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A Comissão Europeia confirmou neste domingo que recebeu uma resposta por escrito da Itália a questões sobre seus planos de reforma econômica. "Posso confirmar que recebemos a carta", disse um porta-voz da União Europeia, Michael Jennnings.

"Estamos avaliando a carta atentamente. Também precisamos receber mais informações de nossa missão em Roma", completou ele.

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Ainda não está claro por quanto tempo a missão da comissão ficará em Roma para avaliar o plano de austeridade e de finanças do país, disse Jennings.

O executivo da UE havia enviado a Roma uma carta com 39 questões detalhadas sobre seu plano de austeridade. As informações são da Dow Jones.

Silvio Berlusconi, que renunciou ontem ao cargo de primeiro-ministro da Itália, classificou sua derrota como resultado de uma "chantagem mesquinha" e culpou rivais que querem "voltar no tempo".

Em uma carta enviada a um Congresso do "La Destra", movimento de direita, Berlusconi afirmou que seu governo tentou alcançar reformas, mas que acabou sucumbindo à "lógica de uma chantagem mesquinha e ao transformismo, que o é mais velho vício da política italiana."

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A palavra italiana transformismo se refere na carta à propensão de membros eleitos do Parlamento a mudar de partido durante uma legislatura, frequentemente provocando a queda do governo ou adquirindo posições ministeriais em troca. A coalizão parlamentar de Berlusconi tinha 335 membros após a eleição de 2008, mas ele teve de renunciar depois de conseguir apenas 308 votos para uma importante medida orçamentária na semana passada.

"Existem pessoas que têm trabalhado duro na tentativa de empurrar o pêndulo político italiano de volta no tempo", disse Berlusconi. Ele se referia à época em que se governava por "oligarquias partidárias" no país.

Berlusconi afirmou ter esperanças de que a Itália continue em busca de um sistema político bipolar e acrescentou que o país está "dando muito, realmente muito, em termos de rigor econômico e sacrifícios" para atender às exigências de parceiros da União Europeia. As informações são da Dow Jones.

A crise econômica conseguiu o que juízes, oposição e parte de um país inteiro tentaram por anos concretizar: a queda de Silvio Berlusconi, o homem que mais permaneceu no poder na Itália desde Benito Mussolini. Ontem, o Parlamento italiano aprovou o pacote de austeridade exigido pela União Europeia (UE) e, após uma trajetória política de 17 anos, Berlusconi renunciou ao cargo de primeiro-ministro.

A queda abre esperança de que a crise comece a ser contida de fato. Um novo governo será anunciado neste domingo e deve ser liderado por Mario Monti, que assumirá o país com a tarefa de implementar a maior reforma feita nos últimos 50 anos para tirar a Itália do caos e acalmar os mercados.

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O anúncio levou milhares de pessoas às ruas de Roma. Ao chegar ao palácio presidencial para entregar sua renúncia, Berlusconi foi atacado por moedas jogadas pela população. E se a festa ontem era de parte dos italianos, foi o risco que toda a Europa corria que derrubou o ex-premiê. A UE teme que, se a Itália for engolida pela crise e não tiver acesso a créditos, não haverá fundos suficientes para socorrê-la, como ocorreu nos casos de Grécia, Portugal e Irlanda. A quebra da Itália ameaçaria a sobrevivência da zona do euro. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, apresentou hoje sua carta de renúncia ao presidente italiano, Giorgio Napolitano. Como prometido por ele mesmo, Berlusconi renunciou após a Câmara dos Deputados aprovar mais cedo um pacote de austeridade fiscal exigido pela União Europeia, em meio à grave crise que atinge a região. As medidas já haviam sido aprovadas pelo Senado italiano na sexta-feira.

As consultas políticas para a formação do governo de transição começam amanhã. A expectativa é de que o novo governo seja liderado pelo senador vitalício Mario Monti, com quem Berlusconi se reuniu horas atrás. Nas últimas semanas, os mercados financeiros reagiram com volatilidade ao fracasso do governo italiano em controlar sua dívida e reativar a terceira maior economia da zona do euro. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

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O recém-empossado presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, estava na Itália neste sábado e visitava Mario Monti, que foi indicado para senador vitalício italiano e que está sendo aventado para ser o chefe do novo governo emergencial da terceira maior economia da zona do euro. Segundo informações da Sky Itália, Draghi foi recebido por Monti em seu escritório no Senado. Fontes confirmaram a visita.

Monti deve ser indicado para chefiar o governo de união na Itália, após a confirmação da promessa de renúncia do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. O premiê prometeu deixar o poder após o Parlamento aprovar o orçamento de 2012. A votação deve ocorrer ainda neste sábado.

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No início de agosto, Draghi, quando ainda era governador do Banco da Itália, assinou em conjunto com Jean-Claude Trichet, que estava à frente do BCE até o início do mês, uma carta a Berlusconi, na qual listou uma série de reformas econômicas consideradas necessárias. A proposta orçamentária contém várias respostas a essas exigências. As informações são da Dow Jones.

A seleção brasileira feminina de vôlei voltou a tropeçar na Copa do Mundo, neste sábado, e ficou em situação complicada na busca pela vaga olímpica. As brasileiras não conseguiram acompanhar o ritmo da invicta Itália e foram arrasadas por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/16 e 25/22, em apenas 1h15min de jogo, na cidade de Sapporo.

Com seu segundo revés no Japão, as atuais campeãs olímpicas se mantiveram na quinta colocação, com 12 pontos, quatro a menos que a China, terceira colocada. Somente as três melhores equipes da Copa do Mundo, disputada no sistema de pontos corridos, garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Única invicta no torneio, a Itália lidera a tabela, com 20 pontos.

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Cada vez mais distante dos líderes e sem mais confrontos diretos pela frente, o Brasil poderá adiar a conquista da vaga para o Pré-Olímpico que será disputado também no Japão, em maio do próximo ano.

Neste sábado, a seleção brasileira chegou a fazer um bom início de jogo, ao sair na frente no primeiro set, o mais equilibrado da partida. Mas mostrou irregularidade e sofreu forte queda de rendimento na segunda parcial, mesmo depois das entradas de Adenízia e Sassá e nos lugares de Fabiana e Mari.

As atuais campeãs olímpicas esboçaram uma reação no terceiro set e voltaram a deixar o jogo mais parelho. Contudo, as italianas seguiram mostrando bom ritmo e, superior em quadra, conseguiu abrir ligeira vantagem para fechar o set e o jogo.

"A Itália foi melhor do que nós em todo o jogo. Perdemos muitas oportunidades no primeiro e no terceiro set. Quando cometemos muitos erros contra uma equipe como a Itália é sempre difícil. Amanhã [domingo] teremos mais um jogo complicado contra o Japão", avaliou o técnico José Roberto Guimarães, já projetando o duelo contra as anfitriãs, às 7h20 deste domingo (horário de Brasília).

Sem mostrar abatimento pela derrota, a ponteira Paula Pequeno assegurou que o Brasil segue forte no torneio. "Quando Brasil e Itália se enfrentam tudo pode acontecer. Elas jogaram muito bem na partida. Foram mais eficientes durante o jogo. Temos que manter o time junto. O resultado contra as italianas não apaga a nossa luta no torneio", afirmou.

Já classificadas para a Eurocopa, as principais seleções europeias entraram em campo nesta sexta-feira para uma rodada de amistosos em preparação para o torneio de 2012. Itália e França confirmaram o favoritismo e venceram seus jogos, enquanto Holanda, em casa, e Alemanha, longe dos seus domínios, apenas empataram.

O maior destaque dos amistosos foi a seleção italiana. Jogando em Wroclaw, a equipe tetracampeã mundial derrotou a Polônia, uma das sedes da Eurocopa, por 2 a 0, com direito a um belo gol de Balotelli, em finalização de fora da área. Pazzini marcou o outro gol italiano.

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Em casa, a França superou os Estados Unidos, em Saint-Denis, com gol de Remy no segundo tempo. Já a atual vice-campeã mundial Holanda não passou do 0 a 0 com a Suíça, em Amsterdã. O time holandês não contou com Robben, lesionado, mas teve Sneijder e Kuyt entre os titulares.

Outra a decepcionar nesta sexta foi a Alemanha. Diante da Ucrânia, outra sede da Euro 2012, os alemães chegaram a estar perdendo por 3 a 1, mas reagiram no segundo tempo e asseguraram o empate por 3 a 3, em Kiev. Kroos, Rolfes e Müller marcaram os gols do time visitante.

Ainda nesta sexta-feira, a Dinamarca derrotou a Suécia, de Ibrahimovic, por 2 a 0, em casa. Grécia e Rússia empataram por 1 a 1, em solo grego, enquanto a Bélgica bateu a Romênia por 2 a 1, diante de sua torcida.

O euro atingiu a máxima intradia de US$ 1,3706 em meio à diminuição das preocupações com a questão da dívida da Itália. Além disso, na Grécia, o novo primeiro-ministro, Lucas Papademos, nomeou um novo gabinete, que terá a tarefa de implementar as medidas do pacote de resgate de 130 bilhões de euros oferecido pelo país.

A recuperação do euro veio à medida que "o caos político na Itália e na Grécia deu lugar à esperança de que os dois governos (...) sejam capazes de aprovar as difíceis reformas necessárias para evitar uma escalada da crise de dívida do bloco, que já dura dois anos", comentou Omer Esiner, da Commonwealth Foreign Exchange.

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Às 13h20 (pelo horário de Brasília), o euro subia para US$ 1,3685, de US$ 1,3617 no fim da tarde de ontem. As informações são da Dow Jones.

Brasília - O Senado da Itália aprovou hoje (11) o pacote de reformas econômicas proposto pelo governo, o que acelera o processo de renúncia do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Dos 169 senadores presentes, 156 votaram votaram a favor, 12 contra e houve apenas 1 abstenção. As propostas seguem agora para a Câmara. A previsão é que amanhã (12) os deputados votem o plano.

No começo desta semana, Berlusconi disse que aguardava apenas a votação no Parlamento para deixar o cargo. Desgastado, o primeiro-ministro perdeu a maioria no Parlamento e teve dificuldades de levar adiante o pacote do governo.

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O objetivo do plano aprovado hoje pelo Senado é executar medidas que garantam a saída da crise econômica e o pagamento de sua dívida à Itália. As medidas incluem redução de despesas no Orçamento do Estado para 2012 e iniciativas para cortar gastos e estimular a economia.

Porém, analistas italianos desconfiam de que a aprovação do pacote e a substituição de Berlusconi podem ser insuficientes para a Itália conquistar o equilíbrio da economia. A aprovação das medidas faz parte de um acordo do governo italiano com a União Europeia.

Ao mesmo tempo, o país entra no processo de definição de um nome para o cargo de primeiro-ministro. Na disputa estão quatro candidatos, sendo que o mais forte deles, segundo analistas italianos, é o senador Mario Monti, de 68 anos. Os demais candidatos são Giuliano Amato, de 73 anos, Gianni Letta, de 76, e Angelino Alfano, de 41 anos.

*Com informações da BBC Brasil e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

A Bovespa deve ter um pregão parecido com o da véspera, o que significa que, depois da abertura em alta e da manhã firme, deve perder o fôlego ao longo do dia. O fato de ser feriado na terça-feira no Brasil e o final de semana reservar emoções na Itália devem levar muitos investidores a realizar operações intraday, preferindo não passar o final de semana comprados. O Ibovespa abriu em alta e operava, às 11h25, com ganho de 1,48%, aos 58.172 pontos.

Ontem, depois de um início promissor, à tarde o ritmo foi enfraquecendo e, no final, o Ibovespa recuou 0,40%, para o menor nível desde 26 de outubro passado (57.143,79 pontos). Hoje, é feriado do Dia do Veterano nos EUA e, embora as bolsas por lá funcionem, o volume deve ser mais enxuto. O mesmo pode acontecer no Brasil, segundo os especialistas.

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A avaliação pela manhã é de que o clima está mais tranquilo na Europa, onde o Senado da Itália aprovou a lei do orçamento de 2012, que deve seguir agora para votação final na Câmara Baixa do Parlamento, amanhã. Concluído esse processo, estará aberto o caminho para que o primeiro-ministro Silvio Berlusconi renuncie, caso ele cumpra com o prometido no início da semana. A expectativa é de que Mario Monti assuma o cargo, formando um governo técnico que deverá implementar medidas austeras para restaurar a estabilidade do país.

Também técnico será o governo de Lucas Papademos na Grécia. Ele assume o cargo de primeiro-ministro do país nesta sexta e já avisou que o novo governo terá um mandato específico para implementar o novo plano de ajuda da União Europeia, no valor de 130 bilhões de euros.

Hoje é o penúltimo dia para a divulgação dos balanços do terceiro trimestre e a agenda está carregada. Um dos principais destaques é Petrobras, que anuncia seus números depois do fechamento do mercado. Os especialistas ouvidos pela Agência Estado acreditam que a petrolífera entregará seu menor lucro líquido trimestral dos últimos anos, de R$ 5,418 bilhões, na média das previsões. Isso pode influenciar o comportamento dos papéis ao longo do dia, embora os especialistas acreditem que o resultado já tenha sido precificado.

O Senado da Itália deu início aos debates sobre a lei do orçamento de 2012, que deverá ser aprovada ainda hoje e seguir para votação final na Câmara Baixa do Parlamento amanhã. Com isso, estará aberto o caminho para que o primeiro-ministro Silvio Berlusconi renuncie já neste fim de semana.

No início dos debates, os senadores aplaudiram Mario Monti, que, depois de ser nomeado senador vitalício pelo presidente Giorgio Napolitano na quarta-feira, provavelmente será escolhido como o novo premiê italiano.

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Espera-se que uma ampla maioria bipartidária apoie o novo governo emergencial na implementação das reformas aprovadas e na introdução de outras reformas em um esforço para restaurar a estabilidade do país e interromper o aumento dos custos dos empréstimos, permitindo que a dívida pública de 1,9 trilhão de euros seja administrada. As informações são da Dow Jones.

A Bovespa quase se rendeu à melhora externa, porque a euforia ficou contida ao período matutino: à tarde, o índice à vista foi perdendo o fôlego e não só não conseguiu sustentar os 58 mil pontos readquiridos logo no início dos negócios, como acabou virando para baixo na hora final. O setor financeiro foi destaque de baixa, em meio às preocupações com os desdobramentos da situação italiana.

O Ibovespa fechou a sessão com queda de 0,40%, aos 57.321,81 pontos, menor nível desde 26 de outubro passado (57.143,79 pontos). Na mínima, registrou 57.294 pontos (-0,44%) e, na máxima, os 58.314 pontos (+1,33%). No mês, acumula perda de 1,74% e, no ano, de 17,29%.

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Embora a Grécia tenha escolhido seu novo primeiro-ministro (Lucas Papademos) e a Itália tenha conseguido atrair boa demanda a seu leilão de títulos hoje, e pago menos do que 7% de yield, a situação na Europa ainda é bastante delicada, o que justifica a volatilidade das ações. A expectativa é de que medidas de austeridade sejam aprovadas até sábado na Itália e que Silvio Berlusconi renuncie até domingo. De todo modo, passado esse imbróglio, os novos dirigentes têm de se debruçar sobre soluções que tirem os países do olho do furacão e, no caso da Itália, que impeçam a crise de se espalhar para o restante do bloco.

As bolsas europeias não tiveram um fechamento uniforme, mas a Bolsa italiana subiu (0,97%, aos 15.218,34 pontos). Nos Estados Unidos, as bolsas avançaram também sustentadas por bons indicadores. Às 18h16, o Dow Jones subia 0,83%, o S&P avançava 0,70%, e o Nasdaq operava estável. Foi registrada queda nos pedidos de auxílio-desemprego (a previsão era de alta) e redução inesperada no déficit comercial.

Na Nymex, o contrato do petróleo para dezembro subiu 2,13%, a US$ 97,78 o barril. No Brasil, Vale ON, -0,60%, Vale PNA, -0,43%, Petrobras ON, +1,08%, e Petrobras PN, +0,23%. No setor financeiro, Bradesco PN, -1,89%, Itaú Unibanco PN, -1,04%, BB ON, -1,09%, e Santander unit, -0,95%.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operava em alta no começo do pregão, mas nada garante que esse comportamento será mantido até o fim da jornada. "O dia é muito longo, muita coisa pode acontecer, e os mercados podem subir 2% ou cair 2%. Não tem estratégia para os negócios nessa montanha-russa em que os investidores embarcaram", avalia o operador sênior da TOV Corretora, Júlio Mora. Às 11h25, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,85%, aos 58.038 pontos.

Hoje, os dados econômicos a serem anunciados nos EUA realçam a previsão de volatilidade, mas o foco continua sendo a Europa, em meio ao mal-estar da civilização greco-romana.

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"Vamos ver se vai aguentar", comenta o profissional citado acima, para quem os ganhos exibidos pelos mercados internacionais nesta manhã não passa de uma tentativa de recomposição. "Não me surpreenderia se o sinal virasse", completa. Mora ressalta que, mesmo assim, a Bovespa tem se comportado "muito bem" nos últimos dias, mostrando uma disposição maior em reduzir as fortes perdas do ano. "Já caiu demais. Talvez tenha encontrado um ponto de equilíbrio", acrescenta.

Contudo, qualquer resistência da Bolsa pode ser desarmada, se o exterior não ajudar. Enquanto digerem o resultado do leilão de títulos realizado pela Itália, os investidores aguardam os números dos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos nos EUA, da balança comercial norte-americana em setembro e dos preços das importações no país em outubro. Às 17 horas, é a vez da divulgação do resultado das contas do governo Obama no mês passado.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, afirmou que o país vai cumprir seus deveres em lidar com a crise política e de dívida soberana. "Tenho certeza de que a Itália fará isso. Nosso país e todas as forças políticas e sociais estarão à altura do desafio", disse Napolitano, acrescentando que a Europa está pedindo que o país tome decisões difíceis.

As declarações surgem um dia depois de Napolitano nomear Mario Monti como senador vitalício, um passo que pode facilitar a definição do ex-comissário europeu como novo primeiro-ministro italiano.

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Ontem o governo chegou a um acordo para aprovar as esperadas medidas de austeridade e a lei do orçamento de 2012 até sábado, pavimentando o caminho para a renúncia do atual premiê, Silvio Berlusconi, até domingo. As informações são da Dow Jones.

As bolsas da Europa reverteram as perdas no começo do dia, depois de relatos de que o Banco Central Europeu (BCE) comprou bônus da Itália, o que fez com que o yield (retorno ao investidor) dos títulos italianos recuasse das máximas. O yield dos bônus de 10 anos diminuiu para 7,07%, depois de ter atingido 7,45% ontem, e o dos papéis de 2 anos caiu para menos de 7%.

Às 7h35 (horário de Brasília), a bolsa de Londres subia 0,13%, Paris avançava 1,14%, Frankfurt ganhava 1,06% e Milão tinha ganho de 2,79%. Nesse mesmo horário, o euro operava a US$ 1,3601, de US$ 1,3542 no fim da tarde de ontem. As informações são da Dow Jones.

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As ações de bancos, que sofreram duras perdas ontem, operavam em alta nesta manhã. Às 7h35, UniCredit subia 5,6% e Intesa Sanpaolo avançava 3,7%.

O preço do contrato futuro do ouro fechou em baixa, acompanhando o movimento das demais commodities diante das preocupações com a possibilidade de a Itália ser o próximo país europeu a precisar de auxílio financeiro. Na Comex, divisão de metais da Nymex, o contrato do metal para dezembro caiu US$ 7,60, ou 0,42%, para US$ 1.791,60 por onça-troy.

Hoje, o custo para a Itália tomar empréstimos atingiu o maior nível desde que o país ingressou na zona do euro, gerando receios com a possibilidade de a posição fiscal italiana sofrer mais deterioração. Isso gerou uma aversão ao risco acentuada e fez o dólar subir, consequentemente pressionando commodities como o ouro, que tornam-se mais caras para os detentores de outras divisas quando a moeda norte-americana ganha força.

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O ouro também foi pressionado por investidores que decidiram embolsar o lucro obtido recentemente com o avanço do preço do metal para além de US$ 1.800 por onça-troy. "Percorremos um longo caminho, não faz muito tempo desde as dúvidas sobre se o metal conseguiria se sustentar perto de US$ 1.600 por onça-troy", disse Frank Lesh, operador da FuturePath Trading. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, nomeou nesta quarta-feira o economista Mario Monti como senador vitalício, escolhendo para o cargo um político amplamente indicado como possível líder em um governo de emergência.

Monti, que foi comissário europeu por duas vezes, teve sua nomeação endossada pelo demissionário primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Napolitano deu a notícia "pessoalmente" a Monti, disse o comunicado, ao sugerir que foi uma decisão rápida. Berlusconi prometeu renunciar após a votação das medidas de austeridade no Parlamento, o que poderá acontecer no domingo.

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Entre os senadores vitalícios e biônicos da Itália estão ex-presidentes e outras personalidades escolhidas por mérito, como cientistas e industriais. Os senadores vitalícios têm direito a voto.

Vários jornais italianos especularam que Monti pode ser um possível chefe de governo tecnocrata ou de um governo de unidade nacional.

As informações são da Dow Jones.

A Itália vai aprovar "nos próximos dias" as medidas econômicas exigidas pelos demais países europeus, afirmou hoje o presidente italiano, Giorgio Napolitano, em comunicado. Ele acrescentou que Silvio Berlusconi realmente vai deixar o cargo de primeiro-ministro depois de aprovadas as reformas.

Napolitano também considerou "infundados" receios com a possibilidade de a Itália ficar presa num longo período de inatividade tanto do governo e quanto do parlamento, afirmando que procedimentos para agilizar a aprovação de medidas podem ser adotados "em qualquer momento".

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O presidente também disse que consultará todos os partidos políticos imediatamente após a renúncia de Berlusconi com o objetivo de conduzir o país "rapidamente" a um novo governo ou a eleições antecipadas. As informações são da Dow Jones.

Depois de três dias em alta, a Bovespa 'cansou' e passou por uma realização de lucros, puxada pelas blue chips. O principal índice à vista, assim, trabalhou na contramão das bolsas internacionais, sobretudo as europeias, já que as norte-americanas também ficaram boa parte do dia no vermelho. A queda do Ibovespa, no entanto, diminuiu e chegou a ser apagada momentaneamente com a notícia de que Silvio Berlusconi vai renunciar na Itália. Mas a realização foi mais forte e se sobrepôs.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,29%, aos 59.026,13 pontos. Na mínima, registrou 58.505 pontos (-1,17%) e, na máxima, 59.616 pontos (+0,71%). No mês, acumula alta de 1,18% e, no ano, queda de 14,83%.

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Berlusconi conseguiu, hoje, aprovar no Congresso da Itália o orçamento do país. Mas a votação significou a perda da maioria que detinha na casa, já que foram obtidos 308 votos favoráveis, enquanto 321 outros se abstiveram de votar. O premiê, assim, não teve outra alternativa a não ser negociar sua saída. Ela deve acontecer após a votação da Lei de Estabilidade, prevista para a próxima semana.

As bolsas europeias já anteviram o movimento de saída do premiê e fecharam em alta, uma vez que o fim da era Berlusconi significa espaço para medidas mais austeras de controle das finanças do país. Nos EUA, a notícia fez as bolsas virarem para cima. Às 18h15, o Dow Jones avançava 0,73%, o S&P subia 0,99%, e o Nasdaq tinha ganho de 1,05%.

No Brasil, as blue chips passaram a oscilar após a notícia, mas fecharam em baixa. Petrobras ON, -0,89%, OPN, -1,19%, Vale ON, -0,63%, Vale PNA, -0,45%. Na Nymex, o contrato do petróleo subiu 1,34%, a US$ 96,80 o barril.

O Parlamento da Itália deverá votar na próxima semana a Lei de Estabilidade, que contém as medidas de austeridade combinadas entre o governo italiano e a Comissão Europeia para debelar a crise no país. Após a votação da Lei, que juntou o orçamento de 2012 às medidas de austeridade combinadas com a Comissão Europeia, o primeiro ministro Silvio Berlusconi deverá renunciar ao cargo, como prometeu mais cedo nesta terça-feira ao presidente Giorgio Napolitano. Berlusconi disse mais tarde que considera a antecipação das eleições gerais na Itália, previstas para 2013, como a "única opção" após sua renúncia, mas afirmou que essa é uma decisão que caberá a Napolitano.

Berlusconi, que não possui mais a maioria de governo na Câmara dos Deputados, teve uma reunião de uma hora com Napolitano no palácio presidencial na tarde de hoje e prometeu entregar o cargo ao presidente após o voto. Em comunicado, o escritório da presidência disse que Berlusconi prometeu renunciar logo após as reformas econômicas serem aprovadas pela Câmara. Na manhã de hoje, os deputados aprovaram a revisão do orçamento de 2010/2011, com 308 votos a favor e 321 abstenções, o que não configura mais uma maioria de governo. Eram necessários 316 votos para fazer maioria.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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