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Adrian Sutil informou nesta quarta-feira (7) para o site alemão ‘GP Week’ que ele deseja resolver os seus problemas com Lewis Hamilton. O piloto da Force India revelou que até o momento ele não recebeu nenhuma manifestação por meio de Hamilton nesta temporada.

“Não não não. Por alguma razão, ele nunca mais me procurou… Ele sempre diz que é meu amigo, mas ele quis sumir de repente. Ele mudou seu número”, revelou.

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Sobre a convivência com o seu antigo amigo, Sutil destacou que na vida profissional ele e Hamilton sempre se encontram no paddock. “Eu o vejo nos boxes sempre e ele sempre diz: ‘É, podemos sentar e conversar sobre isso. Mas ele nunca vem. Eu realmente não respeito esse tipo de pessoa”, disparou.

Apesar das mágoas, Sutil elogiou Hamilton como desportista e piloto da Fórmula 1. Segundo o piloto da Force India, ele está feliz por ver a primeira vitória de Lewis com a Mercedes durante o GP da Hungria.

“Eu o respeito como esportista, mas acho que no pessoal, ele não está no meu nível e eu ao menos preciso perder menos tempo com as pessoas”, finalizou.

Niki Lauda não poupou elogios para Lewis Hamilton. Em entrevista nesta terça-feira (30), o diretor da Mercedes chegou a afirmar que o time de Brackley evoluiu no final de semana na Hungria, de forma que chegou a quebrar a supremacia da Red Bull Racing (RBR).

“Ele [Hamilton] ganhou a corrida porque ele voou sensacionalmente. Este é o melhor piloto que eu já vi na minha vida. Nós não estávamos tão rápidos como as Red Bulls, mas evoluímos e quebramos a sua supremacia na temporada”, destacou.

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Lauda também comparou o desempenho de Hamilton com o do seu ex-companheiro de equipe, Jenson Button. “Estou muito feliz por Lewis [Hamilton] porque ele foi capaz de mostrar a velocidade que podemos ter. Eu não costumo comentar sobre outros pilotos, mas Lewis [Hamilton] teve altos e baixos nos últimos tempos e aposto que deve estar fazendo falta na sua antiga equipe”, alfinetou.

Embora o alemão Nico Rosberg tenha vencido duas provas nesta temporada, em Mônaco e na Inglaterra, e o inglês Lewis Hamilton ocupe a razoável quarta posição deste Mundial de Fórmula 1, a Mercedes segue cautelosa e realista. Isso fica claro nas palavras de Toto Wolff, diretor-executivo da equipe, ao comentar as chances de o time alemão fazer uma boa corrida no GP da Hungria, décima etapa da temporada, no próximo domingo.

Para o dirigente, qualquer euforia com o rendimento da dupla de pilotos e com o desempenho do carro da Mercedes é precipitada neste momento em que o campeonato está prestes a entrar na sua segunda metade, pois ainda há um total de dez provas pela frente.

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"A Hungria vai marcar o fim da primeira metade da temporada e tem sido positiva de um modo geral para a nossa equipe. Nós vamos para o fim de semana de corrida com duas vitórias e seis pole positions. Esses resultados mostram o quanto o trabalho duro que fizemos neste nosso ano até agora está sendo feito de forma bem-sucedida. Mas estamos sem ilusões para o segundo semestre do ano e para este fim de semana na Hungria, temos uma série de desafios a serem superados", afirmou Wolff.

O entendimento por parte da Mercedes dos novos pneus que a Pirelli irá disponibilizar a partir do GP da Hungria também é outro fator de preocupação para o dirigente. "Primeiro, teremos dever de casa extra na sexta-feira (nos treinos livres) para entender como os novos pneus vão funcionar no nosso carro. E então teremos de lidar com as altas temperaturas, um circuito exigente e os compostos macio e médio dos pneus Pirelli", completou Wolff, lembrando dos problemas de superaquecimento de pneus enfrentados pelos carros da equipe no GP da Alemanha, realizado no último dia 7.

"Durante a corrida em Nürburgring, estávamos superaquecendo os pneus e queremos minimizar a chance de sofrer a repetição deste problema na Hungria, onde as temperaturas da pista também serão altas", alertou.

O alemão Nico Rosberg vive aquela que talvez seja a melhor fase de sua trajetória na Fórmula 1. Com duas vitórias nas últimas três corridas, em Mônaco e em Silverstone, no último final de semana, o piloto da Mercedes não escondeu a felicidade com o momento e admitiu que este é o carro mais veloz que já pilotou na carreira.

"É um momento realmente muito legal na minha carreira, é novidade, nunca tive um carro tão veloz quanto tenho agora, e podemos conseguir boas posições no grid e lutar por posições bem na frente", declarou. "O carro está ficando cada vez melhor nas corridas. É uma ótima sensação, é muito motivador."

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Apesar do grande momento, Rosberg é apenas o sexto colocado do Mundial, com 82 pontos, atrás inclusive do seu companheiro de equipe, o inglês Lewis Hamilton, que tem 89. Por isso, o alemão admitiu que objetivo no momento é tentar tirar pontos da Red Bull, principalmente de Sebastian Vettel, líder da temporada com 132 pontos. É com esse pensamento que ele vai para o GP da Alemanha, neste domingo, em Nurburgring.

"Como plano imediato, eu só quero atrapalhar o Sebastian (Vettel) e a Red Bull, corrida a corrida, tentando ficar à frente deles. Isso é o mais importante, ficar à frente não só deles, mas de outras equipes", comentou. "No domingo espero conseguir manter as posições que venho alcançando no grid e melhorar o resultado na corrida", disse o piloto, que já conseguiu três poles positions no ano.

Por meio da coluna "Horse Whisperer", que publica em seu site oficial, a Ferrari disse que ficou "perplexa" com a decisão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) de punir de forma branda a Mercedes, nesta sexta-feira, após julgamento realizado na última quinta, em Paris. Acusada de ter sido beneficiada por realizado testes privados com seu carro atual usando os novos pneus da Pirelli, em Barcelona, a equipe foi apenas repreendida pela entidade e suspensa do programa de formação de novos pilotos da Fórmula 1, marcado para acontecer no próximo mês, em Silverstone.

A Mercedes foi julgada por ter realizado três dias de testes privados, entre 15 e 17 de maio, no circuito de Barcelona, na Espanha, onde Lewis Hamilton e Nico Rosberg andaram com o carro deste ano da escuderia com o objetivo de se adaptar aos novos compostos fornecidos pela fabricante italiana.

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Ao terem conhecimento da realização dos testes apenas em 26 de maio, data do GP de Mônaco vencido por Rosberg, a Ferrari e a Red Bull entraram com protestos junto à FIA, alegando que a Mercedes acabou tendo uma vantagem injusta em relação aos concorrentes ao treinar durante a temporada sem que as outras equipes pudessem fazer o mesmo.

"É um pouco desconcertante, para dizer o mínimo, ver que o culpado pode sair praticamente inocente por ter obtido uma vantagem esportiva injusta", ressaltou a Ferrari, lembrando que a própria FIA admitiu que a Mercedes, mesmo sem agir com má-fé, infringiu o regulamento da Fórmula 1.

Ao comentar a punição, a Ferrari ainda desdenhou da importância de a Mercedes não poder participar do programa de jovens pilotos no próximo mês, ao comparar a punição com o benefício que a equipe teve ao testar sozinha os novos pneus da Pirelli em Barcelona. "Não me digam que treinar por si só durante três dias no circuito da Catalunha é o mesmo que fazer testes junto as outras noves equipes em Silverstone com alguns jovens aspirantes ao volante e em um lugar em que a meteorologia pode ser muito variável, inclusive na metade do verão", disse a escuderia italiana, lembrando das condições previstas para o teste na Inglaterra.

Para completar, a escuderia italiana aproveitou o veredicto do julgamento para criticar o atual cenário da categoria maior do automobilismo. "A maneira com que as coisas funcionam atualmente na Fórmula 1 está sendo chata. Você comete um erro, compete com um componente ilegal, e somente dizem que você tem de trocá-lo para uma corrida seguinte. E aí vimos o que temos visto", reclamou.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) informou que divulgará o resultado do julgamento da Mercedes e da Pirelli, realizado nesta quinta-feira, em Paris, apenas no dia seguinte após as defesas apresentadas pela equipe e pela fornecedora única de pneus da Fórmula 1. A duas marcas se defendem das acusações feitas por Ferrari e Red Bull, que dão conta de que a escuderia alemã obteve uma vantagem injusta sobre as outras equipes da F1 ao participar de testes privados de compostos com a Pirelli durante esta temporada.

A FIA explicou que dará o seu veredicto sobre o caso apenas nesta sexta-feira pelo fato de que o julgamento desta quinta se entendeu até o início da noite (no horário europeu). Entretanto, por meio de comunicado oficial, enumerou os principais pontos da audiência realizada no Tribunal Internacional da entidade, em Paris, trazendo os argumentos da própria FIA e os da defesa de Mercedes e Pirelli.

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No primeiro dos tópicos que destacou, a FIA reiterou a sua posição de que a Mercedes acabou tendo uma vantagem sobre as outras equipes da F1 ao realizar testes de pneus no circuito de Barcelona, entre os dias 15 e 17, usando o seu carro de 2013, sem a permissão oficial da entidade. O regulamento da categoria só permite a realização deste tipo de teste com modelos de pelo menos dois anos atrás.

O organismo também reforçou que os testes não podem ser considerados legais ao rejeitar a versão da Mercedes de que a equipe teria consultado Charlie Whiting, diretor de provas da FIA, para andar com pneus da Pirelli fora dos finais de semana de corrida. A entidade alega que o contato foi apenas informal e que o dirigente não sabia da realização dos testes em Barcelona, assim como enfatizou que os mesmos só poderiam ter ocorrido se outras escuderias tivessem oportunidade similares de fazê-los. Para completar, a FIA alega que a Pirelli não convidou outras equipes para participar deste teste.

"Ao realizar o teste 'sem o conhecimento, consentimento e participação de outros competidores' a FIA argumentou que Pirelli e Mercedes poderiam ter violado o Artigo 151c do Código Internacional Esportivo, que condena 'qualquer conduta fraudulenta ou qualquer ato prejudicial aos interesses de qualquer competição ou aos interesses do automobilismo em geral", informou o site oficial da F1 nesta quinta.

Em sua defesa, a Mercedes argumentou que não teve vantagem sobre os rivais ao realizar os testes em Barcelona e, caso seja punida, cobrou a aplicação de uma sanção também contra a Ferrari por ter feito um teste com a Pirelli no início deste ano com um carro de 2011. A escuderia alegou que não deve ser punida por acreditar que as diferenças de performance entre um monoposto de 2011 e outro de 2013 são "minúsculas", assim como disse, nas alegações finais de sua defesa, que não merece ser punida também por ter agido com "boa-fé" neste caso.

A Pirelli, por sua vez, argumentou que, como um fornecedor único de pneus da Fórmula 1 e não um competidor direto da categoria, não pode estar sob a jurisdição da FIA para tais questões disciplinares. Para completar, chegou a alegar que não tem culpa pelo fato de a Mercedes ter colocado na pista o seu carro deste ano, o W04, nos testes realizados em Barcelona. A empresa ainda nega que restringiu a possibilidade da realização de testes apenas para a equipe alemã.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) defendeu nesta quinta-feira que a Mercedes quebrou as regras e obteve uma vantagem injusta sobre as outras equipes da Fórmula 1 ao participar de testes privados de pneus com a Pirelli. Mercedes e Pirelli respondem às acusações em uma audiência do tribunal disciplinar da entidade, realizado em Paris.

Representante legal da FIA, o advogado Mark Howard lembrou que a Pirelli testou vários pneus em testes de mais de mil quilômetros, realizado em maio, no circuito de Barcelona, entre os dias 15 e 17. Ele argumentou que isso ofereceu uma vantagem para a Mercedes, que participou da atividade com os seu carros de 2013, pilotados pelo alemão Nico Rosberrg e pelo inglês Lewis Hamilton.

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"Nenhum outro competidor de 2013 foi convidado a participar do teste ou observar. Ninguém estava ciente de que o teste aconteceria. Sem o conhecimento, consentimento e participação de outros competidores, Mercedes e Pirelli podem ter praticado uma atividade que foi prejudicial a competição", avaliou.

Howard avaliou que a Mercedes pode ter usado o teste para corrigir problemas no seu carro, oportunidade que as outras equipes participantes do campeonato da Fórmula 1 não tiveram. Assim, teria tirado uma vantagem da sua participação na atividade. "Andar com o carro por três dias permitiu, pelo menos, que a Mercedes precisava fazer algumas mudanças no seu carro", disse.

"Não está descartada a possibilidade de que tenha aparecido algum defeito nestes três dias. E a Mercedes não pode sugerir que não procuraria uma solução para este problema. É difícil dizer que a Mercedes não obteve qualquer benefício com esse teste", completou o advogado.

No seu pronunciamento, Howard ressaltou que a Mercedes não recebeu uma liberação formal para participar do teste privado com a Pirelli. Assim, ele rejeitou a versão da Mercedes de que a equipe teria consultado Charlie Whiting, diretor de provas da FIA, avaliando que o questionamento ao dirigente foi realizado de modo informal e garantindo que ele não sabia da realização dos testes em Barcelona. Além disso, ressaltou que só o Conselho Mundial de Esportes a Motor pode mudar regras.

"Se Whiting consentiu ou não, é irrelevante, porque os testes, de acordo com o artigo 22 do regulamento, são uma violação, a não ser que sejam resguardados pelo Conselho Mundial de Esportes a Motor. Para Whiting, foi feita uma pergunta geral e não específica sobre a possibilidade de uso do carro de 2013. A resposta preliminar foi de que um teste desse tipo teria relação com o artigo 22, mas, por se tratar de uma avaliação de pneus da Pirelli, ele iria verificar", disse. "Esta comunicação não foi um acordo com a FIA", finalizou.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou nesta quarta-feira que a Mercedes será julgada por seu Tribunal Internacional em razão do teste de pneus realizado com a Pirelli entre os dias 15 e 17 de maio, no circuito de Barcelona, logo após o GP da Espanha de Fórmula 1.

A decisão da FIA é uma resposta ao protesto formal da Red Bull e da Ferrari, no fim de maio, denunciando o teste de 1000 quilômetros realizado pelos pilotos da Mercedes com o modelo 2013 do carro da equipe.

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O episódio polêmico rendeu muitas críticas à Mercedes e a Pirelli porque os testes durante a temporada são proibidos na Fórmula 1. A empresa italiana se defendeu ao alegar que o seu contrato com a F1, como fornecedora de pneus, permite-lhe chamar equipes para ajudar nas suas atividades. A Mercedes, por sua vez, afirmou que recebeu a permissão da FIA para participar do treino.

Apesar destas alegações, a FIA decidiu que a Mercedes será julgada pelo Tribunal Internacional, criado em 2010 e composto por 12 integrantes. A entidade fez o anúncio somente nesta quarta porque precisou de mais tempo para analisar o relatório dos comissários, acionados por Red Bull e Ferrari durante o GP de Mônaco, no dia 26 do mês passado.

No mesmo comunicado em que anunciou o julgamento, a FIA absolveu a Ferrari por ter feito teste semelhante com a Pirelli. A equipe italiana se livrou de punição porque utilizou o modelo 2011 nas atividades dos dias 23 e 24 de abril, também em Barcelona.

No documento, a FIA não cita qualquer punição à Pirelli, responsável pela iniciativa dos testes realizados pela Mercedes. A fornecedora de pneus da F1 tem contrato somente até o fim deste ano e ainda não sabe se permanecerá na categoria em 2014. A FIA não estabeleceu uma data para o futuro julgamento do caso da Mercedes.

Depois de vencer em Mônaco no último dia 26 de maio, o alemão Nico Rosberg está confiante de que poderá reeditar a boa corrida no próximo domingo, em Montreal, palco do GP do Canadá de Fórmula 1. O piloto da Mercedes já vem mostrando muita força nos treinos de classificação desta temporada e agora quer provar que tem condições de ser regular nas corridas para brigar, de fato, pelo campeonato - hoje a Mercedes tem como melhor colocado no Mundial o inglês Lewis Hamilton, quarto no geral, 45 pontos atrás do líder Sebastian Vettel, da Red Bull.

"Mônaco foi um final de semana fantástico para a equipe e estou muito orgulhoso da vitória que nós (da Mercedes) alcançamos lá. Esperamos manter este momento no Canadá neste final de semana e estamos indo com tudo para outro forte desempenho", ressaltou Rosberg, que revelou entusiasmo ao falar sobre a pista canadense.

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"O circuito é uma das minhas pistas favoritas do calendário e adoro o desafio de guiar lá. É muito difícil dirigir lá por causa dos baixos níveis de dowforce necessários para as longas retas e isso será duro para os pneus", alertou o alemão, sexto colocado deste Mundial, com 47 pontos.

Hamilton, por sua vez, venceu a edição passada da prova canadense, então como piloto da McLaren, e espera evoluir após chegar em quarto lugar em Mônaco com a Mercedes. "O Circuito Gilles Villeneuve tem sido um forte circuito para mim e tive sorte o suficiente para vencer três vezes lá em minha carreira, incluindo a última temporada. É sempre um grande final de semana em Montreal, com uma atmosfera divertida na cidade e na pista. O circuito em si é realmente especial", enfatizou.

O inglês também alertou que "cuidar dos pneus será o principal desafio" em Montreal, onde a Pirelli irá fornecer um novo tipo de composto, mais durável do que o atual, apenas para os treinos livres de sexta-feira. "Há uma sensação muito boa na equipe no momento após a vitória de Nico em Mônaco e vamos continuar trabalhando arduamente para garantir que temos o potencial para mais vitórias nesta temporada", completou.

A Williams anunciou nesta quinta-feira (30) que fechou acordo para utilizar motores da Mercedes a partir da próxima temporada da Fórmula 1. A escuderia, cujos carros hoje são impulsionados por propulsores Renault, revelou que o compromisso firmado com a fabricante alemã foi de "longo prazo".

A equipe inglesa vem contando com motores fornecidos pela Renault desde 2012, depois de ter encerrado sua parceria com a Cosworth, e esclareceu nesta quinta que continuará desenhando e produzindo os sistemas de transmissão dos seus propulsores. Porém, ao ser abastecido pelo motor Mercedes, a Williams projeta ter um sistema de recuperação de energia dez vezes mais forte do que o atual, chamado de KERS.

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A escuderia de Grove passará a contar com um novo fornecedor de motores justamente na temporada em que a F1 ganhará um novo regulamento, que estipula que os carros gastem menores quantidades de combustível ao trocarem os modelos V8 de 2,4 litros por propulsores turbo V6 de 1,6 litro.

Após seis provas disputadas nesta temporada, a Williams ainda não somou nenhum ponto nesta temporada da F1. Porém, segue esperançosa com a possibilidade de iniciar uma nova fase e reeditar os bons tempos que viveu no passado. "A Mercedes-Benz é um dos fabricantes de motores mais vitoriosos do automobilismo, e cremos que nos dará motores extremamente competitivos", disse Frank Williams, fundador e chefe da equipe que leva seu sobrenome.

O dirigente, porém, não deixou de valorizar a parceria firmada anteriormente com a Renault, com a qual a Williams conseguiu chegar a vencer uma prova no ano passado, com um triunfo do venezuelano Pastor Maldonado que encerrou um jejum de vitórias da equipe que durava oito anos.

"Gostaria também de aproveitar esta oportunidade para agradecer a Renault pelo trabalhou duro e contínuo desde a reedição da parceria no início da temporada 2012. Apreciamos a forte relação que resultou em muito sucesso ao longo dos anos, nos empurrando para vencer novamente, no GP da Espanha do ano passado", ressaltou.

A Mercedes será, em 2014, a quinta fornecedora de motores diferente da Williams em 15 anos de F1. Anteriormente, a equipe foi abastecida por propulsores da BMW entre 2000 e 2005, da Cosworth (2006 e 2010 a 2001), Toyota (2007 a 2009) e Renault desde 2012.

O criticado teste da Pirelli e Mercedes poderá terminar no Tribunal Internacional da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Neste domingo (26), os comissários do GP de Mônaco informaram que vão fazer um relatório sobre o teste em que a equipe utilizou o chassi do seu carro 2013 e os atuais pneus da Pirelli no circuito de Barcelona, uma semana após a realização do GP da Espanha.

Os testes durante a temporada são proibidos na Fórmula 1, mas a Pirelli se defendeu ao alegar que o seu contrato com a FIA. como fornecedora de pneus, lhe permite chamar equipes para ajudar nas suas atividades. A Mercedes, por sua vez, afirmou que recebeu a permissão da FIA para participar do treino.

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O relatório será produzido horas depois de um protesto formal apresentado em conjunto por Red Bull e Ferrari. As equipe criticaram o teste "feito de forma não transparente" entre os dias 15 e 17 de maio. Ao todo, os pilotos da Mercedes completaram 1.000 quilômetros com o carro atual da equipe.

As críticas aumentaram depois que a Mercedes venceu o GP de Mônaco, com o carro de Nico Rosberg, neste domingo. A equipe é uma das que mais vem sofrendo com a alta degradação dos pneus fornecidos pela Pirelli neste ano. O teste, considerado irregular pelos demais times, poderia beneficiar a Mercedes ao facilitar sua adaptação aos compostos desta temporada

A FIA confirmou ter recebido o pedido da Pirelli para testar os pneus, mas criticou a forma como os testes foram realizados. Segundo a entidade, a fornecedora da Fórmula 1 só teria a permissão para testar seus compostos desde que concedesse a mesma oportunidade para todas as equipes.

A Federação argumentou ainda que o teste deveria ser realizado pela Pirelli e não pela Mercedes, que acabou providenciando o carro e os pilotos. Por fim, a FIA disse não ter recebido qualquer confirmação dos testes tanto por parte da Pirelli quanto por iniciativa da Mercedes.

A transgressão do regulamento da Fórmula 1 poderá acarretar punições pesadas à Mercedes. A equipe pode ser julgada pelo Tribunal Internacional da própria FIA. "O Tribunal pode decidir infligir penas que se sobreponham a qualquer penalidade que os comissários de prova possam ter dado. Tal procedimento seria seguido de acordo com as Regras Judiciais e Disciplinares da FIA", registrou a entidade, em nota oficial.

Se houver um julgamento formal no Tribunal, o caso deve envolver somente a Mercedes, já que a Pirelli não está sujeita a punições diretas, por não estar envolvida na competição. A empresa italiana, contudo, poderá ter como consequência a não renovação do seu contrato com a Fórmula 1. O vínculo se encerra no fim deste ano e as discussões sobre um novo acerto ainda não foram iniciadas.

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