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Na última quinta-feira (9), a Polícia Cilvil prendeu dez pessoas flagradas em um depósito de distribuição de drogas em Guarujá, no litoral sul de São Paulo. Durante a ação, mais de duas mil porções de maconha e 116 tijolos da droga fracionada foram apreendidos.

Nas investigações, os agentes descobriram uma nova maneira que a quadrilha utilizava para comercializar a maconha. No "kit bananinha", como a quadrilha batizou o produto, a droga é embalada individualmente com uma folha de papel próprio para confeccionar o cigarro. Tudo preparado de maneira a se assemelhar a maconha com um doce de banana. A quadrilha ofereceria pacontes com 20 porções do entorpecente, e ao menos 100 kits prontos para a venda foram apreendidos.

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Policiais da 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio (Disccpat) investigavam as atividades dos suspeitos ligados a uma organização criminosa e descobriram que o grupo havia montado uma base operacional na cidade litorânea.

As informações levantadas pela operação permitiram ainda identificar o imóvel utilizado pelos traficantes: uma casa localizada no Balneário Praia de Pernambuco, que servia para guardar armamentos e documentação referente as atividades da facção. Os detidos responderão por tráfico de drogas e associação criminosa.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, deve passar a Páscoa em Brasília. Pelo menos é o que disse na noite da sexta-feira (19) depois de sair do Forte dos Andradas, em Guarujá, onde está hospedado desde quinta-feira (18) na suíte presidencial, após ter comparecido a evento militar na capital. Ele tem evitado o contato com jornalistas que fazem plantão no local. Oficialmente, não houve visita de políticos e autoridades. As assessorias do prefeito da cidade, Valter Suman (PSB), e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), garantiram que não existia qualquer visita oficial dos dois a Bolsonaro.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o presidente está acompanhado da mãe, Olinda Bolsonaro, e aguardava a chegada da mulher, Michelle Bolsonaro.

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O presidente saiu pela primeira vez da base militar na noite de sexta-feira, quando foi ao restaurante do Iate Clube de Santos, que fica na Vila Funchao, também em Guarujá.

No retorno, ele brincou que "foi comer uma pizza para manter a forma". Indagado se passará o domingo de Páscoa em Guarujá, ele afirmou: "Acho que não fico até domingo (amanhã) para chegar bem na segunda-feira."

Em um rápido contato com a imprensa, Bolsonaro disse que está dando uma mergulhada no mar e passeando. "Coisa que eu não fazia há muito tempo", disse.

Na sexta-feira, ele teria visitado alguns oficiais do Exército e conhecido alguns canhões históricos que existem dentro do Forte. Até nas mídias sociais, Bolsonaro tem aparecido pouco. A presença da mãe só foi confirmada com a publicação de uma foto em seu perfil oficial nas redes sociais.

O presidente da República está hospedado no Hotel de Trânsito dos Oficiais, na mesma suíte em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva costumava ficar durante seus dois mandatos.

O local foi reformado no fim de 2018 e tem vista para o mar e banheira de hidromassagem. Até a internet ganhou mais força com a chegada de Bolsonaro ao Forte. Uma empresa de telefonia trocou alguns cabos e aumentou a potência de 3G para 4G.

A movimentação de curiosos e fãs foi pequena nesses três dias. Com o forte esquema de segurança feito pela Polícia Militar e pelos soldados e oficiais do Exército, poucas pessoas apareceram para ver o presidente. Alguns entregaram presentes e cartinhas com pedidos na portaria e foram embora.

Uma criança recém-nascida foi abandonada dentro de uma bolsa em Guarujá, no litoral de São Paulo, no último domingo (24). Dentro da bolsa havia um bilhete com instruções sobre o bebê. As informações são do G1.

Uma mulher com casa perto da calçada onde a bolsa fora deixada socorreu a criança. A Polícia Militar foi acionada e uma equipe encontrou o bebê recebendo cuidados dos vizinhos.

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Dentro da bolsa havia um bilhete com instruções para quem resgatasse a menina. "Ela já toma leite morno. Cuidem dela com o amor de Jesus Cristo", dizia a mensagem escrita à caneta.

A criança, que tem cerca de 15 dias de vida, estava com fome e chorava bastante. Possuía um esparadrapo em um dos pés, indício de teste do pezinho, e parte do cordão umbilical ainda estava em cicatrização. Uma vizinha, mãe há pouco tempo, alimentou a menina.

Após os primeiros cuidados, o bebê seguiu para uma unidade de saúde e passa bem. O Conselho Tutelar e a Polícia Civil acompanham o caso. A recém-nascida foi registrada na ocorrência como Caroline, nome da policial que atendeu o caso.

Um adolescente de 15 anos, identificado apenas por Kauã, morreu em um acidente na balsa de travessia entre as cidades de Guarujá e Bertioga, no litoral paulista. O jovem estava com seu avô, Fernandes Tito, de 77 anos, em um carro que caiu no mar às 19h30 dessa quinta-feira (27).

O Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros agiu rápido para salvar o idoso, que foi encaminhado para o Hospital de Bertioga em estado de choque. Kauã, porém, ficou preso pelo cinto de segurança e não conseguiu se salvar. O corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal de Guarujá.

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Segundo informações do Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), Fernandes, que dirigia o automóvel, acelerou em vez de frear ao entrar na balsa. O carro foi retirado da água e passou por perícia. Na manhã desta sexta-feira (28), a balsa opera normalmente, com uma embarcação.

Um cabo da Polícia Militar foi assassinado com vários tiros de fuzil no Guarujá, no litoral sul de São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 26. José Aldo dos Santos, de 49 anos, estava de folga, sem uniforme, dentro de seu carro quando foi vítima do crime. O veículo - um Honda Civic preto - foi atingido por mais de 50 disparos.

Segundo a Polícia Civil, a execução aconteceu por volta das 7h30, na Rua Maranhão, em Vicente de Carvalho, depois que o policial militar deixou sua mulher no embarque da travessia de balsas entre Santos e Guarujá. Um automóvel emparelhou ao lado do carro do cabo.

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O chefe de Investigação do 2º Distrito Policial do Guarujá (Sítio Paecara/Vicente de Carvalho), Fabian Umbelino, afirmou ao Estado que o crime provavelmente tenha sido motivado pela atuação do cabo no combate ao tráfico de drogas na região. Santos vinha sofrendo ameaças nos últimos meses.

"O cabo relatou ameaças que sofria, porque ele realmente combatia o crime aqui na Baixada Santista", disse Umbelino.

O veículo do PM foi encontrado queimado na área continental de Santos, a aproximadamente 20 quilômetros do local do assassinato. Sua arma foi furtada por um homem que não participou do homicídio.

"Depois do fato (crime), chegaram perto do carro e entraram. (O suspeito) Foi preso em flagrante no 2º DP e na Corregedoria da PM", informou o chefe de Investigação do 2º DP. A arma foi apreendida.

Os investigadores identificaram no carro de Santos disparos de fuzis 762 e 556. Morador do Guarujá, o policial trabalhava na PM havia mais de 20 anos e estava lotado no 21º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPM-I), em Bertioga.

De acordo com reportagem publicada pelo Diario do Centro do Mundo, um bancário aposentado chamado Manuel Meneses, natural da Bahia, decidiu visitar o triplex do Guarujá, no litoral paulista, que a Operação Lava Jato atribui ao ex-presidente Lula. De acordo com a sentença, que culminou com a prisão de Lula, o ex-presidente recebeu propina da construtora OAS por meio da entrega e reformas no imóvel. O petista nega ser o dono do imóvel. 

A reportagem mostra que a conclusão do aposentado é de que não houve nenhuma “reforma digna” no triplex. Para chegar a essa afirmativa, Meneses se apresentou ao leiloeiro como interessado para comprar o imóvel e, cumprindo as regras necessárias, marcou uma visita às vésperas do encerramento do pregão por ordem do juiz Sérgio Moro. 

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O baiano viajou até São Paulo e, no local onde foi construído o prédio, um funcionário do leiloeiro abriu a porta e o deixou sozinho dentro do apartamento. No relato, Manuel conta com detalhes que o elevador privativo que se fala na imprensa é uma coisa “mixuruca” e que o piso trocado não é porcelanato de primeira linha. O triplex também teria um “fogão velho, uma geladeira, um escritório improvisado, beliches e uma piscina com tamanho de uma banheira”.

 

O prédio em si construído pela OAS, ainda segundo o relato do aposentado, teria uma “academia de ginástica modesta e uma piscina coletiva pequena”. “Com a popularidade que tem, Lula jamais poderia frequentar um lugar assim", explanou. Ele ainda teria visitado outro apartamento à venda no condomínio e que seria muito melhor com uma varanda até com vidros blindex diferente do atribuído a Lula. 

 

Um policial militar de folga reagiu a um assalto e baleou o criminoso de 18 anos, neste domingo (13), no interior de uma farmácia, na região da Praia da Enseada, em Guarujá, litoral de São Paulo. O rapaz, identificado como Marcelo Moraes da Silva, foi atingido por dois disparos e caiu entre as prateleiras. Ele foi socorrido, mas acabou morrendo no Hospital Santo Amaro. Um cúmplice dele acabou fugindo com o dinheiro do caixa. Até a tarde, ele não tinha sido preso.

Câmeras de vigilância instaladas no estabelecimento gravaram o assalto e ação do policial, que estava sem farda. As imagens mostram o assaltante, de arma em punho, ameaçando os clientes da drogaria, enquanto o comparsa recolhia o dinheiro dos caixas. Algumas pessoas se deitam no chão, quando o policial faz os disparos. Em seguida, ele corre até o suspeito caído e apanha sua arma.

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Houve pânico e gritaria entre as pessoas que estavam no local. A imagem da câmera ainda mostra o comparsa correndo para fora do estabelecimento. Conforme a polícia, nenhum funcionário ou cliente ficou ferido. A arma do policial foi recolhida para perícia. O caso será investigado pela Polícia Civil. Veja o momento captado pelas câmeras de segurança (imagens fortes):

Outro caso

Nosábado (12), uma policial feminina reagiu a uma tentativa de assalto e matou o suspeito em frente à escola da filha, em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo. A cabo da PM Kátia da Silva Sastre, de 42 anos, tinha ido à escola onde a filha estuda para participar de uma solenidade do Dia das Mães. O suspeito, de 21 anos, apontava a arma para outras mães com crianças, quando a policial o baleou. Ele ainda foi levado a um hospital, mas não resistiu.

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou, na noite da segunda-feira (23), dois recursos a instâncias superiores contra a condenação do político a 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá (SP).

Em ambas as apelações, a defesa quer, entre outros pedidos, que seja afastada qualquer situação de inelegibilidade de Lula. A solicitação tem como base um dispositivo da Lei da Inelegibilidade (Lei 64/1990), segundo o qual a sanção pode ser afastada caso os recursos às instâncias superiores sejam plausíveis.

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“Inexiste qualquer óbice jurídico para que o ex-presidente possa, se essa for a sua vontade e a vontade do partido político ao qual está vinculado, registrar sua candidatura no momento oportuno”, diz nota divulgada pela defesa de Lula nesta terça-feira (24).

Os dois novos recursos contra a condenação foram protocolados no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), segunda instância da Justiça Federal, com sede em Porto Alegre, mas são destinados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), instâncias superiores.

Em um dos recursos, chamado especial e direcionado ao STJ, os advogados de Lula argumentam que durante o julgamento do ex-presidente foram violados oito diferentes dispositivos de leis federais. No outro recurso, denominado extraordinário e destinado ao STF, a defesa alega a violação de artigos da Constituição.

Caberá a vice-presidente do TRF4, desembargadora Maria de Fátima Labèrrere, analisar se os recursos especial e extraordinário são plausíveis, atendendo aos requisitos necessários antes de serem encaminhados a STJ e STF, respectivamente.

Argumentos

Nos recursos, a defesa volta a questionar a isenção do juiz federal Sergio Moro, responsável na primeira instância pela condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo os advogados, também os promotores agiram ilegalmente ao tratar o ex-presidente como inimigo.

Os advogados voltam a argumentar ainda que a condenação violou a lei federal ao não apresentar os elementos necessários para enquadrar Lula nos crimes aos quais foi condenado e também ao ter como fundamento principal a palavra de Léo Pinheiro, também condenado no mesmo processo.

No que diz respeito às violações constitucionais, a defesa alega que Lula, entre outras coisas, não teve garantida sua presunção de inocência e teve sua condenação imposta “sem fundamentação racional, objetiva e imparcial”.

O recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a decisão em segunda instância, que aumentou a pena no caso do triplex em Guarujá, em São Paulo, chamado de embargos de declaração da apelação criminal, será julgado nesta segunda-feira (26), em sessão da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre. A sessão está prevista para começar às 13h30.

O desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava Jato no TRF4, incluiu o processo em mesa para julgamento na última quarta-feira (21). Estarão julgando o recurso os três desembargadores titulares do colegiado. São eles: o relator Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus. De acordo com nota divulgada pelo TRF4, os embargos de declaração têm um rito de julgamento rápido.

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“No julgamento, não há sustentação oral das defesas, nem do Ministério Público Federal (MPF) e o relator pode ou não se pronunciar, fazendo um breve relato do pedido e um resumo do voto. Na sequência, votam os outros dois integrantes da turma”, informa o tribunal.

A ordem do processo na sessão dependerá, segundo o TRF4, da existência de pedido de preferência por parte das defesas. Caso isso aconteça, o julgamento dos embargos poderá ocorrer no início. Caso contrário, será julgado após as sustentações orais.

Na sexta-feira (23), o Supremo Tribunal Federal (STF) emitiu o salvo-conduto para evitar a eventual prisão de Lula até o dia 4 de abril, quando a Corte voltará a julgar o pedido de habeas corpus (HC) feito pela defesa de Lula. A emissão do documento é uma formalidade cumprida para efetivar a liminar concedida na quinta-feira (22) durante sessão do STF para julgar o HC.

O documento foi assinado pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e foi enviado ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, e ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.

Quatro pessoas foram presas na noite desta segunda-feira, 5, com uma carga de pedras preciosas avaliada em R$ 1 milhão e materiais utilizados pela polícia na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, na altura do Km 5, no sentido Guarujá, no litoral paulista.

Os policiais avistaram o grupo em um Honda CR-V preto em atitude suspeita e fizeram a abordagem. Na revista pessoal, nada foi encontrado, porém, dentro do veículo, os agentes encontraram uma grande quantidade de pedras preciosas, algumas brutas e outras já lapidadas, de diferentes formatos.

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Além das pedras, como esmeraldas, diamantes semilapidados, topázio e água marinha, os agentes ainda apreenderam algemas, distintivos e simulacros de arma. Os suspeitos não souberam informar a origem nem o destino da carga. A ocorrência foi encaminhada para a delegacia da Polícia Federal de Santos, cidade vizinha.

Aos gritos de "Fora, Lula" e "Viva Sérgio Moro", cerca de 30 manifestantes estiveram concentrados durante todo do dia em frente ao Edifício Solaris, em Guarujá (SP), onde fica o triplex apontado como propriedade do ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além dos protestos, muitos dos presentes gritavam palavras de apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro e ao regime militar.

As ações em frente ao apartamento localizado na praia das Astúrias iniciaram às 10 horas da manhã, quando membros do Movimento Brasil Livre (MBL), da Direita de Praia Grande e do Ativistas Independentes instalaram o boneco Pixuleco, que possui mais de 10 metros de altura e simboliza o ex-presidente Lula vestido de presidiário. O boneco virou atração por quem passava a pé ou com seu veículo pela Avenida General Monteiro de Barros.

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"Trouxemos este boneco de São Paulo, em parceria com o ator Alexandre Frota, que é um dos fundadores do MBL, para mostrar nosso repúdio ao ex-presidente e apoio ao TRF-4, que neste momento faz justiça ao nosso país", destacou o empresário Welton Fernandes de Alcântara, que é ex-militar e um dos donos do boneco junto ao ator.

Além deste protesto, outras duas manifestações contra o petista foram feitas em frente ao edifício de 14 andares, uma com carros de som e outra com um luau organizado por moradores de Guarujá. A assistente social Rosana Marques era uma das que guardavam o boneco e ostentava uma bandeira brasileira em suas mãos. "Nosso movimento quis mostrar a nossa indignação ao ex-presidente Lula e apoiar o juiz Sérgio Moro, que vem fazendo um trabalho de limpeza no Brasil", pontuou Rosana.

Apesar da manifestação contra Lula, algumas pessoas se mantinham contrárias ao ato que acontecia em frente ao Edifício Solaris. Uma delas foi a professora Maria Regina Batista, que possui um apartamento em Guarujá, mas é moradora de Fernandópolis, no interior de São Paulo. "Acho ridículo ter apoio para algo que não apresentaram provas contra e mesmo assim estão querendo sustentar uma condenação. Este povo participa de um golpe, estão querendo tirar o Lula das eleições deste ano", afirmou.

Acusado de matar a facadas a ex-namorada e o irmão dela, Matheus Fernandes, de 22 anos, foi preso temporariamente nesta quinta-feira (24), no Guarujá, cidade do litoral de São Paulo. Fernandes vai ficar na cadeia anexa ao 1º Distrito Policial (DP) do Guarujá, enquanto a polícia ouve testemunhas.

Ele é acusado de matar Nathalia Aparecida dos Santos Silva, 20, e o irmão dela, Matheus Santos Silva, de apenas 12 anos. O crime ocorreu neste domingo (20), e os corpos foram encontrados pela avó das vítimas.

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Em depoimento à polícia, Fernandes diz não saber como ou quantas vezes agrediu as vítimas. Após o crime, ele colocou a faca dentro da mochila porque "não sabia o que fazer com ela" e fugiu da casa.

Fernandes compareceu à delegacia acompanhado do advogado Roberto de Carvalho Custódio. "Ele confessou os dois crimes e disse que agiu em legítima defesa porque foi atacado, mas as marcas nos corpos das duas vítimas contrariam essa versão", disse Nei Gomes, chefe dos investigadores do 1º DP.

À polícia, o acusado contou que havia passado a noite na casa da ex-namorada e teria dito a ela que iria a uma festa. "Quando soube da festa, a menina teria ficado com ciúme, pegado a faca e partido para cima dele. Afirmou ainda que o irmão da menina também o atacou, mas não lembra de mais nada depois disso", diz Gomes.

Investigadores, assessores e advogados que acompanham de perto o andamento dos processos da Lava Jato em Curitiba avaliam que o juiz Sérgio Moro deve demorar mais alguns dias para dar a sentença no processo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu no caso do triplex no Guarujá.

Tanto no Ministério Público Federal (MPF) quanto na Justiça Federal no Paraná há o entendimento de que a extensão das alegações finais da defesa do petista, com 363 páginas, vai demandar mais tempo de Moro. Além disso, o juiz da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba deve ser ainda mais meticuloso na decisão sobre Lula, sobretudo pelo peso político da decisão. "O Moro sabe da importância dessa sentença. Portanto, vai revisar e revisar antes de proferir a decisão", afirmou uma fonte.

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A decisão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) de reformar a decisão de Moro e absolver o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso desde 2015, colabora com essa expectativa. Tanto no Judiciário paranaense quanto no entorno de Lula, a notícia foi interpretada como um sinal claro do tribunal de segunda instância para a Lava Jato.

Moro havia condenado Vaccari a 15 anos e 4 meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Na semana passada, o TRF-4 absolveu o ex-tesoureiro petista alegando que não haviam provas contra Vaccari além da palavra de delatores.

"Comemoramos duplamente. Primeiro porque foi feita justiça ao Vaccari, segundo porque o TRF-4 abriu uma nova perspectiva e nos deixou muito animados. Agora temos muita convicção de que não há como o Moro condenar o Lula, não há uma única prova material no caso do triplex", disse o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho.

Segundo fontes próximas a Moro, a decisão do TRF-4 deve dificultar uma sentença contrária a Lula. Elas avaliam que, para condenar o petista, o juiz teria de aplicar a teoria do domínio do fato, alegando que Lula tinha controle sobre tudo o que acontecia. Do contrário, as provas recaem sobre a ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em fevereiro em decorrência de um aneurisma cerebral - foi Marisa quem decidiu comprar uma cota da Bancoop no prédio do Guarujá e quem mais vezes esteve no imóvel.

Expectativa

A iminência da publicação da sentença no caso do triplex é motivo de apreensão no mundo político e especulações no mercado. Na sexta-feira passada, boatos de que Moro anunciaria a decisão ainda antes do fim de semana circularam entre operadores da área financeira. A boataria não se confirmou. Naquele dia, Moro, que voltava de viagem aos Estados Unidos, ouviu depoimentos de Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, e dos diretores da entidade Paulo Vanucchi, Luiz Dulci e Clara Ant, mas no caso que apura a doação de um terreno ao instituto pela construtora Odebrecht.

Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo sobre o triplex. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente teria recebido R$ 3,7 milhões em propinas (por meio do apartamento e do armazenamento de parte do acervo presidencial do petista) da empreiteira OAS em troca de vantagens em contratos com a Petrobrás. A defesa de Lula alega que o petista nunca foi dono nem sequer usufruiu do apartamento e que o MPF não conseguiu produzir provas além do depoimento do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.

Se for condenado em primeira e segunda instâncias, Lula pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ficar impedido de disputar as eleições de 2018. O petista lidera as pesquisas. Além disso, o ex-presidente é réu em outros dois processos. Um deles apura repasses de empreiteiras investigadas pela Lava Jato à LILS, empresa de palestras do petista. O terceiro processo é sobre o sítio usado por Lula e sua família em Atibaia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bandidos renderam vigilantes por cerca de quatro horas, arrobaram portas e roubaram armas, coletes e munições que estavam guardados no Fórum do Guarujá, no litoral de São Paulo, na noite de sábado, 3. Na ação, os criminosos usaram aos menos dois carros, uma motocicleta e também uma Kombi branca, com as palavras "Poder Judiciário" escritas na porta.

O assalto ao fórum, localizado na Rua Silvio Daige, no bairro de Tejereba, aconteceu por volta das 19h15, horário da troca de turno dos vigilantes. Segundo testemunhas, um segurança de 32 anos que chegava para trabalhar bateu na porta para avisar o colega de 44 anos que havia chegado. Quando a porta foi aberta, dois bandidos armados surpreenderam as vítimas.

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Os criminosos estavam com o rosto coberto por touca e usavam macacão de trabalho de cor amarela. Após render os vigilantes, eles tomaram as armas deles. O segurança mais jovem foi amarrado e levado para uma sala, enquanto o outro foi obrigado a abrir as portas e o portão automático - por onde entram os juízes e magistrados no prédio - para os bandidos.

Sob ameaça, o vigilante indicou o local onde estavam guardadas as armas no fórum. Para não levantar suspeitas, a vítima foi obrigada, ainda, a realizar rondas em dois horários, às 20 horas e às 21 horas, utilizando um bastão que constata automaticamente a movimentação dentro do fórum.

A vítima relatou que foi amarrada de bruços logo depois. Na sequência, ouviu um barulho de arrombamento e também de um veículo deixando o local, segundo relatou na delegacia. O primeiro vigilante a ser amarrado conseguiu se soltar e ajudou o colega a tirar as fitas que mantinham suas mãos atadas. Os dois, então, ligaram para a Polícia Militar.

Na delegacia, as vítimas disseram que o bando levou armas, coletes, munição e celular dos dois vigilantes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo com ao menos dez criminosos usou um barco para fugir, após invadir uma agência da Caixa Econômica Federal no Guarujá (SP), na Baixada Santista, nesta quarta-feira (29). Conforme a Polícia Militar (PM), a quadrilha explodiu um caixa eletrônico e levou uma quantia em dinheiro ainda não verificada.

Policiais militares chegaram a trocar tiros com os bandidos, mas não conseguiram detê-los. Não há registros de feridos e ninguém foi preso até o início da manhã desta quarta. Dois carros usados pelo grupo para chegar ao banco foram abandonados no local.

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A agência bancária, localizada na avenida Ademar de Barros, na Vila Santa Rosa, permanecia isolada para a investigação policiais.

O juiz federal Sérgio Moro ouviu nesta terça-feira (21) as testemunhas de defesa dos sete acusados na ação penal da Operação Lava Jato que envolve o caso do triplex no Guarujá, litoral paulista, e no qual há sete réus, sendo um deles o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Os depoimentos foram colhidos por videoconferência na Justiça Federal de São Paulo e começaram por volta das 9h30.

Foram ouvidos Lauro Gomes Ladeia, que trabalhou na OAS Empreendimentos de 2009 a 2015; Carlos Alberto Innocêncio, arrolado pela defesa do ex-diretor da OAS Empreendimentos, Roberto Moreira Ferreira; Carlos Fernando Heckmann Júnior, também arrolado pela defesa de Ferreira; Fernando Hiroyuki Inoshita, arrolado pela defesa do ex-presidente da OAS Empreendimentos, Fábio Hori Yonamine; Otávio Santos Lima, arrolado pela defesa de Roberto Moreira Ferreira; André Santana Cerqueira, que trabalhou na área de planejamento financeiro da OAS Empreendimentos, de 2009 a 2015, na defesa de Fábio Hori Yonamine.

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No período da tarde foram ouvidos, em São Bernardo do Campo, a testemunha de defesa arrolada por Lula, Valmir Moraes da Silva; e de defesa de Paulo Okamoto, Sérgio Aparecido Nobre. Os depoimentos por videoconferência começaram às 16h.

A denúncia contra Lula foi aceita em setembro do ano passado e a partir da acusação de que o ex-presidente recebeu R$ 3,7 milhões em propina por conta de três contratos entre a OAS e a Petrobras. O Ministério Público Federal alega que os valores foram repassados a Lula por meio da reforma de um apartamento no Guarujá e do pagamento do armazenamento de bens de Lula como presentes recebidos no período em que era presidente.

O ex-presidente é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em outra ação ele responde pela compra de um terreno para a construção da sede do Instituto Lula em São Bernardo do Campo.

Um policial militar temporário e um ex-PM foram assassinados e outros dois homens ficaram feridos após terem sido atingidos por disparos de arma de fogo no início da noite dessa quinta-feira (29) em um quiosque no Guarujá, no litoral de São Paulo. Uma dupla armada com pistolas semiautomáticas entrou no local e efetuou os disparos, causando pânico em um dos pontos mais movimentados da cidade.

Testemunhas informaram à Polícia Militar que, por volta das 18h40, os criminosos entraram no quiosque É Show, localizado na Praia da Enseada. Com aventais brancos e armados com pistolas, os homens miraram o policial militar e seus amigos, atirando contra o grupo, que estava sentado nas cadeiras do lugar. Em seguida, os dois homens fugiram.

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Testemunhas chamaram a polícia, que ajudou a socorrer as vítimas e tentou encontrar os atiradores. Mas, de acordo com a PM, ninguém havia sido preso até as 23 horas de ontem.

Foram os policiais que identificaram como sendo um policial uma das vítimas dos assassinos. Trata-se de Tiago Araújo. Ele era casado e deixa um filho de um ano de idade.

De acordo com informações do delegado Caio Azevedo de Meneses, plantonista do Distrito Policial Sede do Guarujá, a outra vítima assassinada seria um ex-PM, cuja identidade não havia sido revelada.

Outras duas pessoas foram levadas para atendimento médico de urgência no Hospital Santo Amaro. Uma delas foi ferida no braço e está na Unidade de Urgência e Emergência do local. A outra, ferida na perna e na barriga, passava por cirurgia na noite de ontem. Não foi divulgada a gravidade dos ferimentos de ambos.

Câmeras. A polícia busca imagens de câmeras de segurança da região para tentar identificar os criminosos. Imagens feitas com telefones celulares por pessoas que estavam na praia no momento do crime mostram a vítima com marcas de tiro pelo corpo e cercada por funcionários do quiosque que tentavam prestar os primeiros socorros.

Perto dali, outros dois homens estavam deitados no chão em razão dos ferimentos e aguardavam a chegada de socorro médico. Ambulâncias do Corpo de Bombeiros do Guarujá foram deslocadas para a região para realizar o atendimento.

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso. Além de aguardar os laudos da perícia técnica, os investigadores do crime devem ouvir as testemunhas e os dois feridos, que continuavam internados até as 23 horas desta quinta-feira.

Estatísticas

Até novembro deste ano, haviam sido registrados 21 casos de homicídio na cidade, número que supera os 17 que aconteceram durante todo o ano passado, mas menor que os 36 cometidos no ano de 2014.

Em agosto deste ano, um policial civil havia sido baleado e morto também em um quiosque em uma praia próxima de onde aconteceu o crime de ontem. Um adolescente suspeito de ter cometido o crime foi preso em outubro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jovem Lucas Rogério Fabrício Lopes, de 19 anos, acusado de participar do espancamento que causou a morte da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, há dois anos, em Guarujá, na Baixada Santista, foi condenado a 30 anos de reclusão. Ele ainda terá de pagar uma indenização de R$ 550 mil. Réu por homicídio triplamente qualificado, ele aparece em um vídeo passando com uma bicicleta por cima da vítima. O julgamento ocorreu nesta quarta-feira, 5, no Fórum de Santos.

O crime foi cometido no dia 3 de maio de 2014 na cidade do Guarujá, no bairro Morrinhos 3. Fabiane, que tinha 33 anos, foi linchada por dezenas de pessoas após ser confundida com uma mulher que estaria ligada ao sacrifício de crianças em rituais de magia negra. Um vídeo divulgado na internet na época do crime mostrava a vítima sendo agredida repetidamente, mesmo desacordada e com os pulsos amarrados.

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A defesa tentará anular a decisão do juiz sob o argumento de que Lopes assumiu participação no crime, mas não foi responsável pela morte de Fabiana. "Houve o homicídio, mas ele só deu uma bicicletada na cabeça e isso, por si só, não mata ninguém", afirmou o advogado Marcos Antônio Botelho, que defendeu o acusado.

O sobrinho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Marcelo Rúbio Lima Gomes, de 36 anos, foi morto a tiros após uma discussão no Guarujá, litoral de São Paulo. De acordo com o jornal A Tribuna, o assassinato aconteceu no último domingo (17), mas só foi divulgado na noite dessa terça (19), quando a Polícia Civil já trabalhava para solucionar o caso. 

Segundo o periódico, a vítima teria começado a discutir com Marcelo Machione Mendes Faria e logo em seguida teria sido alvejado com três tiros. Marcelinho, como é conhecido na região, é o principal suspeito do assassinato. A polícia ainda não sabe o teor da discussão entre os dois.

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Testemunhas disseram que tanto o sobrinho de Lula quanto o suspeito portavam faca e revólver, respectivamente. Após os disparos, populares chegaram a levar a vítima ao hospital, mas o homem não resistiu aos ferimentos e morreu. O possível autor do crime ainda segue foragido da polícia.

Marcelo Góes é filho de um irmão de Lula por parte de pai. Até o fechamento desta matéria, o ex-presidente não se pronunciou sobre o caso. 

Dois homens foram hospitalizados anteontem após serem atingidos pela hélice de um bote no Guarujá, litoral São Paulo. Segundo a Marinha, o acidente aconteceu à tarde e envolveu duas embarcações que puxavam barcos infláveis do tipo banana boat perto da Praia de Pernambuco - o bote Aquilamaris atingiu dois passageiros do outro barco. O comerciante Renato Batista de Souza, de 50 anos, sofreu cortes e fraturas. O cunhado dele foi atingido na cabeça. A Marinha investiga o caso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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