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Os Estados Unidos e a França vão continuar apoiando a Ucrânia "pelo tempo que for necessário", disseram os presidentes americano, Joe Biden, e francês, Emmanuel Macron, em comunicado conjunto divulgado nesta quinta-feira (1).

Segundo a nota, os chefes de Estado "reiteraram o apoio contínuo de seus países à Ucrânia" e se comprometem em particular a fornecer "ajuda política, de segurança, humanitária e econômica".

Em coletiva conjunta com Macron, Biden disse que está disposto a conversar com Vladimir Putin pela primeira vez desde a invasão da Ucrânia, em fevereiro, com a condição de que seu contraparte russo realmente queira pôr fim à guerra.

"Estou disposto a conversar com Putin se (...) estiver buscando uma forma de pôr fim à guerra. Ainda não o fez", afirmou Biden ao lado de Macron, que mantém o diálogo com Putin.

O presidente francês, por sua vez, agradeceu aos Estados Unidos pela ajuda dada a Kiev e alertou que "abandonar" a Ucrânia poria em risco "a estabilidade global".

Macron afirmou que "nunca vai pressionar os ucranianos a aceitarem um compromisso que seja inaceitável para eles" porque não possibilitaria a construção de "uma paz duradoura".

Apesar da surpreendente vitória da Tunísia em cima da França, a Austrália também aprontou contra a Dinamarca e avançou às oitavas de final da Copa do Mundo do Catar.

Graças ao gol de Mathew Lechie na etapa final, os australianos superaram os dinamarqueses por 1 a 0 e chegaram aos seis pontos no grupo D, tendo dois de vantagem sobre os tunisianos.

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Em sua sexta Copa do Mundo, a Austrália se classificou para as oitavas de final pela segunda vez na história. A primeira aconteceu em 2006, quando tinha em seu elenco Mark Viduka, Mark Schwarzer, Harry Kewell e Tim Cahill.

Em Al Rayyan, a Tunísia foi muito valente ao fazer um grande jogo contra o mistão da França, que sofreu diante dos africanos. A equipe liderada por Jalel Kadri venceu com um gol de Wahbi Khazri, um dos melhores em campo.

Apesar dos esforços dos tunisianos, o país chegou aos quatro pontos e não conseguiu se classificar para as oitavas em virtude da vitória da Austrália no estádio Al Janoub.

A chave E foi finalizada com a França na liderança e a Austrália na segunda colocação. A Tunísia conseguiu fechar sua participação na Copa em terceiro, enquanto a Dinamarca decepcionou ao ficar na lanterna.

Da ANSA

Um manifestante invadiu o gramado do Estádio Education City durante a partida entre Tunísia e França, pela Copa do Mundo. O homem carregava uma bandeira da Palestina e fez duas acrobacias no meio do campo antes de ser detido pelos seguranças.

O rapaz também vestia uma camisa vermelha com os dizeres: “Tunísia, seu tempo é agora”.

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Na última segunda-feira (28), a partida entre Portugal e Uruguai também foi alvo de uma invasão realizada por um manifestante. Na ocasião, um homem correu pelo gramado segurando uma bandeira com as cores do movimento LGBTQIA+, além de possuir mensagens de apoio à Ucrânia e às mulheres do Irã estampadas em sua camisa.

Com dois gols de Kylian Mbappé, a França derrotou a Dinamarca por 2 a 1 e se tornou neste sábado (26) a primeira seleção com vaga garantida nas oitavas de final da Copa do Mundo.

Em uma partida movimentada, os "Bleus" abriram o placar apenas aos 16 minutos do segundo tempo, quando Mbappé tabelou com Theo Hernández dentro da área e finalizou para o gol.

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Pouco depois, no entanto, Andreas Christensen, de cabeça, igualou o marcador. O jogo parecia caminhar para um empate, até que, aos 41 da etapa complementar, Mbappé apareceu atrás da zaga em um cruzamento e fez o segundo.

Com a vitória, a França chegou a seis pontos em duas rodadas do grupo D e não pode mais ser alcançada pela Dinamarca, terceira colocada, que tem um. Já a Austrália aparece com três, na segunda oposição, enquanto a Tunísia está na lanterna, também com um ponto.

Na última rodada da fase de grupos, em 30 de novembro, os atuais campeões mundiais enfrentam a Tunísia, enquanto a Dinamarca pega a Austrália.

Da ANSA.

A Austrália se reabilitou na Copa do Mundo do Catar e, de quebra, complicou a vida da Tunísia. Neste sábado (26), os Socceroos venceram as Águias do Cártago por 1 a 0, no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah. A seleção que representa o continente asiático, mas geograficamente fica na Oceania, não ganhava um jogo pela competição desde 2010, na África do Sul.

Derrotados pela atual campeã, a França, na estreia, por 4 a 1, os australianos foram a três pontos e assumiram, provisoriamente, o segundo lugar do Grupo D. Os tunisianos seguem com o ponto somado no empate sem gols com a Dinamarca e não dependem mais só de si para chegar às oitavas de final pela primeira vez. Os dois primeiros colocados avançam de fase.

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Ainda neste sábado, às 13h (horário de Brasília), franceses e dinamarqueses completam a segunda rodada do grupo no Estádio 974, em Doha. Em caso de vitória, os Bleus já garantem classificação antecipada às oitavas.

As partidas da última rodada do Grupo D ocorrem nesta quarta-feira (30), às 12h (horário de Brasília). Os australianos jogam novamente no Al Janoub contra a Dinamarca, enquanto os tunisianos enfrentam a França no Estádio Cidade da Educação, em Doha.

Eficácia autraliana

As equipes foram a campo com somente uma alteração cada em relação à estreia. Na Tunísia, o técnico Jalel Kadri promoveu uma mudança no ataque, com Naim Sliti no lugar de Anis Ben Slimane, mantendo a formação com três zagueiros adotada contra a Dinamarca. Já o treinador da Austrália, Graham Arnold, repetiu quase toda a escalação da goleada sofrida para os franceses, com a exceção do lateral Nathaniel Atkinson, contundido, que deu espaço a Fran Karacic.

A Tunísia começou a partida provando do próprio veneno, tendo a saída de bola pressionada da mesma forma que eles mesmos fizeram contra os dinamarqueses. Apesar do maior volume, os australianos demoraram a finalizar. Quando conseguiram, chegaram ao gol. Aos 24 minutos, Craig Goodwin recebeu do meia Riley McGree pela esquerda e cruzou. A bola desviou na marcação do lateral Mohamed Dräger e o também atacante Mitch Duke - que deu início à jogada no meio-campo - escorou de cabeça, encobrindo o goleiro Aymen Dahmen para abrir o placar.

A forte marcação da Austrália impediu que as Águias do Cártago dessem um único chute em direção ao goleiro Mathew Ryan no primeiro tempo. Ainda assim, nos minutos finais, os tunisianos conseguiram assustar. Aos 40, Youssef Msakni ficou com a sobra de uma bola dividida pelo também atacante Issam Jebali quase na marca de pênalti e rolou na direita para Dräger, que bateu de primeira, travado na hora pelo zagueiro Harry Souttar. Nos acréscimos, Jebali apareceu na área pela direita e cruzou rasteiro para Msakni chutar de primeira, rente à trave esquerda.

Os africanos retornaram do intervalo reforçando o meio-campo com o volante Fernaji Sassi no lugar de Dräger, passando do 3-4-3 para o 4-3-3, além de adiantarem a marcação, alugando o campo defensivo da Austrália, que foi obrigada a recuar. Quando teve paciência, a Tunísia conseguiu entrar na área aos 26 minutos e assustou em chute de Msakni, de primeira, pela esquerda, para defesa de Ryan próximo à trave direita. Aos 43, o lateral Wajdi Kechrida dominou na direita e rolou para o atacante Wahbi Khazri concluir, mas o arremate saiu baixo e na mão do goleiro.

Apesar de rondarem a área dos Socceroos, os tunisianos insistiram, principalmente, em cruzamentos pelo alto. Foram 15 ao longo da segunda etapa e somente um não foi afastado pela zaga australiana, que segurou com todas as forças o resultado que manteve a seleção viva na Copa do Catar.

A França mostrou que é forte candidata ao título da Copa do Catar ao golear a Austrália por 4 a 1, na tarde desta terça-feira (22) no Estádio Al Janoub, em partida da primeira rodada do Grupo D da competição.

Não havia como imaginar uma vitória australiana sobre a equipe campeã do mundo, mas, inicialmente, o roteiro da partida surpreendeu muita gente. Oito minutos de jogo, cruzamento rasteiro para a área francesa. Ninguém cortou e Craig Goodwin apareceu livre para encher o pé, no alto, indefensável para o goleiro Lloris. Inesperado, mas a Austrália fez 1 a 0 logo no primeiro ataque da partida. No lance, o lateral Lucas Hernández se contundiu e mais um jogador francês foi parar no departamento médico. Parecia que o Mundial começaria para a França (a campeã de 2018) da mesma forma que na Copa de 2002, quando, ostentando um título fresquinho, perdeu na estreia para Senegal.

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A Austrália se empolgou e, aos 21 minutos, Duke arriscou da intermediária, mas a bola passou muito perto. Enquanto isso, a França, insistindo muito pela esquerda, mostrava grande dependência de Mbappé, que estava sobrecarregado.

Mas, aos 26 minutos, eis que Adrien Rabiot livrou os franceses do desespero, ao cabecear um levantamento para a área para encobrir o goleiro Ryan: 1 a 1.

Aos 31 minutos, aproveitando que a Austrália ainda estava lamentando o gol sofrido, os franceses recuperaram a bola numa saída errada, Rabiot tocou para o centroavante Olivier Giroud, livre, empurrar para as redes. Era a virada. 2 a 1 no marcador. Fato curioso: Giroud foi campeão mundial em 2018 sem ter marcado um único gol nas sete partidas em que disputou. Em 2022, precisou de apenas meia hora em campo para comemorar um tento.

O restante do 1º tempo mostrou a França bem melhor e a Austrália sem reação, afinal há uma disparidade técnica grande entre os elencos. O próprio Mbappé desperdiçou um gol claro, chutando por cima um cruzamento na medida. No último minuto, o australiano Irvine ainda cabeceou uma bola na trave de Lloris. Azar para uns, sorte para outros.

Um gol realmente faz muito bem a um jogador. No 2º tempo, logo aos 4 minutos, Giroud tentou fazer um gol de voleio, num cruzamento alto na área. A bola foi para fora, mas a plástica da jogada foi exibida várias vezes no replay.

Aos 15 minutos, Mbappé fez bela tabelinha com Giroud e apareceu na cara do gol defendido por Ryan. A zaga chegou na hora para cortar para escanteio. A França, mesmo vencendo, dominava as ações e parecia não se contentar com o placar de 2 a 1. Aos 22 minutos, então, não teve jeito de evitar. Mbappé mostrou a razão de ser considerado a maior estrela da seleção francesa. Dembelé cruzou e o craque do PSG cabeceou. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.

Estava fácil demais e, aos 26 minutos, novamente Olivier Giroud apareceu dentro da área para, em nova cabeçada, transformar o jogo numa goleada de 4 a 1. Há uma coincidência. Em 2018, quando a França foi campeã, o time bateu a mesma Austrália na fase de grupos por apenas 2 a 1. Em 2022, a equipe do técnico Didier Deschamps veio com muito mais apetite.

Ao final, a impressão que os torcedores tiveram foi a de que a França se divertiu em campo e de que não terá muitas dificuldades para passar em primeiro lugar no Grupo D. Os franceses voltam a jogar no sábado (26), a partir das 13h (horário de Brasília), contra a Dinamarca. A Austrália, por sua vez, terá a Tunísia pela frente, às 7h. Os dinamarqueses derrotaram os franceses na Liga Europa por 2 a 0, no mês de setembro, mas agora a história pode ser diferente.

A rede não balançou pela primeira vez na Copa do Mundo do Catar. Nesta terça-feira (22), Dinamarca e Tunísia empataram sem gols no Estádio Cidade da Educação, na capital Doha.

O confronto inaugurou o Grupo D da competição, que ainda reúne França e Austrália. Os atuais campeões mundiais estreiam logo mais, às 16h (horário de Brasília) desta terça, no Estádio Al Janoub, em Al-Wakrah.

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Resultado à parte, o jogo foi especial para Cristian Eriksen. Em 12 de junho de 2021, o dinamarquês sofreu uma parada cardíaca em uma partida da Eurocopa, contra a Finlândia. O meia, que disse, à ocasião, que tinha "morrido por cinco minutos", teve de colocar um marca-passo e viu o futuro no futebol em dúvida. Ele, porém, voltou aos gramados em janeiro deste ano e retornou à seleção dois meses depois.

A Dinamarca, aliás, foi a campo vestindo uma camisa monocromática, onde o escudo da federação e o logotipo da empresa de material esportivo estão "camuflados". Trata-se de um protesto contra denúncias de violação aos direitos humanos no Catar. A seleção era, ainda, uma das que pretendia adotar a expressão "One Love" ("Um amor", na tradução do inglês) na braçadeira de capitão, alusiva à causa LGBTQIA+, mas que acabaram recuando por pressão da Federação Internacional de Futebol (Fifa). A homossexualidade é proibida no país-sede da Copa.

O próximo compromisso de tunisianos e dinamarqueses será no sábado (26), pela segunda rodada do Grupo D. Às 7h, os africanos encaram a Austrália no Al Janoub. Mais tarde, às 13h, os escandinavos pegam a França no Estádio 974, na capital Doha.

Águias dominam primeiro tempo

Empurrada pela torcida, maioria no Cidade da Educação, a Tunísia controlou o primeiro tempo, adiantando a marcação e saindo em velocidade. Aos 11 minutos, o lateral Mohamed Dräger finalizou da intermediária, a bola desviou no zagueiro Andreas Christensen e passou rente à trave direita. Na sequência, Anis Ben Slimane cobrou escanteio pela esquerda e o também atacante Youssef Msakni, de cabeça, mandou por cima da meta, com perigo.

Os tunisianos até balançaram as redes aos 23, com Issam Jebali, mas o lance foi invalidado. O atacante recebeu às costas da zaga escandinava e bateu na saída do goleiro Kasper Schmeichel, em posição de impedimento. Aos 38, mais um susto africano, agora com Aissa Laidouni. O volante ficou com a sobra de uma cobrança de escanteio e finalizou na pequena área, pela direita, acima do gol. Quatro minutos depois, Jebali foi lançado na cara de Schmeichel e tentou encobrir o arqueiro escandinavo, que salvou com a mão trocada, evitando o primeiro das Águias do Cártago.

E a Dinamarca? Pouco se viu da equipe que "passeou" nas Eliminatórias Europeias (nove vitórias em dez jogos) e até derrotou a França em setembro, por 2 a 0, pela última rodada da Liga das Nações. Sem espaço no meio, a seleção europeia tentou chegar pelos lados, sem eficácia. A oportunidade mais aguda na primeira etapa foi um chute do volante Pierre Hobjerg, da entrada da área, que o goleiro Aymen Dahmen agarrou no meio do gol, aos 33 minutos.

Dinamáquina para na trave

A Tunísia voltou para o segundo tempo iniciando a marcação no meio-campo e apostando nos contra-ataques, ainda que esbarrando na carência de qualidade técnica no último passe. Com mais espaço, a Dinamarca, enfim, conseguiu ser perigosa. Aos nove minutos, o atacante Andreas Skov Olsen pegou a sobra de um chute do lateral Joakim Maehle e mandou para as redes, mas o que seria o primeiro gol europeus foi anulado por impedimento na origem do lance, em um cruzamento do meia Mikkel Damsgaard pela direita.

Aos 23, foi a vez de Eriksen testar Dahmen, que fez boa defesa em finalização da entrada da área do camisa 10, mandando para fora. Na cobrança do escanteio, Christensen escorou na pequena área e o atacante Andreas Cornelius, com o gol vazio e quase em cima da linha, parou na trave esquerda, na oportunidade mais clara da partida até então.

O confronto, aos poucos, perdeu intensidade, com erros de passe de ambos os lados e pouca criatividade. Nos acréscimos, o árbitro mexicano Cesar Ramos foi chamado ao vídeo para conferir uma suposta penalidade a favor da Dinamarca, por toque na mão na área, após cobrança de escanteio por Eriksen. O juiz viu a jogada rapidamente, mas manteve a marcação de campo. No fim, nada de gols no Cidade da Educação.

Damien Viel, diretor-geral do Twitter na França, anunciou neste domingo (20) que vai deixar o cargo na rede social, sem especificar se a decisão de sair foi sua ou não, depois de "sete anos incríveis e intensos".

"Acabou", escreveu Viel no Twitter. "Orgulho, honra e missão cumprida. Adeus, #twitterfrance. Que aventura! Que time! Que encontros!", acrescentou.

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Sua mensagem anterior remontava a 4 de novembro, quando o Twitter, já então propriedade de Elon Musk, iniciou uma onda de demissões em todo o mundo.

A saída ocorre em um momento em que o futuro da rede social do pássaro azul parece muito incerto, após uma semana conturbada como as anteriores, na qual foram anunciados novos cortes de pessoal e a polêmica reincorporação da conta de Donald Trump.

Antes de ser nomeado diretor-geral do Twitter França em 2015, Damien Viel foi diretor de vendas do YouTube para o sul da Europa, África e Oriente Médio.

O atacante Karim Benzema está oficialmente fora da Copa do Mundo do Catar, anunciou a seleção francesa através de uma nota divulgada nas redes sociais. O jogador, atual vencedor da Bola de Ouro, sofreu uma lesão no quadríceps da coxa esquerda.

Os dois primeiros colocados da Bola de Ouro 2022 não estarão no Mundial deste ano. Sadio Mané, atacante do Bayern de Munique e de Senegal, sofreu uma lesão na fíbula da perna direita e também desfalcará sua seleção.

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Os atuais campeões do mundo chegam com desfalques significativos para a Copa do Catar. Os meias N’Golo Kanté e Paul Pogba, titulares na Copa da Rússia, em 2018, nem chegaram a entrar na lista de convocados, ambos lesionados. Mike Maignan, goleiro do Milan, também não entrou na lista devido a uma lesão sofrida na panturrilha em outubro.

O atacante Christopher Nkunku, do RB Leipzig, e o zagueiro Presnel Kimpembe, do Paris Saint-Germain, chegaram a entrar para a lista final, mas foram cortados dias depois, também por lesão.

Para os seus lugares foram selecionados os jogadores Kolo Muani, do Eintracht Frankfurt, e Axel Disansi, do Monaco, respectivamente. No Grupo D, a França estreia na Copa do Mundo na próxima terça-feira (22), às 16h (horário de Brasília), diante da Austrália.

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O atacante Karim Benzema, vencedor da Bola de Ouro 2022, treinou com o elenco da seleção francesa neste sábado (19), mas abandonou o campo devido a uma lesão muscular, segundo informa o L'Équipe. A gravidade da lesão ainda é desconhecida.

Os atuais campeões do mundo chegam com desfalques significativos para a Copa do Catar. Os meias N’Golo Kanté e Paul Pogba, titulares na Copa da Rússia, em 2018, nem chegaram a entrar na lista de convocados, ambos lesionados.

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O atacante Christopher Nkunku, do RB Leipzig, e o zagueiro Presnel Kimpembe, do Paris Saint-Germain, chegaram a entrar para a lista final, mas foram cortados dias depois, também por lesão.

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Dois caçadores julgados nesta quinta-feira (17) na França pela morte de um jovem de 25 anos em 2020 podem pegar até seis meses de prisão, num caso emblemático sobre acidentes de caça que decorre no meio de um debate sobre a sua regulamentação.

Morgan Keane morreu devido a um tiro de espingarda em dezembro de 2020 enquanto cortava lenha em sua propriedade em Calvignac (sul). Por esses fatos, o autor do disparo e o organizador da caçada foram julgados por homicídio culposo.

"Não passa um dia sem que eu pense nisso. Tenho isso gravado para toda a vida. Sinto muito", disse o autor do disparo, que confundiu o jovem falecido com um javali, durante o julgamento realizado em um tribunal em Cahors.

O promotor, Alexandre Rossi, pediu seis meses de prisão obrigatória, a cassação definitiva da licença de caça e a proibição de porte de armas por cinco anos para o homem e para o organizador da caçada.

O veredicto será anunciado em 12 de janeiro.

"Este trágico homicídio foi escrito", avaliou o representante do Ministério Público, para quem isso não se tratou de uma "simples negligência", mas também houve falhas na organização.

A investigação trouxe à tona a inexperiência do atirador de 35 anos, que desconhecia o local e que se encontrava em local ruim e sem ter recebido as instruções necessárias.

Embora outros caçadores presentes naquele dia também indiquem irregularidades na condução da caçada, o organizador, um experiente caçador de 51 anos, garantiu em tribunal que estava "sob controle".

A morte de Morgan Keane deu argumentos aos opositores da caça, que criaram o coletivo "Un jour un chasseur" (Um dia um caçador) para exigir uma mudança na legislação, questão politicamente delicada na França.

O governo anunciou no final de outubro um "esboço para melhorar e garantir a segurança da caça".

O número de acidentes vem caindo há 20 anos, de acordo com o Escritório Francês para a Biodiversidade (OFB). No entanto, a temporada 2021/2022 registou 90 acidentes - 8 vítimas mortais, incluindo dois que não eram caçadores -, dez a mais do que a anterior.

O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou apoio nesta quinta-feira (17) à proposta do presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para organizar na Amazônia a conferência da ONU sobre o clima de 2025.

"Gostaria muito de ter uma COP na Amazônia, assim apoio plenamente esta iniciativa do presidente Lula", afirmou durante uma viagem a Bangcoc para a reunião de cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC).

"Apoio a volta do Brasil a uma estratégia amazônica. Nós precisamos", acrescentou Macron.

Lula, que assumirá a presidência do Brasil em 1º de janeiro de 2023, expressou na quarta-feira no Egito o desejo de organizar a COP30 na Amazônia, uma região essencial para o equilíbrio do clima e da biodiversidade mundial.

Lula desembarcou na terça-feira na cidade egípcia de Sharm el Sheilh para participar na COP27.

O Brasil havia sido escolhido para sediar a COP em 2019, mas desistiu após a eleição de Jair Bolsonaro como presidente no fim de 2018.

"A França é uma potência do Indo-Pacífico e uma potência amazônica. A maior fronteira externa da França e da Europa é a fronteira da nossa Guiana com o Brasil", lembrou Macron.

A recente vitória de Lula parece abrir caminho para uma aproximação entre Paris e Brasília. As relações de Macron com Bolsonaro foram muito ruins.

A França considera o Brasil um "sócio essencial na América Latina", afirmou na terça-feira a secretária de Estado para a Europa, Laurence Boone, ao anunciar uma nova estratégia para os próximos meses.

O francês Eduardo Camavinga, volante do Real Madrid, foi vítima de ataques racistas em suas redes sociais após bola dividida que resultou na lesão de Christopher Nkunku, tirando o atacante do RB Leipzig da Copa do Mundo.

Com a divulgação do vídeo registrando o lance, Camavinga recebeu uma onda de comentários negativos nas publicações de suas redes sociais, incluindo ofensas racistas. "Vá para o inferno com isso. Você não tem o nível. Volte para a África", diz um dos comentários.

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Ainda nas publicações do volante, é possível ver comentários de brasileiros satirizando a situação do jovem de 20 anos. Alguns agradecendo a Camavinga por ter "machucado" Nkunku e pedindo para que o jogador fizesse o mesmo com Mbappé.

Após realizar exames, Nkunku foi diagnosticado com uma entorse no joelho esquerdo, fazendo com que fosse cortado da seleção francesa. Para o seu lugar, o técnico Didier Deschamps convocou o atacante Kolo Muani, jogador do Eintracht Frankfurt.

Um corpo foi encontrado neste domingo (13) sob os escombros de dois prédios que desabaram no dia anterior no centro da cidade francesa de Lille (norte).

Tudo indica que seria o corpo de um homem de 45 anos, a quem havia sido emprestado um apartamento para passar o fim de semana em um dos prédios que desabaram.

"O corpo foi levado para o instituto forense", informou o tenente-coronel dos bombeiros Stéphane Beauventre.

Os dois edifícios contíguos, ambos com três pisos e um dos quais em construção, desabaram no sábado, no centro de Lille.

A maioria dos moradores havia sido retirada depois que um deles percebeu que um dos prédios havia se movido.

A Promotoria de Lille abriu uma investigação.

O navio humanitário "Ocean Viking" atracou nesta sexta-feira (11) no porto militar de Toulon, sul da França, com 230 migrantes resgatados no Mediterrâneo, na costa da Líbia.

Depois de passar três semanas no mar em uma busca infrutífera por um porto seguro na Itália, o "Ocean Viking" chegou ao cais na cidade francesa às 8h50 locais (4h50 de Brasília).

Este é o primeiro desembarque na França de um navio que ajuda os migrantes no Mediterrâneo, após uma disputa diplomática com a Itália, que se negou a permitir o acesso a seus portos.

"De maneira excepcional recebemos este navio, levando em consideração os 15 dias de espera no mar que as autoridades italianas fizeram os passageiros sofrerem", declarou na quinta-feira o ministro francês do Interior, Gérald Darmanin.

O ministro criticou o comportamento "incompreensível e contrário ao direito internacional" da Itália, que tem um governo de extrema-direita, e alertou para "consequências" nas relações bilaterais.

O "Ocean Viking" tentou inicialmente atracar nas costas da Itália, as mais próximas do local onde os migrantes foram resgatados.

O governo italiano negou o acesso, alegando que outras nações devem assumir uma responsabilidade maior na recepção ao migrantes que tentam chegar à Europa a partir do norte da África a cada ano.

Os migrantes, que incluem mais de 50 crianças, serão levados para uma zona de espera internacional para aguardar a tramitação das solicitações de asilo.

As relações do Brasil com outros Países foram totalmente fragilizadas durante o governo Bolsonaro (PL) e desde a campanha eleitoral, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), trazia à tona a intenção de reposicionar o Brasil nas relações internacionais. 

Essa disposição do petista foi, inclusive, abordada por ele no último debate antes do segundo turno das eleições. Ele falou que, se eleito, iria visitar outros países na busca de um diálogo para restabelecer as relações. Os Estados Unidos e a França, que têm uma relação fragilizada com Bolsonaro, reconheceram a eleição de Lula rapidamente. Os EUA, por exemplo, fizeram isso 40 minutos após o resultado da eleição, no dia 30 de outubro, quando os primeiros diálogos de Lula com o exterior já foram iniciados. 

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O presidente eleito foi convidado para participar da Conferência das Nações Unidas (COP 27) deste ano, realizada no Egito. O encontro, que terá a participação de 175 países e suas respectivas lideranças mundiais, discute a importância do desenvolvimento e do meio ambiente. Bolsonaro, no entanto, não estará presente neste evento, assim como não esteve na COP 25 e 26. Ele teria se queixado da decisão de Lula de ir ao evento e o chamou de “usurpador”, segundo informou Josias de Souza, do portal Uol. 

De acordo com o doutor em ciência política e professor Antônio Lucena, havia um interesse do mundo em tratar sobre determinados temas com o Brasil, mas a agenda estava empacada com o governo Bolsonaro, que tinha/tem uma política externa baseada na do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Então, questões de negacionismo em relação à pandemia, críticas a políticas de clima, dificuldades de articulação de um lado ao outro fazia parte da política de Bolsonaro. A diferença é que os Estados Unidos são uma superpotência, e o Brasil é uma potência regional que tem algumas dificuldades de projeção internacional”, explicou. 

Para o especialista, essas primeiras articulações de Lula com outros Países são de grande destaque para o Brasil. “É importante para a reinserção do Brasil nos grandes fóruns internacionais, e também ampliar a sua capacidade de diálogo com outros países". 

No discurso oficial de Lula no dia 30 de outubro, quando eleito, voltou a dar destaque às relações exteriores e falou sobre reconquistar a credibilidade, previsibilidade e estabilidade do Brasil diante do mundo. O cientista político Antônio Lucena corroborou e afirmou que a probabilidade de reposicionamento do Brasil é real. Segundo ele, a política externa de Bolsonaro emulada à de Trump não trouxe sequer muitos benefícios ao Brasil com os Estados Unidos além da indicação para a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), e o Brasil ter sido classificado como parceiro extrarregional da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). 

“Mas o próprio governo Trump na época restringiu as exportações de aço no Brasil, foi mais duro com relação a uma série de outros combustíveis, o que terminou gerando uma dificuldade de relacionamento com o Brasil e outras portas que poderiam ter sido abertas com outros Países e não foram. O que vimos foi um maior universalismo centrado no pragmatismo, sem repetir os alinhamentos ideológicos que eram puramente de ocasião, mas que não traziam benefícios de ganhos de comércio e coisas dessa ordem para o País”, criticou Lucena. 

O doutor em ciência política destacou a importância de o Brasil ter a própria característica de uma relação cordial e amistosa com a maioria dos Países democráticos do mundo, e observou que algumas relações não são possíveis e podem ficar abaladas. “A gente pode ver, talvez, alguma divergência do Brasil com a Rússia em relação à Ucrânia, mas outros aspectos também podem estar presentes. Com essa nova possibilidade de relacionamento, o Brasil pode, inclusive, trazer recursos para nós. Um exemplo é que, durante a campanha presidencial, Joe Biden disse que haveria a possibilidade de um fundo de 20 bilhões de dólares para a Amazônia. A própria Noruega, que tinha bloqueado o Fundo da Amazônia, vai liberar recursos em 1º de janeiro, quando vai ter o próximo governo”, afirmou, ao mencionar que o Brasil estava com recursos travados “por causa de um comportamento errático do governo Bolsonaro”. 

Ele lembrou, ainda, que Bolsonaro criticava a ideologização das relações internacionais durante a campanha presidencial de 2018 e dizia que seria mais pragmático. “O que aconteceu é que as relações internacionais do Brasil se tornaram extremamente ideologizadas durante o governo Bolsonaro sem, muitas vezes, levar em consideração o aspecto comercial pragmático, que é importante nesse sentido”, salientou. 

Questionado sobre a probabilidade de Lula fazer a mesma política externa feita em 2003, quando foi eleito presidente pela primeira vez, o professor esclareceu que os condicionantes eram outros e que era um novo governo, então, é uma perspectiva difícil de ser trabalhada no momento. “O Brasil vivenciou o superciclo das commodities e isso trouxe muitos benefícios. A gente vai iniciar um período fiscal muito ruim no próximo ano, que está ‘perdido’ pela necessidade do reajuste e reorganização da casa. Então, vamos precisar organizar bem a casa para poder sair à rua e esse é o processo que deve ser observado. Mas é claro que o Brasil deve ter uma política mais pragmática", asseverou. 

O técnico Didier Deschamps anunciou a convocação da seleção francesa para a Copa do Mundo no TF1, canal aberto da França, nesta quarta-feira (09). O treinador bicampeão do mundo anunciou a lista que conta com 25 jogadores, abrindo mão do 26º. Os meias Paul Pogba e N’Golo Kanté ficaram de fora por estarem lesionados.

A atenção se volta para os atletas Benzema, Kimpembe e Varane, que marcaram presença na lista, mas no momento estão se recuperando de lesão. "Presnel [Kimpembe] teve um pequeno problema, mas estará disponível para o último jogo do campeonato [francês], no domingo. Para Varane, é uma lesão maior, mas, se tudo correr bem, ele estará disponível no primeiro jogo contra a Austrália", afirmou Deschamps.

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"Benzema teve algumas lesões leves, mas sabe que a Copa do Mundo é um momento muito importante. Ele fará de tudo, assim como todo o grupo, para estar 100%", finalizou.

Lista dos 25 jogadores convocados:

Goleiros: 

Alphonse Areola (West Ham United - ENG)

Hugo Lloris (Tottenham Hotspur - ENG)

Steve Mandanda (Stade Rennais - FRA)

Defensores:

Lucas Hernandez (Bayern de Munique - ALE)

Théo Hernandez (AC Milan - ITA)

Presnel Kimpembe (Paris Saint-Germain - FRA)

Ibrahima Konaté (Liverpool - ENG)

Jules Koundé (Barcelona - ESP)

Benjamin Pavard (Bayern de Munique - ALE)

William Saliba (Arsenal - ENG)

Dayot Upamecano (Bayern de Munique - ALE)

Raphaël Varane (Manchester United - ENG)

Meias:

Youssouf Fofana (Monaco - FRA)

Eduardo Camavinga (Real Madrid - ESP)

Mattéo Guendouzi (Olympique de Marseille - FRA)

Adrien Rabiot (Juventus - ITA)

Jordan Veretout (Olympique de Marseille - FRA)

Aurélien Tchouaméni (Real Madrid - ESP)

Atacantes:

Karim Benzema (Real Madrid - ESP)

Kingsley Coman (Bayern de Munique - ALE)

Ousmane Dembélé (Barcelona - ESP)

Antoine Griezmann (Atlético de Madrid - ESP)

Olivier Giroud (AC Milan - ITA)

Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain - FRA)

Christopher Nkunku (RB Leipzig - ALE)

O meia Paul Pogba, da Juventus, não jogará a Copa do Mundo devido a uma nova lesão no treinamento, informa o jornalista Di Marzio. O francês estava se recuperando de uma cirurgia no joelho direito, mas novos exames evidenciaram uma lesão de primeiro grau na coxa direita do meia.

A agente do jogador, Rafaela Pimenta, confirmou a informação e lamentou o ocorrido. “É extremamente doloroso informar que Pogba ainda precisará de tempo de recuperação da sua cirurgia. Por esse motivo, Paul não poderá se juntar à equipe da Juventus antes do intervalo da Copa do Mundo nem à Seleção Francesa no Catar”, afirmou.

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Essa é a segunda baixa da seleção francesa para o Catar. No início de outubro, o volante N'Golo Kanté lesionou o tendão durante os treinamentos do Chelsea. Tanto Pogba quanto Kanté foram peças fundamentais na conquista francesa do Mundial da Rússia, em 2018.

O presidente da França, Emmanuel Macron, comemora a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições à Presidência.

"Parabéns, caro Lula, por sua eleição que dá início a um novo capítulo da história do Brasil. Juntos, vamos unir nossas forças para enfrentar os muitos desafios comuns e renovar o vínculo de amizade entre nossos dois países", escreveu Macron em publicação no Twitter.

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Um jovem britânico de 28 anos, que não teve a identidade revelada, foi resgatado após ficar à deriva no Canal da Mancha, que separa a ilha da Grã-Bretanha do norte da França, por pelo menos dois dias. Ele sobreviveu comendo algas e mexilhões. 

O homem foi localizado por pescadores holandeses na quinta-feira (27), agarrado a uma boia e vestindo apenas shorts de natação. Segundo o jornal Evening Standard, o britânico partiu de uma viagem planejada de Dover, no Reino Unido, para a França.

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O capitão Teunis de Boer informou que o jovem estava machucado, desidratado e sofrendo de hipotermia grave com uma temperatura corporal de aproximadamente 26ºC. "Foi um milagre ele ter sobrevivido. Ele parecia um pouco confuso, então não sabemos exatamente quanto tempo ele ficou daquele jeito. Aposto que não conseguiu dormir em uma boia dessas, especialmente com o mau tempo dos últimos dias", disse Boer.

Após ser resgatado, ele foi alimentado pela tripulação antes de ser transportado de avião para um hospital na França pela guarda costeira. 

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