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Interlocutores do ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), alimentam a versão de que, além do fator eleitoral, a operação aberta nesta quarta-feira, 5, pela Polícia Civil pode ter relação com um processo movido contra o governador João Doria (PSDB).

Em outubro, França entrou com uma notificação para o tucano se explicar por atribuir a ele a divulgação do vídeo íntimo que circulou nas eleições de 2018, quando Doria foi eleito para o Palácio dos Bandeirantes. Desde que a gravação veio a público, o governador questiona sua autenticidade e atribui as cenas ao que se chama de deepfake - quando técnicas de inteligência artificial são usadas para criar vídeos falsos, mas realistas.

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"Foi o tal do Márcio Cuba, esse o Márcio França. Esse é um desqualificado completo", diz o governador ao podcast Inteligência Ltda em julho do ano passado. "E tem um vereador, um outro, desculpa, um idiota que é amigo dele, que fez essa, essa, maldade, nos provamos inclusive com especialistas que aquilo era uma produção, era fake", acrescenta Doria no programa.

A declaração levou França a acionar a Justiça. O pedido foi para obrigar Doria a responder sete perguntas, incluindo em quais provas sustenta a afirmação sobre o vídeo. Caso não houvesse explicação, alerta o documento, o pessebista poderia entrar com uma queixa-crime por calúnia e difamação, 'com o fim de resguardar sua honra'.

Pré-candidato ao governo de São Paulo, França não parece encampar a tese e, segundo apurou o blog, insiste que o fator definidor para a deflagração da operação foi mesmo a proximidade das eleições. Em nota divulgada mais cedo, após ser alvo de buscas da Polícia Civil, ele disse que a operação foi baseada em 'fatos produzidos por autoridades com medo de perder as eleições' e apontou abuso de poder político na investida.

"Já venho há tempos alertando que um grupo criminoso em SP tenta me impedir de expressar a verdade. Sabem que não compactuo com eles, que querem tomar conta do Estado de SP. Se depender de mim, não vão conseguir. Aliás, já enfrentei adversários muito mais qualificados. Não vão ser os meus atuais concorrentes, notórios mentirosos, que me farão recuar" , diz o texto.

De olho na corrida pelo Palácio do Planalto, Doria tem evitado comentar os ataques. Até o momento, ele avalia que a melhor estratégia é deixar as acusações sem resposta. Procurado, o governo não se manifestou.

Desdobramento da Operação Raio X, que investiga suspeitas de desvios em contratos firmados entre prefeituras e organizações sociais na área da Saúde, a ofensiva aberta na manhã de hoje apura se Márcio França recebeu doações de campanha do grupo sob suspeita.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou com o ex-governador e pré-candidato ao governo de São Paulo Márcio França, após operação da Polícia Civil de São Paulo cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao político do PSB em uma nova etapa da Operação Raio X.

"Nossa constituição é clara sobre a presunção de inocência. Que se investigue tudo, mas com direito de defesa e sem espetáculos midiáticos desnecessários contra adversários políticos em anos eleitorais. Minha solidariedade para Márcio França", escreveu o petista em seu perfil no Twitter nesta quarta-feira, 5.

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O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também se manifestou sobre a operação contra França e, assim como Lula, citou a presunção de inocência. "Nada contra investigar políticos, muito pelo contrário. O problema é o espetáculo extemporâneo", escreveu o político. "Reputação é obra de uma vida. Espero que tudo se esclareça o quanto antes".

França foi alvo de uma nova fase ostensiva de investigação que mira supostos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro envolvendo desvios em contratos firmados entre prefeituras e organizações sociais na área da Saúde.

A Polícia Civil de São Paulo suspeita de uma suposta ligação entre o pré-candidato ao governo paulista, e o médico Cleudson Garcia Montali, apontado como líder do grupo investigado na Raio X. O médico já foi condenado em ações penais derivadas das apurações.

Em reação, França classificou a operação como 'política' e afirmou: "Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas 'autoridades', com 'medo de perder as eleições', tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa".

O tom da nota divulgada pelo político do PSB foi semelhante à manifestação do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes, que foi alvo de buscas em dezembro, no âmbito de investigação sobre supostas fraudes e pagamento de propinas a agentes políticos e servidores públicos envolvendo as obras no estádio Castelão, em Fortaleza, capital cearense, entre 2010 e 2013.

Na ocasião, o pedetista se disse vítima de uma ordem judicial "abusiva" e afirmou que o País vive sob um "Estado policial" na gestão de Jair Bolsonaro.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se solidarizou com o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), alvo de uma operação da Polícia Civil paulista nesta quarta-feira (5). A investigação apura o envolvimento de França com uma quadrilha suspeita de desviar recursos da área da saúde. Endereços do pessebita foram alvos de mandados de busca e apreensão. 

De acordo com informações do G1, a quadrilha seria chefiada por Cleudson Garcia Montali. A organização também teria financiado a campanha de Márcio França ao comando da prefeitura de São Paulo em 2020. 

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Em publicação no Twitter, o ex-presidente defendeu que se investigue políticos sem espetáculos midiáticos, principalmente em anos eleitorais. Márcio França é pré-candidato a governador de São Paulo. 

"Nossa constituição é clara sobre a presunção de inocência. Que se investigue tudo, mas com direito de defesa e sem espetáculos midiáticos desnecessários contra adversários políticos em anos eleitorais. Minha solidariedade para @marciofrancasp", escreveu Lula. 

O líder nacional do PT não foi o único do partido a se manifestar sobre o assunto, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também se solidarizou com o ex-governador. 

"Nada contra investigar políticos, muito pelo contrário. O problema é o espetáculo extemporâneo. Não devemos abdicar do princípio da presunção da inocência. Minha solidariedade a @marciofrancasp e família. Reputação é obra de uma vida. Espero que tudo se esclareça o quanto antes", publicou.

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Defesa de França

Em publicação no Twitter, Márcio França se defendeu e disse que a operação foi política, uma vez que ele busca concorrer ao Governo do Estado.

"Começaram as eleições 2022. 1ª Operação Política. Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas “autoridades”, com “medo de perder as eleições”, tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa", escreveu.

"Toda operação policial tem nome! Essa é uma operação política e não policial. Ela é, evidentemente, de cunho político eleitoral. Não tenho ou tive qualquer relação comercial ou advocatícia com as pessoas jurídicas e físicas que são alvo da investigação", emendou.

França ainda lamentou que as eleições deste ano comecem assim em São Paulo e frisou: "Já venho há tempos alertando que um grupo criminoso em SP tenta me impedir de expressar a verdade. Sabem que não compactuo com eles, que querem tomar conta do Estado de SP. Se depender de mim, não vão conseguir".

"Eu não sou alvo de nenhuma operação, pois sou advogado particular, não tenho relações nem vínculo com serviços públicos. Não tenho relação com a área médica ou de saúde. Tenho 40 anos de vida pública, não respondo a nenhum processo criminal", completou. Ponderando ainda não ter "medo de ameaças ou de chantagem".

O ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), é um dos alvos de uma operação da Polícia Civil de São Paulo deflagrada nesta quarta-feira (5). A investigação apura eventuais desvios de recursos da saúde. O irmão de França, Cláudio França, também é um dos alvos.

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A Polícia cumpre 34 mandados de busca e apreensão, alguns deles ligados ao pessebista que é pré-candidato a governador do Estado. Segundo a Polícia Civil, o Ministério Público e a Corregedoria Geral da Administração a ação é mais uma etapa da operação Raio-X. Investigação que apura crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro.

De acordo com informações do G1, tal quadrilha seria chefiada por Cleudson Garcia Montali. A organização também teria financiado a campanha de Márcio França ao comando da prefeitura de São Paulo em 2020. 

Operação política

Em publicação no Twitter, Márcio França se defendeu e disse que a operação foi política, uma vez que ele busca concorrer ao Governo do Estado.

"Começaram as eleições 2022. 1ª Operação Política. Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas 'autoridades', com 'medo de perder as eleições', tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa", escreveu.

"Toda operação policial tem nome! Essa é uma operação política e não policial. Ela é, evidentemente, de cunho político eleitoral. Não tenho ou tive qualquer relação comercial ou advocatícia com as pessoas jurídicas e físicas que são alvo da investigação", emendou.

França ainda lamentou que as eleições deste ano comecem assim em São Paulo e frisou: "Já venho há tempos alertando que um grupo criminoso em SP tenta me impedir de expressar a verdade. Sabem que não compactuo com eles, que querem tomar conta do Estado de SP. Se depender de mim, não vão conseguir".

"Eu não sou alvo de nenhuma operação, pois sou advogado particular, não tenho relações nem vínculo com serviços públicos. Não tenho relação com a área médica ou de saúde. Tenho 40 anos de vida pública, não respondo a nenhum processo criminal", completou. Ponderando ainda não ter "medo de ameaças ou de chantagem".

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O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) revelou que, na sua leitura, a chance da chapa entre o petista Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva e Geraldo Alckmin se concretizar é de 99%. Sem partido, o antigo tucano recém se desfiliou do PSDB e busca agora espaço em uma nova legenda. Apesar de existirem especulações sobre o PSD e o Solidariedade estarem no radar, é com o PSB que o ex-candidato à presidência tem mantido interlocução mais produtiva. Alckmin é considerado como vice de Lula em 2022. 

“Conheço o Geraldo, para fazer esse movimento de saída do PSDB é porque ele está decidido. Eu diria que a chance da chapa Lula-Alckmin sair é 99%, uma questão de tempo, a não ser que haja algo diferente”, disse França ao G1, nesta quinta-feira (16). Geraldo Alckmin deixou o PSDB nessa quarta-feira (15) e busca um novo projeto eleitoral. Ele já foi adversário de Lula, que o derrotou nas presidenciais de 2006. 

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França, junto com Fernando Haddad (PT), foi o intermediador da aliança Lula-Alckmin e organizador das primeiras conversas entre os dois. A possível chapa irá aguardar até o início do ano que vem para avançar nas definições e pendências; além de necessária uma avaliação sobre a disputa pelo governo de São Paulo, Lula ainda não se confirmou no próximo pleito, apesar da movimentação. 

Alckmin e Lula já se reuniram pelo menos duas vezes, a última delas há duas semanas, na casa do ex-secretário de Educação Gabriel Chalita, em São Paulo. De acordo com a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, as chances de o ex-tucano ser vice são as mesmas de qualquer indicado por outros partidos. 

 

O rumor sobre a composição da chapa entre Lula e Geraldo Alckmin para 2022 ainda não passa de conversas de bastidor. A intenção teria partido do ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), durante um encontro informal com Fernando Haddad. As informações são da Folha de S. Paulo.

A sugestão foi apresentada ao petista há cerca de dois meses e guardada em segredo até Haddad comentar sobre a possível aliança com o presidente do PT de São Paulo, Luiz Marinho, o ex-secretário Chico Macena e o ex-prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB).

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Os boatos sobre a chapa Lula-Alckmin teriam se espalhado após um encontro dos dois em julho, na casa do ex-secretário Gabriel Chalita, no qual Haddad também estava.

No cálculo feito por França, juntar Lula e Alckmin fortaleceria o bloco na disputa à Presidência sem precisar passar pelo segundo turno e garantiria seu retorno ao Governo de São Paulo com o apoio do PT.

Segundo a publicação, a ideia é tratada como improvável pelo PSB. Já pessoas ligadas a Alckmin afirmam que a proposta jamais foi apresentada e que ele não teria interesse em ser vice de ninguém.

Em vias de sair do PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin deu o pontapé inicial em sua pré-campanha neste sábado (25) ao participar de um ato político ao lado do ex-governador Márcio França (PSB), do presidente da Fiesp, Paulo Skaf (MDB), e do presidente do PSD, Gilberto Kassab.

O quarteto subiu junto na tribuna da Câmara Municipal de Cajamar (SP) para selar uma aliança para as eleições estaduais de 2022.

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Pela articulação em curso, França deve voltar a ser candidato a vice de Alckmin e Skaf candidato ao Senado.

Alckmin ainda não definiu por qual partido vai concorrer ao seu 55º quinto mandato. O PSD e o partido que vai nascer da fusão PSL-DEM são as opções na mesa.

Na noite desta quinta-feira (17) a deputada federal pelo estado de São Paulo (SP), Tabata Amaral, fez o anúncio oficial de sua filiação ao PSB, durante uma entrevista no programa Conversa com Bial, exibido pela Rede Globo. A parlamentar estava sem legenda desde que rompeu com o PDT em 2019, após votar a favor da reforma da Previdência, contrariando a orientação do partido.

"Como alguém que acredita em partidos e ficou dois anos nessa luta para conseguir o direito de se filiar a um novo partido, eu vou para o PSB, foram muitas conversas, e vou muito feliz", disse, se referindo ao impasse na Justiça que resultou no parecer positivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em maio deste ano, autorizando a saída do PDT sem a perda do mandato.

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O namorado dela, João Campos (PSB), que é prefeito do Recife (PE), também participou da conversa. Contudo, quando perguntada se a entrada no partido teria ligação com as ambições de Campos, Tabata pontuou que sua “trajetória política é independente”, assim como foram as conversas com os partidos, e disse achar “natural” ambos estarem no “mesmo lugar”, pois o casal possui “uma visão de Brasil que é muito compartilhada”.

Segundo a deputada, a escolha do PSB foi tomada após muitas conversas e tem maior  relação com o caráter progressista da legenda. Para ela, o partido apresenta “muita clareza do seu papel no combate a esse governo tão autoritário, tão incompetente, tão corrupto que infelizmente lidera o nosso país”.

Tabata Amaral ainda pontuou o desejo de ver Luiza Trajano, dona da rede Magazine Luiza, como candidata à Presidência em 2022 e citou o nome do ex-governador Márcio França (PSB) como uma opção para assumir o comando do estado de São Paulo.

 

Após pregar voto útil da esquerda no primeiro turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo, o candidato do PSB, Márcio França, afirmou nesta quinta, 29, que a esquerda não quer ganhar eleição, "quer lacrar". Ele foi o oitavo de 11 postulantes ao cargo que participam da série de sabatinas do Estadão.

"O pessoal de esquerda não quer ganhar eleição, quer lacrar", afirmou o candidato, citando Guilherme Boulos (PSOL), que tem aparecido em 3º lugar nas pesquisas, à frente de França e atrás de Bruno Covas (PSDB) e Celso Russomanno (Republicanos). "Boulos é candidato a presidente da República. Caso não dê certo em São Paulo e o (Fernando) Haddad (PT) estiver fraco ou desaparecido, ele vira o candidato líder da esquerda."

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O ex-governador atirou para todos lados durante a sabatina. Criticou o candidato do PSOL, afirmou que o PT é injusto com Jilmar Tatto e que Russomanno e Covas são candidatos com "sombras" maiores por trás, em referência ao presidente Jair Bolsonaro, apoiador do candidato do Republicanos e ao governador João Doria, aliado do prefeito.

"Desde o início, eu sempre disse que eu iria para o segundo turno com o Bruno. A outra vaga, não se sabia se teria um outro candidato à direita. Russomanno é famoso, mas tradicionalmente, ele cai no final. No restante, o PT e o Boulos. O PT tem um rapaz que a vida inteira serviu ao PT, mas que o partido acha que ele não é a pessoa certa. É injusto. Boulos nunca foi nada na política. Se jogá-lo nessa fria (governar São Paulo), ele vai meter gasolina e fogo no paiol."

Primeiro turno

França prevê que Boulos e Tatto somem cerca de 20% dos votos no primeiro turno e disse acreditar que terá também perto desta porcentagem dos votos válidos. "O PT e o Boulos não cabem em uma casinha só. Vão dividir 20 pontos. Acho que o PT tem condição, é maior, mais forte, acredito que faça esse crescimento. E as únicas pesquisas que fazem em relação ao segundo turno, o único candidato que vence do Bruno no segundo turno sou eu. Cada candidato aqui tem uma sombra para a Presidência. Se o Bruno ganhar, as pessoas querem que o Doria vá para a Presidência. Se Russomanno ganhar, querem que o presidente se reeleja. Se Boulos ou o candidato do PT, querem que (o ex-presidente) Lula volte a ser candidato."

Pesquisas de intenção de voto

O candidato foi questionado sobre seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto. Ele afirmou que teve 22% da votação em primeiro turno na capital em 2018, quando concorreu a governador. "Essa é a marca que eu vou atingir. Pesquisa, vocês sabem, fotografa o instante e o sentimento das pessoas em relação a nomes conhecidos. Se eu chegar no balcão de um bar e mostrar uma série de refrigerantes, Tubaína, Cajuína, a pessoa opta por Coca-Cola. (Celso) Russomanno é uma pessoa conhecida. O prefeito (Bruno Covas) é o atual prefeito, então tem de ter voto mesmo. No fundo, três ou quatro nomes disputam uma vaga e as outras, a segunda vaga."

Aproximação com Bolsonaro

França foi questionado sobre ter tido uma aproximação com Bolsonaro durante a pré-campanha. A ida de França a um ato com Bolsonaro irritou a cúpula do PDT, que já viabilizava uma aliança pela Prefeitura de São Paulo. Os partidos acabaram se coligando. "Eu tenho zero a ver com o Bolsonaro. Eu tenho alguns vínculos: ele é do Vale do Ribeira e eu também. A esposa dele trabalhou no gabinete com o meu suplente. Vim conhecê-lo agora quando eu fui tentar aquela ajuda para Beirute."

Gestão

O ex-governador disse que a Prefeitura terá de cortar despesas em 2021. Ele propõe governar com apenas 1% dos cargos comissionados. "No ano que vem, vamos passar por um problema bem grave. Vamos passar por uma redução de despesas. Tudo isso vai desaguar no começo do ano, com pandemia. Uma das alternativas, duras, que pensamos é em relação aos cargos de comissão. Estou me propondo a governar com 1% desses cargos, 70 apenas. Eu tenho experiência."

Governo de Bruno Covas

França afirmou ter respeito por Covas e relembrou a amizade com o ex-governador Mário Covas, avô de Bruno, mas criticou o prefeito por, em sua avaliação, deixar o comando da cidade para um grupo de vereadores. "Eu me dou muito bem com o Bruno, é uma pessoa valente. Mas eu acho que ele tá sem nenhuma condição. Hoje ele não é prefeito, é um grupo de vereadores. O Bruno sequer consegue mandar embora um subprefeito."

Vacina da Covid-19

França criticou Doria ao ser perguntado se é a favor ou contra a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19. "O Doria anunciou 134 vezes essa história da vacina. Agora começou a se discutir se vai ser obrigatório uma vacina que não existe. O Supremo vai ser consultado. Toda pessoa de bom senso tem a obrigação de tomar a vacina. É claro que o poder público não vai entrar de casa em casa para vacinar. 20 ou 30% já se contaminou. Meus filhos tiveram covid. Eles são obrigados a tomar? Já tiveram a contaminação do vírus. Só vou discutir a obrigatoriedade se tiver vacina."

Volta às aulas

O candidato do PSB afirmou que o planejamento de volta às aulas pós-pandemia começa por preparar as escolas. "Aí, reveza os alunos, coloca 20% da sala. As crianças podem ir para o shopping e não podem ir para a aula? Claro, eles bateram tanto a cabeça com essa história de covid que a pessoa se sente insegura. Tem que poder fazer o teste em todo mundo, colocar na porta das escolas a preparação para cada escola, como outros países fizeram."

Fapesp

França se irritou ao ser questionado sobre a retirada de R$ 140 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) quando era governador em 2018. Ele afirmou que não tirou dinheiro nenhum e que retiraria a candidatura se isso fosse mentira. O Estadão Verifica mostrou que sua gestão chegou a decretar a retirada para complementar o orçamento de outros órgãos estaduais, mas recuou. O Diário Oficial do Estado de trazia um decreto com abertura de crédito suplementar e de fato trazia a informação de que parte dos recursos teria fonte em "recursos desafetados da Fapesp", no valor de R$ 140 milhões. Dois dias depois, o governo revogou o decreto. No dia 31 de dezembro, o mesmo texto do decreto foi publicado novamente, desta vez a menção à fonte dos recursos da Fapesp foi retirada.

"Quando você faz uma movimentação de todas as contas do Estado, fica contingenciado. Depois, você devolve. Os recursos do Estado são divididos em 12 prestações. Eu não tirei nem devolvi, o dinheiro estava contingenciado. A proposta do Doria era de tirar dinheiro da Fapesp", afirmou França. Ao final da sabatina, o candidato pediu desculpas por ter se exaltado com o repórter que o questionou sobre os recursos.

Em convenção realizada neste sábado, o diretório estadual do PDT em São Paulo oficializou Antonio Neto como vice do ex-governador Márcio França (PSB) na disputa pela Prefeitura da cidade. "Nos dá orgulho, uma honra, mas uma responsabilidade muito grande", afirmou Neto, em discurso virtual após a votação.

Ao defender o combate à desigualdade, o pedetista disse que França é o único capaz de "derrotar o atraso" na cidade de São Paulo. "Não queremos uma Prefeitura de São Paulo que seja um anexo do Governo do Estado ou que sirva de trampolim como tem servido", declarou, em crítica velada ao governador João Doria (PSDB), que deixou a Prefeitura em 2018 para concorrer ao Governo do Estado.

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O PDT também aprovou a lista de candidatos a vereador. De acordo com Neto, 80 nomes disputarão uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições de 2020, entre eles 25 mulheres e cinco LGBTs.

A candidatura de Márcio França à Prefeitura de SP foi confirmada na sexta-feira, 11. A chapa PSB-PDT conta com o apoio do Solidariedade, do Avante e do PMN.

Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSB, o ex-governador Márcio França recebeu o apoio do PDT em um movimento que pretende ser o "embrião" de uma aliança nacional entre as duas siglas. Dirigentes das duas legendas, do PV e da Rede Sustentabilidade têm se reunido com o intuito de formar chapas conjuntas nas capitais para tentar quebrar a polarização entre bolsonaristas e o PT nas eleições municipais.

Na capital, porém, PV e Rede ainda não fecharam questão. "Estamos costurando uma frente nacional anti-ódio com o PSB, PDT, PV e Rede. São Paulo será o modelo dessa aliança", disse o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

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O anúncio oficial da aliança será feito no dia 12, quinta-feira, em um evento na capital com a presença do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) e as cúpulas nacionais de PSB e PDT.

Questionado sobre o diálogo que mantinha com a ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido), Lupi disse que ela queria se filiar ao PDT para ser vice de Fernando Haddad (PT) na disputa em São Paulo. "Ninguém filia alguém para vice. Marta impôs essa condição (ser vice do Haddad)", disse o dirigente. Procurada pela reportagem, Marta não se manifestou até a publicação desta matéria.

Segundo o presidente do PSB, Carlos Siqueira, a base do acordo entre as legendas será a "reciprocidade". No Rio de Janeiro, o PSB vai apoiar a candidatura da deputada estadual Marta Rocha à prefeitura da capital. "Estamos conversando com PV e Rede nas principais cidades onde temos afinidades", disse Siqueira.

O presidente nacional do PV, José Luiz Pena, afirmou que as conversas com França estão em andamento, mas ainda não há nada fechado. "Há uma janela aberta para esse diálogo", afirmou.

Alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo pelo suposto uso indevido de helicópteros da Polícia Militar na sua gestão, o ex-governador Márcio França (PSB) embarcou nas aeronaves do governo para se deslocar a uma série de compromissos políticos e particulares durante seus quase nove meses de mandato, em 2018.

Registros da Secretaria da Casa Militar obtidos pelo jornal O Estado de São Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que França voou nos helicópteros da PM para participar de convenções de partidos que o apoiaram na eleição, de encontros com líderes religiosos aliados, para assistir a jogo de futebol no estádio e até jantar com a então primeira-dama em uma hamburgueria em Santos, no litoral sul paulista.

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Ao todo, foram 365 voos pelo Estado entre os dias 7 de abril, quando França assumiu o governo após a renúncia de Geraldo Alckmin (PSDB), e 31 de dezembro, quando ele deixou o cargo após perder a eleição para o tucano João Doria. A soma dos tempos de voos chega a 169 horas, o que equivale a uma semana inteira no ar - cada hora de voo custa R$ 5,9 mil a preço de mercado. Em menos de nove meses, França fez 83% mais decolagens do que Alckmin em todo o ano anterior: 199.

Quinze diferentes helicópteros Águia da PM paulista foram utilizados por França em seus deslocamentos aéreos. A maioria dos percursos foi feita com o modelo executivo Eurocopter EC135, prefixo PR-GSP. Adquirido em 2010 para transporte de autoridades, a aeronave foi transferida em 2017 da Secretaria de Logística e Transportes para o Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar pelo valor de R$ 12,9 milhões.

Foi com esse helicóptero que França deixou a base aérea da PM na Praia Grande, a 9 km de seu apartamento no litoral, para subir a serra no domingo de 22 de abril e pousar no heliponto do Hotel Emiliano, no bairros dos Jardins, na capital, para se encontrar com o ex-prefeito e então adversário na eleição João Doria, na casa do tucano, a 2 km de distância.

À época, Doria já havia iniciado seus ataques eleitorais contra França, a quem chamava de "Márcio Cuba" para vinculá-lo à esquerda. A reunião foi um dos 23 eventos fora da agenda oficial do governador em que França utilizou as aeronaves da PM para se deslocar durante a pré-campanha, de abril a julho.

A prática começou já no primeiro fim de semana de governo. No sábado, 7 de abril, França voou do heliporto da Ecovias na Imigrantes, em São Bernardo do Campo, até o Campo de Marte para participar de uma reunião da Igreja Renascer no antigo ginásio da Portuguesa, na capital. A igreja tem representantes no PSC, partido que apoiou e ganhou cargos de França.

No dia seguinte, o então governador decolou do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na zona sul da capital, e foi até o heliponto da Federação Paulista de Futebol, na zona oeste. Dali seguiu de carro até o Allianz Parque para assistir à final do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Corinthians. Os dois compromissos não foram divulgados na agenda do governador.

Campanha

As aeronaves da PM também foram usadas em agendas casadas, que uniam compromissos de governador e atos políticos. Em 22 de julho, por exemplo, França decolou em Catanduva, no interior, onde havia visitado uma escola um dia antes, e desceu no Hospital Bandeirantes, no centro da capital, para participar da convenção do Solidariedade que oficializou apoio à sua reeleição.

O ex-governador também usou o Águia da PM para ir do Bandeirantes ao Campo de Marte pegar aviões fretados por seu comitê para fazer agendas de campanha no interior, em setembro e outubro, ou para ir a emissoras de rádio e TV conceder entrevistas como candidato. Foi assim no dia 1.º de setembro, quando ele fez campanha em Ribeirão Preto, Franca e Araraquara.

A planilha obtida pelo jornal O Estado de São Paulo contém as datas dos voos, prefixo das aeronaves utilizadas, locais de destino, nomes dos integrantes que embarcaram na aeronave e o motivo do deslocamento aéreo. A reportagem já havia solicitado por meio da Lei de Acesso à Informação a relação de voos em maio e junho do ano passado, ainda no governo França, mas a Casa Militar não respondeu o pedido.

Os registros mostram que no dia 11 de maio, por exemplo, França e a ex-primeira-dama voaram do Palácio até o heliponto do Hospital Samaritano, em Higienópolis, na capital, para participar do jantar em comemoração ao aniversário do ex-deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB). O evento também não constou da agenda oficial divulgada no site do governo.

Já no dia 23 de agosto, segundo registro feito pela Casa Militar, o ex-governador, a esposa e dois ajudantes de ordem militares deixaram o Campo de Marte no helicóptero Águia 22, prefixo PP-SPS, e pousaram no heliporto da Ecovias na Imigrantes para jantar em um endereço onde funciona uma hamburgueria na praia do Gonzaga, em Santos.

Principal destino dos voos de França fora da capital, o heliporto da Ecovias era usado quando as condições climáticas impediam a aeronave de descer a serra e pousar no litoral. Nestes casos, o restante do trajeto era feito de carro pela rodovia. Naquele mesmo dia 23, eles voltaram de helicóptero para o Palácio dos Bandeirantes.

Quando as condições eram favoráveis nas viagens ao litoral, onde França nasceu e iniciou a carreira política, as aeronaves prosseguiam viagem e pousavam na base aérea da PM na Praia Grande, no aeroporto de Itanhaém ou no 2º. Batalhão de Infantaria Leve do Exército, que fica a 10 minutos da casa do ex-governador na Ilha Porchat, em São Vicente.

Foi assim no dia 22 de dezembro, quando a ex-primeira-dama Lúcia França voou do Palácio até a base aérea na Praia Grande acompanhada do neto e de uma outra criança para ir até um colégio, segundo registro da Casa Militar.

Em alguns de seus deslocamentos, o ex-governador também deu carona nas aeronaves da PM, como para o deputado estadual e líder de seu governo na Assembleia Legislativa, Carlos Cezar (PSB), no retorno de um encontro da Assembleia de Deus em Santo André, em abril. Em outro evento semelhante, em julho, foi o deputado federal Gilberto Nascimento (PSC) esteve a bordo.

Ainda há registros de uso dos helicópteros para ir a uma consulta médica no Hospital Sírio-Libanês, em novembro, e quatro deslocamentos entre o Palácio dos Bandeirantes e o aeroporto de Itanhaém nos dias em que o ex-governador foi para uma casa em Peruíbe, nos últimos dias de dezembro.

Há dez dias, França entrou com um recurso no Conselho Superior do Ministério Público pedindo o arquivamento do inquérito, aberto em janeiro pelo promotor Ricardo Manuel Castro para investigar possível ato de improbidade administrativa por uso indevido das aeronaves. Não há prazo para decisão dos procuradores. Enquanto isso, a investigação fica suspensa.

Defesa

França afirmou, por meio de nota, que os helicópteros da Polícia Militar "nunca foram utilizados indevidamente" por ele e que "todo o modo de deslocamento do governador é definido pela Casa Militar".

Segundo ele, o órgão "segue normas institucionais" - decreto de 2004 - e o ex-governador "não tem ingerência nesse assunto". "A logística e a decisão do tipo de veículo, horários, planejamento e deslocamentos, quem acompanha e onde estaciona ou pousa o veículo, são de competência desses policiais e seus superiores."

Ainda de acordo com a nota, "todos os eventos" citados pela reportagem "foram compromissos do governador". "A ida ao estádio atendeu, por exemplo a convite do presidente da Federação Paulista de Futebol para a entrega da taça ao vencedor do Campeonato Paulista."

Sobre o jantar com a então primeira-dama em uma hamburgueria na praia do Gonzaga, informou que ambos haviam tido agenda oficial antes em Santos. França, segundo o texto, só usava helicópteros operacionais da PM quando a aeronave executiva destinada ao transporte de autoridades estava em manutenção e quando não havia prejuízo ao serviço policial.

Segundo a nota, "a esposa do governador, que sempre exerceu a função de presidente do Fundo Social de Solidariedade, sem remuneração, também tem tratamento semelhante nos seus deslocamentos".

Sobre o aumento do número de voos em comparação com Alckmin, disse que "imprimiu o ritmo de inaugurações, vistorias técnicas de obras e reuniões públicas que entendeu adequado para o momento do Estado e do País", sem relação com período eleitoral. A nota diz que as aeronaves usadas na campanha foram locadas pelo comitê e declaradas à Justiça Eleitoral. "Nunca foi usada aeronave oficial para evento eleitoral."

Ainda de acordo com França, o pedido de arquivamento da investigação foi feito porque o promotor se baseou em denúncia anônima, contrariando norma do Ministério Público que exige a identificação e qualificação do autor da denúncia.

O jornal O Estado de São Paulo não conseguiu localizar nos dois últimos dias a coronel Helena Reis, chefe da Casa Militar no governo França que autorizava os voos com helicópteros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público de São Paulo instaurou nessa terça-feira (15) um inquérito para investigar o ex-governador Márcio França (PSB) pelo suposto uso do helicóptero Águia, da Polícia Militar, para fins políticos e particulares.

O promotor Ricardo Manuel Castro, da Promotoria do Patrimônio Público e Social da capital, recebeu "relatos anônimos" informando que França "fez uso excessivo" da aeronave "para seu deslocamento e de seus familiares para atividades pessoais" e "em atos de campanha política".

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A prática teria ocorrido entre abril e dezembro de 2018, período em que França foi governador. Ele assumiu o cargo após a renúncia do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e, em outubro, perdeu a eleição para o governador João Doria (PSDB).

Durante a campanha, Doria chegou a acusar França de fazer uso pessoal do helicóptero da PM em um debate na TV. O ex-governador negou. Segundo o promotor, a prática pode configurar atos de improbidade administrativa, como afronta aos princípios constitucionais e enriquecimento ilícito.

O promotor solicitou ao Comando da Polícia Militar que envie em até 20 dias a relação completa de voos feitos pelo helicóptero oficial entre abril e dezembro de 2018 e também nos seis meses anteriores, na gestão Alckmin, para comparar.

Em nota, a assessoria de França afirmou que "a aeronave é usada exclusivamente para uso oficial" e "controlada exclusivamente pela Secretaria da Casa Militar", que é quem decide se o governador se desloca de carro ou helicóptero. "Todo deslocamento de campanha foi feito com aeronave locada pela campanha, conforme notas fiscais juntadas nas prestações de contas", conclui. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Faltando dez dias para deixar o cargo, o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), disse desejar que o futuro presidente, Jair Bolsonaro (PSL), e o governador eleito no Estado, João Doria (PSDB), acertem em suas gestões e governem com quem perdeu.

"A eleição já acabou, quem discute com o voto é antidemocrático. E quem ganha as eleições para presidente e para governador governa com aqueles que ganharam e com aqueles que perderam, é isso que eu espero", declarou França, após cerimônia que comemorou 10 anos do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês. Em discurso no evento, o governador falou que o país precisa de "conciliação" entre divergentes.

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Nesta quinta-feira (20), o PSB, partido de França, anunciou a criação de um bloco de oposição a Jair Bolsonaro na Câmara junto com PDT e PCdoB. O governador paulista declarou esperar que o presidente eleito "acerte" em toda a administração.

Ao falar de seu futuro, o pessebista afirmou ter um compromisso nacional com o partido. Além disso, revelou que pretende voltar a surfar e mais tarde retornar ao exercício da advocacia.

Candidato do PSB ao Palácio dos Bandeirantes, o governador Márcio França disse nesta terça-feira, 23, em um evento com centenas de prefeitos do interior na capital paulista, que "não tem ódio do PT"

"Disputei com o PT minha vida inteira, mas não tenho ódio do PT. Não quero mal para as pessoas do PT, nem que as pessoas do PT morram", disse o pessebista em seu discurso.

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De acordo com o governador, foi o atentado contra Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora que mudou o rumo das eleições. "Houve um incidente, um atentado. Ele sofreu uma facada e isso mudou totalmente os rumos da eleição. Na última eleição eu estava na campanha do Eduardo Campos quando o avião caiu e ele faleceu. Você imagina se ele tivesse saído vivo. Seria um fato extraordinário".

De acordo com a assessoria de França, 314 prefeitos participaram do ato. Entre eles estava o tucano Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), de Santos, que fez uma intervenção dura contra João Doria, candidato do PSDB. "Não é fácil ser prefeito. É mais fácil fugir da prefeitura e abandonar a Prefeitura", afirmou. Expulso do PSDB, Ademir Lindo, de Pirassununga, chamou Doria de "fascista".

Estavam presentes ao ato dirigentes do PPL, MDB, PSB e PTB.

Movimentos sociais como o Movimento dos Sem Terra (MST), Central de Movimentos Populares (CMP) e Levante Popular da Juventude declararam nesta quarta-feira (17) apoio ao governador Márcio França (PSB) na disputa pelo governo de São Paulo.

Segundo a nota divulgada pelos movimentos, a decisão de apoiar França aconteceu depois de uma reunião com representantes do governador. No encontro, o candidato do PSB teria se comprometido a proibir a criminalização e criar uma estrutura junto à Secretaria da Casa Civil para fazer a interlocução com os movimentos.

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Ainda de acordo com a nota, os movimentos solicitaram ainda tratamento respeitoso por parte da polícia e a criação de um comitê de conflitos para evitar reintegrações de posse violentas no Estado.

Assinam o texto CMP, MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Trabalhadores por Direitos (MTD), Levante Popular da Juventude, Frente de Luta por Moradia (FLM).

Segundo a pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão divulgada nesta quarta-feira o candidato do PSDB, João Doria, tem 52% de votos válidos, e França tem 48%. Os dois estão empatados na margem de erro, de 3 pontos porcentuais.

Leia a íntegra da nota:

"Movimentos sociais decidem apoiar Márcio França para governador de SP.

Nessa segunda-feira (15/10), na sede da CMP (Central de Movimentos Populares), diversos movimentos sociais se reuniram com representantes do candidato ao governo de São Paulo Márcio França para debater o cenário eleitoral no estado.

Participaram do encontro os seguintes movimentos e entidades sociais: Central de Movimentos Populares, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Movimento dos Atingidos por Barragens, Movimento dos Pequenos Agricultores, Movimento de Trabalhadores por Direitos, Levante Popular da Juventude, Frente de Luta por Moradia.

Na reunião ficou acertado que no governo Márcio França não haverá criminalização de movimentos sociais. Foi acordado que será criada uma estrutura administrativa vinculada à Casa Civil que cuidará da relação com os movimentos sociais, responsável pelo diálogo com os movimentos e pela construção de políticas públicas de inclusão social com participação popular.

Também foi solicitado que a polícia tenha um tratamento respeitoso com os movimentos e com a população da periferia.

E por último a criação de um comitê de conflitos, com a finalidade de evitar reintegrações de posse no campo e na cidade.

São Paulo, 15 de Outubro de 2018".

Os candidatos ao governo do Estado de São Paulo João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB) estão tecnicamente empatados na disputa para o segundo turno, aponta a mais recente pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão divulgada nesta quarta-feira, 17. Doria tem 52% dos votos válidos - quando são excluídos os brancos, nulos e indecisos - e Márcio França, 48%. A margem de erro é de três pontos porcentuais. É a primeira pesquisa Ibope para o governo de São Paulo neste segundo turno das eleições 2018.

Se considerados os votos totais, Doria tem 46% das menções e França, 42%. Eleitores que declaram a intenção de votar em branco ou nulo são 10%; 2% não sabem ou preferiram não responder. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 17 de outubro.

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Na intenção de voto espontânea, na qual os eleitores manifestam sua preferência antes de ler a lista de candidatos, Doria aparece com 28% das intenções de voto, também empatado tecnicamente com França, que tem 26%. Neste caso, os indecisos são um quarto dos entrevistados. Outros 15% manifestam a intenção de votar branco ou nulo, e 6% disseram nomes diferentes, que não estão na disputa.

A rejeição de Doria é a maior - 32% apontaram que não votariam nele de jeito nenhum. A de França, que vinha se mantendo baixa no primeiro turno - subiu e agora está em 20%. No dia 6 de outubro, véspera do primeiro turno, era de 9%. Também chama a atenção a quantidade de eleitores que não os conhecem - 18% disseram não conhecer Doria o suficiente para opinar. No caso de França, o número é de 28%.

A pesquisa ouviu 1.512 votantes e a margem de erro estimada é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95% - esta é a chance de os resultados retratarem o atual momento eleitoral. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o protocolo Nº SP-07777/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo Nº BR-BR-07265/2018.

O PDT fechou o apoio à reeleição de Márcio França (PSB) ao governo paulista. A sigla, que no Estado teve o ex-prefeito de Suzano Marcelo Candido como candidato, formaliza a aliança na tarde desta segunda-feira, 15, com a presença do presidente nacional da sigla, Carlos Lupi.

O apoio marca uma reaproximação entre os dois partidos, que quase fecharam uma chapa em agosto. "Éramos para estar juntos no primeiro turno", relembrou Lupi à reportagem.

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À época, a coligação foi inviabilizada pela posição nacional do PSB de neutralidade, em detrimento à composição com o PDT na corrida do Planalto. Por um palanque a Ciro Gomes no Estado, a candidatura de Candido foi costurada de última hora. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, porém, a indeferiu em 19 de setembro.

Com o PDT, França conquista mais um apoio na disputa ao Palácio dos Bandeirantes. Na semana passada, Paulo Skaf (MDB) e Major Costa e Silva (DC) já haviam acertado a composição com ele. O concorrente João Doria (PSDB), por sua vez, tem o apoio de Rodrigo Tavares (PRTB).

Principal aliado de Jair Bolsonaro (PSL) em São Paulo, o deputado federal Major Olímpio, presidente do partido no Estado e eleito senador no domingo, dia 7, disse ao Estadão/Broadcast que vai votar em Márcio França (PSB) no segundo turno da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. "Eu não alimento meu carrasco. Não subo no palanque do PSDB. Por exclusão, vou votar em Márcio França", disse Olímpio nesta quarta-feira, 10.

Ainda segundo o dirigente do PSL, o partido decidiu ficar neutro na disputa estadual e liberou seus militantes. "Não vamos entrar em lutas domésticas. O PSL liberou inclusive nos Estados onde está no segundo turno. Nosso foco é a campanha do Jair Bolsonaro".

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Na manhã desta quarta-feira, França faz campanha em Suzano ao lado do presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf (MDB), candidato derrotado do MDB ao governo paulista. O governador do PSB busca se aproximar do eleitorado de Jair Bolsonaro, apesar do seu partido ter optado por apoiar Fernando Haddad (PT) na disputa presidencial.

Os diretórios do PSB em São Paulo e no Distrito Federal foram os únicos liberados de seguir a orientação nacional. O candidato do PSDB ao governo, João Doria, tenta colar em Márcio França o selo de "petista", apesar de o PT não ter declarado apoio formal ao governador.

Terceiro colocado no primeiro turno da disputa ao governo de São Paulo, o empresário Paulo Skaf (MDB) decidiu nesta terça-feira, 9, apoiar o governador Márcio França (PSB) no segundo turno contra o tucano João Doria.

Ambos devem anunciar a aliança em uma agenda conjunta nesta quarta-feira, 10, na cidade de Suzano, na Grande São Paulo, onde Doria obteve mais votos que os adversários.

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Skaf perdeu a vaga no segundo turno para França por uma diferença inferior a 90 mil votos. Ambos terminaram o primeiro turno com 21% dos votos válidos, enquanto Doria registrou 31,7%.

O emedebista chegou a liderar a disputa durante a campanha em algumas pesquisas feitas pelo Ibope, mas começou a cair na reta final e não conseguiu reverteu mais. Aliados atribuem a queda à declaração de apoio que ele deu ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) quatro dias antes da votação.

Presidente licenciado da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Skaf estreou em eleições em 2010 pelas mãos de Márcio França, quando foi candidato a governador pela primeira vez. Na ocasião, foi derrotado por Alckmin no primeiro turno. Em 2014, já no MDB, Skaf tentou chegar ao Palácio dos Bandeirantes pela segunda vez, mas novamente perdeu para Alckmin.

Partidos que disputam o segundo turno da eleição presidencial com Bolsonaro e Fernando Haddad, o PSL e o PT devem ficar neutros na eleição estadual, mas deixarão claro aos seus eleitores que são anti-Doria ou anti-PSDB. Nas redes sociais, petistas já circulam mensagens com a expressão "Doria, Não".

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