Tópicos | Lúpus

Selena Gomez foi bem sincera ao falar com os fãs sobre o seu ganho de peso. Em uma live realizada no Tiktok, a cantora explicou que a medicação que toma para o tratamento do lúpus afeta o seu corpo, fazendo com que acumule alguns quilos a mais.

Durante o bate-papo, a artista encorajou a todos que estejam passando por uma situação similar que mantenham a autoestima e não sintam vergonha. Ela ainda frisou que os remédios são importantes para sua saúde.

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- Tendo a manter muito peso na água, e isso acontece muito normalmente. Quando estou fora disso, tendo a perder peso. Eu só queria dizer e encorajar qualquer um que sinta algum tipo de vergonha exatamente pelo que está passando, e ninguém sabe a verdadeira história. Eu só quero que as pessoas saibam que você é linda e maravilhosa. Sim, temos dias em que talvez nos sintamos como merda, mas prefiro ser saudável e cuidar de mim. Meus medicamentos são importantes e acredito que são eles que me ajudam.

Selena finalizou o tópico rebatendo pessoas que fazem críticas estéticas:

- Não sou modelo, nunca serei. E eu acho que eles são incríveis, veja bem. Eu definitivamente não sou isso. Eu só queria dizer que amo vocês, obrigado por me apoiar e entender. E se não, vá embora, porque honestamente não acredito em envergonhar as pessoas por seus corpos ou qualquer coisa.

Durante todo o mês de maio, diversas instituições promovem o “Maio Roxo”, campanha que visa esclarecer e conscientizar a população sobre a existência de doenças reumáticas, como lúpus, espondilite anquilosante e doenças inflamatórias intestinais. Estas são responsáveis por comprometer o desempenho de ossos, articulações e músculos. Em casos mais avançados, as doenças podem danificar outras partes do corpo, como coração, intestino, olhos, pele, pulmão, pele e até os rins. 

De acordo com a reumatologista Marlise Simões, os primeiros sintomas de uma pessoa que possui doença reumática geralmente são dores nas articulações e dores musculares, em diversas regiões do corpo. “Os pacientes também podem apresentar inchaço associado a calor e vermelhidão nas articulações [artrite], limitação de movimentos e de suas atividades diárias e lesões de pele”, explica. 

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Assim aconteceu com Luiz Fernando Damasceno Santos, assessor de comunicação, 26 anos. Já aos 17, Santos tinha fadiga e não sabia do que se tratava. “Um dia eu estava com manchas vermelhas e fui à dermatologista. Ela me deu uma guia de exames e constava que poderia ser alguma doença relacionada à alergia ou lúpus”. Após o falecimento de seu tio, o quadro se agravou. O assessor de comunicação não conseguia se movimentar e precisava de ajuda até para ir ao banheiro.

A partir deste momento, Luiz Fernando foi ao médico novamente e recebeu a orientação para procurar um reumatologista, que poderia identificar com mais precisão qual era a doença ao certo. E assim foi a descoberta. “Foi um baque descobrir que eu tenho uma doença autoimune rara [lúpus]. A primeira coisa que eu pensei foi que poderia morrer”. O assessor de comunicação conta que desde então, vive com esse fantasma. 

O paciente conta que no seu caso, o lúpus, havia inflamado o rim, além das articulações que também foram afetadas. Por  conta disso, sentia muitas dores. “O nosso corpo tem o sistema de defesa e ele identifica corpos estranhos para nos defender, mas no paciente com doenças autoimunes como o lúpus, o corpo reconhece órgãos vitais, como rins, coração como se fossem um corpo estranho e os ataca. Por isso, tem essa inflamação”, explica. 

Segundo a reumatologista, cada doença reumática possui suas características e, portanto, afetam diferentes grupos. Quando se trata de doenças osteodegenerativas, o foco podem ser pessoas idosas. Já outras doenças são mais frequentes em homens como a gota, uma espécie de artrite provocada pelo aumento de ácido úrico. E até mesmo crianças podem desenvolver algumas dessas doenças, como a Artrite Idiopática Juvenil. “Mas de forma geral, podemos dizer que as mulheres em idade fértil, 20 a 45 anos, costumam ser as mais atingidas na maioria das doenças reumatológicas, principalmente as doenças de cunho autoimunes", conta a médica.

Luiz Fernando conta que por causa deste fantasma da doença sua vontade de viver aumentou e passou a realizar seus sonhos de infância, assim como a faculdade de jornalismo. “Eu nem imaginava que iria conseguir terminar o curso, porque eu não sabia se ia sobreviver, esse era meu sentimento, mas eu me formei no ano passado. A doença me priva de algumas coisas, mas eu acho que me tornei uma pessoa melhor, mais grata, com mais empatia”, assegura. 

Existem inúmeros fatores responsáveis por motivar uma paciente com doença autoimune. Para Luiz Fernando, seus meios de incentivo são duas figuras públicas que também possuem doença reumática e servem como referência. “Astrid Fontenelle foi o maior exemplo no começo da doença, porque eu via que ela era jornalista e tinha um bom emprego. Ela estava bem. Se ela estava bem, eu podia ficar bem”, diz ele.  

O assessor de comunicação conta que Selena Gomez também é uma referência. Além da cantora ter sido acometida com a doença, ela já teve quadros piores ao ponto de fazer transplante real. Hoje é ativista e luta por diversas causas. Ter relações construtivas também ajudaram durante o tratamento da doença, assim como sua reumatologista. “Essas pessoas que estão no seu cotidiano servem como rede de apoio, é fundamental para passar por esses processos”, afirma. 

Importância do Maio Roxo

Para a especialista Marlise Simões, as campanhas que visam conscientizar e trazer uma reflexão sobre determinado tema são extremamente importantes. “Quando trazemos à tona o debate sobre uma doença como o Lúpus, as pessoas aprendem sobre aquele tema. Podemos disseminar o conhecimento sobre o assunto, como os diagnósticos, tratamentos e meios de prevenção. Os temas ganham destaque e ficam gravados na memória das pessoas. Tudo que nossa sociedade precisa é de informação de qualidade, e campanhas como estas cumprem o seu papel”, garante.

Já Luiz Fernando, tem um apego sentimental com a campanha por se tratar de um tema que ele vive cotidianamente. Este ano o assessor passou a dialogar com seus seguidores nas redes sociais para tratar de temas como as doenças reumáticas, em específico, o lúpus. “O Maio Roxo é fundamental. A gente precisa dessas campanhas, dessas reflexões, desses exemplos, desses símbolos, para que a gente consiga se entender como ser humano, criar empatia e compreensão pela própria vida. Saber que não é o fim. E que as pessoas não estão sozinhas”, finaliza.

 

A maioria dos adultos com lúpus ou artrite inflamatória não correm risco maior de hospitalização por Covid-19, apontaram dois estudos nesta terça-feira (25), uma notícia considerada tranquilizadora por pesquisadores.

O lúpus e as formas mais comuns de artrite fazem com que o sistema imunológico de uma pessoa ataque o próprio tecido, provocando inflamações nas articulações, na pele, no fígado e em outras partes do corpo. A maioria das pessoas afetada por essas doenças é do sexo feminino.

Os novos estudos foram publicados na revista científica Arthritis & Rheumatology e foram liderados por pesquisadores da Escola de Medicina Grossman da New York University.

A pesquisa, porém, descobriu que pacientes com artrite que tomaram medicação à base de esteroides, ao invés de medicamentos biológicos, corriam mais riscos de precisar de atendimento hospitalar.

No geral, os pesquisadores afirmaram que a descoberta foi positiva para os pacientes que sofrem dessas enfermidades e que viam-se em situação mais tensa por acreditar que estariam mais suscetíveis à Covid-19.

No primeiro estudo, pesquisadores monitoraram de perto a saúde de 226 adultos, de maioria negra, hispânica e do sexo feminino, que estavam sendo tratados para quadros de lúpus leve a grave entre 14 de abril e 1º de junho, no auge da pandemia em Nova York.

Dos 226 adultos, 24 das 83 pessoas diagnosticadas com Covid-19 foram hospitalizadas e quatro morreram.

No segundo estudo, pesquisadores monitoraram 103 adultos, de maioria branca e do sexo feminino, que receberam tratamento entre 3 de março e 4 de maio para artrite inflamatória. Todos os pacientes testaram positivo para Covid-19 ou provavelmente tinham sido contaminados pelo vírus.

Desses, 27 (26%) foram hospitalizados e quatro faleceram (4%). O resultado foi comparável à taxa flagrada em todos os nova-iorquinos (25%) que contraíram o coronavírus.

"Pessoas com lúpus ou artrite inflamatória tem o mesmo fator de risco para ficar gravemente doentes de Covid-19 do que pessoas que não têm essas enfermidades", concluiu a Dr. Ruth Fernandez-Ruiz, coautora de um dos estudos.

Os estudos também comprovaram que pacientes que usaram a hidroxicloroquina, muito usada no tratamento de doenças autoimunes, não corriam mais ou menos riscos de hospitalização.

A hidroxicloroquina está sendo separadamente estudada como possível tratamento para coronavírus. O fato dela não aumentar ou reduzir os riscos de hospitalização por Covid-19 é mais uma prova de que não serviria para este propósito.

O lúpus é uma doença inflamatória e autoimune, ou seja, um distúrbio imunológico caracterizado pela produção anormal de anticorpos contra células e tecidos do próprio organismo, e que afeta milhares de pessoas no mundo. Esse desequilíbrio é caracterizado pela produção de anticorpos que, em vez de proteger, passam a atacar o próprio organismo da pessoa.

O lúpus é uma doença que tem um componente genético, mas isso não significa que a mãe portadora vá gerar um filho com o distúrbio. "As mais afetadas costumam ser mulheres jovens. Quando não diagnosticado e tratado adequadamente, o Lúpus Eritematoso Sistêmico [nome científico] pode ser uma doença grave e fatal", afirma Cristóvão Luis P. Mangueira, patologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e membro da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.

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Em algumas pessoas, os sintomas se manifestam por inflamações na pele, com manchas vermelhas no rosto ou inflamação nos quadros articulares, que provocam dores e dificuldades de movimento semelhantes à artrose ou reumatismo. Porém, alguns pacientes podem apresentar outros sintomas, dependendo do órgão afetado. "O diagnóstico é sempre realizado juntando-se sinais e sintomas clínicos com resultados de exames de laboratório, como o hemograma, exame de urina, testes bioquímicos de função renal ou biópsia das lesões de pele", ressalta Mangueira.

A dona de casa Maria Lucimar Souza Couto Maduro, 55 anos, foi diagnosticada com a doença aos 29 anos, logo após o nascimento de sua filha. Os primeiros sintomas foram dores no corpo e inchaço nas pernas e braços. "Quando recebi o diagnóstico do lúpus, eu nem imaginava o que era. O médico me explicou sobre a doença, que não teria cura, e então comecei o tratamento com cortisona e outras medicações. Foi um tratamento intenso, sentia mal-estar. No começo, eu tive uma melhora significativa, mas oscilava bastante e às vezes precisava ficar internada", relata.

Maria conta que teve ganho de peso, queda de cabelo, manchas no rosto, e indisposição como efeitos colaterais do tratamento. Na época, ela trabalhava como gerente de vendas e precisou se afastar da ocupação. "Uma das coisas que também mexeu muito comigo foi não poder tomar sol por algum tempo. Eu amo praia e sol, mas precisei ficar um bom tempo longe. Hoje, com o controle do tratamento, posso ir, porém com restrições", conta.

Após um diagnóstico de lúpus, a pessoa precisa ser tratada e acompanhada por um especialista em reumatologia, deve seguir as prescrições médicas e realizar os exames laboratoriais com periodicidade, que permitem monitorar a resposta ao tratamento, além de prevenir os efeitos colaterais das medicações. A doença é grave e pode ter complicações fatais, principalmente quando ocorrem lesões renais e problemas neurológicos de maior gravidade. Por isso, quando perceber algum sintoma é interessante procurar um médico para um diagnóstico preciso e começar o tratamento o quanto antes.

Através do Instagram, Selena Gomez revelou que passou por momentos delicados nos últimos meses, e por isso não andou promovendo muito suas músicas novas, algo que já havia sido notado pelos fãs. Na rede social, a cantora contou que precisou fazer um transplante de rim por conta da sua doença, o lúpus, que faz o sistema imunológico atacar os próprios tecidos no corpo.

“Era o que eu precisava fazer pela minha saúde. Eu estou ansiosa para compartilhar com vocês a minha jornada destes últimos meses, como eu sempre faço. Mas, até lá, quero agradecer publicamente agradecer a minha família e time de médicos por tudo que eles fizeram por mim antes e depois da cirurgia”, escreveu a artista. Além da explicação, Selena fez também um agradecimento para sua amiga Fancia Raisa, que lhe doou o órgão.

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“Lúpus continua a ser muito mal compreendida, mas há progresso sendo feito”, completou. A cantora revelou publicamente que tinha a doença autoimune em 2015. Seus efeitos podem prejudicar principalmente a pele, articulações, cérebro e rim, como no caso de Selena Gomez.

Confira a postagem:

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A cantora americana Selena Gómez interrompeu sua turnê mundial para tratar dos efeitos colaterais do lúpus. A ex-estrela da Disney, de 24 anos, revelou há um ano que havia sido submetida a uma quimioterapia para tratar o lúpus, uma doença em que o próprio sistema imunológico luta contra o tecido saudável.

"Descobri que a ansiedade, os ataques de pânico e a depressão podem ser efeitos colaterais do lúpus", disse em um comunicado publicado nesta quarta-feira na página da web das casas de shows onde deveria se apresentar. "Quero ser proativa e me centrar em manter minha saúde e minha felicidade, e decidi que a melhor maneira de fazer isso é ficar com um tempo livre", acrescentou a cantora.

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"Eu sei que não estou sozinha ao compartilhar isso, e espero que outros se animem a fazer frente aos seus próprios problemas", disse a seus fãs. A revista People, o primeiro veículo a reagir ao comunicado, citou uma fonte não identificada segundo quem Selena "estava se sentindo estranha" durante os últimos dois meses e decidiu "deixa seu calendário livre para o resto do ano".

O último show de Selena aconteceu em 13 de agosto em Auckland, Nova Zelândia, e desde então ela havia ficado em silêncio nas redes sociais. A cantora deveria retomar sua turnê "Revival" na próxima semana na América do Norte, encerrando-a em 18 de dezembro em Guadalajara, México. Estima-se que o lúpus afete cinco milhões de pessoas no mundo, sobretudo mulheres em idade fértil, de acordo com a Lupus Foundation of America.

Selena Gomez está prestes a lançar seu novo álbum de estúdio, chamado Revival, que representa uma nova fase em sua vida. E foi exatamente sobre isso que ela falou à Billboard, passando por Justin Bieber, Taylor Swift, sobrepeso, depressão e até mesmo quimioterapia.

Lúpus

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Os rumores que a cantora sofreu, ao dar um tempo em sua carreira, fez com que ela ganhasse as manchetes por supostos problemas com drogas, por exemplo. Mas Selena contou que, na verdade, ela havia descoberto que estava com lúpus, doença que pode afetar pele, articulações e outros órgãos do corpo:

- Eu fui diagnosticada com lúpus e passei por quimioterapia. Por isso tirei esse intervalo. Eu poderia ter tido um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Eu queria muito dizer Vocês não fazem ideia. Estou fazendo quimioterapia. Vocês são idiotas. Eu me afastei até quando estivesse me sentindo confiante e confortável de novo.

Justin Bieber

O ex-namorado de Selena também está passando por uma fase, principalmente no mundo da música, mas ela nega que ele tenha servido de inspiração para esse seu momento na vida, após ficar decepcionada com as escolhas feitas no passado:

- Não. Esse é o meu momento. Eu mereci isso. Eu conquistei isso. Isso é tudo eu.

Sobrepeso

A cantora ainda relembrou de quando sofreu comentários maldosos por ter aparecido acima do peso ao usar biquíni na praia, o que a fez optar pela terapia:

- Foi a primeira vez que eu experienciei xingamentos em relação ao meu corpo. Eu acreditei em algumas palavras que eles diziam. Quando outra pessoa tem em mãos sua auto-estima...

Taylor Swift

Por fim, não deixou de creditar essa ajuda de adquirir confiança à sua grande amiga, Taylor Swift. Selena admite que é difícil confiar em outras pessoas e deixá-las entrar em seu mundo, mas Taylor e o grupo de amigas dela a tem ajudado com isso:

- Taylor me faz me sentir poderosa, como seu pudesse confiar nas pessoas. Todas aquelas meninas são demais. A gente tira fotos, muda de vestido, dança - coisas de garotas super clichê, mas é demais. A forma como ela se importa com as mulheres é tão inflexível. Isso tá me fazendo sair da concha, concluiu.

Criado por uma paciente portadora de Lúpus e sob a supervisão do reumatologista da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) Morton Scheinberg, o aplicativo Doenças Autoimunes (DAI) é o primeiro app brasileiro que torna possível consultar informações sobre este tipo de enfermidades e suas formas de tratamento.

A ferramenta tem como principal função a educação e compreensão dessas doenças, abrangendo maior definição e esclarecimento. Entre os recursos disponíveis, encontram-se vídeos, podcasts, notícias, mural de informações e uma rede de apoio.

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Segundo Scheinberg, as doenças autoimunes acontecem quando o sistema de defesa do corpo humano, por razões ainda desconhecidas, começa a atacar as próprias células do organismo. “Esse aplicativo é uma ferramenta importante para levar mais informação, conhecimento e apoio para todos que sofrem com doenças autoimunes”, comenta.

O aplicativo DAI — Doenças Autoimunes é disponibilizado para os sistemas operacionais móveis iOS e Android.

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