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Humorista e candidato a deputado federal pelo PL, Pedro Manso fez um comentário homofóbico em uma publicação sobre o ator Jesuíta Barbosa e seu novo namorado, Cícero Ibeiro. No texto, Manso chega a sugerir que o artista gostaria de ser uma mulher.

"O final dos tempos está chegando, antigamente a gente correria atrás da mulherada e era difícil", escreveu Manso. Na sequência, o humorista ainda disse que "hoje em dia os caras tem a mulher que eles querem mas preferem eles serem as mulheres. Papel inverso".

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Manso integrou o elenco do 'Programa do Ratinho', no SBT, e também participou do 'Sabadão', com Celso Portiolli, como jurado. Ele é conhecido por suas imitações de Valdemiro Santiago, Silvio Santos, Datena, Cid Moreira e Maguila. Atualmente, ele está em campanha pelo posto de deputado federal pelo Rio de Janeiro.

Convidado nesta quinta-feira, em Dublin, pelo Vaticano, o jesuíta americano James Martin pregou uma calorosa recepção aos homossexuais dentro da Igreja Católica, algo que não é bem visto por alguns católicos tradicionalistas, que tentaram barrar seu caminho.

"A inclusão de uma apresentação intitulada 'Mostrar respeito e acolher em nossas paróquias os católicos LGBT e suas famílias' é um enorme passo à frente", confidenciou o padre conferencista à AFP.

"Este é um sinal a todos os católicos que o Vaticano considera os católicos LGBT como parte da Igreja", sugere o autor de um livro de sucesso que estende a mão aos católicos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.

O papa Francisco vai encerrar no sábado e domingo em Dublin o "Encontro Mundial das Famílias", aberto desde terça-feira com uma série de conferências, incluindo a do padre Martin, líder da revista jesuíta America.

Por outro lado, várias organizações ativistas, incluindo a "Global Network of Rainbow Catholics", reunindo associações LGBT do mundo inteiro, lamentaram o fato que o padre não recebeu um estande como solicitado.

O jesuíta afirma não ter nada a ver com uma petição elaborada contra ele pelo ramo irlandês de um movimento católico tradicionalista americano, que pediu sem sucesso ao arcebispo de Dublin para cancelar sua participação no encontro.

"Que tipo de jesuíta eu seria se deixasse o ódio derramado na internet me impedir de falar sobre compaixão?", disse o homem, já alvo de operações de boicote nos Estados Unidos.

- 'Mudança de tom' -

A visita do papa à Irlanda para celebrar a família reviveu inevitavelmente o debate sobre casais homossexuais, cuja condição ainda é descrita como "desordenada" e "contrária à lei natural" no catecismo católico. Quanto aos indivíduos homossexuais, incluindo padres, eles são tolerados, mas chamados à "castidade".

O papa está em linha com a tradição da Igreja sobre o casamento: a união entre um homem e uma mulher para procriar.

Em junho, diante de representantes de associações familiares, ele observou: "também chamamos a família das estrelas, a família dos animais, mas a família, à imagem de Deus, homem e mulher, é apenas uma".

No início de seu pontificado, no entanto, ele declarou algo que causou estardalhaço: "se uma pessoa é gay e busca o Senhor com boa vontade, quem sou eu para julgá-la?".

O padre Martin lamenta que em alguns países os homossexuais se sintam "excluídos" ou "leprosos". "Nos últimos anos, tenho ouvido histórias particularmente chocantes de pessoas LGBT sendo tratadas como nada, muitas vezes insultadas, publicamente a partir do púlpito e em particular em conversas".

"Eu não questiono os ensinamentos da Igreja sobre a homossexualidade, mas devemos refletir sobre o fato de que muitos católicos LGBT deixaram de lado os ensinamentos da Igreja", insiste James Martin.

Para ele, "a posição do papa Francisco sobre as relações homossexuais não representa uma mudança em relação aos seus antecessores, o que mudou foi o tom, a abordagem, a linguagem".

"Suas cinco palavras mais famosas poderiam ser 'quem sou eu para julgar?', que foram incluídas pela primeira vez na resposta a uma pergunta sobre padres gays, e depois estendida a todos os gays. Francisco é o primeiro papa a pronunciar a palavra 'gay'", aponta ele.

"Eu não chamaria o papa de 'progressista', mas apenas de um homem com compaixão", acrescenta Martin. "O papa Francisco procura alcançar todos à margem da sociedade (refugiados, migrantes, pobres) e da Igreja. E na Igreja não há quem seja mais marginalizado do que as pessoas LGBT".

O primeiro-ministro irlandês Leo Varadkar, abertamente gay e muito comprometido com o referendo de legalização na Irlanda do casamento homossexual em 2015, prometeu pleitear no sábado junto com Franciso a causa das famílias gays e monoparentais.

O documentário “A Pedra e a Palavra”, de Joaquim Haickel e Coi Belluzzo, será exibido nesta terça-feira, a partir das 16 horas, no campus Alcindo Cacela da Universidade da Amazônia (Unama). O evento é uma realização dos cursos de Comunicação Social e Letras–Língua Portuguesa da universidade.

O filme trata da vida e das obras do padre Antônio Vieira, que foi um destaque nas missões jesuíticas no Brasil. Ele é um dos mais importantes personagens do século XVII, em termos de política e oratória. O diretor do documentário coletou entrevistas com especialistas de diversos países por onde o padre atuou no decorrer da vida como missionário, político, bandeirante e profeta do 5º Império.

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As obras de Antônio Vieira são muito conhecidas e constantemente solicitadas nas universidades como leituras. O filme possui uma nova abordagem do pensamento do padre, considerado um dos maiores gênios da história luso-brasileira.

Após a exibição do filme, o professor Antônio Abreu Freire fará um bate-papo com os participantes. Ele é cordelista e navegador, além de doutor em Ciências Humanas pela Universidade de Paris e em Física pela Universidade Laval, do Québec, Canadá. Realizou, como navegador, uma expedição marítima que comemorava os 400 Anos do padre Antônio Vieira, refazendo os percursos do jesuíta português, nos anos de 2007 e 2008. Ele também já publicou um livro que conta a história do padre. A realização é da Livraria Café Literário. A entrada é franca.

SERVIÇO:

Exibição do filme “A Pedra e a Palavra”, de Joaquim Haickel e Coi Belluzzo e bate-papo com o professor Antônio Abreu Freire.

Horário: 16 horas.

Local: Campus Alcindo Cacela da Unama (auditório David Mufarrej)

Entrada franca. 

 

Um sacerdote jesuíta de origem indiana, sequestrado há oito meses no Afeganistão, foi libertado, declarou o premiê indiano, Narendra Modi. O religioso e trabalhador humanitário Alexis Prem Kumar foi capturado na província de Herat, no oeste do Afeganistão, em junho passado, quando visitava uma escola local.

A Índia conseguiu sua "libertação", anunciou o premiê indiano, em uma série de tuítes. A família do padre já foi avisada do retorno em breve de Kumar, acrescentou Modi, sem dar mais detalhes sobre a volta ou sua libertação.

Kumar, cuja família provém do estado sulista de Tamil Nadu, trabalhou nos últimos quatro anos no Afeganistão como diretor da organização Serviço de Refugiados Jesuíta. Uma fonte da embaixada indiana em Cabul, falando sob a condição de ter sua identidade preservada, disse que Kumar se encontrava "em bom estado de saúde".

O Papa Francisco pregou nesta sexta-feira a favor da "gentileza" e contra "os golpes de varas inquisitivas", em uma missa em Roma em homenagem ao padre francês Pierre Favre (1506-1546), seu modelo favorito de jesuíta, declarado santo no mês passado.

"O Evangelho é anunciado com gentileza, fraternidade e amor" e não "a golpes de varas inquisitivas, de condenações", disse o Papa durante uma missa celebrada na igreja de Jesus, onde o fundador da Companhia de Jesus, Inácio de Loyola, está enterrado.

Em sua homilia, ele convocou os jesuítas a "não focarem em si mesmos" e, como fez Pierre Favre, nunca perder "o desejo de mudar o mundo".

Em 17 de dezembro, dia que completou 77 anos, Francisco, o primeiro Papa jesuíta na história da Igreja Católica, declarou santo esse sacerdote, natural de Sabóia e amigo de Inácio de Loyola, em um processo acelerado, sem que uma cerimônia de canonização fosse necessária.

Jorge Mario Bergoglio celebrou missa na presença do prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o cardeal Angelo Amato, do bispo de Annecy (Sabóia) Dom Yves Boiniveau e de 350 membros da Companhia de Jesus.

Em sua chegada, Francisco foi recebido pelo diretor da companhia, o espanhol Adolfo Nicolas.

Pierre Favre é um dos modelos de Francisco, segundo suas próprias confidências. Ele caminhou pelas estradas da Europa antes do Concílio de Trento, indo se encontrar com pessoas de todas as condições, incluindo opositores, resistindo ao aumento da intolerância religiosa, antes de tentar uma carta ecumênica com os protestantes.

O Papa argentino fazia questão que este religioso não permanecesse na sombra de seus contemporâneos famosos, Santos Inácio e Francisco Xavier.

O papa Francisco brincou nesta sexta-feira (7) com as dificuldades para ser pontífice e diante de 9 mil estudantes de colégios jesuítas de Itália e Albânia reunidos no Vaticano admitiu com franqueza que não queria ser Papa. "Uma pessoa que quer ser Papa não gosta realmente de si mesma. Eu não queria ser Papa", afirmou o pontífice rindo em resposta à pergunta de um aluno sobre se havia aspirado ao trono de Pedro.

Durante o caloroso e informal encontro, realizado na sala Paulo VI do Vaticano, o primeiro Papa jesuíta da história respondeu com simplicidade e tom familiar às perguntas de estudantes de todas as idades, convocando-os a ser livres, disse. "Não temam ir contra a corrente", afirmou Francisco após mencionar os valores fundamentais para um jesuíta: "liberdade e serviço".

"Liberdade quer dizer saber refletir sobre o que fazemos, saber avaliar o que é ruim e o que é bom e saber que as condutas que nos fazem crescer são sempre as boas. Nós somos livres para o bem", explicou. Interrogado sobre as razões pelas quais rejeita viver no luxuoso apartamento papal do Palácio Apostólico dentro do Vaticano, o Papa argentino respondeu primeiro brincando: "por razões psiquiátricas", comentou.

"É um problema de personalidade, preciso viver rodeado de gente, não posso viver só", confessou com um sorriso simpático. Diante dos estudantes e de personalidades graduadas nas prestigiadas instituições educacionais dos jesuítas, Francisco denunciou as estruturas econômicas injustas que convertem os homens em escravos e convidou os católicos a se comprometerem com a política, "uma das formas mais elevadas de caridade, porque busca o bem comum", explicou.

"O mundo inteiro está em crise", afirmou ao ressaltar que se trata, "principalmente, de uma crise de valores", disse. "Hoje em dia a pessoa em si não conta, o que conta é o dinheiro", insistiu, ao criticar "a riqueza, a vaidade, o orgulho".

"É preciso se libertar das estruturas econômicas e sociais que nos transformam em escravos", repetiu. Francisco também esclareceu que, para os cristãos, participar da vida política "é uma obrigação, porque não podemos fazer como Pilatos e lavar as mãos". "Não é fácil porque o mundo da política é muito sujo", comentou.

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O Papa Francisco é o primeiro jesuíta eleito para ser chefe da Igreja Católica.  A congregação religiosa Companhia de Jesus, da qual o pontífice é integrante, foi fundada por Santo Inácio de Loyola por volta de 1530.

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De acordo com Enrique Sanz, professor de teologia e integrante da Companhia de Jesus, o fato do Papa Francisco fazer parte da congregação denota habilidade para liderar e tomar decisões. Outra marca dos jesuítas é ter contato com os mais pobres, o que pode favorecer a popularidade do Santo Padre. Conheça mais detalhes sobre a Companhia de Jesus na reportagem da AFP.

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De acordo com especialistas em Vaticano, o Papa Francisco, eleito após Conclave de dois dias na última quarta-feira (13), prefere uma vida discreta. O próprio pontífice comentou que costuma fazer suas refeições e andar de ônibus. A escolha do nome, Francisco, também pode indicar humildade e desapego, segundo os especialistas, em referência a Francisco de Assis, que abdicou de tudo para se dedicar aos pobres.

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Confira mais detalhes sobre o perfil do Papa Francisco na reportagem da AFP.

 

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O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, eleito o novo papa da Igreja Católica, é filho de imigrantes italianos. Francisco I, como passou a ser chamado, tem 76 anos e é considerado um conservador moderado. Em 1998, o então padre jesuíta foi promovido à arcebispo da Arquidiocese de Buenos Aires. Em 2001, foi escolhido para ser cardeal.

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A Argentina é um dos países da América Latina com maior número de católicos. Conheça um pouco mais sobre o perfil do papa Francisco I na reportagem da AFP.

O argentino Jorge Bergoglio, de 76 anos, eleito nesta quarta-feira (13) para suceder o papa Bento XVI, é um jesuíta austero, de tendência moderada e que leva uma vida discreta. Sua designação para ocupar o trono de São Pedro é a primeira de um americano para dirigir a Igreja Católica, que também jamais esteve a cargo de um representante da Companhia de Jesus.

Arcebispo de Buenos Aires e primaz da Argentina, este homem tímido e de poucas palavras goza de um grande prestígio entre seus seguidores que apreciam sua total disponibilidade e sua forma de vida, afastada de qualquer ostentação. Bergoglio nasceu no dia 17 de dezembro de 1936 no seio de uma família modesta da capital argentina, filho de um funcionário ferroviário de origem piemontesa e de uma dona de casa.

Frequentou a escola pública, onde se formou como técnico de química, e aos 22 anos se uniu à Companhia de Jesus, onde obteve uma licenciatura em Filosofia. Depois de entrar para o ensino privado, começou seus estudos de Teologia e foi ordenado sacerdote em 1969. Aos 36 anos foi designado responsável nacional dos jesuítas argentinos, cargo que desempenhou durante seis anos.

Foi nos anos difíceis da ditadura argentina (1976-83), que Bergoglio precisou manter a qualquer custo a unidade do movimento jesuíta - invadido pela Teologia da Libertação - sob o lema de "manter a não politização da Companhia de Jesus", segundo seu porta-voz Guillermo Marcó. Depois, viajou à Alemanha para obter seu doutorado e em seu retorno retomou a atividade pastoral como simples sacerdote de província na cidade de Mendoza (1.100 km a oeste de Buenos Aires).

Em maio de 1992, João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Buenos Aires e começou a escalar rapidamente a hierarquia católica da capital: foi vigário episcopal em julho deste ano, vigário-geral em 1993 e arcebispo coadjutor com direito de sucessão em 1998. Converteu-se posteriormente no primeiro jesuíta primaz da Argentina e, em fevereiro de 2001, vestiu finalmente a púrpura de cardeal.

De acordo com a imprensa argentina, Bergoglio figurou entre os mais votados no conclave de 2005, que elegeu Joseph Ratzinger como sucessor de João Paulo II. O arcebispo goza de prestígio geral por seus dotes intelectuais e dentro do Episcopado argentino é considerado um moderado, a meio caminho entre os prelados mais conservadores e a minoria progressista.

Em um país de maioria católica, se opôs de forma tenaz em 2010 à aprovação da lei que consagrou o casamento homossexual, a primeira na América Latina. "Não sejamos ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é a pretensão destrutiva ao plano de Deus", disse Bergoglio pouco antes da sanção da lei. Também se opôs a uma mais recente lei de identidade de gênero que autorizou travestis e transsexuais a registrar seus dados com o sexo escolhido.

Estas duas iniciativas esfriaram as relações entre a Igreja argentina e a presidente Cristina Kirchner, embora a presidente, que se declara cristã, seja contrária à legalização do aborto. Apesar de sua meteórica carreira na hierarquia católica, continua sendo um homem muito humilde. Sua rotina começa às 4 e meia da manhã e termina às 21h. É um grande leitor dos escritores argentinos Jorge Luis Borges e Leopoldo Marechal e do russo Fiodor Dostoievsky, amante da ópera e fã do clube de futebol San Lorenzo, curiosamente fundado por um sacerdote.

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