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A Força Nacional cercou os acessos das favelas do Complexo da Maré, na zona norte do Rio, na manhã desta quinta-feira, 11. Agentes fazem revistas a moradores e veículos que circulam na região. Os acessos à Vila do João e à Vila dos Pinheiros foram bloqueados por carros da corporação, com integrantes fortemente armados. Homens do exército também foram deslocados para a Favela do Timbau. A operação já provoca lentidão na Linha Amarela.

A ação é uma resposta ao ataque a três militares da corporação, na quarta-feira, 10, por criminosos. Eles entraram por engano, de carro, na favela Vila do João, uma das mais violentas do conjunto. Hélio Andrade, da Polícia Militar de Roraima foi atingido no rosto.

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Andrade passou por uma cirurgia de emergência na noite de quarta-feira, que durou 4h30. Ele está internado no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte da capital fluminense. Seu estado de saúde é estável.

O capitão Allen Marcos Rodrigues Ferreira, da Polícia Militar do Acre, que também estava no carro, foi ferido por estilhaços e socorrido no Hospital Municipal Evandro Freire, mas foi liberado. O terceiro militar, o soldado Rafael Pereira, do Piauí, não teve ferimentos.

O Complexo da Maré reúne 16 comunidades, com uma população de cerca de 130 mil pessoas. A Vila do João é um dos principais setores do bairro. Em março deste ano, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou que a Maré não receberia a Unidade de Polícia Pacificadora que era prevista, por causa da crise financeira do Estado.

O Ministério da Justiça informou já ter identificado dois suspeitos dos disparos, mas ninguém foi preso ainda.

Agentes da Força Nacional foram feridos a tiros nesta quarta-feira (10) na Vila do João, localidade do Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com o Ministério da Justiça, eles entraram por engano na comunidade e foram recebidos a tiros por homens armados. Um dos militares está internado em estado grave no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte. Os outros feridos foram encaminhados para o Hospital Sousa Aguiar, no Méier, e para o Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, ambos na zona norte.

O comandante da Força Nacional de Segurança, coronel Alexandre Aragon, encaminhou-se para o hospital para acompanhar a situação do agente gravemente ferido. A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídio da Capital está no local em diligência.

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Documento do Ministério da Defesa diz que o desfalque no efetivo da Força Nacional de Segurança Pública representa um risco à segurança na Olimpíada do Rio, em agosto. O alerta consta de um ofício apresentado pela pasta ao Tribunal de Contas da União (TCU), que, em auditoria, atribui esse e outros problemas que surgem às vésperas dos Jogos à falta de planejamento e de coordenação dos órgãos federais.

Trechos do documento, de 29 de março deste ano, são citados em relatório sigiloso de auditores da corte de contas, ao qual o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso. A Defesa informa que a não mobilização do total de 9.613 militares da Força para fazer a segurança no interior das instalações desportivas, como previsto inicialmente, é um risco à operação de Segurança dos Jogos Rio-2016, com repercussões para o "ministério e para as Forças Singulares". O governo federal informou que haverá 5.000 integrantes da Força Nacional cuidando das instalações olímpicas. Já foram deslocados para a cidade 1,5 mil homens.

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O deslocamento da Força Nacional para o Rio dependia da assinatura de termos aditivos a convênios firmados entre a União e os Estados para a cessão dos profissionais. Até 25 de maio, no entanto, o governo só havia conseguido negociar o envio de 4,3 mil integrantes, com 18 Estados. Alguns justificaram que não poderiam cooperar.

O TCU avaliou como o governo federal se preparou institucionalmente e quais ações que tomou para evitar ameaças aos Jogos. No relatório os auditores do tribunal apontam falhas como a falta de uma autoridade para comandar os preparativos.

Ao menos três pastas estão encarregadas de cuidar da segurança durante o evento - Justiça, Defesa e a própria Presidência da República. "No entanto, não foi verificada a coordenação central por ministro de Estado. Essa falha acarretou dificuldades de coordenação, integração e articulação entre os órgãos", dizem os auditores.

Segundo eles, o governo nem sequer elaborou em tempo hábil um Plano Integrado das Ações de Segurança Pública, Defesa Nacional, Inteligência e Segurança Privada, meta prevista para janeiro deste ano. O resultado, sustenta o TCU, são os atrasos em alguns dos preparativos, a possível sobrecarga de governos locais (além do Rio, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Manaus e Salvador serão sedes do futebol) e a indefinição sobre qual papel cada órgão vai desempenhar.

Em nota, o Ministério da Justiça explicou que um "plano tático integrado" para a segurança dos jogos foi elaborado "em conjunto por mais de 20 instituições de segurança pública, defesa civil e ordenamento urbano", sendo aprovado no mês passado. "Além disso, foram aprovados todos os 52 planos integrados de segurança e ordenamento urbano das instalações olímpicas, levando à minúcia o planejamento da segurança de cada instalação", acrescentou. Segundo a pasta, a coordenação dos trabalhos de enfrentamento ao terrorismo será da PF.

Cerca de 100 agentes da Força Nacional de Segurança começam a atuar neste sábado (28) nas unidades prisionais do Ceará para apoiar a estabilização do sistema penitenciário após a série de rebeliões que deixaram 18 mortos no último fim de semana.

O efetivo chegou na quinta-feira (26) à noite e deve dar suporte à Polícia Militar e aos agentes penitenciários durante a recuperação dos espaços físicos das unidades danificadas em decorrência das rebeliões. O prazo de permanência das tropas, estabelecido em portaria do Ministério da Justiça, é de 15 dias, que podem ser prorrogados.

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Durante todo o dia, a cúpula da segurança do governo do estado esteve reunido com o comando das tropas para definir a atuação dos agentes. Inicialmente, eles ficarão apenas no entorno das unidades prisionais. Além da Força Nacional, também chegaram ao Ceará agentes penitenciários cedidos por alguns estados brasileiros.

Neste sábado, uma das primeiras atividades das tropas será apoiar as visitas nas unidades. De acordo com a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), garantir a visitação aos internos faz parte do plano de estabilização.

Fuga

Na terça-feira (24), o governador Camilo Santana atribuiu a série de rebeliões do fim de semana passado à suspensão das visitas, determinada pelo comando de greve dos agentes penitenciários do estado.

Conforme a secretaria, 22 presos estão foragidos. Eles fugiram do Centro de Execução Penal e Integração Social na madrugada de quarta-feira (25). O local é uma nova unidade prisional que está com construção em processo de finalização e recebeu detentos ameaçados de morte por outros internos no fim de semana.

O Conselho Penitenciário do Estado do Ceará (Copen) emitiu hoje (27) nota pública em que critica a gestão do sistema penitenciário. Segundo o texto, o governo do estado é negligente ao não realizar projetos de médio e longo prazo que promovam melhorias no sistema e que os detentos são tratados com descaso, como se os presídios fossem “grandes depósitos de lixo.”

“No último fim de semana, o sistema prisional implodiu. Entretanto, tratava-se de catástrofe anunciada. Os cárceres brasileiros, em especial o do estado do Ceará, são verdadeiras bombas-relógio, que são disparadas com a mínima faísca”, acrescentou a nota. 

Copen

A nota critica ainda a decisão do Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário do Ceará (Sindasp-CE), que iniciou uma greve da categoria no sábado (21), mesmo diante da decretação de ilegalidade do movimento pela Justiça. Para o Copen, a paralisação contribuiu para agravar a situação.

O colegiado também se coloca à disposição “como interlocutor para propor soluções que importem, imediatamente, em redução de danos e em projetos de médio e longo prazos para o sistema carcerário cearense.”

O presidente do Sindasp-CE, Valdemiro Barbora considerou injusta a crítica do Copen ao movimento grevista. Segundo ele, a categoria está em um limite que não consegue trabalhar por causa do pouco efetivo de agentes e da superlotação. “Esse episódio ocorreu devido a fragilidade e falta de investimento nas penitenciárias, porque houve outras greves e nada disso aconteceu. Não temos como trabalhar em um equipamento para 900 pessoas que abriga 2 mil.”

O Copen é vinculado à Sejus e presidido pela promotora de Justiça Camila Gomes Barbosa. O governo do estado informou que não comentará a nota.

O primeiro comboio de agentes da Força Nacional de Segurança chegou na tarde desta terça-feira, 24, na capital maranhense. Quarenta homens em 20 viaturas chegaram para reforçar o policiamento nas ruas da capital, que vem sofrendo desde a quinta-feira, 19, uma série de ataques a ônibus, que já totaliza 16 atentados.

O governador Flávio Dino (PCdoB), informou que os agentes "serão progressivamente engajados sob o comando do nosso sistema de segurança, somando as medidas relativas à prevenção, com a participação dos sindicatos, tanto de empresários como dos rodoviários, a atuação do nosso sistema de segurança, as medidas adotadas na penitenciária e pelo Poder Judiciário, creio que a gente vai conseguir debelar essa situação".

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A ida da Força Nacional de Segurança a São Luís foi autorizada pelo Ministério da Justiça no sábado, 21, após vários ataques incendiários a ônibus do transporte municipal público na região metropolitana.

O total de agentes liberados para atuar no Maranhão chega a 128 e os que ainda não chegaram estão sendo aguardados para a noite desta terça. Somente após a chegada completa da tropa serão fornecidos detalhes da operação pela Secretaria de Segurança Pública.

De acordo com a pasta, as ordens dos ataques foram feitas de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, que ganhou destaque nacional após fugas, mortes e rebeliões. No total, 54 prisões já foram realizadas.

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus) confirmou, nesta terça-feira, 24, mais quatro mortes de detentos decorrentes da série de rebeliões ocorridas no final de semana nas unidades prisionais da Região Metropolitana de Fortaleza. Com isso, o número de mortos chegou a 18. As tropas da Força Nacional devem chegar à cidade nesta quarta.

De acordo com a Sejus, todas as mortes foram decorrentes dos conflitos entre internos ocorridos no sábado e domingo. Desses 18, dez corpos serão identificados por exame de DNA.

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No fim da segunda, uma rebelião foi registrada na Unidade Prisional Agente Luciano Andrade Lima. Policiais militares e agentes penitenciários entraram na unidade para fazer a contenção e, de acordo com o governo cearense, ninguém ficou ferido.

Ao longo desta terça, nenhuma unidade registrou conflitos. Em algumas delas, os próprios internos estão fazendo a limpeza das estruturas após os conflitos.

A Sejus confirmou a transferência emergencial de internos para o Centro de Execução Penal e Integração Social, nova unidade prisional do Complexo Itaitinga II, que está com 95% das obras finalizadas. "A medida teve como objetivo resguardar a integridade física desses internos, visto que eles foram ameaçados por outros internos", informa o órgão por meio de nota.

A pasta negou que tenha ocorrido interrupção no fornecimento de água e de comida e assegurou que assistentes sociais estão na entrada dos complexos e nos prédios da Secretaria oferecendo apoio aos familiares.

Contato

Alguns presos estão se comunicando com os parentes por meio de celulares, prática vetada no interior das unidades e com punição prevista em lei.

Nas conversas reproduzidas por redes de televisão locais, os detentos confirmam que a revolta começou porque a visita das mulheres foi cancelada por conta da greve dos agentes penitenciários. "O problema do Carrapicho (como é conhecida a unidade prisional de Caucaia) e da CPPL (Casa de Privação Provisória de Liberdade) é que os agentes não deixaram entrar visita", diz um dos presos.

Também pelo celular, eles afirmaram que foram transferidos da CPPL 4 para outra penitenciária que ainda está em construção. "Não tem onde nos colocar. Nós estamos num canto e, de uma hora para outra, nos colocaram na CCPL 5. Vamo morrer de fome, sem água. Tamo dormindo no cimento, não tem comida e nem água. Tão matando a gente aos poucos", afirma outro preso.

As rebeliões nas unidades prisionais do Ceará já deixaram ao menos 14 detentos mortos, segundo informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado. As mortes aconteceram, segundo a pasta, durante conflitos entre os próprios presos. Na segunda-feira (23), o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, atendeu a pedido do governador Camilo Santana (PT) e autorizou envio de homens da Força Nacional para combater a crise.

De acordo com Santana, foi montado um gabinete de crise, que está funcionando desde a manhã de sábado. O governador afirmou que acompanha pessoalmente todos os trabalhos desse grupo.

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"Solicitei no domingo o apoio da Força Nacional de Segurança, no sentido de garantir a estabilidade nos presídios, especialmente durante a recuperação das instalações, que foram destruídas por conta das rebeliões", disse o governador.

"Lamento profundamente o que vem acontecendo em nossas unidades prisionais e não medirei esforços, junto com nossas forças de segurança, para que haja a estabilidade do sistema penal o mais rápido possível. Minha determinação é para que todas as medidas necessárias para isso sejam tomadas", acrescentou Santana.

As rebeliões nas unidades começaram no sábado, quando parentes foram impedidos de visitar os presos por causa de uma greve dos agentes. Ainda no sábado, o governo estadual cedeu e resolveu ampliar de 60% para 100% a gratificação por serviço de risco, que será feita de forma escalonada até 2018. Os agentes aceitaram, mas a instabilidade nos presídios ainda continua.

Dentre os detentos mortos estão homens que respondiam por latrocínio, tráfico, furto, roubo, homicídio. Seis corpos ainda aguardavam identificação por especialistas da perícia forense.

A Secretaria de Justiça informou ainda que uma operação de policiais e agentes penitenciários identificou ontem um túnel na unidade Agente Luciano Andrade Lima. Não há confirmação oficial de fugas. Nesta unidade estava Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, um dos líderes do furto de R$ 164 milhões do Banco Central, cometido há mais de 10 anos.

Desde o fim de semana, equipes da secretaria e do Departamento de Arquitetura e Engenharia estão avaliando os danos causados nas unidades prisionais. "Ainda hoje (ontem), iniciam os reparos em uma das unidades danificadas. Não houve interrupção no fornecimento de água nem comida. Assistentes sociais estão na entrada dos complexos oferecendo apoio aos familiares", informou a pasta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o risco dos policiais militares de Pernambuco decretarem greve nesta quarta-feira (27), o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou que já pediu o apoio preventivo da Força Nacional de Segurança e do Exército para uma eventual paralisação. Para a manutenção dos trabalhos, os integrantes da Polícia Militar (PM) reivindicam que a gestão estadual conceda um aumento salarial de 25% a categoria, no entanto, Câmara pontuou que "o momento é descabido" e está tentando solucionar o imbróglio com o diálogo. 

“Os comandantes estão trabalhando para, numa eventualidade, ter polícia nas ruas. E solicitamos ao governo federal ajuda da Força Nacional de Segurança e do Exército em caso preventivo", informou, após empossar os aprovados no concurso da Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe), na manhã de hoje. "Não há caixa para pagar [o aumento]. Espero bom senso, o governo está buscando alternativas dentro do diálogo, não dá para atender esse pleito de 25%, não há caixa", acrescentou. 

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Paulo Câmara afirmou "vai trabalhar dia e noite para não haver esse impasse, e havendo esse impasse, garantir a segurança da população pernambucana". 

O Ministério da Justiça autorizou a atuação da Força Nacional de Segurança Pública em apoio ao Governo do Estado de Goiás por 180 dias, em ações de polícia judiciária e perícia forense, na elucidação dos crimes de homicídios cometidos no Estado, especificamente, na região limítrofe ao Distrito Federal. A Portaria com a autorização está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (7).

Após os 215 homens da Força Nacional assumirem os presídios de Natal, foi descoberto nesta quarta-feira um túnel no Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato Fernandes, na zona norte de Natal. O local já foi alvo de um motim na semana passada. O balanço da crise no sistema penitenciário do Estado aponta que em uma semana foram registradas rebeliões em 14 das 33 unidades prisionais do Estado.

Ainda havia um motim ativo hoje na penitenciária de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta - principal unidade prisional do Estado. Pela manhã, os presos se revoltaram na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, localizada no município de Nísia Floresta. A confusão começou por volta das 9h30 e durou cerca de duas horas para ser controlada.

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Nessa penitenciária estão 400 presos. Segundo a direção, os detentos tentaram quebrar as grades que permitem o acesso de uma ala para outra. Na noite de terça-feira, a movimentação também contaminou áreas de detenção de jovens. Ocorreram rebeliões no Centro Educacional de Caicó (Ceduc), localizado a 280 quilômetros de Natal. É nesse local onde ficam os menores infratores. Na manhã de hoje, dois funcionários mantidos como reféns foram liberados. Outros motins ocorreram nas cadeias das cidades de Nova Cruz, Caraúbas e Mossoró. Com exceção de Caicó, a polícia controlou a situação rapidamente.

A secretária Nacional de Segurança, Regina Mink, que está na capital potiguar, afirmou que a Força Nacional permanecerá "o tempo necessário" no Estado e só sairá quando o governador Robinson Faria (PSD) e a secretária de Segurança, Kalina Leite, decidirem. Mink observou que o trabalho da Força Nacional não é dentro dos presídios, mas admitiu a excepcionalidade causada pela situação de calamidade nas cadeias. Karina explicou que, no momento, os policiais estão trabalhando no "reconhecimento e planejamento" para iniciar efetivamente ações. Kalina Após essa etapa, agentes serão distribuídos pelos presídios estaduais.

A crise no sistema penitenciário também traz problemas na gestão. O diretor de pavilhão da penitenciária de Alcaçuz, Osvaldo Júnior Rossato, entregou o cargo hoje, acusando uma comissão de advogados da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte de incitar os presos à rebelião. A OAB nega.

A Força Nacional de Segurança Pública vai apoiar, por 15 dias, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal nas ações de segurança nas rodovias federais em que ainda haja manifestações de caminhoneiros. A autorização consta de portaria do Ministério da Justiça publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 2.

O protesto dos caminhoneiros já dura 13 dias. No final da noite de sábado, 28 de fevereiro, a Polícia Rodoviária Federal usou bombas de gás lacrimogêneo para desobstruir a rodovia BR-364, na saída de Cuiabá para Rondonópolis, no sul do Mato Grosso, ocupada pelos caminhoneiros. De acordo com a assessoria da PRF, não houve reação dos manifestantes, o que evitou um possível confronto. No domingo, 1, ao menos sete Estados registraram manifestações, de acordo com dados de polícias rodoviárias locais. Hoje, os bloqueios se concentram na Região Sul, sobretudo no Estado de Santa Catarina. A categoria protesta contra a alta no diesel e quer aumento no valor do frete.

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Para atender a reivindicações e acabar com os protestos, o governo já avisou que a presidente Dilma Rousseff irá sancionar nesta segunda-feira, 2, sem vetos, a Lei dos Caminhoneiros. Por meio de nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República reforçou os termos da lei, que prevê isenção de pagamento de pedágio para eixo suspenso de caminhões vazios, perdão das multas por excesso de peso expedidas nos últimos dois anos e a ampliação de pontos de parada para descanso e repouso.

"Também nesta segunda-feira, o governo tomará as medidas necessárias junto ao Congresso Nacional para permitir a prorrogação por 12 meses das parcelas de financiamentos de caminhões adquiridos pelos programas ProCaminhoneiro e Finame, do BNDES", diz a nota.

O governo federal decidiu prorrogar por mais 90 dias a presença da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) no sul da Bahia, em ações de apoio no combate à violência. A região vem enfrentando problemas desde o ano passado por causa de conflitos fundiários envolvendo indígenas e produtores rurais assentados.

A decisão de ampliar a presença da Força Nacional no sul da Bahia está presente em portaria do Ministério da Justiça publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira. A medida cita que foi considerada manifestação expressa do governo estadual.

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Conforme cita a portaria publicada hoje, a Força Nacional vai oferecer "apoio na preservação da ordem pública e incolumidade das pessoas e do patrimônio frente aos conflitos fundiários envolvendo indígenas e produtores rurais assentados, causando ameaça à paz e à ordem nos Municípios de Buerarema, Una e Ilhéus, no sul da Bahia". O prazo do apoio prestado pela FNSP poderá ser prorrogado, se necessário.

O líder do PT no senado, Humberto Costa, destacou nesta quinta-feira (27), durante seu discurso no plenário da casa, a importância da Força Nacional de segurança para o país. Ele lembrou que o grupo trabalha na realização de bloqueios em rodovias, atuação em grandes eventos públicos de repercussão internacional, em desastres e catástrofes e ações de polícia judiciária. 

“A Força buscou inspiração no modelo da ONU de intervenção de paz para a resolução de conflitos e, nessa década de existência, consolidou no seu espírito e nas tarefas que executa o lema que adotou para si: o de ‘preparados para tudo’. A Força Nacional mostra-se absolutamente imprescindível ao funcionamento do nosso sistema de segurança pública”, afirmou Humberto. 

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Criada pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, o grupo completa 10 anos de existência no próximo sábado (29), com um grupo de aproximadamente mil profissionais e com atuação em 16 estados e no Distrito Federal. Humberto lembrou que a força já auxiliou no combate de rebeliões em estados como Mato Grosso do Sul e Espírito Santo 

Para o senador, o grupo forma um dos mais importantes programas de cooperação na área de segurança pública do país entre o governo federal e estado, que já obteve sucesso em várias localidades onde havia risco de desordem. “No primeiro semestre deste ano, foi acionada também para atuar no meu Estado de Pernambuco com a finalidade de assumir a segurança nas ruas, juntamente com o Exército, em um momento sensível de greve dos policiais militares do Estado”, ressaltou.

A Força Nacional de Segurança é formada por bombeiros militares do Grupamento de Busca e Salvamento, policiais militares e civis e de perícia, entre outras categorias. Em Brasília, há um contingente permanente mínimo de 500 profissionais de segurança para emprego imediato em qualquer lugar do país.

Os 30 solados da Força Nacional de Segurança desembarcaram na base aérea de Florianópolis à 1h25 deste sábado. Eles vieram reforçar as operações para conter os atentados que o Estado sofre desde o dia 26.

Em coletiva de imprensa nesta manhã, o ministro José Eduardo Cardozo passou mais detalhes da operação, que foi nomeada de Brasil Integrado, Bravo Cidadão.

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Os soldados cumpriram a primeira missão no início da manhã. Às 8h40, 21 presos catarinenses foram transferidos para uma unidade federal em Porto Velho, Rondônia. O grupo, que foi reunido de presídios de todo o Estado, é acusado de ser mandante da terceira onda de atentados.

Na coletiva, o ministro Cardozo reforçou a segurança das unidades de segurança máxima federais. "Nenhum indicador aponta que a ordem dos ataques veio da penitenciária de Mossoró", disse, contrariando a informação da Deic (Diretoria Estadual de Investigação Criminal) catarinense. Há dois anos, 22 condenados de pertencerem à facção PGC (Primeiro Grupo Catarinense) estão confinados no Rio Grande do Norte.

O ministro também anunciou o empréstimo de equipamentos para o combate ao crime organizado no Estado: um scanner que identifica o que há dentro de veículos e um helicóptero com câmera avançada para fiscalização. Além disso, policiais farão um cinturão ao redor de Santa Catarina para "asfixiar a organização criminosa".

Apesar da chegada dos reforços, atentados ocorreram nesta madrugada. Segundo o último balanço da PM, desde o início já foram 70 ataques, 10 apreensões de materiais suspeitos, 38 pessoas detidas e 10 adolescentes apreendidos. Na noite de sexta-feira, foi preso em flagrante em Florianópolis um criminoso acusado de ser um dos líderes dos ataques do lado de fora dos presídios. Na abordagem, policiais militares encontraram um galão de gasolina e notas referentes à compra do produto.

Para tentar conter a onda de atentados em Santa Catarina, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou ontem o envio da Força Nacional de Segurança ao Estado. "Enviaremos quantos reforços forem necessários", afirmou o ministro, após se reunir em Florianópolis com o governador em exercício Nelson Schaefer.

Cardozo não informou quando as tropas chegarão ao Estado. "Não divulgaremos nada com antecipação, para não prejudicar as operações", disse. A cúpula da Segurança estadual, ministro e assessores voltaram a se reunir, após o anúncio, para traçar as estratégias de combate à violência.

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Antes do encontro com Cardozo, Schaefer confirmou que a ordem dos ataques partiu do crime organizado de dentro de presídios. "Já efetuamos 44 prisões e identificamos mandantes dos crimes de dentro e de fora das penitenciárias. Agora, com a ajuda do ministro da Justiça, faremos o encaminhamento adequado", afirmou o governador em exercício. Entre as medidas estudadas está a transferência de presos para penitenciárias federais.

"O Estado de Santa Catarina não é, não poderá ser e não será refém da criminalidade. O Estado não está nas mãos dos criminosos", afirmou Schaefer. Até ontem, porém, já haviam sido registrados 62 ataques em 26 cidades desde o dia 26. Segundo a Polícia Militar, 25 ônibus foram incendiados e 22 residências de policiais ou bases da polícia atacadas a tiros. São três mortos, incluindo um agente penitenciário aposentado.

O último atentado aconteceu ontem à tarde em Joinville, quando criminosos armados invadiram um ônibus, obrigaram os três passageiros e o motorista a descer e atearam fogo. O veículo ficou completamente destruído. Até a noite, ninguém havia sido preso.

A noite de anteontem e a madrugada de ontem foram menos violentas do que as anteriores. Foram pelo menos oito ocorrências. O primeiro ataque da noite aconteceu em Chapecó, no oeste. Três homens invadiram um ônibus e obrigaram todos a descer. Depois, atearam fogo no veículo. Os suspeitos não foram encontrados.

No meio-oeste, em Joaçaba, dois suspeitos tentaram, sem sucesso, incendiar um ônibus.

Em Camboriú, quatro homens atearam fogo em um caminhão-guincho que estava estacionado perto de um quartel de bombeiros. Em São José, a casa de um PM foi atacada com um coquetel molotov, mas o artefato não espalhou fogo. Em Gaspar, no Vale do Itajaí, a casa de um PM foi alvo de disparos.

No início da madrugada, em Florianópolis, três homens atiraram nove vezes contra a casa de um policial. Ninguém ficou ferido. A PM fez buscas, mas não prendeu ninguém.

Na região norte, houve dois ataques. Uma delegacia em Joinville foi alvejada e um ônibus de turismo foi incendiado em Rio Negrinho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decidiu requisitar a Força Nacional de Segurança Pública para garantir a segurança nas eleições de outubro no estado. A proposta do presidente do TRE, desembargador Bernardo Garcez, foi acatada de forma unânime pelos demais integrantes da corte.

Rio  pediu  reforço  na  segurança  nas  três últimas eleiçõesFábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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Garcez destacou que o pedido de reforço caberia ao governador Luiz Fernando Pezão, mas que este havia delegado a decisão ao secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que considerou desnecessária a presença da Força Nacional.

Porém, Garcez lembrou que, conforme entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o tribunal regional tem autonomia para fazer o pedido, se acreditar que é necessário e levando em conta eleições anteriores. "O TSE, em reiteradas decisões, estabeleceu que a informação do governador não é vinculativa, não vincula o tribunal, a quem cabe solicitar ao TSE a força federal", disse Garcez.

Segundo ele, o TRE já pediu reforço na segurança nas eleições de 2008, 2010 e 2012.

A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) permanecerá por mais seis meses na região de Belo Monte, no Pará. A determinação está presente na portaria nº 1.406 do Ministério da Justiça, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (26).

O objetivo da presença da Força Nacional na região, conforme cita a portaria, é "garantir a incolumidade das pessoas, do patrimônio e a manutenção da ordem pública, nos locais em que se desenvolvem as obras, demarcações e serviços, na região da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Estado do Pará". O período adicional de 180 dias de presença da FNSP na área começa a contar a partir de hoje, data de publicação da portaria.

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O prazo do apoio prestado pela FNSP poderá ser prorrogado, se necessário. A decisão foi tomada considerando manifestação expressa do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Em 14 de fevereiro, o Ministério da Justiça já havia autorizado a ampliação da permanência da Força Nacional na região para garantir a segurança durante a execução das obras da usina de Belo Monte por seis meses. Agora o prazo está sendo novamente ampliado.

A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) ficará mais 180 dias no Rio Grande do Norte, segundo portaria do Ministério da Justiça publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11.

Na decisão é citado que a prorrogação da permanência da Força Nacional no Rio Grande do Norte ocorre sob " manifestação expressa da governadora".

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A FNSP atuará nas ações de polícia judiciária em apoio ao governo, no cumprimento das metas da estratégia nacional de Justiça e segurança pública.

O governo federal decidiu ampliar a permanência da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) em Mato Grosso do Sul, em apoio à secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública. A decisão está presente em portaria do Ministério da Justiça publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 31. O prazo foi prorrogado em mais 180 dias, ou seja, a Força Nacional permanecerá até o final do ano no Estado.

A medida, assinada pelo ministro José Eduardo Cardozo, cita que o FNSP continuará em Mato Grosso do Sul "considerando manifestação expressa do governador". A Força Nacional concederá apoio especialmente na região de fronteira com o Paraguai e a Bolívia, a fim de garantir a manutenção da ordem pública e combater o tráfico e o contrabando.

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Em outra portaria, o governo decidiu também ampliar em mais 90 dias o período de atuação da Força Nacional em apoio à Bahia nas ações de combate à violência na região sul do Estado. Assim como no caso de Mato Grosso do Sul, também é citada "a manifestação expressa do governador" sobre tal prorrogação. A proposta é conceder apoio em ações de preservação da ordem pública e incolumidade das pessoas e do patrimônio frente aos conflitos fundiários envolvendo indígenas e produtores rurais assentados, causando ameaça a paz e a ordem nos municípios de Buerarema, Una e Ilhéus, na região sul da Bahia.

O Governo de Pernambuco anunciou que as tropas do Exército brasileiro e da Força Nacional deixarão o Estado ainda nesta quinta-feira (29). A decisão, divulgada na tarde de hoje, foi tomada depois de uma reunião entre o Governador João Lyra, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, em Brasília. De acordo com eles, a situação do Estado já voltou ao normal. Denominada "Operação Pernambuco", a presença dos integrantes das forças nacionais no Estado foi a medida encontrada pelo governo para controlar a violência durante a greve da polícia Militar.  

João Lyra Neto agradeceu aos Ministérios e explicou que o exército estará em breve novamente no Estado. "Terminou o período de Garantia da Lei e da Ordem das tropas federais em Pernambuco, em função da paralisação da Polícia Militar, há duas semanas. É importante dizer que, durante o mês de junho, haverá um contingente ainda maior das Forças Armadas em Pernambuco, por conta da Copa do Mundo. Desta forma, a população poderá ficar tranquila, porque a situação de normalidade foi restabelecida, e também porque, conforme foi combinado com o Ministério da Justiça e o Ministério da Defesa, o Governo de Pernambuco poderá, em caso de emergência, convocar em novo momento a Força Nacional e o Exército brasileiro, para os quais prestamos nosso agradecimento pela contribuição e parceria nesses últimos dias", agradeceu o governador João Lyra Neto. O retorno do exército está marcado para o dia 1º de junho. O contingente militares será maior.

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Chegada das Tropas Nacionais - A greve da Polícia Militar, iniciada no dia 12 de maio, durou cerca de dois dias. Durante a paralisão, vários episódios de violência foram registrados no Estado, a maioria deles foram saques aos comércios do Recife e Região Metropolitana. Abreu e Lima foi o município que mais registrou os crimes. Devido a situação violenta, no dia 13 de maio, o governador de Pernambuco João Lyra Neto pediu ajuda ao Governo Federal para controlar a situação e acalmar a população pernambucana. A medida encontrada foi a chegada do exército e das tropas da Força Nacional, no dia 14 de maio. No entanto, no dia 15 o fim da greve foi decretado, mesmo assim foi estipulado a presença das tropas até esta quinta (29) quando encerraria a Operação Pernambuco. 

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