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Apaixonados por animes, games, cosplay, cultura japonesa e cultura pop em geral se reuniram no Centro de Convenções em mais uma edição do festival do Omake. A cobertura completa do descontraído evento você confere no Classificação Livre desta semana. 

Ainda no programa, as alas são abertas para o jazz e para grandes nomes da música contemporânea, como o renomado multi-instrumentista alagoano Hermeto Pascoal. O músico foi uma das oito atrações da nona edição Recife Jazz Festival 2015, que foi realizado no Teatro Luiz Mendonça e levou muita arte para o Parque Dona Lindu.

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Confira todos os detalhes no vídeo. O programa Classificação Livre é apresentado pela jornalista Areli Quirino e vai ao ar todas as semanas no Portal LeiaJá.

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O Estelita será palco de uma noite dedicada ao Jazz. A festa After acontece na próxima sexta-feira (13), paralelamente a  IX edição do Recife International Jazz Festival. Dentre os artistas confirmados estão o grupo Abeokuta e pianista paulista Marquinhos Diniz.

A festa after abre os palcos para quem quiser comandar o show, com uma pegada improvisada, proporcionando a troca de experiência. 

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Os ingressos estão à venda na casa de show,  ao preço único de  R$15.

Serviço

Festa After Recife International Jazz Festival

Sexta (13) | 

Estelita (Rua Saturnino de Brito, 385 – Cabanga)

Ingresso – R$15

Grandes nomes do jazz mundial vêm ao Recife, nos dias 13 e 14 de março, para o Recife Jazz Festival, que também tem em sua programação representantes locais da música instrumental. As apresentações serão no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, e os ingressos já estão à venda pelo site Eventick

O objetivo do festival, que realiza edições anuais, é divulgar o gênero de Jazz de vanguarda como música de improviso além de atrair turismo consolidando a capital pernambucana como um dos pólos de festivais do país. Nesta décima edição do evento, artistas como Alejandro Chiabrando (Argentina), Jean Kapsa (França) e David Hellbock (Áustria) dividem o palco com nomes da música nacional e local como a Orquestra Criança Cidadã (PE),  Alex Corezzi (PE) e Hermeto Pascoal e Aline Morena (AL). 

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Programação

Sexta (13) | 18h30

Orquestra Criança Cidadã (PE)

Alejandro Chiabrando (Argentina)

Jean Kapsa (França)

Hamilton de Holanda (RJ)

Sábado (14) | 18h

Alex Corezzi (PE)

Ernesto Jodos (Argentina)

David Hellbock (Áustria)

Hermeto Pacoal e Aline Morena (AL)

Serviço

Recife Jazz Festival 

Sexta (13) e Sábado (14) | 18h30 e 18h

Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/n - Boa Viagem)

R$ 66 e R$ 33

O Governo Municipal de Garanhuns abriu a convocatória para a seleção de propostas de artistas e grupos musicais, que estejam inscritos no Cadastro Cultural do Município, para compor a programação do Garanhuns Jazz Festival, que será realizado nos dias 14, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2015. 

As inscrições devem ser realizadas até a 2 de janeiro de 2015, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, na sede da Secretaria de Cultura de Garanhuns, com exceção dos dias 25, 31 de dezembro e dia 1 de janeiro. Os interesados também podem se inscrever via Correios, enviando a documentação para o endereço: Rua Treze de Maio S/N, sala 05, centro (CEP: 55295-410). A postagem deve ser feita até o último dia do prazo estipulado. A Secretaria de Cultura divulgará o resultado no site do Governo Municipal.

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O edital convocatório pode ser acessado através do Diário Oficial dos Municípios de Pernambuco (Amupe). A ficha de inscrição pode ser acessada através do site do Governo Municipal de Garanhuns. 

Poderão participar da convocatória pessoa jurídica de direito privado, de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos; grupo constituído legalmente como pessoa jurídica; artista microempreendedor individual (MEI) e empresário individual; pessoa física maior de 18 anos, que deverá comprovar com fotos, CDs, filmagens, releases ou matérias em jornais sua atuação como artista, há pelo menos seis meses.

Chick Corea, um dos maiores pianistas de Jazz do mundo, vem para Olinda se apresentar no MIMO 2014 – que será realizado entre os dias 4 e 7 de setembro. Pela primeira vez em Pernambuco em 50 anos de carreira, Chick traz para o festival a turnê do seu último disco The Vigil, lançado em agosto de 2013 e considerado pela crítica como o melhor trabalho elétrico do artista.

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Foi no final da década de 1960 que Chick Corea começou a ganhar notoriedade ao substituir Herbie Hancock na banda de Miles Davis - participando então da criação do movimento electric fusion.

O cantor de jazz Jimmy Scott, conhecido pelo incomum falsete de sua voz fruto de uma rara condição genética, faleceu aos 88 anos, informou a imprensa americana nesta sexta-feira (13), sem revelar a causa do óbito. Scott morreu enquanto dormia, quinta-feira, em sua casa, em Las Vegas.

James Victor Scott nasceu em Cleveland, no estado de Ohio, em 17 de julho de 1925, em uma família de dez filhos. Scott começou sua carreira nos anos 1940, gravando com a Lionel Hampton Orchestra, com Charlie Parker e outros. Também enveredou pelo rhythm and blues, atingindo o topo das paradas com "Everybody's Somebody's Fool".

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Sua voz inconfundível era consequência da síndrome de Kallmann, uma rara condição genética que o impediu de chegar à puberdade.

Scott começou a gravar usando seu próprio nome na década de 1950. Embora nunca tenha se tornado um nome muito conhecido, seu trabalho influenciou futuras gerações de músicos, como Madonna. Certa vez, segundo o jornal "The Washington Post", ela teria dito que "Jimmy Scott é o único cantor que me faz chorar".

Uma disputa legal retirou das prateleiras seu álbum de 1963 "Falling in Love Is Wonderful", e ele quase largou o mundo da música. Ressurgiu nos anos 1990, com novas gravações e performances.

Seu álbum "All The Way" (1992) foi indicado ao Grammy Awards. Scott também participou e contribuiu para a trilha sonora da série de televisão "Twin Peaks", do diretor David Lynch, no início da década de 1990.

De sexta (25) a domingo (27) a cultura negra brasileira estará em evidência num dos maiores festivais de jazz do mundo, o New Orleans Jazz e Heritage Festival, marcado para ser realizado de 25 de abril a 4 de maio deste ano, em New Orleans (EUA). É que durante a programação deste festival o Afoxé Omonilê Ogunjá, fundado há dez anos no Ibura, bairro da Zona Sul do Recife, se apresenta no mesmo palco em que artistas como Christina Aguilera e Eric Clapton farão seus shows. O grupo, que tem Ogunjá (qualidade de Ogum com Oxalá) como patrono, desembarca curiosamente em solo americano na próxima quarta-feira (23), Dia de Ogum. “Existem 365 dias do ano e nós vamos chegar lá no dia do nosso patrono. Isso é muito especial”, comemora Dario Júnior, diretor geral do afoxé que conversou com o LeiaJá sobre o nascimento do grupo, a relação com a religiosidade dos povos negros, os trabalhos já lançados pelo Omonilê Ogunjá e a participação num dos maiores festivais de música do mundo. Confira a entrevista:

O que é um afoxé?

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Afoxé é uma espécie de associação ou agremiação que tem o intuito de desmistificar a visão negativa, demonizada, que as pessoas têm da religiosidade e da cultura do povo negro. Todo afoxé tem um orixá patrono. Orixá significa guardião da cabeça (ori = cabeça, xá = guardião). No nosso caso é Ogum, Ogunjá. E a gente sai sob essa guarnição de Ogum, desmistificando essa demonização existente, trazendo elementos da cultura negra como a culinária, indumentárias e o culto religioso. O afoxé tem um poder encantador. Tem gente que dança sem querer, tem gente que vem para o ensaio só pra assistir e quando vê está dançando. E tem aquelas pessoas que vem sem nem saber que estão vindo (risos). 

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Referências do Candomblé

O Candomblé é uma religião que nasceu aqui no Brasil, não é uma religião africana. Na África existem os cultos separados e cada tribo tem o seu deus. No processo de escravidão pegaram todos esses povos, juntaram e trouxeram ao Brasil. Uma forma de desarticular é manter todo mundo junto, porque eles vão ter dificuldades pelas diferenças. Mas inteligentemente o povo negro preferiu se juntar. A dança no Candomblé é em círculo para contemplar a igualdade contemplando as diferenças. Eu canto pro seu e você canta pro meu. Nessa sociedade capitalista e competitiva que a gente vive, essa noção é uma referência estruturadora. E isso tudo foi criado sob toda tortura e repressão que o povo negro passou ao longo da escravidão.

Surgimento do Afoxé Omonilê Ogunjá

O grupo surgiu no dia 4 de outubro de 2004. A casa do antigo babalorixá desse afoxé é Oxalá. Toda casa tem o seu patrono orixá, assim como toda igreja tem o seu santo. A gente achava que esse afoxé era de Oxalá, mas quando fomos para o jogo de búzios descobrimos que Oxalá não queria o afoxé, e que quem queria era Ogum. Na verdade Ogunjá, que é uma qualidade de Ogum acompanhado de Oxalá. Nossa proposta é contar a história do povo negro a partir de outra ótica, porque essa história é contada na escola formal a partir da escravidão, e a gente sabe que a construção desse país foi feita pela mão de obra do povo negro. A missão desse afoxé, aqui nessa comunidade, é trazer esse novo olhar. Muitas das entidades nascem para o Carnaval e a gente tem o Carnaval como uma de nossas ações.

Relação do grupo com a comunidade

A gente realiza anualmente o Encontro das Forças, que é uma ação do afoxé com a comunidade de forma imediata e imediata. A gente procura trazer parceiros, pensadores, formadores de opinião. A comunidade e o entorno escolhem um tema e a partir desse tema a gente faz uma interação. Por exemplo, no ano passado nós fizemos uma homenagem aos pais de santos. E a discussão se deu naquele momento em que os terreiros estavam sofrendo alguns ataques. Conversamos sobre a liberdade de culto, quais os mecanismos que nos protegiam e que nos davam o direito de cultuar. 

Esse espaço serve pra essas coisas. É um espaço de formação, de cineclube, de debate. A gente procura estar engajado. Se existe algo que a comunidade esteja precisando, disponibilizamos o espaço pra ela. A gente acredita que a arte, a cultura e a educação política estão agrupadas. No afoxé, não temos essa limitação.

Trabalhos lançados

Vamos fazer dez anos em outubro e já temos dois CDs e dois documentários, Ikomòjadé e Sou Eu. O primeiro álbum, lançado em 2008, foi Berço dos Ancestrais, gravado ao vivo e de uma forma mais imediata. Já o segundo, o Odara, foi um trabalho mais amadurecido. Ele quem deu uma alavancada pra gente ir a New Orleans. Estávamos nos apresentando em Arcoverde no Festival Lula Calixto, e o produtor do New Orleans Jazz e Heritage Festival nos assistiu. A partir daí começou a fazer referência do povo negro brasileiro com a negritude do povo de lá de News Orleans, através de elementos como o a dança, a vestimenta e a forma de interação.

Ikomòjadé, que significa O Batismo, é uma interação nossa com os Filhos de Gandhi, que veio nos batizar em novembro de 2010. Na tradição, um Afoxé mais antigo batiza um mais novo. Nós já temos um tempo de caminhada e não tínhamos o padrinho. Eles lá são de Oxalá com Ogum, da nação Ketu, que está na Bahia. A gente é de Ogum com Oxalá, nação Ketu, no Recife. Criamos um evento, patrocinado pelo Governo Federal, que associasse essas duas entidades. Isso trouxe pra gente um ganho sem palavras. E fizemos um cortejo em Olinda e no Recife. Em Olinda fizemos ainda um seminário e convidamos todos os afoxés da cidade para discutir qual era a nossa função. Fizemos também uma oficina com os Gandhi. E o grande dia foi na Terça Negra, quando o Gandhi nos coroou cantando pra Oxalá, e que a partir daquele momento nós tínhamos a benção e o aval do afoxé baiano. O documentário está disponível na nossa conta no Youtube e algumas músicas podem ser encontradas na nossa conta no Myspace.

Participação no New Orleans Jazz e Heritage Festival

A gente está ensaiando há trinta dias porque queremos fazer um repertório que fale um pouco da nossa história, fale um pouco de África e da relação brasileira com o continente. No repertório tem desde música autoral ao hino da África, e músicas como o Canto das Três Raças, por exemplo. A gente sabe que tem brasileiro lá que conhece isso, e é uma forma de identificar o nosso povo. A ideia é fazer um show com interação e temos construído tudo em cima disso. A religiosidade é uma coisa que liga isso. Lá em News Orleans eles têm o Voodo, que é uma das religiões mais discriminadas e associadas àquela história do boneco com alfinetes. E a gente sente essa realidade. 

Esse festival vai dar uma visibilidade muito grande pro Omonilê Ogunjá. Quando as pessoas descobrem que estamos indo pros EUA representando a cultura afrobrasileira, num dos maiores festivais de Jazz do mundo, o reconhecimento é outro. Vamos nos apresentar no mesmo palco que artistas como Santana, Cristina Aguilera e Eric Clapton. A gente vem batalhando, mas a mídia não fala sobre o assunto. E ai você vê como o racismo se instala nas instituições ao ponto da gente perder a visibilidade. No Carnaval existimos, mas durante o ano a gente não escuta afoxé na rádio e vê pouquíssimas vezes na televisão, numa representação folclórica.

Só que estamos no palco principal do festival e eu não paro de repetir isso porque é algo importante, mas apesar da responsabilidade não estamos preocupados. Em 2012 a gente abriu o Carnaval do Recife, que é um dos melhores do mundo, e já temos experiência. Nós vamos chegar lá no dia de Ogum, dia 23 de abril. Existem 365 dias do ano e nós vamos chegar lá no dia de Ogum. Isso é muito especial.

Lançamento do segundo CD

Lançamos nosso segundo disco, o Odara, no dia 2 de fevereiro, Dia de Iemanjá, aqui na comunidade. No dia 9 no mesmo mês a gente fez um lançamento no Xinxim da Baiana, e depois no dia 11 na Terça-Negra, no Pátio de São Pedro. O disco foi gravado no mês de novembro passado, com recursos próprios. A gente tem a alegria de ter compositor próprio e referência na comunidade. I Festival de Música para Afoxé do Recife quem ganhou fomos nós, com a música Nativos Rebeldes. E a gente tem também Nalva Silva, que é a cantora e tem uma voz que é tida como uma das melhores de afoxé daqui de Pernambuco. Isso facilita essa qualidade. Andrea (cantora) é uma pessoa de Candomblé, que tem uma capacidade poética de chamar a atenção. E a gente viu que essas coisas precisavam de um suporte profissional. Então fomos para o Estúdio Carranca, referência aqui na região, e tivemos a felicidade de trabalhar com o Junior Evangelista, que é um dos sócios do estúdio, fazendo a mixagem. Levamos mais de um mês fazendo a mixagem e masterização. 

Manutenção do afoxé

Nós não temos uma visão sob esse trabalho. O que a gente produz, produzimos pra gente. A entidade, claro, tem que sobreviver. A nossa sede, por exemplo, é alugada e custa caro. E é com o dinheiro do Carnaval e de nossas apresentações que criamos nossas camisas, adereços, e a partir disso nós fazemos a nossa economia criativa. Com nossos produtos a gente se autossustenta. Como associação, ainda não chegamos àquele patamar de estar cobrando mensalidade pra manutenção, mas no futuro talvez a gente precise disso.

Religiosidade do afoxé

Levamos para a rua nosso babalotim (baba = pai, lotim = bebida), que significa numa tradução mais livre Pai da Festividade, ou patrono. E ele é feito através de um ritual religioso, o qual trazemos para dentro da festividade. Ele passa por vários procedimentos de culto que não posso revelar, mas a função maior dele é simbolizar a presença desse universo religioso. 

Nossa viagem aos EUA só vai acontecer porque pedimos autorização a Ogum. Não vou sair daqui pra New Orleans como se não tivesse nada por trás. A cabeça pode estar na lua, mas os pés têm que estar no chão, firmado na terra, que é a base, que tem a ver com origem, com princípio, com essência. Nesse âmbito não dá pra ser só artista, e eu digo isso direto dentro do afoxé. A musicalidade negra ela tem que ser guia e a gente tem que ter cuidado com essa referência.

Integrantes do grupo

Temos algumas pessoas daqui do Ibura, de bairros do entorno, mas tem muita gente de fora também. Uma dificuldade nossa é fazer essa conquista desse povo que mora no Ibura. O que a gente faz hoje é dar início a esses movimentos de luta. O Movimento Negro Unificado, por exemplo, tem 25 anos. Têm pessoas que se identificam com essa ideia, vem de fora e a gente aceita. Mas o trabalho direto da gente é com a comunidade. O Ibura tem em torno de 200 mil habitantes. Tem cidade por ai que não tem isso. É uma comunidade muito grande que aparece só como um espaço violento. Algumas pessoas não vêm aqui não. Mas a gente tem dentro dessa estrutura um compromisso territorial. A realidade da gente é essa.

Diretamente trabalhando no grupo, temos em torno de 30 pessoas, entre dançarinos, percussionistas, cantores e o pessoal do apoio. No Carnaval desse ano a gente desfilou com cem pessoas. Infelizmente, para o festival, nós temos uma cota, até por uma questão de infraestrutura. A gente conseguiu convencer a organização a levarmos 17 integrantes, mas estamos tendo problemas em relação ao visto com dois deles. Mesmo com uma petição por parte dos organizadores do festival entregue ao Governo Americano, eles negaram o visto de duas pessoas. 

Aretha Franklin estava mais preocupada em exorcizar os demônios de Memphis que apareciam nos cultos do pai, o reverendo C.L. Franklin, do que ouvir bossa nova em 1959, quando João Gilberto saiu da Bahia para cortar a faixa inaugural de um gênero cantando Chega de Saudade. Andy Williams também tinha seus afazeres. Já havia deixado de cantar nos cultos da Igreja Presbiteriana para iniciar uma escalada de cantor pop que, nos anos 60, só o faria menor do que Elvis Presley e Frank Sinatra. Marvin Gaye também cuidava de seu rebanho. Cantava para as preces do pai, o 'ministro de Deus' Marvin Gay Sr Of Kentucky, o mesmo que mataria o filho em 1984 com um tiro de calibre 12. E Billie Holiday morria. Depois de transpirar álcool e heroína no quarto de um hospital vigiado por policiais prontos para prendê-la por porte de drogas, a maior cantora de jazz de todo o sempre partia no ano em que começava a festa dos banquinhos e violões.

Fevereiro de 2013. Rio de Janeiro. Uma ilhota do Recreio na qual só se chega de barco. Sentado à mesa de som de seu estúdio, Roberto Menescal, 76 anos, ouve a voz de Aretha Franklin cantando Walk on By. Só a voz. Os instrumentos originais foram retirados. A música lançada em 1964 soa na sala de gravação para que músicos brasileiros façam um novo acompanhamento seguindo as partituras escritas pelo violonista. "Eu gostava tanto desta canção e, de repente, ela está aqui", diz ele, violonista e produtor, um dos homens que desenharam a bossa nova a partir de 1959. Walk on By, sucesso de Aretha, está pronta para sair do Recreio com um sutil sotaque carioca. Vai voar pelo mundo em poucos dias.

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O projeto Studio Rio Presents é uma ideia de dois produtores alemães que começa a vingar. Os irmãos Frank e Christian Berman estão trazendo para produtores e músicos brasileiros um respeitável cancioneiro que, acreditam, pode ganhar arranjos novos. Além de Aretha Franklin, já estão liberadas para os brasileiros músicas de Marvin Gaye, Nina Simone e Billie Holiday. Marcos Valle também já tem sua missão concluída. É dele a nova roupa do clássico dos anos 60 Music to Watch Girls By, gravada por Andy Williams em 1967. As duas faixas foram cedidas com exclusividade ao jornal O Estado de S.Paulo e estão disponíveis no site do Estadão.

"Eu e meu irmão trabalhamos neste projeto há muito tempo. Foram anos para conseguir todos os direitos para o uso dos vocais dos artistas norte-americanos", diz Frank Berman. Sobre a escolha de Valle e Menescal, diz: "Eles são dois de nossos maiores ídolos, conhecemos muitas de suas gravações incríveis". Depois de definirem o restante do repertório, farão o lançamento de um disco físico pela gravadora Sony em mais de 30 países. As faixas, segundo as previsões de Frank, serão vendidas pelo iTunes e pela Amazon a partir do início de junho. As faixas serão mixadas por Jerry Boys, seis vezes vencedor do Grammy na categoria técnica melhor mixagem.

Os irmãos Berman querem ir mais longe. "Estamos planejando uma turnê com os músicos que participaram do projeto, prevemos concertos em Londres, Nova York, Amsterdã e Berlim", diz Frank. E como fazer com os artistas que já partiram para uma melhor, como Marvin Gaye, Billie Holiday e Andy Williams? "Os concertos serão uma combinação de músicos brasileiros no palco com a exibição de filmes em um telão e o áudio das performances vocais originais", diz o produtor. Ele não revela quais são os outros produtores escolhidos nem as outras músicas selecionadas por estes produtores, mas uma lista enviada por Frank, com os nomes dos músicos envolvidos com os novos arranjos, é grande e tem peso: os bateristas Paulo Braga e Jurim Moreira; os pianistas Paulo Calasans e Rafael Vernet; os baixistas Sergio Barrozo e Jorge Helder; os trompetistas Jessé Sadoc e José Arimatéa; e o guitarrista Torcuato Mariano, entre outros.

Marcos Valle valorizou a divisão rítmica da gravação original da canção de Andy Williams, algo que facilitou a entrada de uma percussão brasileira. Em alguns momentos, deixou o piano original ser acompanhado por seu teclado. Os alemães piraram com o que ouviram. "Eles disseram que queriam que fizéssemos outros trabalhos depois de ouvirem o resultado destas duas canções", diz Valle. Depois de receberem o áudio finalizado de Menescal para a música de Aretha Franklin, os produtores mandaram o resultado para a Rainha do Soul. "Aretha e sua equipe adoraram o que ouviram", diz Frank Berman.

O alemão diz que o foco desde o início do projeto era a bossa nova, não a música norte-americana dos anos 60 e 70. "Nosso plano era trazer de volta a bela música da época da bossa nova, mas com uma nova abordagem. Temos uma enorme coleção de discos que encontramos em mercados de pulgas em Amsterdã, Paris e Londres. Para nós, Marcos Valle e Roberto Menescal são dos mais influentes artistas de seu país."

Frank mostra conhecimento de pesquisador. "Ambos têm uma longa carreira e um grande impacto na cena brasileira." Colocar as mãos em Marvin Gaye ou Aretha Franklin é mais complicado do que criar uma nova composição. Um erro, uma fagulha de mau gosto, e a crítica amplificada nas redes sociais acende a fogueira. Até agora, pelo que se pode ouvir dos primeiros resultados, o jogo está 2 a 0 para os brasileiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O BMW Jazz Festival anunciou nesta segunda-feira (7), os músicos que farão sua quarta edição, entre 29 e 31 de maio, no HSBC Brasil. Estão na lista o cantor Bobby McFerrin, o pianista Ahmad Jamal, o contrabaixista Dave Holland, o saxofonista Kenny Garrett, o trompetista Chris Botti, o grupo Snarky Puppy e a big band de frevo pernambucana SpokFrevo Orquestra. Não foi definido ainda o nome da atração que fará o show no palco externo do Auditório Ibirapuera, que é sede de uma já tradicional apresentação gratuita no domingo (1.º de junho). A grade de programação e a data de início da venda de ingressos também não foram divulgadas.

Pela primeira vez, o evento vai investir em outras praças. Bobby McFerrin fará um show em Belo Horizonte, no Cine Theatro Brasil, dia 3 de junho.

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Em meio à realeza do jazz, o grupo Snarky Puppy pode surpreender e se tornar a sensação da temporada. Será sua primeira vinda ao País, em um momento em que o grupo gira por festivais do mundo mostrando uma fórmula de criação fresca e inovadora. Com o baixista Michael League à frente, 16 instrumentistas, muitos deles pérolas garimpadas na Universidade do Norte do Texas, usam o blues, o jazz e o funk para uma apresentação cheia de vigor. Um exemplo do que pode ser feito pelo mundo com um grande grupo de estudantes, bem dirigido por um músico talentoso, que não soa 'café com leite' nem pede a condescendência da plateia.

A SpokFrevo Orquestra é outro gol da curadoria feita pelo pesquisador Zuza Homem de Mello, pelo músico Zé Nogueira e pelo produtor Pedro Albuquerque. Os pernambucanos que estão fazendo história desde que tiraram o frevo das ruas para levá-lo a casas de jazz como o Lincoln Center (onde deixaram Wynton Marsalis de queixo caído e para onde voltarão em outubro) merecem ser vistos. O que fazem é algo realmente novo, um frevo instrumental que fala a linguagem do jazz com um saboroso sotaque nordestino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A cultura negra brasileira estará em evidência num dos maiores festivais de jazz do mundo, o New Orleans Jazz e Heritage Festival, marcado para ser realizado de 25 de abril a 4 de maio deste ano, em New Orleans (EUA). Fundado há dez anos no Ibura, bairro da Zona Sul do Recife, o Afoxé Omonilê Ogunjá se apresenta entre os dias 25 e 27 de abril, no palco em que artistas como Christina Aguilera e Eric Clapton também farão seus shows.

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“O Omonilê Ogunjá bebe na fonte dos antigos e é isso que vamos levar para New Orleans”, comenta Dario Junior, diretor da agremiação. Segundo ele, o festival proporcionará uma visibilidade muito grande para o afoxé. E para que a ocasião seja aproveitada da melhor forma possível, o grupo está montando um repertório especial para levar aos EUA. “Quando as pessoas descobrem que estamos indo para os Estados Unidos, representando a cultura afro-brasileira num dos maiores festivais de Jazz do mundo, portas se abrem pra gente", conta.

"Estamos ensaiando há trinta dias porque queremos levar algo que fale da gente, da África e da relação brasileira com o continente africano. O repertório terá desde música autoral ao hino da África, além de músicas como o Canto das Três Raças. A gente sabe que tem brasileiro lá que conhece isso e essa é uma forma de identificar o povo, até porque queremos fazer um show com interação”, explica o diretor do Omonilê Ogunjá, afoxé batizado pelos Filhos de Gandhi em 2010.

Ainda segundo Dario, além da musicalidade de New Orleans, considerada o berço do jazz, a religiosidade da cidade americana tem uma forte relação com a cultura negra de Pernambuco. “Lá eles tem o voodoo, que é uma das religiões mais discriminadas na região, e foi associada àquela história do boneco com alfinetes. Nós do Omonilê Ogunjá sentimos essa realidade do preconceito”, comenta Dario Junior. Dos trinta integrantes que atuam diretamente no afoxé, 17 nomes foram escolhidos para ir aos EUA. Mas até o momento 15 integrantes tiveram seus vistos liberados. “Mesmo com uma petição por parte dos organizadores do festival entregue ao Governo Americano, eles negaram o visto de duas pessoas”, reclama Dario.

O convite da produção do New Orleans Jazz e Heritage Festival ao afoxé pernambucano foi feito após uma apresentação do Omonilê Ogunjá durante o Festival Lula Calixto, em Arcoverde, Sertão de Pernambuco. “A gente estava apresentando o nosso segundo disco, o Odara, quando o produtor do festival de New Orleans nos assistiu e lá mesmo fez várias referências da negritude do povo de sua cidade, como a dança, a vestimenta e a forma de interação, com o povo negro pernambucano. Agora estamos no palco principal do festival e vamos desembarcar nos EUA no dia de Ogum, dia 23 de abril”, revela Dario Junior ao LeiaJa.

Nalva Silva, uma das vocalistas do afoxé, conta que o convite pegou todo mundo de surpresa. “A gente estava em Arcoverde e de repente veio a proposta. Mas a expectativa é de fazermos o nosso melhor por lá. Apesar de ser outro local e que não fala a nossa língua, vamos tentar mostrar através da dança, da música, do canto, a cultura afro-brasileira, e tomara que a gente consiga, porque estamos nos esforçando pra isso”, diz a cantora.



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Relação com a religião afro-brasileira

De acordo com Dario Junior, o afoxé é uma manifestação afro-brasileira vinculada ao candomblé e que tem o intuito de desmistificar a visão negativa que as pessoas têm da religiosidade e da cultura negras. “Uma questão histórica, e que já dura quinhentos anos de construção no inconsciente do brasileiro, é a demonização dos deuses africanos. O afoxé é um instrumento que serve para desmistificar isso, e nesse processo a gente traz na prática questões religiosas do povo negro”, explica o diretor do Omonilê Ogunjá. “Todo afoxé tem um orixá (ori=cabeça, xá=guardião) patrono. No nosso caso é Ogum, Ogunjá, que é uma qualidade de Ogum quando ele traz consigo Oxalá (Omo=filho, nilê=da casa, Ogunjá=qualidade de Ogum com Oxalá). Nossa proposta é contar a história do povo negro a partir de uma outra ótica, porque ela é contada na escola formal a começar pela escravidão. E a gente sabe que a construção desse país foi feita pela mão de obra dos negros”, ressalta Dario Junior.

Na opinião do diretor do Omonilê Ogunjá, o afoxé possui um poder encantador. “Tem gente que dança sem querer, que vem aos ensaios só pra assistir e quando vê já está dançando. E tem também aquelas pessoas que chegam aqui sem nem saber que estão vindo”, brinca Dario.

Assim como numa procissão católica, que leva às ruas um santo, o afoxé carrega um babalotim (baba=pai, lotim=festividade) que representa o orixá patrono da agremiação. “Ele passa por vários procedimentos de cunho religioso antes de ir pra rua, e a gente traz essa religiosidade pra dentro da festividade. A função maior do babalotim é simbolizar a presença desse universo religioso”, explica Dario Junior.

A relação com o religioso é tão intrínseca que a ida do afoxé pernambucano a New Orleans só foi possível após autorização de Ogum. “Não vou sair daqui para os EUA como se não tivesse nada por trás disso tudo. A cabeça pode estar na lua, mas os pés têm que estar no chão, firmados na terra, que é a base, que tem a ver com origem, com princípio, com essência. Nesse âmbito não dá pra ser só artista, e eu digo isso direto dentro do afoxé. A musicalidade negra tem que ser guia e a gente tem que ter cuidado com essa referência, até pra servir de exemplo para as futuras gerações”, comenta. 

Trabalhos lançados

O Afoxé Omonilê Ogunjá completa dez anos em outubro e tem dois discos e dois documentários (Ikomòjadé e Sou Eu) lançados. O primeiro álbum foi Berço dos Ancestrais (2008), gravado ao vivo. Já o segundo CD, Odara, foi gravado no mês de novembro passado com recursos do próprio afoxé. “Por enquanto, quem quiser conferir nossos trabalhos pode entrar em contato com a gente através da nossa fanpage. O documentário Ikomòjadé, que conta como foi nosso batismo pelos Filhos de Gandhi, está disponível na nossa conta no Youtube. Algumas músicas podem ser encontradas na nossa conta no Myspace. E em breve vamos lançar um site onde vamos disponibilizar todo esse material”, revela Sérgio Augusto, um dos integrantes do afoxé.

Antes que a ideia de "trio de jazz que faz cover de rock" distorcesse sua trajetória e engolisse suas próprias personalidades, os três músicos do The Bad Plus retomaram o caminho das obras autorais. O álbum que deve sair até o final do ano, assim como Made Possible, de 2012, não trará Nirvana, ABBA, Black Sabbath, Bjork, Led Zeppelin, Pixies, Aphex Twin, David Bowie, Pink Floyd, Wilco ou Flaming Lips. Os espíritos que os levaram a romper a fronteira no início dos anos 2000, gravando toda esta gente com a linguagem da vanguarda em estado bruto (piano, baixo acústico e bateria), ainda rondam suas casas, mas não possuem mais suas cabeças como nos velhos tempos.

Analisando um pouco mais de perto o barulho que o jornal The New York Times fez quando ouviu discos como For All I Care, de 2008, descobre-se que tudo o que soa de melhor resulta de uma execução aparentemente simples. De tradicional, o Bad Plus tem o fato de surgir em trio clássico, a redução mais aceitável do jazz, e de ter as teclas de seu piano guardadas por Ethan Iverson, a resistência erudita da turma. De ousado, há todo o resto. O baixista Reid Anderson e o baterista David King defendem uma postura rock and roll sobretudo pós-anos 90, com uma dinâmica de calmarias e explosões, limpeza e catarse, mas jamais com solos de longa duração. Assim que um tema começa, algo acontece e esses dois mundos se encontram para criar uma terceira dimensão.

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Um pouco de seus cinco discos anteriores, lançados desde 2003, mais os temas recentes de Made Possible, serão mostrados nesta terça-feira (25), em apresentação no Bourbon Street. Ainda que não seja mais o foco, alguns dos covers que os tornaram sensação, como We Are the Champions, do Queen; Tom Sawyer, do Rush; ou Comfortably Numb, do Pink Floyd, estarão lá. Só não se sabe quais.

Se colocassem sua trajetória no papel, os músicos deveriam reconhecer que também são frutos de estratégia. O impacto de uma Tom Sawyer, quando bem-sucedida, é avassalador a qualquer forma de vida artística. E então, quando a prática se torna frequente, com Smells Like Teen Spirit (Nirvana), Karma Police (Radiohead) e Everybody Wants to Rule the World (Tears for Fears), que venham os jovens de ouvidos grudados na parede do estúdio durante a gravação do próximo disco.

O baixista Reid Anderson, claro, não concorda com o termo estratégia. "Eu não sei se poderíamos chamar assim. Acho que o que fazemos é conectar nossas experiências com a linguagem do jazz. E foi tudo muito natural para nós desde que criamos o grupo."

A saudável atitude pula-cerca, que ganhou nos anos 90 o nome de "crossover" pelos próprios músicos eruditos e do jazz que colhiam temas pop em um quintal que muitos de seus amigos não ousavam pisar é outra prática, para Reid, não intencional. "As pessoas estão se sentindo mais livres para fazer música. Creio que há alguns anos não havia esta liberdade."

O Bad Plus deixou suas casas em Minneapolis para vir ao Brasil por "cinco ou seis vezes", pelas contas de Reid. Em nenhuma delas, ele diz, o grupo conseguiu fazer conexões com músicos brasileiros. As plateias, no entanto, sentiram sua força. "Sinto que elas reconhecem os temas quando tocamos. O lado bom de quando trabalhamos com os covers foi o fato de tocarmos músicas que sempre pareciam familiares a alguém."

Ao recolocar os temas autorais na mira, e Made Possible é um exemplar legítimo do quão mais interessantes eles são quando provocam surpresas com as próprias ideias, o Bad Plus se reapresenta como um dos grandes trios de jazz moderno (e não mais como um trio de jazz que faz cover de rock). Nada contra a prática, mas ela deixava em segundo plano o que sempre deveria estar em primeiro: o jazz de sangue quente produzido por um trio fenomenal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O saxofonista e compositor de jazz Yusef Lateef faleceu aos 93 anos em sua residência, localizada em Massachusetts (EUA). Lateef se destacou musicalmente no jazz, mas também teve trajetória em outros estilos. O músico tinha um câncer na próstata e a confirmação da morte foi feita pela família na última terça (24).

Yusef Lateef começou sua carreira, durante os anos 50, em Detroit, na companhia do trombonista Curtis Fuller e do baterista Louis Hayes. Nos anos 1960, o músico foi para Nova York, onde trabalhou com o baixista Charles Mingus e o saxofonista Cannonball Adderley, ambos ícones do jazz.

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Lateef também deu aulas na Universidade de Amherst em 1987, recebeu o prêmio Grammy na categoria New Age por seu disco Youssef Lateef’s Little symphony. Em 2010, o músico recebeu o National Endowment for the Arts Jazz Master, o maior prêmio dos Estados Unidos para um músico de jazz.

Arhudiando o mundo, álbum do grupo pernambucano Rhudia, será lançado no próximo sábado (7), em show no Pátio de São Pedro, a partir das 20h. Além do maestro Spok, participarão do show o DJ Renato da Mata, Gilberto Pontes e o poeta Zé de Guedes. A entrada é gratuita.

O álbum possui 10 faixas inéditas e foi produzido por Gilberto Pontes. Para enriquecer sua música, banda continua na fusão de sonoridades tradicionais do nordeste com rock e jazz. A Rhudia já abriu shows para atrações como Chico César, Nação Zumbi e Cordel do Fogo Encantado.

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Serviço

Lançamento Arrudiando o Mundo

Pátio de São Pedro (Rua de São Pedro, s/n - São José)

Sábado (7) | 20h

Gratuito

Entre os dias 30 de novembro a 7 de dezembro, acontece em Agrestina (PE), o IV Encontro Cultural, reunindo grupos folclóricos, de jazz e dança contemporânea e balé clássico. A abertura oficial acontece neste sábado, no Cine+Cultura, às 14h.

Na abertura do evento acontecerá uma palestra com todos os grupos locais participantes, sob mediação do secretário de Cultura, Turismo e Juventude, Josenildo Santos, e do diretor de Cultura, Mílvio Leite, que apresentarão também o cronograma do Festival.

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Os amantes de blues têm encontro marcado no sábado (23) no Bairro do Recife. O artista Mud Morganfield, filho da verdadeira lenda Muddy Waters, se apresenta às 22h no Downtown Pub. O show será acompanhado pela Uptown Band e Marcelo Naves(SP) e é uma prévia da sexta edição do Jazz Porto, festival de jazz e blues de Porto de Galinhas, que pretende movimentar o balneário entre os dias 5 e 8 de dezembro.

Mud Morganfield, considerado um dos principais nomes do Blues da atualidade, é o filho mais velho do Rei do Blues de Chicago e nesta temporada fará apenas oito shows no Brasil. Em sua única apresentação no Nordeste, Mud apresenta músicas de seu mais recente CD e ainda fará homenagem ao seu pai. Entre as músicas do repertório estão a Mannish Boy, Got my mojo working, Caldonia e Son of the Seventh Son.

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Recentemente Mud se apresentou na BBC de Londres no programa de TV Later...with Jools Holland. Em 2013, foi indicado para concorrer nas categorias de melhor artista de Blues tradicional e melhor disco pela Blues Foundation Blues Music Awards. Em 2012, ele se apresentou em Chicago junto com o ator e músico britânico Hugh Laurie (Dr. House). Além de Marcelo Naves, o show também terá participação da Banda Rock Zero Bala.Os ingressos antecipados custam R$ 30 e já estão à venda nas lojas Broomer.

Serviço 

Prévia do Jazz Porto apresentando Mud Morganfield (USA) 

Sábado (23) | 22h

Downtown Pub (Rua Vigário Tenório, 105 - Recife Antigo)

R$30 (antecipado) | R$ 50 (na hora)

(81) 3424 6317

Com a proposta de reavivar as noites do Recife Antigo, trazendo ao público local as raízes da música negra, o Recife Blues & Jazz Festival aqueceu a Praça do Arsenal neste domingo (20). O segundo dia do evento contou com muito jazz, o qual contagiou um grande número de pessoas que foi conferir a última noite do festival.

A programação teve início com a banda recifense Arthur Philipe & Quintessence. Em seguida a paulista Nathalie Alvin, de 22 anos, dona de uma voz marcante, entusiasmou o público com sua apresentação acompanhada pela Uptown Band e do americano Atiba Taylor. Em seguida,  o saxofonista e vocalista Sax Gordon tocou com a banda paulista Igor Prado Band, que contou com repertório recheado de clássicos do jazz. Nathalie foi convidada ao palco para cantar junto com eles e o público dançou ao som do ritmo.

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O coordenador e idealizador do projeto, Tito Lívio Saraiva, ficou satisfeito com o saldo do festival. "Atingimos o nosso objetivo. O evento movimentou a cidade e dissipou a cultura", declarou Tito com exclusividade ao LeiaJá. Sobre a escolha dos ritmos, ele explicou:" Poderia ser rock, ou qualquer outro ritmo, mas tem pouco blues e jazz na cidade e vimos uma oportunidade de ampliarmos um público para apreciação deste tipo de música". A engenheira Andrea Teixeira não se segurou e abraçou o jazz." Estou curtindo muito. O som é vibrante, contagiante, impossível não dançar. Não escuto muito jazz, mas estou amando o festival", contou ela.

Recife Blues & Jazz Festival homenagiou dois ídolos do país: Cazuza e Dominguinhos. O curador do projeto, Giovanni Papaleo, disse que a escolha dos ídolos não foi por acaso." Cazuza sempre valorizou o blues em suas músicas, mesmo não sendo um blueseiro. Dominguinhos é um grande instrumentista, além de representar a terra" contou Papaleo ao LeiaJá. Segundo ele, o festival foi muito positivo." As pessoas são sedentas por música boa".

Os amigos Ana Paula Woortmann e Antonio Lins foram ao festival conferir a programação. " Amo, adoro blues e jazz. O público está bem seleto", declarou Ana. "Super legal o festival, a gente precisa de música de qualidade aqui. O blues e o jazz estão no topo em relação a qualidade musical", opinou Antonio. A noite seguiu ainda com a apresentação de Cezzinha, Josildo Sá & Spok com repertório de músicas de Dominguinhos, cantadas em ritmo de blues.

A primeira edição do Recife Blues & Jazz Festival acontece neste sábado (19) e domingo (20) na praça do Arsenal, localizada no Bairro do Recife. O projeto traz artistas nacionais e internacionais como Kenny Brown, Atiba Taylor, Sax Gordon, George Israel e Igor Prado Band, além dos artistas locais, Uptown Band, Santiago Blues Trio, Cezzinha, Josildo Sá e Spok. O festival homenageia dois ídolos do país: Cazuza e Dominguinhos.

O Recife Blues & Jazz Festival conta com atrações diferenciadas nos dois dias. No sábado (19). A abertura do primeiro dia será com Santiago Blues Trio & Rodrigo Morcego. Em seguida quem se apresenta é o Power Trio Beale Street, banda autoral de blues carioca que nasceu no final dos anos 90. A noite continua com o americano Kenny Brown, acompanhado pela banda pernambucana Uptown Band e com a performance dos roqueiros Geoge Israel (saxofonista do Kid Abelha), seu filho Frederico Israel, e Rodrigo Santos (baixista do Barão Vermelho).

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Já no domingo (20) a abertura é com a banda recifense Arthur Philipe & Quintessence. A paulista Nathalie Alvin se apresenta no palco com participação especial do americano Atiba Taylor. O saxofonista Sax Gordon, considerado um verdadeiro showman, encerra o festival. Ele promete embalar a Praça do Arsenal junto com a banda paulista Igor Prado Band.

Programação

Sábado (19)

17h às 18h - Santiago Blues Trio & Rodrigo Morcego

18h30 às 20h – Beale Street (RJ)

20h30 às 22h – Kenny Brown (USA) & Uptown Band

22h30 às 24h – George Israel (RJ) & Rodrigo Santos (RJ) 

Domingo (20)

17h às 18h – Arthur Philipe & Quintessence

18h30 às 20h – Atiba Taylor (USA), Nathalie Alvin (SP) & Uptown Band

20h30 às 22h – Sax Gordon (USA) & Igor Prado Band (SP)

22h30 às 00h – Cezzinha, Josildo Sá & Spok, tocando Dominguinhos em ritmo de blues

Serviço

Recife Blues & Jazz Festival 

Sábado (19) e domingo (20)

Praça do Arsenal da Marinha

Gratuito

O projeto Espelhos, lançado há dois anos, une o jazz, a música portuguesa e a brasileira, tendo o fado como referência, e terá duas apresentações no Recife. Os pocket shows acontecem nos dias 17 e 18 de outubro, na Saraiva RioMar Shopping e Shopping Recife, respectivamente. Ambas começam às 19h e terão os discos disponíveis para venda.

Nascidos em Lisboa, Moçambique, e Bruxelas, os participantes do projeto partilham o mesmo gosto pelo canto e pela composição musical. Espelhos foi apresentado em Bruxelas e no Brasil em 2011. O disco Espelhos - Canções Portuguesas conta com o apoio do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua - I.P. e tem produção da D´Arte, com direção artística de Cristina Rosal, uma das cantores do grupo.

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Serviço

Pocket Show com Projeto Espelhos - Canções Portuguesas

Quinta (17) | 19h - Saraiva RioMar Shopping (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

Sexta (18) | 19h - Saraiva Shopping Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem)

Gratuito

(81) 3464 9350 | (81) 3327 0102

 



 

 

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A 1ª edição do Recife Blues & Jazz Festival aquece a Praça do Arsenal, nos dias 19 e 20 de outubro, com apresentações de artistas nacionais e internacionais. O festival homenageia dois ídolos do país: Cazuza e Dominguinhos e ambos terão suas músicas tocadas em ritmo de Blues. O projeto é coordenado por Tito Lívio Saraivo com a curadoria é do produtor musical Giovanni Papaleo.

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O projeto conta com os americanos Kenny Brown, Atiba Taylor e Sax Gordon, as bandas Beale Street (RJ), Igor Prado Band (SP) e as locais como a  Uptown Band, Santiago Blues Trio, e Arthur Philippe & Quintessence. A programação ainda tem a presença de George Israel (Kid Abelha), Rodrigo Santos (Barão Vermelho), a paulista Nathalie Alvim e os pernambucanos Rodrigo Morcego, Josildo Sá, Cezzinha e Spok.

No sábado (19), primeira noite do evento, a abertura acontece às 17h com participação da Santiago Blues Trio e Rodrigo Morcego. Alexandre Santiago, líder do Power Trio, é carioca, radicado no Recife e 'Guitar Man' há 15 anos na estrada do blues. Ele sobe ao palco com Atilla Argay, na bateria, e Rogério Victor, no baixo. Rodrigo Morcego, guitarrista de blues recifense, que acaba de lançar seu primeiro CD solo Café Preto Jornal Velho, promete um grande show ao lado de Santiago.

Às 18h30, quem se apresenta é o Power Trio Beale Street, banda autoral de blues carioca que nasceu no final dos anos 90, formada pelo guitarrista e vocalista Ivan Mariz, no baixo, segunda voz de Cesar Lago, e na bateria Beto Werther, que também é vocalista. A Beale Street (o nome da banda é uma homenagem à boêmia Rua em Memphis –Tennessee - onde o blues deixou de ser acústico para ser elétrico e também está presente na maior parte da literatura sobre o gênero) também faz releituras de clássicos do blues e do rock rural dos anos 60 e 70.

O americano Kenny Brown continua a noite e comanda o palco às 20h30, acompanhado pela pernambucana Uptown Band. Kenny começou a tocar guitarra aos 14 anos, e aos 18 já tinha aberto o show de Tina Turner, em Nova Orleans. Guitarrista e cantor, tem influências do jazz, do blues e do soul. A Uptown já se apresentou com artistas como André Matos (Angra), Andreas Kisser (Sepultura), Magic Slim (EUA), Mud Morgan Field (USA) filho do lendário Muddy Watters, Phil Guy (USA) irmão de Bud Guy, Deacon Jones (USA), Celso Blues Boy, Blues Etílicos, entre outros.

Para fechar a primeira noite em grande estilo, o público terá a oportunidade de assistir a performance dos roqueiros Geoge Israel (saxofonista do Kid Abelha), seu filho Frederico Israel, e Rodrigo Santos (baixista do Barão Vermelho). Juntos, eles prestarão homenagem ao blues do cantor e poeta Cazuza. Rodrigo, líder do grupo, é cantor, compositor, violonista, baixista e intérprete, conhecido também por manter carreira paralela ao Barão Vermelho e se consagrar na música brasileira com o ritmo do blues

No domingo (20), segundo e último dia do Recife Blues & Jazz Festival, a abertura será também às 17h, com a banda recifense Arthur Philipe & Quintessence. Arthur é jornalista e trabalha na área musical desde 1999. Já foi considerado por uma revista local como o “único intérprete masculino de jazz de Pernambuco”. Em 2013, fundou a banda Quintessence e com ela interpreta e recria standards do jazz norte americano, da música internacional pop e da bossa nova.

Às 18h30 começa a segunda apresentação da noite, com a presença da diva paulista Nathalie Alvin, que 17 anos conquistou seu primeiro prêmio como melhor intérprete e aos 20 de idade gravou seu primeiro álbum Rockin´Soul, fazendo releituras e versões de clássicos do rock para soul music. Acompanhando Natalie, a Uptown Band, com participação especial do americano Atiba Taylor, pianista e vocalista com estilo distinto. A terceira apresentação da noite será a do americano e saxofonista Sax Gordon, considerado um verdadeiro showman. Ele promete embalar a Praça do Arsenal com a paulista Igor Prado Band – considerada a banda de blues nacional mais bem sucedida no exterior.

Confira a programação

Sábado (19)

17h às 18h - Santiago Blues Trio & Rodrigo Morcego

18h30 às 20h – Beale Street (RJ)

20h30 às 22h – Kenny Brown (USA) & Uptown Band

22h30 às 24h – George Israel (RJ), saxofonista do Kid Abelha, & Rodrigo Santos (RJ), guitarrista do Barão Vermelho, tocando o blues de Cazuza.

Domingo (20)

17h às 18h – Arthur Philipe & Quintessence

18h30 às 20h – Atiba Taylor (USA), Nathalie Alvin (SP) & Uptown Band

20h30 às 22h – Sax Gordon (USA) & Igor Prado Band (SP)

22h30 às 24h – Cezzinha, Josildo Sá & Spok, tocando Dominguinhos em ritmo de blues

O programa Na Social dessa semana traz o lançamento da mais nova marca pernambucana, a CANÔ. Vizinhas, empreendedoras e amigas, Cuca Amorim e Noêmia Paraíso juntaram forças e criaram a marca. O coquetel de abertura foi na loja Básica Branca e contou com a presença de convidados e clientes.

Para quem prefere algo mais calmo, o programa traz uma dica que mistura gastronomia e música, é o Jazz na Taça. O restaurante Nez Bistrô organizou pela terceira vez o encontro entre os clientes da casa e a banda Four Blues, que conversou com a equipe do Na Social e comentou a expectativa para mais uma apresentação. O evento acontece duas vezes no mês, sempre na unidade de Casa Forte. Lembrando que a casa é pequena e conta com um número limitados de mesas. Tem que correr pra reservar.

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O Na Social é apresentado por Madá Freitas, com produção de Thamiris Barbosa e Carolina Cruz e é exibido toda semana aqui, no Portal LeiaJá.

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