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O Poço da Panela, na Zona Norte do Recife, recebe no dia 6 julho a 2º edição do ‘Panela do Jazz’. O evento gratuito acontece às 14h e mistura o jazz com ritmos pernambucanos.

O palco será armado em frente à Igreja Nossa Senhora da Saúde e as ruas do entorno serão interditadas no dia. O Panela do Jazz será realizado junto à Feira Livre do Poço, que reúne marcas e produtores locais de gastronomia, moda e ofícios, além de promover eventos, oficinas, cursos culinários e artísticos.

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Serviço

2º edição do Panela do Jazz

6 de julho | 14h

Poço da Panela (em frente à Igreja Nossa Senhora da Saúde)

Gratuito

*Da assessoria

A cantora Cacau Novais é a atração desta sexta-feira (29) no projeto Jazz N’ Blues do espaço de arte e gastronomia Casa do Fauno, em Belém. O show “Uma Noite com Ella” vai revisitar o repertório da diva do jazz Ella Fitzgerald. O início será às 22 horas, com ingresso a R$ 20.

Três dos mais talentosos e respeitados músicos paraenses acompanharão Cacau em seu passeio musical pelo melhor jazz cantado do século XX – o baterista José Sagica, o guitarrista Davi Amorim e o contrabaixista Príamo Brandão. “Ao longo dos anos, esses músicos vêm me acompanhando em fases diferentes da minha carreira. Já fizemos muitos trabalhos juntos. São músicos de primeiríssima qualidade, parceiros e cúmplices que me deixam absolutamente tranquila no palco”, elogia a cantora.

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Cacau faz algum segredo da playlist de seu tributo a Ella Fitzgerald, mas dá pra imaginar o que ela vai interpretar na Casa do Fauno: as canções de Cole Porter e dos irmãos George e Ira Gershwin imortalizadas por Lady Ella, os clássicos de Cole Porter, as músicas inesquecíveis que a diva gravou com Louis Armstrong, a Bossa Nova made in Brazilque a cantora norte-americana tanto amou, gravou e ajudou a divulgar pelo mundo.

“Antigamente eu costumava dizer que divas como Ella eram minhas professoras. E acho que ainda são. Sempre que ouço a voz de Ella presto atenção na respiração, na agilidade com que executava as notas, na respiração, na entonação exatas e acabo tomando tudo isso como uma lição pra mim. Acho que as primeiras canções que ouvi na voz de Ella Fitzgerald foram as compostas por Cole Porter. Também sempre me encantou a interpretação que ela fazia de Gershwin, especialmente as canções da ópera ‘Porgy and Bess’”, derrete-se Cacau Novais, que, embora habituada a cantar jazz com repertório de intérpretes e compositores variados, pela primeira vez na vida vai encarar o desafio de cantar somente Ella.

Ella Fitzgerald, que em vida ganhou o epíteto de “Primeira-dama da Canção”, nasceu em 1917 e morreu em 1996, nos Estados Unidos, aos 79 anos. Sua carreira artística começou já aos 16 anos, em 1933, num programa de calouros; mas não cantando e sim apresentando um número de dança, pois sonhava ser bailarina.

Porém sua bela voz falou mais alto. Afinada, capaz de alcançar três oitavas, senhora absoluta do tempo e do ritmo, com “scat” inimitável, a voz de Ella ajudou-a até mesmo a superar o preconceito daqueles que a achavam feia para subir ao palco. Contratada pelo baterista Chick Webb como crooner de sua orquestra, ela começou a fazer sucesso – e jamais parou. Gravou com monstros sagrados do jazz como Louis Jordan, Dizzy Gillespie, Duke Ellington, Oscar Peterson, Count Basie. Seus duetos com Frank Sinatra, ainda e sempre reprisados pelos canais por assinatura especializados em música, são imortais.

Cacau Novais é cantora, arte-educadora e tem jazz na veia desde que se entende como artista. Começou a cantar na igreja, depois aperfeiçoou sua técnica estudando Canto Lírico no Conservatório Carlos Gomes. Trabalhou com  música erudita tradicional, música sacra e ópera, como integrante do coro lírico em Macbeth (2000), Romeo et Juliette (2009), La Traviata (2010) e Cavalleria Rusticana (2012), ou seja, em diferentes edições Festival de Ópera do Theatro da Paz. Apresentou-se também no Festival Internacional de Música do Pará em 2006, 2008 e 2012; atuou no musical “Ópera Profano” (2010) e nas peças “Batista” e “Acorde Margarida” (2012), de autoria de Carlos Corrêa Santos.

Na música popular, caminho sem volta para ela, Cacau Novais investe num repertório refinado e passeia por vários estilos. Participou da gravação do CD “Waldemar Inédito e Raro Henrique II” em 2005; apresentou shows  como “Sophisticated Lady” (2005) e “Toda Bossa e Recortes” (2011); participou do Projeto Sons do Brasil no Maifest Brooklin, São Paulo (2013) e também do projeto Samba e Amor e Caminhos de Fé (2013); em 2012 fez uma temporada de shows na Dinamarca, cantando música brasileira. Seu show cantando Ella Fitzgerald, na Casa do Fauno, será único. Mais um motivo para não perdê-lo. Poderá repetir-se, ou não, dependendo do rumo dos ventos e dos acontecimentos na carreira singular de Cacau Novais.

Serviço

Artista: Cacau Novais

Show: Uma noite com Ella

Local: Casa do Fauno

Endereço: Rua Aristides Lobo, 1061, Reduto, Belém

Data e hora: 29 de março de 2019, sexta-feira, 22h

Ingresso: R$ 20

Informações: (91) 98038-9110

Da assessoria do evento.

Com o objetivo de inserir a cidade de Camaragibe na rota dos grandes eventos musicais, o Shopping Camará promove o Camará Jazz Fest. O festival começa nessa quinta (28), e segue até o próximo sábado (30), com apresentações de grupos como Baião Jazz Trio e marcos Monte Trio, gratuitamente.

Abrindo o projeto, a banda Marcos Monte Trio sobe ao palco montado na Praça de Alimentação do centro de compras, na quinta (28). O grupo tem a proposta de levar uma instrumentação não convencional aos estilos do jazz, blues e bossa nova. Na sexta (29), é a vez do HerSan Duo se apresentar. A dupla vai mostrar interpretações de clássicos da música nacional e internacional no formato baixolão e violão.

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No encerramento do festival, no sábado (30), o Camará Jazz recebe o Baião Jazz Trio. O grupo, formado por piano, baixo e bateria, tem repertório de músicas autorais e composições consagradas do jazz, bossa nova e samba. O evento é aberto ao público. 

Serviço

Camará Jazz Festival

Quinta (28) a sábado (30) | 19h às 21h

Camará Shopping (R. Manoel Honorato da Costa, 555 - Vila da Fábrica)

Gratuito

 

A cantora Renata Del Pinho dá um toque musical às comemorações do Dia Internacional da Mulher nesta sexta-feira, 8 de março. Inspirada nas mulheres e em sua luta histórica pela liberdade, Renata apresentará o pocket show "Soul livre!’, a partir das 22 horas, no espaço de arte e gastronomia Casa do Fauno, em Belém, com ingresso a R$ 15,00.

O repertório, segundo a artista, reúne mais que um time de grandes cantoras de todos os tempos. “Digo isso porque, para mim, trata-se de um time de guerreiras, de grandes nomes femininos do jazz, do blues, do rhythm and blues, do soul, que nós convocamos para este show. Ou seja, eu vou cantar Nina Simone, Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Aretha Franklin, Amy Winehouse, Janis Joplin, Elza Soares, Elis Regina e Sandra de Sá, dentre outras grandes rainhas da música. E cada uma com sua história de mulher para contar”, diz Renata, para quem 2019 há de ser o ano da liberdade e de reconhecimento das múltiplas manifestações de luta das mulheres em todo o mundo.

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Nesse contexto, continua a artista, o espetáculo musical que ela preparou para a data é, antes de tudo, um show pela liberdade. “E quando digo liberdade refiro-me à liberdade de cada mulher ser o que quiser, sem ser morta, sem ser julgada, sem ser condenada, sem ser oprimida, sem ser estuprada, sem ser exigida, sem ser desprezada por isso, entende?”

O pocket show será um duo com Renata no vocal e Kim Freitas tocando violão e guitarra. “Kim é dono de uma habilidade musical e de um zelo artístico incríveis. Ele fez a direção musical com muito amor. Os arranjos são lindos, vocês vão ver”, adianta a cantora.

Renata Del Pinho é considerada uma das mais belas vozes da Música Popular Paraense contemporânea, a chamada MPP. Seu trabalho é marcado pela ousadia de fazer misturas originais – black music com carimbó, por exemplo – e tem como marca um som pulsante e suingado.

Profissionalizada em 2009, portanto há dez anos, Renata Del Pinho já venceu festivais, dentre eles o Festival da Canção Ouremense em Ourém, no nordeste paraense, e chama a atenção – com direito a prêmios – por seus dotes de intérprete.

Serviço

Show: "Soul Livre!"

Artista: Renata Del Pinho.

Data: 8 de março de 2019, sexta-feira.

Local: Casa do Fauno.

Endereço: Rua Aristides Lobo, 1061, Reduto, Belém (PA).

Informações: (91) 99808-2322.

Horário: 22 horas.

Ingresso: R$ 15,00.

Da Assessoria de Imprensa/Casa do Fauno.

 

 A 4º edição do ‘Gravatá Jazz Festival’ (GJF), que acontece em Gravatá, Agreste pernambucano, divulgou nesta quinta-feira (28) a programação completa do evento. O festival promove quatro dias de shows gratuitos com atrações locais, nacionais e internacionais.

Neste ano, nomes de peso como Flora Purim, Airto Moreira, Victor Biglione, Blues Beatles e Terrie Odabi se apresentam. O GJF é considerado um dos principais festivais do gênero no país e é principal opção de diversão fora do circuito carnavalesco. O evento também conta com espaço destinado para as crianças, o Jazz Kids, que oferece recreação e oficinas de música.

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Com realização da Prefeitura de Gravatá, produção da Promundo e curadoria do músico Giovanni Papaleo, o evento acontece de 2 a 5 de março no pátio de eventos Chucre Mussa Zarzar, no Centro de Gravatá.

Confira a programação:

Sábado 02/03

19h30 Trimúrti

20h30 Dasta & The Smokin' Snakes

21h30 Folakemi

 

Domingo 03/03

20h Vintage Pepper

21h Victor Biglione - Tributo Jimi Hendrix

22h Andreas Kisser & Vasco Faé

 

Segunda 04/03

20h Mr. Trio

21h Uptown Blues Band convida Nuno Mindelis

22h Airto Moreira & Flora Purim

 

Terça 05/03

19h30 Arthur Philipe - Tributo Nat King Cole

20h30 Allycats

21h30 Blues Beatles

22h20 Terrie Odabe

O Delcley Machado Quarteto é o grupo convidado desta sexta-feira (15) para fazer o set musical do projeto Jazz N’ Blues no espaço de arte e gastronomia Casa do Fauno, no bairro do Reduto, em Belém. O show instrumental, intitulado “Música pro Mundo”, vai começar às 22 horas, com ingresso a R$ 15.

De acordo com o líder da banda, o guitarrista Delcley Machado, o show mistura trabalhos autorais com grandes clássicos da música mundial. “É preciso dizer que fazemos um som sem nenhuma nuance regionalista. Seguimos uma trilha universal, rompendo limites e referências de muitos universos musicais. Uma grande viagem musical ao longo da qual nos permitimos mergulhar na criação instantânea, ou seja, na improvisação”, diz o músico.

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Formado pelo próprio Delcley na guitarra, por Adelbert Carneiro no baixo, por Andreson Dourado no piano e por Edvaldo Cavalcante na bateria, o grupo já toca junto há 15 anos. Porém seus integrantes não se consideram exatamente músicos de jazz e sim especialistas em música instrumental. “Esta é a nossa veia, a nossa pegada, mas é claro que, quem faz música instrumental, sempre está muito próximo das liberdades do jazz”, diz Delcley.

Nascido em 1973, portanto prestes a completar 46 anos, o guitarrista traz a música de berço. O interesse por notas e instrumentos musicais começou nas rodas de choro promovidas por seu pai, que era percussionista na antiga Orquestra da Rádio Marajoara, em Belém.

Agora com 25 anos de carreira, Delcley é reconhecido pelo virtuosismo e pela técnica apurada no domínio de seu instrumento. Já participou de vários trabalhos dentro e fora do estado e do País, dividindo o palco com músicos do calibre de Toninho Horta, Claudio Nucci, Zezé Mota, Fernando Merlindo, Nema Antunes, Lula Barbosa, Vital Lima, Walter Freitas e outros.

Delcley participa frequentemente de gravações em estúdio e faz arranjos para muitos artistas paraenses. Ele mesmo tem três CDs gravados: "Urbi Et Orbi", "Cordacesa" e "Temporal". Todos com a marca pessoal de um artista que ama o que faz, e que estuda dia após dia para aprimorar-se.

Serviço

Atração: Delcley Machado Quarteto

Show: Música pro Mundo

Local: Casa do Fauno

Endereço: Rua Aristides Lobo, 1061, Reduto, Belém

Data e hora: 15 de fevereiro de 2019, sexta-feira, 22h

Ingresso: R$ 15

Informações: (91) 98038-9110

Da assessoria do evento.

 

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O projeto Jazz N’Blues, da Casa do Fauno, terá como atração nesta sexta-feira (1º) o Trio Igarité, que vai fazer uma sessão de jazz ao vivo no casarão mais charmoso do Baixo Reduto. O início está marcado para as 22 horas, com ingresso a R$ 15,00.

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O Igarité é composto por músicos da pesada, todos com muita experiência, estrada e participações em projetos musicais variados: André Macleuri, na bateria; Argentino Neto, no saxofone; e Maurício Panzera, no contrabaixo.

“Somos um grupo musical interessado na Música Livre. Ou seja, temos a concepção de tocar cada instrumento abrindo-nos às amplas possibilidades de cada um deles. Investimos na interação de timbres e tons em nossa Jam Session”, diz Maurício Panzera.

O grupo surgiu no final de 2018 em apresentações pelo bairro da Cidade Velha, em Belém. Foi, na verdade, o reencontro de três virtuoses que, nos anos 2000, se apresentavam como Orbial 2010, além de terem feito outros trabalhos juntos à época. 

Agora cada um investe em sua carreira solo. Muito conhecidos no cenário musical de Belém, Macleuri, Neto e Panzera também interagem em outros trabalhos, com outros artistas, além de atuarem como professores de música.

Na Casa do Fauno, os membros do Igarité, tocando com a sintonia e a intimidade de velhos amigos e camaradas, darão uma mostra de suas composições autorais, botando pra fora a pegada, a batida e a pulsação de seu brazilian jazz. O show será uma sessão de experimentação e improviso.

“Nossa ideia é revisitar algumas composições do Orbial 2010, criando novas texturas e novas interpretações para elas. Também interpretaremos composições de gente boa como Hermeto Paschoal e Egberto Gismonti, aceitaremos sugestões da plateia, é claro, e estaremos abertos para possíveis participações especiais”, adianta o contrabaixista.

Serviço

Atração: Trio Igarité.

Artistas: André Macleuri, Argnetino Neto, Maurício Panzera.

Local: Casa do Fauno.

Endereço: Rua Aristides Lobo, 1061, Reduto, Belém.

Data e hora: 1º de fevereiro de 2019, sexta-feira, 22h.

Ingresso: R$ 15.

Informações: (91) 99808-2322.

Da assessoria do evento.

Nancy Wilson, cantora americana vencedora de prêmios Grammy e que interpretou de baladas de jazz a canções pop durante uma carreira que durou décadas, morreu, aos 81 anos.

Sua morte ocorreu na quinta-feira na Califórnia, depois de um longo período de doença, informou seu empresário Devra Hall Levy à imprensa americana.

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Seu maior sucesso, "(You Don't Know) How Glad I Am" de 1964, valeu-lhe o Grammy de melhor canção de R&B.

Também conquistou outros Grammys em 2005 e 2007.

Wilson disse uma vez que soube muito jovem o que gostaria de fazer na vida. "Sempre cantei. Nunca questionei. Agradeço a Deus por isso e simplemente o faço", disse à rádio NPR em 1994.

Suas influências musicais incluíam Nat "King" Cole.

A praia de Porto de Galinhas vai se encher de música neste fim de semana. Na próxima quinta (29), o balneário recebe a décima edição do Festival de Jazz e Blues de Porto de Galinhas com atrações nacionais e internacionais e a expectativa de reunir mais de 10 mil pessoas até o último dia do evento, no sábado (1º).

Um dos destaques da programação, nesta edição, é a vocalista e guitarrista inglesa Bex Marshall. Reconhecida, em 2013, pela UK Blues Awards como a melhor vocalista britânica de blues, Bex já encantou plateias da Rússia, Austrália e do próprio Brasil, quando aqui esteve, pela primeira vez, em 2016.

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Outro grande nome que promete esquentar o festival é o gaitista carioca Jefferson Gonçalves. Reconhecido como um dos maiores representantes da gaita brasileiro no mundo, o músico apresenta estilo único unindo a música negra estadunidense ao regionalismo dos ritmos nordestinos, como o xaxado, baião e maracatu.

Programação

Quinta | 29/11:

21h - Jazz Blues Band (PE)

22h - Jefferson Gonçalves (RJ)

Sexta, 30/11

21h - Os Barba (PE)

Sábado | 01/12

21h -  Uptown Band (PE) & Jack O’Shea (ING)

22h -  Bex Marshall (ING)

Serviço

10º JazzPorto - Festival de Jazz e Blues de Porto de Galinhas

Quinta (29) a sábado (1º)

Palco Eduardo Côrtes - Porto Cult (Porto de Galinhas)

Gratuito

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Os europeus nunca tinham ouvido nada parecido. O jazz foi uma das grandes novidades que acompanharam a entrada dos americanos na Primeira Guerra Mundial - e a mais cativante.

Geralmente se associa a introdução desta música sincopada, então conhecida como ragtime, à chegada à França, em dezembro de 1917, do 369º regimento de infantaria, ao que pertenciam os Harlem Hellfighters, uma orquestra militar formada por músicos negros dirigida pelo tenente James Reese Europe.

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"Este acontecimento teve uma grande impacto. Tocavam em cada estação em que paravam uma coisa que a maioria dos franceses ainda não tinha ouvido", destaca o compositor e musicólogo Laurent Cugny.

"Outro aspecto novo era que os que tocavam eram negros. Além do racismo, era uma raridade de peso para a época", acrescenta.

Os Harlem Hellfighters deram o primeiro concerto oficial de jazz na Europa em 12 de fevereiro de 1918, na cidade francesa de Nantes (oeste), mas é preciso remontar ao início do século para encontrar no Velho Continente as primeiras amostras do que mais tarde seria chamado de jazz.

"Em 1912-1913 começam a chegar um conjunto de músicas em forma de partituras procedentes de Londres", graças a um acordo entre editores britânicos e franceses, lembra Bertrand Dicale, especialista em música popular.

Inevitavelmente, esta nova corrente alcança também os compositores de música erudita, como Erik Satie, Igor Stravinski, Maurice Ravel e Darius Milhaud.

Satie, por exemplo, integra um número de ragtime em seu balé "Parade" (1917).

"O que eles gostam [no jazz] é seu ritmo, seu vigor, embora no fim das contas percam rapidamente o interesse", explica Cugny.

As estrelas do nascente music hall se contagiam com o vírus. É o caso de Maurice Chevalier, que descobre o ragtime em partituras em 1914, quando está destacado em um regimento de infantaria.

"Les Jazz Bands", incluída em uma de suas primeiras gravações em 1920, foi a primeira canção francesa a mencionar o jazz.

- Black Montmartre -

"Durante essa época, as bandas americanas improvisam com músicos parisienses de orquestras e restaurantes. A influência do jazz aumenta, embora exista uma troca", destaca Bertrand Dicale.

A canção 'Mon homme', criada em 1920 por Maurice Yvain, compositor de Chevalier, reapareceu mais tarde como 'My Man' nos Estados Unidos, interpretada primeiro por Ella Fitzgerald e, depois, por Billie Holiday.

Em Paris, ficam loucos com as jazz bands. Tocam nos cabarés do que então se conhece como o "Montmartre negro".

A "Revue Nègre", com Josephine Baker, causa furor no Teatro dos Campos Elísios em 1925. Chegam os primeiros discos de Duke Ellington.

"A percepção dos negros já não era a mesma", resume Laurent Cugny. "Jazz é uma palavra que faz sonhar. Está associada com a ideia de se divertir, de vida, de dinamismo. Está vinculada ao modernismo da época".

Ainda mais importante, segundo Cugny, é que a Europa estava se recuperando da Primeira Guerra Mundial. "Depois de quatro anos de massacre, as pessoas querem abrir as janelas, apreciar".

A febre do jazz se estende também ao resto da Europa, continente que as orquestras militares americanas optam por explorar antes de voltar ao seu país. Vão aos países do Leste, a Escandinávia, a Rússia, onde o saxofonista Sydney Bechet se apresenta em 1926.

O jazz também se popularizou na Alemanha do pós-guerra, onde Charles Trenet, que passará à posteridade como o pai da canção francesa, descobriu o gênero aos 15 anos, quando vivia em Berlim com sua mãe artista, explicou Dicale.

"Era o início do cinema sonoro e os estúdios começavam a integrar estes músicos. Ele (Trenet) os vê trabalhar".

Começa, na próxima sexta (12), a 23ª edição do Festival de Dança do Recife. Este ano, o evento levará mais de 17 espetáculos internacionais, nacionais e locais, além de oficinas e até uma competição de hip hop, para teatros e espaços públicos da cidade. A programação fica em cartaz até o dia 21 de outubro.

Dentre os destaques internacionais da programação, estão a Debris Company e o Grupo Folclórico Stavbar, da Eslováquia, assim como os bailarinos austríacos, Markus Jastraunig e Carla Weissman. Já entre as atrações nacionais, três virão pela primeira vez ao Recife: os bailarinos clássicos Isabella Rodrigues e Jackson Liee, de São Paulo; e o Núcleo Pedro Costa, também do estado paulista.

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Os espetáculos serão apresentados nos teatros de Santa Isabel, Barreto Júnior, Luiz Mendonça, Apolo e Hermilo Borba Filho, além de espaços como Compaz Eduardo Campos, no Alto de Santa Terezinha, e a Escola Ana Rita Lessa, no Jordão. As atividades formativas contemplarão discussões e oficinas para iniciantes e iniciados do jazz, dança de salão, dança contemporânea, dança clássica, dança do ventre, hip hop e dança folclórica. A programação completa pode ser vista no site da Prefeitura do Recife.

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O Consulado Americano no Recife, juntamente com o Paço do Frevo, trazem para a capital pernambucana o pianista norte-americano Phil DeGreg e o guitarrista brasileiro Bruno Mangueira nos dias 21 e 22 de setembro.

Na sexta feira (21), a dupla acompanhada de um baixista e baterista, estará fazendo um show aberto ao público, no Paço do Frevo e o repertório será composto de jazz e MPB. No sábado (22), pela manhã, Phil e Bruno estarão promovendo uma masterclass sobre as interseções históricas e estilísticas entre o jazz norte americano e música popular brasileira. 

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Além disso, conta com atividades de caráter prático. Os participantes devem levar seus próprios instrumentos e cabos (no caso de instrumentos elétricos). Serão fornecidas partituras do repertório trabalhado. As inscrições são gratuitas, feitas exclusivamente pela internet, e as vagas são limitadas.

*Por Jhorge Nascimento

 Serviço

Show de Phil DeGreg e Bruno Mangueira 

Sexta-feira, (21) | 17h

Paço do Frevo (Rua da Guia, Recife Antigo)

Gratuito, sujeito à lotação.

Masterclass com Phil DeGreg e Bruno Mangueira

Sábado, (22) | 10h às 12h

Paço do Frevo – Sala Capiba

Gratuito, sujeito à lotação.

Inscrições

No próximo domingo (12), no teatro do Shopping RioMar, o pianista Stefano Bollani lançará o disco "Que bom". Gravado no final de dezembro, no Rio de Janeiro, o novo trabalho de Stefano traz a participação dos cantores Caetano Veloso e João Bosco. Recife é a primeira cidade que vai receber a turnê do italiano.

A partir das 19h, o artista de 45 anos apresentará ao público canções do mais recente álbum, como "Accettare Tutto", "Olha Brita", "Que bom" e "Nação". O músico pernambucano Amaro Freitas participará do show de Bollani. Os ingressos para o espetáculo estão disponíveis a partir de R$ 80 na bilheteria do teatro.

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O Paço do Fervo recebe, neste sábado (30), o show do grupo SerTão Jazz. Formado por cinco estudantes do Conservatório Pernambucano de Música, o grupo trabalha a união da música do Nordeste brasileiro com o Jazz. A apresentação será às 16h.

Com influências de John Coltrane, Charlie Parker, Dominguinhos, Hermeto Pascoal, Doru Caymmi e Chico Buarque, o SerTão Jazz conecta diferentes ritmos e culturas com um repertório que inclui música instrumental e canções. O grupo apresenta musicas autorais, releituras e rearranjos de alguns clássicos. 

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Na formação, estão Felipe Costa (acordeon/voz), Yacauã Bastos (bateria/voz), Heverton Alves (contrabaixo/ukelelê), Waleson Queiroz (guitarra/violão) e Maria Flor (pandeiro/voz). No show deste sábado (30), eles recebem Maíra Macêdo (cavaquinho) e Moema Macêdo (bandolim); Karol Maciel (sanfona); e Wilson Aguiar (passista e professor de frevo).

Serviço

SerTão Jazz

Sábado (30) | 16h

Paço do Frevo (Bairro do Recife)

R$ 8 e R$ 4 

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Perdidas por mais de 50 anos, gravações inéditas da lenda do jazz John Coltrane e seu quarteto ressurgiram e serão lançadas como um álbum póstumo em 29 de junho.

O disco "Both Directions at Once: The Lost Album" terá sete temas gravados em 1963 por Coltrane e seu quarteto habitual: Jimmy Garrison no baixo, Elvin Jones na bateria e McCoy Tyner no piano, além de Coltrane no saxofone, anunciou a gravadora nova-iorquina "Impulse! Records" nesta sexta-feira (8).

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Os músicos gravaram essas canções em um estúdio de Nova Jersey, para onde voltaram um ano depois, no fim de 1964, para criar o clássico de Coltrane "A Love Supreme", muitas vezes qualificado como um dos melhores álbuns de jazz de todos os tempos.

As gravações perdidas foram descobertas pela família da primeira esposa de Coltrane, Juanita Naima Coltrane, que as havia mantido na casa da família no Queens.

Duas das músicas do próximo álbum nunca foram ouvidas e incluem Coltrane tocando saxofone soprano, não o tenor, pelo qual era mais conhecido.

As gravações também incluem uma versão alternativa de "Impressions", uma de suas composições mais conhecidas.

Coltrane, que faleceu em 1967 de câncer, ficou na vanguarda do movimento do free jazz, que se distanciou dos limites convencionais da música para impulsionar a experimentação e o improviso.

Interessados em participar do CCBC Jazz Fest - Novos talentos da Música têm até o dia 25 de junho para realizar sua inscrição. Podem participar grupos instrumentais e vocais de até seis integrantes. O festival competitivo é promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá e as inscrições são gratuitas.

O festival reúne músicos que lidam com o jazz enquanto fusão de ritmos e estilos. As inscrições deverão ser feitas no site do CCBC Jazz Fest sendo necessário incluir links para duas músicas, pelo menos uma deve ser de autor brasileiro, nos idiomas português, inglês ou francês. As canções devem ser gravadas em vídeo e postadas em plataforma online com duração máxima de 15 minutos no total. 

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No dia 16 de julho serão conhecidos os 12 pré-selecionados na fase eliminatória. Já os finalistas, serão anunciados em 15 de agosto e irão se apresentar em um show na cidade de São Paulo. Todos os cinco finalistas participação do CD do festival e o vencedor ganhará uma viagem ao Canadá. 

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O célebre violinista francês de jazz Didier Lockwood morreu de ataque cardíaco neste domingo (18), em Paris, aos 62 anos, anunciou seu agente à AFP.

"Sua esposa, suas três filhas, sua família, seu agente, seus colaboradores e sua companhia fonográfica anunciam com pesar a morte brutal de Didier Lockwood", indicou o comunicado publicado por seu agente.

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Lockwood, que era casado com a soprano francesa Patricia Petibon, havia participado de um show na noite de sábado (17) no Bal Blomet, uma sala de jazz parisiense.

O violinista foi um grande representante do jazz francês no exterior, com uma carreira em que deu cerca de 4.500 concertos e gravou mais de 35 álbuns.

Nascido em Calais, no norte da França, em 11 de fevereiro de 1956 em uma família franco-escocesa, este filho de um professor de música começou a aprender violino aos sete anos, e se interessou muito cedo pelo improviso, graças ao seu irmão mais velho, Francis.

Aos 17 anos, Lockwood estreou no Magma, que então era o principal grupo de rock progressivo na França.

Em seguidan, ocupou a cena musical através de vários encontros e projetos em diversos estilos: jazz fusion elétrico, jazz acústico, gipsy jazz e música clássica.

Criou duas óperas durante sua carreira, dois concertos para violino e orquestra, um concerto para piano e orquestra, poemas líricos e muitas outras obras sinfônicas, sem esquecer de músicas para filmes.

Lockwood também era muito engajado na educação musical. Autor de um método de aprendizado do violino para o jazz, criou em 2001 o Centro de Músicas Didier Lockwood, uma escola na qual se ensina o improviso, em Dammarie-les-Lys, perto de Paris.

Em 2006, entregou ao governo francês um informe sobre o ensino de música no país, no qual demonstrava preocupação com uma infância "formatada" pela tecnologia moderna e defendia um aprendizado da música, mediante uma maior oralidade e menos solfejo.

O longa “Queen of Soul”, que contará a história da cantora Aretha Franklin, pode ter a atriz e cantora americana Jennifer Hudson como protagonista. De acordo com o Deadline, a atriz vem sendo cotada para o papel desde que o roteiro começou a ser escrito. A própria Aretha Franklin teria optado pela atriz na cinebiografia.

O filme é produzido por Scott Bernstein (Straight Outta Campton: A História do N.W.A.) e Harvey Mason Jr. (Dreamgirls: Em Busca de um Sonho) com o apoio dos estúdios da MGM.

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A produção do filme ainda procura por um diretor e um roteirista, que podem ser anunciados em breve. A trama do filme deve focar na vida e na carreira de Aretha Franklin, desde o começo da carreira até o seu sucesso na música blues, soul, R&B e jazz.

A atriz Jennifer Hudson ficou conhecida como cantora quando participou do reality show American Idol em 2004. No cinema, a atriz participou da adaptação do musical da Broadway “Dreamgirls” de 2006 e recebeu um Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante.      

“Queen of Soul” ainda não possui previsão de estreia definida.

Morreu na noite da última quarta-feira, dia 22, o cantor de jazz Jon Hendricks, no hospital New York City, nos Estados Unidos. Ele tinha 96 anos de idade e ficou famoso como o vocalista do trio Lambert, Hendricks & Ross. A informação foi confirmada pela filha do artista, Aria Hendricks, para o jornal New York Times.

Jon Hendricks nasceu no dia 16 de setembro de 1921 na cidade de Newark, em Ohio, e foi um pioneiro do jazz. O cantor foi conhecido por expandir um estilo de música ao improvisar letras de música para substituir o solo de algum instrumento, em uma técnica chamada vocalese.

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O trio Lambert, Hendricks & Ross foi fundado por Hendricks, Dave Lambert e Annie Ross. Juntos, eles fizeram sucesso com o álbum Sing a Song of Basie de 1958. Em 1962, o disco High Flying recebeu um Grammy para melhor desempenho vocal em grupo. Em 1998, Sing a Song of Basie foi homenageado com o Grammy Hall of Fame Award. O grupo se separou em 1964 e, depois disso, Hendricks continuou seu trabalho como compositor e junto com a esposa, Judith, fundou o quarteto Jon Hendricks and Company.

Jon Hendricks deixa os filhos Aria, Michelle e Jon Junior e três netos. Sua esposa Judith morreu em 2015.

Grady Tate, lenda do jazz, morreu no último domingo, dia 8, aos 85 anos de idade, segundo informações do New York Daily News. A morte foi confirmada por uma fundação de jazz. Percussionista e vocalista, ele participou de diversos discos ao lado de músicos como Jimmy Smith, Charles Mingus, Wes Montgomery, Lena Horne e Peggy Lee, além de ter focado em sua carreira solo.

Ele mesmo aprendeu a tocar sozinho os instrumentos e tornou-se um dos nomes mais conhecidos do jazz nas décadas de 60 e 70, nos Estados Unidos, o que fez com que Grady ganhasse duas indicações ao Grammy. De 1968 a 1974, ele ainda fez parte da banda do The Tonight Show, como o baterista.

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Além disso, ele criou trilhas-sonoras de produções como o desenho Schoolhouse Rock! e ainda trabalhou com grandes nomes como Paul Simon e Bette Midler. Outra grande parceria do músico foi com David Lynch, na trilha-sonora da aclamada série Twin Peaks, que começou na década de 90 e atualmente está em sua terceira temporada.

A causa da morte não foi revelada.

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