos locais de jogos.

Em Salvador, sem contar com as intervenções urbanas prometidas nos entendimentos iniciais - em especial com o metrô, que corre o risco de não ser inaugurado nem para a Copa do Mundo, no ano que vem - a aposta do COL, junto com o governo do Estado e a prefeitura, é incentivar os torcedores a chegar cedo à Arena Fonte Nova. E a usar transporte público para chegar à Arena Fonte Nova.

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O incentivo ao uso de ônibus e táxis para ir ao jogo é baseado, sobretudo, na falta de opções. As muitas intervenções na malha viária do entorno do estádio, para impedir o tráfego de veículos, começaram a valer no início da semana - e já causam tantos transtornos aos motoristas que motivaram uma grande manifestação de moradores e trabalhadores da região, que têm gastado mais de uma hora no trânsito apenas na região.

Além disso, haverá bolsões gratuitos de estacionamento, para quem tiver ingresso para os jogos, em várias áreas da cidade, com micro-ônibus fazendo a ligação entre esses pontos e o estádio.

Já o incentivo a que os torcedores sigam o mais cedo possível para o estádio, para evitar aglomerações perto da hora de os jogos começarem, são mais atraentes. Incluem, entre outros, realização de festas com DJs e liberação de venda de bebidas alcoólicas e de acarajé dentro da área da arena - ainda que fora do estádio.

O funcionamento da área da Arena Fonte Nova nos dias de jogos foi demonstrado, na manhã desta quarta-feira, pelos dirigentes do COL e por representantes do governo e do consórcio que administra a arena. Segundo o plano, a primeira conferência de ingressos e a passagem dos torcedores por detectores de metais serão feitas fora do estádio, mas dentro da área da arena.

Passadas as primeiras barreiras de segurança, os torcedores poderão seguir a uma área chamada "comercial display", construída sobre o edifício-garagem do complexo, na qual haverá estandes dos patrocinadores, bares e lanchonetes - além de baianas de acarajé, no caso de Salvador, atendendo a uma reivindicação das profissionais e dos torcedores.

"Será uma área com telão, DJs, muita diversão para quem chegar mais cedo", conta o gerente-geral de Operações do COL, Tiago Paes. "Essa estrutura continuará funcionando depois dos jogos, para evitar que todos os torcedores deixem o estádio ao mesmo tempo, o que sobrecarregaria o sistema de transporte público."

Segundo o secretário estadual para assuntos da Copa, Ney Campello, Salvador também deve adotar ponto facultativo nos dias em que houver jogos na cidade. "Não creio que seja necessário decretar feriado, como também pode ser feito", avalia. "A maioria das escolas vai estar em período de férias na época dos eventos, o que também ajuda o trânsito."

OBRAS - Por dentro da Arena Fonte Nova, há ainda muitas obras sendo realizadas, do conserto de uma membrana da cobertura do estádio, que rasgou durante uma chuva no dia 27, ao reparo de muitas goteiras, passando pela adequação dos vestiários. A cobertura deve estar pronta até o fim da semana, segundo a administração da arena.

"É por isso que existe esse período em que a Fifa assume os estádios antes dos eventos, para que possamos ajustar esses detalhes e receber as seleções e os torcedores da melhor forma possível", diz o diretor-geral do COL, Ricardo Trade.

Além disso, há diversas estruturas provisórias sendo instaladas dentro do estádio. O centro de imprensa, para 400 profissionais, por exemplo, está sendo montado em um dos andares do estacionamento.

"Ao contrário do que acontece na maioria dos estádios da Copa, o de Salvador tem 70% das estruturas temporárias instaladas dentro da arena", conta Campello. "É o preço que se paga pela decisão de ter um estádio no miolo do centro histórico de Salvador, que não disponibiliza muito espaço nos arredores para a instalação dessas estruturas. Mas os benefícios são muito maiores que os transtornos."

Assim que soube da falha na cobertura da Arena Fonte Nova, que não aguentou a força da chuva e cedeu em um de seus trechos, lembrei-me de imediato de uma cena da Copa das Confederações de 2005, na Alemanha. O jogo era nada mais nada menos que a final do torneio, quando o Brasil goleou a Argentina por 4x1.

Enquanto eu comemorava o baile nos hermanos, recordo claramente que no meio do jogo uma parte do teto do moderníssimo estádio Waldstadion, em Frankfurt, cuja reforma custou cerca de 188 milhões de euros (aproximadamente R$ 545 milhões), cedeu. O que se viu foi uma verdadeira bica de água congelante na área do escanteio.

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Lembro-me que as câmeras da TV alemã evitavam mostrar o incidente, com a Rede Globo exibindo o acontecido com as suas “câmeras exclusivas”. Consegui, com ajuda do editor de fotografia do LeiaJá, o grande Chico Peixoto, resgatar uma imagem desse episódio. É constrangedor relembrar os funcionários tentando “enxugar gelo” num estádio que levou milhões de euros.

Minha intenção, mesmo que seja tarde demais, não é justificar o erro da Fonte Nova. Utilizar aquele “até os alemães erram” como desculpa. O que me incomoda, além da atitude de nos auto-diminuir, é perceber qual o fato que os brasileiros escolher para se irritar.

O fato de a Arena Fonte nova ter sido orçada em R$ 591,7 milhões e ter custado, com boa parte em dinheiro público, R$ 689,4 milhões (16,5% a mais), parece ser um simples detalhe. É até curioso observar as pessoas pedirem punição para o “criminoso” engenheiro da obra e não só absolver como também agradecer, o governo baiano por ter dado esse “presentão” à Boa Terra.

Assim como na Alemanha, os estádios daqui foram feitos para aguentar a mão natureza até certo ponto. Não há motivos para condenar uma lona que não aguentou um temporal.

O que há de ser revoltante e isso sim deveria haver uma mobilização nacional é para prender todos os participantes dessa, que deve ficar conhecida nos livros de história dos nossos filhos descolados, como a “Farra das arenas”.

Ah, e para não passar em branco, o Maracanã tinha orçamento previsto de R$ 600 milhões, mas adivinha quanto custou? Pouco mais de um BILHÃO. Quase dava para construir outro Maracanã por cima.

 

E você aí revoltado porque já estourou um cano na frente do estádio ou que faltou água na abertura do Mineirão (tsc tsc tsc). Como diria um amigo, “Corram para as colinas e levem cerveja gelada, que vamos assistir tudo de camarote”.

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O futebol brasileiro vive uma nova realidade. Certamente de transição. Porém, também sem levantar dúvidas, uma transição positiva. Crescendo economicamente nos últimos anos, principalmente através do grande impacto que a Copa do Mundo leva para o país que ela atraca de quatro em quatro anos. Em 2014, pela segunda vez na história, será a vez do Brasil.

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Serão 12 arenas. Bilhões de investimento. Uma mudança estrutural para tentar transformar a enraizada cultura de maus-tratos aos torcedores. Sentar ou ficar em pé no sol e na chuva durante os jogos, enfrentar filas quilométricas, conviver com cambistas e violência das torcidas organizadas... Esses são alguns dos exemplos de desrespeito dos que gerem o futebol nacional.

A situação no Nordeste é ainda pior. Com exceção do Presidente Vargas (PV), em Fortaleza, que foi remodelado entre 2008 e 2011 – com um investimento de R$ 52 milhões –, os estádios da região são completamente defasados. Parece que o tempo parou no século passado. Penetrou nas duras, sujas e desconfortáveis arquibancadas de concreto.

Como tratar os torcedores como clientes, já que são potenciais consumidores e derramam em consumo os bilhões investidos pela entidade e seus patrocinadores? Bem ou mal, a Fifa não permite tais desrespeitos. Não que os cartolas de lá sejam bonzinhos. Eles simplesmente sabem como lucrar com o público amante do esporte bretão. E dessas doze arenas, três já foram inauguradas. Duas no Nordeste, além do Mineirão, no Sudeste do país, abriram seus novos portões.

Me chamo Victor Bastos, sou repórter do LeiaJá e estive nas abertura do Castelão, em Fortaleza, e da Fonte Nova, em Salvador. Para passar a minha visão direta do que vi, resolvi repassar para os nossos leitories um resumo com alguns pontos positivos e negativos do que pude observar dessa "nova fase" dos estádios brasileiros.

Castelão

Esteticamente perfeito. A beleza externa do Castelão é encantadora. Imponente e gigante. Entretanto, tamanho suficiente para confundir quem procurava a entrada correta. Sem ou com pouquíssimo preparo, quem trabalhava para tirar dúvidas aumentava os pontos de interrogação em relação ao acesso.

As cabines de imprensa não estavam prontas. Profissionais de impresso e web foram deslocados para os camarotes da arena. Por outro lado, a internet funcionou perfeitamente durante toda a inauguração. Muitos bares e restaurantes estavam fechados. O gramado, esse seguindo bem a cartilha da Fifa, estava primoroso.

Fonte Nova

Respeitando em muitos pontos o formato da antiga Fonte Nova, a nova versão do estádio não foi tão arrojada esteticamente. A manutenção do estilo “ferradura”, com uma abertura atrás de uma das barras, é o principal exemplo para isso. A visão não é das mais agradáveis. Um gigante morro localizaod nos entornos do estádio, esquecido e maltratado pela pobreza, contrasta com essa construção de milhões.

O conforto interno “compensa”. Algumas áreas do estádio e os chamados "espaços vips",  oferecem serviços jamais vistos em estádios do país (música ao vivo, garçom, restaurante e poltronas confortáveis ). As outras, não menos confortáveis, também têm excelente visão do campo e fácil acesso.

As cabines de imprensa foram entregues, mas faltaram cadeiras. Ironicamente sobraram poltronas confortáveis, mas “inúteis” para o momento da partida, já que as bancadas não eram apropriadas para o espaço (largas, tiravam a visão dos profissionais).

Victor Bastos é repórter da editoria de Esportes do LeiaJá.

O texto não reflete a opinião do portal LeiaJá

A Arena Fonte Nova foi inaugurada oficialmente, nesta sexta-feira (5) pela presidente Dilma Rousseff. Na cerimônia, também estiveram presentes o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto. O estádio é o terceiro a ficar pronto para a Copa das Confederações. 

“Dá muito orgulho olhar para esse estádio e ver que estamos superando as expectativas. Tenho certeza de que no ano que vem nós vamos dar um show de bola também fora das quatro linhas. Diante desse estádio, temos de dizer: a Arena Fonte Nova é mais uma parte da construção do nosso orgulho nacional”, disse Dilma, durante a visita ao estádio.

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A estrutura comporta 50 mil pessoas, e conta também com  2.100 assentos VIP, 71 camarotes, 94 banheiros, sendo 23 para deficientes, 39 quiosques de alimentação, restaurante panorâmico, área de imprensa, estacionamento coberto com aproximadamente duas mil vagas e um museu do futebol.

A reforma do estádio representou um investimento total de  R$ 591,7 milhões. As obras foram concluídas em fevereiro e no mês de março foram feitos ajustes. A reutilização de 100% do concreto e aço do antigo estádio, o reaproveitamento da água da chuva, a utilização de energia solar estão entre as iniciativas de sustentabilidade ambiental do novo espaço. O projeto completo prevê também a construção de outros prédios que comportarão estacionamento, shopping center, hotéis e casa de shows.

Na Copa das Confederações, a arena receberá três partidas. A primeira será no dia 20 de junho, quando o Uruguai enfrentará a Nigéria. Dois dias depois, o Brasil receberá a Itália. O terceiro jogo será a decisão do terceiro e quarto lugar do campeonato. Na Copa do Mundo, seis jogos serão realizados no estádio.

Bola rolando

O primeiro evento do estádio será um clássico do futebol baiano. Bahia e Vitória se enfrentam no próximo domingo (7). Antes da partida, haverá um show com Ivete Sangalo,  Cláudia Leitte,  Dan Miranda (Filhos de Jorge), Margareth Menezes, Márcia Short e Mariene de Castro. O hino nacional e o da Bahia serão executados pelo grupo percussivo Olodum.

No entanto, só na segunda edição do clássico, marcada para o dia 28 de abril, é que o Comitê Organizador Local (COL) da Copa irá monitorar a operação. São necessárias 1800 pessoas para controlar as atividades na arena.

Histórico

O estádio foi inaugurado em 1951 e batizado como Octávio Mangabeira, nome do governador baiano que idealizou a construção do equipamento, mas ficou mais conhecido como Fonte Nova. A reforma durou dois anos e meio e reuniu cerca de 4.500 trabalhadores simultâneos. O nome oficial é Complexo Esportivo-Cultural Governador Octávio Mangabeira.

A Fonte Nova se tornou nesta segunda-feira a primeira das novas arenas que serão utilizadas na Copa do Mundo de 2014 a anunciar um contrato de naming rights (direitos sobre o nome do estádio). O Grupo Petrópolis investirá R$ 10 milhões por ano, por dez anos, para ter o direito de incorporar uma de suas marcas ao nome do estádio, que será chamado de Itaipava Arena Fonte Nova.

Os termos do contrato apontam ainda que a cerveja Itaipava e outras marcas do Grupo Petrópolis poderão comercializar seus produtos com exclusividade nos restaurantes e bares do estádio.

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"A conquista deste contrato, logo no início da operação, é de extrema importância para a sustentabilidade econômica do equipamento, além de permitir a redução do investimento público do governo do Estado, conforme estabelecido no contrato de Parceria Público Privada (PPP)", disse o presidente da Itaipava Arena Fonte Nova, Frank Alcântara.

A Itaipava Arena Fonte Nova será inaugurada nesta sexta-feira, em cerimônia que contará com a presença da presidente Dilma Rousseff. A primeira partida do novo estádio, um dos 12 que sediarão a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, será disputada no domingo, com o clássico entre Bahia e Vitória pelo Campeonato Baiano.

SALVADOR - A Secretaria de Comunicação do estado da Bahia divulgou, nesta quinta-feira (14), que a solenidade de inauguração da Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), será adiada por causa da viagem da presidenta, Dilma Roussef, à Itália.

De acordo com as informações da Secom-BA, foi cancelado o evento de inauguração oficial da Arena Fonte Nova, que estava agendado para segunda-feira (18).

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A viagem de Dilma à Roma foi divulgada nesta quinta-feira (14) pelo porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann. Ainda de acordo com a Secom, as festividades do dia 07 de abril foram mantidas.

SALVADOR - A Secretaria de Comunicação do Governo do Estado da Bahia (Secom-Ba) confirmou, nesta terça-feira (12), a presença da presidente Dilma Roussef na inauguração da Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), na próxima segunda (18).

De acordo com a Secom-Ba, a solenidade começa às 9h30. A programação de inauguração da Arena Fonte Nova será estendida até o dia 7 de abril, quando acontecerá shows e a disputa entre Bahia e o Vitória.

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SALVADOR - As mulheres que trabalham nas obras da Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), foram homenageadas na manhã de hoje (8) com um café da manhã organizado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).

Estiveram presentes na cerimônia do Dia Internacional da Mulher, a primeira-dama Fátima Mendonça, a secretária da SPM, Lúcia Barbosa e o governador em ,Otto Alencar. Foram homenageadas auxiliares de diversas áreas da obra, engenheiras, armadoras, técnicas de saúde do trabalho, pintoras e outras.

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Na Arena, as mulheres representam 13% da força de trabalho empregada na obra.

SALVADOR - A Fifa assume a gestão da Fonte Nova no dia 29 de maio, mas nesta sexta-feira (1º) já tem gente da entidade no estádio. Além dessa, mais quatro visitas estão previstas até a entrega definitiva para a Copa das Confederações.

“Amanhã (hoje), teremos gente da Fifa na Arena ajustando o posicionamento de câmeras. É justamente porque estamos nessa fase de transição”, comentou o presidente da Fonte Nova Participações (FNP), Frank Alcântara.

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Comida e bebida - Em paralelo aos testes de iluminação, hidráulicos e de tecnologia (TV, rádio e internet), também acontecerá a decoração e ambientação dos 40 quiosques  dos camarotes.
Um consórcio, formado por quatro grupos baianos, ganhou o direito de explorar os quiosques.

O espaço para restaurante, localizado na ferradura, com vista para o gramado e para o Dique, só deverá ser comercializado após a Copa 2014. Nas Confederações e no Mundial, será um lounge da Fifa.

Por Daniele Vilas Boas

O governo da Bahia anunciou nesta quinta-feira que a inauguração da Arena Fonte Nova, em Salvador, estádio da Copa do Mundo de 2014, será agora no dia 7 de abril. A festa, num clássico regional entre Bahia e Vitória, estava anteriormente agendada para uma semana antes, dia 31 de março.

O anúncio foi feito em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, na própria Arena, por representantes do governo do Estado, da Arena Fonte Nova e da Federação Baiana de Futebol (FBF). Mais cedo havia sido divulgado que a entrega das obras, que estava marcada para acontecer nesta quinta, foi adiada para o próximo dia 8 de março, por conta de atrasos.

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Apesar dos problemas, o governo baiano fez questão de destacar que este é o primeiro estádio construído para a Copa a ser inaugurado. Mineirão e Castelão, que já estão abertos, foram reformados para o Mundial. Os três também vão receber jogos da Copa das Confederações, em junho próximo.

"A Arena Fonte Nova é o primeiro estádio que foi construído a ser inaugurado. Isso representa o profissionalismo do consórcio e emprenho do governo do Estado em cumprir o cronograma da Fifa", afirmou o secretário estadual de comunicação, Robinson Almeida.

De acordo com o governador Jaques Wagner, o consórcio Arena Fonte Nova, formado pelas construtoras OAS e Odebrecht, solicitou o novo prazo de entrega para terminar, por exemplo, as obras que cuidam do acesso dos torcedores ao estádio. O governador alegou ter atendido ao pedido para evitar a repetição do que houve com o Mineirão e o Castelão, reinaugurados ainda com pendências a serem resolvidas. Ele ainda citou a Arena Grêmio, também inaugurada recentemente, mas que não será um dos palcos do Mundial de 2014.

"Só assino que estou recebendo (a entrega do estádio) quando estiver tudo pronto. O Mineirão, o estádio do Rio Grande do Sul (do Grêmio) e de Fortaleza (Castelão) tiveram problema. Então (para evitar que aconteça isso na Arena Fonte Nova), só coloco a minha assinatura (recebendo o estádio) quando eu puder dizer que a bola pode rolar", afirmou Wagner, em entrevista para a TV Record nesta quinta-feira.

Essa não é a primeira vez que a data de entrega das obras da Arena Fonte Nova acaba sendo adiada. Inicialmente, o contrato de Parceria Público Privado (PPP) previa a entrega para 31 de dezembro do ano passado, mas este prazo foi prorrogado após acordo firmado entre o governo e o consórcio.

Com as entregas dos estádios de Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza, ficam faltando três arenas terem suas obras concluídas para a Copa das Confederações: Brasília, Recife e Rio. O Maracanã deve ser o último a ser inaugurado.

SALVADOR - O governador do estado da Bahia, Jacques Wagner, afirmou na manhã de hoje (28) que a entrega da Arena Fonte Nova foi adiada para o dia 8 de março. O governador afirmou que o consórcio OAS/Odebrecht pediu adiamento do prazo de encerramento das obras. A solenidade de abertura da Arena Fonte Nova estava prevista para hoje (28).

"Só assino que estou recebendo quando estiver tudo pronto. Os estádios de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e de Fortaleza, no Ceará, tiveram problemas. Então [para evitar que acontece isso aqui], só coloco a minha assinatura (recebendo o estádio) quando eu puder dizer que a bola pode rolar". A declaração foi feita em entrevista no programa Balanço Geral, da Record.

O Consórcio Arena Fonte Nova anunciou nesta quarta-feira o adiamento da inauguração do estádio baiano da Copa do Mundo de 2014. A abertura da Arena, que estava prevista para dezembro passado, agora acontecerá no último dia de fevereiro deste ano. A Fonte Nova é uma das sedes da Copa das Confederações, que acontecerá entre 15 e 30 de junho.

A alegação do Consórcio para o atraso foi a "readequação do projeto da Arena de acordo com solicitações estabelecidas pela Fifa, como drenagem à vácuo do campo, gramado plantado diretamente no próprio campo e redução em 40% no tempo de evacuação", conforme indica nota divulgada nesta quarta.

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Já a partir deste mês de janeiro, a Fifa inicia a fase de operação em regime de comissionamento. Até março, a Fonte Nova receberá testes do sistema de segurança, de combate a incêndio, de instalações elétricas, hidráulicas, e de todos os sistemas eletrônicos.

De acordo com a Consórcio, as obras na Arena ultrapassaram 85% de execução. Atualmente, 4.050 colaboradores trabalham na obra, em três turnos. As escavações para o plantio da grama e a instalação de cadeiras já foram iniciadas.

Na reta final da reforma para receber a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014, a Arena Fonte Nova atingiu 85% das obras concluídas, segundo o balanço divulgado nesta quarta-feira (12). A previsão é de que o estádio em Salvador seja inaugurado em março, dentro do prazo da Fifa para que sejam realizados testes antes do torneio, que acontecerá em junho.

Por conta do atraso nas obras da Fonte Nova, Salvador correu o risco de ser excluída da Copa das Confederações. Mas, com os compromissos governamentais e a aceleração da construção do estádio, a capital baiana foi confirmada no final de novembro pela Fifa como uma das seis sedes do torneio de 2013 - Recife, Rio, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza são as outras.

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Dos 12 estádios que estão sendo preparados para a Copa de 2014, o primeiro a ser inaugurado será o Castelão, em cerimônia marcada para acontecer neste domingo (16), em Fortaleza. No dia 21 de dezembro, será a vez do Mineirão, em Belo Horizonte. Todos os demais devem ser entregues apenas no ano que vem, sendo que os outros quatro da Copa das Confederações ainda no primeiro semestre.

Na Fonte Nova, foram iniciadas agora a escavação para preparação do plantio do gramado e a instalação dos 50 mil assentos, com tons azul e verde. Atualmente, 4.050 pessoas trabalham no canteiro de obras do estádio, fazendo um revezamento em três turmas para atuar 22 horas por dia. Assim, o consórcio responsável pela construção espera entregar a arena dentro do previsto.

Com capacidade para 50 mil pessoas, a Fonte Nova está sendo reconstruída com um investimento de cerca de R$ 590 milhões. Na Copa das Confederações de 2013, receberá três jogos: Uruguai x campeão africano (20 de junho), Brasil x Itália (22 de junho) e a disputa do terceiro lugar (30 de junho). Depois, na Copa do Mundo de 2014, serão mais seis partidas na capital baiana.

O primeiro jogo oficial da Fonte Nova poderá ser entre Bahia e Vitória, o popular BaVi, clássico da região, mas a Fifa ainda não deu o aval para a realização. Esta é a intenção da Federação Baiana de Futebol, que já definiu até a data de partida: 29 de março - dia do aniversário da cidade de Salvador.

"Por tudo que a Bahia e o Vitória representam, por colocarem constantemente o nome do nosso Estado no cenário nacional, o jogo entre eles no campeonato merece reinaugurar a Fonte Nova”, afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Baiana de Futebol.

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A Fonte Nova já está com 74% das obras concluídas e deverá ter sua parte física até o fim do ano, mas só estará 100% pronto para operar entre fevereiro e março de 2013. Na Copa das Confederações, o estádio baiano será palco de três partidas, entre eles o segundo jogo do Brasil na fase inicial da competição. Um ano depois, na Copa, receberá mais seis partidas.

Ednaldo Rodrigues afirmou que a única ressalva da Fifa é de que o estádio seja liberado um ou dois meses antes do início da Copa das Confederações, no dia 15 de junho de 2013.

Paralisada desde a última quinta-feira, com o início da greve dos trabalhadores da construção civil pesada na Bahia, que atinge 301 obras no Estado, a construção da Arena Fonte Nova, palco dos jogos da Copa do Mundo de 2014 em Salvador, foi retomada na manhã desta quarta-feira, após uma assembleia realizada entre os operários.

Apesar de os outros 300 canteiros de obras continuarem parados, por impasse nas negociações entre os sindicatos patronal (Sinicom) e dos trabalhadores (Sintepav), os operários da Fonte Nova aceitaram a proposta feita pelo consórcio responsável pela construção, em uma negociação paralela, e decidiram voltar às atividades.

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Eles receberão reajuste de 10,5% nos salários, retroativo a março, e aumento R$ 130 para R$ 230 no valor da cesta básica, além de incremento nas bonificações das horas extras e abono dos dias em que não trabalharam. Serão realizadas novas reuniões para definir a incorporação de um plano de saúde aos benefícios dos operários.

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