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Alguns postos do Brasil estão comercializando gasolina com preços mais baratos, numa alusão a esta sexta-feira (25), que é Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte. Mas, aqui em Pernambuco, de acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis Pernambuco), os comerciantes de gasolina do estado não adotaram a redução.

Segundo a assessoria, os postos dos outros estados baixaram porque eles querem mostrar que é grande a quantidade de impostos cobrados pelos governos no ato da compra da gasolina por parte dos revendedores.

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De acordo com o Sindicombustíveis, os donos de postos locais já adquirem o combustível com os tributos incluídos, e por isso, não reduziram os preços.

No Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte, comerciantes estão vendendo gasolina mais barata, sem impostos, em várias cidades do País, segundo informações do Instituto Mises Brasil, um dos organizadores do movimento.

Em São Paulo, o 'dia sem impostos' começou por volta das 9 horas desta sexta-feira com a venda de gasolina subsidiada (R$ 1,2677) no Centro Automotivo Portal das Perdizes (bandeira Ipiranga), na Avenida Sumaré, esquina com a rua Dr. Franco da Rocha, em Perdizes. As vendas estão limitadas a 30 litros de gasolina por veículo. Após encerrada a cota de mil litros, a ação terminará, segundo o Instituto. O valor representa praticamente a metade do cobrado regularmente.

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O preço da gasolina vendida no Dia da Liberdade de Impostos (R$ 1,2677) foi calculado com base no valor dos impostos que somam 53,03% (de acordo com o IBPT Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). O preço real da gasolina para o consumidor é de R$ 2,699. A diferença de valor será paga pelas instituições responsáveis pelo evento, segundo o organizador.

O Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte foi criado em 15 de setembro de 2010, com o objetivo de mobilizar a sociedade e os poderes públicos para a conscientização e a reflexão sobre a importância do respeito ao contribuinte.

A estagnação na oferta de etanol e o aumento no consumo de combustíveis no País farão com que a participação do uso da gasolina atinja uma fatia de 74% na frota flex fuel de veículos no Brasil, em 2012, ante 54% em 2011, segundo estimativa do coordenador do comércio de gasolina na Petrobras, Diogo Bezerra. Com o crescimento da participação, o consumo de gasolina C, já com a mistura de 20% de etanol anidro, deve superar 38 bilhões de litros neste ano, alta de 6,5% sobre o anterior.

Após a crise de oferta do etanol, devido à quebra na safra de cana-de-açúcar em 2011 e agora em 2012, o consumo de gasolina C cresceu 40% nos últimos dois anos no País. Somente no ano passado a alta foi de 18,8%, segundo Bezerra. "Desse porcentual em 2011, 13 pontos porcentuais foram de ganhos de share da gasolina sobre o etanol", explicou Bezerra durante a reunião da consultoria Canaplan, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

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Já o consumo do álcool, que disparou 235% entre 2004 e 2009, com o avanço dos veículos flex fuel, recuou 35% nos últimos dois anos. Além da alta de 6,5% no consumo da gasolina e do aumento do combustível fóssil entre os veículos flex fuel, a Petrobras avalia que a oferta de etanol, para consumo interno e externo, será estável entre 2011 e 2012 e ficará em torno de 23 bilhões de litros.

O aumento do consumo da gasolina poderia ser maior, caso houvesse uma restrição na oferta de etanol ou uma disparada nos preços que tornasse inviável economicamente o uso do combustível de cana. Segundo projeções apresentadas pelo executivo da Petrobras, se toda a frota flex consumisse somente gasolina, a demanda mensal do combustível cresceria 23%, de 2,529 bilhões de litros para 3,107 bilhões de litros.

Para Bezerra, o maior desafio no setor de combustíveis é prever justamente essa variabilidade de demanda com antecedência para "responder com rapidez à decisão do consumidor" de usar gasolina ou etanol. "Por isso, a Petrobras está aprimorando a flexibilidade do suprimento de gasolina, com a otimização da produção e a reforma de unidades em São Paulo e no Paraná para uma maior oferta", explicou.

Com a queda de 10% anunciada na última sexta-feira (30), o preço do litro da gasolina voltou a cair nos postos de João Pessoa, capital da Paraíba. Em pesquisa realizada pelo Procon-JP foi contatado que o menor preço reduziu de 2,39 reais para 2,35 reais.

Os valores encontrados nesta segunda-feira (2), em diversos postos pessoenses, variavam entre 2,35 reais e 2,69 reais, representando uma oscilação de 14% nos preços.

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Desde a última consulta, realizada na semana passada, dos 100 estabelecimentos pesquisados pelo órgão, 69 já reduziram os preços enquanto 31 mantiveram o anterior.

*Por Valter Versailles

Apesar da recente alta dos preços do petróleo no mercado internacional, o Banco Central manteve a previsão de que os preços da gasolina não devem subir nos postos brasileiros em 2012. Mais do que isso, a instituição responsável por manter o poder de compra da moeda avalia que o combustível já é, no atual preço, 50% mais caro do que nos Estados Unidos.

"Se fala muito em divergência de preço da gasolina no Brasil e no resto do mundo. Mas se levarmos em conta que um galão de gasolina custa em torno de US$ 4 nos EUA e que o preço do litro está em torno de R$ 2,70 e R$ 2,80 no Brasil, o galão no Brasil custaria cerca de US$ 6. Ou seja, cerca de 50% mais caro que nos Estados Unidos", argumentou ontem o diretor de política econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo.

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A expectativa de preços estáveis nos combustíveis tem perdido força. No domingo, em entrevista ao jornal O estado de S. Paulo, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou que a presidente da Petrobras, Graça Foster, já pediu ao governo autorização para aumentar a gasolina e o governo, que negava quase automaticamente o pedido, diz agora que está "analisando a questão". Nos últimos anos, o governo segurou diversas vezes o preço nas bombas para ajudar o BC no combate à inflação.

Ainda na lista de preocupações com o petróleo, Hamilton disse que a recente alta dos preços da commodity compõe um "um risco importante" e pode até colocar em risco a retomada da atividade econômica nos Estados Unidos.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ao Grupo Estado que a redução no lucro da Petrobras não aponta para o aumento no preço dos combustíveis, como já reivindicou, em várias ocasiões, o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, que deixa o cargo na próxima segunda-feira. "A presidente Dilma Rousseff prefere que não haja inflação a ter balanços fantásticos", disse o ministro.

Lobão deu razão às queixas e reivindicações de Gabrielli, mas defendeu a posição do governo. "O presidente da República tem de defender o interesse nacional, e não o localizado, de uma empresa. Cada um, no seu papel", disse.

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No quarto trimestre do ano passado, a Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 5,05 bilhões, praticamente metade do resultado apurado nos últimos três meses de 2010. O dado acabou provocando uma forte queda no valor das ações da estatal ontem na Bolsa de Valores. "O governo prefere olhar o resultado global do ano, a esse parcial", afirmou Lobão. O lucro da empresa no ano passado atingiu R$ 33,3 bilhões, uma queda de 5% em relação ao apurado em 2010. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O consumo de gasolina no Brasil em janeiro deste ano cresceu 36% na comparação com igual mês de 2011, revelou hoje o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O executivo, porém, não divulgou a quantidade do combustível consumido no mês passado.

Costa previu que este ano o Brasil aumentará em cerca de 30 mil barris diários a produção de gasolina em suas refinarias. Isso porque em meados do ano entrará em operação a unidade de coque da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, conhecida como Repar, em Araucária (PR). "Isso já dá uma melhorada", afirmou o diretor.

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A relação entre o etanol e a gasolina continuou acelerando na cidade de São Paulo, passando de 70,94% em novembro para 71,86% em dezembro, segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgados hoje. Em dezembro de 2010, a relação estava mais baixa, em 67,49%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina.

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O aumento da relação é atribuído ao avanço dos preços do etanol, de 1,13% no mês passado, enquanto os preços da gasolina tiveram deflação de 0,17%. "Continua desvantajoso", disse o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, sobre optar por abastecer o carro com etanol em vez de gasolina.

Segundo ele, a tendência é de que os preços do etanol sigam em alta. "Há notícias de queda na produção. Pode faltar produto. O cenário é desfavorável", disse. Conforme o economista, se a escassez for confirmada, "podemos ter início do ano parecido com o que foi 2010". À época, em março daquele ano, a relação entre etanol e gasolina chegou a 85%, de acordo com ele.

Mesmo se não houver falta do etanol, os preços do combustível só devem baixar em abril. "Com a entrada da safra", explicou Costa Lima. Para a gasolina, a perspectiva não é tão ruim. "Não deve ter alta brusca como o etanol", previu.

No levantamento semanal da Fipe, a relação entre etanol e gasolina desacelerou, passando de 72,43% na terceira semana para 71,71% na quarta semana do mês passado.

Em 2011, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fiscalizou, em todo o Brasil, 25 mil postos de gasolina e autuou 4,4 mil estabelecimentos, sendo 391 por problemas de qualidade. Pouco mais de mil acabaram interditados. Em todo o País existem 38 mil postos de gasolina.

Rio e São Paulo são as cidades com o maior número de postos infratores. Nos últimos cinco anos foram autuados 550 estabelecimentos no Rio, e mais de 1,4 mil em São Paulo, cidade com a maior frota de carros do país. "São Paulo não é o campeão das fraudes, é apenas porque tem o maior número de postos. A situação de postos infratores é muito similar pelo País", explicou o superintendente de Fiscalização da ANP, Carlos Orlando Silva. "Mas a adulteração do etanol que chegava a 14% em 2002, hoje é de pouco mais de 1%."

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Em 2009, foram feitas 28,6 mil ações de fiscalização e aplicadas 6,6 mil infrações em todo o País. Em 2010, foram quase 28 mil ações de fiscalização e 5,4 mil infrações. De acordo com o superintendente de Fiscalização da ANP, Carlos Orlando Silva, os números mostram que, ao longo dos anos, as infrações vêm diminuindo, e a arrecadação com as multas crescendo.

A ANP tem uma lista dos postos infratores na página da internet. Além disso, a população pode denunciar postos revendedores de combustível adulterado para o Centro de Relações com o Consumidor da ANP pelo 0800 970 0267 ou em formulário disponível na página da ANP na internet. A agência recebe anualmente mais de 6 mil denúncias. As informações são da Agência Brasil.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) estimou hoje em 110,3 bilhões de litros o mercado total de combustíveis em 2011, um crescimento de 2,8% em relação a 2010. O consumo de gasolina cresceu 18,3% no período, passando de 29,8 bilhões de litros para 35,3 bilhões de litros.

Já o de álcool hidratado (usado nos carros) recuou 28,4% neste ano, resultado de oferta menor do produto e preços maiores. Os números consideram as estimativas do próprio Sindicom e do mercado em geral. O faturamento do setor no ano ficou em R$ 240 bilhões.

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Os preços da gasolina foram mais competitivos do que os do etanol em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE Taxas, da Agência Estado, referentes à semana passada. O preço do álcool segue mais vantajoso do que o da gasolina somente para os consumidores de Goiás, mesmo com a alta de 1,48%, em média, no período no Estado.

Com o reajuste, os consumidores goianos pagaram R$ 1,987, em média, pelo litro do álcool e R$ 2,855 pelo da gasolina. A paridade entre os dois combustíveis chegou a 69,6%. Em Tocantins, onde era indiferente o uso de um ou outro combustível, o etanol perdeu competitividade, a paridade atingiu 71,68% e tornou o uso do derivado de petróleo mais vantajoso. No Estado, o etanol foi negociado, em média, a R$ 2,103 e a gasolina, a R$ 2,934 o litro.

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A vantagem do etanol é calculada considerando que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores a gasolina. O motorista tem vantagem econômica com o preço do combustível de cana até esse porcentual do valor cobrado nos postos pelo derivado de petróleo.

Em São Paulo, que concentra quase 60% do consumo de etanol, a proporção está em 71,71%, com o preço médio de R$ 1,909 para o combustível de cana-de-açúcar e de R$ 2,661 para o de petróleo. A gasolina está mais vantajosa principalmente no Piauí, estado no qual a paridade com o etanol chegou a 89,3%. Lá, a gasolina custa, em média, R$ 2,551 o litro, de acordo com a ANP e o etanol, R$ 2,278. Em Roraima a paridade foi de 88,02% e em Santa Catarina atingiu 87,13%. No cálculo, são utilizados valores médios coletados em postos em todos os estados e no Distrito Federal.

Preços

Os valores médios do etanol hidratado subiram em postos de 18 estados brasileiros na semana passada, de acordo com dados coletados pela ANP. Houve queda nos preços em sete estados e no Distrito Federal e estabilidade nos valores médios cobrados no Amapá.

A alta semanal média nos postos brasileiros avaliados pela ANP foi de 0,69%, para R$ 2,039, o litro, o que levou o etanol a 74,15% dos R$ 2,75 cobrados pelo litro da gasolina no País. Em um mês, a alta acumulada do etanol na média brasileira chega a 1,59%.

A maior alta nos preços do etanol, de 2,62%, foi nos postos da Bahia. De acordo com os dados apurados pela ANP, o preço médio do litro do etanol naquele Estado variou de R$ 2,021 para R$ 2,074 na semana passada e chegou a 75,72% de paridade com a gasolina, que custa, em média R$ 2,739. Em São Paulo, maior produtor nacional do combustível, o preço aumentou 0,79% na semana passada e acumula alta de 1,87% no mês. O litro do hidratado nos postos paulistas ficou em R$ 1,909, em média, na última semana, ante R$ 1,894 na semana anterior.

Mesmo com a alta, o valor médio do etanol em São Paulo é o menor entre todas as unidades da federação. O preço médio máximo foi de R$ 2,521 por litro, no Acre. O menor preço em um posto também continua no Estado de São Paulo, de R$ 1,56 por litro e o maior permanece no Acre, de R$ 2,93 por litro.

Entra em vigor hoje o decreto que reduz as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível. De acordo com o texto do decreto, a partir de amanhã e até 30 de junho de 2012, as alíquotas da gasolina passarão de R$ 0,192 por litro para R$ 0,091 para litro e do óleo diesel de R$ 0,07 por litro para R$ 0,047 por litro.

O objetivo é amenizar o impacto das flutuações dos preços internacionais do petróleo no bolso do consumidor, garantindo a manutenção da estabilidade dos preços dos combustíveis, segundo o governo.

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O Banco Central (BC) aumentou a estimativa de aumento dos preços dos derivados de petróleo em 2011. De acordo com projeções divulgadas hoje (27) na ata da reunião de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom), a previsão da autoridade monetária para o aumento da gasolina em 2011 subiu de 4% previstos em agosto para 6,7%, variação acumulada no ano até setembro.

Para o gás de bujão, em 2011, não havia expectativa de aumento, na reunião de agosto. Agora, a instituição trabalha com elevação de 2,2%, porcentual de aumento registrado no ano até setembro. Para as tarifas de telefonia fixa e eletricidade, foi mantida expectativa de alta dos preços de 0,9% e 4,1%, respectivamente.

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Sobre o conjunto de preços administrados, as tarifas públicas, a previsão de aumento em 2011 subiu de 5% esperados em agosto para 5,5%. Para 2012, o conjunto de tarifas deve ter aumento de 4,5%, ante expectativa anterior de elevação de 4,4%.

Os preços do etanol seguem competitivos nos Estados de São Paulo, Mato Grosso e Goiás em relação a gasolina nos postos de combustíveis durante a semana terminada em 21 de outubro, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. No Tocantins, é indiferente utilizar gasolina ou etanol nos postos de combustíveis. Nos demais 22 Estados e no Distrito Federal, a gasolina segue mais competitiva.

O preço médio da gasolina no Estado de São Paulo está em R$ 2,662 por litro, o que torna o etanol hidratado competitivo na região até R$ 1,8634. Na média da ANP, o preço do etanol em São Paulo ficou em R$ 1,857 por litro, 0,37% abaixo do ponto de equilíbrio entre gasolina e etanol, o que confere maior competitividade ao etanol. Na semana, os preços do etanol subiram 0,10% nos postos no Estado de São Paulo, acumulando uma queda de 1,75% no período de um mês.

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A vantagem do etanol é calculada considerando que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores à gasolina. No cálculo, são utilizados valores médios coletados em postos em todos os estados e no Distrito Federal. Quando a relação aponta um valor entre 70,00% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de etanol ou de gasolina no tanque de combustível.

Segundo o levantamento, em São Paulo, o preço do etanol está em 69,76% do preço da gasolina (até 70% o etanol é competitivo). Em Goiás, a relação é de 67,98% e em Mato Grosso de 68,82%. Em Tocantins, a relação é de 70,24%. A gasolina está mais vantajosa principalmente em Roraima(preço do etanol é 86,73% do valor da gasolina) e em Santa Catarina (+86,17%).

Os preços do etanol hidratado praticados nos postos brasileiros recuaram em 16 Estados e no Distrito federal e subiram em 9, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana terminada em 15 de outubro de 2011. No Sergipe, os preços permaneceram estáveis. No período de um mês, os preços do etanol recuaram em 9 Estados e registram alta em 17 Estados e no Distrito Federal.

Em São Paulo, maior Estado consumidor, as cotações caíram 0,80% na semana terminada no dia 15 de outubro. No período de um mês, as cotações do etanol registram queda de 2,42% nos postos paulistas. A maior alta semanal foi verificada em Goiás, de 2%. A maior queda semanal foi verificada no Mato Grosso, de 2,76%.

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O preço médio em São Paulo ficou em R$ 1,855 por litro ante R$ 1,87 na semana anterior. No Paraná, o preço médio ficou em R$ 1,989 (R$ 1,995 na semana anterior). No período de um mês, a maior queda foi verificada em São Paulo, onde a cotação média recuou 2,42%. No mês, a maior alta foi verificada em Goiás, de 3,82%.

Na média de preços do Brasil, a gasolina segue mais competitiva que o etanol, de acordo com a ANP. Em relação à média do preço da gasolina no País, que foi de R$ 2,751 por litro, o preço do etanol é competitivo até R$ 1,9257 por litro. Como o preço médio do etanol no Brasil está em R$ 1,99, os preços da gasolina estão 3,6% abaixo do ponto de equilíbrio.

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,459 por litro, no estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 2,93 por litro registrado no Acre. Na média de preços, o menor preço médio foi R$ 1,855 por litro, registrado em São Paulo, e o maior preço médio foi registrado no Acre, a R$ 2,52 por litro.

A relação entre o valor médio do etanol e o preço médio da gasolina atingiu o pico dos últimos cinco meses em setembro em São Paulo, ultrapassando a marca de 70%, ao ficar em 70,83%. A informação foi dada hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em agosto, esta relação estava em 68,75%. Em 2011, o resultado de setembro é o mais alto desde abril, quando a relação alcançava 80,80% - o pico do ano até agora.

Segundo especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor ao etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina.

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A relação entre o etanol e a gasolina apurada pela Fipe levou em conta o comportamento dos preços dos combustíveis no período de 30 dias encerrado no último dia de setembro. No mês passado, com base no levantamento do IPC, o valor médio do etanol subiu 3,40%, enquanto o preço médio da gasolina mostrou avanço de 0,37% nos postos da cidade de São Paulo.

Em outro tipo de levantamento feito pela Fipe, que leva em conta a relação entre o etanol e a gasolina semanalmente, a Fipe informou que a relação entre o preço médio do etanol e o valor médio da gasolina alcançou o nível de 70,59% na quarta semana de setembro, ante 70,82%% na terceira semana do mês, e 69,64% na quarta semana de agosto, na cidade de São Paulo.

O governo publicou no Diário Oficial da União de hoje o decreto número 7.570, que altera o decreto 5.060, de abril de 2004, que reduz as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide).

Pelo novo decreto, a alíquota da Cide por metro cúbico de gasolina e suas correntes fica reduzida para R$ 192,60. A alíquota que estava em vigor era de R$ 230,00 por metro cúbico. O decreto não faz alteração com relação aos demais combustíveis.

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O Diário Oficial da União publica hoje a portaria do Ministério da Agricultura que reduz para 20% o porcentual obrigatório de adição de etanol anidro combustível à gasolina, a partir de 1º de outubro próximo. Atualmente, o porcentual de álcool anidro na gasolina é de 25%.

A medida foi anunciada na última segunda-feira pelo governo e é considerada uma medida de segurança contra o desabastecimento do mercado e de preços altos.

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Além da portaria do ministério da Agricultura, o D.O traz também uma resolução do Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool que aprova o novo porcentual. A edição de hoje do Diário Oficial da União, assim como ocorreu ontem, só foi disponibilizada na internet no início da noite, em razão de uma "operação tartaruga" dos servidores da Imprensa Nacional.

Nesta edição de hoje, o D.O publica também a Lei 12.470, que estabelece alíquota diferenciada de contribuição para o microempreendedor individual, entre outros casos. A lei foi sancionada sem vetos.

O etanol segue competitivo em relação a gasolina nesta semana nos postos de combustíveis dos Estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Tocantins, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pela Agência Estado. Em 22 Estados e no Distrito Federal, abastecer com gasolina é mais vantajoso.

O preço médio da gasolina no Estado de São Paulo está em R$ 2,663 por litro, o que torna o etanol hidratado competitivo na região até R$ 1,8641. Na média da ANP, o preço do etanol em São Paulo ficou em R$ 1,798 por litro, 3,5% abaixo do ponto de equilíbrio entre gasolina e etanol, o que confere maior competitividade ao etanol. Na semana, os preços do etanol subiram 0,16% nos postos no Estado de São Paulo, recuando 0,50% no período de um mês.

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A vantagem do etanol é calculada considerando que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores à gasolina. No cálculo, são utilizados valores médios coletados em postos em todos os Estados e no DF. Quando a relação aponta um valor entre 70,00% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de etanol ou de gasolina no tanque de combustível.

Segundo o levantamento, em São Paulo, o preço do etanol está em 67,52% do preço da gasolina (até 70% o etanol é competitivo). Em Goiás, a relação é de 64,49% e em Mato Grosso de 61,98%. A gasolina está mais vantajosa principalmente em Roraima (preço do etanol é 90,54% do valor da gasolina) e em Sergipe (+86,09%).

Representantes do setor sucroalcooleiro, governo e distribuidoras avaliaram nesta quinta-feira, em reunião realizada em Brasília, que há oferta de etanol no mercado, não havendo necessidade de reduzir no curto prazo a mistura de anidro à gasolina de 25% para 18%.

"A oferta está equilibrada com a demanda neste momento e não há necessidade de uma redução", disse o diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues. Segundo ele, reuniões quinzenais continuarão a ser realizadas para analisar dados de oferta e demanda de etanol. A próxima reunião será realizada no dia 25.

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No mês de julho, o consumo de hidratado no mercado interno foi de 1,12 bilhão de litros, uma queda de 27,3% em relação a julho de 2010, quando o consumo atingiu 1,54 bilhão de litros. O sentimento é de que se a queda em relação ao ano passado permanecer em torno de 500 milhões de litros também nos meses de agosto e setembro, não haverá problema de oferta na entressafra. O consultor Plínio Nastari, da Datagro, estima que na safra 2011/12 um total de 1,5 bilhão de litros de etanol terá de ser importado para equilibrar oferta e demanda. Deste total, 311 milhões de litros já foram importados.

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