Tópicos | Galeão

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera chegar ainda no primeiro semestre a uma solução para "alguns" pedidos de crédito pendentes de concessões do Programa de Investimentos em Logística (PIL). A afirmação foi feita ontem pela diretora de Infraestrutura e Sustentabilidade da instituição, Marilene Ramos, na Pontifícia Universidade Federal do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Uma solução para o Aeroporto do Galeão, no Rio, nesse prazo, "é uma possibilidade", disse ela.

Segundo a executiva, a equipe do BNDES tem se reunido com potenciais candidatos a comprar as fatias das construtoras abaladas pela Operação Lava Jato em concessões leiloadas no PIL. O programa foi lançado ainda no governo Dilma.

##RECOMENDA##

"Temos a expectativa que neste primeiro semestre vamos ter solução para alguns desses projetos. Outros ainda demoram", disse Marilene. Ela deu entrevista antes de proferir palestra para alunos de engenharia da PUC-Rio. Ao ser questionada sobre quais operações estariam mais perto de uma solução, a diretoria do BNDES citou o Galeão e "algumas rodovias".

"O Galeão está perto de uma solução, algumas rodovias também estão", disse. Segundo ela, "é uma possibilidade" que o Galeão esteja incluído no grupo dos projetos a serem solucionados no primeiro semestre.

Modelo

A concessionária RIOGaleão é uma sociedade entre a Infraero, com os 49% de participação do modelo de concessão anterior para os aeroportos, a Odebrecht Transport e a operadora Changi, de Cingapura. Nesta terça-feira, 28, o jornal "O Globo" noticiou que o grupo chinês HNA negocia a aquisição da participação da Odebrecht, atingida em cheio pela Lava Jato. Os chineses fariam um aporte de R$ 4 bilhões. Marilene disse que o BNDES ainda não se reuniu com a HNA, mas "certamente" se reunirá.

Segundo ela, nas reuniões com investidores, nenhum interessado pediu acesso à linha de crédito de R$ 5 bilhões do banco. O BNDES lançou-a em agosto, para apoiar a compra de ativos de empresas em recuperação judicial ou com problemas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo e a concessionária Rio Galeão estão próximos de fechar acordo para permitir a continuidade do negócio, afetado pela recessão econômica e pela falta de financiamento, por causa da Operação Lava Jato.

A solução passa pelo pagamento antecipado de um volume "significativo" da taxa de outorga, segundo fonte. Isso só será possível porque a parte da Odebrecht Transport no negócio será vendida.

##RECOMENDA##

Após o pagamento antecipado, a concessionária ganhará alguns anos nos quais as parcelas ficariam menores ou até haveria uma carência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Olá, eu sou a Maria da Penha. Pela minha história e minha luta, dou nome à principal lei brasileira contra a violência doméstica. Nesse mês de março, emprestei meu nome ao RIOGaleão. Essa causa precisa da visibilidade e do apoio de todos e de todas."

A mensagem, na voz de Maria da Penha Maia Fernandes, liderança da defesa dos direitos das mulheres, está sendo veiculada no sistema de som do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão) desde quarta-feira (8), Dia Internacional do Mulher.

##RECOMENDA##

Como forma de dar força à Lei Maria da Penha, o terminal carioca teve seu nome modificado temporariamente até o dia 18 deste mês. A denominação "Aeroporto Maria da Penha" está sendo usada pelos comandantes nos pousos e decolagens de aviões.

A campanha também é veiculada na voz de Iris Lettieri, a locutora do aeroporto. Nas instalações internas e externas, foram colocadas peças publicitárias com uma foto de Maria da Penha acompanhada do seguinte slogan: "O Rio Galeão emprestou o seu nome para trocar o destino de muitas mulheres."

A intenção dos organizadores é provocar a discussão do assunto, chamar a atenção para os números elevados de agressões a mulheres no País e divulgar a existência da legislação, que é de 2006 e tornou mais rigorosas as punições a homens que cometem violências física e psicológica contra mulheres.

Também como parte da campanha, a Rádio RIOgaleão apresentará durante o restante do mês de março o programa "Agora é que São Elas", com duração de uma hora. A atração trará apenas músicas interpretadas por cantoras brasileiras.

O esquadrão antibombas da Polícia Federal foi no início da tarde desta sexta-feira (25) ao Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro, para atender a uma chamada sobre ameaça de bomba.

Parte da área pública do piso do embarque do Terminal 2 foi interditada. Os passageiros embarcam pelo portão internacional.

##RECOMENDA##

A concessionária RioGaleão informou que o aeroporto segue aberto.

Ganha força, dentro do governo, a tendência de a Infraero pagar sua parte na taxa de outorga do aeroporto do Galeão e continuar como sócia do grupo que o administra. A decisão de governo não está tomada, segundo informou nesta quarta-feira (16) o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa. Mas ele admitiu que, dado o cenário de incerteza sobre o futuro das concessões, o mais prudente seria o governo permanecer no negócio mais este ano.

Quanto aos demais aeroportos dos quais a Infraero é sócia - Guarulhos, Viracopos, Brasília e Confins - já está certo que a estatal pagará a sua parte, o que significará um desembolso da ordem de R$ 1 bilhão. Os recursos para isso já estão assegurados, informou o ministro.

##RECOMENDA##

A dúvida remanesce sobre o aeroporto do Galeão, cuja receita bruta é insuficiente para pagar a taxa de outorga, de R$ 900 milhões ao ano. Arrematado num lance ambicioso de R$ 19 bilhões, quase o quádruplo do preço mínimo fixado em edital, o negócio enfrenta dificuldades para se manter.

Se o governo sair agora da concessão, realizará uma perda de R$ 1 bilhão, explicou o ministro. "Mas, se ficarmos, vamos ter mais R$ 2 bilhões de prejuízo, mais R$ 3 bilhões, mais R$ 4 bilhões?", questionou. Ele aguardava ontem uma avaliação sobre a perspectiva futura do Galeão para avançar nas discussões sobre o que fazer.

Um fator chave para mudar o futuro do Galeão está nas mãos do próprio governo: a Medida Provisória (MP), em elaboração, que busca dar uma solução às concessões problemáticas, sobretudo aquelas que estão em poder das construtoras investigadas na Lava Jato. Uma das versões tinha um dispositivo que permitia aos aeroportos mudar o plano de pagamento da taxa de outorga - peça fundamental no plano de recuperação do consórcio Rio Galeão. Mas o artigo foi retirado.

Porém, observou Quintella, nada impede que o Congresso, ao apreciar a MP, inclua novamente o dispositivo e autorize a reprogramação da outorga. "Aí, a 'evaluation' do Galeão, que está deste tamanhinho, vai crescer", disse. Ou seja, a MP pode modificar radicalmente, a avaliação sobre esse quadro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O desembarque da Infraero das concessões de aeroportos pode começar este ano pelo Galeão, no Rio. O governo pretende discutir, na próxima semana, se recolhe ou não a taxa de outorga desse aeroporto no fim do ano. Se não o fizer, sua parte no negócio terá de ser recolhida pelos sócios - a Odebrecht e o grupo Changi, de Cingapura - e a participação da estatal será diluída.

A tendência é que, neste ano, a Infraero saia apenas do Galeão. Ou nem isso. A decisão dependerá de avaliação política tomada a partir de estudo elaborado pela área técnica para avaliar o melhor momento de sair do aeroporto e de que forma.

##RECOMENDA##

Isso porque o governo já enterrou perto de R$ 1 bilhão naquele aeroporto, entre taxa de outorga e programa de demissão voluntária dos funcionários da Infraero. Há na equipe do presidente Michel Temer quem tenha dúvidas se é o caso de absorver esse prejuízo. Por outro lado, continuar no empreendimento custará caro - perto de R$ 450 milhões a serem desembolsados no fim do ano.

Em outubro, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, afirmou que o governo já havia decidido retirar a Infraero dos aeroportos dos quais é sócia. Mas que seria feita uma avaliação sobre o melhor momento. A estatal é sócia ainda de Confins, Guarulhos, Viracopos e Brasília.

O aeroporto do Rio concentra as atenções porque é o segundo mais caro da carteira. Só perde para o de Guarulhos. Mas, diferente do aeroporto paulista, o Galeão não conseguiu o empréstimo de longo prazo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e enfrenta dificuldades para prosseguir com investimentos, recolher taxas e quitar dívidas com o banco.

No momento, o negócio não se mostra atraente. A receita bruta do aeroporto está próxima de R$ 900 milhões no ano, valor que o consórcio tem de pagar só em taxa de outorga.

A questão é se, com a recuperação da economia, o volume de passageiros compensará os investimentos e a taxa elevada. Pelos comentários da área técnica, essa é uma equação difícil de fechar. O consórcio Rio Galeão arrematou a concessão do oferecendo-se a pagar taxa de outorga de R$ 19 bilhões, ante R$ 5 bilhões calculados pelo governo como lance mínimo. Nos bastidores, não falta quem considere o negócio insustentável.

Declarações nesse sentido de integrantes do governo causaram mal estar com a Changi e o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, chegou a se desculpar com o presidente do grupo, Lim Liang Song. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

[@#galeria#@]

No dia da abertura Oficial das Olimpíadas Rio 2016, a decoração do aeroporto internacional do Galeão ainda é composta por tapumes que escondem, da vista dos turistas, obras inacabadas tanto na parte interna quanto no estacionamento do aeroporto.

##RECOMENDA##

A movimentação foi tranquila na manhã desta sexta (5), não houve tumultos ou atrasos nos vôos. Voluntários das Olimpíadas, estavam no local auxiliando na localização dos turistas.  

A segurança no Galeão também foi reforçada com a presença de soldados da Força Nacional, fortemente armados.

A movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional Rio Galeão, no Rio de Janeiro, deverá aumentar este ano em cerca de 1 milhão de passageiros, passando dos atuais 17 milhões de usuários/ano para perto de 18,5 milhões ao longo de 2016 em decorrência dos Jogos Olímpicos, que começam em agosto.

A informação é do presidente da concessionária Rio Galeão, Luiz Rocha, que participou hoje, no salão nobre do terminal, da solenidade de anúncio do International Brazil Air Show (Ibas), que ocorrerá nas instalações do aeroporto entre 29 de março a 2 de abril do próximo ano.

##RECOMENDA##

Ele explicou que o terminal deverá registrar pico de entrada de passageiros para os jogos do Rio no primeiro dia do evento - 5 de agosto - quando o volume de pessoas embarcando e desembarcando deverá saltar dos atuais 40 mil passageiros/dia para cerca de 90 mil, mesmo número que será registrado no último dia dos jogos.

“Nós acreditamos que agora em 2016, com os jogos olímpicos, devemos receber ao longo do ano 18,5 milhões de passageiros, contra os 17 milhões que recebemos anualmente. Nossas estimativas indicam que o dia de maior movimento será 5 de agosto, quando da abertura dos jogos, quando deverão desembarcar cerca de 90 mil passageiros, mais que o dobro em relação aos 40 mil que desembarcam no local diariamente”, disse.

Turistas

A concessionária informou que, até o fim de abril, terá concluído a construção do novo píer, com mais de 100 mil m². Para receber os turistas do Brasil e de todo o mundo, a Rio Galeão, empresa responsável pela administração do Aeroporto Internacional Tom Jobim terá investido até o final deste mês aproximadamente R$ 2,1 bilhões.

“A obras de ampliação e modernização do novo pier já estão praticamente prontas. Em 30 de abril nós teremos concluído todas as obrigações da fase 1-8 e, em maio, será aberto [o novo píer] ao público”, informou Rocha.

O projeto de modernização do aeroporto inclui, além da construção do Píer Sul, com mais de 100.000 m², a construção de 26 novas pontes de embarque, novos banheiros e fraldários, área de duty free duplicada para 8.000 m², além de 14 esteiras rolantes, quatro elevadores, seis escadas rolantes e 6 mil m² dedicados a salas Vips.

Três entre as 26 novas pontes de embarque contarão com especificações técnicas para acomodar aeronaves do código F, consideradas as maiores do mundo (A-380 e 747-8).

O presidente da Rio Galeão disse que a concessionária espera chegar a 2024 com um volume de embarque e desembarque de cerca de 30 milhões de passageiros, volume que deve ser duplicado até o final da concessão, que tem prazo de 25 anos.

Luiz Rocha informou, ainda, que deverá liberar em até duas semanas o restante dos R$ 2 bilhões de empréstimos do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - de um total de R$ 5,2 bilhões que o consórcio terá que investir até o final do contrato de concessão.

Brazil Air Show

O Brazil Air Show se propõe a ser “o maior evento nacional” após as Olimpíadas e o primeiro do gênero no Brasil, reunindo 200 empresas dos setores aeroespacial, aeroportuário e fornecedores da aviação civil, militar e executiva para interlocução destas categorias, desenvolvendo melhorias para o mercado.

Nos moldes dos maiores salões do mundo, contemplará em sua programação uma exposição de aeronaves e equipamentos, shows aéreos e simuladores de voo para atrair o grande público. A expectativa é reunir 100 mil pessoas durante os cinco dias do evento.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) afirma ter descoberto um esquema de corrupção no controle imigratório do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na zona norte do Rio. Segundo o MTE, agentes cobram propinas de donos de pastelarias e atravessadores responsáveis por trazer chineses para trabalhar em regimes exaustivos, de escravidão por dívida, em lanchonetes na região metropolitana do Rio.

O documento, obtido pelo jornal "O Estado de S. Paulo", foi encaminhado no dia 28 para o Ministério Público Federal e a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae). O texto detalha o funcionamento do esquema, delatado por uma pessoa que trabalhava com os empresários chineses suspeitos de "importar" jovens da Província de Guangdong, no sul da China, uma das mais pobres do país.

##RECOMENDA##

Para cada chinês liberado para entrar no Brasil seriam cobrados R$ 42 mil de propina. Pelo acerto, o imigrante trabalharia de dois a três anos de graça para pagar as despesas de viagem e, segundo suspeitas do MTE, para quitar também o valor entregue pelos patrões aos agentes.

O pagamento da propina, em dinheiro, seria feito no aeroporto, fora da área de controle imigratório. Um truque usado para encobrir o esquema é sumir com os passaportes dos chineses ou arrancar a página em que estaria o carimbo da Polícia Federal, identificando a data da entrada no País - o que permitiria identificar os funcionários da PF de plantão naquele dia.

Em um dos casos revelados pelo delator, o atraso de 20 minutos no pagamento da propina fez com que chineses que entrariam no País fossem deportados para a China.

De acordo com a Polícia Federal, policiais e funcionários administrativos terceirizados, contratados pela empresa Milênio, atuam na imigração. Os últimos, no entanto, não têm autonomia de ação e estão sob supervisão dos agentes da PF. Em nota, a corporação afirma que "todas as notícias de possíveis ilícitos administrativos ou penais que venham a mencionar servidores são apuradas pelos setores de controle interno" e destaca atuar na coerção à prática de trabalho escravo. A Milênio optou por não se pronunciar.

Indícios

Em setembro do ano passado, um chinês resgatado ao fugir de uma pastelaria em Mangaratiba, na Costa Verde, já havia dito aos auditores que sua entrada fora acordada com agentes da imigração.

De acordo com o documento do Ministério Público Federal, um funcionário que trabalhava no aeroporto foi recepcionar a vítima. "A referida pessoa, que tinha acesso à área privativa dos funcionários do aeroporto, recebeu a documentação e, superando as restrições de imigração, promoveu sua entrada em território nacional, omitindo-se que o ingresso se dava para o fim de trabalho", diz o documento.

A investigação também apontou que agências na China oferecem oportunidades de trabalho no Brasil, anunciando o serviço em placas em Guangdong.

O MTE tem realizado operações para flagrar chineses em situação irregular no Brasil, cumprindo jornadas exaustivas em lanchonetes e sendo submetidos a condições precárias de moradia e trabalho. Após acordos extrajudiciais, em que obtêm reparação financeira, os chineses têm continuado a trabalhar nos mesmos locais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou em 8,8963% os tetos das tarifas aeroportuárias cobradas no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Antônio Carlos Jobim, o Galeão, e no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins e Lagoa Santa, Minas Gerais. Os novos valores estão publicados no Diário Oficial da União e abrangem as tarifas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem e capatazia.

Nos dois terminais, as tarifas de embarque, por exemplo, poderão ser reajustadas até o valor de R$ 18,73 para voos domésticos e R$ 33,17 para voos internacionais, para aeronaves do grupo I. Já a tarifa de conexão, por passageiro, poderá subir para até R$ 8,62, tanto para voos nacionais quanto internacionais. As concessionárias deverão dar publicidade às novas tarifas, que poderão ser praticadas em 30 dias.

##RECOMENDA##

Uma mala abandonada no Terminal 2 do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na zona norte do Rio, causou apreensão na área de embarque de passageiros na madrugada desta segunda-feira. O local precisou ser fechado de 1h até 1h55.

O Esquadrão Antibombas da Polícia Civil e agentes da Polícia Federal foram acionados por volta das 1h para que a mala suspeita fosse retirada da área de embarque doméstico. O local onde a mala estava foi interditado pela possibilidade de explosão. Nenhum passageiro pôde embarcar ou desembarcar durante a operação policial. Levada para o lado de fora, dentro da bagagem havia apenas roupas, fios, baterias e um estilete.

##RECOMENDA##

O dono da bagagem ainda não foi identificado. Mesmo durante a suspeita de bomba, nenhum voo foi afetado pelo fechamento por aproximadamente uma hora do aeroporto. Será aberto inquérito na Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Dairj) para investigação do caso.

Por causa do aumento dos furtos no estacionamento do Aeroporto Internacional do Galeão, policiais civis da Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DAIRJ) investigam um possível esquema de fraude na execução do contrato do estacionamento do aeroporto. Os agentes constataram que não havia cancelas, seguranças, controles de entrada e saída de veículos no estacionamento. O software de gestão estava inoperante, exatamente onde eram prestadas contas diárias dos valores arrecadados pela empresa terceirizada à Infraero. As investigações são referentes a um período anterior ao início da administração da concessionária RioGaleão, em agosto.

De acordo com o delegado titular da DAIRJ, Rodrigo Freitas, as fraudes ocorreram pela fragilidade do sistema de controle de entrada, saída e permanência dos veículos. Como o sistema estava inoperante, o operador de caixa tinha que preencher um formulário e anexar os tíquetes de entrada do veículo. Sem fiscalização da Infraero, o funcionário terceirizado poderia decidir se o apresentava ou não para consolidação das informações.

##RECOMENDA##

Outro problema identificado pela equipe do delegado Freitas foi na operação da tecla "ESC". Sempre que a tecla era acionada, o registro de saída de um veículo era anulado e o operador podia se apropriar do dinheiro paga pelo cliente, como se o veículo jamais tivesse ingressado no estacionamento. Também há indícios de que funcionários vendiam tíquetes de estacionamentos fictícios e/ou adulterados, com diárias menores, para que o cliente com grande estadia pagasse valor menor.

Tudo, de acordo com o delegado, explica a grande quantidade de carros estacionados no aeroporto, muito além de sua capacidade, já que, segundo a Infraero, no dia 30 de julho deste ano, havia 3.502 veículos parados no local que tem capacidade máxima para 2.772 veículos.

As fraudes ocorreram praticamente durante os três anos que perdurou o contrato com a empresa que não teve o nome revelado e pode ter gerado um prejuízo milionário aos cofres da União. Diante da possibilidade de envolvimento de servidores da Infraero e a lesão ao erário federal, a investigação será encaminhada à Justiça Federal.

Em agosto, a concessionária RioGaleão assumiu a administração do aeroporto e a tarifa do estacionamento passou de R$ 10 para R$ 14.

A delegacia de Polícia Civil do Aeroporto Internacional Tom Jobim está investigando a morte do auxiliar de pista Lucas da Conceição Teixeira, de 21 anos, esmagado pela porta do elevador de cargas, no setor de apoio do aeroporto. O acidente ocorreu na tarde de sábado (6). Foi realizada perícia no local e testemunhas estão sendo ouvidas.

Teixeira era funcionário da Comissaria Rio, empresa que fornece alimentação para companhias aéreas. O trabalho dele era orientar os veículos que transitam na pista. De acordo com a empresa, Teixeira morreu "dentro de um elevador exclusivo para transporte de cargas que fica em uma área onde ele não estava habilitado para atuar".

##RECOMENDA##

O elevador, que funciona com sistema de porta pantográfica, faz a movimentação entre o térreo e o primeiro andar e não poderia levar pessoas. A assessoria da ComRio informou que a manutenção do equipamento está em dia.

O auxiliar de pista trabalhava na empresa há quatro meses e havia passado por treinamentos ministrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A ComRio está apurando as causas do acidente e informou também que presta assistência à família de Teixeira. O corpo do rapaz foi enterrado na tarde desta segunda-feira, 08.

A concessionária Rio Galeão, que assumiu as operações do Tom Jobim, informou que o espaço é alugado para a ComRio, a quem cabe a responsabilidade de manter a manutenção e conservação dos equipamentos.

Os concessionários dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Minas Gerais, receberam nesta segunda-feira, 11, o "Certificado Operacional Provisório de Aeroporto". Os dois terminais foram concedidos à iniciativa privada, em leilão realizado em novembro do ano passado. O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, participa hoje da apresentação do plano de melhorias da infraestrutura do Galeão e de Confins. Os eventos marcam o início da operação dos aeroportos pela Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro e BH Airport, respectivamente, explica a Secretaria de Aviação Civil (SAC).

As portarias com as decisões referentes aos dois aeroportos estão no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira. As portarias citam, tanto em relação ao Galeão quanto ao de Confins, o código de referência do aeroporto, tipo de operação por pista/cabeceira, o nível de proteção contra incêndios, restrições a classes e tipos de aeronaves e restrições a tipos de serviços aéreos (está vedado, por exemplo, a realização de voo acrobático), entre outros dados.

##RECOMENDA##

Em novembro do ano passado, o consórcio composto pelas empresas Odebrecht Transport e Excelente B.V. (da operadora de Cingapura Changi), venceu a disputa pelo aeroporto do Galeão, ao oferecer o lance de R$ 19,018 bilhões, o que corresponde a um ágio de 293,9% em relação ao piso estabelecido. Já o consórcio formado pelas empresas Companhia de Participações em Concessões, braço do grupo CCR, e as operadoras suíça Zurich Airport International AG e alemã Munich Airport International Beteiligungs GmbH, conquistou o Aeroporto de Confins com uma proposta de R$ 1,82 bilhão, o que corresponde a um ágio de 66% sobre o valor mínimo.

A Base Aérea do Galeão, no Rio, abrigou um importante centro de repressão e tortura de prisioneiros políticos nos anos da ditadura militar. Relatos de sobreviventes daquele período são claros na identificação do local e no detalhamento das atividades do Centro de Informações da Aeronáutica (Cisa) - nome dado ao serviço de inteligência e repressão daquela força. Pelos porões da base passaram, entre outros, os ex-deputados Rubens Paiva e o militante de esquerda Stuart Angel, desaparecidos desde 1971. Os dois foram torturados naquele local, segundo relatos de ex-presos.

Os comandantes daquela unidade militar, porém, garantem que desconheciam essas ações. Nesta terça-feira, 29, ao depor perante a Comissão Nacional da Verdade, no Rio, os brigadeiros reformados Jorge José de Carvalho e Antonio da Motta Paes Junior, que comandaram a Base Aérea do Galeão entre 1971 e 1974 disseram que exerciam apenas atividades operacionais e que não tinham ligações com o pessoal do Cisa.

##RECOMENDA##

Diante do jurista José Carlos Dias, um dos integrantes da Comissão Nacional, Carvalho disse não saber se Stuart Angel passou por alguma das dependências da área sob seu comando. "O que era crime político era Cisa", afirmou.

Ao final do depoimento, o jurista comentou: "O brigadeiro pode até ignorar os fatos, mas tudo isso aconteceu no porão da casa dele."

Paes Júnior, ao falar para o coordenador da Comissão, advogado Pedro Dallari, seguiu a mesma linha: reconheceu a presença do pessoal da área de informação e segurança no Galeão, mas garantiu que não tinha ligações com o trabalho que realizavam. Disse ter recebido "instruções superiores" para não intervir.

Outro comandante daquela que deveria depor nesta quarta-feira, 30, não compareceu perante a comissão. Alegou motivos de saúde.

O turista equatoriano de 39 anos que caiu no início da noite deste domingo (29) do terceiro para o segundo andar no Terminal 1 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim, está internado em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio. A delegacia do aeroporto está investigando o caso para descobrir o que levou à queda de José Benjamin Laoiza Paladine.

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o equatoriano conseguiu entrar em uma área restrita e fechada por vidros que fica no terceiro andar do terminal. Por volta das 19h, ele caiu do lado de fora do terminal. A Infraero prestou o primeiro atendimento e encaminhou Paladine ao hospital Souza Aguiar.

##RECOMENDA##

A Secretaria Municipal de Saúde informou que o equatoriano chegou ao hospital com traumatismo craniano e fraturas nos braços. Ele passou por cirurgia no início da tarde de hoje (30) e foi encaminhado para a UTI da unidade.

De acordo com a Polícia Civil, as imagens de segurança do aeroporto estão sendo analisadas e testemunhas e funcionários da Infraero estão sendo ouvidos pela Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Um representante do consulado equatoriano foi enviado à delegacia para acompanhar o caso. Procurado pela Agência Brasil, o consulado disse não ter mais informações sobre o caso.

Não é o primeiro registro de acidentes deste tipo no Galeão. Em janeiro deste ano, a menina argentina Camila Palacios, de 3 anos, caiu de uma altura de 5 metros ao passar por um vão entre a escada rolante e o guarda-corpo no Terminal 2. Na ocasião, o vão por onde a criança caiu tinha 8 centímetros além do permitido, irregularidade que foi corrigida em seguida pela Infraero.

A expectativa da Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro, que opera o Galeão, é que até 2016 o terminal alcance a faixa de 22 milhões de passageiros por ano. De acordo com o presidente da concessionária, Luiz Teive, o novo aeroporto poderá ultrapassar o terminal de Guarulhos (SP) como principal porta de entrada dos turistas.

"Não queremos roubar passageiro de ninguém, mas atrair novos para que o Rio volte a ser a principal entrada no País. Guarulhos opera com cerca de 40 milhões de passageiros, mas a capacidade máxima é de 60 milhões. Temos mais espaço para crescer", afirmou o presidente do consórcio, formado por Odebrecht Transport, Changi Airports e Infraero.

##RECOMENDA##

Teive avalia que o fluxo de negócios no Rio irá garantir o aumento na demanda por voos no terminal. "Já há uma atração pelo turismo e o Rio é sede de muitas empresas. Já existe atração de negócios, mas o pré-sal pode ampliar". De acordo com o executivo, o consórcio irá entregar até 2016 a ampliação do pátio de aeronaves e novas 26 posições em um novo píer de embarque. "Os terminais que temos são suficientes. Precisamos melhorar a operação", afirmou o presidente.

O ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, participou de uma simulação no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira, 12, com o objetivo de testar o processo operacional de chegada das delegações de futebol e dos chefes de Estado que vêm ao Brasil em função da Copa do Mundo.

Militares da Base Aérea se passaram por jogadores e comissão técnica da seleção holandesa. Eles desceram de um boeing da Air France e se dirigiram de ônibus para a Base Aérea do Galeão, onde foram realizados os procedimentos da alfândega pela Polícia Federal e Receita Federal. Todo o percurso foi acompanhado pelo Ministro e outras autoridades convidadas, entre elas representantes da FIFA.

##RECOMENDA##

Em seguida ao teste, que ocorreu normalmente, o Ministro conversou com a imprensa. Apesar de ter se mostrado satisfeito com a visita, ele lamentou os atrasos de melhoria na infraestrutura do aeroporto.

"Se você for hoje no Charles do Gaulle, ele é completamente diferente de quando foi inaugurado. Lamentavelmente, o Galeão continuou como era, ou até mesmo pior mesma de que quando foi inaugurado", disse o Ministro, que espera que a situação mude com a chegada concessão da administração do aeroporto.

"O novo concessionário já está apresentando programa de intervenção física e tecnológica para que nós possamos ter o aeroporto do galeão comparável com os melhores do mundo."

Faltando 31 dias para a Copa do Mundo, ainda há obras inacabadas nos dois terminais do Galeão. Aparentemente, algumas obras do Terminal 1 não ficarão prontas para a Copa do Mundo. "O terminal 1 está em condições físicas piores, a expectativa é que toda a mudança se dê como consequência do novo comando da operação, que já está em fase de transição entre a Infraero e o novo concessionário e eles já estão apresentando os planos de obras e modificações de acordo com os termos do contrato."

No entanto, o Ministro assegurou que no dia 1 de junho o Terminal 2 será entre entregue com as intervenções finalizadas. "Com isso, estamos em condições de dar aos passageiros e delegações todas as condições adequadas para chegarem e saírem da nossa cidade e Estado", garantiu Moreira Franco e continuou: "Nosso objetivo a curto prazo é garantir a qualidade de serviço de quem vier (para a Copa) e de médio a longo prazo tornar o aeroporto um dos melhores do mundo."

Esta foi a décima terceira simulação de 23 que serão realizadas. O próximo teste será feito no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, nesta terça-feira, 13.

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, afirmou nesta segunda-feira, 05, que um plano de contingência será fechado até a próxima sexta-feira, 09, para evitar qualquer interrupção do fornecimento de energia elétrica no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio, durante a Copa do Mundo. A ideia é que as medidas sejam colocadas em prática já a partir da semana que vem.

Em 18 de abril, os terminais do Galeão ficaram sem luz por cerca de uma hora, causando atraso de voos e prejuízos aos lojistas. Uma semana depois, Moreira Franco chegou a admitir risco de apagão elétrico no aeroporto durante o evento esportivo.

##RECOMENDA##

Nesta segunda, o ministro reuniu-se com representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Light, concessionária de energia elétrica da região, da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e do consórcio formado pela Odebrecht Transport e pela operadora Changi, que deve assumir o terminal ainda este ano. O tom foi de cobrança, segundo Moreira Franco.

"Eu vim cobrar e dizer o seguinte: nós não podemos, de maneira nenhuma, permitir que haja mau relacionamento entre Light e Galeão, entre fornecedor e cliente", disse o ministro. O objetivo do encontro era justamente colocá-los frente a frente para esclarecer a razão dos problemas, já que a acusação pelas quedas de energia era feita por ambas as partes.

"Estudaram-se todas as alternativas de natureza técnica. Teremos um plano de contingência possível e necessário para que (as interrupções) não ocorram novamente. Não há nível de complexidade tão grande", destacou Moreira Franco, em coletiva a jornalistas após a reunião, que foi fechada à imprensa.

O trabalho será coordenado pelo MME, que já vem trabalhando, desde 2010, em planos direcionados para os aeroportos e os estádios, tanto para a Copa das Confederações, realizada no ano passado, quanto para o Mundial. "Queremos aumentar a confiabilidade (do sistema). Definiremos essa semana (o plano) e colocaremos em prática a partir da semana que vem", disse o secretário-adjunto de energia do MME, Robésio Maciel de Sena.

A causa identificada pela Light e pela SAC da queda de energia do último dia 18 de abril, segundo Moreira Franco, foi a entrada de um gambá na subestação que alimenta o aeroporto do Galeão. Com isso, todo o sistema teve de ser desligado. "É claro que não se justifica pelo gambá, porque (a energia) caiu outras vezes", disse o ministro, garantindo a necessidade de se encontrar uma alternativa técnica para a questão.

A presidente Dilma Rousseff participou, nesta quarta-feira (2), da cerimônia de assinatura do contrato de concessão do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. O consórcio Aeroportos do Futuro, formado pelas empresas Odebrecht e Changi, será responsável pela administração do terminal durante 25 anos - prorrogáveis por mais cinco anos. O leilão foi vencido em novembro de 2013, com um lance de R$ 19 bilhões.

Pelo contrato de concessão, estão previstos investimentos de R$ 5,7 bilhões, aplicados em 26 novas pontes de embarque e desembarque, 1.850 vagas de estacionamento já em 2015 e 2.640 vagas até o fim da concessão, ampliação do pátio de aeronaves e construção de sistema de pistas independentes, entre outros. Na lista de melhorias imediatas, há reforma dos banheiros, das sinalizações e acesso gratuito à internet (wi-fi).

##RECOMENDA##

"O nosso foco vai ser de prestar melhores serviços, oferecer uma maior quantidade e qualidade de áreas de refeições, mais confortáveis, e intervenções nos acessos, iluminação, estacionamento, de tal forma que os passageiros se sintam confortáveis e atraídos a utilizar o Galeão", frisou o presidente do consórcio administrador do aeroporto, Luis Teive Rocha.

A concessionária terá 51% de participação no aeroporto Galeão. Os demais 49% ficam com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Após a assinatura de contrato, haverá um período de transição de 150 dias, em que o terminal continuará a ser operado pela Infraero, mas a concessionária fará o acompanhamento. Depois dessa fase, a vencedora do leilão assume as operações do aeroporto em conjunto com a Infraero por mais três meses (prorrogável por outros três). A partir daí, o consórcio Aeroportos do Futuro assume a totalidade das operações.

"Nós vamos poder planejar, fazer as avaliações das ações mais imediatas, mas, especialmente, para o grande evento que será a Olimpíada, haverá uma série de intervenções na renovação da infraestrutura e construção de novos portões e pátios, que representam o investimento de aproximadamente R$ 2 bilhões", informou Teive Rocha.

Durante a cerimônia, Dilma Rousseff disse que a concessão se deve à necessidade imediata de investimentos num tipo de transporte que já pode ser considerado de massa. “O Brasil mudou, mais pessoas entraram na classe média. Uma quantidade imensa de pessoas nunca tinham utilizado esse meio de transporte para os quais antigamente as pessoas se vestiam, se arrumavam para ir no avião. Hoje é um meio de transporte do povo brasileiro e exige de nós sempre um nível de tratamento de um aeroporto que passou a ser transporte de massa e não de uma camada de privilegiados. É para isso que estamos fazendo concessão”, salientou.

A expectativa é que, com as melhorias, o Galeão comporte 60 milhões de passageiros por ano em 2038, fim do período de concessão.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando