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A Mercedes-Benz anunciou nesta sexta-feira recall de dois modelos da marca no País devido a problemas no sistema de combustível. Proprietários dos modelos Classe S63 AMG e do SLK (200 e 350 CGI), fabricados entre abril e julho de 2011, devem procurar uma oficina autorizada para realizar a troca gratuita do filtro de combustível e sua vedação.

De acordo com a assessoria de imprensa da montadora, foi constatado que o flange do filtro de combustível pode apresentar fissura e causar vazamento de combustível. Nestas condições, há risco de incêndio e possibilidade de danos físicos aos ocupantes do veículo.

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Ainda de acordo com a assessoria, há 369 unidades no País dos modelos que passarão pela troca de peças anunciada no recall. A Mercedes disponibiliza o telefone 0800 970 9090 e o site www.mercedes-benz.com.br para mais informações. Não há prazo limite para a troca das peças.

Mesmo após bons momentos no GP da Austrália, no qual terminou em quinto, e resultados consistentes nos testes de pré-temporada, o inglês Lewis Hamilton garantiu que ainda não coloca a Mercedes entre as concorrentes ao título da temporada. Para ele, será preciso muita evolução antes que sua nova equipe possa ser comparada com Red Bull e Ferrari.

"Não somos concorrentes ao título nesse momento", declarou o piloto, que deixou a McLaren ao fim do ano passado. "Não estamos no pelotão de frente, liderando e mostrando tempos empolgantes. Temos uma diferença para tirar e estamos trabalhando para fazer isso", completou.

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Hamilton ainda explicou porque os testes de pré-temporada, nos quais a Mercedes foi a principal surpresa, não credenciam a equipe como uma das favoritas. "Estávamos competitivos nos testes, mas normalmente isso acontecia porque estávamos com menos combustível do que os outros carros. Não podemos dizer muito pelos testes."

Em 2012 a Mercedes ficou na quinta colocação do Mundial de Construtores e, por mais que não demonstre otimismo, o próprio Hamilton admitiu que a equipe está mais forte nessa temporada. Para ele, sua quinta colocação foi "um bom passo" para que no futuro a escuderia brigue pelas primeiras posições.

O britânico Lewis Hamilton foi o responsável pela principal movimentação no mercado de pilotos da Fórmula 1 para a temporada 2013 ao trocar a McLaren, sua equipe desde a estreia na categoria, pela Mercedes. Assim, o campeão mundial de 2008 vem sendo questionado para comparar as situações vivenciadas em cada escuderia, e revelou que a Mercedes lhe dá mais condições de se concentrar apenas em pilotar.

"Nós ainda temos patrocinadores, ainda temos aparições para patrocinadores, ainda temos os dias de filmagem, por isso não há uma diferença enorme na forma como eles lidam com o negócio", disse Hamilton ao site da revista Autosport. "Mas eu acho que o foco no piloto, no desempenho e na preparação do piloto para o trabalho é uma coisa que estou percebendo ser um pouco um pouco melhor aqui", completou. "Eles querem que eu esteja o mais bem preparado fisicamente e mentalmente, e querem fazer o possível para ter certeza de que tudo está cuidado".

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Hamilton teve relação estreita com a McLaren desde o início da sua carreira no automobilismo e foi contratado pela equipe para a temporada 2007, quando fez a sua estreia na Fórmula 1. Desde então, conquistou um título mundial e participou de 110 provas, com 21 vitórias e 26 poles. Ele garante que está satisfeito com a mudança e otimista para o campeonato, que será aberto no dia 17 de março, com a realização do GP da Austrália, no circuito de Melbourne.

"Estou muito feliz de trabalhar com as pessoas que eu estou trabalhando. Eles estão todos tão entusiasmados, querem melhorar e estão realmente fazendo um esforço enorme para se comunicar melhor comigo", disse. "Eles, obviamente, deram alguns bons passos à frente em relação ao ano passado e acho que estão no caminho certo", acrescentou. "Então, eu realmente não poderia estar mais feliz", concluiu.

O alemão Nico Rosberg festejou o fato de ter encerrado a última bateria de testes coletivos da Fórmula 1 de 2013, neste domingo (3), em Barcelona, com o tempo mais rápido das três semanas de treinos da pré-temporada, mas minimizou a importância do seu feito ao projetar o Mundial que começa no próximo dia 17, em Melbourne, palco do GP da Austrália.

"Estou satisfeito com nosso programa de testes da pré-temporada. Acumulamos muita quilometragem e posso sentir que o equilíbrio do carro é bom. Tenho a sensação geral de que estamos em uma posição melhor do que estávamos na segunda metade do ano passado, mas isso é um teste, é claro, não é corrida", enfatizou o piloto da Mercedes.

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O discurso cauteloso de Rosberg também está ligada ao fato de que a primeiras provas desta temporada prometem condições climáticas diferentes das encontradas nos testes de pré-temporada da Espanha, que abrigou uma bateria de treinos em Jerez de la Frontera e outras duas em Barcelona.

"As condições da primeira corrida serão completamente diferentes daqui (Barcelona), assim como fará muito mais calor em Melbourne e Sepang. Então precisamos esperar e ver o que vai acontecer. Agradeço à equipe aqui na pista e na fábrica por todo o trabalho duro feito ao longo do mês passado. Espero que dê certo e que nós possamos ter uma boa temporada pela frente juntos", completou.

Novo diretor esportivo da Mercedes, Toto Wolff afirmou que se sente pressionado a suceder bem Norbert Haug. Assim, mesmo recém-contratado, ele avaliou que terá uma parcela de responsabilidade caso a equipe não obtenha sucesso imediato na temporada 2013 da Fórmula 1.

"É tudo uma questão de colocar o seu pescoço na forca. Ele sabem que eu coloquei o meu pescoço na forca e sei que não tenho margem para erros", disse. "Não só assumi um risco pessoal deixando a Williams - onde eu gostava de trabalhar -, mas há também o lado financeiro e econômico", completou o dirigente, em entrevista ao site oficial da Fórmula 1.

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Wolff sabe que será cobrado mesmo que não tenha participado do processo de concepção do carro da Mercedes para a temporada 2013. "Eu poderia dizer que não tive nenhum envolvimento com o carro de 2013, o que é a verdade, mas isso não conta. Eu estou aqui há duas semanas, mas ninguém se importa se eu já estou aqui há um ano ou uma semana", disse.

O novo dirigente, porém, avaliou ainda ser cedo para pensar em mudanças na equipe técnica da Mercedes. "Farei tudo o que for necessário para fazer essa equipe bem sucedida. Primeiro, vou ver e ouvir, depois irei executar a minha opinião", comentou.

Em 2012, a Mercedes terminou o Mundial de Construtores na quinta colocação e venceu uma corrida, o GP da Europa, com Nico Rosberg. Para esta temporada, a equipe manteve o alemão e contratou o britânico Lewis Hamilton, na principal movimentação promovida no mercados de pilotos. Assim, espera ser protagonista em 2013.

Apesar de ter dado apenas 15 voltas na pista em seu primeiro teste na pista com a Mercedes, Lewis Hamilton evitou exibir um discurso de decepção após bater o novo modelo W04 ao passar reto em uma das curvas do circuito de Jerez de la Frontera, palco da bateria inicial de treinos coletivos da Fórmula 1 de 2013. O inglês foi prejudicado por uma falha nos freios e colidiu de forma violenta na barreira de pneus. Com o carro danificado, ele encerrou o seu dia de forma precoce na Espanha, mas preferiu ver o lado "positivo" deste começo de jornada pela escuderia.

"Essa coisas acontecem e isso tudo faz parte do teste", afirmou Hamilton, reflexivo, antes de admitir que não foi agradável enfrentar esse tipo de problema já no seu primeiro treino na Mercedes, embora enfatize que é melhor enfrentar imprevistos neste estágio de preparação do que lá na frente. "Não antevimos isso (a falha no sistema de freios), mas estou contente porque tiramos esse problema do caminho agora e não precisarmos nos preocupar com ele no futuro", analisou.

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Em seguida, Hamilton garantiu que o pouco tempo em que esteve na pista já foi útil para colher impressões e levar aos mecânicos o que é preciso melhorar no novo carro após este primeiro teste. "A partir das poucas voltas curtas que eu completei nesta manhã, minha sensação foi muito positiva. Eu tive um bom entendimento de onde está a base do carro e, ao mesmo tempo que precisamos trabalhar em certas áreas, foi bom ter dado algumas voltas para sentir quais são essas áreas", completou.

Já ao comentar o susto que tomou pela potência da batida, o campeão mundial de 2008 ressaltou que o mais importante foi não ter se machucado. "Tive que me preparar para a colisão. Foi meio forte, mas não tão ruim quanto outros acidentes que tive no passado. Estou feliz por estar a salvo e que isso tenha acontecido agora, não durante a temporada", encerrou.

No mesmo dia em que a Mercedes apresentou o seu carro para a temporada deste ano da Fórmula 1, Lewis Hamilton exibiu nesta segunda-feira, no circuito de Jerez de la Frontera, na Espanha, a sua empolgação com o novo desafio que terá ao pilotar por uma equipe diferente depois de anos como titular na McLaren, pela qual se sagrou campeão mundial em 2008.

"Hoje é um dia muito especial. É uma honra seguir os passos de lendas como Juan Manuel Fangio, Sir Stirling Moss e Michael Schumacher. É o começo de um novo capítulo para mim, uma nova aventura. Conheci a fábrica, os mecânicos, engenheiros e nunca vi um grupo de pessoas com tão faminto pelo sucesso como este", afirmou Hamilton, para depois lembrar que já corria anteriormente com motores fornecidos pela Mercedes na sua antiga escuderia.

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"Trabalho em companhia com a Mercedes há muito tempo. E agora aprendi uma coisa: eles (integrantes do time) não sabem perder. Sei que teremos sucesso juntos e estou empolgado em ser parte disso e fazer isso acontecer", completou Hamilton.

O inglês ainda mostrou estar ansioso para mostrar serviço pela Mercedes, depois de ter provado que é um piloto competente e audacioso com a McLaren. "Mal posso esperar para conduzir o novo carro e ver onde eu posso fazer a diferença para ajudar a empurrar a equipe para a frente ao lado de Nico (Rosberg)", disse.

Rosberg, por sua vez, também ressaltou a motivação exibida pelos integrantes da Mercedes e exibiu confiança de que ele e Hamilton poderão fazer a equipe brigar em breve com os maiores timrs da F1, hoje dominada por Red Bull, Ferrari e McLaren.

"A atmosfera da equipe é muito positiva e as pessoas estão altamente motivadas para o sucesso. E, é claro, tenho um novo companheiro como Lewis. Será sua primeira vez nas Flechas de Prata e estamos ansiosos para trabalhar duro juntos e empurrar um ao outro para fazer desta a melhor equipe da Fórmula 1", projetou.

Por Gilberto Caetano, do F1 team

O ciclo do vice-presidente e responsável pelo departamento esportivo – Norbert Haug – chegou ao fim no grupo Mercedes. Foram mais de duas décadas dedicadas ao time alemão. Rumores assinalam que sua saída foi relacionada com a chegada de Niki Lauda, que assumiu o cargo de presidente do conselho gestor da equipe germânica.

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No entanto, o próprio Haug tratou de desmentir essa informação. Segundo ele, a decisão foi tomada em conjunto com o conselho da escuderia. “Quero manifestar enfaticamente que esta foi uma decisão que o conselho e eu alcançamos por consenso. Niki não teve nada a ver com isso”, declarou a agência de noticias SID.

Para Nobert, o que pesou foi a falta de resultados expressivos durante a temporada. E na visão do dirigente, a competitividade que a Fórmula 1 exige das equipes está longe de aportar na Mercedes em 2013.

Em contra partida, Lauda declarou que sempre manteve uma relação amigável com Haug. Entretanto, afirmou ter ficado surpreso com a decisão do dirigente. “Eu me surpreendi tanto como qualquer pessoa por Norbert. Pessoalmente, sinto muito. Sempre tive uma boa relação com ele e gostaria muito de seguir trabalhando com ele”, pontuou.

Por J. Vicktor Tigre, do F1 team

O chefe de equipe da Mercedes AMG Petronas, Ross Brawn, respondeu nesta segunda-feira (03), em entrevista para a revista britânica ‘Autosport’, que pediu para Lewis Hamilton conseguir a pole position do GP da Austrália, que deve acontecer no dia 17 de março, no circuito de Melbourne. De acordo com Brawn, a Mercedes está juntando todas as forças para construir um carro digno para Hamilton ajudar a equipe de Backley a entrar no TOP-3 da F1.

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“Espero que sim. Conversamos nesta semana via telefone e pedi para que ele nos presenteasse com a pole position. Obviamente é duro o momento, porque estamos trabalhando para compensar os erros técnicos do W03. Devemos aprontar um carro digno para que Hamilton e Nico [Rosberg] possam nos elevar para um dos três lugares do mundial de construtores do próximo ano”, respondeu.

Brawn ainda afirmou que não está ligando para as críticas pela contratação de Lewis Hamilton. Ele afirmou que a temporada 2013 será um ensaio para as modificações exigidas pelo regulamento da F1 para o ano de 2014.

“Obviamente precisamos melhorar de onde estamos. Não estamos em uma posição em que eu possa dizer que estou bem. Somo realistas em relação a isso. Mas gostaria de fazer algumas coisas já na próxima temporada. Sabemos que o ano que vem será um ensaio para 2014”, afirmou.

O chefe de equipe do time de Backley ainda descreveu que a sua relação com Michael Schumacher não mudou. Brawn afirmou que indiretamente Schumi vai participar da Mercedes aconselhando o time patrocinado pela AMG Petronas.

“Vai ser muito interessante para todos nós. Não mudamos a nossa relação [Entre ele e Schumacher], mas acredito que a sua experiência vai nos ajudar indiretamente na equipe. Estamos muito entusiasmados com a perspectiva de trabalhar com Lewis [Hamilton]. A equipe está muito animada e vai ser um desafio nos testar ao máximo para poder suportar o calibre de ter um piloto como ele”, finalizou.

Por Paulo Feijó, do Portal F1Team

Com pesar e satisfação,  o heptacampeão mundial Michael Schumacher anunciou, nesta quinta-feira, em Suzuka, a sua aposentadoria da principal categoria do automobilismo mundial. Com seu contrato terminando no fim da temporada, Schumi resolveu não procurar outra equipe para competir na F1 e deixará às pistas após o GP do Brasil, assim como aconteceu em 2006, ano de sua primeira aposentadoria.

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Na última sexta-feira, a Mercedes confirmou que não contaria mais com Michael Schumacher em seu quadro de pilotos para a próxima temporada da Fórmula 1. O maior vencedor da categoria estaria de saída de Stuttgart, mas ainda não sabia se continuaria guiando um bólido. Quase uma semana depois, Michael convocou uma entrevista coletiva em Suzuka, local da disputa do próximo GP, e anunciou a sua retirada do grid.

“Tomei a decisão de me aposentar da F1 no fim da temporada, embora eu ainda seja capaz de competir com os melhores pilotos do mundo. Isso é algo que me deixa orgulhoso, e isso é parte da razão pela qual jamais me arrependi do meu retorno. Fico feliz com o meu desempenho e com o fato de eu seguir competitivo durante os últimos três anos. Mas então, em algum momento, é hora de dizer adeus”, disse o alemão.

Com dezenove temporadas disputadas, Schumacher é o piloto com os melhores números na principal categoria do automobilismo. Recordista de títulos mundiais e de vitórias, Michael já se tornou uma lenda da Fórmula 1. Ao todo são sete títulos e 91 vitórias conquistadas nas pistas da F1 e um respeito adquirido ao longo do tempo.

Em 2006, quando competia pela Ferrari, o heptacampeão anunciou a sua primeira aposentadoria. No GP do Brasil daquele ano, a lenda do automobilismo mundial se despedia pela primeira vez das pistas. Entretanto, após três anos fora do grid, a Mercedes resolveu apostar de novo no alemão. Em dezembro de 2010, o time de Ross Brawn anunciou o retorno do heptacampeão. Mas o gênio das pistas não conseguiu repetir o mesmo desempenho que o consagrou nos tempos de Ferrari. Mesmo assim, Schumi diz não se arrepender de seu retorno.

“Sem dúvidas, não alcançamos as nossas metas, mas posso ficar feliz com os resultados na minha carreira de uma forma geral”, afirmou Michael, que também aproveitou para agradecer a todos da Mercedes. “Gostaria de agradecer a Daimler, Mercedes-Benz, à equipe, meus engenheiros e meus mecânicos pela confiança depositada em mim”, complementou.

Aos 43 anos de idade, Schumacher admitiu que a decisão foi tomada por conta de todo o tempo que já passou na categoria. Segundo ele, sua motivação já não é mais a mesma e seu corpo já pede um descanso. “Estive pensando por um bom tempo sobre isso. Tive um acordo de três anos, difícil manter a motivação e a energia, é natural que você pense mais sobre isso do que quando você é jovem”, explicou.

“Tive minhas dúvidas por um bom tempo se eu teria energia para seguir. Disse em 2006 que minha bateria estava vazia, e agora estou na zona vermelha. Não sei se há tempo para recarrega-las, mas estou ansioso pela minha liberdade”, continuou o heptacampeão.

“Durante as últimas semanas e meses eu não tinha a certeza se ainda teria a motivação e energia que é preciso para continuar, e não é do meu estilo fazer qualquer coisa que eu não esteja 100% envolvido. Com a decisão de hoje, me sinto livre destas dúvidas. No fim das contas, não está em jogo a minha ambição apenas por pilotar, mas sim por lutar por vitórias, e o prazer da pilotagem é alimentado pela competitividade.”

Ao refletir sobre a sua carreira na Fórmula 1, Michael Schumacher avaliou de forma positiva todos os anos que passou envolvido na categoria. Segundo ele, a F1 lhe trouxe um aprendizado único, tornando-o uma pessoa melhor e com um pensamento bem mais aberto do que em anos anteriores.

“Nos últimos seis anos eu aprendi muito, também sobre mim, e sou grato por isso. Por exemplo, você pode ser um cara aberto sem perder o foco. Que perder pode ser mais difícil e mais instrutivo do que ganhar, algo que eu tinha perdido de vista, por vezes, em anos anteriores. Que você tem de apreciar e ser capaz de fazer o que você ama. Que você tem de viver suas convicções. Abri meu horizonte, e estou à vontade comigo mesmo.”

Ainda com seis corridas pela frente, Michael Schumacher disse estar focado em conseguir encerrar sua carreira com chave de ouro. “Gostaria de me concentrar agora no fim da temporada e curtir essas corridas com vocês”, finalizou Michael Schumacher.

Apesar de já ter acertado sua transferência para a Mercedes na próxima temporada, o inglês Lewis Hamilton contará com o mesmo empenho e apoio da McLaren nas seis etapas que restam para o término do campeonato atual. Quem garante é o chefe da equipe, Martin Whitmarsh, ressaltando que a disputa dos títulos de pilotos e construtores da Fórmula 1 ainda está aberta.

Whitmarsh descartou qualquer possibilidade de diminuir a dedicação da McLaren a Hamilton só porque ele vai embora no final desta temporada. "Temos seis corridas pela frente, temos um carro competitivo, temos dois pilotos competitivos e temos dois campeonatos em disputa. Esperamos que Lewis e a equipe estejam bem concentrados agora", afirmou o dirigente.

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Hamilton está em quarto lugar no campeonato, 52 pontos atrás do líder Fernando Alonso, da Ferrari. E seu companheiro de McLaren, o também inglês Jenson Button, aparece na sexta posição, o que deixa a equipe na vice-liderança do Mundial de Construtores, perdendo apenas para a Red Bull. Por isso, a ordem de Whitmarsh é se concentrar apenas na temporada atual.

"Estamos comprometidos a trabalhar duro e dar a oportunidade de Lewis buscar o título entre os pilotos, da mesma forma que eu acredito que Lewis esteja totalmente comprometido a trabalhar duro com a equipe para ajudar nossa luta pelo Mundial de Construtores", avaliou Whitmarsh, no circuito de Suzuka, onde acontecerá neste domingo o GP do Japão.

Mesmo pregando concentração total na reta final da temporada, Whitmarsh não deixa de projetar o futuro da McLaren, que terá o mexicano Sergio Perez no lugar de Hamilton para formar a dupla com Button a partir da próxima temporada. Segundo ele, o novato piloto de 22 anos, que está atualmente na Sauber, não será encarado como um aprendiz pela equipe.

"Não vejo porque, se lhe dermos um bom carro, ele não possa brigar pela vitória já na primeira corrida na Austrália", disse Whitmarsh, ao comentar sobre Sergio Perez, que está em sua segunda temporada na Fórmula 1. "Não acredito que ele próprio vá se considerar um aprendiz. Aposto que ele vai aprender rápido. Estamos otimistas e ambiciosos para o ano que vem."

Por Paulo Feijó, do Portal F1Team

A informação de que Lewis Hamilton havia assinado um contrato com a Mercedes já havia surgido na noite de ontem (quinta-feira), mas só na manhã desta sexta-feira que a escuderia alemã anunciou oficialmente a contratação do britânico. Hamilton deixará a McLaren no fim da temporada e seu novo cockpit será o da Mercedes, onde fará companhia a Nico Rosberg.

Há algumas semanas, a possível dança das cadeiras envolvendo Hamilton foi confirmada por Eddie Jordan, dono da extinta equipe que levava o seu sobrenome. De acordo com o ex-dirigente, Lewis e Mercedes já haviam acertado as bases do contrato e seria uma questão de tempo para que a equipe anunciasse a sua contratação. Questionado, Hamilton disse que não falaria sobre o assunto no momento e abriu espaço para que as especulações aumentassem.

Apesar da eminente saída do britânico, a McLaren ainda mantinha a esperança de renovar o contrato com o seu “prata da casa”. Por sinal, as informações no paddock eram de que o time de Woking havia aumentado o salário de Hamilton para tentar convencê-lo a ficar. Mas parece que a tentativa não surtiu efeito.

Ontem, o jornal britânico ‘The Telegraph’ publicou que Lewis já havia assinado contrato com a Sauber. Logo em seguida, a McLaren anunciou a contratação de Sergio Perez, que vem se destacando em 2012 guiando o carro da Sauber. E na manhã desta sexta-feira, a Mercedes emitiu um comunicado oficial confirmando a contratação de Lewis Hamilton, que defenderá a equipe nas próximas três temporadas.

Na nota, o campeão de 2008 demonstrou estar bastante animado com a transferência e destacou a grandeza da Mercedes. ”Agora é hora de assumir um novo desafio e estou muito animado para começar um novo capitulo na minha carreira na F1 com a equipe Mercedes”, disse.

“A Mercedes possui uma história incrível no automobilismo, juntamente com a paixão de vencer, que é algo que eu compartilho também. Juntos, podemos crescer e enfrentar esse novo desafio. Acredito que posso ajudar as Flechas de Prata a alcançar o topo e conquistar um campeonato mundial”, complementou Hamilton.

O chefe da escuderia alemã, Ross Brawn, também não escondeu a sua felicidade com a contratação de um dos melhores pilotos do atual grid da Fórmula 1. Para ele, a chegada de Hamilton comprova o comprometimento da Mercedes com a Fórmula 1 e a ambição da equipe na categoria.

“Estou muito contente em receber Lewis Hamilton em nossa equipe. A chegada de um piloto com o calibre de Lewis é uma prova do quanto a Mercedes está comprometida com a F1. Além disso, me orgulho de ver que Lewis também compartilha da nossa visão e da nossa ambição com relação ao sucesso das Flechas de Pratas. Acho que a combinação entre Lewis e Nico será emocionante e estou ansioso para ver isso”, concluiu.

Com a chegada de Lewis, o alemão Michael Schumacher pode deixar a Fórmula 1 pela segunda vez. O heptacampeão tem contrato com a Mercedes até o fim da temporada e a equipe não se pronunciou sobre o seu futuro. Alguns rumores dão conta de que Schumi poderá aparecer como substituto de Sergio Perez, na Sauber, mas nada foi confirmado por nenhuma das partes.

Se Michael Schumacher vai continuar na Fórmula 1 ainda não se sabe, mas ao menos o seu compatriota Nico Rosberg ainda vai defender a Mercedes em 2013, o jovem piloto garantiu que ainda vai ficar na equipe e torce para o veterano continuar ao seu lado.

“Definitivamente, estou com a Flecha de Prata e ansioso por mais algumas vitórias na próxima temporada”, assegurou em entrevista à agência de notícias DAPD.

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Rosberg também se colocou a favor da permanência de Schumacher na maior categoria do automobilismo. “Acho que seria certo ele ficar”, afirmou. “Nós nos damos bem, a competição entre nós é saudável, Michael está em um nível muito alto e é um grande desafio correr contra ele”.

Alguns pilotos da F1estão envolvidos em rumores sobre a troca de equipes para a temporada de 2013, um deles envolve a escuderia Mercedes e coloca o inglês Lewis Hamilton como companheiro de Rosberg.

O alemão sabe que enquanto os negócios não forem fechados, os boatos seguirão. “Não vai acontecer muita coisa até que Schumacher, Hamilton ou Massa possam dizer: ‘Definitivamente, estou aqui”, encerrou.

A Mercedes-Benz concedeu nesta segunda-feira folga coletiva a 9 mil trabalhadores das linhas de produção da unidade em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde são fabricados caminhões, chassis de ônibus, motores, câmbios e eixos. De acordo com a assessoria de imprensa da montadora, a paralisação foi feita para ajustar a produção ao alto nível de estoques em uma época de vendas fracas.

A Mercedes-Benz já acumula 28 dias de paradas na produção neste ano. A última paralisação ocorreu na segunda-feira passada (3) e a folga utiliza o saldo do banco de horas dos funcionários.

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As vendas de caminhões despencaram em 2012 por causa de mudança de tecnologia obrigatória para caminhões em todo o País, que passam a utilizar motores menos poluentes, e pela desaceleração da economia brasileira.

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