Tópicos | Mercedes

O piloto australiano Daniel Ricciardo descartou nesta quarta-feira (21) qualquer chance de deixar a Red Bull para substituir o alemão Nico Rosberg, na Mercedes, no Mundial de Fórmula 1 de 2017. Ele garantiu que vai cumprir seu contrato até o fim com a Red Bull - tem mais dois anos de vínculo com a equipe austríaca.

"Eu tenho mais dois anos com a Red Bull, e é onde vou ficar", declarou Ricciardo, em Perth, onde passa as férias. "Há muitas pessoas tentadas a fazer esta transferência. Eu apenas espero que quem o fizer, aproveite", declarou o piloto de 27 anos, terceiro colocado no Mundial de Pilotos deste ano, atrás somente dos pilotos da Mercedes.

##RECOMENDA##

Foi por causa da boa colocação no campeonato que Ricciardo se tornou alvo de rumores sobre uma possível transferência para a Mercedes. Além dele, o espanhol Fernando Alonso e o alemão Sebastian Vettel foram cotados para assumir a vaga de Rosberg, atual campeão da F-1, que anunciou sua aposentadoria apenas cinco dias depois de faturar o título.

Assim como Ricciardo, Alonso já descartou esta possibilidade. No momento, o mais cotado para substituir Rosberg é o finlandês Valtteri Bottas, da Williams. A eventual saída do piloto da Williams poderia até abrir caminho para o retorno de Felipe Massa a sua ex equipe no próximo ano.

Após dar declarações que indicavam nenhuma preocupação com a definição do seu novo companheiro na Mercedes, o inglês Lewis Hamilton afirmou nesta quinta-feira que a escolha do piloto é importante e pode afetar o futuro da equipe na Fórmula 1. A Mercedes busca um substituto para a vaga do alemão Nico Rosberg, que decidiu se aposentar cinco dias após se sagrar campeão da F-1 pela primeira vez na carreira.

"Recentemente vi comentários na internet dizendo que 'Lewis não liga para quem será seu companheiro', o que é algo um pouco fora do contexto", declarou Hamilton em entrevista ao canal britânico Channel 4.

##RECOMENDA##

"Esta vaga é muito importante para a moral do time. Já vimos diversas equipes em diferentes momentos sofrerem com a rivalidade exagerada entre os pilotos. Isso pode ter um efeito venenoso para o time. Por isso, a definição deste piloto é muito importante para mim, porque estou muito feliz aqui e adoro estar onde estou", declarou.

Os rumores sobre os possíveis candidatos a vaga de Rosberg esquentaram expectativas sobre rivalidades dentro da Mercedes quando o espanhol Fernando Alonso se tornou um dos favoritos a ficar com o lugar do alemão. Alonso e Hamilton protagonizaram forte rivalidade na McLaren em 2007. Os boatos, contudo, se encerraram quando o espanhol garantiu publicamente que seguiria na McLaren, equipe para a qual voltou em 2015.

"Eu tive experiências com certos indivíduos no passado... Experiências que eu não indicaria para nenhuma equipe", declarou Hamilton, sem citar o nome de Alonso. No entanto, o inglês fez questão de destacar que não teria problemas em correr novamente ao lado do espanhol.

"Quando a Mercedes decidir, podem colocar qualquer piloto ao meu lado. Pode ser Sebastian [Vettel], Fernando, quem quer que seja. Eu pilotei contra Fernando no meu primeiro ano na F-1, e superei ele, então isso não é uma preocupação para mim", disse Hamilton, dono de três títulos mundiais.

Após as declarações públicas de Alonso, o mais cotado para assumir o lugar de Rosberg é o finlandês Valtteri Bottas, que atualmente defende a Williams.

Tricampeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton ainda não havia conseguido vencer um GP do Brasil. O piloto britânico conquistou a sua 52.ª vitória na história da categoria neste domingo, em Interlagos, superando o francês Alain Prost (ele está agora em segundo, atrás apenas do alemão Michael Schumacher) e adiou a definição do título desta temporada para a última prova, em Abu Dabi.

"É uma sensação espetacular, uma corrida que eu sonhava ganhar desde muito pequeno. Essas experiências são únicas", comemorou Hamilton. "A vitória veio um pouco tarde, tentava ganhar há anos. É muito difícil essa corrida. Essa foi uma vitória muito difícil por causa da chuva, mas o bom trabalho com a Mercedes ajudou", explicou o piloto. "A corrida foi complicada para todos, muito risco de aquaplanar", afirmou.

##RECOMENDA##

O resultado deixa Hamilton 12 pontos atrás do líder da temporada, Nico Rosberg, seu colega de Mercedes. Com isso, Lewis vai para a próxima corrida, que acontece no próximo dia 27, ainda com chances de conquistar o tetracampeonato da Fórmula 1.

Disputando o GP do Brasil desde 2007, até este domingo ele tinha conquistado um terceiro lugar, em 2009, e por duas vezes a segunda colocação: em 2014 e 2015. "É uma temporada incrível para nosso time, por tudo o que obtivemos de resultado", falou Hamilton. "Agora só tenho que agradecer aos torcedores que vieram aqui e esperaram até o final da corrida", completou.

Em 2000, dois adolescentes companheiros de equipe no kart jantavam juntos durante um fim de semana de prova. Quase em um delírio juvenil, a dupla brincou que futuramente se encontraria na Fórmula 1 para novamente serem colegas e, quem sabe, disputar um título mundial. A previsão foi certeira.

Pela terceira temporada seguida, o alemão Nico Rosberg e o inglês Lewis Hamilton, ambos da Mercedes, disputam o título mundial da categoria mais importante do automobilismo mundial. A vantagem é do piloto alemão, vice-campeão em 2014 e 2015, e autor do relato do início do texto com exclusividade ao jornal O Estado de S.Paulo.

##RECOMENDA##

"Conheço o Lewis desde os 13 anos. É tanto tempo que parece que sempre fomos companheiros de equipe", disse Rosberg, que pode repetir o feito do pai, o finlandês Keke Rosberg, vencedor da temporada de 1982. Se concretizar a conquista neste domingo, em Interlagos, será o segundo caso de pai e filho campeões na Fórmula 1. O primeiro foi dos britânicos Graham e Damon Hill.

As coincidências nas biografias dos rivais começaram no ano do nascimento de ambos, 1985, e se estendem ao endereço onde moram. Os pilotos da Mercedes vivem no mesmo prédio em Mônaco. Entre o kart e a chegada à Fórmula 1, os dois tiveram trajetórias parecidas. O alemão ganhou o campeonato local de Fórmula BMW em 2002. O inglês alcançou façanha similar no ano seguinte, ao conquistar a Fórmula 3 Britânica. Em 2005, Rosberg festejou a última categoria de acesso à F-1, a GP2, vencida na sequência pelo inglês.

O caminho natural das carreiras os levou para a principal categoria do automobilismo quase juntos. O atual líder do Mundial estreou em 2006, pela Williams. Hamilton veio no ano posterior, ao ganhar espaço na McLaren, escuderia na qual integrou o programa de formação de pilotos desde 1998.

A dupla se encontrou na Mercedes na temporada de 2013 e, como os dois têm contrato com a equipe até 2018, eles vão continuar com as respectivas biografias atreladas às disputas nas pistas um contra o outro.

O convívio entre os pilotos não é mais tão inocente como na época do kart. Os concorrentes tiveram momentos complicados e de rivalidade acirrada nas corridas, como em duas ocasiões neste ano. Na Espanha, colidiram entre si na primeira volta e abandonaram a prova. Na Áustria, o toque foi na volta final, com o alemão prejudicado, pois perdeu a liderança para Lewis e chegou em quarto. A chefia da Mercedes chegou a recomendar aos dois mais cuidado para que não prejudicassem o campeonato de construtores.

Para evitar o título de Rosberg em São Paulo, Lewis não descarta novos conflitos em Interlagos. "Estamos aqui para competir firme. Quero ganhar pela primeira vez em Interlagos e não tenho nada a perder na corrida", avisou o inglês.

Nico Rosberg tem a chance neste domingo, em Interlagos, de compensar o gosto amargo que sentiu do vice-campeonato da Fórmula 1 nos dois últimos anos. Após ver o companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, levar a melhor em 2014 e 2015, é o alemão o líder e único que pode sair como campeão do GP do Brasil, a penúltima etapa da temporada. Apesar da reviravolta no Mundial, que lhe permite comemorar antecipadamente a conquista inédita com uma vitória no Brasil, garante que não se trata de revanche.

O piloto recebeu o jornal O Estado de S.Paulo para uma entrevista exclusiva no hotel onde está hospedado, na zona sul da capital paulista. A cidade e o País são familiares ao alemão, vencedor das duas últimas provas em Interlagos e de longa relação com o País de Senna, Fittipaldi e Piquet.

##RECOMENDA##

Nico buscou na internet vídeos do tricampeão Ayrton Senna para apreciar no tempo livre, mas diz que o momento decisivo não traz pressão para que consiga repetir o feito do pai. O finlandês Keke Rosberg, campeão em 1982, é figura distante na atual vida do piloto, que preferiu não se aprofundar no assunto. "O único conselho dele para mim é para eu acelerar", disse.

Você já se sente pressionado para repetir o título que o seu pai conquistou em 1982?

Não tanto. Eu tenho muito orgulho do que o meu pai conseguiu na Fórmula 1, mas não é comparável à minha situação. Falamos de outra época, bem diferente.

Já sofreu com comparações?

Sofri um pouco quando era mais novo porque havia muito interesse sobre mim. Quanto mais interesse tem, mais complicado se torna porque eu era conhecido como "o filho do Rosberg". Todo mundo queria saber o que eu estava fazendo, então isso foi um pouco complicado às vezes. Mas pude me adaptar a isso rapidamente. Talvez isso tenha até me preparado para a Fórmula 1, onde se tem muito mais interesse por tudo o que envolve os pilotos da categoria.

Para ser campeão no Brasil, você só precisa repetir o resultado dos dois últimos anos, quando dominou o fim de semana e foi o vencedor. Isso facilita?

Eu não fico pensando na matemática para ser campeão. Eu quero somente manter as coisas simples. É assim que funciono melhor, para que possa ter uma performance melhor também. É isso. Melhor não ficar pensando. Interlagos é uma pista incrível, apesar de não ser fácil. É uma pista onde o piloto faz a diferença, com boas chances de ultrapassagem, com longas retas. E nós sempre podemos ver corridas empolgantes, o que é legal.

Você considera essa chance de título uma oportunidade de revanche contra o Lewis Hamilton depois de ter sido dois anos vice?

Eu não considero uma revanche. Sequer penso nisso ou nas últimas temporadas da Fórmula 1. Pensar em revanche não me fará ir mais rápido na pista de Interlagos neste fim de semana. Não planejo comemorações também. Não vale a pena gastar energia em algo incerto. A única coisa em que penso é em ganhar esta corrida.

Como está a sua relação com o companheiro Lewis Hamilton?

A nossa relação é natural. Algumas vezes está melhor, em outras, está pior. Tudo depende do momento. A relação é sempre intensa porque estamos competindo por vitórias nas corridas. Então, sempre será difícil. Mas nós nos respeitamos, temos uma convivência boa.

Ter se tornado pai no ano passado te ajudou de que forma na pista? Você tem sido muito eficiente neste ano.

Eu estou feliz na minha vida pessoal. Na minha opinião, a vida privada sempre tem uma conexão com o seu trabalho. Quando você chega ao seu trabalho feliz, sorrindo, isso te ajuda e tudo vai ser melhor. Isso me ajudou muito nas pistas.

Quem foi sua grande inspiração como piloto na Fórmula 1?

Minha inspiração foi o finlandês Mika Hakkinen (campeão mundial em 1998 e 1999). Eu torcia por ele quando era novo, seguia as batalhas dele contra Michael Schumacher. Era fantástico. Meu pai era o empresário dele, então tínhamos uma certa conexão.

Este ano é a última corrida do Felipe Massa em Interlagos. Fora isso, ainda não há brasileiros confirmados na Fórmula 1 para a próxima temporada. O que acha dessa situação?

Tenho uma ótima relação com o Felipe (Massa). Ele é um cara ótimo. É uma perda para o nosso esporte a saída dele (ao fim desta temporada) porque teve muito sucesso, fez grandes coisas, tendo o apoio dos brasileiros. Mas tudo tem o seu final em alguma hora. Felipe pode ter orgulho da carreira que construiu na categoria, com certeza. Eu espero que os brasileiros tenham um compatriota, de novo, em um bom carro lutando por pódios em breve na categoria.

O Brasil está vinculado à sua história desde muito cedo. O seu pai correu em uma equipe brasileira...

Sim! Ele passou no começo da carreira pela Copersucar (em 1980 e 1981). Wilson Fittipaldi (chefe da equipe) fez muito para a carreira dele na Fórmula 1. Eu me lembro das histórias que meu pai contava quando estava fazendo testes aqui no Brasil, sempre no Rio de Janeiro, durante o inverno. Eles se divertiam muito. Depois disso, é claro, lembro do Ayrton Senna e de outras lendas brasileiras como Nelson Piquet, Emerson Fittipaldi, esses caras todos.

Depois da Alemanha, o Brasil é o país onde você tem mais seguidores no Twitter. Como explica esse carinho?

Isso é surpreendente. O meu Twitter tem muitos usuários (seguidores) no Brasil porque eu ganhei os dois últimos GPs do País. Certeza que isso ajudou. Mas estou muito agradecido por esse carinho. É incrível ter todo esse apoio. Aqui é uma corrida com muita carga emocional. Sempre torcem muito pelos pilotos da casa. A cantoria que tem na hora no pódio é legal também.

Já veio ao Brasil outras vezes sem ser pela Fórmula 1?

Sim, já vim aqui uma vez de férias. Visitei "Floripa" em 2007. É um lugar maluco! Quem sabe retorne no futuro para trazer minha filha. Mas ainda sem planos no momento.

O público em Interlagos sempre canta o nome do Ayrton Senna. Você chegou a ver corridas dele?

Dias atrás fui ver na internet corridas antigas dele e do Alain Prost. Lembro que vi algumas disputas no México e em Suzuka, no Japão. Não me lembro exatamente do ano. Gostei de ver algumas provas em Mônaco também. As batalhas entre eles eram bem interessantes. Quis ver também aquela corrida em Donington Park (na Inglaterra, no GP da Europa de 1993) sob chuva forte. O começo dela foi incrível. (Ayrton Senna ultrapassou quatro adversários na primeira volta para assumir a liderança em seguida).

O inglês Lewis Hamilton chegou ao Autódromo de Interlagos, nesta quinta-feira (10), em situação bem menos confortável do que o habitual. Depois de ganhar os dois últimos campeonatos e vir ao GP do Brasil ou como líder, ou como já campeão, o piloto da Mercedes ressaltou na entrevista coletiva a necessidade de vencer pela primeira vez na pista paulistana para se manter com chances de título na disputa com o companheiro de equipe, o alemão Nico Rosberg.

São 19 pontos de desvantagem para o adversário direto. Depois do Brasil, como haverá somente o GP de Abu Dabi, a temporada terá o título definido caso o alemão repita o que fez nos dois últimos anos e vença novamente. "Estamos aqui para tentar ganhar pela primeira vez. Este é o meu objetivo no fim de semana. Espero ter um bom resultado, já que Nico foi muito rápido aqui nos últimos anos", disse o inglês.

##RECOMENDA##

Hamilton conquistou o primeiro título da carreira em Interlagos, em 2008, com um quinto lugar, mas jamais venceu no País do ídolo de infância, Ayrton Senna. Em nove ocasiões, os melhores resultados dele foram em 2014 e 2015, quando foi segundo colocado. O piloto ganhou os dois últimos GPs, nos Estados Unidos e no México, e por isso aposta que a sequência pode lhe favorecer ao menos em reduzir a desvantagem.

Assim como o inglês, o atual líder do campeonato esteve presente na entrevista coletiva promovida pela FIA, no Autódromo de Interlagos. Sentado ao lado do concorrente, Rosberg fugiu do favoritismo. "Começamos do zero. As vitórias dos últimos anos não valem mais. Vou tentar ganhar, é claro. Eu adoro a pista, é muito boa e tenho ótimas memórias daqui", explicou.

Os carros vão para a pista pela primeira vez na sexta-feira pela manhã, para os primeiros treinos livres. Para ser campeão no domingo, Rosberg precisa de apenas uma vitória para garantir o primeiro título da carreira sem depender do resultado de Hamilton. Caso o alemão termine em segundo, vai ser necessário terminar a prova com duas posições de vantagem. Já se for terceiro, essa diferença precisará ser de três colocações. O líder também pode ser campeão se for quarto, quinto ou sexto, desde que o inglês fique quatro posições atrás.

O inglês Lewis Hamilton optou por um discurso cauteloso após garantir a pole position para o GP do México, que tem largada prevista para este domingo, às 17 horas (de Brasília). Pressionado pela possibilidade de título do companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, o tricampeão mundial avisou que ainda não tem estratégia para vencer a corrida.

"Não há estratégia. Vou tentar fazer o meu trabalho e fazer a mesma coisa que fiz na última corrida (quando venceu nos Estados Unidos). Até agora, as coisas têm ido bem no final de semana. Pensando na corrida, as etapas mais longas costumam ser boas, o carro se comporta bem. Então espero apenas me dar bem na pista", comentou.

##RECOMENDA##

Lewis Hamilton está 26 pontos atrás do companheiro de Mercedes, que largará em segundo. O alemão, inclusive, pode conquistar o título no México. Para isso, precisa vencer a corrida e o inglês não conseguir terminar entre os nove melhores.

Apesar desta pressão, Lewis Hamilton diz que a sua maior preocupação está no traçado do circuito. "É sempre uma batalha dura. Definitivamente, foi um grande desafio, como é de costume nessa pista. Mas o traçado está bem melhor do que no ano passado, o que é importante", comentou.

Nico Rosberg comemorou a segunda colocação no grid devido à dificuldade encontrada por conta do calor na pista. Segundo o alemão, os pneus estavam sempre em uma temperatura mais baixa. "Estou relativamente feliz. Estar na primeira fila pelo menos me deixa com grandes chances na corrida de amanhã (domingo)", opinou. "Tive dificuldades no início, mas consegui melhorar no fim", emendou.

O alemão ficou durante praticamente todo o Q3 na quarta colocação, atrás de Lewis Hamilton e dos dois carros da Red Bull - do holandês Max Verstappen e do australiano Daniel Ricciardo. No entanto, com o cronômetro já zerado, encaixou uma boa volta e garantiu um lugar ao lado do companheiro de equipe no grid. "Estou otimista. Já vimos esse ano que a pole position não significa tudo. Ainda temos oportunidades pela frente, e vamos tentar aproveitar isso", concluiu.

Lewis Hamilton faz o que pode para manter viva a briga pelo título da Fórmula 1 em 2016. Neste sábado, o britânico da Mercedes comemorou a primeira pole position conquistada no circuito de Austin, palco do GP dos Estados Unidos, e revelou que teve de superar uma antiga dificuldade que encontrava no traçado do Texas.

"Nós temos trabalhado muito duro e essa pole é uma boa recompensa para todos na equipe. Eu estou muito feliz que tudo deu certo hoje, garantindo minha primeira pole nos Estados Unidos", afirmou o piloto, antes de falar sobre ter superado seus limites.

##RECOMENDA##

"Eu sempre fui bastante mal na primeira curva, acho difícil acertar a linha e perdia tempo nessa parte do circuito. Mas hoje eu finalmente acertei, e era a hora disso acontecer", acrescentou Hamilton, primeiro colocado do treino classificatório com o tempo de 1min34s999, recorde da pista.

A distância na tabela para Nico Rosberg é grande, 33 pontos, e Hamilton não depende de si mesmo para ser campeão. Caso vença todas as quatro provas restantes, o alemão pode ficar com a taça ao conquistar três segundos lugares e um terceiro.

"Eu me sinto forte nesse final de semana e vou para domingo como se fosse uma corrida como as outras. Nós trabalhamos muito para melhorar nossas largadas, assim como o ritmo de corrida, e não vejo a hora de ir para a prova de amanhã", finalizou Hamilton.

Líder isolado na temporada, com 313 pontos, Rosberg fez uma ótima volta no Q3, com 1min35s215, mas acabou superado pelo companheiro de equipe. O alemão, no entanto, não abaixa a cabeça e acredita que pode superar Hamilton no domingo.

"Eu fiz uma boa volta na minha última tentativa no Q3, mas infelizmente não foi o suficiente, já que Lewis encontrou um tempo extra no primeiro setor. Como vimos neste ano, não importa muito a posição de classificação, então eu acredito que ainda tenho uma grande chance de vencer a prova de amanhã (domingo)", comentou.

Rosberg já tem um plano na cabeça para superar o rival. "Vou tentar alcançar Lewis já na primeira curva, mas este é um circuito com muitas oportunidades além dessa. Seria fantástico sair daqui no domingo à noite com minha primeira vitória nos Estados Unidos", disse.

Pressionado pela vantagem de 33 pontos do alemão Nico Rosberg na liderança do Mundial de Pilotos, o inglês Lewis Hamilton começou a tentar dar uma resposta ao seu companheiro de equipe na Mercedes nesta sexta-feira e liderou o primeiro treino livre do GP dos Estados Unidos, no Circuito das Américas, em Austin, que recebe neste fim de semana a 18ª das 21 etapas da temporada 2016 da Fórmula 1.

Hamilton vive um momento ruim na temporada, não tendo vencido nenhuma das últimas cinco provas do campeonato, período em que Rosberg somou quatro triunfos, assumiu a liderança do campeonato e ficou mais próximo de assegurar o primeiro título mundial da sua carreira.

##RECOMENDA##

Por isso, Hamilton precisa dar uma resposta imediata para seguir com chances reais de ser campeão. E o GP dos Estados Unidos parece ser o palco ideal para isso, afinal, o inglês venceu três das quatro provas já realizadas no Circuito das Américas, o palco do seu terceiro título, assegurado no ano passado.

Nesta sexta-feira, então, em uma sessão de treinos livres completamente dominada pela Mercedes, Hamilton mostrou que não pretende deixar Rosberg com vida fácil na reta final do campeonato. E o inglês marcou o melhor tempo da sessão inicial com a marca de 1min37s428. Rosberg, pole position nos últimos dois anos nos Estados Unidos, foi o segundo melhor, com o tempo de 1min37s743.

Além da disputa entre os pilotos da Mercedes, o que também chamou a atenção no primeiro treino livre em Austin foi a larga vantagem imposta para as demais equipes. Quem mais se aproximou foi o holandês Max Verstappen, da Red Bull, o terceiro colocado com 1min39s379, quase dois segundos, portanto, mais lento do que Hamilton.

O piloto da Red Bull foi seguido de perto pelo finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, que marcou 1min39s407. Logo em seguida veio o alemão Nico Hulkenberg, da Force India, em quinto lugar, à frente do finlandês Valtteri Bootas da Williams, que testou o Halo, painel de proteção ao cockpit.

O australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, ficou na sétima posição. E a relação dos dez primeiros colocados da sessão inicial em Austin foi completada, em ordem, pelo alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, pelo russo Daniil Kvyat, da Red Bull, e pelo espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso.

Fazendo a sua temporada de despedida da Fórmula 1, Felipe Massa fechou o treino em 11º lugar, com 1min40s191. Logo depois veio o outro brasileiro do grid, Felipe Nasr, com 1min402s287, quatro posições à frente do sueco Marcus Ericsson, seu companheiro de equipe na Sauber.

Os dois pilotos da McLaren abriram o fim de semana de modo discreto. O espanhol Fernando Alonso foi o 13º colocado, enquanto o inglês Jenson Button fechou a sessão em 18º lugar.

O segundo treino livre para o GP dos Estados Unidos será disputado a partir das 17 horas (de Brasília) desta sexta-feira. O treino de classificação está agendado para as 16h do sábado. Já a largada da 18ª etapa da temporada 2016 ocorrerá às 17h deste domingo.

A Mercedes conquistou no último domingo o tricampeonato do Mundial de Construtores na Fórmula 1, mas as celebrações ainda estão acontecendo. Nesta quarta-feira (12), a equipe comemorou com os funcionários das sedes de Brackley e Brixworth, na Grã-Bretanha, e os pilotos Nico Rosberg e Lewis Hamilton estavam entre os mais orgulhosos do trabalho.

"Estou aqui desde o primeiro dia deste projeto em 2010 e é realmente fenomenal a jornada que fizemos juntos para nos tornarmos a melhor equipe da Fórmula 1, fazendo história no caminho e reescrevendo os livros de recordes", comentou o alemão Rosberg, líder do Mundial de Pilotos com 313 pontos.

##RECOMENDA##

O britânico Hamilton aproveitou para endossar o discurso do companheiro. "Posso representar todos estes funcionários na pista e estou empolgado por estar indo para o quarto ano junto deles. Espero que venham muitos anos mais além. Mas, por ora, é importante que todos nós celebremos esse momento. Juntos, nós fizemos história", disse o atual vice-líder da temporada, com 33 pontos de desvantagem para o primeiro colocado.

A hegemonia da Mercedes nos últimos três anos é mesmo digna de nota. Na atual era das unidades de potência turbo híbridas, iniciada em 2014, a equipe conquistou pole position em 52 de 55 Grandes Prêmios. Somente em 2016, a equipe faturou 15 vitórias, 16 poles e 25 pódios em 17 provas, liderando mais de 80% das voltas.

"Estou incrivelmente orgulhoso de pilotar os carros que todas essas pessoas fizeram. Cada uma das últimas três temporadas que passaram, Nico e eu tivemos sem dúvida não os melhores carros do grid, mas os melhores carros que pilotamos na história. Como pilotos, somos somente um pequeno elo na corrente. Nós devemos muito a estes trabalhadores", acrescentou Hamilton, campeão mundial em 2014 e 2015 com a Mercedes.

Após o bicampeonato do britânico, Rosberg está muito próximo de levar o título deste ano. Com nove triunfos até o momento, ele pode até abrir mão de vencer para ser campeão. Mesmo que Hamilton ganhe as quatro corridas restantes, o alemão pode garantir o troféu com três segundos lugares e um terceiro.

"Eu estou ansioso para as últimas quatro corridas, quero ir até lá e dar tudo de mim. Vai ser uma batalha intensa entre Lewis e eu, e espero que todos em Brackley e Brixworth possam curtir um pouco mais agora na ponta das poltronas", disse.

O final de semana em Suzuka foi perfeito para Nico Rosberg. Após o bom desempenho apresentado nos treinos livres e a pole position conquistada, o alemão venceu o GP do Japão na madrugada deste domingo e ampliou a vantagem na liderança do Mundial de Pilotos da Fórmula 1. Após a corrida, o piloto da Mercedes vibrou bastante com o resultado, mas alertou que ainda não é hora de relaxar.

"Que final de semana maravilhoso! Foi ótimo desde que as luzes verdes se acenderam na sexta-feira. Eu tive um bom ritmo nos treinos, um forte qualificatório, uma largada decente e com a liderança eu pude controlar o ritmo da corrida", comentou. "Vim ao Japão para vencer e consegui, o que é muito especial. É um sentimento fantástico vencer nesse circuito lendário."

##RECOMENDA##

Rosberg venceu pela primeira vez, após a sua terceira pole em Suzuka, e abriu para 33 pontos (313 a 280) a vantagem em relação ao seu companheiro de equipe, o britânico Lewis Hamilton, que chegou em terceiro lugar e contribuiu com a conquista da Mercedes no Mundial de Construtores já neste domingo.

A quatro provas do final da temporada, Rosberg parabenizou a sua equipe, chamou os mecânicos para celebrar o título, mas avisou que ainda não pode fazer a festa que gostaria, pois a conquista individual precisa ser selada.

"Um grande parabéns a todos os meus colegas aqui no Japão, nas sedes de Brackley e Brixworth, e aos centenas de milhares de empregados da Daimler pelo terceiro título do Mundial de Construtores. Um enorme obrigado para cada uma das pessoas e todos os patrocinadores que fizeram isso possível. Eles merecem muito pelo inacreditável apoio durante os últimos anos, então vamos festejar bastante", comentou o alemão.

"Eu mesmo vou comemorar um pouco também, mas não muito. A temporada ainda não acabou, temos algumas provas pelo mundo, então preciso manter minha energia lá em cima. Agora precisamos focar nas quatro corridas que faltam", alertou o líder da Fórmula 1.

Para ser campeão, Rosberg pode até mesmo abrir mão de vencer corridas este ano. O mínimo que o alemão precisa é três segundos lugares e um terceiro para conquistar o título inédito em sua carreira.

As atividades no circuito de Suzuka para o GP do Japão já começaram, mas o assunto na Fórmula 1 ainda é outro. O diretor técnico da Mercedes, Paddy Lowe, rejeitou as insinuações de que o problema no motor de Lewis Hamilton no GP da Malásia, no último fim de semana, foi provocada por uma sabotagem.

O inglês estava liderando a prova no Circuito Internacional de Sepang, quando, na 41ª das 56 voltas da prova, seu motor explodiu, dando a primeira colocação e, posteriormente, a vitória para o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

##RECOMENDA##

Frustrado com a quebra, Hamilton exibiu também sua fúria após a corrida na Malásia e chegou a insinuar que algo além do azar o tenha atrapalhado. "Alguém não quer que eu ganhe este ano, mas eu não vou desistir", disse Hamilton, no último domingo.

Com cinco corridas para o fim da temporada, será difícil para Hamilton tirar a vantagem de 23 pontos de Nico Rosberg, seu companheiro de equipe, na luta pelo título do campeonato.

Falando após as sessões de treinos livres desta sexta-feira do GP do Japão, Lowe disse que Hamilton não sugeriu ter sido alvo de sabotagem. "Eu não posso concordar com você que o piloto deu a entender que houve sabotagem", disse Lowe, quando perguntado se tal coisa seria possível. "Lewis tem sido muito claro com a gente que isso está completamente fora de questão".

Lowe reconheceu que a equipe decepcionou Hamilton, mas disse que qualquer sugestão de sabotagem está errada. "Nós tivemos outras falhas no ano que foram muito infelizes e se nós fôssemos bons o suficiente para organizar tal sabotagem não teríamos quaisquer falhas", declarou. "A Fórmula 1 é um negócio muito difícil. A engenharia está operando no limite do desempenho e as coisas dão errado".

Rosberg terminou em segundo lugar, logo atrás de Hamilton, nos dois últimos anos em Suzuka. Nesta sexta-feira, o alemão foi o mais rápido nos treinos livres, com um vantagem de sete centésimos de segundo para o inglês.

Uma vitória no domingo deixaria o piloto alemão um passo mais perto de seu primeiro título e também significaria um grande golpe para as chances de Hamilton faturar o tricampeonato consecutivo da Fórmula 1.

Na disputa pelo título mundial com Nico Rosberg, foi Lewis Hamilton quem se deu melhor no primeiro dia de atividades do GP da Malásia, a 16ª etapa das 21 previstas para a temporada, ao liderar o segundo treino livre no Circuito Internacional de Sepang, dando o troco no seu companheiro de equipe, e terminando a sexta-feira (30) como o piloto mais rápido.

Rosberg havia superado Hamilton em todos os treinos da corrida anterior, o GP de Cingapura, e depois conquistou a terceira vitória consecutiva, o que o levou a recuperar a liderança do Mundial de Pilotos com uma vantagem de oito pontos. E o alemão começou melhor o fim de semana na Malásia ao ser o mais rápido da sessão inicial. Mas agora Hamilton respondeu em uma atividade realizada sob forte calor.

##RECOMENDA##

Na sua melhor volta, Hamilton registrou o tempo de 1min34s944 numa atividade em que a temperatura da pista chegou aos 58ºC. Assim, foi 0s233 mais rápido do que Rosberg, o segundo colocado. Após o treino, Hamilton avaliou a sexta-feira como "um bom dia, sem problemas para relatar".

"Há uma grande quantidade de dados para analisar esta noite para nos certificarmos de que temos uma boa compreensão dos pneus e da nossa posição em relação aos outros", disse Hamilton. "No geral, um bom alicerce para amanhã e o resto do fim de semana".

A maioria dos pilotos exibiu entusiasmo com as mudanças na pista, que inclusive a tornaram alguns segundos mais rápida do que no ano passado. Uma das principais alterações se deu na curva final, considerada o principal ponto de ultrapassagens e que deverá permitir a realização de várias no próximo domingo.

A mudança também significa que haverá muito pouca degradação dos pneus, tornando a realização de dois pit stops, ao invés de três, a estratégia ideal. "A nova superfície da pista é realmente agradável de pilotar", disse Rosberg. "Desafiante, mas com boa aderência".

Os pilotos da Ferrari vieram logo atrás da Mercedes, com Sebastian Vettel em terceiro lugar (1min35s605) e Kimi Raikkonen na quarta colocação (1min35s842), mas bastante distantes do tempo registrado por Hamilton. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, ficou na quinta posição, enquanto o mexicano Sergio Pérez, da Force India, foi o sexto.

As voltas mais rápidas de Hamilton e Rosberg indicam que o treino de classificação deste sábado será novamente marcado pela disputa entre os dois pilotos da Mercedes pela pole position. No entanto, Ferrari e Red Bull estão entusiasmados com seu desempenho em trechos longos, que simulam o ritmo de corrida com o tanque cheio e os mesmos pneus por grande período.

Vettel, que venceu a corrida do ano passado em condições similarmente quentes, avaliou que as atletas temperaturas da pista podem ajudar a Ferrari na disputa com a Mercedes. "Historicamente, vamos bem quando está quente e hoje foi muito quente", disse Vettel. "Nosso ritmo não foi tão ruim como foi dito. Se for esse o nome do jogo, essas condições de calor nos convêm, então isso pode ser uma coisa boa".

Verstappen, em seu aniversário de 19 anos, reconheceu que a Red Bull não está tão competitiva para qualificação, mas será capaz de desafiar Mercedes em condições de corrida. "Senti que havia algum tempo de volta com os macios", disse Verstappen. "Mas eu fui mais feliz no trecho longo, parecia que eu poderia fazer o que quisesse com o carro, eu poderia jogá-lo nas curvas como eu queria e ainda conseguia manter o ritmo".

Fernando Alonso, na McLaren, foi o sétimo na tabela de tempos, mas vai largar do final do grid no domingo devido a sanções pela instalação de uma nova unidade de potência atualizada, que o espanhol usou nesta sexta-feira.

A relação dos dez primeiros colocados foi completada, em ordem, pelo australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, pelo alemão Nico Hülkenberg, da Force India, e pelo inglês Jenson Button, da McLaren.

Já os brasileiros tiveram desempenho discreto. Felipe Massa ficou na 15ª posição, com 1min37s110, duas atrás do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de equipe na Williams. Felipe Nasr garantiu o 18º lugar, com 1min37s547, logo atrás do sueco Marcus Ericsson, o outro piloto da Sauber.

O segundo treino livre também ficou marcado pelo trabalho rápido realizado pela Renault, que conseguiu ajustar o carro de Kevin Magnussen, que sofreu um princípio de incêndio na primeira atividade. Ele fechou a atividade na 19ª colocação.

O treino de classificação para o GP da Malásia será realizado neste sábado, a partir das 6 horas (de Brasília). A corrida, marcada para domingo, tem início previsto para as 4h.

Embalado pela sequência de três vitórias que o colocou na liderança do Mundial de Pilotos, Nico Rosberg preferiu adotar um discurso cauteloso às vésperas do GP da Malásia, agendado para o próximo domingo no Circuito Internacional de Sepang. O alemão apontou que Ferrari e Red Bull estão em ascensão e representam um risco real para a 16ª etapa da temporada.

Rosberg, porém, reconheceu que vive grande momento desde a retomada do campeonato da Fórmula 1 após férias do verão europeu, com um desempenho que o deixou com uma vantagem de oito pontos para o inglês Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe e segundo colocado no Mundial de Pilotos.

##RECOMENDA##

"É uma incrível posição para estar como piloto, sabendo que você tem a chance de ganhar a cada semana. Mas eu não levo isso como uma garantia. Eu tive boas corridas ultimamente e estou curtindo o momento. Mas é uma corrida de cada vez e o jogo está aberto. Red Bull e Ferrari estão ambas próximas e tornam tudo muito difícil, por isso haverá alguns fins de semana difíceis pela frente", afirmou, lembrando que venceu a última prova, o GP de Cingapura por uma diferença mínima, de apenas 0s488, para o segundo colocado, o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

Rosberg também lembrou que no ano passado a Mercedes não teve sucesso no GP da Malásia, que foi vencido pelo alemão Sebastian Vettel, embora a sua equipe tenha levado os seus dois pilotos ao pódio, com Hamilton na segunda colocação.

"A Malásia não funcionou perfeitamente para nós no ano passado, por isso, se pudermos ganhar desta vez contra adversários tão resistentes, isso seria realmente incrível", afirmou.

O primeiro treino livre para o GP da Malásia será disputado na próxima quinta-feira, a partir das 23 horas (de Brasília). A largada está agendada para as 4h do próximo domingo.

Apesar de sequer ter colocado seu carro na primeira fila e de ter feito um tempo 0s7 acima do seu companheiro, Lewis Hamilton se mostrou conformado com o terceiro lugar conquistado neste sábado para o grid de largada do GP de Cingapura, que ocorre na manhã de domingo. Após o treino classificatório, o britânico da Mercedes rasgou elogios a Nico Rosberg, que ficou com a pole position.

"Não foi realmente um treino frustrante, só não tem sido o meu final de semana até agora. Não consegui fazer muitas voltas boas. Nico fez um ótimo trabalho e mostrou o verdadeiro potencial do carro. Tomara que amanhã eu tente e conquiste uma posição acima, pelo menos, para dar os primeiros lugares à equipe", comentou o tricampeão mundial.

##RECOMENDA##

Na atual temporada, com 14 corridas completas, Lewis Hamilton conquistou sete poles e seis vitórias. Na metade das vezes que subiu ao lugar mais alto do pódio, o britânico não largou do primeiro lugar do grid.

"Eu meio que estou no pé de apoio durante toda a temporada, então não há muita diferença para mim. Eu farei o melhor trabalho que posso a partir do terceiro lugar e tentar voar para cima. Cingapura tem um traçado muito difícil de se ultrapassar, então geralmente ficamos presos no mesmo lugar. Mas sempre há muitos safety-cars e tudo pode acontecer", analisou o inglês.

Entre Hamilton e Rosberg, Daniel Ricciardo, da Red Bull, conquistou o segundo melhor tempo com uma estratégia diferente. Ele e seu companheiro Max Verstappen são os únicos pilotos entre os dez primeiros a largar com pneus supermacios, enquanto os outros vão com os ultramacios. Para o britânico, a tática de corrida da Mercedes deve ser a melhor para a corrida.

"Eu confio no nosso estrategista, ele tem feito um grande trabalho. Eu acho que estamos com a estratégia correta, mas é claro que a Red Bull fez um bom trabalho. Eles estão com um pneu mais duro, que geralmente dura mais, mas obviamente o Nico está na frente e vai controlar o ritmo da corrida para fazer com que seja o mais difícil possível para Daniel ultrapassá-lo", finalizou.

O alemão Nico Rosberg comemorou neste sábado a conquista da pole position para o GP de Cingapura de Fórmula 1, que acontece no domingo. O piloto da Mercedes foi mais de meio segundo mais rápido que o segundo colocado Daniel Ricciardo, da Red Bull, e mostrou-se confiante para a disputa de sua corrida de número 200.

"Estou muito feliz com a pole para o meu 200.º GP. Hoje, com certeza, foi uma das três melhores voltas na carreira, então estou muito feliz. Foi muito bom mesmo", celebrou Rosberg, em entrevista coletiva após o treino qualificatório. Seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, ficou com o terceiro lugar no grid.

##RECOMENDA##

O piloto, no entanto, terá de bater um difícil tabu no circuito de Marina Bay. Desde quando o GP de Cingapura está no calendário da Fórmula 1 - entrou em 2008 -, somente campeões mundiais saíram com a vitória. Fernando Alonso subiu ao topo do pódio em 2008 e 2010, Hamilton venceu em 2009 e 2014 e Sebastian Vettel foi o primeiro colocado em 2011, 2012, 2013 e 2015.

"Acho que chegou a hora de mudar isso e vou fazer de tudo amanhã. Mas confesso que fiquei surpreso de saber que, na verdade, apenas três pessoas venceram a prova em todos estes anos. De qualquer jeito, estou me sentindo bem para amanhã e, claro, tenho uma grande chance de vencer", analisou Rosberg.

Por outro lado, Rosberg tem outros números que podem jogar ao seu favor. Das oito provas disputadas em Cingapura, seis foram vencidas pelo piloto que largou na pole. Informado sobre o fato, ele abriu um sorriso: "Eu gosto dessa estatística!".

A disputa pelo título está bastante acirrada, com Hamilton na ponta da tabela com 250 pontos, dois a mais que Rosberg. Após o GP de Cingapura, a temporada terá mais seis etapas até o final, no dia 27 de novembro, em Abu Dhabi.

O alemão Nico Rosberg fechou o primeiro dia de atividades do GP de Cingapura na frente. O piloto da Mercedes liderou o segundo treino livre no circuito de rua de Marina Bay, que recebe a 15ª das 21 etapas da temporada 2016, e garantiu o melhor tempo desta sexta-feira (16).

Rosberg vem embalado por duas vitórias consecutivas, nos GPs da Bélgica e da Itália, que acirraram a disputa com Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe na Mercedes, pelo título mundial, pois agora a vantagem do inglês no campeonato é de apenas dois pontos - 250 a 248.

##RECOMENDA##

O alemão, porém, não havia começado bem o fim de semana em Cingapura, pois foi apenas o quinto colocado no primeiro treino livre e ainda bateu na parte final da atividade. No segundo treino, realizado no período noturno (horário local), Rosberg deu a volta por cima e fechou a sexta-feira na frente.

Rosberg marcou o tempo de 1min44s152 na sua melhor volta terminando a sexta-feira na frente, numa atividade que exibiu bastante proximidade de desempenho entre os carros da Mercedes, da Red Bull e da Ferrari, aumentando a expectativa para que a sessão de classificação deste sábado seja mais equilibrada do que o ocorrido nas últimas etapas, com predomínio da equipe alemã.

Quem mais se aproximou de Rosberg foi o finlandês Kimi Raikkonen, que colocou a sua Ferrari em segundo lugar, com a marca de 1min44s427. Assim, ele superou os carros da Red Bull, rival da equipe italiana na briga pelo segundo lugar no Mundial de Construtores e que havia conseguido uma dobradinha no primeiro treino livre.

Líder da sessão inicial, o holandês Max Verstappen fechou o segundo treino livre em terceiro lugar, com o tempo de 1min44s532. Assim, ele voltou a superar o seu companheiro na Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo, dessa vez o quarto colocado, com 1min44s557.

Com desempenho bem abaixo do apresentado por Raikkonen, o alemão Sebastian Vettel ficou em quinto lugar com 1min45s161 pela Ferrari - o resultado surpreende principalmente por ele ser o maior vencedor do GP de Cingapura, com quatro vitórias, a última delas no ano passado, já pela equipe italiana.

O alemão Nico Hulkenberg, da Force India, foi o sexto colocado, à frente de Hamilton. O inglês da Mercedes teve problemas hidráulicos e ficou apenas na sétima colocação, com desempenho bem mais discreto do que o costumeiro.

A Toro Rosso colocou os seus carros entre os dez melhores, com o espanhol Carlos Sainz Jr. em oitavo lugar e o russo Daniil Kvyat na décima posição. Entre eles ficou o espanhol Fernando Alonso, em nono lugar - seu companheiro de equipe na McLaren, o inglês Jenson Button, foi o 12º colocado.

O brasileiro Felipe Massa garantiu apenas a 14ª posição, com 1min46s856, uma posição à frente de Valtteri Bottas, outro piloto da Williams. Já Felipe Nasr, com 1min47s531, foi o 18º colocado, dois postos melhor do que o seu companheiro na Sauber, o sueco Marcus Ericsson.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam a acelerar no circuito de rua de Marina Bay neste sábado, quando será realizada a sessão de classificação a partir das 10 horas (de Brasília). A largada do GP de Cingapura está agendada para as 9 horas deste domingo.

O alemão Nico Rosberg fez uma ótima largada, deixou o inglês Lewis Hamilton para trás e, na sequência, dominou o GP da Itália neste domingo. A vitória o deixou a apenas dois pontos da liderança, que pertence ao companheiro de Mercedes.

"É muito significativo ganhar aqui em Monza. O público foi incrível todo o final de semana, especialmente durante a cerimônia de pódio. A corrida foi perfeita para mim. Após uma boa largada, consegui administrar a vantagem entre meu carro e quem estava atrás", comentou Rosberg.

##RECOMENDA##

Com a segunda vitória consecutiva, o piloto alemão foi a 258 pontos contra 260 de Hamilton, que ficou em terceiro lugar no GP da Bélgica e na Itália terminou com a segunda colocação. Neste domingo, o inglês chegou a cair para o sexto lugar após cometer um erro na largada. Rosberg ignorou os problemas do companheiro de equipe e passeou em um dos mais tradicionais circuitos da Fórmula 1.

"Nosso carro estava incrível durante todo o final de semana. Por isso preciso agradecer muito a toda a equipe. Já estou pensando em Cingapura, que foi nossa corrida mais fraca no ano passado. Espero que tenhamos aprendido lições em relação a 2015 e voltemos ainda mais fortes", finalizou.

O GP de Cingapura acontece daqui duas semanas. Na última temporada, a Mercedes não conseguiu um bom resultado na prova asiática. Hamilton terminou na quinta colocação e Rosberg ficou em sexto, na pior corrida da equipe em 2015.

VACILO - Hamilton precisou fazer uma corrida de recuperação depois do vacilo na largada, após ter conquistado a pole no último sábado. O inglês disse não saber ao certo o motivo que o deixou cair para a sexta colocação. Mas, a partir daí, contou também com um bom trabalho da equipe para recuperar posições e terminar em segundo lugar.

"É difícil falar quando se perde uma corrida por uma largada muito ruim. Depois disso, precisei me preocupar em poupar os pneus até a primeira parada e fiquei muito feliz de já estar na segunda posição após a primeira troca", comentou o inglês.

Ele ainda comentou que tentou tirar a diferença para Rosberg, mas não houve tempo. "Acelerei o máximo que deu, mas só consegui terminar a 15 segundos dele quando cruzamos a linha de chegada. Fiquei feliz com minha performance no final de semana, mas, depois de um ótimo classificatório no sábado, fiquei desapontado com o domingo. Agora vamos trabalhar para saber o que aconteceu e melhorar em Cingapura", finalizou.

O alemão Nico Rosberg não escondeu o alívio com a pole position no GP da Bélgica. O piloto da Mercedes encara a corrida em Spa-Francorchamps como sua grande oportunidade de alcançar o inglês Lewis Hamilton no Mundial de Pilotos. Dependendo dos resultados, Rosberg poderá até retomar a liderança do campeonato.

Isso porque Hamilton trocou diversos componentes de sua Mercedes, o que gerou uma série de punições que causaram perdas de posições no grid. O inglês largará da penúltima colocação na prova deste domingo. Se não conseguir fazer uma corrida de recuperação, Hamilton poder ver reduzida a vantagem de 19 pontos na liderança.

##RECOMENDA##

"Alcançamos nosso objetivo. Estou feliz de conquistar a pole", disse o alemão, sem deixar de se preocupar com a corrida. Apesar da situação favorável em relação a Hamilton, Rosberg teme problemas com os pneus, diante da alta temperatura na cidade belga.

A temperatura atingiu 34 graus neste sábado em Spa. "Teremos trabalho com os pneus. Muitas coisas vão acontecer", disse, referindo-se às paradas nos boxes para troca dos compostos. O forte calor deve acelerar a degradação dos pneus ao longo da corrida.

"Simplesmente não conseguimos ser [mais] rápidos. Está quente e a pressão dos pneus da Pirelli está alta neste fim de semana. Está um mundo diferente lá fora", disse, ao reclamar do calor.

A corrida deste domingo em Spa tem largada marcada para as 9 horas da manhã (horário de Brasília).

Sem a concorrência do inglês Lewis Hamilton, que sofreu punições, o alemão Nico Rosberg não perdeu a oportunidade neste sábado de faturar a pole position do GP da Bélgica. No tradicional circuito de Spa-Francorchamps, Rosberg superou a Red Bull do holandês Max Verstappen e afastou a ameaça dos pilotos da Ferrari num dos finais de semana mais equilibrados da temporada até agora.

Verstappen, da Red Bull que fez até dobradinha em treino livre na sexta, vai largar em segundo lugar. O finlandês Kimi Raikkonen, que mais cedo liderou o terceiro e último treino livre, sairá da terceira posição. O alemão Sebastian Vettel, também da Ferrari, será o quarto no grid. E o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, vai sair do quinto posto.

##RECOMENDA##

O brasileiro Felipe Massa chegou a cravar o melhor tempo do fim de semana no Q1, mas terminou o Q3 somente na décima colocação, sua posição de largada na corrida deste domingo, a partir das 9 horas. Felipe Nasr foi o 17º, mas vai largar em 16º por causa de punição ao mexicano Esteban Gutiérrez.

Com a pole, Rosberg terá oportunidade preciosa neste domingo para reduzir a vantagem de 19 pontos de Hamilton na liderança do Mundial de Pilotos ou até mesmo de superá-lo. O inglês, que vem de uma série de quatro vitórias seguidas, largará da penúltima colocação no grid em Spa.

Ele foi para a pista neste sábado somente para marcar tempo na primeira sessão. Desta forma, ganha o direito de largar do grid normalmente, e não do pit lane. Com apenas uma volta, poupa mais jogos de pneus para a corrida. O inglês fez seguidas mudanças nos componentes da unidade de potência do carro, incluindo o próprio motor, e acumulou desde sexta-feira uma punição que alcança 55 posições na largada deste domingo.

As alterações no carro haviam sido anunciadas pela Mercedes ainda na quinta. A equipe aproveitou a oportunidade para fazer o maior número de trocas possíveis no carro para acumular as punições todas somente neste GP, deixando Hamilton livre para correr com o monoposto renovado nas etapas seguintes do campeonato.

Só não sairá em último porque Fernando Alonso, punido na sexta-feira com a perda de 35 posições no grid, por conta de nova troca de motor, não conseguiu completar uma volta sequer no treino deste sábado. Um problema no McLaren obrigou o espanhol a deixar a sessão mais cedo, na primeira sessão do treino.

O Q1 da classificação também foi marcado pelo inesperado forte rendimento de Massa. Nos instantes finais da sessão, o brasileiro marcou 1min47s738, tornando-se não apenas o mais rápido do dia até então como o mais veloz de todo o fim de semana. Ele deixou para trás os pilotos da Ferrari e Rosberg.

Já Nasr teve o tempo de uma das suas voltas deletado porque passou com as quatro rodas do seu carro por fora da pista. Ele até mostrou bom rendimento ao longo do Q1, mas foi eliminado nos segundos finais. A sessão teve ainda a volta única de Hamilton e o abandono precoce de Alonso, que nem chegou a registrar tempo.

O Q2 contou com menos surpresas. Rosberg liderou, sendo seguido por Max Verstappen, da Red Bull, que vinha mostrando força em Spa desde a sexta. Massa foi apenas o sexto, sem ter sua marca superada até o fim desta sessão. Ficou à frente do companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas, sétimo mais veloz.

No Q3, Rosberg até sofreu ameaças de Verstappen, porém mostrou maior consistência desde a primeira volta. Ao cravar 1min46s744, superou Massa e cravou o melhor tempo do fim de semana. Ricciardo também se aproximou, mas foi superado pelos rivais nos segundos finais e acabou somente com a quinta colocação.

O piloto sueco Marcus Ericsson, companheiro de Nasr na Sauber, também sofreu punição neste fim de semana. Mas a perda de dez posições não altera o grid. Ele largará na frente apenas de Hamilton e Alonso, que sofreram sanções mais duras.

 

Confira o grid de largada do GP da Bélgica:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min46s744

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min46s893

3º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min46s910

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min47s108

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min47s216

6º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min47s407

7º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min47s543

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min47s612

9º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min48s114

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min48s263

11º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min48s316

12º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), 1min48s485

13º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min48s888

14º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min49s038

15º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), 1min49s320

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min48s949

17º - Esteban Ocon (FRA/Manor), 1min49s050

18º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), 1min48s598*

19º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min49s058

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min49s071*

21º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min50s033*

22º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), sem tempo*

* pilotos sofreram punições

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando