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A 7ª Vara da Família do estado do Paraná decretou a prisão de Giba, ex-capitão da seleção brasileira masculina de vôlei, devido a um processo pela execução de pagamento da pensão alimentícia dos filhos, movido pela ex-mulher Cristina Pirv.

Giba tem dois filhos: Nicoll, de 16 anos, e Patric, de 12. Desde 2017, o campeão olímpico tenta diminuir o valor dos vencimentos, justificando perda substancial de seus rendimentos após a aposentadoria das quadras.

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Apesar do posicionamento do Ministério Público favorável a Giba, a juíza determinou também o pagamento do valor integral devido desde março de 2018, que totaliza R$ 300 mil.

Em entrevista ao globoesporte.com, o ex-jogador de vôlei disse que os valores que recebe como embaixador da Federação Internacional de Voleibol, além de outras fontes de rendimento, são insuficientes para cumprir com o pagamento de cerca de R$ 15 mil (valor corrigido pela inflação ao longo dos anos, originalmente o valor era de R$ 10 mil).

"Cansei de ficar quieto. São sete anos em que eu estou tomando porrada, em que ela (Cristina Pirv) procura a imprensa e expõe as crianças divulgando valores de processos que deveriam ser sigilosos. É inadmissível fazer isso com os nossos filhos. Se eu fosse um pai ruim, como ela diz, você acha que as crianças me ligariam todo dia, mandariam mensagem?", perguntou Giba.

A defesa de Giba alega que Cristina Pirv tem condições de dividir os custos mensais das crianças. Além disso, cita que o processo deixa o ex-campeão olímpico em situação de insolvência financeira por prejudicar sua imagem.

"Em 2018, eu tive um contrato de publicidade de três anos rescindido por causa da repercussão negativa do caso. Inclusive, por causa de uma penhora, a Cristina ficou com todo o valor da rescisão desse contrato, mais de R$ 60 mil", afirma Giba.

Atualmente, Cristina Pirv, que também foi jogadora de vôlei, mora com os filhos na Romênia, seu país natal. Giba, que vive no Rio na casa dos atuais sogros, diz que não vê os filhos há cerca de um ano e que se nega a aceitar a imagem de "monstro" que a ex-mulher tenta incutir-lhe.

"O que eu realmente quero é o direito de ver os meus filhos... Já faz 11 meses que eu não os vejo. Eu não aguento mais. Que isso possa se resolver o mais rápido possível para que eles tenham uma tranquilidade e quando forem adultos não precisem mais ver essas brigas. No fundo, eles não têm nada a ver com isso. Eu prezo pelo bem e pela segurança dos meus filhos. Pago mais do que a metade do que eles precisam pra viver com conforto. Não aceito ser pintado como esse monstro que ela (Cristina Pirv) tenta criar", finalizou o ex-jogador de vôlei.

Considerado um dos maiores jogadores de vôlei da história, Giba atualmente mora na Polônia e afirma não pensar em voltar tão cedo para o Brasil. Em entrevista ao Estado, o ex-jogador comenta sobre o seu trabalho na Federação Internacional de Voleibol (FIVB), relembra o próprio caso de doping e se esquiva sobre o novo código disciplinar da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês).

Recentemente, a reportagem informou que o código disciplinar da Wada prevê que, a partir de 2021, atletas não serão mais suspensos por doping em caso de drogas de uso social, como maconha e cocaína. Você concorda com essa decisão?

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Peço desculpas, mas eu não falo sobre isso. Hoje eu represento uma instituição e até ter algo em nossas reuniões eu não tenho como falar porque não sei a posição de nada. Hoje não sou o Giba, eu represento a Federação Internacional de Voleibol. Então, não posso falar até ter algo concreto da minha instituição.

Neste mês você participou de uma reunião da FIVB na Suíça. Por lá, discutiram o código da Wada?

A minha reunião na verdade era única e exclusivamente voltada para os atletas. Eu tenho que ir lá para fazer o calendário do ano que vem e como as coisas vão acontecer. Isso não é o meu departamento. Não teve absolutamente nada. Fizemos apenas o calendário de 2020. Temos outra reunião em janeiro e talvez lá vamos ter algum conhecimento a respeito de todo esse processo.

Anos depois do seu exame antidoping testar positivo para maconha, a sua visão sobre o assunto mudou?

Foi o que eu falei desde a coletiva de imprensa em 2003. Eu levantei a mão e disse: "Eu errei". Eu sei que eu sou uma figura pública, sou um espelho para muita gente. Foi depois disso que eu vi realmente o que era o Giba para as pessoas e sabia que não poderia errar novamente. Eu falo abertamente. Foi um divisor de águas, onde eu soube quem eu era e o que eu representava para uma nação. Antes disso, eu não tinha essa visão porque ainda era muito moleque, não só no esporte, mas na vida. Depois, entendi e vim crescendo ao longo do tempo para entender. E isso eu sempre falei. Agora em questão esportiva é outra coisa que vai ser discutida no começo do ano que vem e eu também pretendo falar disso depois. Até agora, não foi discutido nada, então eu não tenho nada para dizer.

Como está o seu trabalho na FIVB?

Eu continuo falando com os atletas, vendo o que é melhor e o que não é. Sou uma ponte entre a Federação Internacional, que sempre foi vista como uma instituição que os atletas não tinham condições de chegar. Hoje eles têm uma voz comigo e com a comissão inteira.

Como avalia o trabalho do Renan Dal Zotto na seleção brasileira masculina?

O Renan foi o meu técnico em 1996. Posso dizer que os resultados estão aí. Acho que a minha geração acostumou muito mal o Brasil em só ganhar. Então, segundo lugar para o brasileiro não tem muito valor, mas deveria ter. Eu continuo achando que o trabalho dele está maravilhoso. Os atletas que estão lá, a maioria deles, eu tive a oportunidade de jogar e de passar a experiência que eu ganhei ao longo de todos esses anos e tenho certeza que são pessoas de bom caráter e que lutam pela bandeira do Brasil.

O que espera do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020?

Espero estar na final de novo. Se vai ser campeão de novo é outra coisa. Mas espero que eles estejam na final.

Você está morando na Polônia. Por qual motivo mudou de país?

Eu tenho o projeto do "Gibinha" no Brasil e fui convidado por uma empresa polonesa para vir trabalhar aqui. Estou aqui desde junho do ano passado. Aceitei o desafio. Hoje a empresa infelizmente resolveu mudar para o handebol, mas os projetos que eu fiz e as escolas que eu visitei continuam me convidando para voltar, então eu estou bem tranquilo com isso. A sementinha foi plantada.

O projeto social na Polônia rendeu frutos?

Diante de todos os trabalhos de caridade que eu fiz, acabei recebendo um prêmio no último dia 16 de dezembro com o presidente do país, o primeiro-ministro e a com a primeira-dama na categoria "caridade". Para se ter uma ideia, eu fiquei na frente do Robert Lewandowski, que é o Neymar da Polônia. Realmente todo esse trabalho que eu fiz durante os últimos oito meses visitando escolas foi bem bacana.

Qual é a diferença entre viver no Brasil e na Polônia?

Tem uma diferença muito grande principalmente em casos como assédio sexual, abuso de crianças e tudo relacionado a drogas. Tudo isso é muito mais pesado aqui. Até porque o projeto funciona em locais de risco. Na Polônia, a escola vai das oito da manhã até às quatro da tarde e no período em que as crianças ficariam na rua elas estão praticando esporte. Aqui o esporte é levado muito a sério as escolas públicas parecem as particulares no Brasil. As pessoas conseguem ver a Polônia como um local para visitar, mas deveriam começar a olhar com outros olhos. É um país muito desenvolvido e que está em crescimento e que ainda possui muitas oportunidades.

Como é a sua rotina?

Eu faço visitas nas escolas e falo com as crianças. O mais importante é o seguinte: é caridade. Não é uma coisa que eu tenho lucro financeiro. É como o "Gibinha" no Brasil. Aqui, eu trabalho para divulgar o voleibol e o meu negócio principal é como presidente da comissão dos atletas mundiais na Federação Internacional de Vôlei. Faço muito mais home office porque tem os relatórios de quando eu falo com os jogadores e pelo menos duas vezes por semana essas visitações nas escolas para manter o projeto vivo e mostrar que realmente o esporte pode tirar as crianças da rua, das drogas e da rotina de violência nas grandes cidades.

E as relações familiares?

Está tudo ótimo. Eu continuo vendo os meus filhos regularmente. Eles estão morando na Romênia. Fica até mais perto para vê-los.

Pensa em voltar para o Brasil?

Eu não sei. Hoje eu acho que não voltaria. Não tenho nenhuma proposta de trabalho no Brasil. Na Europa eu estou com uma oferta e uma demanda de visitação em federações. Através da Federação Internacional eu fui para a Eslovênia, Marrocos... Eu sou meio que um embaixador também deles, então aqui está tudo mais perto. Do Brasil você faz um voo e demora por exemplo 12 horas. Por isso eu também escolhi a Polônia, é um país central.

Com mais de 25 anos dedicados ao vôlei, Giba garantiu outra conquista de peso para a sua carreira. O tricampeão mundial e campeão olímpico recebeu a indicação para o Hall da Fama do vôlei e vai entrar para a seleta equipe de estrelas da modalidade. Em entrevista exclusiva ao Estado, publicada nesta sexta-feira, Giba confirmou a presença dos seus familiares e equipe na cerimônia de gala marcada para 10 de novembro, em Massachusetts, nos Estados Unidos.

Giba é o 14.º brasileiro a entrar para o Hall da Fama desta modalidade. Da quadra, estão no grupo Ana Moser, Fofão, Nalbert, Maurício, Bernard Rajzman e Renan dal Zotto. Aos 41 anos, o ex-jogador afirma estar orgulhoso por mais um êxito em sua vida pessoal e profissional.

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Como recebeu a notícia sobre a indicação para o Hall da Fama do Vôlei?

Com muita alegria, muita felicidade. Qualquer premiação é motivo de orgulho, uma nomeação para o Hall da Fama, nem se fala. É realmente uma honra fazer parte desse seleto grupo, acho que é mais uma conquista para uma carreira que eu me dediquei muito por vários anos.

Você é o 14º brasileiro a entrar no Hall da Fama, o que essa indicação representa em sua vida pessoal?

Estou muito feliz, minha família também. É mais uma prova de que toda a minha dedicação e esforço ao longo dos mais de 25 anos de carreira valeram a pena. Quando se faz com amor, a recompensa sempre vem. Conquistei todos os títulos possíveis e agora, já aposentado, mais esse para guardar para a história. Estou ao lado de grandes amigos nesse Hall da Fama, como Maurício, Nalbert... Estamos muito bem representados.

E o que representa para a história do vôlei?

O Hall da Fama tem nomeado grandes jogadores ao longo dos anos. São nomes que realmente marcaram época, fizeram história, e para mim é uma honra fazer parte.

Pensando nos planos para o futuro, pretende manter-se como dirigente ou se tornar treinador?

Treinador eu não pretendo. Quero continuar com meus cabelos (risos). Estou morando na Polônia e viajado pela Europa, conversado com muitos jogadores. Estive nas finais da VNL (Liga das Nações), na França, encontrei bastante gente. Está bacana, então deixa a vida me levar, mas técnico é algo que não penso em ser.

Como você vê o vôlei brasileiro hoje, em relação ao nível de jogadores e competições?

Estamos em um novo ciclo olímpico, tivemos a saída do Serginho, mas a base é a praticamente a mesma que foi campeã no Rio. Na VNL, acabamos prejudicados pelas ausências do Lipe, Lucarelli e ainda teve a lesão do Maurício. Então a responsabilidade ficou nas mãos de pontas talentosos, mas jovens ainda, e que vão amadurecer com o tempo. Mesmo assim, estivemos nas semifinais. Os resultados estão aí para mostrar. Entra ano, sai ano e o Brasil está sempre ali, brigando.

E a preparação da seleção brasileira para a Olimpíada do Japão, em 2020?

A base é a mesma da última Olimpíada. Com o time completo, com certeza brigaremos por coisas grandes de novo. Temos o Mundial esse ano e acho que será um grande teste para ver o nível de todas as grandes seleções e também o que deve ser melhorado e corrigido.

Campeão olímpico no vôlei, o ex-jogador Giba diz que precisou pedir dinheiro emprestado de amigos para pagar os R$ 90 mil em pensão alimentícia para os dois filhos, fruto do relacionamento com a também ex-jogadora Cristina Pirv. O pagamento ocorreu após um novo pedido de prisão.

O ex-atleta e os seus advogados falaram sobre o assunto em coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira (6). A ex-mulher alegava falta de pagamentos de 10 meses das pensões dos dois filhos. Os R$ 90 mil foram pagos no dia 2 de março, segundo a defesa dele.

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O ex-atleta afirmou também que a exposição está atrapalhando a vida dos seus filhos e da carreira dele. Recentemente, Giba se posicionou em nota oficial sobre o caso. "A minha parte como pai estou fazendo. Deito minha cabeça tranquilamente no travesseiro com a sensação de que não deixo faltar nada aos meus filhos", escreveu, em seu Instagram pessoal.

O ex-jogador de vôlei Giba viaja nesta sexta-feira (27) à Suíça para analisar a possibilidade de o Brasil pleitear a medalha de ouro no vôlei de quadra dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. O motivo seria a suposta participação de atletas russos envolvidos com doping naquela Olimpíada. Na ocasião, o Brasil perdeu a final do vôlei masculino para a Rússia, de virada, por 3 sets a 2.

Presidente da Comissão de Atletas da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), Giba irá se reunir na próxima segunda-feira (30) com os departamentos de doping e jurídico da FIVB para "entender e ratificar os supostos problemas" envolvendo os atletas russos. Giba pretende apresentar os dados do encontro para o Comitê Olímpico do Brasil (COB) para, a partir daí, entrar com um pedido de revisão de medalhas.

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A possibilidade de que sete atletas do time russo de vôlei atuaram sob efeito de doping é baseada no relatório elaborado pela equipe chefiada pelo professor de direito da Western University, do Canadá, Richard McLaren, divulgada no ano passado. A pedido da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), McLaren comandou um estudo em que apontou que até mil atletas russos atuaram sob esquema de doping com a anuência do governo da Rússia.

Um dos maiores jogadores de vôlei de todos os tempos e três vezes medalhista olímpico, o tricampeão mundial Giba anunciou nesta sexta-feira (1), em entrevista ao Jornal Nacional, que está encerrando a carreira. O ponteiro estava sem clube desde que passou três meses jogando pelo Al Nasr, de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. "O sentimento é de dever cumprido", garantiu.

Na reportagem exibida pela Globo, o jogador não explicou os motivos da aposentadoria, anunciada aos 37 anos. Na matéria, Giba chorou bastante e relembrou inclusive o caso de doping, quando, em 2002, testou positivo para maconha.

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Natural de Londrina (PR), Giba começou a carreira no Canadá Country Club, time da cidade. Começou a mostrar serviço ao vôlei brasileiro em 1993. Um ano depois do primeiro ouro olímpico do País em esportes coletivos, ele liderou o time campeão mundial infanto-juvenil, sendo eleito o melhor da competição.

Em 1995, foi prata no Mundial Juvenil e mais uma vez eleito MVP do torneio, o que lhe rendeu a primeira convocação para a seleção adulta. Na reserva, viu o Brasil terminar em sexto nos Jogos de Sydney/2000.

A partir dali, aos 26 anos, o ponteiro-passador começou a liderar a melhor geração do vôlei brasileiro. Entre 2001 e 2010, enquanto vivia a melhor fase da carreira, Giba ajudou o Brasil a ganhar oito vezes a Liga Mundial, sendo eleito o MVP da edição de 2006.

Em 2004, fez 20 pontos na final dos Jogos Olímpicos de Atenas, quando o Brasil ganhou da Itália para faturar o seu segundo ouro. Como prêmio, foi eleito o MVP do torneio. Quatro anos depois, em Pequim, amargaria a medalha de prata com a seleção brasileira.

Campeão mundial em 2002 como titular, faturou em bi em 2006 sendo eleito o MVP do torneio. Quando o Brasil faturou o tri, em 2010, Giba era o capitão do time mas quase não entrava em quadra - só participou de um dos últimos quatro jogos. Como Murilo brilhava na sua posição, Giba também praticamente não jogou na Olimpíada de Londres, quando viu do banco o Brasil ficar com a prata.

Já há alguns anos, o papel do ponteiro já era mais como líder do grupo de Bernardinho do que de atleta dentro de quadra. Afinal, depois de oito anos jogando fora do País (Itália e Rússia), Giba voltou ao Brasil em 2009 e passou a lutar contra lesões. No fim da carreira, atuou por duas temporadas no Pinheiros/Sky - equipe que reuniu estrelas, não engrenou e foi extinta.

Em 2011, transferiu-se para o Cimed, de Florianópolis, pelo qual não entrou em quadra nenhuma vez. Após os Jogos de Londres, transferiu-se para o Drean Bolívar, da Argentina, mas deixou o clube por problemas salariais. No segundo semestre de 2013, assinou com o Taubaté, passou dois meses aperfeiçoando a forma física, e entrou em quadra apenas cinco vezes antes de anunciar sua saída para o Al Nasr, em fevereiro.

O técnico e ex-lateral Giba Maniaes, de 52 anos completados em março, faleceu na manhã desta terça-feira (23) no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, vítima de uma doença rara chamada amiloidose. Inicialmente ele vinha tratando de uma doença nos rins por médicos em Campinas, mas há um mês foi transferido para a capital no único local capacitado para tratar deste tipo de enfermidade. Depois de entrar em coma na última segunda-feira (22), ele não resistiu.

Vitorioso em sua carreira, Giba deixa a esposa, uma filha, irmãos e diversos amigos conquistados no futebol e fora dele. O primeiro sinal de sua doença apareceu há três meses, quando ele precisou se afastar do trabalho para tratá-la. Ao afetar os rins, o treinador ficou debilitado e precisou ser hospitalizado. Seu corpo será velado em Campinas, cidade onde residia com sua família e, posteriormente, cremado.

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A DOENÇA - Amiloidose é uma doença rara na qual células da medula óssea produzem amiloide, uma substância proteica anormal, que se acumula em diversos órgãos e tecidos celulares. Pode ser de origem genética (primária) ou consequência de doenças inflamatórias. Frequentemente afeta o coração, rins, fígado, baço, sistema nervoso e do trato gastrointestinal prejudicando sua função. No caso de Giba, atingiu os rins.

O seu diagnóstico, a princípio, é tranquilo, porém, quando a doença se associa a uma outra (como o caso de Giba), traz uma grande diversidade de sintomas, dificultando a medicação.

CARREIRA - Ex-lateral de Corinthians, Guarani e Inter de Limeira, Giba foi titular do no primeiro título brasileiro da história do Corinthians, em 1990. Ele teve bons momentos e recebeu o carinho de torcedores por todos os clubes em que passou.

Como treinador, iniciou a carreira no Etti Jundiaí (hoje Paulista). Ele ainda dirigiu Sport, Joinville, Guarani, São Caetano, Ipatinga e muitos outros clubes do futebol brasileiro. Seu último trabalho aconteceu no Paulista de Jundiaí, nesta temporada. Ele tem muito prestígio na cidade, tendo recebido ano passado o título de "Cidadão Jundiaense".

Três vezes medalhista olímpico, tricampeão mundial e um dos maiores jogadores de vôlei de todos os tempos, Giba está novamente sem clube. Aos 37 anos, o ponteiro encerrou nesta quarta-feira (26) a sua passagem pelo Al Nasr, de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Foram apenas três meses jogando pelo clube.

De acordo com a assessoria de imprensa do jogador, Giba havia aceitado o desafio proposto pelo Al Nasr de jogar, implantar projetos sociais e ajudar na profissionalização da modalidade nos Emirados Árabes. "Mas, diante das circunstâncias encontradas, e, principalmente, da falta de respeito a um atleta que deu ao mundo tantas alegrias e conquistas, optou pela rescisão contratual", justifica a assessoria, em comunicado.

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Ainda de acordo com o staff de Giba, ele pensa em encerrar a carreira. "Nos próximos dias o atleta resolverá detalhes burocráticos para voltar ao País e, enquanto isso, tomará uma decisão sobre a continuidade, ou não, nas quadras", avisa.

Aos 36 anos, Giba vem tendo dificuldades em render o seu melhor. O jogador defendeu o Bolívar, da Argentina, na última temporada, e voltou em agosto para o Brasil, contratado pelo Taubaté, que apostava no veterano como estrela de um elenco de poucos nomes conhecidos mas coordenado pelo supervisor Ricardo Navajas. Giba, porém, fez apenas cinco partidas pelo Taubaté antes de anunciar sua saída para o Al Nasr.

O medalhista olímpico do vôlei Gilberto Amauri Godoy Filho, o Giba, de 36 anos, filiou-se neste sábado (28) ao PSDB, durante evento do partido realizado em Curitiba. Ao lado do provável presidenciável do PSDB nas eleições gerais do ano que vem, senador Aécio Neves, e do governador do Estado, Beto Richa, o atleta disse que, por enquanto, não tem planos para disputar um cargo eletivo nas eleições 2014, mas achou importante se filiar a um partido que possa colocar em prática projetos de estímulo ao esporte e ao vôlei para as crianças e adolescentes. "Estou sempre em contato com prefeitos, governadores e embaixadores falando sobre isso", justificou.

Giba disse que recebeu convite de várias siglas, mas optou pelo PSDB porque seu pai já havia trabalhado com José Richa (falecida liderança tucana, pai do atual governador). Segundo Beto Richa, o atleta vai fazer toda a diferença no PSDB porque "é sério, competente e trabalhador". E tem preocupações em desenvolver ações que estimulem as crianças e os jovens a ter uma vida saudável e vinculada ao esporte. Atualmente, o jogador atua no time de Taubaté, no interior de São Paulo.

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A 20ª edição da Superliga vai marcar a volta do ponteiro Giba ao vôlei brasileiro, depois de uma passagem pela Argentina. O lançamento da competição, nesta quinta-feira, em São Paulo, também confirmou que o atual campeão masculino, o RJX, continuará a utilizar este nome apesar da crise financeira pela qual passa o empresário Eike Batista, patrocinador da equipe.

Polêmica por conta da nova regra de apenas 21 pontos por sets, a Superliga terá 12 times no masculino e 14 no feminino. Entre as mulheres, o desafio é encerrar a hegemonia do Unilever (do Rio) e do time de Osasco, que mudou seu nome e agora se chama Molico/Nestlé - na temporada passada, utilizou Sollys/Osasco.

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A principal ausência entre as mulheres será Fernanda Garay, que se transferiu para o vôlei turco. De lá, porém, vieram Mari (para o Banana Boat/Praia Clube, de Uberlândia) e Paula Pequeno, que montou o novato Brasília Vôlei. Esta equipe também repatriou a atacante Érika.

No masculino, o RJX perdeu Dante, que se transferiu para o Japão e se tornou o principal jogador brasileiro a deixar o País desde a última temporada (Lipe foi para a Turquia). Por outro lado, o time carioca, que agora vai mandar seus jogos no Tijuca Tênis Clube, repatriou o oposto Leandro Visotto. Já os ponteiros João Paulo Bravo e João Paulo Tavares voltam para o País para jogar pelo Brasil Kirin.

"Quis voltar por uma série de motivos. A minha mulher engravidou e isso fez com que nós dois pensássemos em voltar. Depois, conversando com meus companheiros, eles me passaram que o nível da Superliga estava muito forte, com uma boa organização e isso animou mais ainda. E o fato de poder estar em casa, no Rio de Janeiro, claro, contribuiu mais ainda", explicou Leandro Visotto.

Já Giba, que estava na Argentina, vai defender a equipe do Funvic/Taubaté, que no ano passado estava na vizinha Pindamonhangaba. Outros time que chega com campeão olímpico é o ModaMaringá, do levantador Ricardinho, e que também se reforçou com Lorena. No feminino, além do Brasília, as novidades são o Maranhão Vôlei/CTGM e o Uniara/AFAV, de Araraquara (SP).

Medalhista de prata na Olimpíada, a seleção brasileira masculina de vôlei chegou nesta quinta-feira ao País com um discurso de valorização do resultado obtido em Londres, mesmo com a derrota, de virada, para a Rússia na decisão, no último domingo, por 3 sets a 2. Com outras duas medalhas olímpicos no currículo - o ouro dos Jogos de Atenas/2004 e a prata dos Jogos de Pequim/2008 -, Giba ressaltou o encerramento do seu ciclo na seleção com a participação em mais uma final olímpica.

"Foi muito bom ter chegado à final olímpica depois de todas as críticas que recebemos na Liga Mundial. Tenho um orgulho muito grande de ter estado ao lado dessas pessoas jogando a final. Tenho orgulho dessa geração. Somos ouro e duas vezes medalha de prata em Jogos Olímpicos. O convívio com esses nomes, essas pessoas, e seus familiares, é motivo de grande orgulho para mim", disse.

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Capitão da seleção nos últimos cinco anos, Giba aproveitou para apontar Bruno e Murilo como sucessores na condição de lideranças da equipe. "Quero desejar toda a sorte do mundo para o Bruno e o Murilo, que serão os próximos capitães e líderes desse grupo. Eles terão a responsabilidade de manter a seleção no mesmo nível dos últimos 12 anos", disse.

Também em tom de despedida, Serginho exaltou a sua passagem pela seleção de vôlei e confirmou mais uma vez a decisão de não atuar mais pela equipe. "Esse é o momento de preparar uma nova geração de líberos para as próximas olimpíadas. Sempre vou estar disposto a vestir a camisa da seleção, jamais irei negar uma convocação, mas espero que só me convoquem em casos de extrema urgência. Agora vou torcer para eles e o que eu levo para o resto da minha é a amizade com essas pessoas", comentou.

Bruno fez questão de elogiar os "veteranos" e apontar o convívio com Giba e Serginho como fundamental para uma transição de sucesso da seleção de vôlei, que passará com naturalidade por uma fase de troca de gerações.

"A filosofia, o trabalho, o comprometimento de grandes jogadores vão servir de base para gerações futuras que não terão que começar do zero. A nossa base bem montada de filosofia e dedicação valoriza a camisa do Brasil. Eles, através de muito suor e sacrifício, colocaram o Brasil em primeiro lugar no ranking mundial. Foram três títulos mundiais, três medalhas olímpicas, duas Copas do Mundo, ou seja, eles ganharam tudo", disse.

Já Murilo garantiu estar preparado para suportar a responsabilidade de liderar a equipe. "O fato do Giba ter apontado tanto eu quanto o Bruno como futuros líderes desse grupo, mostra que, ao lado do Dante, nós somos os mais experientes e teremos grande responsabilidade. Teremos que passar essa filosofia implementada pelo Bernardo baseada em muito trabalho e dedicação, que não é muito mistério para manter os resultados desse grupo vitorioso", afirmou.

Ainda avaliando a participação do Brasil na Olimpíada, o assistente técnico Rubinho avaliou que a reta final de preparação foi fundamental para que a equipe conquistasse uma medalha em Londres. A seleção teve um início de ano ruim, com desempenho irregular na Liga Mundial, em que ficou apenas na sexta posição, mas conseguiu ser competitiva em Londres.

"Conseguimos fazer uma boa fase de preparação para os Jogos Olímpicos. Tivemos uma excelente campanha, com um nível convincente, que findou com a chegada à final. Nos classificamos bem na primeira fase, passamos por adversários de grande qualidade e fizemos um jogo extremamente disputado na final", afirmou Rubinho.

O jogador brasileiro de vôlei Giba foi confirmado nas Olimpíadas, nesta quinta-feira (26). Ele era dúvida porque havia passado por uma recente cirurgia na canela esquerda e ainda estava em recuperação, mas está com a participação garantida nos Jogos. Lucarelli que foi convocado para ficar em lista de espera foi cortado da seleção. A equipe masculina vai estrear nos Jogos neste domingo (29) contra a Tunísia.

O técnico Bernardinho resolveu apostar na experiência do jogador para esta Olimpíada. “Estou pronto. Tive um inconveniente estiramento na semana passada, me recuperei e estou pronto para ajudar do jeito que for necessário. Vim com certeza de jogar. Com os exames feitos estava tudo certo. Era acordado com parte médica que eu teria condição médica de jogar desde que na última semana de treinos no Brasil eu desse uma segurada”, disse Giba.

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Quando o assunto foi o mau desempenho da Seleção do Brasil na última Liga Mundial de Vôlei, Giba frisou que o foco do ano era mesmo a Olimpíada. “Se pararmos para pensar em 12 anos, esse é o segundo pódio que não estivemos. Não tem como fazer pico de trabalho para chegar bem na Liga e na Olimpíada. O foco do ano foi esse aqui”, contou.

O time do vôlei masculino em Londres conta com os ponteiros Dante, Giba, Murilo e Thiago Alves; os opostos Lenadro Vissoto e Wallace; os centrais Sidão, Lucão e Rodrigão; o líbero Serginho e os levantadores Bruninho e Ricardinho.

A situação da seleção brasileira de vôlei está difícil. Além da crise técnica, alguns jogadores sofrem com problemas físicos há menos de 20 dias para os Jogos de Londres. Giba, Murilo, Lucão (um dos principais jogadores) e Dante, estão distantes da condição física ideal, mas mesmo assim, entram na disputa, por decisão da comissão técnica.

O jogador Murilo vai realizar uma cirurgia no ombro, que passará por uma raspagem. Por isso, o brasileiro não estará totalmente recuperado para os jogos. O atleta também vai desfalcar o time do Sesi por um bom período após as Olimpíadas.

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Dante sofre com dores no joelho desde que voltou ao vôlei brasileiro. A temporada passada no RJX foi desgastante e assim que desembarcar, o jogador será operado. O clube carioca já foi informado da cirurgia do atleta. Giba também não chegará inteiro para a disputa, então quem ganha espaço é Thiago Alves.

Com João Paulo fora da briga, Thiago (único ponteiro inteiro), é presença praticamente certa em Londres.

Embora ainda não tenha tido a sua presença confirmada na terceira etapa da Liga Mundial, Giba festejou o fato de ter realizado, nesta quarta-feira, o seu primeiro coletivo em um treino da seleção brasileira de vôlei desde quando foi submetido a uma cirurgia na canela esquerda, em fevereiro passado. O ponteiro garante estar pronto para retornar ao time comandado por Bernardinho a partir desta sexta, quando o Brasil enfrentará a Finlândia, às 10 horas, em São Bernardo do Campo.

"Depois de seis meses e dois dias sem jogar, fiz o primeiro coletivo e me senti muito bem. Estou com muita vontade", afirmou Giba, que não disputa uma partida pela seleção brasileira desde 4 de dezembro, quando defendeu o País na Copa do Mundo, no Japão.

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Durante sua fase derradeira de recuperação da cirurgia na canela, Giba desfalcou o Brasil nos seis primeiros jogos desta Liga Mundial, na qual a equipe nacional acumula três vitórias e três derrotas até aqui. O atacante foi um dos 19 jogadores que estiveram em quadra no treino da seleção nesta quarta, mas Bernardinho terá de escolher um total de 14 para os confrontos diante dos finlandeses, do Canadá, no sábado, e da Polônia, no domingo. Todos os duelos serão realizados no ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo.

No treino desta quarta, Bernardinho contou com a presença dos seguintes jogadores: os levantadores Bruno, Ricardinho e Rapha; os opostos Wallace, Theo, Leandro Vissotto e Renan; os centrais Lucão, Sidão, Rodrigão e Éder; os ponteiros Giba, Murilo, Dante, Thiago Alves, Maurício e Lucarelli, e os líberos Serginho e Mário Júnior.

E, independentemente dos 14 atletas que serão escolhidos para os próximos duelos da seleção, Bernardinho destacou que os jogadores precisam dar uma resposta positiva aos torcedores brasileiros após este início instável na Liga Mundial. O treinador falou sobre o assunto ao comentar o forte apoio que os poloneses tiveram em Katowice, na semana passada, na vitória por 3 sets a 2 sobre o Brasil.

"Essa foi a nossa sexta vez em Katowice. A torcida polonesa é maravilhosa e aqui no Brasil é da mesma forma. A coisa mais importante é que os brasileiros façam como eles, vibrem com emoção, apoio e respeito ao adversário. Temos ouvido que os torcedores estão mobilizados, querendo pegar os poloneses, e sabem que a Liga Mundial é uma prévia dos Jogos Olímpicos. Isso aumenta a nossa responsabilidade", disse Bernardinho, para depois apontar os pontos nos quais o time nacional precisa evoluir.

"A nossa virada de bola tem sido o tendão de Aquiles. Temos que ser mais estáveis. Não variar tanto é o mais importante. E, neste momento, não podemos deixar que o emocional tome conta. A nossa preparação, a atenção aos detalhes, aos nossos defeitos e qualidades têm que ser o foco", completou.

O ponta da seleção brasileira de vôlei, Giba, anunciou nesta quarta-feira (02) em sua conta no Twitter que sua fratura na canela esquerda foi curada. O jogador havia se submetido a uma cirurgia para corrigir a fissura no osso, no último dia 13 de fevereiro. O atleta colocou uma haste de titânio dentro de sua tíbia, presa com parafusos, enquanto aguardava o fechamento da fratura.

“Bom dia Brasil !!!! Ontem recebi uma ótima noticia! Esta consolidada a fratura!”, disse o brasileiro em seu perfil na rede social. Giba foi poupado do Campeonato Sul-Americano, em setembro de 2011 por causa das fortes dores na região e a sequência de jogos pela Copa do Mundo no mês seguinte fez com que o problema se agravasse.

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Desde o fim de abril, o ponteiro faz parte da equipe convocada pelo técnico Bernardinho para a disputa da Liga Mundial, que começa em maio, no Canadá. Os 18 convocados pelo treinador chegaram a Saquarema no início desta semana para a sequência do trabalho.

Um dos principais nomes do vôlei brasileiro na última década e capitão da seleção masculina, o ponteiro Giba passou pela primeira cirurgia da carreira na última segunda-feira. Nesta terça, ele concedeu entrevista coletiva, ainda na clínica em realizou a operação, no Rio, e afirmou que pensa prioritariamente em estar pronto para jogar a Olimpíada. Mesmo assim, pretende apressar a sua recuperação para jogar a fase final da Superliga pela Cimed.

"O foco é Londres, a Superliga está muito em cima. Acredito que se não fosse ano olímpico, eu faria o tratamento convencional. Mas vamos ver como vou me recuperar. Se eu estiver apto para jogar em dois meses e poder ajudar a Cimed nos playoffs, seja com um saque ou com uma recepção, vou ajudar. Não terei medo porque uma vez estando em quadra, o receio será zero", disse Giba.

O jogador campeão mundial e olímpico com a seleção brasileira colocou uma haste de titânio dentro da tíbia da perna esquerda para tratar um princípio de fratura por estresse na canela. Ele já anda de mulatas e a previsão é de que retorne às quadras em até três meses. "Tem uma dor bastante grande devido ao trauma que a operação traz, tem de colocar parafusos, tudo mais. Mas isso é normal, faz parte da recuperação. Estou sendo muito bem cuidado", afirmou.

"Cada fase vai durar um tempo. Devo levar de duas a três semanas para deixar de andar de muletas, mas algum tempo para fisioterapia, algo em torno de um mês para voltar a treinar e cuidar da parte física. Não vou fazer esforços desnecessários, mas se der para retornar logo, vou querer fazer", disse Giba.

A primeira fase da Superliga Masculina de Vôlei acaba no dia 10 de março. A partir daí começam os mata-matas, que vão até 14 de abril. Logo depois a seleção brasileira será convocada, uma vez que a Liga Mundial começa no dia 18 de maio e vai até 8 de julho. O torneio olímpico de vôlei terá início em 29 de julho.

O ponteiro Giba, da seleção brasileira masculina de vôlei e da Cimed/Sky, realizou nesta segunda-feira, no Rio, uma cirurgia na tíbia esquerda, que durou aproximadamente duas horas. De acordo com o médico Ney Pecegueiro, a operação foi bem sucedida. "A cirurgia foi um sucesso e tudo aconteceu como esperávamos", disse o médico da seleção brasileira.

Segundo o médico, Giba deve ser liberado para treinar em dois meses. E com mais um mês de recuperação, o ponteiro poderá atuar novamente. Assim, ele não deve correr riscos de ficar fora da Olimpíada de Londres. "Ele deve ficar de duas a três semanas com o auxílio de muletas, com carga parcial, ou seja, pisando com um pouco do peso e, em torno de três semanas, fazemos novos controles de radiografia. Conforme for, já passamos a intensificar o trabalho", detalhou Pecegueiro.

Giba sofria com dores na canela esquerda há aproximadamente cinco meses e decidiu operar neste momento para ter tempo de se recuperar para a Olimpíada, marcada para acontecer entre 27 de julho e 12 de agosto.

"Colocamos uma haste de titânio por dentro do osso. Essa haste é presa com parafusos e ela imobiliza o osso por dentro. Isso faz com que a fratura consolide e propicia que possamos acelerar um pouquinho a volta aos treinamentos. Quer dizer, não precisamos esperar colar totalmente para começar a se preparar, pois como está fixado com essa haste, nos dá a liberdade de cada vez ir intensificando os treinamentos mesmo antes da fratura colar totalmente", explicou Pecegueiro.

O médico explicou que a haste tem o tamanho do osso inteiro e permitirá a recuperação total de Giba. "Ela entra por cima do joelho e vai até o tornozelo. Fixa o osso de cima até embaixo. Com isso, a tíbia fica 100%, a fratura consolida e a gente espera que, desta forma, o problema esteja resolvido", disse.

Tricampeão mundial e medalhista de ouro na Olimpíada de Atenas, em 2004, Giba espera poder encerrar a sua trajetória na seleção brasileira com a disputa dos Jogos de Londres. Por causa da fratura na canela, Giba ainda não pôde estrear pela Cimed na Superliga Masculina de Vôlei, mas deverá ter condições de disputar a Olimpíada.

Sem maiores dificuldades, a seleção brasileira masculina de volei bateu o Irã por 3 sets a 0 (parciais 25/20, 25/18 3 25/16), na madrugada desta sexta-feira (2/12), pela Copa do Mundo do Japão.  Foi a sexta vitória da seleção de Bernardinho, que vinha de derrota para a Sérvia.

A seleção brasileira iniciou a partida com Marlon, Giba, Sidão, Leandro Vissotto, Murilo, Lucão e o líbero Serginho. No decorrer, entraram Wallace, Gustavo, Bruno.

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O Brasil chegou aos 19 pontos e contou com a derrota da Itália para a Polônia para voltar à terceira colocação da competição. A liderança é dos poloneses, seguidos pela Rússia. Vale a pena lembrar que apenas os três primeiros colocados garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem.

O próximo desafio do Brasil é a Polônia, na madrugada deste sábado, 3h da manhã (horário do Recife).   

A seleção brasileira masculina de vôlei foi derrotada pela Sérvia nesta terça-feira, por 3 sets a 1, em Hamamatsu, no Japão, pela Copa do Mundo, em um jogo no qual abusou do direito de cometer erros. Foram 32 ao total no confronto que acabou fazendo o Brasil cair da terceira para a quarta posição da competição que garante três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Os vacilos e a derrota foram lamentados pelo técnico Bernardinho e pelos jogadores brasileiros após o duelo. "Nós cometemos muitos erros hoje. E eles foram grandes em um jogo que nós realmente queríamos ganhar. A Sérvia jogou muito bem com seu ataque, o número 10 (Milos Nikic) e Miljkovic jogaram bem, e com a gente não bloqueando e defendendo (bem) fica difícil ao cometer muitos erros", afirmou o capitão Giba.

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Bernardinho concordou com a opinião do ponteiro brasileiro. "Nós tivemos muitos erros... A Sérvia jogou seu primeiro bom jogo na competição e eles mereceram vencer. Nós tivemos algum nervosismo, mas é minha responsabilidade fazer o meu grupo resistir fortemente a este tipo de situação", disse o treinador, antes de cobrar três vitórias nos três últimos jogos do Brasil na Copa do Mundo.

"Contra a Rússia e Estados Unidos, por exemplo, erramos pouco e vencemos bem. Hoje (terça), a Sérvia jogou solta, tranquila, e o excesso de erros cometidos por nós acabou nos penalizando. Agora são três partidas que nos restam, ainda há chances, mas sabemos que as dificuldades serão ainda maiores. Temos que buscar três vitórias", completou.

O atacante Murilo também lamentou o grande número de erros do Brasil, que ainda não foi feliz ao tentar parar o ataque sérvio. "A gente não conseguiu marcar, bloqueamos uma ou duas vezes o Miljkovic, é muito pouco", disse o jogador, em entrevista ao SporTV, para depois criticar o critério adotado pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) para definir as vagas na Olimpíada de 2012.

"A federação fez a 'cagada' deles agora e temos que correr atrás nosso. E vamos pensar para frente", acrescentou Murilo, se referindo ao fato de que a Sérvia também optou por poupar titulares nas partidas contra Itália e Rússia.

Por ainda ter o Pré-Olímpico europeu a disputar em maio, a Sérvia resolveu abrir mão de escalar titulares durante alguns jogos da sua campanha, após sofrer derrotas nas rodadas iniciais contra Argentina, Polônia e Irã. Porém, mesmo sem chances de classificação à Olimpíada por meio da Copa do Mundo, optou por recolocar sua força máxima em quadra contra o Brasil, pois com isso poderia ajudar uma terceira seleção europeia a ir aos Jogos Olímpicos. No caso, a Itália, que ultrapassou os brasileiros na classificação nesta terça. Já a Polônia e a Rússia, líder e vice-líder da Copa do Mundo, seriam os outros dois países do continente que estariam hoje garantidos na Olimpíada.

Caso se classifiquem para os Jogos de Londres por meio da Copa do Mundo, russos, poloneses e italianos sairão do caminho da Sérvia no Pré-Olímpico europeu, fato que facilitará a vida do país na busca pela vaga que estará em disputa na competição, em maio.

Giba também criticou a estratégia adotada pelos sérvios na Copa do Mundo. "A Sérvia parece que não se importa muito com o campeonato, mas, sim, em fazer com que o maior número de times europeus se classificassem, facilitando o Pré-Olímpico para eles. Sabemos que a nossa classificação continua dependendo só da gente. Vamos buscar os nove pontos na próxima fase para garantir a nossa vaga de qualquer jeito", disse.

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