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O arquipélago de Fernando de Noronha confirmou, na sexta-feira (23), mais seis casos de Covid-19. No total, já foram 81 casos de contaminação registrados no local. Segundo nota, os pacientes, moradores e trabalhadores da ilha, cumprem quarentena em isolamento domiciliar. 

Cinco desses novos casos são contactantes de uma morador que que teve a contaminação confirmada na último dia 21 de outubro, desta forma caracteriza-se uma transmissão comunitária. Os contactantes seguem sendo identificados e testados.

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Em Noronha, há registro total de 133 casos de contaminação, sendo 52 deles importados. Desse total registrado, 126 pacientes já tiveram cura clínica confirmada. 

A administração de Fernando de Noronha orienta todos os moradores a baixarem em seus celulares o aplicativo Dycovid. Essa é também uma exigência do protocolo para os turistas que entram na ilha. O aplicativo rastreia casos positivos da doença e alerta usuários sobre o risco de contaminação.

Em meio à pandemia de Covid-19, dois quintos da população brasileira, ou 84,4 milhões de pessoas, ficaram em casa e só saíram por necessidade básica na semana de 13 a 19 de setembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid (Pnad Covid), divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o instituto, a baixa em relação à semana anterior (85,6 milhões ou 40,5% da população) é considerada uma estabilidade, pois a variação não é significativa. A parcela da população que ficou "rigorosamente isolada" (16% ou 33,8 milhões) caiu em relação à semana anterior (16,7% ou 35,3 milhões).

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Já o número de pessoas que "reduziram contato mas continuaram saindo de casa e/ou recebendo visitas" (85,7 milhões ou 40,5%) aumentou frente à semana anterior (83,3 milhões ou 39,4%). Enquanto isso, 6,5 milhões, ou 3,1% da população, "não fizeram restrição" alguma ao seu comportamento em meio à pandemia, contingente que ficou estável frente à semana anterior (2,9% ou 6,1 milhões).

Aulas

A Pnad Covid também identificou a retomada das aulas. Dos 46,3 milhões de estudantes que frequentavam escolas ou universidades na semana 13 a 19 de setembro, 13,7% (ou 6,3 milhões) não tiveram "atividades escolares". Esse contingente ficou estatisticamente estável em relação à semana anterior (6,8 milhões ou 14,7% dos estudantes). Dos 39,5 milhões que tiveram "atividades escolares", 26,2 milhões (ou 66,3%) tiveram atividades em cinco dias da semana, mantendo estabilidade frente à semana anterior (25,5 milhões, ou 65,4%).

A Pnad Covid ainda estimou que 9,1 milhões de pessoas (ou 4,3% da população do País) apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular) na semana de 13 a 19 de setembro. O contingente ficou estável frente à semana anterior (9,7 milhões de pessoas ou 4,6% da população do País), mas ficou abaixo do verificado na primeira semana de maio (26,8 milhões ou 12,7%), primeiro período de referência da nova pesquisa do IBGE.

Além disso, cerca de 2,2 milhões de pessoas (ou 24% daqueles com algum sintoma) procuraram estabelecimento de saúde em busca de atendimento, segundo a Pnad Covid. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (2,3 milhões ou 23,6%).

A população brasileira diminuiu a adesão às medidas de isolamento social na primeira semana de setembro, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) semanal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (25). Aproximadamente 86,4 milhões de pessoas ficaram em casa e só saíram por necessidade básica na primeira semana de setembro, o equivalente a 40,9% da população. O resultado representa cerca de 2,2 milhões de pessoas a menos em distanciamento social em apenas uma semana.

A parcela da população que ficou rigorosamente isolada somou 37,3 milhões na primeira semana de setembro, 1,6 milhão de pessoas a menos em isolamento social em apenas uma semana.

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Outros 5,9 milhões disseram que não adotaram qualquer tipo de restrição de contato em função da pandemia do novo coronavírus na primeira semana de setembro, 900 mil pessoas a mais nessa condição que na semana anterior.

Uma fatia de 80,7 milhões de pessoas declarou ter reduzido o contato social, mas continuou saindo de casa ou recebendo visitas, 3,6 milhões a mais que na semana anterior.

Na semana de 30 de agosto a 5 de setembro, 9,9 milhões de pessoas, o equivalente a 4,7% da população brasileira, apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal investigados pela pesquisa: febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular.

Cerca de 2,4 milhões de pessoas procuraram estabelecimento de saúde em busca de atendimento. Entre os que procuraram atendimento em hospital, 127 mil (18,9%) foram internados.

Estudantes na escola

Na primeira semana de setembro, o Brasil tinha cerca de 46 milhões de estudantes que frequentavam escolas ou universidades, mas 7,3 milhões deles (15,8% do total) não tiveram atividades escolares. O resultado representa uma ligeira piora em relação à semana anterior, quando 7,2 milhões de estudantes não tiveram atividades educacionais, diz a Pnad Covid do IBGE. Entre os 38 milhões de estudantes que tiveram atividades escolares na primeira semana de setembro, 25 milhões (65,6% deles) tiveram atividades em cinco dias da semana.

Um protesto inusitado do time de futebol do SG Ripdorf/Molzen II, da Alemanha, ganhou repercussão mundial. Em um duelo contra o SV Holenstedt II, na sede do Ripdorf, o mandante entrou com o número mínimo de atletas para a partida, de maneira proposital, e perdeu o jogo por 37 a 0. O motivo do manifesto era a manutenção do distanciamento social, após um dos jogadores do adversário ter tido contato com uma pessoa infectada pela Covid-19.

De acordo com a sede brasileira do alemão DW Notícias, assim que a bola rolou em jogo válido por uma liga regional alemã, os atletas do Ripdorf foram para as laterais do gramado. Após o primeiro gol, todos os jogadores voltaram para suas posições, no entanto mantinham a distância dos adversários.

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Ainda segundo o veículo de comunicação, as equipes fizeram testes com diagnósticos negativos para o coronavírus, porém o contato do atleta do Holenstedt com um infectado ainda não havia completado 14 dias. O período é o limite recomendado pelas autoridades de saúde para quarentena.

Ainda segundo o DW, além de evitar a aproximação do jogador adversário, o Ripdorf também se livrou da multa de € 200 (cerca de R$ 1.240) por não comparecimento (W.O.) ao embate.

O IBGE divulgou, nesta quarta-feira (23), os resultados do mês de agosto da pesquisa PNAD Covid, com dados sobre saúde e comportamento da população durante a pandemia. De acordo com a pesquisa, cerca de 300 mil pernambucanos deixaram de fazer isolamento rígido entre julho e agosto.

A pesquisa aponta que 174 mil (1,8%) pernambucanos não adotaram qualquer medida de restrição em agosto, uma estabilidade em comparação com julho, quando 1,9% dos habitantes tiveram a mesma atitude.

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Houve um aumento no número de pessoas que reduziram o contato, mas continuam saindo de casa. Esse número saltou de 2,4 milhões (25,5%) em julho para 3,1 milhões (33,2%).

Com isso, caiu o número de pessoas que ficaram em casa e só saíram em caso de necessidades básicas, de 4,3 milhões (45,8% da população) para 3,9 milhões (41%). Também houve decréscimo com quem ficou rigorosamente isolado: eram 2,4 milhões (26%) em julho e, em agosto, o número diminuiu para 2,1 milhões (22,9%).

Os homens são a maioria entre os que não adotaram nenhuma medida de restrição, mas o percentual caiu de 2,4% para 2% entre julho e agosto. No caso das mulheres, 1,6% delas passaram a ter os mesmos hábitos de antes da pandemia no mês passado, frente a 1,4% há dois meses. Entretanto, elas ainda são as que ficam mais tempo em casa, com 47,7% das mulheres saindo apenas por necessidades básicas, contra 34,9% dos homens.

A faixa etária que mais cumpriu as medidas de distanciamento social foi a de 0 a 13 anos, em que 57% das pessoas ficou rigorosamente isolado, seguido pela faixa etária acima dos 60 anos, com 32%. Na faixa entre 30 e 49 anos, somente 6% dos pernambucanos adotaram isolamento rigoroso.

A Confederação Brasileira de Futebol informou, através de uma nota oficial, que vai convocar os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, na próxima quinta-feira (24), por videoconferência, para discutir o parecer favorável à abertura para público nos jogos da competição.

O parecer dado pelo Ministério da Saúde, dias depois da Prefeitura do Rio Janeiro também autorizar o retorno, prevê que 30% da capacidade dos estádios sejam liberados para receber público. A previsão é de que a medida seja efetivamente realizada já no mês de outubro. 

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A reunião vai se debruçar sobre o assunto. A entidade ainda promete abordar autoridades estaduais e municipais responsáveis pela questão sanitária.

Em evento na cidade de Sorriso, no norte de Mato Grosso, nesta sexta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro parabenizou os produtores agrícolas que “não entraram na conversinha mole de ficar em casa”.

“Vocês não pararam durante a pandemia. Vocês não entraram na conversinha mole de fica em casa e resolve a economia depois. Isso é para os fracos”, disse a uma plateia de produtores rurais e apoiadores.

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Ignorando a gravidade da pandemia desde o começo, Jair Bolsonaro já demitiu dois ministros da saúde - que não atenderam a seus caprichos - e efetivou um militar, sem conhecimento na área, para chefiar o Ministério da Saúde em plena pandemia.

Bolsonaro atacou governadores e prefeitos que defenderam o isolamento social – respeitando orientações da Organização Mundial de Saúde – e fez campanha pelo uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19, medicamento que foi descartado por cientistas de todo o mundo por se mostrar ineficaz contra a doença.

Mais de 4,4 milhões de pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus no Brasil e quase 134 mil vidas já foram levadas pela Covid-19.

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Caiu em 2,8 milhões o número de pessoas rigorosamente isoladas da segunda para a terceira semana de agosto, passando de 44,4 milhões para 41,6 milhões, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Covid-19). Desde meados de março, medidas de isolamento social foram recomendadas pelos governos estaduais e municipais para conter a propagação do novo coronavírus (Covid-19).

A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também estimou em 4,5 milhões a população que não fez qualquer tipo de restrição na semana de 16 a 22 de agosto. O percentual representa estabilidade em relação à semana anterior.

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De acordo com o IBGE, no mesmo período, aumentou em 1,9 milhão o número de pessoas que reduziram o contato, mas continuaram saindo ou recebendo visitas. 

Para a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, os dados apontam uma flexibilização do isolamento por parte da população. “De alguma forma, as pessoas estão flexibilizando as medidas de isolamento social, uma vez que aumenta o percentual de pessoas que estão tendo medidas menos restritivas e diminui o percentual daquelas que aplicam medidas mais restritivas de isolamento“, disse em nota.

Segundos os dados da Pnad Covid-19, o número de pessoas que estão saindo do isolamento vem aumentando pela terceira semana seguida. Da primeira para a segunda semana de agosto, 2,9 milhões de pessoas a mais afirmaram ter reduzido o contato, embora continuassem saindo ou recebendo visitas. A população que ficou em casa e só saiu por necessidade básica se manteve estável na terceira semana de agosto, com 87,6 milhões de pessoas nessa situação.

Mercado de trabalho

A Pnad Covid-19 estimou a população desocupada do país em 12,6 milhões na terceira semana de agosto, mantendo-se estável em relação à semana anterior. O número de pessoas ocupadas chegou a 82,7 milhões, o que representa estabilidade em relação à semana anterior.

“Há uma estabilidade geral nos indicadores de mercado de trabalho, mas olhando as variações, em termos de tendência, foi observada uma variação positiva na força de trabalho, que se deu em função do aumento no contingente da população ocupada”, disse a pesquisadora.

Segundo o IBGE, a população fora da força de trabalho também ficou estatisticamente estável em 75 milhões. “Na população fora da força [de trabalho], entre aqueles que gostariam de trabalhar, mas não tinham procurado trabalho justamente alegando a pandemia como o principal motivo, houve uma redução de cerca de 582 mil pessoas”, disse Maria Lúcia.

Estudantes

A pesquisa mostra ainda que o país tinha cerca de 46 milhões de estudantes matriculados em escolas ou universidades na terceira semana de agosto. Desses, 37,7 milhões tiveram atividades escolares em seus domicílios no período, um aumento de cerca de 921 mil pessoas em comparação com a semana anterior.

Segundo a pesquisadora, 7,3 milhões de pessoas não tiveram atividades escolares para realizar no período analisado. “Esse número representa 15,9% da população de 6 a 29 anos de idade que frequentava a escola”.

O Arquipélago de Fernando de Noronha confirmou mais um caso de Covid-19 na quinta-feira (10). O paciente, que havia desembarcado no local no último sábado (5), está em isolamento domiciliar. 

Outros 16 passageiros do mesmo voo ainda aguardam resultados. Os demais foram descartados para Covid-19. 

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Com o novo caso, o arquipélago tem três pessoas infectadas e em quarentena. O número de registros de Covid-19 em Noronha subiu para 98, com 42 desses tendo sido identificados por estudo epidemiológico.

Também na quinta-feira, o Governo de Pernambuco anunciou a retomada das aulas presenciais em Fernando de Noronha. A Escola de Referência em Ensino Fundamental e Médio (EREFM) Arquipélago volta a receber os estudantes a partir do próximo dia 22. O retorno será por etapas, começando pelo ensino médio, em seguida com os anos finais do ensino fundamental (28) e depois os anos iniciais do mesmo nível (05). Já o Centro Integrado de Educação Infantil (CIEI) Bem-Me-Quer retoma as atividades no dia 13 de outubro.

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Nesta quarta-feira (9), a sede do Náutico, nos Aflitos, Zona Norte do Recife, amanheceu pichada com mensagens de protesto. O caso ocorre após jogadores do Náutico terem sido flagrados em festas, descumprindo o isolamento social.

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Os vândalos escreveram mensagens como "nada passa batido... sangue no olho", "vamos cobrar" e "o Náutico não é brincadeira".

Vídeos e fotos que circularam nas redes sociais exibiam os jogadores Thiago Fernandes, Camutanga e Diego Silva em uma casa de show com música ao vivo no Recife. Havia uma aglomeração de pessoas sem máscara no local. O atacante Kieza também aparece em uma festa particular.

Após a repercussão negativa entre os torcedores, a diretoria do clube informou que promoveu o distanciamento desses atletas dos demais jogadores. Eles vão treinar separados e ficarão afastados até a confirmação de que não se infectaram com o novo coronavírus.

O clube também disse que os jogadores serão informados sobre medidas administrativas definidas pela direção e comissão técnica.

O ex-terrorista italiano Cesare Battisti, de 65 anos, iniciou uma greve de fome na cadeia para protestar contra o regime de isolamento diurno ao qual está submetido desde o início de 2019.

Condenado por quatro homicídios cometidos na década de 1970, Battisti cumpre pena de prisão perpétua em uma penitenciária na ilha da Sardenha desde que foi entregue pela Bolívia às autoridades italianas, em janeiro do ano passado.

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"Tendo exaurido todos os meios para fazer valerem os meus direitos, me encontro obrigado a recorrer à greve de fome total e à rejeição de tratamentos", afirma o ex-terrorista confesso em uma carta divulgada por seu advogado, Davide Steccanella.

A defesa de Battisti alega que o isolamento diurno estava previsto para durar apenas de seis meses. Desde que voltou à cadeia depois de cerca de 40 anos de fuga, o italiano já entrou na Justiça para tentar diminuir sua pena, pediu prisão domiciliar por causa da pandemia do novo coronavírus e reclamou da comida no cárcere.

Em sua carta, Battisti diz que todas as suas solicitações foram sempre "obstinadamente negadas". "A Cesare Battisti, não é sequer permitido se surpreender se, no seu caso, algumas leis forem suspensas. É o que me foi passado, sem meios-termos, por diferentes autoridades", acrescenta o ex-terrorista.

Além do "isolamento forçado", o italiano também reclama de "atendimento médico insuficiente" e da "retenção arbitrária de textos literários". Battisti cobra sua transferência para um centro de detenção que "facilite suas relações com a família" e as "conexões profissionais voltadas à sua reinserção" na sociedade.

"Peço também que seja revista minha classificação no regime de alta segurança para terroristas, já que não existem mais as condições de risco que a justifiquem", conclui.

Já o advogado Steccanella afirma, em um pedido enviado recentemente às autoridades penitenciárias, que os "mínimos direitos humanos do detento" devem ser garantidos "até para Cesare Battisti", para que a "legítima execução de uma pena não assuma os contornos de um vingativo sepultamento tardio de um indivíduo 40 anos após os fatos cometidos".

A defesa alega que a atual condição do ex-terrorista impede a visita de seu filho brasileiro de quase seis anos de idade.

Battisti pertencia ao grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) e foi condenado por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.

Após ter passado quase 40 anos foragido e alegando inocência, Battisti admitiu, em março de 2019, ter sido o autor material de dois homicídios e seu envolvimento nos outros dois.

Os crimes

A primeira vítima de Battisti foi Antonio Santoro, um marechal da polícia penitenciária de 52 anos. Ele vivia uma vida tranquila com a mulher e três filhos em Údine, mas, em 6 de junho de 1978, foi morto pelo PAC, acusado pelos terroristas de "perseguir presos políticos".

Segundo os investigadores, os assassinos o esperaram na saída da prisão e o balearam. A Justiça diz que Battisti e uma cúmplice foram os autores dos disparos, e os dois teriam trocado falsas carícias até o momento do atentado.

Em 16 de fevereiro de 1979, o PAC fez uma ação dupla, assassinando o joalheiro Pierluigi Torregiani, em Milão, e o açougueiro Lino Sabbadin, em Veneza. Tanto Torregiani quanto Sabbadin haviam matado ladrões a tiros em tentativas de roubo, e os atentados teriam sido uma vingança.

No primeiro caso, Battisti diz ter participado do planejamento, mas que não estava presente no momento do crime; já no segundo, ele afirma ter feito a cobertura dos assassinos. O açougueiro também era militante do partido neofascista Movimento Social Italiano (MSI).

A quarta vítima foi o policial Andrea Campagna, morto por Battisti a sangue frio em 19 de abril de 1979, em Milão. Em sua confissão, o italiano afirmou que acreditava lutar uma "guerra justa" e que mais tarde reconheceria a "loucura dos Anos de Chumbo". 

Da Ansa

Em março, ter aulas em casa pareceu perfeito para a estudante Laís de Hollanda de Oliveira, de 12 anos. Mas, com o tempo, a nova rotina foi desgastando a garota, que está cansada do contato virtual com os amigos e das restrições para sair. Agora, ela torce para a pandemia do novo coronavírus acabar o mais rápido possível.

Vontade de sair para passear, lágrimas ao ver vídeos dos amigos e saudade até de vestir o uniforme para ir para a escola fazem parte do relato das crianças e adolescentes que, em isolamento, estão impossibilitados de fazer, como antes, as atividades do dia a dia. Eles têm dado sinais de que estão saturados da situação e as famílias tentam se reinventar para superar os altos e baixos. Especialistas dizem que o sentimento é natural, mas que pais devem ficar atentos em casos de mudança de comportamento e de sintomas de depressão.

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Laís sai de casa para ir ao dentista ou quando acompanha os pais ao supermercado. No restante do tempo, fica em casa. "No começo, fiquei muito feliz, porque era meu sonho estudar em casa, mas é horrível ficar diante da tela de um computador ouvindo a aula. Está muito difícil ficar na quarentena sem poder sair, abraçar os amigos, estudar na escola. Estou torcendo para que ‘o corona’ acabe logo, porque não aguento mais ficar isolada com os meus pais e não poder ir para os lugares em que eu ia", lamenta a estudante.

O pai da jovem, o jornalista Marcos de Oliveira, de 60 anos, tem buscado apostar no diálogo para ajudá-la a enfrentar a nova situação. "Agora, está sendo mais complicado. Ela sempre teve dificuldade para acordar cedo e, às vezes, fica vendo a aula na cama, mas tem um desinteresse total pela matéria, por fazer a lição de casa. A gente tenta conversar, conscientizar, mas está mais desanimada."

A pandemia não só mudou a rotina como quebrou as expectativas da estudante Julia Nascimento Barussi, de 17 anos, para este ano. Sofrer, em alguns momentos, foi inevitável. "Quando eu assistia a algum vídeo de amigo, sempre chorava de saudade pela expectativa que a gente tinha. É o nosso último ano na escola. Depois, cada um vai seguir o seu caminho, não sabemos quem vai mudar para outra cidade. Agora, depois de tantos meses em casa, a gente começa a ter uma aceitação melhor."

Já a saudade da família vem sendo superada não só com alternativas online. "Tem a distância dos familiares, a gente sente falta da convivência com a família, de almoçar aos domingos. A minha avó mora perto e, às vezes, a gente combina, eu pego o binóculo e ela fica acendendo e apagando a luz da sacada. A gente vai se acostumando, mas tem momentos de estresse, de ansiedade, de chorar, de ficar brava."

Julia conta que, com ajuda da mãe, a comerciante Suellen Nascimento, de 38 anos, tem se dedicado a outras atividades para passar o tempo dentro de casa. "Em algumas noites, a gente montava quebra-cabeça, pegava jogos de tabuleiro. Eu e minha mãe já testamos todo tipo de receita, fazemos exercícios e dança com vídeos no YouTube. Foi um aprendizado."

A pandemia também mudou a vida do estudante Alexandre Augusto Jatobá, de 16 anos. Por um lado, ele começou a adotar hábitos mais saudáveis, a correr antes da aula e a compartilhar nas redes sociais mensagens motivacionais que escreve.

Mas também há momentos difíceis. "A gente está vivendo um momento muito terrível, com muitas pessoas morrendo. Isso marcou tanto a minha vida, até choro quando penso nas vidas que se perderam. Acho que a pandemia tocou muitos corações e as pessoas estão dando mais valor à vida."

A professora de música Alessandra Gomes Nuñez, de 48 anos, divide sua atenção entre a adaptação da filha Elisa, de 12 anos, e a falta que o filho Fabio, de 10 anos, anda sentindo da vida pré-pandemia. Uma de suas estratégias é propor atividades offline para as duas crianças. "Eles fazem aulas de música comigo, compramos giz. Eles desenvolveram interesse e colocamos como uma atividade a mais para tirar da tela e do virtual."

Fabio Gomes Nuñez não esconde a grande falta que sente da escola e de todos os colegas. "Sinto mais falta de estar com os meus amigos e tinha mais facilidade para escutar as aulas presenciais do que as aulas online. Eu me disperso muito fácil", queixa-se o menino.

Embora esteja mais acostumada e tenha participado até de balada online com os amigos, Elisa Gomes Nuñez também tem momentos de saudade. "Sinto falta dos amigos, de acordar e vestir um uniforme, de escrever no caderno."

Pediatra aconselha os pais a ficarem atentos

Os adultos estão sentindo os impactos da mudança de rotina durante a pandemia e não seria diferente com crianças e adolescentes, afirmam especialistas. "O medo é um sentimento comum a todos os seres humanos. A diferença é que os adultos já possuem ferramentas racionais e emocionais para compreender e combater o que sentem, enquanto as crianças ainda não têm", explica Andressa Tannure, pediatra, integrante da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e especialista em Suporte de Vida em Pediatria pelo Instituto Sírio-Libanês e pelo HCor, em São Paulo.

Em uma pesquisa divulgada neste mês pela SBP, 88% dos pediatras relataram que as crianças em idade escolar apresentaram alterações no comportamento, das quais 75% foram oscilações de humor. Segundo Andressa, os pais devem ficar atentos se os filhos apresentarem alterações no sono e no apetite e irritabilidade.

"Além de ter muita sensibilidade e observação, é preciso dar espaço e oportunidades para a criança expor, a sua maneira, seus medos, sentimentos e seus milhões de dúvidas sobre o que está acontecendo ao seu redor", adverte a pediatra.

Ela recomenda aos pais criar "uma rotina de atividades com os filhos", fazendo refeições juntos e buscando alguma alternativa para o lazer. Psicólogo e especialista em gestão do estresse pela Harvard Medical School (EUA), Armando Ribeiro destaca que é importante conversar sobre os problemas emocionais notados no período de pandemia. "O humor irritável é mais comum em crianças e adolescentes e muitas vezes a depressão pode se manifestar na forma de queixas físicas repetitivas, como dores e alergias. Reconhecer as dificuldades emocionais pelas quais todos passamos é um dos primeiros passos importantes para fortalecer a resiliência em tempos adversos", afirma.

O Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) vai começar um estudo sobre os impactos da pandemia para adolescentes com doenças crônicas. Para compreender o quadro, está convocando 500 jovens entre 10 e 19 anos sem condições crônicas para participar da pesquisa, que será virtual.

"Estudos reforçaram que eles podem ter distúrbios do sono, porque estão fazendo mais uso de telas, e um impacto físico, porque ficam muito em casa e pode ser que a alimentação não seja saudável", diz Clóvis Artur Almeida da Silva, professor titular do Departamento de Pediatria da FMUSP. Segundo ele, "há 500 pacientes com doenças crônicas e precisamos de 500 sadios para o controle". Os resultados do trabalho deverão ser divulgados em novembro deste ano.

Dicas sobre o que fazer

A fonoaudióloga Cristiane Romano, doutora em Ciências e Expressividade pela Universidade de São Paulo (USP), dá algumas orientações que podem ser adotadas pelos pais para tentar ajudar os filhos a lidar com as emoções durante a pandemia do novo coronavírus.

Prestar atenção

Quando seu filho procurar para conversar, dê total atenção. Ouça tudo até o final, sem interrupções. Deixe para emitir suas opiniões somente depois.

Acerte o momento

Busque um momento adequado e tranquilo para conversar com seu filho. Explique a situação com uma linguagem apropriada para a idade da criança. É claro que ela vai fazer várias perguntas. Se surgir alguma que você não puder ou não souber responder, diga que vai pesquisar e depois lhe contar. Mas não deixe o seu filho sem respostas.

Entenda o sentimento

Nunca desconsidere o que a criança está sentindo, dizendo, por exemplo, que "não tem de ter medo de nada" ou que "isso é uma bobagem". Mostre que você entende os sentimentos dela. Essa postura fará com que seu filho sinta abertura para expor as emoções sempre.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou que o isolamento social, vigente e obrigatório, que regia o país até 30 de agosto, será prolongado até 20 de setembro.

Em um dia em que a Argentina alcançou seu quarto recorde consecutivo de casos diários do novo coronavírus ao detectar 11.717 infecções, Fernández destacou que 18 dos 24 distritos do país apresentam transmissão comunitária do vírus SARS-CoV-2.

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"Em comum acordo com os governadores, tomamos a decisão de prorrogar as medidas de cuidado, o isolamento sanitário e o distanciamento físico até o próximo 20 de setembro", anunciou o mandatário em uma mensagem gravada e difundida nas redes sociais.

"O problema está em todo o país", observou o chefe de Estado.

Há um mês e meio, 93% dos novos casos se concentravam na cidade de Buenos Aires e nos 40 municípios adjacentes da província homônima, na área conhecida como Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA).

"Agora, nas províncias esta porcentagem se multiplicou por cinco e hoje representa 37% do total dos casos", advertiu o governante.

Reuniões ao ar livre

As regiões mais afetadas são Jujuy (norte), com um sistema sanitário no limite de sua capacidade, e Mendoza (centro oeste), além de Córdoba (centro) e Santa Fé (centro leste).

"A quantidade de falecidos por milhão de habitantes continua sendo comparativamente melhor que a de outros países porque o sistema de saúde não foi sobrecarregado", destacou Fernández.

Na AMBA, onde as restrições foram mais severas desde o início da quarentena em 20 de março, "parece haver alguns dados encorajadores".

Porém, em todo o país serão autorizados encontros de até 10 pessoas ao ar livre, sempre que as pessoas utilizem máscaras e mantenham a distância de dois metros.

"Não naturalizemos os contágios, que são muitos, e muito menos as mortes", pediu o presidente.

A Argentina, que se encontra em quarentena desde 20 de março, acumula mais de 390 mil casos de COVID-19, mostram os últimos dados da Universidade Johns Hopkins (EUA).

Da Sputnik Brasil

O fim de semana já está batendo na porta e nada melhor do que começar os dias de descanso um uma boa música, para se divertir.

Mesmo tendo voltado com as atividades, muita gente ainda segue em casa cumprindo o isolamento social, afinal ainda estamos em pandemia. E para descontrair e fazer você aproveitar o final de semana, o LeiaJá listou as lives que acontecem a partir desta sexta-feira (21).

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Tem muita coisa boa, confira:

Sexta, 21 de agosto 

Rappin’ Hood – 19h no YouTube

Gaab – 19h no YouTube

Sandro DJ – 20h no YouTube

DJ Marcio Fernandes – 20h no YouTube

Orquestra Ouro Preto – 20h30 no YouTube

Alexandre Leão – 21h no YouTube

Yasmin Santos – 22h no BeApp

Teresa Cristina – 22h no Instagram

Dre Guazzelli – 23h no BeApp

 

Sábado, 22 de agosto

Edson Lima (part. Solange Almeida, Caninana e mais) – 16h no YouTube

Carlinhos Brown (Live Kids) – 16h no YouTube

Virada SP (Elza Soares, Paulo Miklos, Exaltasamba, Nando Reis e mais) – 16h no Site oficial

Elba Ramalho – 16h30 no YouTube

MC Marcinho – 18h no YouTube

Calcinha Preta – 19h no YouTube

Fernanda Abreu – 19h no YouTube

Ivan Gadelha (part. Leninho Filho e João Lucas & Pedrinho) – 20h no YouTube

Jota Quest – 20h no YouTube

Sandro DJ – 20h no YouTube

Samba na Medida – 20h no YouTube

Eduardo Costa – 21h no YouTube

Oxa – 22h no BeApp

Sasami e Mandy Harris Williams – 23h no Site oficial

 

Domingo, 23 de agosto

Diogo Nogueira – 12h no YouTube

Fundo de Quintal – 14h no YouTube

Os.Pi Fest (Odair José, As Bahias e a Cozinha Mineira, Céu, Anna Goes e mais) – 15h no YouTube

Fernando e Sorocaba – 16h30 no YouTube

Sandro DJ – 20h no YouTube

Em meio à pandemia de covid-19, 92 milhões de brasileiros - 43,6% da população - disseram que ficaram em casa no mês de julho, com saídas apenas para suprir necessidades básicas. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 20.

"A maior parte das pessoas fez a restrição, não saiu de casa", disse Maria Lucia Vieira, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. As medidas de proteção adotadas pela população contra a pandemia foram um dos seis novos temas abordados em julho pelo levantamento.

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Destas 92 milhões de pessoas, 49,2 milhões ficaram rigorosamente isolados. Ao mesmo tempo, 4,1 milhões de pessoas não adotaram qualquer medida de restrição à disseminação do novo coronavírus (2% da população). Outros 64,4 milhões (uma fatia de 30,5% da população) reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa.

As mulheres, as crianças e os idosos obedeceram mais às recomendações de isolamento social, apontou o IBGE. Os cuidados também foram tomados em casa.

Quase todos os 68,5 milhões de domicílios tinham itens básicos de higiene e proteção, entre eles sabão ou detergente (presente em 99,6% dos lares), máscara (99,3%), água sanitária ou desinfetante (98,1%) e álcool 70% (95,8%).

Testes para o novo coronavírus

Mais de 13,3 milhões de brasileiros já fizeram algum teste para diagnóstico da doença desde o início da pandemia. Duas em cada dez pessoas testadas até julho tiveram resultado positivo para covid-19, o equivalente a 2,7 milhões de contaminados no País.

Desde o começo da pandemia, conforme os dados do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, o Brasil tinha 3.460.413 de habitantes contaminados até esta quarta-feira, 19 de agosto.

Segundo a Pnad Covid, a Unidade da Federação com maior porcentual de testes realizados foi o Distrito Federal, com 16,7% da população testada, seguido por Amapá (11,0%) e Piauí (10,5%).

Pernambuco registrou o menor porcentual de testes na população (4,1%), patamar semelhante ao de Minas Gerais (4,5%), Paraná (4,5%) e Rio Grande do Sul (4,5%).

O acesso aos testes se concentrou nas pessoas com maior instrução e maior poder aquisitivo. O porcentual de pessoas que realizaram alguma testagem chegou a 14,2% para os 10% mais ricos, enquanto o alcance entre os 20% mais pobres não chegou a 4% dessa população.

Quanto ao tipo do teste, 4,7 milhões de pessoas fizeram o swab, sendo 25,5% deles com diagnóstico positivo. Enquanto isso, 6,4 milhões realizaram o teste rápido com coleta de sangue através de furo no dedo, o que resultou em 15,9% de laudos positivos.

Outros 4 milhões fizeram o teste de coleta de sangue na veia no braço, sendo 24,6% deles com covid confirmada.

A pesquisa levantou ainda que, entre os 211,1 milhões de brasileiros, havia 47,2 milhões de pessoas, ou 22,4% da população, com alguma das comorbidades pesquisadas. A mais frequente foi hipertensão, seguida por asma ou bronquite ou enfisema, diabetes, depressão, doenças do coração e câncer.

O Santa Cruz joga a segunda rodada da Série C nesta terça-feira (18), contra o Treze-PB, ainda sem torcida, por conta da pandemia do novo coronavírus. O treinador Itamar Schulle, que já havia se posicionado a favor da presença de público, voltou a comentar a situação.

"Espero que, o mais breve possível, as pessoas tenham a conscientização que no mínimo 20%, ou, 30%, (da capacidade) possa estar no estádio para ajudar o clube, os atletas, para que não corra o risco de acontecer que o aconteceu com o Luverdense que desistiu da competição", citou.

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Itamar até relembrou a final do Campeonato Pernambucano e disse que o resultado do jogo teve relação direta com as arquibancadas vazias. "Tenho uma convicção muito grande que se a torcida estivesse no Arruda nós tínhamos levado o título de campeão Pernambucano, não teríamos sido roubado da maneira que fomos, se tivesse vindo um outro trio de árbitro de fora, nós seríamos campeões Pernambucano, com mérito pela campanha que a gente fez", argumentou.

Diagnosticada com Covid-19 em março, no início da pandemia aqui no Brasil, a atriz Fernanda Paes Leme, 37, precisou passar por uma quarentena mais rígida. Em uma entrevista para a revista Glamour, ela contou que ficou muito carente e sentido falta dos 'coitadinhos', o que a levou a recorrer a um vibrador.

Com muita naturalidade, a atriz contou que o primeiro vibrador que recebeu como presente foi de um ex-namorado. “A gente namorava a distância, e ele me deu de presente. Achei maravilhoso. Mas aquele lá quebrou. De tanto eu usar, parou de funcionar”, revelou Fernanda.

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Mas ela tem um novo brinquedo sexual funcionando, que tem até apelido. "O terceiro me ajudou muito, tem me ajudado muito na quarentena. Na minha tomada fica o carregador do celular e do vibrador. Está tudo tão difícil, a gente já está sozinho, se não puder gozar, se não puder se masturbar - essa palavra tem que ser normalizada - vai ficar pior ainda”, disse a atriz.

Apesar das histórias divertidas, a atriz passou por algumas dificuldades nos últimos meses. Em julho, Fernanda passou por uma cirurgia para retirada da vesícula, e relatou nas redes sociais que sua saúde ficou comprometida após o coronavírus. Teve uma inflamação no intestino e precisou retirar da dieta vários alimentos para melhorar sua recuperação.

"Eu tô encarando parte disso como uma mega limpeza. Não tá sendo um ano como a gente esperava né? Eu tenho até trabalhado bastante, mas minha saúde ficou bem comprometida pós-covid. Sei que vou sair fortalecida dessa", escreveu Fernanda em seu perfil nas redes sociais, na época.

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta segunda-feira, 10, que o País sofre com as mais de 100 mil mortes por Covid-19 e que isso "não é (apenas) um número". Em um discurso em que citou várias vezes um "esforço de guerra", Pazuello declarou que protocolos adotados no início da pandemia estavam errados e disse apoiar as medidas de isolamento adotadas por Estados e Municípios.

"Medidas preventivas, de afastamento social, são medidas de gestão dos Municípios e dos Estados, e nós apoiamos todas elas", afirmou, durante cerimônia de inauguração de um centro de testagem de amostras para coronavírus na sede da Fiocruz, em Manguinhos, na zona norte do Rio. "Quem sabe o que é necessário naquele momento (da pandemia) precisa de apoio, e nós apoiamos."

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Segundo Pazuello, quem sentir sintomas de Covid-19 deve procurar as unidades de saúde imediatamente. "Nós estamos todos os dias revendo nossos protocolos, procurando o que tem de melhor e alterando o que não estava dando certo. Diagnóstico e testagem é a base do tratamento precoce", comentou. "Não está correto ficar em casa doente, com sintomas, até passar mal com falta de ar. Isso não funciona. Não funcionou, e deu no que deu. Nós há dois meses já mudamos esse protocolo."

Na sequência, o ministro interino da saúde comentou sobre a marca de mais de 100 mil vítimas da covid-19 no Brasil. "Todos os dias nós sofremos as perdas. Não é um número. Não é um número. Não foi 95 mil, 98 mil, não foi 100 ou 101, que vai fazer a diferença. O que faz a diferença é cada um brasileiro que se perde", afirmou Pazuello.

Inauguração

O ministro interino participou da cerimônia de início das operações da Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19, que vai ampliar a capacidade nacional de processamento de testes moleculares para detecção do novo coronavírus.

Segundo a Fiocruz, o novo centro de testagem tem potencial para processar diariamente até 15 mil testes moleculares, elevando a capacidade de análise na sede da fundação para 17,5 mil. Uma outra unidade de apoio, no Ceará, tem previsão para começar a operar ainda este mês, e irá executar diariamente até dez mil testes moleculares. Os centros de testagem tiveram suas estruturas e equipamentos financiados pela iniciativa Todos pela Saúde, enquanto a operação será bancada com recursos do Ministério da Saúde.

Os 32.000 habitantes de Aranda de Duero, cidade 150 km ao norte de Madri, foram colocados sob 14 dias confinamento, a partir desta sexta-feira (7), uma nova quarentena local na Espanha na tentativa de limitar a propagação do coronavírus.

Um mês e meio depois da suspensão total do confinamento na Espanha, Aranda de Duero, uma área em Castilla y León conhecida por seus vinhedos, voltou a impor uma limitação dos deslocamentos e proibiu entradas e saídas da cidade.

Outras quarentenas cirúrgicas foram impostas em regiões como o País Basco, Catalunha e Aragão, as mais afetadas pelos novos focos de coronavírus na Espanha. No todo, o país foi fortemente atingido pela Covid-19, com cerca de 310.000 casos confirmados e 28.500 mortes.

Controles policiais foram instalados nas entradas e saídas da cidade, que permanecerá fechada por pelo menos duas semanas. Deslocamentos serão permitidos em caso de força maior.

"Está muito tranquilo, embora estejamos um pouco assustados. As pessoas continuam fazendo suas coisas, mas você vê a queda" na atividade, disse à AFP María José Fernández, uma assistente de loja de 27 anos.

Apesar de um considerável aumento nos casos de Covid-19, com 19.405 novos infectados nos últimos sete dias, o Ministério da Saúde descartou ontem que o país esteja imerso em uma segunda onda da pandemia.

As regiões mais afetadas são Catalunha, com mais de 5.100 casos nos últimos sete dias, e Aragão, com 4.100. Esta última é a mais preocupante, com a pior taxa no país de 312 casos a cada 100.000 habitantes.

Cada região adota o confinamento à sua maneira.

As autoridades catalãs, por exemplo, limitaram-se a pedir aos habitantes de Barcelona e arredores que não saiam de casas, enquanto Aranda de Duero se encontra sob rígido controle policial.

Toda Espanha esteve sob um rigoroso confinamento de meados de março até 21 de junho, mas o governo não considera a possibilidade de recorrer a um novo estado de emergência.

Pernambuco registrou, nesta segunda-feira (27), 666 novos casos da Covid-19, sendo 64 (9,6%) de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 602 casos (90,4%) leves. Também foram confirmados 24 óbitos, ocorridos desde o dia 07 de maio.

Agora, Pernambuco totaliza 6.374 mortes e 89.132 casos já confirmados, sendo 23.027 graves e 66.105 leves. Do total de mortes no informe desta segunda (27), 16 (67%) ocorreram entre os dias 07/05 e 23/07. Os outros 8 óbitos (33%) ocorreram nos últimos 2 dias, sendo 6 mortes em 25/07 e 2 registradas no domingo (26).

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Recuperados – No boletim divulgado domingo (26), foram registrados 1.714 novos casos da Covid-19, sendo 108 (6%) graves e 1.606 casos (94%) leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou até mesmo já curados. Além disso, o boletim apontou um total de 65.177 pessoas recuperadas da doença. Desse total, 12.252 foram casos graves, que demandaram leitos no sistema de saúde, e 52.925 casos leves.

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