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Após pisar em terreno positivo no começo do dia, o dólar à vista alinhou-se à queda da moeda dos Estados Unidos em relação a seus principais pares no mercado internacional. A volatilidade prevaleceu em meio às incertezas geradas pela crise política e de dívida da Itália e da Grécia.

O dólar à vista fechou em queda de 0,51%, a R$ 1,7420 no balcão. No mês, contudo, a divisa acumula alta de 2,83% e, no ano, de 4,69%. Na BM&F, o dólar à vista terminou com baixa de 0,57%, cotado a R$ 1,7397.

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Para o gerente da mesa de câmbio da Banif Corretora, Jairo Rezende, os ativos financeiros devem manter certa volatilidade e operar sem tendência enquanto persistirem indefinições sobre a crise na zona do euro.

Após uma sessão marcada por dúvidas sobre a permanência no cargo do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, há pouco foi anunciado que ele vai renunciar ao cargo após a aprovação do orçamento de 2012. Mais cedo, o receio de um default da dívida da Itália voltou a pressionar os yields (juros projetados) dos bônus do governo para níveis recordes da era do euro. Do mesmo modo, a indefinição sobre a transição de governo na Grécia alimenta a inquietação.

Em relação ao franco suíço, o dólar e o euro operam em baixa hoje, por causa de informações desencontradas de autoridades da Suíça sobre eventual anúncio de nova medida para conter a valorização do franco suíço.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) oscilava perto da estabilidade no fim da manhã, em meio ao desafio de recuperar a marca dos 60 mil pontos e firmar a trajetória ascendente. No entanto, a expectativa pelos desdobramentos políticos na Itália e a fraca agenda econômica do dia redobram a dose de volatilidade, imersa em muita cautela. Por volta das 11h35, o índice Bovespa (Ibovespa) tinha leve alta de 0,06%, aos 59.233 pontos.

"Hoje a Bolsa deve acompanhar os mercados lá fora", comenta o estrategista-chefe da SLW, Pedro Galdi. Para ele, parece haver um sentimento de que a renda variável doméstica pode passar por um "rali de fim de ano", apoiada pelos fundamentos macroeconômicos do País. "Está muito feia a queda no acumulado de 2011", acrescenta, referindo-se às perdas em torno de 15% de janeiro até ontem.

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Os especialistas apresentaram dificuldades em justificar as razões para o comportamento da Bolsa no fim da semana passada e no início desta. Mas, para os analistas do BB Investimentos, a movimentação recente mostrou que a estratégia dos investidores prosseguiu no posicionamento nas ações de maior liquidez. "A opção pode ser uma tentativa de se antecipar a algum movimento altista, com saída rápida caso o cenário não seja conforme os agentes tenham previsto", avaliam.

Por enquanto, as apostas estão no caminho certo. Com o foco na Europa deslocado agora para a Itália, as bolsas no exterior se posicionam para comemorar uma eventual queda do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Hoje, a Câmara Baixa do Parlamento italiano vota, a partir das 12h30, medidas orçamentais que, se reprovadas, podem abrir espaço para uma sessão que submeterá o governo Berlusconi a um voto de confiança, forçando, inclusive sua renúncia. Já na Grécia, permanece o potencial anúncio do nome do novo primeiro-ministro grego.

Os contratos futuros de ouro atingiram uma máxima em seis semanas em meio às incertezas sobre a capacidade da Grécia e da Itália de administrarem suas dívidas soberanas, o que estimulou a demanda por investimentos de baixo risco, como o metal precioso.

O ouro vinha tendo dificuldades em recuperar o interesse dos investidores depois de uma queda de 11% em setembro, quando o metal acompanhou ativos de risco, como as ações, em consequência de receios de que a crise de crédito forçasse alguns investidores a vender todos os seus ativos em busca por dinheiro.

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Na Itália, o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, está enfrentando pressão para renunciar antes de uma votação sobre o orçamento do país, marcada para amanhã. Enquanto isso, políticos gregos chegaram ontem a um acordo para formar um governo de coalizão, mas os investidores aguardam agora a definição da composição desse novo governo.

Às 13h05 (de Brasília), o ouro para dezembro subia 1,53% na Comex, para US$ 1.783,00 por onça-troy, acima dos níveis vistos no fim de setembro. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York operam em leve alta, em meio às tensões na Europa, onde o principal centro de preocupações neste início de semana é a Itália. Às 12h45 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,29%, o Nasdaq avançava 0,01%, e o S&P tinha alta de 0,24%.

Mais cedo, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, negou a um jornal local que pretende renunciar, ao contrário do que davam conta os rumores. Ele teria dito ainda que colocará uma revisão do orçamento de 2012 em votação no Parlamento amanhã.

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Na Grécia, há uma esperança de que o país comece a entrar nos trilhos após o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, ter voltado atrás no seu pedido de referendo sobre a ajuda financeira da União Europeia e ter informado que pretende renunciar, deixando um governo de coalizão. O anúncio oficial deve ser feito hoje. Em seu lugar, poderá entrar o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos.

O professor de finanças da Booth School of Business da Universidade de Chicago, Raghuram Rajan, disse na semana passada à Agência Estado que Itália e Espanha estão atualmente na "sala de emergência", sendo a Itália em situação mais grave. Segundo ele, é preciso restaurar a confiança desses países, caso contrário, eles serão os próximos a precisar de socorro para não quebrar.

"Eles precisarão de ajuda se os spreads continuarem no nível em que estão agora. Por isso digo que tudo o que possa ser feito no lado político para convencer os mercados de que eles não precisam de ajuda, de que podem gerenciar suas dívidas e honrá-las, trará um grande alívio para a zona do euro", disse.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu perto da estabilidade, em meio ao cenário de preocupações na Europa, que passou da Grécia para a Itália. Às 11h10, o índice Bovespa (Ibovespa) tinha leve alta de 0,02%, aos 58.684 pontos.

O fim de semana trouxe boas notícias de Atenas, diante do acordo para que o primeiro-ministro, George Papandreou, deixe o cargo. A medida abre espaço para a formação de um governo de união nacional, que deve aprovar o mais recente pacote de resgate financeiro proposto pela União Europeia. Porém, esse avanço político não evita o temor de um caos financeiro no Velho Continente. Nas últimas horas, cresceram as preocupações com a Itália.

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Mais cedo, havia rumores de que o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, estaria perto de renunciar. Porém, segundo um legislador do partido do premiê, Fabrizio Cicchitto, Berlusconi não tem a intenção de abandonar o cargo. Amanhã, será feita a segunda votação sobre o orçamento italiano e o governo de Berlusconi poderá enfrentar um voto de confiança.

O gestor de renda variável da Máxima Asset Management, Felipe Casotti, acha difícil a Bovespa se descolar novamente do sinal negativo que prevalece no exterior nesta manhã, uma vez que a instabilidade na zona do euro segue elevada. "Os investidores não esperavam que a Itália fosse preocupar tão cedo", avalia, enfatizando a importância da economia italiana para a Europa, em detrimento ao tamanho econômico da Grécia.

É válido lembrar que os EUA saíram do horário de verão ontem, atrasando seus relógios em uma hora. Com isso, mudam os horários de abertura e fechamento dos mercados financeiros, em relação ao horário oficial no Brasil. A Bolsa de Nova York passa a operar das 12h30 às 19h (horário de Brasília).

As bolsas da Europa operam em queda neste início de semana, após investidores desviarem sua atenção da Grécia para a Itália. O temor recai sobre a estabilidade do governo italiano e sua capacidade de lidar com a crise da dívida no continente. Às 8h30 (horário de Brasília), a bolsa de Londres caía 1,53%, Frankfurt tinha baixa de 1,57%, e Paris perdia 1,68%.

A desconfiança sobre a política e a economia da Itália fez o yield (taxa de retorno ao investidor) dos bônus de 10 anos e o custo para assegurar a dívida do governo italiano contra um calote atingirem níveis recorde hoje. "A obsessão da semana passada com a Grécia está destinada a mudar para a Itália nesta semana, com o a coalizão do primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, em sério risco de se romper", alertaram estrategistas da consultoria Forex.com.

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A Câmara Baixa do Parlamento Italiano deverá votar amanhã as medidas orçamentárias. Se elas não forem aprovadas, Berlusconi será submetido a outro voto de confiança. "Desta vez ele pode estar sem sorte. A Itália pode muito bem pegar o caminho da Grécia, ou seja, a formação de um governo de união", avaliou a equipe da Forex.com.

Os temores sobre a Itália foram exacerbados por comentários feitos pelo membro do Banco Central Europeu (BCE) Yves Mersch. Em entrevista ao jornal italiano La Stampa, Mersch afirmou que o banco decidiu que não comprará a dívida italiana, se o governo não fornecer evidência suficiente de que manterá os planos de reforma e reestruturação. As informações são da Dow Jones.

Milhares de italianos saíram às ruas de Roma hoje para protestar contra o governo liderado pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi. O protesto foi convocado pela principal agremiação opositora, o Partido Democrata, e os participantes exigiam a renúncia do chefe de governo, informaram emissoras locais de televisão.

Os manifestantes ecoaram a pressão de todos os principais líderes de oposição, que exigem a renúncia de Berlusconi, segundo a mídia italiana. Pier Luigi Bersani, líder da oposição de centro-esquerda a Berlusconi, disse que "ou o primeiro-ministro renuncia ou vai perder a próxima eleição".

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Bersani e outros líderes de oposição têm participado de reuniões com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, para discutir a crise econômica e o impasse político vividos pelo país. Em uma entrevista coletiva concedida ontem, Napolitano observou que a Itália está diante de uma grave crise de credibilidade e não pode dar sinais de "falta de determinação ou de confiabilidade".

Na próxima semana, o governo Berlusconi será submetido a importante votação de reformas no orçamento. As informações são da Dow Jones.

A polícia italiana realizou nesta segunda-feira várias operações ao redor do país contra supostos anarquistas e extremistas de esquerda, após os protestos realizados no final de semana em Roma que levaram à detenção de pelo menos 12 manifestantes na capital. O governo declarou hoje que os 12 detidos, todos com menos de 30 anos, se arriscam a serem condenados a sentenças entre 3 anos e 15 anos de prisão. Eles ainda não foram formalmente denunciados.

Os 12 detidos, três das quais são mulheres, são acusados de terem respondido com violência à polícia. Segundo a agência Ansa, outras 6 pessoas foram detidas em Florença. Dos detidos em Roma, todos são italianos da capital ou do sul do país. Apenas um detido é estrangeiro e natural da Romênia. Os tumultos ocorreram no sábado quando milhares de pessoas tentaram fazer uma manifestação pacífica contra a crise econômica e o sistema financeiro, numa versão local do movimento "Ocupe Wall Street" que acontece nos EUA e no Canadá.

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Em Roma, manifestantes destruíram vitrines e caixas automáticos, saquearam lojas e também depredaram o transporte público. Muitos manifestantes agiram mascarados.

O subsecretário do Ministério do Interior, Alfredo Mantovano, disse que as operações policiais de hoje tinham em vista suspeitos da extrema esquerda. Segundo a Ansa, a polícia fez operações de busca em Florença, Ancona, Palermo, Milão e Turim.

As informações são da Associated Press e da Ansa.

Políticas públicas executadas pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária como estratégia de segurança, soberania alimentar e desenvolvimento social e econômico sustentável para as famílias das comunidades rurais de Pernambuco serão apresentadas na Conferência Internacional sobre Segurança Alimentar organizada pela Universidade Pública de Milão, na Itália. O encontro será realizado nesta segunda-feira (17), Dia Mundial da Segurança Alimentar, na sede central da Universidade, em Via F. Del Perdono, 7, Milão.

O secretário-executivo da Agricultura Familiar, Aldo Santos, que viaja a convite da Universidade de Milão, será o responsável pela explanação. A programação segue nos dias 18, 19 e 20 de outubro, com administrações públicas (Prefeitura de Milão), associações do setor (Associação italiana de Agricultura Orgânica e Associação das Cooperativas italianas), entidades certificadoras (Instituto de Certificação Ética e Ambiental) e redes de consumidores (Grupos de Compras Solidárias), além de outras instituições. 

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Apesar da piora de humor no exterior, o dólar sustentou hoje seu quarto pregão seguido de baixa, encerrando o dia a R$ 1,7660, perda de 1,18%, menor valor desde 16 de setembro, quando atingiu a cotação de R$ 1,73. Com isso, a moeda norte-americana termina a primeira semana de outubro com desvalorização de 6,06%.

O dólar diminuiu o ritmo de baixa a partir do começo da tarde, após a agência de classificação de risco Fitch anunciar que rebaixou o rating da Espanha e da Itália, ambos com perspectiva negativa, e ainda manteve a nota de Portugal sob revisão, para possível rebaixamento. Segundo especialistas, o dólar se sustentou em baixa porque o mercado já tinha precificado esses rebaixamentos.

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Na mínima, o dólar balcão atingiu R$ 1,7520 e, na máxima, R$ 1,7850. No ano, o ganho desacelerou para 6,13%. Na BM&F, o dólar pronto fechou em queda 0,65%, cotado a R$ 1,7754. Na máxima, a moeda na BM&F atingiu R$ 1,7780 e, na mínima, R$ 1,7572. Na semana e no mês, a divisa registrou queda acumulada de 6,01%. No acumulado de 2011, o dólar pronto BM&F ainda registra valorização de 6,76%.

Para o gerente de mesa de operações do banco Confidence, Felipe Pellegrini, a notícia do rebaixamento não pesou tanto porque o mercado já havia precificado. "O fato de a moeda norte-americana fechar hoje abaixo de R$ 1,80 é positivo e é mais fácil ela buscar o R$ 1,75 no início da semana, se não tiver outras notícias que não estejam no preço", disse o operador.

Em Roma, na Itália, nesta terça-feira (4), o governador Eduardo Campos reuniu-se com o CEO do Grupo Fincantieri, Giuseppe Bono, para apresentar Pernambuco como porta de entrada do grupo italiano no Brasil. Um dos maiores produtores de navios militares do mundo, o estaleiro mantém entendimentos com a Marinha brasileira há dois anos para a construção de 18 fragatas.

Este foi o segundo contato entre o Governo de Pernambuco e a Fincantieri. Em março deste ano, Eduardo apresentou Pernambuco ao grupo, sediado em Gênova. “Nossa proposta é oferecer um intercâmbio tecnológico ao Brasil para que o país possa voltar a construir navios em grande escala para operação no seu mercado interno e também para exportar embarcações e concorrer com a China e com a Coreia”, disse Giuseppe Bono. 

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Durante a reunião, na sede da embaixada brasileira em Roma, o governador destacou que Suape será o terceiro porto concentrador de cargas do país e que a indústria naval terá no equipamento pernambucano o local ideal para a consolidação de um grande cluster. “A exploração da camada Pré-sal vai requerer uma modernização do sistema de defesa brasileiro e, para isso, colocamos Pernambuco à disposição do Fincantieri e da recuperação da indústria naval brasileira”, afirmou Eduardo. 

O grupo naval italiano também atua no reparo e na produção de grandes navios mercantes. Em 52 anos de atuação, o estaleiro já entregou mais de sete mil embarcações. No segmento militar, além de fragatas, o Fincantieri fabrica e presta consultoria técnica à produção de submarinos, porta-aviões, corvetas, entre outras embarcações para países de diversas partes do globo como Estados Unidos, Índia, Iraque, Alemanha, Arábia Saudita e Turquia.

Itália

Nesta quarta-feira (5), Eduardo Campos participa da V Conferência Itália-América Latina para apresentar as potencialidades de investimentos em Pernambuco a diplomatas e funcionários de governo.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, cumprirá agenda internacional durante toda esta semana. Ele desembarca na Itália desembarcou neste domingo (2) para cumprir compromissos administrativos. Convidado pelo governo da Itália, ele apresenta as oportunidades de investimento em Pernambuco durante a V Conferência Itália-América Latina, promovida pelo Ministério das Relações Exteriores daquele país nos próximos dias 5 e 6 de outubro.

Na noite de abertura da Conferência, ele participará de um jantar oferecido pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi no Palácio Madama, sede do Senado. Já na sexta-feira, estará no Seminário Empresarial Brasil-Itália, organizado pelo grupo Lide. E no sábado (7) volta ao Brasil.

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De acordo com informações do governador, Eduardo Campos também vai aproveitar a viagem para fazer contato com grandes grupos empresariais italianos. Estão agendadas reuniões de trabalho com o presidente mundial da Pirelli, Marco Tronchetti; do Grupo Fincatieri, Giuseppe Bono; da Enel Green Power, Maurizio Bezzecheri, além do ministro do Desenvolvimento Econômico da Itália, Paolo Romani.

A Academia Brasileira de Letras (ABL) está realizando o ciclo de conferências “A Itália no Brasil: diálogos e influências”. Dentro da programação, voltada às relações culturais existentes entre os dois países, destaque para a conferência de abertura, intitulada “A Literatura italiana no Brasil”, realizada no último dia 20, que contou com a presença do acadêmico Alfredo Bosi.

O evento é coordenado pelo acadêmico Marco Lucchesi e por Marcos Vilaça, também acadêmico e presidente da ABL, que estará na Fliporto desse ano. Amanhã (27), Luiz Paulo Horta vai debater sobre o tema “De Rossini a Radamés”. No dia 4 de outubro, para encerrar o ciclo, Aniello Angelo Avella fala sobre a imperatriz Teresa Cristina. O evento é uma excelente oportunidade de conhecer melhor essa influente e interessante cultura.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, mais uma vez sobreviveu por pouco a um voto no Parlamento nesta quinta-feira, quando os deputados decidiram não retirar a imunidade de um aliado do premiê investigado por corrupção, Marco Milanese. A Câmara dos Deputados aprovou por 312 votos a manutenção da imunidade de Milanese, que também é deputado. Outros 306 deputados votaram contra. Milanese, em ex-assessor do ministro das Finanças, Giulio Tremonti, foi implicado em um escândalo de corrupção em Nápoles.

A votação foi secreta e significou mais um teste para a frágil coalizão de centro-esquerda de Berlusconi. O premiê se disse satisfeito com a votação mas não fez mais comentários. Milanese renunciou ao cargo de assessor de Tremonti em junho, quando a promotoria de Nápoles o acusou de passar informações confidenciais em trocaq de dinheiro e favores. Milanese negou as acusações.

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Se a imunidade de Milanese caísse, isso seria um sinal de que Berlusconi não possui mais a maioria na Câmara. Além disso, significaria uma quebra na credibilidade do ministro das Finanças.

O próprio Tremonti, arquiteto do plano de austeridade fiscal de € 54 bilhões da Itália, ficou sob suspeitas por ter pago uma soma a Milanese para usar o apartamento do político na capital italiana quando passa suas noites em Roma. Tremonti não é investigado e não foi acusado, e reconheceu publicamente que deveria ter sido mais transparente com os seus problemas pessoais imobiliários.

As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, compareceu nesta segunda-feira em um tribunal para a retomada de um dos quatro processos judiciais contra ele. Berlusconi não fez declarações na entrada, mas depois brincou com jornalistas dentro da corte. "Estou bem, são vocês que parecem mal", disse. "Vocês estão com umas caras feias", disse Berlusconi aos jornalistas. Após duas horas de audiência, Berlusconi foi embora sem falar com ninguém.

Berlusconi é acusado de subornar o advogado britânico David Mills para que este mentisse no tribunal, na década de 1990, a fim de proteger os interesses financeiros do político, que é o empresário mais rico da Itália. Mills foi condenado em 2009 por receber um suborno de US$ 600 mil, mas o veredicto foi revertido pela Suprema Corte da Itália pelo fato de o caso ter prescrito.

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O tribunal de Milão assistiu nesta segunda-feira um vídeo com a testemunha da gerente de fundos suíça Maria De Fusco, que teria pagado o suborno para Mills. O tribunal também decidiu rejeitar o testemunho de 10 pessoas convocadas pela defesa, alegando que os depoimentos são "supérfluos", informou a agência Ansa. O advogado de Berlusconi, Niccolò Ghedini, disse que isso prejudicará a defesa. "Eles eliminaram os testemunhos e por isso é impossível nos defendermos", afirmou. "Esse julgamento é impossível".

Mills deverá depor em 24 de outubro como testemunha da defesa, informou a agência Ansa. Além do caso Mills, o premiê enfrenta mais um processo acusado de evasão fiscal e outro acusado de ter pago para fazer sexo com uma menor de 17 anos, Kharima el-Marough. Ela e o premiê negam ter feito sexo.

Além disso, o empresário Giampaolo Tarantini é acusado de ter pago prostitutas para participarem das festas de Berlusconi. Ele teria pago mais de 30 mulheres entre 2008 e 2009. Tarantini, detido em Nápoles, afirma que o premiê não sabia que ele pagava às mulheres para que frequentassem as festas nas suas mansões. As chamadas telefônicas grampeadas entre Berlusconi e Tarantini foram fartamente divulgadas pela imprensa italiana nos últimos dias e levaram a oposição de centro-esquerda a pedir novamente a renúncia do premiê de 74 anos.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Após operarem em baixa durante quase todo o pregão, os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, impulsionados pela notícia de que a China poderá comprar bônus soberanos da Itália e, assim, ajudar a diminuir o nervosismo com a situação fiscal delicada dos países da zona do euro.

O Dow Jones subiu 68,99 pontos, ou 0,63%, para 11.061,12 pontos, mas chegou a tocar a mínima de 10.824,76 pontos. O Nasdaq avançou 27,10 pontos, ou 1,10%, para 2.495,09 pontos. O S&P 500 teve ganho de 8,04 pontos, ou 0,70%, para 1.162,27 pontos.

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O Financial Times, citando fontes do governo italiano, afirmou que a China está negociando com a Itália para comprar quantidades "significativas" de bônus soberanos do país. "Ao comprar dívida (da Itália), os chineses dão um voto de confiança em um momento em que a confiança está em falta", disse Ryan Larson, diretor de negócios com ações da RBC Global Asset Management.

As ações do setor de tecnologia foram uma fonte de suporte ao mercado ao longo da sessão, principalmente depois de a Broadcom concordar em comprar a NetLogic Microsystems por US$ 3,7 bilhões. Os papéis da NetLogic subiram 51%, enquanto os da Broadcom perderam 1,1%. A Intel fechou em alta de 2,9% e a Micron Technology avançou 5,3%.

Antes da virada, os índices operavam em baixa porque o ministro de Economia da Alemanha, Philipp Roesler, afirmou em um artigo publicado no jornal Die Welt que uma moratória ordenada da Grécia não deveria ser descartada como solução para a crise da Europa caso os instrumentos necessários para isso estivessem disponíveis.

No mercado de Treasuries, os preços caíram, com respectivo movimento inverso dos juros, diante do aumento de última hora do apetite por risco. No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,250%, ante 3,248% da sexta-feira; o juro das T-notes de dez anos estava em 1,956%, ante 1,918%; o juro das T-notes de dois anos estava em 0,220%, ante 0,168%. As informações são da Dow Jones.

O Senado da Itália aprovou hoje um contestado pacote de austeridade fiscal elaborado com o objetivo de reduzir o déficit do país em mais de  54 bilhões de euros no decorrer dos próximos três anos. O plano de austeridade passou com 165 votos a favor, 141 contra e três abstenções.

Depois de ter sido modificado cinco vezes ao longo dos últimos dois meses, o pacote foi atrelado a um voto de confiança para assegurar a união dos aliados do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, depois de semanas de acaloradas disputas em torno dos detalhes do plano.

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As medidas de austeridade incluem um aumento da taxa de valor agregado e a elevação de 60 para 65 anos da idade de aposentadoria das mulheres empregadas pelo setor privado, entre outras ações. A versão aprovada hoje totaliza mais de € 54 bilhões em economias fiscais e maior arrecadação de impostos - acima dos € 45,5 bilhões do plano original apresentado há algumas semanas.

O objetivo do plano de austeridade é equilibrar o orçamento nacional até 2013 e ajudar o governo a reduzir a enorme dívida da Itália, que totaliza cerca de 120% do produto interno bruto (PIB) do país. Trata-se da segunda maior proporção de endividamento da zona do euro, atrás apenas da Grécia.

A aprovação do pacote pelo Senado já era esperada pelo fato de Berlusconi contar com maioria na Casa, mas o governou atrelou à votação uma moção de confiança para assegurar que as medidas de austeridade passassem.

Com a aprovação no Senado, o plano seguirá para a Câmara dos Deputados, onde será apreciado amanhã pela comissão de orçamento. A expectativa é de que a Câmara aprove as medidas de austeridade dentro de alguns dias, já que Berlusconi também conta com maioria na Casa. As informações são da Dow Jones.

A greve no futebol da Itália está encerrada depois que a Associação dos Jogadores Italianos e a liga assinaram um contrato coletivo temporário, permitindo que a temporada 2011/2012 seja iniciada no próximo fim de semana. O novo contato se encerra em junho. Tradicionalmente, os acordos têm período de validade de três temporadas.

A greve dos jogadores adiou o início do Campeonato Italiano, que estava agendado para começar no fim de semana dos dias 27 e 28 de agosto, e as duas partes queriam chegar a um acordo antes da segunda rodada, que começa na sexta-feira com o atual campeão Milan enfrentando a Lazio no San Siro.

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Embora os detalhes ainda não tenham sido revelados, era esperado que o acordo estipulasse um prazo de 30 dias para resolver o último impasse - uma cláusula sobre o direito dos jogadores de treinarem com o elenco principal. Os clubes defendiam o direito de afastar os jogadores que estariam fora dos planos da comissão técnica e de negociá-los.

"Foi uma pena ter tal controvérsia acirrada", disse Maurizio Beretta, presidente da Série A, responsável pela organização do Campeonato Italiano. "Os clubes obtiveram muito do que eles queriam. É um acordo muito inovador".

As alterações no pacote de austeridade do governo eliminaram o outro grande conflito, um imposto de solidariedade que seria aplicado aos altos salários. "A boa vontade dos jogadores nessa negociação deve ser notada", disse Damiano Tommasi, presidente da Associação dos Jogadores Italianos. "Se Beretta diz que os clubes obtiveram muito, isto deve significar que não haverá muito mais a discutir para o novo contrato que vai durar depois deste acordo de curto prazo".

O conflito entre os jogadores e a liga acontece desde que o último acordo coletivo expirou em junho de 2010. Os jogadores marcaram duas greves durante a primeira metade da última temporada, mas ambas foram evitadas com acordos verbais de última hora.

A associação dos jogadores propôs um contrato temporário de um ano até 30 de junho como uma medida de emergência de última hora para evitar uma greve. Os clubes rejeitaram a proposta em um primeiro momento, mas depois mudaram de posição. "A coisa mais importante foi a vontade da liga de avaliar nossa proposta na semana passada", disse Tommasi.

Os outros jogos deste fim de semana são: Cesena x Napoli, Juventus x Parma, Catania x Siena, Chievo Verona x Novara, Fiorentina x Bologna, Genoa x Atalanta, Lecce x Udinese, Roma x Cagliari, e Palermo x Inter de Milão. A data em que serão disputadas as partidas da primeira rodada não foi definida.

A seleção feminina de vôlei estreou bem na fase final do Grand Prix. Em partida disputada em Macau, na China, e encerrada na madrugada desta quarta-feira (24), a equipe do técnico José Roberto Guimarães superou a Itália por fáceis 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/17 e 25/17.

Pela 2ª rodada do Grupo B, o Brasil encara amanhã o Japão (2h30 - Globo e SporTV), adversário que já derrotou duas vezes este ano.

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A seleção brasileira feminina de vôlei manteve o aproveitamento de 100% no Grand Prix neste domingo (14), ao derrotar a Itália por 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 24/26, 25/18 e 25/18, na cidade de Almaty, no Casaquistão. Com o resultado, o Brasil terminou esta fase na liderança do Grupo F, com nove pontos.

A equipe do técnico José Roberto Guimarães voltará à quadra na próxima sexta-feira para enfrentar a seleção de Cuba, às 4 horas da manhã (horário de Brasília), pela fase seguinte do Grand Prix, que será disputada na Tailândia. As brasileiras também vão enfrentar a Argentina e as anfitriãs, pelo Grupo K.

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No clássico deste domingo, as brasileiras tiveram maior dificuldade do que nas duas partidas anteriores, mas não tiveram a vitória ameaçada. Lideraram o set inicial com tranquilidade até fechar a parcial. A Itália chegou a esboçar uma reação, ao vencer o segundo set por 26/24.

Mas não conseguiu acompanhar o ritmo brasileiro no terceiro set. Mostrando eficiência no saque, as campeãs olímpicas abriram 10/05 e embalaram no jogo. Fecharam a terceira e a quarta parciais por 25/18, sem dar chances às rivais. Os destaques da partida foram as ponteiras Paula Pequeno, responsável por 15 pontos, e Mari, com 14 acertos.

OUTROS RESULTADOS - Os Estados Unidos perderam a invencibilidade no Grand Prix, ao cair diante da Sérvia por 3 sets a 1 (25/12, 17/25, 25/23 e 25/15), em Komaki, no Japão, pelo Grupo G. Pela mesma chave, a seleção japonesa venceu a República Dominicana, também por 3 a 1 - 25/22, 26/24, 23/25 e 25/20.

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