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Seu Biu é uma figura simbólica para os antigos moradores da Ilha de Tatuoca. Severino Caciano da Silva é conhecido como o último a permanecer na ilha localizada na área portuária de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco. Foi ali que cresceu e construiu a vida e o bar com o qual conseguia sobreviver. Brigou muito para não sair. Saiu em 2016. Morreu no ano seguinte. O falecimento foi uma decorrência direta de sua retirada, segundo os antigos moradores da região insular e atuais residentes da Vila Nova Tatuoca.

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A Vila Nova Tatuoca foi construída em 2014 no município do Cabo de Santo Agostinho para 75 famílias que moravam na Ilha de Tatuoca. As casas são de alvenaria, têm terraço, sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço. De maneira geral, é um vilarejo de pessoas cheias de saudade de em que viviam. E insatisfeitas com o lugar onde moram.

Não foi só Seu Biu que faleceu por causa da mudança, conta Edson Silva, presidente da associação dos moradores de Nova Tatuoca. A mãe do vice-presidente do grupo tirou a própria vida após um quadro de depressão. Já a genitora de Edson não gosta de falar da ilha porque sempre chora.

O pescador Rodrigo da Silva era enteado de Seu Biu. Foi um dos que correu para a ilha ao saber que, após anos resistindo, o dono do bar finalmente estava sendo retirado e a casa derrubada. “Ele já saiu de lá doente e veio a falecer por causa de Suape pressionando ele a sair. No dia que tiraram ele, estava o pessoal de Suape armado. Tiraram ele à força. Pegaram ele, jogaram numa caminhonete. Eu estava lá”, se recorda Rodrigo. Após a transferência, Seu Biu era visto algumas vezes na costa do Cabo de Santo Agostinho, olhando o antigo lar a distância.

Quando as obras de dragagem começaram na ilha, as águas que eles consumiam ficaram impróprias. Esse foi o primeiro golpe para que as pessoas começassem a deixar a área. “A partir do momento que ele [Suape] tirou a gente de Tatuoca, já tirou a nossa origem, não é? Porque a pessoa que nasceu e se criou ali dentro, sabia todo lugar ali como a palma da nossa mão”, resume o pescador. Segundo Rodrigo, as pessoas se sentiam intimidadas e coagidas porque eram abordadas por seguranças armados.

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Edson caminha pelas ruas da vila apontando os problemas com os quais convive. A estação de tratamento não funciona, muitas casas estão com água retornando pelo ralo, uma grande barreira atrás da casa ocasiona em lama cujas marcas se veem nos muros e quintais de algumas residências e as tampas de esgoto concentram água suja. Os parques para as crianças também estão tomados por lama e grama alta.

Inconformado, Edson não mede críticas. “Fizeram casa para animais morarem” e “Suape é um câncer incurável” são algumas das opiniões que ele emite em tom seguro. Guarda municipal, Edson diz que os moradores que cresceram vivendo da pesca e da venda de frutas lutam para sobreviver. 

“Hoje eles vivem de ‘oia’, fazem massa para construção, são ajudantes de pedreiros”, resume Edson. Vários não abriram mão do que sabiam fazer e continuam pescando. A segurança patrimonial impede que se aproximem da Ilha de Tatuoca para pescar, ainda assim, se arriscam em pescas noturnas. Com mais de 40 anos vividos na ilha, Edson conta nunca ter presenciado pessoas de lá envolvidas com criminalidade. Desde a mudança, três pessoas próximas foram presas por tráfico de drogas.

Benedito Elias da Silva, de 62 anos, lembra dos dias na ilha, de fartura de peixes, crustáceos e frutas. “Agora não tem mais essa fartura. Foi tudo destruído, dragado, aterrado, desmatado. Se a gente pegava naquele tempo 20 kg, hoje a gente pega cinco, três. Quando pega uns dez para pegar outros dez vai ter tempo”, resume. Além das dificuldades financeiras, a diminuição de peixes é outro problema na ponta da língua de qualquer residente de Nova Tatuoca, sempre culpando Suape pelo ocorrido. Benedito reconhece que a casa de alvenaria é melhor que a antiga de taipa e que é bom estar em um lugar mais movimentado, perto de serviços. Quando compara os dois momentos, entretanto, opta pela vida insular.

Muitos ali não pagam as contas, dizem que não têm condições. “Sempre tinha uma ‘mixariazinha’, hoje a gente tem dívida”, diz Benedito, seguido de um sorriso. “Tem gente que não consegue pagar R$ 100 em uma conta”, afirma o pescador Rodrigo, lembrando que as famílias ainda não receberam os títulos das casas. Além disso, os residentes demonstram frustração, pois o estaleiro que seria construído lá após a saída deles nunca existiu.

Suape

O LeiaJá conversou com Leonardo Cerquinho, presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape há pouco mais de quatro meses. Cerquinho destaca que melhorias estão sendo planejadas, mas lamenta acusações das famílias. “Todos os acordos foram homologados na Justiça. É difícil falar em coação, isso se daria em frente a um juiz? Afirmar isso seria praticamente inferir que a Justiça faz parte dessa coação”, opina. “Eu não vivi essa época, da saída das famílias, de qualquer forma, Suape não coaduna com qualquer comportamento inadequado da guarda patrimonial. A gente pede que as pessoas registrem e nos informem. Vamos tomar medidas imediatas”.

Sobre as irregularidades de esgoto e lama, Cerquinho e a assessoria de Suape prometem soluções com datas. “A estação de tratamento é feita para tratar dejetos líquidos. Infelizmente, houve despejo de fralda, absorvente, materiais físicos pelo ralo e isso danificou a estação. A gente já está fazendo o termo de referência, a licitação, para reformar a estação de tratamento, inclusive dotar ela de níveis que não permitam a passagem desses artigos sólidos. Expectativa que de dois a três meses a gente tenha isso resolvido. Com isso, vamos entregar a estação à Compesa [Companhia Pernambucana de Saneamento]”, prometeu Cerquinho.

Suape também elaborou um edital para contratação de projeto executivo de contenção de encostas na vila. O processo licitatório deve durar 30 dias. A previsão é que as obras de intervenção na localidade comecem em setembro, no período do verão.

Cerquinho ainda defende que o estoque de peixe caiu no mundo inteiro. “E não há evidências de que o estoque caiu mais em Suape do que, por exemplo, em colônias pesqueiras de Jaboatão ou Recife. Ainda assim a gente entende que obras de dragagem e a movimentação de navios pode eventualmente, sim, atrapalhar o processo. Por conta disso, desde 2012 que nós pagamos uma bolsa de R$ 400 por mês mais cesta básica para 128 pescadores da colônia de Gaibú”, completa.

O presidente de Suape lembra que o terreno foi escolhido pelas próprias famílias e que também houve indenização pelas casas e plantios no total de R$ 2.868.466 - essa indenização considerada de valor baixo pelos moradores. O valor de compra do terreno foi de R$ 5,5 milhões. Cerquinho acrescenta: “É importante dizer que a área vai ser porto no futuro, é só questão de tempo. Quando a gente estava planejando tudo isso, Pernambuco estava crescendo 10% ao ano, a expectativa era de uma série de projetos numa velocidade muito rápida. Mas a área de Tatuoca pertence ao porto organizado de Suape e ela, necessariamente, um dia vai se tornar porto”.

Questionada sobre o título dos imóveis, Suape informou ter criado um instrumento jurídico para garantir a exploração do imóvel, por prazo indeterminado, denominado “concessão de direito real de uso”. O instrumento jurídico teria o objetivo de garantir o direito à moradia e evitar a especulação imobiliária no local. “Em tratativa com os representante dos moradores, a administração de Suape foi informada que eles não tinham interesse em assinar o referido documento. Suape continua à disposição dos moradores para celebrar o termo contratual”. Cerquinho não conhece o caso de Seu Biu.

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Após sentir dores na coxa esquerda no jogo contra o Internacional e ser vetado do duelo com o Corinthians, o zagueiro Henríquez teve um começo de semana dos mais frustrantes. O defensor passou por um exame de imagem e teve uma lesão diagnosticada no local dos incômodos – estiramento no músculo adutor. No momento, ainda não há como precisar o tempo que ele passará no estaleiro, mas esse período de inatividade pode durar até três semanas, sendo certeza, desde já, sua ausência no Clássico das Multidões, quarta-feira (1º).

De acordo com a avaliação repassada pelo departamento médico rubro-negro, portanto, o zagueiro tende a retornar somente na 10ª rodada da Série A, contra o São Paulo, no próximo dia 23 de junho, no Morumbi, ou somente diante da Chapecoense, no dia 26 do mesmo mês, na Ilha do Retiro. Enquanto Henríquez estiver de fora, Oswaldo de Oliveira tende a reeditar a dupla de zaga escalada na derrota para o Corinthians, com Matheus Ferraz ao lado de Durval.

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Com 20 partidas disputadas no ano, o zagueiro colombiano assumiu a titularidade em março, justamente por conta de seguidas ‘furadas’ de Matheus Ferraz. Menos frágil na marcação, mas também inconstante, o defensor contundido vinha fazendo parte das críticas da torcida ao setor de retaguarda, assim como Renê, que é um dos mais contestados da temporada.

Com uma lesão na panturrilha direita, o meia Cleiton Xavier vai desfalcar o Palmeiras entre seis e oito semanas. O jogador passou por exames médicos nos últimos dias, foi constatado problema e ele já iniciou os trabalhos de recuperação na Academia de Futebol. Já o volante Rodrigo sofreu uma contusão no tornozelo direito e fica fora de três a quatro semanas. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do clube.

Com a contusão, Cleiton Xavier não vai atuar na Copa Antel, torneio que o Palmeiras disputará no Uruguai nessa semana, e ainda corre o risco de ficar fora da lista dos inscritos para a disputa do Campeonato Paulista.

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O problema faz com que o meia comece o ano como terminou 2015, ou seja, lutando contra lesões. No ano passado, ele conseguiu disputar apenas 17 jogos e sua última partida foi no dia 19 de agosto, contra o Cruzeiro. Dentre outros problemas menores, o jogador sofreu contusões na coxa direita e na panturrilha esquerda e pouco fez pela equipe desde que retornou ao clube, no início do ano passado.

Nas férias, Cleiton Xavier chegou a fazer um tratamento e trabalho especial para conseguir estar bem fisicamente e chegar em boas condições para a temporada. Entretanto, na sexta-feira, ele se machucou no treino e seu retorno aos gramados será adiado. Vale lembrar, entretanto, que a atual lesão não tem ligação alguma com as anteriores.

Quanto a Rodrigo, outro que também se machucou no treino de sexta, ele sofreu uma lesão ligamentar no tornozelo direito e ficará em recuperação de três a quatro semanas.

O Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) será palco, na próxima quinta-feira (21), do workshop sobre o tema “Produtividade no Estaleiro, Inovação Futura e Formação de RH, relacionado à construção naval e offshore”. A ideia central do evento é discutir as adversidades que a indústria naval e offshore vivenciam atualmente no Brasil. O encontro iniciará ás 8h.

O workshop é uma promoção da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena-PE) em parceria com o Programa Petrobras de Formação de RH em Tecnologia de Construção Naval na UFPE. Os interessados em participar devem se inscrever pelo e-mail sobenape@sobena.org.br ou no dia da atividade. As inscrições são gratuitas.

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De acordo com a UFPE, serão concedidos certificados aos participantes. O workshop será realizado no Auditório Newton Maia do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)/UFPE. O Campus Recife fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. Veja abaixo a programação do evento:  

Data: Quinta-feira (21)

Local: Auditório Newton Maia, CTG/UFPE

8h Inscrição local e sessão de pôster

8h45 – Cerimônia de abertura 

Reiqui Abe - diretor da Sobena Pernambuco

9h – Estaleiro Atlântico Sul

9h20 – O desafio de aumentar a produtividade dos trabalhadores diretamente envolvidos no Estaleiro Vard Promar 

Robson Evangelista – diretor de Planejamento do Vard Promar

9h40 – Tecnologias de construção naval e atividades no Brasil

Soichiro Inoue – diretor vice-presidente da Mitsubishi Indústrias Pesadas do Brasil

10h – Coffee break e sessão de pôster

10h30 – Visão da Petrobras sobre Produtividade nas Indústrias de Construção Naval Brasileira 

Fabíola de Moraes Mendes G. Borges, coordenadora de Gestão em Projetos de Investimento

11h10 – Característica Estrutural das Indústrias de Construção Naval e Inovações Futuras – Caso do Japão 

Hidetoshi Sueoka, Professor da Universidade de Tóquio/Japão

11h50 – Mesa-redonda 

Mediador: Marco Petkovic – vice-diretor da Sobena Pernambuco

 

Acompanhada do senador Humberto Costa (PT), do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro e do governador Paulo Câmara (PSB), a presidenta Dilma Rousseff (PT) acaba de pisar em solo pernambucano. Do Recife, onde pousou há poucos minutos, a petista seguirá de helicóptero para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Suape, na cidade de Ipojuca.

A confirmação da chegada da chefe do Poder Executivo foi anunciada por Humberto Costa na rede social. “Acabo de chegar no Recife com a presidenta Dilma. Seguiremos agora para o Estaleiro Atlântico Sul”, postou o senador no Twitter..

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A expectativa é que Dilma anuncie novidades para Pernambuco como recursos ou algum programa específico já que na última vinda ao Estado para inauguração da Fábrica da Fiat, em Goiana, ela apenas divulgou a licitação do Arco Metropolitano. 

O deputado federal da oposição, Augusto Coutinho (SD-PE), criticou nesta terça-feira (12) o anúncio da vinda da presidenta Dilma Rousseff (PT) ao Estado de Pernambuco na próxima quinta-feira (14). Na página de seu Facebook, o solidariedade fez questionamentos sobre a crise naval.

“Soube hoje que a presidente Dilma chega em Pernambuco na próxima quinta-feira. Vem inaugurar dois navios do Estaleiro Atlântico Sul. Parece piada, uma vez que o estaleiro encontra-se em crise e demitiu milhares de funcionários por conta da Petrobras”, ironizou o parlamentar.

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Coutinho também indagou se a presidenta iria anunciar ações relativas ao emprego e pontuou a crise da indústria naval no Estado. “Será que ela vem lançar o Programa de Aceleração do Desemprego? Números do setor metalúrgico revelam que a crise instalada na indústria naval em Pernambuco são preocupantes. O que Dilma tem a falar sobre isso?”, questionou o deputado. 

O governo do Japão resolveu sair em defesa de suas empresas na crise dos estaleiros brasileiros. Em carta enviada na segunda-feira pelo ministro da infraestrutura japonês, Akihiro Ohta, ao ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, são cobradas providências rápidas do governo brasileiro para "garantir a sobrevivência dos estaleiros".

As empresas japonesas são sócias de três dos cinco estaleiros contratados pela Sete Brasil para a construção de sondas do pré-sal que serão usadas pela Petrobrás. Desde novembro, a Sete suspendeu todos os pagamentos, paralisando as linhas de produção e dificultando o acesso ao crédito. Somente para as empresas das quais os japoneses são sócios, a Sete deve R$ 1,3 bilhão, segundo a carta enviada ao ministro Monteiro. A principal medida requerida pelo governo japonês ao brasileiro é a liberação dos recursos do BNDES para que a Sete Brasil possa pagar os estaleiros. Além disso, pede que financiamentos de emergência sejam concedidos ou que pelo menos os prazos sejam alongados "a fim de evitar a falência dos estaleiros por inadimplência de pagamento salarial dos empregados e fornecedores".

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A Embaixada do Japão no Brasil não quis comentar a forma como está negociando com o governo brasileiro, mas confirmou que o governo japonês está prestando "alta atenção às dificuldades do setor e nos estaleiros em que empresas japonesas fizeram investimentos". Informou ainda que tem pedido por "breves e satisfatórias soluções por parte do governo brasileiro". O Ministério do Desenvolvimento, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não comentaria a questão.

Logo na abertura da carta enviada ao ministro Monteiro, o ministro do Japão faz referência à Declaração Conjunta feita pela presidente Dilma Rousseff e pelo primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, durante visita oficial de Abe em agosto do ano passado. A declaração fazia referência à cooperação entre os dois países para desenvolver a indústria naval brasileira. "Os estaleiros japoneses fizeram investimentos para aprimorar a capacidade da indústria naval brasileira, despachando engenheiros e profissionais qualificados, o que tem contribuído grandemente para o desenvolvimento desta indústria", diz a carta. "Se esses estaleiros entrarem em falência, além da perda de empregos, as tecnologias e experiências relacionadas à construção naval que os empregados e profissionais assimilaram também desaparecem."

A primeira incursão dos japoneses foi em maio de 2012 quando a Kawasaki assinou com as construtoras Odebrecht, OAS e UTC para a formação do estaleiro Enseada. Em junho de 2013, a IHI Corporation, a Japan Gas e a Japan Marine United adquiriram participação no Estaleiro Atlântico Sul, das construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão. No mesmo ano, um consórcio liderado pela Mitsubishi assinou um contrato de investimento com a Ecovix (Engevix), que é dona do Estaleiro Rio Grande.

Todos estes estaleiros estão sem receber os contratos que mantém com a Sete, que teve sua crise financeira deflagrada com a Operação Lava Jato. Um de seus diretores fez acordo de delação premiada, revelando que os estaleiros teriam pago propinas para fechar contratos. Este foi um dos motivos que levou a paralisação do processo em que seriam liberados US$ 3,1 bilhões pelo BNDES para financiar o projeto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Petrobrás informa que o navio-plataforma (FPSO) Cidade de Mangaratiba partiu no último sábado (16/8) do estaleiro BrasFels, em Angra dos Reis, rumo ao Campo de Lula. A unidade irá operar na área de Iracema Sul, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, no pré-sal da Bacia de Santos, em águas com profundidade de 2.200 metros.

Em nota, a estatal informa que a produção de petróleo deverá ser iniciada no quarto trimestre deste ano. A área de Iracema Sul, na concessão BM-S-11, é operada pela Petrobras (65%) em parceria com a BG E&P (25%) e a Petrogal (10%).

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A construção da unidade foi feita pelo consórcio Schahin - Modec, com conteúdo local previsto de 65%.

Ancorado a 240 km da costa, o Cidade de Mangaratiba será conectado a 8 poços produtores e 8 injetores, com capacidade para produzir 150 mil barris de óleo e comprimir 8 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, explica a Petrobras, em nota. O número de empregos diretos, ainda de acordo com a companhia, é de 2,5 mil.

 

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A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta segunda-feira (14), no Estaleiro Atlântico Sul, em Suape, que vai defender a Petrobras a qualquer circunstância. A petista fez o comentário em menção a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que a oposição está tentando instalar no Congresso Nacional para apurar a compra de uma plataforma petroleira, em Pasadena, nos Estados Unidos da América (EUA).

“Mais que uma empresa a Petrobras é o símbolo do nosso país, por isso ela jamais vai se confundir com qualquer mal feito ou ato de corrupção. O que tiver de ser apurado, com o máximo de rigor, vai ser. E o que tiver que ser punido, com o máximo de rigor, também será”, cravou a petista. Segundo Dilma a estatal tem sido vitima de ataques maldosos de pessoas que não desejam ver o crescimento da indústria naval no país.

A presidente deixou claro que como chefe de Estado vai defender o legado da petroleira. “Como presidenta eu defenderei, em qualquer circunstancia e com todas as forças, a Petrobras. Não ouvirei calada qualquer denúncia de tráfico de influência, corrupção ou ato ilícito. Não ouvirei calada a campanha daqueles que querem, por proveito político, prejudicar a Petrobras”, disparou. Durante todo o discurso, Dilma afagou a presidente nacional da estatal, Graça Foster, pontuando as dificuldades vividas pelas duas, quando faziam parte do Conselho da Petrobras, justamente no ano em que foi efetivada a compra em Pasadena.  

De acordo com Dilma, as “pessoas maldosas” estão escondendo os “grandes feitos, manipulando dados e distorcendo análises”, para fazer com que o brasileiro se volte contra a Petrobras. “Eles escondem, por exemplo, que em 2003 a empresa valia, no mercado, R$ 15,5 bilhões e hoje, mesmo com a crise e os problemas ligados a ela, vale R$ 98 bilhões”, afirmou a presidente. “Ao contrário do passado, a Petrobras é hoje a empresa que mais investe no Brasil”, reforçou fazendo criticas ao governo antecessor ao PT, comandado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC –PSDB). 

A petista também lembrou a tentativa do governo tucano em privatizar a Petrobras, chegando a intitular os organizadores do projeto de privatização de “malfeitores”. Dilma se disse orgulhosa por eles não terem conseguido, no entanto deixaram “marcas de sucateamento” na empresa e pontuou que desde que o PT assumiu a presidência do país, tem lutado para reerguer a estatal.   “A Petrobras é maior do que qualquer um de nós. É do tamanho do Brasil”, finalizou.

Denúncias contra a Petrobras - Operações da estatal são alvos de investigações do Tribunal de Contas da União (TCU), Polícia Federal e Ministério Público. São três as principais denúncias: Suspeitas de superfaturamento e evasão de dívidas na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006; indícios de superfaturamento na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco e indícios de pagamento de propina a funcionários da petroleira pela holandesa SBM Offshore, empresa de aluguel e operação de plataformas.

 

Ao discursar, nesta segunda-feira (14), durante a visita da presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, o governador do Estado João Lyra Neto (PSB) fez questão de detalhar o montante já investido no Complexo Portuário de Suape de recursos advindos do Governo do de Pernambuco. Lyra Neto também enalteceu o ex-presidente Lula (PT) e lembrou a atuação de Dilma como ministra.

“Lula dizia que a Petrobras e os outros geravam empregos no exterior e precisávamos fazer a inversão para que eles gerassem emprego no Brasil. A partir de 2003, com muita determinação, fez com que hoje nós tivéssemos um momento memorável. Aqui temos mais de 13 mil hectares, mais de 60% de preservação ambiental dando exemplo a todo o Brasil e ao mundo inteiro”, disse.

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Num discurso rápido socialista pontuou valores e entre uma palavra e outra desejou “boa sorte” a Dilma, futura rival política de seu aliado e ex-governador Eduardo Campos (PSB). “(...) Aqui até 2007 foram investidos R$ 400 milhões e de 2007 até hoje mais de R$2,0 bilhões dos quais R$ 1,5 bilhão é do governo estadual”, ressaltou Lyra.

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Acaba de ser batizado o navio Henrique Dias próximo petroleiro produzido pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS) a entrar em operação. A embarcação entra, a partir deste mês, em fase de finalização. Mais cedo, ao chegar a Suape a presidente fez uma visita inaugural ao navio Dragão do Mar, que será lançado ao mar nesta segunda-feira (14). As duas embarcações foram produzidas pela Transpetro.

Após o batismo – feito pelo padre Francisco e o pastor Silas – a intervenção do Governo Federal, na indústria naval brasileira, foi exaltada durante a passagem de um vídeo. Com depoimentos emotivos, os trabalhadores ressaltaram a participação na construção dos petroleiros e a mudança de vida desde que passaram a trabalhar no EAS.

 “Sinto orgulho de ver mais um navio pronto. O Dragão do Mar e o Henrique Dias têm o nosso suor e o nosso trabalho. Desde 2008, quando vim para cá trabalhei em todos os navios já construídos aqui. Com muito esforço, luta e dedicação consegui chegar até aqui. Vejo o estaleiro igual a mim. Poucas pessoas acreditavam e ele saiu conquistando o mundo, agora estamos aqui. Acredito que basta só a gente querer que consegue”, disse Ricardo Augusto, funcionário da EAS.

Trajeto do Dragão do Mar -  A embarcação sairá do Estaleiro com destino à Bacia de Campos, de lá, depois de ser carregado com petróleo cru, seguirá para o Terminal Aquaviário de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, onde o produto será descarregado.

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A presidente Dilma Rousseff (PT) acabou de desembarcar no Complexo Portuário de Suape, em Ipojuca, para inaugurar o navio Dragão do Mar e participar do batismo do petroleiro Henrique Dias, ambos produzidos pela Transpetro. Além da agenda administrativa desta segunda-feira (14), a visita servirá para garantir o espaço da petista em Pernambuco e deixar claro quem são os candidatos dela para comandar o Estado.

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Dilma chegou acompanhada de uma comitiva petista e petebista, composta pelo senador Humberto Costa, os pré-candidatos ao governo e ao Senado, senador Armando Monteiro e deputado João Paulo, respectivamente. Além do governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), que apesar de não ser aliado foi convidado para vir da base aérea até Suape no mesmo helicóptero que Dilma, e de outros políticos estaduais e nacionais da base aliada da presidente. Ao chegar ao Estaleiro Atlântico Sul ela visitou as instalações do Dragão do Mar e segue para o local onde serão proferidos os discursos.

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Os últimos ajustes para a chegada da presidente Dilma Rousseff (PT) no Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca, estão sendo finalizados nesta segunda-feira (14), em Suape. No local, a petista vai inaugurar o petroleiro Dragão do Mar, terceiro navio produzido pelo Estaleiro e vai batizar o navio Henrique Dias. A plateia já está lotada de trabalhadores da Transpetro, empresa da Petrobras que construiu os navios e a cerimônia que estava agendada para iniciar às 10h30, deve atrasar alguns minutos porque a presidente ainda não desembarcou no Complexo Portuário.

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A expectativa é que a presidente chegue ao local acompanhada de uma comitiva petista. Além da agenda administrativa, a visita da chefe do executivo à Pernambuco é dotada de um teor político, já que é a primeira vez que Dilma desembarca no Estado este ano, prestes a uma corrida eleitoral, onde disputará a reeleição contra o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Depois de inaugurar o petroleiro, Rousseff cumprirá agenda na cidade de Serra Talhada, Sertão do Estado, mas antes disso fará escala na base aérea de Juazeiro do Norte, no Ceará e de lá, segue para inaugurar a 1ª etapa e ordem de serviço da 2ª etapa da Adutora Pajeú. Além disso, a presidente lançará o edital do Ramal do Agreste, antiga Estação Ferroviária.

Com a colaboração de Élida Maria

 

 

A Transpetro informou, nesta quarta-feira (4), ter lançado ao mar, no Estaleiro Vard Promar (RJ), o navio Oscar Niemeyer, o primeiro de uma encomenda de oito navios gaseiros realizada por meio do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef).

O investimento foi de R$ 115 milhões. Segundo a Transpetro, o navio tem 117,63 metros de comprimento, 34,0 metros de altura, 19,2 metros de largura e capacidade para transportar 7 mil metros cúbicos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Ao todo, o Promef investe R$ 920 milhões na construção dos 8 gaseiros, diz a nota da subsidiária da Petrobrás.

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O Promef já entregou cinco navios à Transpetro: os de produtos Celso Furtado, Sérgio Buarque de Holanda e Rômulo Almeida; e os Suezmax João Cândido e Zumbi dos Palmares, sempre de acordo com a nota. Outras três embarcações estão em fase de acabamento: José Alencar (de produtos), Anita Garibaldi (Panamax) e Dragão do Mar (Suezmax). Há ainda mais 12 em fase de construção.

O estaleiro EISA será construído em novo local na cidade de Coruripe, interior de Alagoas. Sua licença prévia foi concedida nesta terça-feira (16) pelo presidente do IBAMA, Volney Zanardi Júnior. De acordo com assessoria de comunicação, o presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Fernando Collor de Melo (PTB), já havia divulgado que a licença seria obtida.

A demora na obtenção da licença se deu devido a mudança de localização para a construção do empreendimento, já que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), realizado pelo IBAMA, averiguou que o local inicial destinado ao estaleiro causaria impactos ambientais graves na região. 

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Segundo assessoria do senador, houve ainda uma melhoria em relação ao projeto originalmente apresentado referente a condições mais favoráveis de aproveitamento do espaço disponível para o pátio industrial, com aumento das linhas de produção para grandes embarcações – passam a ser três linhas, ao invés de duas, e cria-se mais três linhas de produção específicas, para embarcações militares, embarcações de apoio e embarcações especiais.

 

 

Um navio em construção se desprendeu do cais no Estaleiro Rio Nave, na Zona Portuária do Rio, deixando ao menos quatro pessoas feridas na manhã de hoje. O acidente ocorreu quando o rebocador Skandi Angra estava sendo preparado para a cerimônia de lançamento ao mar, marcada para as 15 horas.

De acordo com a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro as vítimas eram trabalhadores do estaleiro e tiveram apenas ferimentos leves. Ainda pode haver desaparecidos no local, mas a informação não foi oficialmente confirmada. A hipótese mais provável é a de que o navio tenha perdido o controle após o rompimento de um cabo de sustentação, arrastando estruturas metálicas e outras embarcações próximas.

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Além da equipe da Inspeção Naval da Capitania dos Portos, bombeiros, mergulhadores e veículos de apoio terrestre de seis diferentes quartéis foram mobilizados para o socorro às vítimas. Criado em 2000, o Rio Nave atua com reparo e construção naval. O estaleiro ocupa uma área de 150 mil metros quadrados no bairro do Caju, arrendada do extinto Estaleiro Caneco. Em agosto do ano passado o governo do Rio publicou um decreto desapropriando a área, onde seria construído um Distrito Industrial Naval.

Uma operação realizada pela Polícia Civil de Alagoas com o apoio da Força Nacional nesta sexta-feira (17), nas imediações do município de Coruripe, interior do estado, resultou na prisão de dez pessoas suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas, crime organizado e pistolagem, a ação recebeu o nome de “Operação Estaleiro.

A delegada Ana Luíza Nogueira, coordenadora da Divisão Especial de Investigação e Capturas da PC, foi quem comandou a operação juntamente com o delegado Robervaldo Davino e o capitão Eduardo Gomes, subcomandante da FN, em Alagoas. Durante a operação foi decretada a prisão de Edson da Rocha Lima, 56 anos, que é policial militar aposentado; José Higino de Carvalho Filho, 38 anos, conhecido como “Zequinha”; Wellington Adriano dos Santos Melo, 39 anos, o “Lito”; Giseldo Oliveira dos Santos, 40 anos o “Totoi”. Também foram detidos Ricardo Brito dos Santos da Silva, 34 anos; Manoel de Freitas, 49 anos, apelidado de “Bebé”, e Sidney dos Santos Almeida, de 37anos.

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Além das prisões, a polícia também apreendeu com a quadrilha duas espingardas calibre 12, três pistolas e três revólveres, uma grande quantidade de munições de diversos calibres, drogas como crack, maconha e clorofórmio – substância usada para a produção de “loló”-, e cerca de R$ 2.700,00, além de alguns documentos falsos que serão analisados pelos policiais.

Cerca de 40 policiais do Núcleo de Inteligência da PC, do Tráfico Integrado de Grupos de Resgate Especial (TIGRE), da Seção Especial de Combate a Roubos a Bancos (SERB), Asfixia e da Seção Antissequestro foram mobilizados para a execução da Operação Estaleiro.

O Ministério do Trabalho interditou nesta quinta-feira as obras das plataformas P-58 e P-63 que o Estaleiro Quip e a CQG Construções Offshore estão montando para a Petrobras em Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul. A fiscalização iniciou a inspeção do local pouco depois de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter feito palestra de motivação para 5 mil funcionários das empresas, na quarta-feira. Como os elevadores foram considerados inadequados, o trabalho acima de 12 metros de altura ficou proibido.

Em nota, as empresas confirmaram que sofreram a sanção e liberaram os trabalhadores das duas plataformas do serviço. Afirmaram, ainda, que primam pela absoluta obediência à legislação trabalhista e ao cumprimento das normas de segurança dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, revelaram que a CQG conseguiu liminar para retomar os trabalhos e que a Quip tomará as medidas que julgar pertinentes.

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Em carta enviada ao presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), o ministro das Relações Exteriores, Antônio de Aguiar Patriota, negou que a embaixada do Brasil em Cingapura tenha atuado para que o estaleiro Jurong Aracruz fosse transferido do Espírito Santo para o Porto do Açu, no Rio de Janeiro, empreendimento do empresário Eike Batista.

Há duas semanas, parlamentares capixabas acusaram o embaixador do Brasil naquele país, Luís Fernando Serra, de atuar pela transferência do empreendimento. Segundo denunciaram, o diplomata teria dito a integrantes do governo capixaba que agia por orientação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os dois ministros negaram a acusação.

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Na carta a Ferraço, Patriota diz que conversou com o embaixador na última sexta-feira (22). "Posso assegurar a Vossa Excelência, com base na apuração a que procedi, não ter havido qualquer favorecimento de investimentos privados em benefício de um Estado e em detrimento de outro Estado brasileiro", diz o documento. E acrescenta "em nenhuma hipótese" as embaixadas brasileiras influenciam a tomada de decisão de investimentos estrangeiros no Brasil.

Patriota deverá ir à comissão no próximo dia 4 para prestar esclarecimentos. Na semana passada, foi aprovado requerimento para que o embaixador também compareça, mas a data ainda não foi marcada.

O embaixador brasileiro em Cingapura, Luís Fernando Serra, deverá comparecer à Comissão de Relações Exteriores do Senado para esclarecer a sua participação no episódio do estaleiro Jurong. A comissão aprovou nesta quinta-feira o requerimento do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) solicitando a presença do embaixador para explicar as notícias veiculadas pela imprensa sobre sua atuação na transferência do estaleiro Jurong do Estado do Espírito Santo para o Porto do Açu, em São João da Barra, no Rio de Janeiro.

Segundo as reportagens, o embaixador brasileiro teria sofrido pressão por parte de empresa privada, de propriedade de Eike Batista, para influenciar a direção da empresa Jurong, com sede em Cingapura, no sentido de beneficiar o projeto da empresa EBX no Porto do Açu, transferindo os investimentos do Espírito Santo para o Rio de Janeiro. As matérias citam ainda que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, teria feito gestões para a mudança.

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A data do depoimento do embaixador à comissão ainda não foi definida. Segundo a assessoria do senador Ferraço, o Itamaraty foi comunicado oficialmente da decisão da comissão.

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