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Em entrevista para a revista britânica ‘Motorsport’, Hamilton afirmou que não se arrependeu de ter desobedecido às ordens da Mercedes. “Fui contratado para correr e não para obedecer às ordens da equipe”, disparou.

O clima entre Lewis Hamilton e a Mercedes parece mesmo estar cada vez pior. Depois de fazer críticas públicas à equipe pelos problemas em seu carro, que pegou fogo, no treino de classificação de sábado, o inglês se recusou a seguir uma ordem para deixar o companheiro Nico Rosberg ultrapassá-lo no GP da Hungria deste domingo, no qual terminou em terceiro.

"Eu fiquei muito, muito chocado com o pedido da equipe para que eu fizesse isso (dar a passagem a Rosberg)", declarou Hamilton. "Ele não estava tão próximo a mim para me ultrapassar, eu não poderia desacelerar e perder terreno para o Fernando (Alonso) ou o Daniel (Ricciardo), então foi um pouco estranho."

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O inglês largou dos boxes neste domingo e fez uma incrível prova de recuperação, ajudado pela presença do Safety Car na pista em dois momentos. Ele usou uma estratégia de duas paradas, enquanto seu companheiro, Rosberg, teria que parar três vezes. No momento em que a ordem partiu da Mercedes, o alemão ainda precisaria ir aos boxes uma vez, mas para Hamilton isso não justifica o pedido.

"Obviamente eu estava consciente de que estava na mesma disputa que ele. Só porque ele tinha uma parada a mais para fazer, não significa que eu não eu não estivesse na mesma corrida", comentou o inglês. "Se eu deixasse ele passar, ele poderia disparar na frente e me deixar para trás depois."

Depois de largar dos boxes, Hamilton conseguiu ficar à frente do líder da temporada, justamente Rosberg, e tirar três pontos em relação a ele. Ainda assim, ficou insatisfeito com o resultado geral do fim de semana. "Fui limitado pelo treino. Eu estava forçando o máximo que podia para chegar o mais longe possível", comentou.

A Mercedes anunciou nesta terça-feira que solucionou o problema na caixa de câmbio do carro de Nico Rosberg, que obrigou o alemão a abandonar o GP da Inglaterra, no último dia 6, quando liderava a prova. Na ocasião, a falha ocorrida no circuito de Silverstone acabou entregando de bandeja a vitória para o inglês Lewis Hamilton, que assim reduziu para apenas quatro pontos a desvantagem em relação ao seu companheiro de equipe na luta direta pelo título do Mundial de Fórmula 1.

Paddy Lowe, diretor-técnico da equipe alemã, disse que a natureza do problema que tirou Rosberg da corrida inglesa na sua 29ª volta foi identificada. Ele fez a revelação na semana de disputa do GP da Alemanha, marcado para este domingo, no circuito de Hockenheim, onde o piloto da casa espera poder voltar a vencer para se manter no topo da classificação e fazer a festa da torcida local.

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"A principal prioridade dos dias que se seguiram (após o GP da Inglaterra) foi entender o problema na caixa de câmbio que vimos no carro de Nico", afirmou Lowe, que depois assegurou: "Como em qualquer cenário, muito trabalho foi feito em cima disso para corrigir o problema e vamos para Hockenheim com a certeza de que solucionamos essa falha".

Para completar, Lowe revelou que a Mercedes também levará para o GP da Alemanha um pacote de atualizações que foram implementadas pela equipe nos testes realizados na semana passada em Silverstone. Assim, o time espera manter o seu domínio nesta temporada da F1 com uma possível dobradinha de Rosberg e Hamilton. "Estamos ansiosos para a próxima corrida, na esperança de melhora de performance e de um pacote mais robusto do ponto de vista de confiabilidade", disse o diretor-técnico.

Com 165 pontos, diante dos 161 de Hamilton, Rosberg trava no momento uma luta quase particular pelo título deste Mundial de F1, pois no momento o terceiro colocado do campeonato, o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, está bem distante desta dupla, com 98 pontos.

A Mercedes não conseguiu manter no último sábado (21) o seu domínio no treino de classificação para o GP da Áustria, mas neste domingo (22) voltou a provar que é a grande força deste Mundial de Fórmula 1 com uma dobradinha liderada por Nico Rosberg. Líder do campeonato, o piloto alemão ampliou sua vantagem na ponta do campeonato ao vencer a prova disputada no circuito de Spielberg, enquanto Lewis Hamilton, com boa corrida de recuperação após largar em nono, garantiu o segundo lugar e manteve a perseguição ao seu companheiro de equipe na luta particular que trava com o parceiro na luta pelo título.

Felipe Massa, que havia brilhado ao cravar a pole no sábado, terminou no quarto lugar e viu o seu companheiro de Williams, Valtteri Bottas, assegurar um lugar no pódio com o terceiro lugar, depois de o finlandês ter saído do segundo posto do grid.

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Com o triunfo no GP da Áustria, que voltou ao calendário da F1 depois de 11 anos de ausência da categoria máxima do automobilismo, Rosberg chegou aos 165 pontos na liderança do Mundial, enquanto Hamilton tem 136. Essa foi a terceira vitória do alemão nesta temporada, na qual tem sido mais regular do que o inglês da Mercedes, que terminou quatro provas na primeira posição.

O espanhol Fernando Alonso, por sua vez, terminou a corrida austríaca em quinto lugar e se aproximou de Daniel Ricciardo, o oitavo neste domingo, no Mundial de F1. O piloto da Ferrari, quarto colocado no geral, chegou aos 79 pontos, contra 83 do australiano da Red Bull.

Sergio Pérez (Force India), Kevin Magnussen (McLaren), Ricciardo, Nico Hülkenberg (Force India) e Kimi Raikkonen (Ferrari) completaram, nesta ordem, o grupo dos dez mais bem colocados da prova austríaca.

A CORRIDA - Novamente na pole de uma corrida, da onde não partia desde o GP do Brasil de 2008, Massa largou bem e se manteve na ponta, enquanto Rosberg passou Valtteri Bottas, que havia saído do segundo lugar, mas não suportou o bom início do líder do campeonato.

Hamilton, que largou em nono após errar feio no treino de classificação do sábado, fez uma grande largada, ganhou cinco posições e na segunda volta já era o quarto.

Sebastian Vettel, que largou apenas do 12º lugar, teve um problema com sua Red Bull já na segunda volta. Pelo rádio do seu carro, denunciou que seu carro não tracionava e foi parando aos poucos. Ele chegou a encostar o seu monoposto, mas depois, de forma surpreendente, conseguiu recuperar a tração. Entretanto, retornou à disputa uma volta atrás dos concorrentes.

Com o alto calor, o desgaste dos pneus já se mostrava elevado no início da prova e Rosberg parou para a primeira troca de compostos na 12ª volta. Em seguida, na 13ª, Hamilton fez o seu primeiro pit stop. Nessa toada, Felipe parou na 15ª volta e retornou para a pista atrás de Rosberg e logo à frente de Hamilton, que em seguida ultrapassou o brasileiro. Ultrapassado, Massa acabou perdendo muito tempo nesta volta e viu as chances reais de brigar por uma vitória ficarem bem mais reduzidas.

Pérez, que ainda não havia parado, liderava com sua Force India, enquanto Rosberg vinha forte com pneus novos, ultrapassou Bottas e assumiu o segundo lugar, deixando o finlandês em terceiro, Hamilton em quarto e Massa em quinto.

Na 27ª volta, Rosberg ultrapassou Pérez e na sequência Bottas passou o mexicano da Force India, que apenas na 30ª volta foi fazer a sua primeira parada.

Vettel, que vinha andando com uma volta atrás dos outros pilotos por causa do problema que viveu já no início da corrida, ainda amargou um toque no carro de Esteban Gutierrez, da Sauber, quando tentava ultrapassá-lo. Com o bico do carro avariado pelo toque, o tetracampeão mundial acabou indo para os boxes e desistindo da corrida, amargando mais um final de semana ruim nesta temporada.

Hamilton parou de novo para trocar pneus na 40ª volta, enquanto o espanhol Fernando Alonso, que largou do quarto lugar, chegou a liderar a prova, mas tinha feito apenas um pit stop e se viu obrigado a retornar aos boxes. Naquela altura, Massa e Bottas também já tinham feito duas paradas nos boxes.

A estratégia da Mercedes, de ser a primeira a substituir os compostos dos seus pilotos, se mostrou acertada, pois o ritmo melhor proporcionado pelo motor Mercedes deu lastro para Rosberg e Hamilton passarem a assumir as respectivas duas primeiras posições, enquanto Bottas vinha logo atrás. Massa, quinto colocado a 20 voltas para o final, tentava pressionar Pérez, então o quarto colocado.

Com os pneus desgastados, Pérez foi para a sua segunda parada e Massa herdou a quarta posição. Em busca de um lugar no pódio, Massa tentava tirar a diferença em relação a Bottas, enquanto Rosberg se mantinha com certa tranquilidade à frente de Hamilton na liderança.

Em quarto, Massa também passou a sofrer com a rápida aproximação de Alonso, mas o brasileiro conseguiu sustentar a pressão, assim como Bottas assegurou a terceira posição com tranquilidade. Lá na frente, Hamilton ainda reduzir a diferença para Rosberg e tentou dar o bote na volta final, mas o alemão se segurou na ponta.

A próxima etapa do Mundial de Fórmula 1 será realizada no dia 6 de julho, data do GP da Inglaterra, no circuito de Silverstone, palco da nona corrida da temporada.

 

Confira a classificação final do GP da Áustria:

1) Nico Rosberg (ALE/Mercedes), em 1h27min54s976

2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 1s9

3) Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 8s1

4) Felipe Massa (BRA/Williams), a 17s3

5) Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 18s5

6) Sergio Pérez (MEX/Force India), a 28s5

7) Kevin Magnussen (DIN/McLaren), a 32s

8) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 43s5

9) Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 44s1

10) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 47s7

11) Jenson Button (ING/McLaren), a 50s9

12) Pastor Maldonado (VEN/Lotus), a uma volta

13) Adrian Sutil (ALE/Sauber), a uma volta

14) Romain Grosjean (FRA/Lotus), a uma volta

15) Jules Bianchi (FRA/Marussia), a duas voltas

16) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham), a duas voltas

17) Max Chilton (ING/Marussia), a duas voltas

18) Marcus Ericsson (SUE/Caterham), a duas voltas

19) Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), a duas voltas

Não completaram a prova:

Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)

Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Em uma briga ferrenha por cada ponto na temporada de 2014 da Fórmula 1, o alemão Nico Rosberg comemorou bastante a vantagem obtida sobre o seu companheiro de Mercedes, o inglês Lewis Hamilton, para o GP do Canadá, a ser disputado neste domingo. No treino oficial de classificação, neste sábado, no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, o atual líder da competição conquistou a pole, deixando Hamilton com a segunda colocação no grid de largada.

O piloto alemão da Mercedes entende que a pista não tem muitos pontos de ultrapassagem e, assim, a briga pela vitória e pela manutenção da liderança do Mundial de Pilotos pode ter ficado menos complicada com a primeira posição no grid.

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"Estamos num fim de semana ótimo até aqui", declarou Rosberg, logo após o treino oficial. "Estou realmente satisfeito em melhorar meu acerto (do carro) a cada treino. Mesmo antes da classificação, fizemos algumas grandes mudanças e elas funcionaram perfeitamente. Então eu estou feliz por largar da pole", afirmou.

"Não há muitas oportunidades de ultrapassagem, especialmente se vocês têm o mesmo carro", avaliou o alemão. "Acho que será uma batalha entre nós dois, já que a distância para os outros carros foi bem grande. E, também, porque os nossos 'long-runs' (simulações de corrida) foram bons na sexta-feira", completou.

Já Hamilton não aparentou tristeza ou frustração pela perda da pole para o companheiro de equipe. O inglês se mostrou conformado por não ter feito um bom treino oficial de classificação. "O carro estava bom. Eu que não dirigi muito bem. Nico (Rosberg) fez um trabalho excepcional, então o parabenizo", disse o piloto. "Simplesmente não foi uma das melhores classificações. Mas foi bom para o time e espero ir melhor amanhã (domingo)".

O GP do Canadá é o sétimo da temporada de 2014 da Fórmula 1. A prova terá início às 15 horas (de Brasília).

Após os conflitos internos entre os pilotos da Mercedes, Hamilton admitiu que o possível desentendimento com Nico Rosberg é página virada. Entretanto, durante a coletiva de imprensa em Monte Carlo, o driver inglês reforçou a amizade que tem com seu companheiro de equipe.

Cinco dias após negar qualquer amizade com o alemão Nico Rosberg, o inglês Lewis Hamilton revelou uma conversa com o companheiro de Mercedes e reafirmou o bom relacionamento com o amigo de adolescência. Os dois entraram em atrito durante o GP de Mônaco de Fórmula 1 no fim de semana passado.

"Somos amigos há um bom tempo e, como amigos, temos nossos altos e baixos. Hoje pudemos conversar e estamos bem, continuamos amigos", declarou Hamilton em sua conta no Twitter. Ele ainda adicionou a hashtag "#noproblem" (sem problemas) e uma foto antiga dos dois pilotos, ainda adolescentes, no post.

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Hamilton e Rosberg protagonizaram a primeira polêmica dentro da Mercedes, que venceu as seis corridas da temporada até agora. A "guerra fria" entre os dois pilotos teve início no treino classificatório quando o alemão liderava a sessão, com a pole position encaminhada, e cometeu um erro que obrigou o fim precoce da sessão.

O inglês acabou sendo prejudicado porque vinha fazendo tempo superior ao companheiro quando a atividade foi suspensa. Rosberg chegou a ser investigado pelos comissários da prova, mas foi absolvido. Hamilton, contudo, não escondeu a insatisfação, que aumentou no domingo quando o alemão ganhou a corrida de ponta a ponta.

No apertado circuito de rua de Montecarlo, Hamilton perdeu uma grande chance de ultrapassagem por causa da entrada do safety car na pista. E, ao fim da prova, cobrou a Mercedes por não ter antecipado sua parada, que lhe daria melhores chances na corrida. Depois, sugeriu que a equipe favoreceu Rosberg.

A polêmica, enfim, parece ter sido finalizada nesta sexta com a conversa entre os dois pilotos. Na quinta-feira, o chefe de equipe Toto Wolff, minimizou a disputa entre os dois. "Fizeram algumas comparações com a rivalidade entre Senna e Prost, o que foi um elogio a Lewis e Nico, mas a situação aqui é bem diferente", declarou o dirigente.

"Nossa filosofia é de permitir que nossos pilotos disputem entre si: vamos deixá-los brincando com seus brinquedos, a não ser que os quebrem. Eles sabem que não vamos tolerar qualquer incidente", enfatizou Wolff.

O alemão afirmou que o bom desempenho do seu companheiro de equipe não lhe intimida e, de acordo com ele, as coisas rapidamente podem mudar dentro da equipe.

 Nico Rosberg afirmou que não está intimidado com o desempenho do seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton. E alemão acredita que poderá derrotá-lo neste final de semana, nas ruas de Monte Carlo. Nas últimas quatro corridas, o piloto do carro #6 terminou na segunda colocação, atrás do britânico e perdeu a liderança do campeonato no GP da Espanha.

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Se alguém tinha alguma dúvida de que a Mercedes manteria um domínio absoluto após a parada de quase três semanas, Lewis Hamilton fez questão de encerrar essa incógnita. O britânico dominou o primeiro treino livre para o GP da Espanha, com uma vantagem mais do que considerável para o segundo colocado, Jenson Button.

Se alguém tinha alguma dúvida de que a Mercedes manteria um domínio absoluto após a parada de quase três semanas, Lewis Hamilton fez questão de encerrar essa incógnita. O britânico dominou o primeiro treino livre para o GP da Espanha, com uma vantagem mais do que considerável para o segundo colocado, Jenson Button.

A Ferrari é apontada pela Mercedes como a principal equipe que pode ameaçar a sua hegemonia, na atual temporada de Fórmula 1. Mesmo que a escuderia italiana tenha conseguido apenas um pódio nas quatro corridas, até agora, a Mercedes acredita que o potencial do F14T, aliado com a forma de pilotagem de Fernando Alonso, significa que a principal rival da equipe alemã é a Ferrari e não a Red Bull.

Depois de quatro provas na Ásia e na Oceania, a temporada 2014 da Fórmula 1 chegará à Europa no dia 11 de maio, com a realização do GP da Espanha. Será a primeira prova do ano em terras europeias e o alemão Nico Rosberg, da Mercedes, acredita que será também o início de uma nova fase da categoria neste campeonato.

"É só agora que nós, devagar, vamos começar a ter uma ideia do quão diferente estão os carros em termos de desempenho. Cada equipe terá sido duramente exigida durante a pausa desde a última corrida para encontrar um desempenho extra com os novos ajustes. Então com certeza vai ser um fim de semana interessante e espero que animador para os fãs também", declarou.

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Seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton também celebrou a pausa no calendário para novos ajustes. Apesar de a Mercedes sustentar uma hegemonia em 2014, tendo vencido todas as provas, o inglês, que foi o primeiro colocado em três delas, avaliou que é preciso mudanças no carro.

"É bom ter um pouco de descanso entre as corridas, para nós pilotos e também para a equipe, que tem trabalhado tanto nas últimas semanas. Mas depois de três grandes fins de semana na Malásia, Bahrein e China, estou obviamente pronto para o próximo e continuar o momento positivo na próxima parte da temporada", afirmou.

Lewis Hamilton afirmou que é muito cedo para falar sobre o seu possível título na temporada 2014, já que não há nada definido ainda, pois o campeonato pode ir para qualquer um dos pilotos que estejam na briga. Depois de quatro corridas, Hamilton ainda está quatro pontos atrás do seu companheiro de equipe, Nico Rosberg. Porém, está a 34 pontos à frente de Fernando Alonso que ocupa a terceira colocação.

Quem esperava por mais uma corrida empolgante, após a etapa do Bahrein, se decepcionou por completo. Não tivemos as mesmas disputas de tirar o fôlego em Xangai. A quarta prova da temporada foi morna. Nem a chuva apareceu para colocar um pingo de emoção.

A Mercedes criticou a Red Bull nesta segunda-feira em um tribunal de apelações em que se discute a desclassificação do piloto Daniel Ricciardo do GP da Austrália. A Red Bull argumentou que os comissários de pista não deveriam ter tirado de Ricciardo o segundo lugar na corrida, e os 18 pontos relativos ao resultado, por violar as novas regras de uso de combustível da Fórmula 1.

O advogado de Red Bull, Ali Malek, disse ao tribunal de apelação da FIA que um sensor de combustível utilizado no carro de Ricciardo "obviamente não era confiável", e que a desclassificação foi baseada em uma interpretação "incorreta e falida" das regras da categoria.

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Na corrida de 16 de março, na abertura da temporada 2014 da Fórmula 1, os oficiais da FIA determinaram que o carro de Ricciardo excedeu as regras sobre fluxo de combustível, que restringe o uso a um limite de 100 quilogramas por hora em qualquer momento.

O advogado da Mercedes, Paul Harris, disse no tribunal em Paris que a Red Bull violou "descaradamente" as regras do esporte. Harris acusou a equipe austríaca de ignorar consciente e propositadamente as instruções do comissário da FIA, Fabrice Lom, de reduzir o fluxo de combustível para o motor do carro de Ricciardo. A Mercedes disse que a Red Bull não queria afetar a velocidade do piloto australiano.

Harris indicou que os sensores aprovados pela FIA, que as equipes devem usar para medir seus níveis de consumo de combustível, são submetidos a "um rigoroso processo de testes". Também argumentam que o próprio sistema da Red Bull, que a equipe usou para medir o combustível de Ricciardo, não é "100%" certeiro. "A Red Bull acredita que pode escolher entre as formas de medição", disse Harris.

O advogado da FIA, Jonathan Taylor, afirmou ao tribunal que a "essência" do esporte é que todos os competidores respeitem as mesmas regras. "Uma equipe não pode escolher", disse, durante a avaliação do recurso da Red Bull contra a desclassificação de Ricciardo no GP da Austrália.

A Mercedes vem dominando este início de temporada da Fórmula 1, e deu mais uma prova disto neste sábado, com a dobradinha no treino classificatório para o GP do Bahrein, que acontecerá no domingo. Depois de cravar a pole, Nico Rosberg exaltou o trabalho da equipe, elogiou seu carro e admitiu que já esperava uma boa classificação no grid.

"Nós tivemos um bom final de semana até agora e consegui melhorar meus ajustes através dos treinos livres, então estava confiante em um forte treino classificatório. É muito difícil conseguir tudo completamente certo com toda a tecnologia e as necessidades para os ajustes no carro, mas me senti muito confortável esta tarde e fui capaz de dar boas voltas", declarou.

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Rosberg é o líder do Mundial, com 43 pontos, 18 à frente de seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton. E apesar da confiança, o alemão fez uma ressalva para a prova de domingo. "Estou ansioso para a corrida e tive um ótimo dia com o tanque cheio, mas vamos precisar ser cuidadosos com a degradação dos pneus."

Segundo colocado no grid, Hamilton demonstrou não estar chateado por ter perdido a briga interna com Rosberg e elogiou o companheiro. "Parabéns ao Nico, ele fez um grande trabalho neste final de semana até agora e conseguiu uma volta muito rápida. Estou feliz que seja meu companheiro na pole e não qualquer outro."

Hamilton só lamentou um erro cometido na última vez que foi a pista, quando ainda tentava a pole mas acabou saindo da pista. "Eu cometi um erro na minha última volta, o que foi uma pena, mas é ótimo para a equipe ter os dois carros na frente."

O alemão Nico Rosberg tem muito o que comemorar nesta noite de sábado no Bahrein. É que ele conseguiu dar o troco no seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, após vê-lo ficando com a pole position nas duas primeiras corridas e ainda liderar todos os treinos livres em Sakhir. O piloto número 6 fez uma volta muito boa (1min33s185) na última parte do treino classificatório e contou com um erro do inglês para ficar com a primeira colocação no grid de largada.

Hamilton, que era o grande favorito para ficar a pole, teve que se contentar com a segunda colocação no grid de largada. No entanto, o britânico continua com grandes chances de vencer a sua segunda corrida no ano. Isso porque o seu único adversário deve mesmo ser o seu companheiro de equipe. A Mercedes tem se mostrado ser superior a todas as rivais, o que deverá se repetir amanhã. Desta forma, Nico e Lewis provavelmente travarão uma boa disputa durante toda a prova do domingo.

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A terceira colocação ficou com o surpreendente Daniel Ricciardo. O australiano vem chamando a atenção pelo seu bom desempenho neste início de campeonato, brigando de igual para igual com o atual tetracampeão mundial e seu companheiro de equipe, Sebastian Vettel. Por falar no alemão, ele não tem nenhum motivo para sorrir hoje. Após abandonar o terceiro treino livre, realizado na tarde deste sábado em Sakhir, Seb não teve um bom ritmo no qualificatório e foi eliminado ainda no Q2. O germânico agora largará na décima primeira colocação.

 

Único brasileiro no grid da Fórmula 1, Felipe Massa travou um duelo particular com o seu companheiro de equipe, Valtteri Bottas. Ambos tiveram tempos semelhantes no Q2, mas o finlandês levou a melhor na última parte do treino e partirá na quarta colocação. Já o paulista larga apenas na oitava colocação, à frente de Kevin Magnussen, da McLaren, e de Fernando Alonso, da Ferrari.

Menos de uma semana após vencer com facilidade o GP da Malásia, o inglês Lewis Hamilton voltou a se mostrar mais rápido do que os seus rivais. O piloto da Mercedes marcou o melhor tempo no primeiro treino livre para o GP do Bahrein, tendo a sua melhor volta registrada em 1min37s502, pouco mais de dois décimos mais rápido do que o segundo colocado, Nico Rosberg, que fechou a primeira movimentação com a marca de 1min37s733.

Nesta sexta-feira, os melhores pilotos do mundo voltaram a acelerar forte na preparação para a prova deste fim de semana. Desta vez, o palco foi o Circuito de Sakhir, no Bahrein. Pista esta que é bastante conhecida por todos. Além de estar completando 10 temporadas na principal categoria do automobilismo mundial, o traçado bareinita também foi utilizado durante os treinos de pré-temporada.

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Com bastante conhecimento sobre todo o circuito, os pilotos não tiveram dificuldades para encontrar os melhores pontos de frenagem, de aceleração, etc. Assim, não vimos nenhum acidente durante toda a movimentação, além de que foram raros os momentos em que algum piloto foi “passear” nas enormes áreas de escape do circuito.

 

Na pista, o que vimos foi um treino movimentado, mas com mais um domínio da Mercedes. Os bólidos alemães continuam mais rápidos do que os seus principais rivais do grid. Tanto que, logo neste primeiro treino, vimos uma vantagem de quase meio segundo do líder Hamilton para o terceiro lugar, o espanhol Fernando Alonso.

 

O piloto da Ferrari, por sinal, participou de um dos momentos mais inexplicáveis desta sexta-feira. Ao deixar os boxes, o asturiano percebeu que seus mecânicos haviam colocado dois pneus de faixa branca e dois de faixa amarela – um erro primário. Depois de notar a falha, Fernando parou poucos metros após deixar a garagem e foi puxado de volta para o boxe vermelho.

 

Ainda assim, Alonso conseguiu cronometrar sua melhor volta em 1min37s953. Logo atrás dele, na quarta colocação, apareceu o alemão Nico Hulkenberg, da Force India. O ex-piloto da Sauber foi um dos grandes destaques desta primeira movimentação, já que colocou o carro indiano à frente de equipes como McLaren e Red Bull. O melhor tempo de Hulk foi registrado em 1min38s122.

 

A quinta posição ficou com Jenson Button, da McLaren, seguido por Kimi Raikkonen, da Ferrari, e Kevin Magnussen, também da McLaren. As melhores voltas deles foram 1min38s636, 1min38s783 e 1min38s949, respectivamente.

 

Destaque deste início de temporada – por ter aparecido constantemente entre os dez primeiros colocados -, o russo Daniil Kvyat voltou a se apresentar bem e fechou o treino com o oitavo melhor tempo. A volta mais veloz do piloto da Toro Rosso foi em 1min39s056. Logo atrás dele apareceu Sergio Pérez, da Force India, e Sebastian Vettel completou o top 10.

 

O primeiro treino também foi marcado por contar com dois pilotos brasileiros na pista. Felipe Massa e Felipe Nasr guiaram os dois carros da Williams – o último substituiu Valtteri Bottas, que voltará a sentar no cockpit no FP2. Entretanto, o desempenho dos dois não foi tão bom quanto se esperava. Massa terminou o FP1 em décimo primeiro, já Nasr foi o décimo terceiro.

A segunda prova da temporada teve um início bem diferente dos treinos classificatórios. No dia anterior, a chuva marcou presença castigando o traçado de Sepang, o que dificultou consideravelmente a formação do grid. E nesse temporal, quem garantiu a pole position, pela segunda vez em duas corridas, foi o inglês da Mercedes, Lewis Hamilton. Cinco centésimos mais rápido que o segundo colocado.

Na segunda posição do grid, apareceu o surpreendente carro guiado por Sebastian Vettel. O bólido, que antes era problemático, apareceu entre as duas Mercedes, dando sinais de que o RB10 não pode ser descartado como um adversário de peso. Mesmo que nesse início de campeonato. No P3 largou Nico Rosberg, que não conseguiu repetir o mesmo desempenho na pista molhada. O brasileiro Felipe Massa alinhou na 13º posição do grid.

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Em uma corrida monótona, e sem a temerária chuva, ninguém conseguiu ameaçar o carro da Mercedes guiado por Lewis Hamilton. Que liderou a prova de ponta a ponta. Soberano na pista, o driver inglês somou a sua primeira vitória na temporada, e fez valer a superioridade da equipe Mercedes nesse início de campeonato.

Na segunda posição veio o seu companheiro de equipe – Nico Rosberg – que “sofreu” para garantir o degrau número dois no pódio. Logo atrás dos carros Mercedes, apareceu Sebastian Vettel, que de forma enigmática não sofreu nenhum problema com o RB10. Avisando a todos que os carros austríacos estão vivos na competição.

A mesma sorte não teve Daniel Ricciardo, que observou uma lambança de sua equipe nos boxes. Em um erro dos mecânicos em colocar a roda dianteira esquerda, que ficou solta a poucos metros dos boxes. Como punição por ter sido liberado de forma irregular, o australiano teve que parar por 10s. Felipe Massa, mesmo largando na 13º posição, fez uma corrida burocrática e terminou a segunda etapa do calendário na sétima posição.

 

A corrida:

Com quase todos os carros alinhados no grid – Sergio Pérez largou dos boxes – os pilotos viviam a expectativa da luz verde em Sepang. Corrida liberada, dessa vez com a presença do sol no circuito, Lewis Hamilton conseguiu segurar o ímpeto dos rivais nas primeiras voltas mantendo a primeira colocação. O mesmo não fez Vettel, que perdeu o segundo posto para Rosberg – daí, ele tentou partir pra cima do companheiro de equipe, em vão. Ricciardo que não tinha nada a ver com isso, aproveitou e também ultrapassou o tetracampeão.

Antes de completar a primeira volta, já tivemos o primeiro incidente. Pastor Maldonado e Jules Bianchi foram os protagonistas. Quem fez uma bela largada foi Felipe Massa, conseguiu pular para a nona posição. Na terceira volta, os cinco primeiros eram: Hamilton, Rosberg, Ricciardo, Vettel e Alonso.

Três giros depois, o inglês que seguia na ponta já fazia a primeira volta mais rápida do dia, 1min47s428. Os incidentes envolvendo Maldonado e Bianchi, Raikkonen e Magnussen estavam sobre investigação. O primeiro punido nesta lambança foi Jules, que foi obrigado a passar pelos boxes.

Com dez voltas completadas, os dez primeiros eram: Hamilton, Rosberg, Vettel, Ricciardo, Alonso, Hulkenberg, Button, Massa, Bottas e Grosjean.

No 12º giro, a diferença entre o primeiro colocado e Rosberg já passava dos seis segundos. Na volta seguinte, o brasileiro Felipe Massa fez sua primeira parada nos boxes. Ricciardo também entrou pra fazer sua troca de pneus. Na saída, o australiano apareceu atrás de Vettel e na frente de Alonso.

A corrida monótona mudou apenas em um momento. Na volta 18, de forma bem marota, estilo GP2, Ericsson soltou o carro pra cima de Vergne na tentativa de proteger sua posição. E quem se aproveitou foi o ferrarista Kimi Raikkonen, que ficou no meio dos dois.

Na vigésima volta, os dez primeiros eram:  Hamilton, Rosberg, Vettel, Ricciardo, Alonso, Hulkenberg, Button, Massa, Kvyat e Bottas.

Com problemas no fluxograma, Ricciardo foi obrigado a ser menos agressivo. E ainda não havia chegado na metade da prova. Na 23º volta, foi a vez de Vergne abandonar a etapa malaia. Nessa contagem também seguiam: Bianchi, Maldonado e Pérez.

Sem emoção, o GP da Malásia viu o jovem Kevin Magnussen cravar a melhor volta da prova. 1m46s110, isso no giro 29. De forma surpreendente, Kamui Koayashi trazia o carro da Caterham na 12º posição. Na volta seguinte, um bom duelo contra o carro da Lotus guiado por Grosjean. O driver nipônico não facilitou a vida do francês, que penava pra realizar sua ultrapassagem. Mas, na volta 31, de forma inteligente, Grosjean fez sua ultrapassagem na reta dos boxes.

Com previsão de chuva na reta final da prova, as equipes já começavam a se preocupar com o mal tempo em Sepang. Tanto que a Mercedes pediu para o líder da prova, Lewis Hamilton, retardar sua segunda parada. Vettel não fez o mesmo e resolveu parar antes. Ao retornar para a pista, o alemão apareceu na quarta posição, logo atrás da Mercedes de Rosberg.

A Sauber de Adrian Sutil apresentou um defeito durante a volta de número 35 e parou no meio da pista . Não houve a necessidade do carro de segurança. Via rádio, Kimi Raikkonen já avisava que a chuva cai em algumas partes do traçado.

A melhor cena da prova aconteceu com Gutiérrez. Na volta 38, quando teve que abandonar a corrida, o jovem piloto levou sua criança para o boxes e um dos mecânico tentou afastar a fumaça que saia dos freios soprando e abanando com as mãos.

Na volta 40 os dez primeiros eram: Hamilton, Rosberg, Vettel, Ricciardo, Alonso, Hulkenberg, Button, Massa, Bottas e Magnussen.

Que fase negra da Red Bull. No giro 41, a equipe dos energéticos promoveu a maior lambança na parada de Daniel Ricciardo nos boxes. Em uma falha dos mecânicos, a roda dianteira esquerda ficou solta. Antes disso, o piloto brigava pela quarta posição com Fernando Alonso. No retorno, o jovem australiano foi parar no P14.

Com toda bizarrice da equipe Red Bull, Ricciardo ainda levou uma punição por ter sido liberado de forma insegura. Ele teve que entrar nos boxes, ficar parado por 10s e voltar para a pista em seguida. Logo depois, Ricciardo abandonou a etapa. Como uma cena rara no GP da Malásia, mais um duelo pra movimentar a tão parada corrida. Sobre o olhar de Claire Williams, Massa partiu pra cima de Button de olho na sexta posição. Isso na volta 47.

Na reta final, volta 53, a torcida espanhola vibrou nas arquibancadas. Em uma batalha incrível entre Alonso e Hulkenberg, o espanhol levou a melhor e ficou com a quarta posição.

Sem muitas emoções e ainda  com o medo da chuva malaia, a corrida terminou com a vitória de ponta a ponta de Lewis Hamilton e a dobradinha da Mercedes, que confirma sua superioridade entre as demais equipes. Vettel mostrou que a RBR está acertando o carro e pode ser um adversário forte para Hamilton e Rosberg em breve.

O ponto de alerta ficou para Felipe Massa. Ele ouviu novamente pelo rádio que seu companheiro – no caso, agora, Bottas – estava mais rápido do que ele. Não foi uma ordem da equipe para deixar o outro passar e Massa defendeu a posição muito bem.

Depois de reduzir a semana de trabalho para quatro dias na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a Mercedes-Benz deu férias coletivas de 20 dias para os funcionários da unidade de Juiz de Fora (MG). Com isso, a montadora paralisou toda sua produção de caminhões naquela unidade.

Outras fabricantes, como Scania e Ford também adotaram recentemente medidas para reduzir a produção de caminhões. As vendas desses veículos caíram 32,4% neste mês na comparação com o mesmo período de março de 2013. Até quinta-feira foram vendidas 8.049 unidades. Em relação a fevereiro a queda é de 1%.

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No acumulado do ano, os negócios apresentam retração de 13,9% ante o mesmo intervalo de 2013, para 29.250 unidades, segundo dados preliminares de registros de licenciamentos. A Mercedes informou que, desde segunda-feira, todos os 450 funcionários da linha de produção dos caminhões Actros e Acello estão em férias coletivas na unidade mineira. O retorno está previsto para 14 de abril.

No ABC, 2 mil trabalhadores da linha de montagem de caminhões trabalham quatro dias por semana desde o fim de fevereiro. Para as linhas de ônibus e motores não há cortes. A fabricante alega que, além da queda das vendas no mercado interno, a redução das exportações para a Argentina afetaram a produção, que teve de ser readequada.

As empresas também afirmam que Programa de Sustentação dos Investimentos (PSI), do Finame, com financiamento subsidiado venceu em dezembro e demorou a ser renovado, o que paralisou encomendas. A Scania deu cinco dias de folga aos funcionários de São Bernardo em fevereiro e março e dará mais dois dias em abril, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

No mês passado, a Ford dispensou o pessoal da fábrica de caminhões por cinco dias, mas já opera normalmente. A Iveco informou que não adotou ações de corte de produção na fábrica de Sete Lagoas (MG), assim como a Volvo em Curitiba (PR).

Automóveis

Montadoras de automóveis e comercias leves também adotaram medidas para reduzir a produção. Em fevereiro, a PSA Peugeot Citroën suspendeu temporariamente os contratos de trabalho de 650 funcionários da fábrica de Porto Real (RJ) por período de até cinco meses.

A Volkswagen fez o mesmo com 300 funcionários de São José dos Pinhas (PR), divididos em dois grupos de 150 trabalhadores. Eles ficarão afastados por três meses. Em São Bernardo, a empresa deu licença de dez dias na sequência do feriado do carnaval a 5,2 mil trabalhadores, mas todos já retornaram.

Neste mês, até quinta-feira, o segmento de automóveis e comerciais leves registra queda de 23,9% nas vendas ante março de 2013, mas alta de 7,2% em relação a fevereiro. No trimestre, os negócios estão 4,6% menores em comparação a 2013.

Somando todos os segmentos, incluindo ônibus, a retração em relação ao primeiro trimestre de 2013 é de 5% até agora, para 781,9 mil unidades.

Este mês deve ser o pior março em vendas desde 2008, segundo executivos do setor. Até quinta-feira foram licenciados 209,9 mil veículos, 24,2% a menos que em março de 2013, mas 6,9% melhor que fevereiro.

A média diária de vendas, de 13.121 veículos, é 10% menor quer a de um ano atrás (14.580), mas 6,9% acima da média de fevereiro (12.278 unidades). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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