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Um dia perdido. Foi assim que o inglês Lewis Hamilton avaliou a sexta-feira em Suzuka, palco do GP do Japão. O atual campeão mundial foi o terceiro mais rápido nos treinos livres, mas declarou que não aprendeu nada em razão das condições adversas da pista, pois os dois treinos livres foram realizados sob chuva, atrapalhando o planejamento das equipes para o fim de semana.

"Hoje não foi um bom dia para nós no paddock e para os fãs, que ficaram sentados o dia todo na chuva, esperando para ver os carros. Não há nada que realmente aprendi hoje, então tudo precisa ser feito amanhã. Estava escorregadio, molhado e também havia aquaplanagem, não eram as condições mais emocionantes. Nós não queríamos correr muitos riscos hoje", disse.

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Após o revés em Cingapura, quando abandonou a sua primeira prova em 2015, Hamilton tenta "voltar aos trilhos" rumo ao seu terceiro título mundial, tentando evitar a aproximação dos seus principais concorrentes, os alemães Nico Rosberg e Sebastian Vettel, que diminuíram a diferença para o líder do Mundial de Pilotos para 41 e 49 pontos, respectivamente.

Mas ele só poderá demonstrar o seu verdadeiro potencial a partir deste sábado, quando serão realizados o terceiro treino livre e a sessão de classificação. Seu companheiro de equipe, Rosberg adotou um tom menos ácido ao avaliar a sua sexta-feira, destacando que aprovou o rendimento da Mercedes sob chuva. Porém, ele também disse torcer para um sábado sem chuva em Suzuka.

"O carro estava bem no molhado hoje, conseguimos fazer algumas voltas e encontrar algumas boas definições para chuva. Mas é impossível julgar o nível real de desempenho nessas condições. Nós temos que aprender muito no terceiro treino livre amanhã de manhã, porque deve estar seco no sábado e domingo, mas você nunca sabe no Japão", comentou Rosberg, que foi o segundo mais rápido nos treinos livres desta sexta-feira para o GP do Japão, atrás apenas do russo Daniil Kvyat, da Red Bull.

A fácil vitória de Lewis Hamilton no GP da Itália pode escapar das suas mãos. Nese domingo (6), pouco após o fim da prova no circuito de Monza, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) comunicou que o piloto inglês e o alemão Nico Rosberg, seu companheiro de equipe na Mercedes e que abandonou a corrida, estão sob investigação por suposta violação da pressão mínima dos pneus.

Em um comunicado, a FIA explicou que a orientação da Pirelli era para que os pneus tivessem pressão acima de 19,5 psi (libra força por polegada quadrada) no início do GP da Itália. Os dois carros da Mercedes, porém, não cumpriram a especificação determinada pela fornecedora de compostos.

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Investigação realizada pela FIA apontou que o pneu esquerdo traseiro de Hamilton estava 0,3 psi abaixo do indicado, enquanto o mesmo composto de Rosberg se apresentava 1,1 psi abaixo do determinado. A federação revelou ainda que os pneus dos carros da Ferrai também foram avaliados, mas estavam com a pressão dentro do estipulado pela Pirelli.

Em seu comunicado, a FIA relata que a Mercedes recebeu a informação de que estava sob investigação às 10h04 (horário de Brasília), ainda com o GP da Itália em andamento. Isso explica a razão para a equipe, já nas voltas finais da prova, pedir para Hamilton forçar o ritmo com o intuito de manter a vantagem sobre o alemão Sebastian Vettel, o segundo colocado.

A expectativa é de que uma punição por tempo não tire a vitória de Hamilton que terminou o GP da Itália com uma vantagem de 25s042 para Vettel. Não há uma definição sobre quando os comissários de pista vão apresentar um veredicto sobre a situação dos pilotos da Mercedes.

A Mercedes-Benz informou oficialmente nesta sexta-feira (7) ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que iniciará demissões na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) a partir de 1.º de setembro. A empresa alega ter 2 mil trabalhadores excedentes, mas disse que o número de cortes vai depender da quantidade de funcionários que aderirem ao programa de demissão voluntária (PDV), que se encerra na próxima sexta-feira (14). Segundo fontes, a adesão, por enquanto, é baixa.

A empresa afirmou que opera com 40% de ociosidade e esgotou todas as medidas de flexibilização, como lay-off e férias coletivas, para continuar gerenciando o excedente de pessoal. A empresa colocou como alternativa aos cortes a adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), combinado com reajustes salariais reduzidos para 2016.

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Como um programa de corte de jornada e salário apresentado pela montadora no início de julho já foi rejeitado pelos trabalhadores, o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, disse que, por princípio, a proposta não será reapresentada aos funcionários.

"Com o impasse, o que nos resta é ir à luta, fazer greve, pois não aceitaremos demissões", disse Nobre. Segundo ele, além do Programa de Proteção ao Emprego, a empresa quer reduzir reajustes salariais e benefícios, pois alega que "segurar pessoal por 12 meses custa perto de R$ 300 milhões e só o PPE não é suficiente".

A fabricante de caminhões e ônibus emprega 10 mil pessoas na unidade do ABC e recentemente demitiu 500 operários, parte deles por meio de PDV. Desde esta sexta-feira, cerca de 7 mil trabalhadores estão em licença remunerada até o dia 21.

"As vendas continuam muito fracas e não há nenhuma previsão de recuperação", diz o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Mercedes, Luiz Carlos de Moraes.

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas totais de caminhões caíram 43% de janeiro a julho em relação a 2014 e as de ônibus recuaram 28,6%.

Segundo Moraes, a proposta que seria apresentada aos trabalhadores é a redução da jornada e dos salários em 30% por um ano, sendo que 15% do corte salarial seriam bancados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A nova oferta é pior do que aquela recusada por 74% dos trabalhadores, que previa redução de 20% da jornada e de 10% dos salários. Estabelecia também a aplicação reduzida da inflação na data-base de 2016 e outras ações de contenção de custos, como menor Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A adesão ao PPE daria garantia de emprego durante sua duração e por mais um terço do tempo de cortes.

Volkswagen

Cerca de 5 mil trabalhadores da Volkswagen de São Bernardo do Campo ficaram em casa nesta sexta-feira como parte das ações da montadora de cortar a produção. A fábrica Anchieta, como é conhecida, tem 2.357 funcionários em lay-off.

Na unidade de Taubaté (SP), a empresa negocia com o Sindicato dos Metalúrgicos local o congelamento dos salários em 2016 (em troca de um abono) e o reajuste só pela inflação (sem aumento real) em 2017.

Segundo a entidade, a empresa alega ter 500 trabalhadores excedentes (dos quais 387 estão em lay-off). A unidade emprega cerca de 5 mil pessoas.

A produção de veículos neste ano caiu 18,1% ante 2014, para 1,49 milhão de unidades. Até julho o setor cortou 8,8 mil vagas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Mercedes-Benz vai interromper toda a produção de caminhões e ônibus na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, pela segunda vez num prazo de 20 dias. A montadora anunciou nessa sexta-feira (31) que dará licença remunerada aos 7 mil trabalhadores da produção entre os dias 7 e 21. Esse mesmo grupo de funcionários retornou de férias coletivas de 20 dias na semana passada. A empresa informou ainda que deverá promover demissões a partir de 1º de setembro.

A montadora alega ter 2 mil trabalhadores excedentes, de um total de 10 mil (250 deles já estão em lay-off). Sem detalhar números, afirmou que "está em estudo um ajuste no nosso quadro de colaboradores horistas e mensalistas". A Mercedes está com um programa de demissão voluntária (PDV) aberto desde o dia 14, com encerramento previsto para daqui duas semanas. Segundo fontes, a adesão, por enquanto, é baixa.

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No início do mês, a empresa propôs aos trabalhadores a redução da jornada de trabalho em 20% e dos salários em 10%, por período de um ano. Em troca, oferecia estabilidade no emprego nesse período. A proposta, contudo, foi rejeitada por 74% dos funcionários.

Em razão da recusa, a empresa não tem planos de aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), anunciado recentemente pelo governo e que prevê a redução da jornada e dos salários em até 30%, mas 15% dos salários são bancados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). "O PPE já foi rejeitado por nossos trabalhadores", diz o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Mercedes, Luiz Carlos Moraes. Segundo ele, a proposta da empresa seria adaptada ao PPE após sua oficialização.

O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, disse que a entidade vai tentar negociar com a empresa uma alternativa aos cortes. "Reconhecemos o problema de queda na produção, mas precisamos encontrar formas para fazer a travessia até que o mercado volte a melhorar", diz ele, que é funcionário da Mercedes.

Nobre admite, contudo, que a rejeição da proposta que havia sido negociada entre a empresa e o sindicato, da redução de jornada e salários, "deixa a margem de negociação estreita". A entidade pretende procurar a direção da empresa a partir de Segunda-feira.

A Mercedes alega que vem adotando, há mais de um ano, medidas como lay-off, PDV, férias coletivas, licença remunerada e semana reduzida de trabalho. Afirma que, diante da manutenção da forte queda nas vendas de veículos comerciais, e sem outras alternativas no momento para gerenciar o excedente de pessoal, decidiu novamente interromper a produção.

No primeiro semestre, as vendas de caminhões da marca caíram 42,8% em relação ao mesmo período de 2014, para 9,5 mil unidades. As vendas de ônibus recuaram 14,2%, para 4,8 mil unidades. Em julho, o mercado de veículos comerciais seguiu em queda.

Em um ano, a indústria automobilística demitiu 14,5 mil trabalhadores, dos quais 7,6 mil nos últimos seis meses. Atualmente há quase 7 mil trabalhadores em lay-off (contratos suspensos por até cinco meses).

A General Motors ainda não definiu o que fará com o grupo de 778 funcionários da fábrica de São José dos Campos (SP), que está em lay-off, com retorno previsto para o dia 10. A empresa já manifestou interesse em aderir ao PPE, mas não oficializou a medida. Em São Bernardo do Campo, pelo menos três empresas de autopeças estão perto de fechar acordo de adesão.

Contratações

Em meio aos anúncios de cortes de produção, na quinta-feira a Toyota anunciou que vai contratar 500 trabalhadores para suas fábricas de São Paulo. Para a fábrica de Sorocaba irão 320 novos funcionários. Ela produz o compacto Etios e terá a capacidade ampliada de 74 mil para 108 mil unidades ao ano. A filial de Porto Feliz, que fará motores, será inaugurada no primeiro semestre de 2016 e os 180 funcionários que serão contratados agora vão passar por treinamentos nesse período. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com ou sem chuva, a Mercedes segue mostrando que não tem adversários à altura na temporada 2015 da Fórmula 1. Se na terça-feira o reserva Pascal Wherlein foi o mais rápido do primeiro dia de testes da categoria em Spielberg com água na pista, nesta quarta o piloto titular Nico Rosberg manteve a equipe na frente e liderou o segundo e último dia de atividades no circuito austríaco.

Sem as fortes chuvas que atrapalharam o primeiro dia de testes, Rosberg passeou na pista na parte da tarde. O alemão exigiu bastante de seu carro nas 117 voltas que deu no circuito e foi recompensado com o tempo de 1min09s113, o melhor do dia com certa tranquilidade.

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Somente um outro piloto andou abaixo de 1min10s: o reserva Esteban Gutiérrez, da Ferrari, que cravou 1min09s931 também na parte da tarde e terminou como segundo mais veloz do dia. Na parte da manhã, Valtteri Bottas, da Williams, tinha liderado, com 1min 10s029, mas com os outros resultados acabou somente na terceira posição.

Na quarta colocação, veio um dos destaques do dia. O alemão Marco Wittmann, campeão da categoria DTM, fez sua estreia pilotando a Toro Rosso e conseguiu a marca de 1min10s103. Mais do que isso, o piloto reserva foi quem mais tempo ficou na pista nesta quarta, com incríveis 158 voltas.

Na sequência, apareceram outros dois reservas: Pascal Wehrlein, da Force India, em quinto; e Jolyon Palmer, da Lotus, em sexto. A sétima posição ficou com o espanhol Fernando Alonso, que deu mais uma prova do péssimo momento da McLaren e cravou o tempo de 1min10s718.

Em oitavo, outro que não teve um bom dia nesta quarta: Daniel Ricciardo, da Red Bull, com 1min10s757. A nona e última posição ficou por conta do brasileiro Felipe Nasr. O piloto da Sauber ficou na pista por 138 voltas e teve como melhor marca 1min10s922.

Como na terça-feira, a Marussia foi a única equipe que não foi à pista no teste desta quarta. Com o fim das atividades na Áustria, os pilotos agora se preparam para a nona etapa do Mundial de Fórmula 1, o GP da Inglaterra, em Silverstone, que acontece no dia 5 de julho.

Nem a chuva que prejudicou praticamente todo o período da manhã dos testes coletivos da Fórmula 1 nesta terça-feira no Red Bull Ring, em Spielberg, impediu a Mercedes de manter o seu impressionante domínio. No mesmo palco onde foi realizado no último fim de semana o GP da Áustria, a equipe liderou o dia de treinos com o alemão Pascal Wherlein, seu piloto reserva.

A forte chuva que atingiu Spielberg nesta terça provocou a suspensão das atividades de pista previstas para a manhã. Assim, a sessão da tarde foi prolongada em duas horas. A chuva voltou a atingir a pista austríaca no período vespertino, mas ainda assim Wherlein conseguiu ser o mais rápido do dia, com a marca de 1min11s005.

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O piloto reserva da Mercedes acabou sendo seguido pelo francês Esteban Ocon, da Force India, que marcou 1min11s192. Titular da Toro Rosso, o holandês Max Verstappen foi quem mais deu voltas nesta terça-feira no circuito austríaco - 97. E, em uma delas, o titular da Toro Rosso registrou a terceira melhor marca do dia com 1min11s328.

Pela primeira vez pilotando um carro de Fórmula 1, o italiano Antonio Fuoco, que participa do programa de desenvolvimento da Ferrari sofreu um forte acidente na curva 1 do circuito de Spielberg, mas saiu ileso. Ainda assim, foi o quarto piloto mais rápido desta terça ao marcar 1min11s331.

O francês Romain Grosjean, titular da Lotus, ficou em quinto lugar, com o tempo de 1min11s509, logo à frente do compatriota Pierre Gasly, que marcou 1min11s757 pela Red Bull. O italiano Rafaelle Marciello, da Sauber, foi o sétimo colocado, seguido do belga Stoffel Vandoorne, que testou pela McLaren, e da britânica Susie Wolff, que treinou pela Williams.

A Marussia foi a única equipe a não participar das atividades desta terça-feira no circuito de Spielberg. Os testes coletivos da Fórmula 1 após o GP da Áustria se encerram nesta quarta-feira.

De uma vitória para um decepcionante terceiro lugar em poucos minutos. Assim foi o GP de Mônaco para o inglês Lewis Hamilton, atual campeão da Fórmula 1, neste domingo. Líder do início até a 64.ª volta - a 14 do fim -, o piloto da Mercedes foi aos boxes para trocar os pneus em uma bandeira amarela provocada pelo acidente do holandês Max Verstappen, mas seus rivais Nico Rosberg e Sebastian Vettel não o seguiram. Assim, Hamilton voltou atrás dos dois nas últimas 10 voltas e não conseguiu ultrapassá-los.

A opção pela parada nos boxes naquele momento foi da sua equipe, achando que voltaria para a pista ainda na frente do companheiro de Mercedes e do rival alemão da Ferrari. Não foi isso que aconteceu e, muito decepcionado, ainda viu a vantagem na liderança do Mundial de Pilotos sobre Rosberg cair de 20 para 10 pontos (126 a 116).

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"Vou voltar a Mônaco e vencer a próxima. Não vou nem tentar explicar como estou me sentindo nesse momento. Eu confio na equipe. Eles me dão as opções. Estava no pneu mais duro e sabia que, quando eles perdessem temperatura devido ao safety car, seria difícil ter aderência. Mas entrei com toda a confiança de que Nico faria o mesmo", tentou explicar Hamilton.

Decepcionado com o que aconteceu, o inglês evitou criticar abertamente a Mercedes. "Não foi uma das corridas mais fáceis que já fiz, mas ganhamos e perdemos juntos dentro da equipe. Estou feliz por nosso trabalho e só quero parabenizar a equipe e Nico", disse. "Claro que vamos sentar juntos e tentar entender por que as decisões foram tomadas. Honestamente, aconteceu tão rápido que eu nem lembro. Vamos tentar entender o que aconteceu e trabalhar isso como equipe".

Em sua conta no Twitter, a Mercedes se retratou pelo erro de estratégia com Hamilton. "A todos os nossos fãs decepcionados: sentimos a dor de vocês. Nós erramos hoje (domingo). Vamos ficar mais fortes com isso", publicou a equipe.

O primeiro dia de testes coletivos da Fórmula 1, neste domingo, no circuito de Jerez de la Frontera, na Espanha, foi alentador para dois homens que sonham com o título da temporada de 2015. O alemão Sebastian Vettel, em sua estreia na Ferrari, foi o mais rápido com o tempo de 1min22s690. E o compatriota Nico Rosberg, vice-campeão no ano passado, deu nada menos do que 157 voltas com a sua Mercedes - mostrando que a resistência continua a ser um ponto forte da equipe que dominou o campeonato passado.

"Ainda estou meio fora de forma, sentindo dores por todo o corpo por causa do esforço feito hoje (domingo). O objetivo era dar o máximo possível de voltas e felizmente conseguimos isso sem detectar nenhum problema grave. É uma boa maneira de começar o ano", afirmou Nico Rosberg, que marcou o terceiro tempo do dia com 1min23s106.

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Nesta segunda-feira Nico Rosberg vai descansar e os testes serão conduzidos pelo britânico Lewis Hamilton, o campeão no ano passado. O segundo lugar ficou com o sueco Marcus Ericsson, da Sauber (com motor Ferrari). Ele fez a sua melhor volta em 1min22s777.

Apenas sete pilotos foram para a pista neste domingo. Em quarto ficou o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull (1min23s338), o quinto foi o finlandês Valtteri Bottas, da Williams (1min23s906), e o sexto foi estreante espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso (1min25s397).

Em sua reestreia na McLaren, que agora com motores Honda, a sorte parece não ter voltado para Fernando Alonso. O espanhol conseguiu completar apenas seis voltas em Jerez de la Frontera e não conseguiu registrar um tempo decente. Sua melhor passagem foi em 1min40s738.

Outras quatro equipes da Fórmula 1 não participaram do treino deste domingo. Force India, Marussia e Caterham já haviam anunciado anteriormente que não estariam nesta primeira sessão de testes coletivos. A surpresa ficou por conta mesmo da ausência da Lotus, que não teve tempo de aprontar o seu carro a tempo de viajar da Inglaterra para a Espanha. A previsão é que a equipe consiga colocar seu monoposto na pista na terça-feira.

Confira os tempos deste domingo em Jerez de la Frontera:

1.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min22s620 (60 voltas)

2.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - 1min22s777 (73)

3.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min23s106 (157)

4.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - 1min23s338 (35)

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min23s906 (73)

6.º - Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso) - 1min25s397 (46)

7.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren) - 1min40s738 (6)

Mais três equipes apresentaram neste domingo os seus carros para a temporada de 2015 da Fórmula 1. Pouco antes do início da primeira sessão de testes coletivos no circuito de Jerez de la Frontera, na Espanha, três das favoritas ao título mostraram seus monopostos para a imprensa e torcedores presentes. Foram os casos da Williams, Mercedes - a atual campeão de construtores - e Red Bull.

Os carros da Williams para este ano teve poucas mudanças em relação à temporada. Foram apenas algumas alterações no bico e na parte frontal. Com um bom desempenho de seus pilotos - o brasileiro Felipe Massa e o finlandês Valtteri Bottas - em 2014, a equipe espera muito mais agora.

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"O que nós fizemos no ano passado nos deixa muito esperançosos para esta temporada. Estou muito animado em continuar este trabalho com Valtteri, um piloto com muito talento que pode oferecer muito a mim e à equipe", disse Massa, neste domingo, em Jerez de la Frontera.

Claire Williams, chefe da equipe e filha do dono Franck Williams, vê muitos ensinamentos adquiridos na temporada anterior. "A equipe aprendeu e se desenvolveu muito em 2014 e isso nos tornou uma equipe melhor e mais bem preparada para os desafios que enfrentaremos nesta nova temporada", afirmou.

De modo bem modesto, como a Williams, a Mercedes mostrou seus carros e os pilotos - o inglês Lewis Hamilton, o atual campeão, e o alemão Nico Rosberg, o vice. E aposta em mais um ótimo campeonato - ganhou o título de construtores em 2014 com quase 300 pontos de vantagem. "Muito antes do final da temporada passada, o trabalho de desenvolvimento do nosso carro de 2015 já era a nossa prioridade. E vai ser muito perigoso ficar apenas curtindo os louros depois de 2014", comentou Toto Wolff, chefe da equipe.

CAMUFLADO - A Red Bull resolveu inovar em sua primeira aparição pública neste domingo. É de forma provisória, que não acontecerá durante o campeonato, mas os seus carros em Jerez de la Frontera estão camuflados em preto e branco, ao invés da tradicional cor azul com detalhes em vermelho e amarelo. A estratégia é uma maneira encontrada pelos engenheiros da equipe para tornar mais difícil a observação de componentes do carro por equipes rivais, que se aproveitam de fotografias e vídeos para isso.

Para não correr tantos riscos de "espionagem", a Red Bull não promoveu nenhum lançamento oficial do modelo RB-11. Foi direto para a pista com o australiano Daniel Ricciardo neste primeiro dia de testes coletivos. "Tivemos uma escala de trabalho muito puxada para deixar o carro pronto a tempo para o primeiro teste. Mas isso é normal. Se você não estiver no limite, significa que você não está tentando dar o seu melhor e trabalhando o mais duramente possível", disse Christian Horner, o chefe da equipe.

A Mercedes-Benz confirmou na tarde desta quarta-feira, 7, a demissão de 260 funcionários da fábrica de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Desse total, 160 foram desligados por iniciativa da própria empresa e outros 100, por meio do Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela empresa de 14 de novembro a 5 de dezembro. O número é maior do que as 244 demissões informadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Em nota à imprensa, a montadora afirma que utilizou todas as "ferramentas legais e negociáveis de flexibilização" para preservar a sua força de trabalho. Segundo a Mercedes, foram adotados licença remunerada, férias coletivas e individuais, banco de horas individuais e coletivos, semanas com quatro dias de trabalho, redução para um turno, PDVs e lay-offs (suspensão temporária dos contratos de trabalho) e interrupção da produção em dezembro.

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A empresa afirma que prorrogou o lay-off para cerca de 750 colaboradores de São Bernardo do Campo e de 170 da fábrica de Juiz de Fora (MG) até 30 de abril. "Dessa vez, com os custos totalmente assumidos pela empresa", diz.

A montadora informa ainda que, apesar do cenário de queda da produção, mantém os investimentos de R$ 730 milhões anunciados para as duas fábricas entre 2015-2018, "para assegurar a competitividade da companhia".

Paralisação

Em protesto contra as demissões, trabalhadores do turno da manhã da fábrica da Mercedes em São Bernardo resolveram paralisar as atividades por 24 horas.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informa que a paralisação é um "aviso" à diretoria da fábrica e que os funcionários pretendem conversar ainda nesta quarta sobre as demissões. A previsão é que os trabalhadores do turno da tarde também cruzem os braços.

Lewis Hamilton quer o título. Mas para isso acontecer ele precisa figurar, no mínimo, na segunda colocação para desbancar seu rival Nico Rosberg. Perguntado sobre as condições do GP de Abu Dhabi, o driver da Mercedes foi só elogios. Ainda segundo Lewis, seu estilo de pilotar se encaixa com o circuito do deserto, trazendo uma boa sensação para ele.

Lewis Hamilton está se sentindo em casa no Brasil. Contando com grande apoio dos torcedores brasileiros, o piloto inglês foi recebido em São Paulo pelos fãs que conheceu nas redes sociais. Ele diz se identificar com o suporte deles, afinal também tem seus ídolos e Ayrton Senna é uma de suas maiores referências. Em busca do bicampeonato no Mundial de Fórmula 1, o piloto da Mercedes se espelha no brasileiro para, assim como ele, ser herói no Autódromo de Interlagos no próximo domingo.

"Sempre que venho para cá me lembro que Senna corria aqui, onde ele é considerado um grande herói pelos brasileiros. É uma grande honra para mim pilotar aqui", afirmou o inglês, nesta quarta-feira. "Eu cresci assistindo Fórmula 1 e Senna sempre foi um dos meus favoritos, via os vídeos dele, lia sobre ele. Vir para o Brasil pela primeira vez, em 2007, foi muito especial para mim."

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Com a inspiração de Senna, Hamilton busca sua primeira vitória no Brasil. O primeiro triunfo em Interlagos não seria especial para o piloto apenas pelo ineditismo. Chegar na frente no domingo deixaria o inglês muito perto do título. Líder do campeonato, tem 24 pontos de vantagem sobre o companheiro Nico Rosberg e, se vencer no fim de semana, só uma improvável combinação de resultados no GP de Abu Dabi tiraria o seu bicampeonato.

Para tanto, ele precisa superar o retrospecto pouco animador em Interlagos. Hamilton faturou seu único título em São Paulo em 2008, mas foi também no autódromo brasileiro que ele perdeu o troféu do ano anterior. E nunca passou do terceiro lugar. Das últimas três corridas no Brasil, ele não conseguiu completar duas.

"Adoro Interlagos, mas espero ter muito mais sorte neste domingo", disse o piloto, que teme o mau tempo durante a prova deste fim de semana. "Infelizmente, o clima não tem contribuído. Está chovendo agora. Espero que as condições melhorem até domingo."

Se a chuva atrapalha, os fãs brasileiros dão fôlego novo ao piloto. "Acabei de ver uns fãs aqui na entrada do hotel. É incrível. Vestiam camisetas [com o nome do piloto], batiam fotografias. Todo ano vejo um apoio cada vez maior dos fãs. Os brasileiros estão junto comigo. Tenho uma das melhores experiências quando venho para cá", declarou, com um sorriso largo no rosto.

Hamilton revelou que uma de suas maiores fãs é brasileira. "Tenho uma fã brasileira que me manda várias mensagens ao longo do dia, pela manhã, antes de dormir. Ela me deseja sorte, me deseja uma boa corrida", afirmou o piloto, acostumado a abastecer seus fãs com muitas fotos publicadas nas redes sociais. Ele não deixou de fazer cliques, diante dos jornalistas, mesmo durante a entrevista coletiva desta quarta.

Esta proximidade com os fãs faz o inglês se sentir um pouco brasileiro. "Antes mesmo de vir ao Brasil eu já era apaixonado por este país. Não tenho sangue brasileiro, mas adoro este país. Gosto da paixão de vocês...", diz Hamilton, fã de um grande piloto brasileiro e ídolo de tantos torcedores do mesmo país.

A Mercedes prometeu a Lewis Hamilton que não irá procurar outro piloto até 2016, até o britânico definir o seu futuro junto a equipe alemã. Devido a intensa briga pelo campeonato mundial deste ano, tanto a equipe quanto o piloto decidiram não conversar sobre uma renovação, até a definição da atual temporada.

A sequência de quatro vitórias de Lewis Hamilton deixou o inglês em situação favorável na luta pelo título da temporada 2014 da Fórmula 1, mas nem por isso abateu Nico Rosberg. Ao menos é o que assegurou o piloto alemão, que prometeu nesta segunda-feira lutar até a volta final do GP de Abu Dabi, que encerrará o campeonato, para garantir a primeira conquista da sua carreira do Mundial de Pilotos.

"Agora, é claro, temos como alvo um grande final de temporada nas três últimas corridas. Ainda está tudo em jogo na batalha pelo campeonato de pilotos e não vou desistir da luta até a bandeirada final em Abu Dabi. Espero que possamos manter a emoção até o fim para os fãs apreciarem a disputa", disse.

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Faltando três provas para o encerramento do campeonato, Rosberg ocupa a vice-liderança com 274 pontos, 17 a menos do que Hamilton. Por isso, o alemão sabe que precisa iniciar uma reação imediata, a partir do GP dos Estados Unidos, que será disputado neste fim de semana em Austin.

Os resultados de Rosberg no Circuito das Américas não são dos melhores. O alemão ficou apenas em 13º lugar na prova de 2012 e na nona colocação no GP dos Estados Unidos de 2013. Assim, ele espera melhorar o seu retrospecto no próximo fim de semana.

"O primeiro passo será em Austin, que é uma cidade muito legal e uma ótima pista de corrida. Eu não tive as melhores corridas lá até agora, mas estou determinado a mudar isso este ano", comentou o piloto alemão da Mercedes.

O inglês Lewis Hamilton conquistou com facilidade a sua quarta vitória consecutiva na temporada 2014 da Fórmula 1. Neste domingo (12), favorecido por um erro do alemão Nico Rosberg logo na primeira volta, Hamilton triunfou no GP da Rússia, realizado no circuito de Sochi, em prova que também ficou marcada pela conquista do título do Mundial de Construtores pela Mercedes.

Rosberg, seu companheiro de equipe, adotou uma estratégia ousada após forçar uma troca de pneus em razão de uma freada brusca e conseguiu terminar a corrida na segunda colocação, completando a "dobradinha" da Mercedes. Já o finlandês Valtterri Bottas, da Williams, ficou em terceiro lugar e foi ao pódio.

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Por sua vez, Felipe Massa, seu companheiro não teve o mesmo êxito. O brasileiro largou da 18ª colocação, adotou uma estratégia diferente para tentar se aproximar do pelotão principal, mas acabou terminando a primeira prova da Fórmula 1 na Rússia fora da zona de pontuação, em 11º lugar.

Com esse resultado, Hamilton chegou aos 291 pontos, na liderança do Mundial de Pilotos, e abriu 17 de vantagem para Rosberg, o segundo colocado com 274. O australiano Daniel Ricciardo, que terminou o GP da Rússia na sétima posição, é o terceiro na classificação geral, com 199 pontos. Já Massa está apenas em nono lugar com 71 pontos.

No Mundial de Construtores, com a dobradinha deste domingo, a Mercedes se sagrou campeã ao chegar aos 566 pontos. A Red Bull permanece na segunda posição, com 342 pontos, enquanto a Williams é a terceira, com 216, e a Ferrari é a quarta, com apenas 188 pontos.

A CORRIDA - Antes mesmo do início do GP da Rússia, os pilotos fizeram mais uma homenagem ao francês Jules Bianchi, que sofreu um grave acidente na semana passada, durante o GP do Japão, e segue internado em estado grave e estável. Ao lado, de engenheiros e dirigente, eles se posicionaram em frente ao grid, se abraçam em círculo, realizaram um minuto de silêncio e oraram pelo francês. Além disso, a inscrição, em inglês "Jules estamos te apoiando" foi pintada no asfalto.

Logo após a largada, Rosberg ultrapassou Hamilton, mas acabou devolvendo a posição por passar reto na curva seguinte, para evitar uma futura punição. Enquanto isso, Massa, que largou apenas do 18º lugar, ganhou quatro posições logo na volta inicial na Rússia.

Porém, Massa e Rosberg, em razão do desgaste provocado pela freada brusca na ultrapassagem sobre Hamilton, foram aos boxes logo em seguida, colocando os compostos macios. Ambos, então, foram para o final do pelotão, mas com a estratégia de não realizarem mais pit stops.

Com isso, Hamilton abriu vantagem confortável para os demais concorrentes, sendo Bottas o segundo colocado, à frente de Button e Alonso. Enquanto Hamilton fazia voltas rápidas em sequência, Massa e Rosberg começavam a conquistar posições no pelotão intermediário, sonhando com um bom resultado.

Na 20ª volta, inclusive, Rosberg já entrou na zona de pontuação do GP da Rússia após uma ultrapassagem sobre Pérez. Já Massa também chegou a figurar entre os dez primeiros, mas precisou realizar um segundo pit stop em razão do desgaste dos pneus, o que o levou a cair para o 14ºlugar.

Enquanto isso, Rosberg fazia prova espetacular, também se aproveitando do ótimo rendimento da Mercedes. Depois de subir para o terceiro lugar depois das paradas nos boxes de Alonso e Hamilton, ele foi para cima de Bottas e assumiu a vice-liderança do GP da Rússia na 31ª volta ao ultrapassar o finlandês.

Com todas as paradas realizadas, Hamilton liderava com certa de 20 segundos de vantagem para Rosberg, que era seguido por Bottas. Button, Magnussen, Alonso, Ricciardo, Vettel, Raikkonen e Vergne, que completavam, em ordem a zona de pontuação.

O final da prova, então, foi monótono, exceto pelas ultrapassagens de Perez e Massa sobre Vergne. O brasileiro, porém, não conseguiu entrar na zona de pontuação do GP da Rússia porque o mexicano da McLaren se defendeu bem, terminando o GP da Rússia apenas em 11º lugar.

Enquanto isso, Hamilton cruzou a linha de chegada com vantagem confortável, de mais de 13 segundos, para Rosberg, que correu quase toda a corrida com o mesmo pneu. Já Bottas foi mesmo o terceiro colocado da primeira prova da Fórmula 1 em Sochi.

A próxima etapa da temporada 2014 da Fórmula 1, o GP dos Estados Unidos, será disputado no dia 2 de novembro, no Circuito das Américas, em Austin.

Confira a classificação final do GP da Rússia:

1) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 53 voltas em 1h31min50s744

2) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) a 13s6

3) Valtteri Bottas(FIN/Williams) - a 17s4

4) Jenson Button (GBR/McLaren) - a 30s2

5) Kevin Magnussen (DIN/McLaren) - a 53s6

6) Fernando Alonso(ESP/Ferrari) - a 1min00s0

7) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - a 1min01s8

8) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 1min06s1

9) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 1min18s8

10) Sergio Perez (MEX/Force India) - a 1min20s0

11) Felipe Massa (BRA/Williams) - a 1min20s8

12) Nico Hulkenberg(ALE/Force India) - a 1min21s3

13) Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 1min37s3

14) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - a 1 volta

15) Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) - a 1 volta

16) Adrian Sutil (ALE/Sauber) - a 1 volta

17) Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 1 volta

18) Pastor Maldonado(VEN/Lotus) - a 1 volta

19) Marcus Ericsson (SUE/Caterham) - a 2 voltas

Não completaram:

Kamui Kobayashi (JAP/Caterham)

Max Chilton (GBR/Marussia)

O líder do campeonato, por sinal, não teve forças para ao menos ameaçar a pole de Lewis. Apesar de ter andado forte e não ter dado chances para os rivais da Williams, Rosberg não teve forças suficientes para bater a marca do seu companheiro de equipe. O melhor tempo de Nico foi registrado em 1min24s383.

Chefe da Mercedes, Toto Wolff classificou de "inaceitável" o toque de Nico Rosberg em Lewis Hamilton durante o GP da Bélgica de Fórmula 1, neste domingo. Preocupado e visivelmente insatisfeito com o episódio, o dirigente afirmou que colisões como esta "não vão mais acontecer" na equipe.

O incidente que voltou a esquentar o clima dentro da Mercedes e irritou Wolff aconteceu logo na segunda volta da corrida. Rosberg acertou o carro do companheiro Lewis Hamilton ao tentar a ultrapassagem que lhe daria a primeira posição, perdida logo na largada. Na tentativa, porém, o alemão acertou e furou o pneu traseiro esquerdo do inglês.

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O toque praticamente acabou com a corrida de Hamilton, que caiu para o pelotão traseiro após parar nos boxes e não conseguiu fazer uma corrida de recuperação. Insatisfeito, ele pediu para abandonar a prova ainda no início, diante da resistência da direção da Mercedes, que só liberou o retorno aos boxes faltando quatro voltas para o fim da prova.

Como consequência, a equipe teve apenas um piloto somando pontos neste fim de semana no Mundial de Construtores, maior objetivo da equipe na temporada. Rosberg terminou a prova em segundo e ampliou a vantagem sobre Hamilton no Mundial de Pilotos.

Wolff mostrou insatisfação com o incidente não apenas por causa da perda de pontos mas também porque o episódio infringiu as regras que ele estipulou para regular a disputa direta entre os dois pilotos.

"Temos uma política bem clara de deixar os pilotos entrarem na disputa nesta temporada, mas com uma regra número: não causem incidentes entre si. Ver aquele tipo de contato, logo cedo na corrida... Foi algo em um nível inaceitável de risco", criticou o chefe da Mercedes.

"Vimos o pior dos cenários acontecendo, quando os pilotos tiveram o contato e isso nos custou uma dobradinha no pódio hoje. Vimos que nosso carro tinha o tipo de performance para a dobradinha", declarou Wolff. "Isso não pode - e não irá - acontecer novamente", ressaltou.

O dirigente afirmou que a equipe se esforçará para concentrar o seu foco na conquista do Mundial de Construtores nas próximas etapas. "Está claro que precisamos reforçar nosso foco em assegurar o título de Construtores ao garantirmos o potencial de ambos os carros nas próximas corridas. Temos que reagrupar para voltarmos mais fortes em Monza".

Apesar da preocupação de Wolff, a Mercedes exige grande vantagem na liderança do Mundial de Construtores. Soma 411 pontos, bem à frente dos 254 da Red Bull, a segunda colocada. A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada no dia 7 de setembro, em Monza, na Itália.

Quase um mês após o GP da Hungria, enfim os pilotos voltaram a pisar fundo no acelerador, agora para o GP da Bélgica de Fórmula 1. E na volta das férias de verão, o líder do campeonato mostrou que continua muito forte na disputa pelo título deste ano. Nico Rosberg foi bem e marcou o melhor tempo desta manhã em Spa-Francorchamps. A sua melhor volta foi registrada em min51s577, pouco menos de um décimo mais rápido do que o segundo colocado, Lewis Hamilton.

Entrevistado nesta quarta-feira (20), Lewis Hamilton afirmou que está contando mais com a sorte para o GP da Bélgica. O piloto da Mercedes explicou que o circuito de Spa-Francorchamps é uma das pistas mais exigentes com os bólidos nesta temporada. Sobre a corrida do próximo domingo (24), Hamilton afirmou que não gostaria de sofrer novamente com problemas mecânicos no W05 Hybrid

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