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As importações de petróleo, minério de ferro e cobre da China subiram em fevereiro em relação a igual mês do ano passado, segundo dados divulgados pela Administração Geral de Alfândega do país.

No mês passado, as compras chinesas de petróleo bruto registraram avanço anual de 24,5%, a 31,8 milhões de toneladas, o equivalente a 8 milhões de barris por dia. Na comparação mensal, o aumento foi de cerca de 19%.

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Já as importações chinesas de cobre subiram 23,3% no confronto anual de fevereiro, a 420 mil toneladas, enquanto as de minério de ferro avançaram 6,3%, a 73,6 milhões de toneladas. Em relação a janeiro, porém, houve queda de 4,5% nas importações de cobre e recuo de 10,4% nas compras de minério de ferro. Com informações da Dow Jones Newswires.

As importações de minério de ferro e cobre da China subiram em janeiro em relação a igual mês do ano passado, mas as de petróleo bruto recuaram, segundo dados divulgados pela Administração Geral de Alfândega do país.

No mês passado, as compras chinesas de minério de ferro registraram avanço anual de 4,6%, a 82,19 milhões de toneladas, enquanto as de cobre avançaram 7,3%, a 440 mil toneladas. As importações de petróleo bruto, por outro lado, caíram 4,6%, a 26,69 milhões de toneladas, na comparação anual de janeiro. Com informações da Dow Jones Newswires.

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A média das exportações na terceira semana de novembro foi 2,8% menor que a média de US$ 789,7 milhões registrada até a segunda semana do mês. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a retração se explica em razão das exportações de produtos manufaturados (-6,8%, de US$ 316,5 milhões para US$ 294,9 milhões).

O grupo foi afetado principalmente por automóveis de passageiros, óleos combustíveis, bombas e compressores, autopeças e motores para veículos. Os itens classificados como básicos também encolheram, registraram queda de 0,9% nessa base de comparação ao cair de US$ 352,2 milhões para US$ 348,9 milhões. Petróleo, café em grão, carne de frango, bovina e suína estão entre os produtos que derrubaram os básicos.

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O contraponto veio dos semimanufaturados, cujas vendas cresceram 9,7%, passando de US$ 96,6 milhões para US$ 106,0 milhões. Ferro/aço, celulose, alumínio em bruto contribuíram para o avanço.

Do lado das importações, houve retração de 3,9% ao passar de US$ 944,8 milhões para US$ 907,8 milhões. Segundo o ministério, o movimento é explicado pela diminuição nos gastos com equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes e químicos orgânicos/inorgânicos.

Novembro

Dados do MDIC mostram que houve uma forte desaceleração das exportações em novembro. Na média diária até a terceira semana, as vendas para o exterior caíram de US$ 1,043 bilhão em igual intervalo de 2013 para US$ 782,3 milhões este ano - um tombo de 25%. O recuo foi puxado por manufaturados (-29,5%), básicos (-23,1%) e semimanufaturados (-19,7%). Nas importações também houve recuo nessa base de comparação, queda de 2,5%.

Os itens manufaturados, segundo o MDIC, encolheram por um menor ritmo de venda de óleos combustíveis, automóveis de passageiros, veículos de carga, açúcar refinado, máquinas para terraplenagem e motores para veículos. Os básicos foram influenciados por quedas em soja em grão, minério de ferro, fumo em folhas, milho em grão, farelo de soja, carne bovina e de frango. Os semimanufaturados encolheram devido a quedas de óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido, ferro-ligas e celulose. Na comparação com outubro de 2014, a retração das exportações foi de 1,8%.

Nas importações, o resultado foi influenciado por queda de gastos com instrumentos de ótica/precisão (-16,2%), químicos orgânicos/inorgânicos (-16,1%), veículos automóveis e partes (-14,3%), siderúrgicos (-12,9%), equipamentos mecânicos (-12,0%) e farmacêuticos (-11,3%). Frente a outubro/2014, houve crescimento de 9,9%, pelos aumentos em combustíveis e lubrificantes (+51,9%), adubos e fertilizantes (+34,2%), veículos automóveis e partes (+8,2%) e aparelhos eletroeletrônicos (+6,5%).

As exportações brasileiras começaram o mês em queda. Na média de 1 a 9 de novembro em relação a novembro de 2013, houve queda de 19,1% ao passar de US$ 1,043 bilhão para US$ 843,8 milhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram divulgados nesta segunda-feira, 10. Os três segmentos de produtos puxaram essa retração: manufaturados (-23,2%), básicos (-19,5%) e semimanufaturados (-6,5%).

Segundo o MDIC, os manufaturados recuaram de US$ 439,0 milhões para US$ 337,3 milhões influenciados por vendas menores de veículos de carga, automóveis de passageiros, tratores, máquinas para terraplenagem, óleos combustíveis, suco de laranja não congelado e aviões.

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Nos básicos, as vendas passaram de US$ 456,5 milhões para US$ 367,7 milhões devido a soja em grão, minério de ferro, minério de cobre, milho em grão, farelo de soja e fumo em folhas. Entre os semimanufaturados, que caíram de US$ 124,2 milhões para US$ 116,1 milhões, o recuo foi puxado por quedas de ferro/aço, ferro fundido, óleo de soja em bruto e açúcar em bruto.

O ministério ainda informou que na comparação do intervalo de 1 a 9 com outubro de 2014, o crescimento foi de 5,9% devido ao aumento nas vendas de produtos manufaturados (+13,3%, de US$ 297,7 milhões para US$ 337,3 milhões) e básicos (+3,9%, de US$ 354,0 milhões para US$ 367,7 milhões).

Importações

Enquanto as exportações esfriaram, as importações aumentaram no período de 1º a 9 de novembro. Segundo o MDIC, a média diária deste período, que ficou em US$ 993,2 milhões, é 3,9% maior que a média de novembro de 2013 (US$ 956,2 milhões).

De acordo com o ministério, essa alta foi influenciada por compras de combustíveis e lubrificantes, que cresceram 32,2%, além de aumento de farmacêuticos (+31,5%), adubos e fertilizantes (23,1%), aparelhos eletroeletrônicos (8,5%), plásticos e obras (6,5%) e siderúrgicos (4,5%).

O MDIC informou ainda que frente a outubro de 2014, o crescimento foi de 17,1%. Entre os itens que influenciaram o desempenho se destacam os combustíveis e lubrificantes, com alta de 58,5%, farmacêuticos (+37,6%), adubos e fertilizantes (29,7%), siderúrgicos (24,4%), aparelhos eletroeletrônicos (18,5%) e plásticos e obras (10,3%).

Um termômetro do apetite de investimentos do empresariado brasileiro, a importação de bens de capital acumulou uma retração de 7,3% até agosto, na comparação com igual período do ano passado. O boletim econômico da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei) revela que foram negociados US$ 31,9 bilhões pelo segmento nos oito primeiros meses do ano, contra US$ 34,4 bilhões de janeiro a agosto de 2013.

A compra de máquinas e equipamentos importados sofre quedas consecutivas desde janeiro deste ano, no acumulado de 12 meses, chegando ao pior nível agora. O tombo até aqui foi maior que o das importações gerais do País, que recuaram 4,1% até agosto. A participação do setor na pauta geral de importações brasileira recuou para 20,7% de 21,44% nos meses de janeiro a agosto do ano passado.

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O consultor econômico da Abimei e professor do Insper, Otto Nogami, diz que o recuo reflete a retração dos investimentos no setor produtivo e segue como tendência. "Há uma maior importação de peças e acessórios em lugar de grandes máquinas. Isso sinaliza que a importação está sendo feita hoje apenas para manutenção do maquinário já existente, não para a expansão da capacidade produtiva da indústria", disse à reportagem. Ele destaca que o ano de 2014 foi atípico por concentrar a Copa do Mundo de 2014 e as eleições presidenciais.

O maior impacto foi sentido nas importações de partes e peças para a agricultura (-19,5%) e maquinaria industrial (-17,3%), cujos volumes negociados somaram US$ 175,9 ,milhões e US$ 9,1 bilhões, respectivamente. Apenas os segmentos de equipamentos fixos para transporte e partes e peças para bens de capital da indústria registraram alta nas importações até agosto, de 16,5% e 4,5%.

O presidente da Abimei, Ennio Crispino, atribuiu a redução das importações de bens de capital à situação econômica que o País atravessa e à baixa atividade industrial, em especial em setores propulsores das vendas de equipamentos como automotivo e de óleo e gás. Ambos enfrentam problemas: a menor demanda doméstica e de parceiros como a Argentina afetam o setor de automóveis e a crise da Petrobras os fornecedores do setor de petróleo.

"O investimento em bens de capitais, sejam máquinas nacionais ou importadas, tem a ver com aumento de produção, produtividade e modernização do parque industrial. Como o mercado não tem apresentado demanda satisfatória, os investimentos estão freados", disse.

Segundo Crispino, o segmento de importação de bens de capital tem hoje um faturamento 50% inferior ao do período pré-crise de 2008, movimentando em torno de US$ 2 bilhões para o ano. Apesar do fim da incerteza eleitoral, com a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o empresário não enxerga uma retomada desse investimento antes do segundo trimestre de 2015, mais provavelmente apenas na segunda metade do ano.

A Abimei reúne cerca de 90 associadas, entre distribuidores de máquinas e equipamentos, fabricantes de máquinas importadas que dão suporte às vendas e fornecem peças de reposição, empresas de assessoria em comércio exterior, fabricantes nacionais que também importam e empresas na área de serviços como de fretes internacionais.

As importações perderam força no início de outubro. Na média diária até a segunda semana do mês, as compras de itens vindos do exterior ficaram em US$ 826,5 milhões por dia - cifra 17,5% menor que a média de outubro do ano passado (US$ 1,002 bilhão). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Nessa comparação, esfriaram principalmente os gastos com combustíveis e lubrificantes (-43,2%), veículos automóveis e partes (-32,1%), equipamentos mecânicos (-17,0%) e siderúrgicos (-13,1%).

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O ministério ainda comparou os dados com setembro. No período observado houve retração de 11,5%, puxada por combustíveis e lubrificantes (-44,4%), adubos e fertilizantes (-12,6%), veículos automóveis e partes (-10,1%) e siderúrgicos (-7,8%).

As importações brasileiras caíram 2,2% no acumulado de janeiro a setembro de 2014 ante o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (1°) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A importação média por dia útil foi de US$ 927,3 milhões nos nove primeiros meses deste ano, ante US$ 948,5 milhões no mesmo período de 2013. De janeiro a setembro, houve queda de 5,7% nas compras de bens de capital e de 2,7% nos bens de consumo. As matérias-primas e intermediários apresentaram redução de 1,2% e os combustíveis e lubrificantes, retração de 0,1%.

As compras vindas do Oriente Médio apresentaram alta de 4,6%, devido a petróleo em bruto, óleos combustíveis, ureia, entre outros. A maioria dos mercados fornecedores, entretanto, apresentou queda. A redução das importações do Mercosul foi de 10,7%, sendo que a queda para a Argentina foi de 15,9%, devido a automóveis de passageiros, veículos de carga, autopeças, entre outros. No caso da União Europeia, a queda foi de 4,8%. Da Ásia, a redução foi de 0,9%, sendo que para a China houve crescimento de 1,3%. As compras vindas dos Estados Unidos caíram 0,8% no período, devido a aparelhos de medida, adubos, gasolina, veículos para vias férreas, gás natural entre outros.

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O MDIC anunciou hoje que a balança comercial do País fechou setembro com um déficit de US$ 939 milhões. Com esse resultado, o saldo acumulado do ano voltou a ficar negativo (US$ 690 milhões), depois de, em agosto, a balança comercial ter ficado superavitária para o período acumulado no ano pela primeira vez em 2014. Até agosto, o superávit de 2014 era de US$ 249 milhões.

Petróleo e derivados

O diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do MDIC, Roberto Dantas, atribuiu o desempenho da balança comercial no mês de setembro ao aumento da importação de petróleo e derivados. Houve alta de 46,4% nas importações de petróleo e derivados no mês passado em relação a setembro de 2013. "Esse é um movimento que não é linear: tem meses em que é maior ou menor, dependendo do embarque", disse, acrescentando que, no ano, o crescimento dessas importações é de 0,7%.

Dantas disse que essa oscilação depende de "uma série de fatores" e citou a demanda interna, a produção e a reposição de estoques. Ele disse, ainda, que o aumento da importação de petróleo em setembro foi puxado pela quantidade, e não pelo preço, dado que o preço caiu 2,5% de agosto para setembro. Segundo o governo, a importação de petróleo alcançou 583 mil barris/dia em setembro. Em agosto, foram 319 barris/dia e, em julho, 541 barris/dia.

Argentina

Segundo informações do MDIC, a balança comercial foi afetada em setembro pela queda do petróleo, pela queda de vendas de soja e minério de ferro para a China e por um tombo nas exportações para a Argentina. A redução do número de negócios com o País vizinho, na avaliação de Dantas, é um dos principais problemas para a balança comercial do País. Apenas as vendas para os argentinos respondem por 77% das quedas das exportações no ano.

No caso da China, a queda do preço de minério de ferro afetou a balança. O técnico do MDIC lembrou que na comparação entre setembro de 2013 e setembro de 2014 o preço do minério caiu 30%. Segundo ele, o aumento de volume exportado compensou parcialmente a redução de preço. "Queda para China é minério de ferro e soja. No ano passado ocorreu uma antecipação de soja e, agora, neste ano, estamos com um volume menor", disse Dantas.

A queda nos investimentos puxou para baixo o resultado das importações no segundo trimestre. As compras de bens vindos do exterior recuaram 2,4% na comparação com igual período de 2013, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Isso se deve muito a bens de capital", citou Rebeca de La Rocque Palis, gerente de Contas Nacionais do instituto. Os destaques negativos das importações foram máquinas e tratores, indústria automotiva, equipamentos eletrônicos e material elétrico.

Por outro lado, as exportações aumentaram 1,9% nesta mesma comparação. "O setor extrativo mineral está crescendo muito", observou Rebeca. Além disso, aparecem como influências os produtos metalúrgicos, produtos agropecuários e a siderurgia. "A soja este ano, apesar de crescer menos do que no ano passado, ainda está crescendo, e é um produto importante na nossa pauta de exportações", explicou.

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Diante desses resultados, o setor externo deu uma contribuição positiva ao Produto Interno Bruto (PIB), que, mesmo assim, recuou 0,9% no segundo trimestre em relação a igual período de 2013.

O diretor executivo global de Assuntos Corporativos da BRF, Marcos Jank, disse que o Ministério da Agricultura foi muito ágil em detectar oportunidades de negócios com a Rússia. "Embora a decisão venha em cima de um embargo à importação de produtos agrícolas de países do Ocidente contrários à anexação da região ucraniana de Crimeia por Moscou, o Ministério mandou uma missão essa semana para lá e ajudou na ampliação de vendas de produtos brasileiros ao país. A notícia é importante, tem que ser comemorada", declarou.

Na sua avaliação, o setor de carnes nacional está vivendo um momento de oportunidades. Jank citou como exemplos a gripe aviária na Ásia e diarreia suína nos Estados Unidos.

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Segundo Jank, quando um ministro da Agricultura é ligado ao setor - Neri Geller é produtor em Mato Grosso -, sabe o quanto é importante a abertura de mercados para o agronegócio. "Ele tem feito um belíssimo trabalho e sei que vai enviar novas missões a outros países (México, China) em setembro", elogiou o diretor, esperando que o ministério continue com o objetivo de abrir novos mercados para o agronegócio brasileiro após as eleições.

O executivo disse que ainda é difícil mensurar quanto a empresa e o setor de carnes e lácteos poderão exportar a mais ao mercado russo. "Lácteos é um mercado pequeno. Frango também e não há espaço para aumento de preços. Suínos que seria a maior oportunidade ainda não teve uma ampliação/abertura adequada", comentou. "A gente sabe da volatilidade de mercados como a Rússia, mas temos que aproveitar os momentos", completou.

As proibições impostas pela Rússia sobre a importação de uma série de produtos alimentícios vai isolar ainda mais Moscou, prejudicará a economia russa e terá impacto "insignificante" nas perspectivas de crescimento dos EUA, afirmaram autoridades do governo de Barack Obama.

"Retaliar empresas e países do Ocidente vai aprofundar o isolamento internacional da Rússia, causando mais danos a sua própria economia", disse Jason Furman, presidente do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca. "As medidas anunciadas pela Rússia provavelmente terão um impacto insignificante na economia dos EUA", acrescentou David Cohen, subsecretário do Departamento do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira.

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O governo de Vladimir Putin impôs nesta semana a proibição da importação de carne de boi e de porco, frutas, vegetais, aves, peixe, queijo, leite e laticínios dos EUA e da União Europeia, em retaliação à última rodada de sanções contra a Rússia por causa do envolvimento do país na escalada da crise na Ucrânia.

Segundo Furman, a última rodada de sanções impostas pelos EUA e pela União Europeia vai acelerar a fuga de capital da Rússia, "deixando setores importantes da economia russa sem financiamento de longo prazo e privando o setor de energia de tecnologias que eles não podem obter de outra forma".

Em contraste, a economia dos EUA está se fortalecendo e as medidas punitivas adotadas por Moscou apenas afetam uma fração minúscula das exportações norte-americanas. As exportações de produtos agrícolas para a Rússia somaram US$ 1,2 bilhão em 2013, menos de 1,0% das exportações agrícolas totais dos EUA e menos de 0,05% de todas as vendas internacionais do país.

Cohen, por sua vez, afirmou que as sanções contra a Rússia pressionaram o rublo e estão alimentando um aumento dos preços no país. "Proibir a importação de vários produtos alimentícios vai apenas exacerbar essa inflação", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, minimizou nesta quinta-feira, 7, o impacto de um acordo bilateral entre o País e a Rússia para ampliar as exportações de carnes e outros produtos agrícolas. A Rússia anunciou hoje que busca ampliar com parceiros latino-americanos suas trocas comerciais para compensar as sanções impostas por Estados Unidos e União Europeia, em função da crise na Ucrânia.

De acordo com Borges, o mercado mundial de alimentos já é "propício" ao Brasil. "Acredito que esse efeito não é significativo para ampliação do mercado brasileiro. Já temos amplo mercado de exportação agrícola para o mundo, não acredito que essa medida bilateral de retaliação da Rússia em relação a seus parceiros da União Europeia e Estados Unidos vá afetar o mercado brasileiro", afirmou.

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Mais cedo, o secretário executivo do ministério, Daniel Godinho, afirmou que uma missão brasileira do Ministério da Agricultura está retornando hoje da Rússia com detalhes sobre as negociações. Os russos também buscam parcerias com Argentina, Chile e Equador.

Godinho ressaltou, entretanto, que a proposta depende de análise da indústria local sobre a capacidade para atender à nova demanda. "O mercado russo é enorme, mas é um momento de serenidade. É preciso fazer um estudo para saber quais produtos podemos oferecer no curto prazo. Vamos conversar com o setor privado", reforçou.

Diante da necessidade de recorrer às termelétricas para gerar energia elétrica, as importações de gás natural devem aumentar pelo segundo ano consecutivo. A previsão foi feita nesta terça-feira (13) por José Cesário Cecchi, superintendente de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus derivados e Gás Natural da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). "A situação hidrológica não melhorou do ano passado para este ano. Pelo contrário, piorou. Então, a exigência do Operador Nacional do Sistema (ONS) com relação às termelétricas tende a aumentar", disse.

No ano passado, as importações de gás natural atingiram a marca histórica de 47,07 milhões de metros cúbicos por dia, de 36,04 milhões em 2012. Segundo Cecchi, a cifra de 2014 deve ser ainda maior, mesmo com a oferta doméstica de gás atingindo recordes mês a mês. No caso das térmicas biocombustíveis, o gás natural pode ser substituído por outro insumo, como o diesel, mas ainda assim com necessidade de importação. "A Petrobras faz a conta do que é mais econômico para ela. Mas a tendência geral é aumentar (a importação) em função da condição pior de geração do parque de energia elétrica", disse o superintendente.

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Hoje, o gás natural é importado a preços entre US$ 23 e US$ 24 por milhão de BTU, o que dá vantagem ao diesel, afirmou Cecchi. Mesmo assim, ele ressaltou que nem todas as térmicas têm a flexibilidade de queimar dois tipos de combustíveis. "Essas têm de importar o GNL a que preço for", acrescentou. "É um efeito dominó complicado. O governo faz com que a Petrobras pratique um preço de diesel e de gasolina no mercado interno bem menor do que no mercado internacional, e a empresa é importadora. No momento que não tem nenhuma restrição no consumo, cada vez as pessoas consomem mais, e se faz necessário aumentar a importação. E isso começa a refletir na balança comercial", definiu Cecchi.

Política de preços- Em relação à política de preços de diesel e gasolina, o superintendente da ANP defendeu a posição da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, durante a apresentação dos resultados da estatal na última segunda-feira (12).

"A postura da Petrobras está correta, tem de exigir um alinhamento dos preços ao mercado internacional. Caso contrário, ela vai ter prejuízo", disse Cecchi.

As importações de combustíveis e lubrificantes caíram 11,7% em abril em relação ao mesmo mês de 2013, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (2), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A retração ocorreu principalmente pela queda dos preços e das quantidades embarcadas de óleos combustíveis, naftas, gasolina e petróleo.

As importações de bens de consumo caíram 1,8%, puxadas por produtos farmacêuticos, automóveis de passageiros e motocicletas. As compras de matérias-primas e intermediários no exterior retrocederam 1%. Apenas as importações de bens de capital tiveram crescimento: 3,9% no mês passado em relação a abril de 2013. Aumentaram as compras de partes e peças para bens de capital para indústria, máquinas e aparelhos de escritório e serviço científico, acessórios de maquinaria industrial e maquinaria industrial.

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Ainda nas importações, no primeiro quadrimestre de 2014, houve queda de 12,1% nas compras de combustíveis e lubrificantes ante igual período do ano passado. As compras de bens de capital caíram 1,1%, enquanto as de matérias-primas e intermediários ficaram 0,6% menores. Por outro lado, as importações de bens de consumo cresceram 2,4% nos quatro primeiros meses do ano.

Exportações - Os produtos semimanufaturados foram os que tiveram maior queda nas exportações no primeiro quadrimestre de 2014, com retração de 9,5% entre janeiro e abril (para US$ 8,769 bilhões) na comparação com o ano passado, de acordo com os dados divulgados pelo ministério. Já as vendas de bens manufaturados registraram baixa de 7,6% (para US$ 24,659 bilhões) na mesma comparação. Por outro lado, os embarques de básicos aumentaram 4,2% (para US$ 33,911 bilhões).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram em catodos do cobre (-47,7%), ouro (-36,1%), alumínio em bruto (-33%), ferro fundido (-27,9%) e açúcar em bruto (-23,4%). Entre os manufaturados, as principais pioras foram registradas em açúcar refinado (-37%), automóveis (-26,7%), autopeças (-22,9%) e veículos de carga (-14,4%). Já nas vendas de básicos, os destaques ficaram por conta dos aumentos nos embarques de bovinos vivos (55,2%), soja em grão (41,3%), farelo de soja (16,1%), petróleo em bruto (15,5%) e carne bovina (12,5%).

Em abril, as exportações de produtos básicos subiram 11,4% em abril, ante igual mês de 2013. As vendas externas de petróleo em bruto subiram 75,6% e de carne suína, 36,8%. As exportações de farelo de soja aumentaram 29,2% e de café em grão, 27,3%. Os embarques de soja em grão aumentaram 19,8% e de carne bovina, 6,5%.

As exportações de semimanufaturados caíram 4% no mês passado e as de manufaturados tiveram retração de 1,8%. No grupo de manufaturados, as maiores quedas foram de laminados planos, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, autopeças e veículos de carga. Nos semimanufaturados, a queda foi puxada por açúcar em bruto, alumínio em bruto, semimanufaturados de ferro ou aço e óleo de soja em bruto.

As barreiras contra as importações aplicadas pelo governo da presidente Cristina Kirchner estão colocando em crise o setor nacional de elevadores. Segundo a Federação de Associações e Câmaras de Elevadores da Argentina (Facara), "desde 2012 as barreiras atingiram o setor de forma gradual". "Atualmente essas empresas estão numa situação crítica, já que não entram os insumos que são indispensáveis para a fabricação e manutenção dos equipamentos por parte das empresas nacionais."As empresas de pequeno e médio porte nacionais, que empregam 15 mil pessoas, dominam 85% do mercado argentino de elevadores.

Em 2011, um ano antes das primeiras barreiras do governo Kirchner contra as importações de insumos do setor, as empresas instalaram 4.500 elevadores. Em 2012, por causa das restrições alfandegárias - e da redução da atividade da construção civil derivada das restrições sobre o dólar -, as indústrias de elevadores começaram a registrar uma queda de sua atividade. As previsões do setor, para 2013, é que o total de elevadores instalados não passe de 3.500 em todo o país.

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As barreiras aplicadas pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, provocaram uma crescente escassez de componentes eletrônicos e guias para elevadores no país, que tem atualmente 200 mil elevadores em funcionamento. Um de cada quatro argentinos usa os elevadores como meio de transporte todos os dias.

A Câmara de Importadores da Argentina (Cira) alertou para os problemas no setor de saúde causados pelas barreiras para a entrada de equipamentos e insumos importados. As barreiras são aplicadas pelo governo em nome da "defesa da produção nacional". No entanto, esses insumos praticamente não têm similares fabricados na Argentina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Ariel Palacios, em Buenos Aires).

A importação de bens destinados à Jornada Mundial da Juventude poderá ter suspensão total de tributos. A decisão está em instrução normativa da Receita Federal publicada nesta sexta-feira, 12, no Diário Oficial da União. "A importação de bens para uso ou consumo no planejamento, preparação e execução do evento religioso Jornada Mundial da Juventude 2013 poderá ser realizada no regime aduaneiro especial de admissão temporária com suspensão total do pagamento de tributos", diz a instrução. O evento religioso católico começa no próximo dia 23 e prossegue até o dia 28 de julho na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo o documento, poderão realizar importação com esse benefício o Comitê Organizador Local (COL) do evento, os entes públicos envolvidos no planejamento, preparação e execução da Jornada, as empresas contratadas pelo COL e pelos entes públicos envolvidos e os operadores logísticos contratados pelo COL ou por esses entes públicos e empresas. Para obter a isenção, os interessados devem habilitar-se na Receita.

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O regime aduaneiro especial de admissão temporária permite a importação de bens que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento de tributos incidentes na importação ou com suspensão parcial. No caso da Jornada, a suspensão será total. Essa suspensão abrange Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/Pasep-Importação, Cofins-Importação, Cide e o Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante.

O governo federal publicou nesta sexta-feira (17) no Diário Oficial da União decreto que concede isenção de tributos federais nas importações destinadas à Copa das Confederações neste ano e à Copa do Mundo de 2014. Entre os produtos incluídos na isenção estão alimentos, suprimentos médicos, combustível, materiais de escritório, troféus. O benefício abrange Imposto sobre Produtos Industrializados incidente na importação, Imposto de Importação, PIS/Pasep-Importação, Cofins-Importação, Taxa de utilização do Siscomex, Taxa de utilização do Mercante, Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante e Cide-combustíveis.

A decisão é uma das modificações feitas pelo Decreto nº 8.010 nas normas que regulamentam a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior. As alterações abrangem vários artigos do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, entre eles aqueles que tratam da entrada e saída de mercadorias, a incidência de impostos e o seu fator gerador sobre as mercadorias que entram e saem do País e regimes aduaneiros especiais como o de admissão temporária e o drawback.

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No capítulo sobre regime especial de drawback, por exemplo, o novo texto permite que esse regime, na modalidade suspensão, possa também ser concedido à importação de matérias-primas, produtos intermediários e componentes destinados à fabricação, no País, de máquinas e equipamentos a serem fornecidos no mercado interno, em decorrência de licitação internacional, contra pagamento em moeda conversível proveniente de financiamento concedido por instituição financeira internacional da qual o Brasil participe ou por entidade governamental estrangeira ou, ainda, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com recursos captados no exterior.

A balança comercial teve superávit de US$ 695 milhões na segunda semana de maio. No mês, acumula saldo positivo de US$ 1,104 bilhão. Os resultados  superavitários ocorrem após déficit recorde de US$ 994 milhões no fechamento do mês de abril, o maior para o período desde 1959.

O saldo positivo semanal ocorreu ante exportações de US$ 5,278 bilhões e importações de US$ 4,583 bilhões. No acumulado do mês, as vendas externas somaram US$ 7,588 bilhões, enquanto as aquisições do Brasil no exterior ficaram em US$ 6,484 bilhões. As informações foram divulgadas hoje (13) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

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A média diária das exportações na segunda semana deste mês alcançou US$ 1,056 bilhão, 8,6% abaixo da média de US$ 1,155 bilhão da primeira semana. Já as importações atingiram US$ 916,6 milhões segundo o critério da média diária, 3,6% inferiores às da primeira semana.

A queda nas vendas de etanol, autopeças, açúcar refinado, minério de ferro, farelo de soja e carne bovina e suína contribuíram para o recuo das exportações semanais. Quanto às importações, caíram as compras de aparelhos eletroeletrônicos, instrumentos de ótica e precisão e ainda siderúrgicos, entre outros.

O MDIC informa que a demanda doméstica de combustíveis e o registro tardio de importações feitas pela Petrobras em 2012 contribuíram para o rombo das exportações no mês passado. Segundo o órgão, a perspectiva agora é recuperação. Ainda de acordo com o ministério, a balança encerrará 2013 superavitária e com exportações em um patamar elevado. Não foi fixada uma meta.

A balança comercial (diferença entre exportações e importações) fechou abril com rombo de US$ 994 milhões, divulgou há pouco o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado é o pior para o mês desde o início da série histórica, em 1959.

No acumulado de 2013, a balança comercial registra déficit de US$ 6,15 bilhões, o maior resultado negativo da história para o primeiro quadrimestre.

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No mês passado, o país exportou US$ 20,632 bilhões, valor recorde para o mês. As importações, no entanto, somaram US$ 21,626 bilhões, também o maior montante registrado em meses de abril. As exportações em abril, no entanto, só foram recordes porque o mês teve maior número de dias úteis do que em 2012.

Pelo critério da média diária, as vendas externas fecharam abril em US$ 937,8 milhões, queda de 4,1% em relação a abril do ano passado. A média diária das importações, no entanto, somou US$ 983 milhões, com crescimento de 5,2% na comparação com o mesmo mês de 2012 e valor recorde para o mês.

De acordo com o MDIC, os rombos na balança comercial eram esperados no início de 2013 porque, entre dezembro e abril, o governo foi obrigado a registrar importações da Petrobras feitas ao longo de 2012 que ainda não haviam sido computadas.

Os preços dos bens importados pelos EUA subiram 1,1% em fevereiro, em comparação com o mês anterior, informou o Departamento de Trabalho. A leitura foi a maior desde o aumento de 1,2% em agosto de 2012. Economistas ouvidos pela Dow Jones haviam previsto uma alta de 0,6%. O aumento dos preços foi conduzido pela alta de 4,9% dos preços dos combustíveis, com os preços do petróleo aumentando 5,2%, que compensaram o declínio dos preços do gás natural. Durante o ano passado, preços do petróleo recuaram 1,4%.

Excluindo petróleo, os preços das importações ficaram inalterados em relação a janeiro. Em bases anuais, os preços avançaram 0,3%.

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O relatório é o sinal mais recente que a inflação continua contida, durante um período de medidas de estímulo extraordinária adotadas pelo Federal Reserve (Fed).

O Departamento do Trabalho disse que os preços dos alimentos importados subiram 0,6% no mês passado. No entanto, o custo dos bens de capital, como maquinário e equipamento de transporte e bens de consumo duráveis, como computadores e televisões, recuaram.

Regionalmente, os preços dos produtos importados da China subiram 0,1%, pela primeira vez em um ano. Os preços dos bens importados do Canadá, um grande fornecedor de petróleo para os EUA, aumentaram 1,5%. As informações são da Dow Jones.

As exportações brasileiras atingiram US$ 2,250 bilhões na primeira semana do ano, com três dias úteis. O valor é 2,2% superior à média diária de US$ 733,7 milhões registrada em janeiro de 2012. Já em relação à média de dezembro de 2012 (US$ 987,5 milhões), as exportações tiveram redução de 24%.

O crescimento foi especialmente no mercado de bens semimanufaturados (23,1%), graças ao aumento das vendas de óleo de milho em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro ou aço, borracha sintética e artificial e ouro em formas semimanufaturadas. Já o mercado de manufaturados sofreu queda de 2,4%, principalmente devido à redução nas vendas de óleos combustíveis, autopeças, partes de motores para veículos e bombas e compressores.

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No mesmo período, as importações caíram 1,2% em relação à primeira semana de 2012. Nos primeiros dias de janeiro de 2013, as compras somaram US$ 2,350 bilhões, com média diária de US$ 783,3 milhões. A média de janeiro de 2012 foi de US$ 793,1 milhões). No comparativo com janeiro do ano passado, diminuíram os  gastos, principalmente, com produtos siderúrgicos (-23,3%), combustíveis e lubrificantes (-11,2%), adubos e fertilizantes (-10,9%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-10,2%) e equipamentos mecânicos (-3,3%).

Nesse panorama, o saldo comercial de janeiro teve déficit de US$ 100 milhões, com média diária negativa de US$ 33,3 milhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) do período totalizou US$ 4,6 bilhões, com média diária de US$ 1,533 bilhão. Pela média, o resultado representou aumento de 0,4% na comparação com janeiro do ano passado (US$ 1,526 bilhão) e diminuição de 17,7% na relação com dezembro de 2012 (US$1,862 bilhão).

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