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Valtteri Bottas sentiu que passou muito perto de conseguir a pole position para o GP do Canadá de Fórmula 1 neste sábado, mas se mostrou satisfeito por largar em segundo lugar em Montreal. O piloto finlandês da Mercedes foi apenas 93 milésimos mais lento do que o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari.

"Foi por pouco, sempre incomoda quando se passa tão perto e você não fica à frente. Mesmo assim, sair na primeira fila é bom nesse circuito e estou feliz para correr neste domingo", relatou Valtteri Bottas na entrevista coletiva de imprensa após o treino. O finlandês considera que poderia ter conseguido a pole se a melhoria no motor, adiada pela Mercedes por questões de confiabilidade, já tivesse sido realizada.

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"Talvez. Claro, os números ainda existem apenas em teoria, mas teríamos tido ganhos e acho que a luta pela primeira posição teria sido mais apertada com o novo motor. Mas em algum momento nós vamos ter esse novo equipamento, então está tudo bem", afirmou Valtteri Bottas, que ficou duas posições à frente do inglês Lewis Hamilton no treino de classificação, com o holandês Max Verstappen, da Red Bull, entre os colegas de equipe.

Valtteri Bottas tem 68 pontos no Mundial de Pilotos desta temporada da Formula 1, após seis corridas, e está em quarto lugar na tabela de classificação, uma posição atrás de Daniel Ricciardo, da Red Bull. Lewis Hamilton lidera o campeonato com 110 pontos, 14 à frente de Sebastian Vettel, o segundo colocado.

Usada por Adolf Hitler, uma limusine da Mercedes de 1939 vai a leilão no estado americano do Arizona, em 17 de janeiro próximo.

Além dessa, existem apenas mais três unidades desse modelo, o Mercedes-Benz 770K Grosser.

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Também conhecido como "Super Mercedes", o veículo era um potente símbolo de propaganda do Terceiro Reich.

Anunciado como "o automóvel mais historicamente significativo já posto para venda pública", o imponente conversível de quatro portas será leiloado no Worldwide Auctioneers, em Scottsdale, no dia do clássico evento anual de carros na cidade.

Com a placa 1A 148461, o carro foi usado para levar Hitler em sua parada militar da vitória em Berlim, após a impressionante derrota da França, e em uma visita de Estado do fascista italiano, o ditador Benito Mussolini.

Quando o conflito virou a favor dos Aliados, o veículo caiu em desuso na França e acabou confiscado pelas forças dos Estados Unidos. Aparentemente desconhecendo sua procedência, os americanos deixaram-no em uma garagem da Polícia Militar.

Após a guerra, passou brevemente pelas mãos de um dono particular na Bélgica, sendo então enviado para Greenville, nos EUA, e entregue ao Escritório de Veteranos de Guerras no Exterior da Carolina do Norte. Era usado para desfiles, levando autoridades e "Gold Star Mothers", como são chamadas as mães dos militares caídos em combate.

A limusine mudou de proprietário mais algumas vezes nos EUA, sendo então vendida para um colecionador europeu em 2002, e para um bilionário russo, em 2009. O Worldwide Auctioneers não revelou a identidade do proprietário atual, mas o carro não teria sido vendido desde essa época.

Jornais americanos afirmam que seu valor de venda por chegar a mais de US$ 1 milhão.

Em um post em sua página institucional, a casa que organiza a venda ressaltou que, " de modo algum, a proposta desse leilão é glorificar Hitler e suas políticas destrutivas".

"É mostrar um dos mais notáveis carros do século, construído por pessoas talentosas e que representa o auge em expertise", justificou.

"Mas também é uma homenagem à coragem em combate dos soldados americanos, que nos orgulhamos de mostrar nessa obra-prima de um ditador derrubado. E, acima de tudo, como uma lembrança de que nunca se deve permitir que o mal que esse carro representa possa acontecer", completou a casa de leilões.

A instituição anunciou que 10% do valor de venda "será doado e usado para educar como e por que o Holocausto aconteceu e como, efetivamente, evitar essas atrocidades no futuro".

Duas ações criminosas de assalto contra funcionários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e da Mercedes na noite de sexta-feira vão fazer o esquema de segurança do GP do Brasil de Fórmula 1 mudar. A Polícia Militar vai aumentar o efetivo de trabalho nos arredores do Autódromo de Interlagos e ampliar o turno de trabalho. Uma das vítimas da violência, a equipe alemã, por sua vez, ganhará escolta policial em tempo integral. Ninguém ficou ferido nos incidentes.

A reportagem do Estado apurou que o esquema de segurança passará a ser em tempo integral na região do autódromo. Os bandidos se aproveitaram de uma brecha à noite, quando há menos movimento. Como solução, será reforçada a presença policial em faixas horárias específicas. Isso contempla os momentos de saída do público e dos integrantes da equipes, como, por exemplo, ao redor das 22h de sábado e das 23h30 de domingo. O mutirão vai terminar somente na madrugada de segunda-feira.

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O chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, e o diretor da escuderia, o ex-piloto Niki Lauda, reclamaram em entrevistas sobre o episódio. Representantes da escuderia chegaram a se reunir no sábado pela manhã com a organização do GP para pedir auxílio. A Mercedes terá escolta policial especial até o fim da estadia no Brasil.

Um van com funcionários da escuderia foi cercada por um outro veículo na saída de Interlagos, na noite de sexta. Os bandidos chegaram a atirar e roubaram pertences das vítimas. Duas delas tiveram os passaportes levados, assim como celulares, relógios e dinheiro. O episódio motivou o protesto do tetracampeão mundial Lewis Hamilton.

"Algumas pessoas da minha equipe foram ameaçadas por armas na noite passada, quando deixavam o autódromo aqui no Brasil. Foram disparados tiros e as armas foram apontadas para a cabeça deles. Isso é decepcionante de saber", escreveu no Twitter. "Isso acontece todo ano aqui. A Fórmula 1 e as equipes precisam fazer mais. Não há desculpas", criticou.

Já o veículo com funcionários da FIA conseguiu fugir e evitar algo pior por ser blindado. Entre os passageiros estava o diretor de comunicação da entidade, o italiano Matteo Bonciani, que contou ter sido uma ação muito rápida, mas com estrago maior evitado graças à ação rápida do motorista em acelerar e deixar o local. "Eu moro em Paris e essas coisas também acontecem lá", minimizou.

O pole position no GP, o finlandês Valtteri Bottas, afirmou ter dedicado a primeira posição aos colegas vítimas de violência, com quem conversou pela manhã antes de ir para a pista. "Falei com eles e disse que iria ser pole para animar todos, então eu estou feliz que isso tenha realmente acontecido. Primeiramente, fiquei feliz que todos estão inteiros e ninguém se feriu, mas obviamente é uma situação ruim", comentou.

O único piloto brasileiro do grid da categoria, Felipe Massa, demonstrou não ter ficado surpreso com o episódio. Velho frequentador do autódromo, o piloto da Williams se disse envergonhado pelo ocorrido, lamentou a violência e contou que, por conhecer a região, faz questão de vir ao circuito somente com escolta e carro blindado.

HISTÓRICO - As críticas de Hamilton sobre o histórico tumultuado de violência no bairro de Interlagos remetem a casos mais antigos. Em 2010, por exemplo, o piloto Jenson Button sofreu uma tentativa de assalto no caminho entre o circuito e o hotel, mas conseguiu escapar. Já em 2003, dentro do autódromo a Minardi teve algumas rodas roubadas e a Jaguar sofreu com o furto de computadores.

Principal equipe da Fórmula 1 na atualidade, a Mercedes sofreu um assalto na saída do Autódromo de Interlagos, na noite desta sexta-feira (10), após a realização dos dois primeiros treinos livres do GP do Brasil. Uma van do time alemão foi abordada por criminosos, que levaram "itens valiosos" dos integrantes do veículo, na zona sul de São Paulo.

A assessoria de comunicação da Mercedes não revelou quais "itens valiosos" foram roubados. Mas informou que ninguém ficou ferido na ação. A equipe não acionou a polícia após o episódio, que assustou membros do time alemão. Neste sábado, as vans da Mercedes receberam escolta policial no trajeto do hotel até Interlagos.

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A ação aconteceu por volta das 20 horas de sexta-feira, nas proximidades da Avenida Interlagos. Um veículo interrompeu a passagem da van da Mercedes e o assalto foi anunciado. A equipe não confirmou quantos integrantes foram roubados. Outra van, da Williams, estava por perto, mas não foi abordada pelos assaltantes.

Logo atrás, vinha um veículo da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Como a van era blindada, saiu rapidamente e evitou qualquer perda material. Dentro do veículo, estava o assessor de imprensa da entidade, o italiano Matteo Bonciani, que revelou não ter havido maior risco na ação.

Acostumado a frequentar Interlagos há anos, Bonciani disse que foi a primeira vez que passou medo no Brasil. Mas preferiu minimizar o episódio. "Eu moro em Paris e essas coisas também acontecem lá", disse o italiano, já recuperado do susto. Nos últimos anos, houve registros de outros assaltos a equipes e pilotos da F-1 nas proximidades de Interlagos.

O assalto à Mercedes motivou o chefe da equipe, Toto Wolff, a se reunir com o promotor do GP do Brasil, Tamas Rohonyi. Eles tomaram café da manhã no box da equipe alemã, na companhia do austríaco Niki Lauda, tricampeão da Fórmula 1 e um dos dirigentes da Mercedes.

O inglês Lewis Hamilton tem chances reais de se sagrar tetracampeão da Fórmula 1 neste domingo, no GP dos Estados Unidos. O piloto da Mercedes poderá garantir o título com antecedência de três corridas se vencer em Austin e o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, não passar da sexta posição.

Hamilton, contudo, diz não pensar muito na conquista antecipada. Nesta quinta-feira, ele minimizou suas chances de sair de Austin com o troféu da temporada assegurado. "Não posso esperar que Sebastian tenha um fim de semana difícil. Ele vai ser rápido", declarou o inglês.

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Vettel liderou o campeonato durante a maior parte da temporada, mas perdeu a liderança e viu Hamilton disparar na primeira colocação após seguidas falhas pessoais e da equipe nas últimas semanas. "Ele foi rápido o ano inteiro. Teve alguns problemas técnicos, mas o carro é bom como sempre foi. Preciso continuar me esforçando."

Hamilton também minimizou o bom momento que vive no campeonato. Nas últimas cinco etapas da temporada, ele foi vitorioso em quatro corridas e obteve um segundo lugar na outra. "O meu foco é ganhar o campeonato em alguma destas últimas quatro provas do ano. Eu realmente não ligo se for agora ou somente na última corrida, desde que realmente aconteça."

Sem passar da sexta colocação nos treinos livres desta sexta-feira (29), a Mercedes admitiu ter problemas em seus carros nas primeiras atividades do GP da Malásia de Fórmula 1. Líder do campeonato, o inglês Lewis Hamilton foi apenas o sexto colocado nas duas sessões, enquanto o finlandês Valtteri Bottas foi o sétimo mais veloz em ambos os treinos.

"Foi um dia muito difícil. Tive dificuldades com o carro o dia inteiro. Então, teremos que dar uma boa revisada para tentar entender o que houve de errado com o equilíbrio do carro. Espero que consigamos desvendar isso durante a noite para estarmos em melhores condições amanhã [sábado]", disse Hamilton.

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Os problemas foram compartilhados por Bottas. "Obviamente tivemos um dia de treino complicado. Não pudemos acumular boa quilometragem pela manhã por causa da chuva. E, no segundo treino, escapei da pista. E depois tivemos uma bandeira vermelha, que acabou encerrando o treino", declarou o finlandês, referindo-se ao incidente do francês Romain Grosjean.

O piloto da equipe Haas passou por cima da grade de um bueiro, na zebra, e estourou um dos pneus. Na sequência, rodou na pista e acabou na caixa de brita. Por precaução, os comissários de prova decidiram encerrar de forma precoce o segundo treino livre no circuito de Sepang.

Ao fim da atividade, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, admitiu que a Mercedes não se encontrou ainda na Malásia. Um problema "fundamental", segundo Wolff, atrapalhou o equilíbrio do carro. Além disso, afetou a aderência do monoposto na pista.

Segundo colocado nos treinos livres para o GP da Inglaterra de Fórmula 1, o piloto britânico Lewis Hamilton celebrou muito nesta sexta-feira (14) o fato de correr em casa. Além de destacar o apoio do torcedor, ele enalteceu o traçado do circuito de Silverstone, "a maior montanha-russa de todas", segundo comparou.

"Hoje (sexta-feira) foi um grande início para o fim de semana. É sempre bom estar de volta aqui em Silverstone. O traçado está absolutamente fantástico com esses novos carros", elogiou o piloto da Mercedes. "Já era um dos melhores circuitos do mundo, mas agora, com esses carros e a velocidade que estamos atingindo nas curvas, está fenomenal. É como a maior montanha-russa de todas".

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Lewis Hamilton também aprovou o desempenho do carro e se revelou confiante para o treino de classificação deste sábado (15). "Estamos em uma boa posição para o final de semana. Ainda precisamos de alguns ajustes, mas há uma grande margem para avançarmos", acrescentou.

Líder nos treinos livres, mas punido com a perda de cinco posições no grid por trocar a caixa de câmbio, o finlandês Valtteri Bottas também apostou em um bom desempenho da Mercedes. "Nas primeiras sessões, o equilíbrio não estava tão distante, então foi um começo positivo. Ainda há muito trabalho para tornar o carro mais estável e confiável nas curvas de alta velocidade. Mas, de maneira geral, acho que foi um bom início".

A Mercedes não é mais a favorita na Fórmula 1, e isso é algo que a equipe precisa se acostumar. O time vai para o GP do Canadá neste fim de semana depois de um desempenho decepcionante na prova anterior, em Mônaco, onde Valtteri Bottas terminou em quarto lugar e Lewis Hamilton, três vezes campeão mundial, só conseguiu a sétima posição.

Pior ainda, a Ferrari conseguiu uma dobradinha com Sebastian Vettel à frente de Kimi Raikkonen. Após seis corridas, a Mercedes está atrás da escuderia italiana nos Mundiais de Pilotos e de Construtores, uma grande mudança depois de três anos de total domínio da Mercedes.

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"O sucesso histórico não se traduz no desempenho atual", disse Toto Wolff, chefe de automobilismo da Mercedes. "Nós temos que lutar com tudo o que nós temos por cada vitória, pole, pódio e todos os pontos", acrescentou o dirigente.

Hamilton entrou nesta temporada perseguindo o quarto título mundial. Mas o britânico está 25 pontos atrás do tetracampeão Vettel, com um carro, da Ferrari, mais confiável. E o britânico também ficou fora do pódio no GP da Rússia, terminando em quarto lugar.

"É doloroso, mas não somos os favoritos para o campeonato deste ano. Nesse momento é a Ferrari", disse Wolff, nesta terça-feira. "Eles têm um pacote muito forte e precisamos enfrentar o desafio de provar mais uma vez que somos a equipe a ser batida".

Enquanto a Ferrari não enfrenta problemas, a inconsistente Mercedes está lutando para encontrar o equilíbrio, o que inclui a dificuldade para lidar com os pneus, como ficou claro nos treinos do GP de Mônaco.

"Todo mundo nas fábricas está trabalhando muito para avaliar as dificuldades atuais que enfrentamos", disse Wolff. "Algumas dessas soluções serão no curto prazo, outras podem demorar mais".

O circuito de Montreal será mais um desafio, pois é considerado um dos mais exigentes do calendário com retas de alta velocidade e curvas fechadas que fazem os pilotos usando os freios por quase 20% da corrida.

"Poderá ser uma corrida traiçoeira para nós por causa do design da pista. Mas também é um circuito que se adapta aos nossos pilotos. Hamilton venceu várias vezes no passado", afirmou Wolff, lembrando que o britânico ganhou as duas últimas edições do GP do Canadá, ambas pela Mercedes, além de ter triunfado em 2007, 2010 e 2012 pela McLaren.

As atividades do GP do Canadá começam nesta sexta-feira com a realização do primeiro treino livre, às 11 horas (de Brasília). A corrida está agendada para as 15h do próximo domingo.

O inglês Lewis Hamilton considerou justa a punição que recebeu da direção de prova e que acabou custando a vitória no GP do Bahrein, a terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1, neste domingo (16). O piloto da Mercedes terminou em segundo lugar, viu o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, vencer e assumir a liderança do Mundial.

"Primeiro, tenho que dar os parabéns ao Sebastian, que fez um trabalho fantástico. Também preciso agradecer ao Valtteri, que foi um gentleman. A punição foi culpa minha, por isso peço desculpas à equipe por perder esse tempo", comentou o inglês.

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Em segundo lugar no grid, Lewis Hamilton não fez uma boa largada no circuito de Sakhir e foi ultrapassado por Sebastian Vettel. Depois, passou a ser pressionado pelo holandês Max Verstappen. Na tentativa de se recuperar na prova, acabou se atrapalhando ainda mais, retardou a entrada do australiano Daniel Ricciardo no pit-lane e recebeu 5 segundos de punição.

"Fiz o que pude para tentar recuperar o tempo perdido, mas havia um longo caminho a ser percorrido, eram 19 segundos em relação ao Vettel. Dei tudo que podia, mas a Ferrari fez um grande trabalho hoje. Então vamos nos reorganizar e voltar a brigar na próxima corrida", comentou Lewis Hamilton.

O finlandês Valtteri Bottas, que havia feito a primeira pole da carreira, não gostou do terceiro lugar na corrida. Ele reclamou ter tido um problema com a pressão dos pneus logo na largada e também não gostou de receber ordens da equipe para deixar Lewis Hamilton ultrapassá-lo.

"Honestamente, como um piloto, essa talvez seja a pior coisa para se ouvir, mas é assim que é. Precisei aceitar porque havia uma chance de Lewis brigar com Sebastian", disse. "No final acabou não acontecendo, mas a equipe tentou, o que eu entendo completamente. Pessoalmente é bastante difícil, mas é a vida. Não tinha ritmo suficiente hoje, e temos que encontrar as razões disso", finalizou o finlandês.

Assim como já acontecido na prova de abertura da Fórmula 1, na Austrália, Sebastian Vettel voltou a levar a melhor em uma batalha com Lewis Hamilton ao vencer o GP do Bahrein, neste domingo (16), no circuito de Sakhir, onde assumiu a liderança isolada do Mundial, com 68 pontos.

O piloto da Ferrari cruzou a linha de chegada justamente à frente do inglês da Mercedes, que vinha de uma vitória na China e agora teve de se contentar com o segundo lugar. O posto fez o tricampeão mundial ficar com 61 pontos na vice-liderança do campeonato, que segue sendo dominado pelos dois rivais até aqui.

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Até agora, os dois estão se alternando nas posições do grid em três provas disputadas, pois Hamilton terminou em segundo lugar na primeira corrida do ano, em Melbourne, antes de deixar o ferrarista em segundo em Xangai.

Já o finlandês Valtteri Bottas, que largou da pole pela primeira vez em sua carreira na F-1, terminou em terceiro lugar, mesma colocação que ocupa no Mundial, agora com 38 pontos. O mesmo vale para o seu compatriota Kimi Raikkonen, da Ferrari, que fechou o GP do Bahrein em quarto lugar e também figura neste posto da tabela, com 34 pontos.

Felipe Massa, que havia ficado sem pontuar no GP da China após abrir a temporada com um sexto lugar na Austrália, voltou a repetir a sexta posição no Bahrein e saltou do oitavo para o sétimo lugar na classificação, com 16 pontos. Logo à frente do brasileiro da Williams está o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que fechou a prova deste domingo em quinto e chegou aos 22 pontos na sexta colocação.

Já o jovem talentoso holandês Max Verstappen estacionou nos 25 pontos e figura na quinta posição depois de ter abandonado a prova deste domingo após sofrer uma batida provocada por um problema nos freios de sua Red Bull.

A CORRIDA - Depois de largar em terceiro lugar, Vettel saiu mais rápido do que Hamilton, que partiu do segundo posto do grid e levou a ultrapassagem do alemão na primeira curva após a reta dos boxes. Já Bottas sustentou a primeira posição.

Massa, por sua vez, partiu do oitavo posto do grid e também largou bem ao ganhar duas colocações e assumir o sexto lugar. O mesmo valeu para o Verstappen, que largou em sexto e, com a habitual ousadia, rapidamente saltou para o quarto lugar.

Ricciardo, que partiu em quarto, caiu para quinto, enquanto Raikkonen desceu do quinto lugar do grid para o sétimo, ficando logo atrás de Massa. O brasileiro, porém, já na oitava volta foi ultrapassado pelo finlandês.

E, em meio ao calor da prova noturna do Bahrein, as equipes começaram a mostrar aos poucos que adotariam uma estratégia de pelo menos duas paradas nos boxes ao irem trocar os pneus antes das primeiras 15 voltas. E o primeiro a ir para o pit stop foi o canadense Lance Stroll, da Williams, já na nona.

Vettel foi para os boxes em seguida, na 11ª, quando trocou os compostos supermacios por outros do mesmo tipo. Assim, Hamilton herdou a segunda posição de Vettel e Ricciardo subiu para terceiro.

ACIDENTE E FIM DE PROVA - Já Verstappen foi para os boxes na 12ª volta e também voltou para a pista com pneus supermacios, repetindo a estratégia da Ferrari. O holandês, porém, não imaginava que a sua corrida esteve prestes a acabar de forma precoce. Já no primeiro giro na pista após sair dos boxes, o piloto foi prejudicado por um problema nos freios de sua Red Bull, passou reto em uma das curvas e só foi parar no muro de proteção.

E um novo acidente ocorrido em seguida acabou motivando a entrada do carro de segurança na pista. Na 14ª volta, Carlos Sainz, da Toro Rosso, havia acabado de deixar os boxes após troca de pneus e se chocou com Lance Stroll, que tentava contornar a curva e levou forte pancada na lateral de sua Williams. Por causa das avarias nos dois monopostos, os dois foram obrigados a abandonar a corrida.

HAMILTON É PUNIDO - Por causa da paralisação da prova com a entrada do safety car, quase todos os carros voltaram aos boxes para trocar pneus. E Hamilton acabou sendo protagonista de forma negativa desta parte da corrida ao desacelerar demais a sua Mercedes para retardar a entrada e Ricciardo nos boxes e também permitir que Bottas também tivesse tempo de fazer o seu pit stop antes da relargada.

E, após breve investigação dos comissários da prova, o inglês foi punido com a perda de cinco segundos a serem acrescidos ao seu tempo final de prova ou a serem cumpridos em uma parada nos boxes. Pouco antes disso, na relargada, o tricampeão mundial voltou forte para a pista e ultrapassou Ricciardo para assumir a terceira posição. E o australiano vinha perdendo rendimento e logo cairia para o sexto lugar.

Realizando uma boa corrida, Massa pulou da quinta para a quarta posição ao ultrapassar Raikkonen na 18ª volta, mas a maior potência do motor Ferrari falou mais alto na 24ª, quando o finlandês devolveu a ultrapassagem no final da reta dos boxes e reassumiu o quarto lugar.

E Hamilton, que optou por não ir para os boxes tão cedo para cumprir a sua punição, seguia tentando descontar esta diferença de cinco segundos na pista. Na 27ª volta, o inglês partiu para cima de Bottas e fez a ultrapassagem para assumir a segunda posição.

Já Ricciardo, em prova de recuperação, ultrapassou Massa na 29ª volta para ficar com a quinta colocação, enquanto lá na frente Hamilton seguia tirando diferença para o líder Vettel, que vinha perdendo rendimento por causa da degradação mais rápida dos pneus de sua Ferrari.

ALONSO SE ENFURECE - Bem atrás do pelotão da frente, Fernando Alonso também roubou a cena pela indignação com o fraco motor Honda de sua McLaren. Indignado com a facilidade que outros carros tinham para ultrapassá-lo, o espanhol chegou a protestar pelo rádio de seu monoposto em conversa com os mecânicos da equipe inglesa: "Eles (adversários) entraram 300 metros atrás de mim na reta e me ultrapassaram. Nunca tive tão pouca potência em um carro".

Enquanto isso, lá na frente, Bottas acabou indo para os boxes na 31ª volta e caiu da terceira para sétima posição após voltar para a pista com pneus macios. Pouco depois, na 33ª volta, Vettel foi para os boxes para também colocar compostos do mesmo tipo e retornou para a pista depois em terceiro lugar.

Vettel, entretanto, reiniciou a sua trajetória rumo à ponta rapidamente. Primeiro ele ultrapassou Raikkonen para assumir a segunda posição na 36ª volta. Em seguida, Ricciardo foi para os boxes na 40ª e voltou para a pista com pneus supermacios, caindo para o quinto lugar.

E Hamilton, que ainda não havia cumprido a punição recebeu, acabou indo para os boxes na 42ª volta e finalmente pagou os 5 segundos que devia antes de retornar à pista com pneus macios.

Com a parada do inglês, Vettel herdou a ponta e Bottas assumiu a segunda posição. E o alemão passou a ostentar uma vantagem de mais de nove segundos sobre o finlandês, que depois passaria a ser pressionado por Hamilton. E o tricampeão mundial acabou ultrapassando o seu companheiro de equipe na 47ª volta.

Naquele momento, porém, a disputa entre os pilotos da Mercedes favoreceu Vettel, que passou a aumentar a sua diferença na liderança e a dez voltas do fim tinha 12 segundos de vantagem sobre Hamilton. O britânico chegou a conseguir reduzir essa vantagem pela metade no fim, mas o alemão administrou a mesma com tranquilidade para vencer e assumir a liderança isolada do Mundial.

Atrás deste grupo, Bottas completou o pódio em terceiro lugar, que para ele acabou sendo um pouco frustrante depois de largar da pole. Raikkonen, Ricciardo e Massa completaram, nesta ordem, o grupo dos seis primeiros. Depois deles, o Top 10 que entrou na zona de pontuação foi fechado por Sergio Pérez (Force India), Romain Grosjean (Haas), Nico Hülkenberg (Renault) e Esteban Ocon (Force India).

Já a McLaren teve Alonso em 14º e último entre os pilotos que terminaram a prova. E o martírio da equipe inglesa foi ainda maior pelo fato de que Stoffel Vandoorne sequer pôde largar por causa de um problema no motor Honda de seu monoposto.

A próxima prova do calendário da F-1 será no dia 30 de abril, em Sochi, palco do GP da Rússia e da quarta etapa do campeonato.

Confira a classificação final do GP do Bahrein:

1) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), em 1h33min53s373

2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 6s600

3) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 20s397

4) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 22s475

5) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 39s346

6) Felipe Massa (BRA/Williams), a 54s326

7) Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min02s606

8) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min14s865

9) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 1min20s188

10) Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1min35s711

11) Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a uma volta

12) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a uma volta

13) Jolyon Palmer (ING/Renault), a uma volta

14) Fernando Alonso (ESP/McLaren), a três voltas

Não completaram a prova

Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 50 voltas

Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), 12 voltas

Lance Stroll (CAN/Williams), 12 voltas

Max Verstappen (HOL/Red Bull), 11 voltas

Kevin Magnussen (DIN/Haas), 11 voltas

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), não largou

Os fãs de Fórmula 1 já sabem que vão acompanhar nesta temporada o esperado tira-teima de dois grandes concorrentes nas pistas. O GP do Bahrein, cuja largada está marcada para as 12 horas deste domingo (de Brasília), será apenas a terceira etapa do pega pessoal entre o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, e o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari. Os dois maiores campeões em atividade na categoria (são sete títulos juntos) vão ter, pela primeira vez, uma disputa de confronto direto. Ambos vão se buscar pelo retrovisor a cada curva nas 20 corridas do ano.

O inglês é tricampeão e pode, ao fim do Mundial, igualar o tetra do rival alemão. Nas duas provas anteriores, eles se revezaram no pódio. Sebastian Vettel festejou uma vitória e um segundo lugar. Lewis Hamilton, um segundo lugar e uma vitória. Os GPs da Austrália e da China deram a letra da disputa. Ambos estão empatados com 43 pontos e vão para a primeira prova noturna para desempatar esta conta.

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A briga entre os dois servirá como um acerto de contas tardio. Entre os concorrentes do grid, nenhum supera Lewis Hamilton e Sebastian Vettel em números de títulos, pole positions, vitórias, pontos e voltas na liderança. Os dois pilotos estrearam na categoria no mesmo ano, em 2007, e uma década depois se dividem nos papéis de protagonistas.

A carreira do inglês e do alemão consistiu, muitas vezes, em derrubar feitos um do outro. Em 2008, ano do primeiro título, Lewis Hamilton se tornou o campeão do mundo mais jovem da Fórmula 1 aos 23 anos e nove meses, posto que perderia em 2010, quando Sebastian Vettel ganhou a temporada com 23 anos e quatro meses de idade. Por outro lado, a hegemonia de quatro títulos seguidos de Vettel, entre 2010 e 2013, acabou em 2014 com a conquista do rival inglês.

A própria temporada de 2017 já representa uma quebra de paradigmas para os dois. Após três anos de disputa interna na Mercedes, com Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg, a categoria volta a ter como adversários dois pilotos de escuderias diferentes. "As duas equipes estão muito próximas em termos de ritmo e eu espero uma espécie de ‘pingue-pongue’ de vitórias ao longo da temporada, de acordo com as pistas. Será empolgante para todo mundo", comentou o diretor da Mercedes, Toto Wolff, referindo-se à força da Ferrari.

Tamanha igualdade entre os dois se repete no retrospecto no Bahrein. Cada um teve duas vitórias e duas pole positions nas edições anteriores do GP. Pelo menos em pódios, a vantagem é do piloto inglês, com cinco contra três do alemão.

ESCUDEIROS - Nesta disputa direta, quem pode ajudar a decidir o título são os respectivos companheiros de time. Curiosamente, os dois "escudeiros" tem muito em comum. O finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, se apresenta em seu país como o sucessor natural do compatriota Kimi Raikkonen, da Ferrari, embora estejam longe de ter um bom relacionamento. O principal desentendimento deles ocorreu na Rússia, em 2015, quando Raikkonen bateu em Bottas já no fim da prova.

Os finlandeses vivem um ano decisivo, já que para o novato correr na Mercedes representa a primeira grande chance de ter um carro competitivo e com chance de vitórias. Valtteri Bottas é considerado talentoso e fez bons campeonatos pela Williams, mas ainda precisa chegar ao lugar mais alto do pódio para se firmar. Para o veterano de quase 39 anos, o ano pode ser o último na Fórmula 1. Kimi Raikkonen foi campeão pela Ferrari em 2007.

O finlandês Valtteri Bottas conquistou neste sábado (15), no GP do Bahrein, a sua primeira pole position da carreira na Fórmula 1. O piloto venceu a briga direta com o seu companheiro de Mercedes, o inglês Lewis Hamilton, que largará da segunda posição, e comemorou o feito inédito.

"Estou muito, muito feliz. Minha primeira pole na carreira. Esta é minha quinta temporada na Fórmula 1. Demorou algumas corridas, mas espero que seja a primeira de muitas", comemorou o piloto, que foi companheiro do brasileiro Felipe Massa na Williams na última temporada.

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O direito de largar na primeira colocação veio com muito esforço. Valtteri Bottas assegurou o melhor tempo no último minuto do treino classificatório. Cravou 1min28s769, superando por pouco Lewis Hamilton, que fez a sua melhor volta em 1min28s792.

"Gostaria de agradecer muito a equipe por me dar esse carro para dirigir. Os dois carros estão na primeira fila. Acho que fizemos um grande trabalho neste final de semana, focado nas condições de pista do final da tarde. Conseguimos melhorar o tempo com a pista mais fria e espero que isso nos ajude amanhã (domingo)", completou o finlandês.

Lewis Hamilton, que lidera o campeonato ao lado do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, fez questão de exaltar o desempenho do companheiro de equipe pelo feito inédito na carreira. "Primeiramente, gostaria de parabenizar o Valtteri. Ele tem trabalhado duro, colaborado bastante com a equipe e hoje (sábado) ele foi o mais rápido. Fez o melhor trabalho, então tiramos o chapéu para ele", comentou.

Sobre o comportamento do carro, Lewis Hamilton comentou que foi nítida a superioridade sobre as Ferraris, mas evitou falar em favoritismo. "Tivemos uma margem de vantagem no classificatório, mas geralmente na corrida eles ficam um pouco mais rápidos, vamos ver amanhã (domingo). Será uma batalha dura, difícil para todos especialmente por conta das variações de temperatura e desgaste dos pneus", completou.

A terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1 tem largada programada para este domingo, às 12 horas (de Brasília), no circuito de Sakhir.

Empatado com Lewis Hamilton na liderança do Mundial de Fórmula 1, o alemão Sebastian Vettel saiu na frente do rival no primeiro treino livre do GP do Bahrein. O piloto da Ferrari liderou o trabalho inicial de pista no circuito de Sakhir com folga ao cravar o tempo de 1min32s697, enquanto o inglês da Mercedes foi apenas o décimo colocado, com a lenta marca de 1min34s636.

Vencedor da prova que abriu a temporada, na Austrália, e depois segundo colocado na China, Vettel foi meio segundo mais rápido do que o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que garantiu a segunda posição ao cronometrar a sua melhor volta em 1min33s097.

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Ricciardo ficou longe de ameaçar a primeira posição de Vettel, mas assegurou o segundo lugar também com boa vantagem sobre o seu companheiro de equipe, Max Verstappen. O jovem holandês conquistou a terceira colocação ao marcar 1min33s566 e também fez "comer poeira" na pista que fica no meio do deserto no Bahrein o mexicano Sergio Pérez, da Force India, que ficou em quarto ao cravar 1min34s095.

Logo atrás dos quatro primeiros colocados, por sua vez, veio o brasileiro Felipe Massa, que iniciou de forma positiva os treinos livres ao percorrer a melhor das 24 voltas que deu na pista em 1min34s246 com a sua Williams.

O brasileiro, entretanto, teve a chance de conquistar uma posição melhor na parte final do treino, mas acabou rodando na curva 10 quando tentava fazer uma volta rápida. Ele alegou que teve um problema nos freios de seu carro.

Massa, por sinal, ficou logo à frente do jovem Lance Stroll, seu companheiro de Williams, que garantiu a sexta posição ao cronometrar 1min34s322. Assim, o garoto de 18 anos superou, entre outros, o espanhol Fernando Alonso, oitavo colocado com a sua McLaren ao marcar 1min34s372. Entre estes dois pilotos ficou o canadense Esteban Ocon, da Force India, que cronometrou 1min34s332.

Já o francês Romain Grosjean, da Haas, assegurou o nono lugar com a marca de 1min34s564, ficando logo à frente de Hamilton, que fechou o Top 10. O finlandês Valtteri Bottas, novo parceiro de equipe do inglês na Mercedes, foi apenas o 14º, tendo sido superado também pelo russo Daniil Kvyat (Toro Rosso), pelo alemão Nico Hulkenberg (Renault) e o belga Stoffel Vandoorne (McLaren), respectivos 11º, 12º e 13º colocados.

MOTOR DEIXA RAIKKONEN NA MÃO - A Ferrari não teve apenas motivos para comemorar neste primeiro treino livre no Bahrein. O finlandês Kimi Raikkonen deu apenas seis voltas com seu carro e precisou deixar a sessão de forma precoce por causa de um problema no motor turbo do seu monoposto, que superaqueceu.

Por causa do problema, o carro precisou sair guinchado de volta para os boxes e o campeão mundial de 2007 viu seu treino terminar a 52 minutos do final. Decepcionado, ele também precisou pegar carona em uma lambreta vermelha que o buscou perto da curva 13, onde sua Ferrari parou.

Assim, Raikkonen terminou este primeiro treino livre em último lugar, sem conseguir cravar uma única volta rápida nesta sessão no qual as temperaturas chegaram a atingir 41ºC e a da pista bateu nos 55ºC.

O segundo treino livre do GP do Bahrein está marcado para começar às 12 horas (de Brasília) desta sexta-feira, mesmo horário do treino de classificação deste sábado e da largada da corrida de domingo. A terceira e última sessão livre acontece às 9 horas de sábado.

A vitória de Sebastian Vettel no GP da Austrália, a prova que abriu a temporada 2017 da Fórmula 1, trouxe ânimo para a Ferrari, esperançosa de interromper o domínio da Mercedes. Mas às vésperas do GP da China, marcado para o próximo domingo (9), em Xangai, o próprio alemão tratou de conter qualquer euforia, garantindo que ainda vê a equipe rival como a principal favorita a ganhar as provas e faturar o título mundial.

"Acho que a Mercedes ainda tem que ser a favorita, obviamente. Fizemos uma primeira corrida muito forte. Pelo menos como fazemos na equipe, é pensar em uma corrida de cada vez. Eu sei, nós sabemos que temos um bom pacote que nos coloca em um lugar forte, mas ainda há muitas coisas", afirmou o alemão.

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O campeonato de 2016 não foi dos melhores para a Ferrari. A equipe não venceu sequer uma corrida e não foi superada apenas pela Mercedes, mas também pela Red Bull, ficando na terceira posição no Mundial de Construtores. Comparando a última temporada com o atual momento, Vettel apontou que a equipe italiana melhorou muito.

"Com certeza muitas coisas mudaram desde o ano passado. A equipe evoluiu. Eu acho que em geral estamos em uma posição muito melhor. As pessoas estão mais confortáveis na equipe. O trabalho que está sendo feito é muito mais direcionado e, em geral, estamos mais confiantes com a forma como trabalhamos agora e esperamos que continuemos nessa tendência para mostrar isso também na pista", comentou.

Vettel destacou, porém, que ele e a Ferrari não poderiam ter um início de campeonato melhor, aumentando a motivação para seguir trabalhando na dura tarefa de interromper a hegemonia da Mercedes e voltar a conquistar um título mundial. "Quando voltei para a fábrica, as pessoas estavam muito felizes e motivadas a trabalhar ainda mais, o que obviamente é o que precisamos. É apenas a primeira corrida, por isso não significa muito, mas com certeza, como eu disse, é a melhor maneira de começar", comentou.

Na China, Vettel conquistou uma única vitória, em 2009, quando competia pela Red Bull. O primeiro treino livre em Xangai será disputado ainda nesta quinta-feira, às 23 horas (de Brasília). A largada da segunda prova do campeonato está agendada para as 3 horas de domingo.

A primeira etapa da temporada 2017 da Fórmula 1 mostrou que a Ferrari deve mesmo rivalizar com a Mercedes pelas vitórias ao longo do calendário. No capítulo inicial desta batalha, a escuderia italiana levou a melhor com o triunfo de Sebastian Vettel no GP da Austrália no último domingo (26). O desempenho rendeu elogios até da rival inglesa.

"O Sebastian e a Ferrari foram merecidamente vencedores. A Ferrari atuou muito bem, e eles tiveram o carro mais rápido", considerou o chefe da Mercedes, Toto Wolff. "Algumas vezes você ganha, em outras perde, e hoje a Ferrari foi mais rápida. Isso nos coloca pressão desde o início. Foi assim que perdemos."

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A vitória de Vettel foi definida logo no início. Com problemas nos pneus, Lewis Hamilton, que largara na ponta, precisou ir mais cedo para os boxes. Quando voltou, ficou preso atrás de Max Verstappen, da Red Bull, na quinta colocação. O alemão da Ferrari, então, aproveitou para abrir vantagem e confirmar o triunfo.

Como Wolff, o próprio Hamilton reconheceu os méritos da Ferrari e admitiu que Vettel foi o piloto mais rápido, mas a Mercedes promete responder à altura rapidamente. "Agora, é aceitar que a Ferrari nos derrotou. Mas nós vamos fazer de tudo para vencer em breve", prometeu o chefe da equipe.

Depois de três temporadas totalmente dominadas pela Mercedes - com títulos de Hamilton em 2014 e 2015 e de Nico Rosberg em 2016 -, a Fórmula 1 mudou as regras para este ano, tornou os carros mais rápidos e diminuiu a vantagem da equipe. Desde a pré-temporada, as apostas são de uma disputa intensa com a Ferrari, o que se confirmou ao menos neste primeiro teste.

"Vai ser uma disputa muito parelha, não teremos grandes margens entre as equipes e também entre os companheiros de time. Vai ser uma temporada mais estressante do que a passada, mas servirá para construir nossa personalidade", considerou Wolff.

Apesar das mudanças nas regras e do crescimento da Ferrari na pré-temporada, a Mercedes começou 2017 mais uma vez na frente. Neste sábado (25), Lewis Hamilton foi o mais rápido no circuito de Melbourne e cravou a pole position para o GP da Austrália, primeira etapa do calendário, que será disputado neste domingo (26). Como era de se esperar, o inglês não escondeu a alegria pelo resultado.

"Tem sido um fim de semana fantástico até o momento. É incrível vir aqui pela 11.ª vez. Parece que foi ontem que disputei minha primeira prova aqui, mas foi em 2007. É uma grande jornada e estou incrivelmente orgulhoso pela minha equipe. A regra mudou e criou um grande desafio para todos. Estes caras trabalharam muito duro para fazer este carro e estou aqui para representá-los", declarou.

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Hamilton completou sua volta mais rápida no Q3 em 1min22s188, quase três décimos mais veloz do que Sebastian Vettel, que marcou 1min22s456. Apesar da vantagem neste primeiro momento, o inglês seguiu apontando o alemão da Ferrari como seu principal adversário e, por isso, cobrou que o carro da Mercedes esteja ainda melhor para a prova de domingo.

"Estou ansioso para a corrida, acho que está muito disputado entre nós e a Ferrari", comentou. "As voltas nunca são perfeitas, há sempre um pouco de tempo para melhorar aqui e ali. Mas estou muito feliz com nosso desempenho e estamos em um bom estado para amanhã. Então, é preciso focar e ter certeza de que faremos nossa lição de casa para termos uma boa resposta para estes caras."

Hamilton ainda fez questão de elogiar seu novo companheiro de equipe, Valtteri Bottas, que largará em terceiro em sua primeira prova com a Mercedes. "Ele fez um trabalho fantástico, sendo esse seu primeiro treino de classificação com a equipe. Ele é ótimo para nós, para a Mercedes."

Substituto do atual campeão mundial Nico Rosberg, que surpreendeu ao anunciar a aposentadoria ao fim da última temporada, Bottas não fez a mesma análise de seu companheiro. Por mais que tenha exaltado o desempenho de sua Mercedes, ele admitiu que poderia ter conseguido um resultado melhor no treino.

"A terceira posição não é a ideal. Não consegui entrar na volta perfeito, então não estou satisfeito com o resultado. Mas estou realmente orgulhoso da equipe de pessoas que construiu este carro. Vi apenas uma pequena parte da preparação para esta nova era da Fórmula 1, mas é realmente legal ver que todo este trabalho valeu a pena", considerou.

Considerado o grande candidato a ficar com o título da temporada de 2017, o que ficou claro principalmente após a surpreendente aposentadoria do campeão de Nico Rosberg, Lewis Hamilton afirmou nesta quinta-feira (23) que vê a Ferrari como a equipe mais rápida do grid e a favorita a triunfar no Mundial de Fórmula 1 que começa neste domingo (26), em Melbourne, palco do GP da Austrália.

"Vejo a Ferrari sendo mais rápida no momento e acho que eles (Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen) são definitivamente os favoritos, mas vamos ver mais sobre isso dentro do final de semana", disse o piloto inglês, na entrevista coletiva na qual em seguida destacou acreditar que Vettel "esteja escondendo o jogo" antes da primeira prova do ano, embora tenha ressaltado que o piloto alemão e a própria Ferrari tiveram um "ritmo obviamente bom" nos testes coletivos da pré-temporada.

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Nesta primeira conversa oficial com a imprensa na F-1 de 2017, porém, o tricampeão mundial também fez questão de elogiar a Mercedes, com a qual tentará manter o domínio imposto pela equipe nas últimas três temporadas. E desta vez ao lado do finlandês Valtteri Bottas, ex-piloto da Williams que herdou a vaga aberta por Rosberg.

"Nenhuma equipe conquistou títulos na esteira de uma grande mudança nas regras. Então estamos aqui para vencer e fazer algo que ninguém jamais fez. Tenho toda a esperança de que minha equipe pode fazer isso", ressaltou Hamilton, se referindo ao fato de que a categoria máxima do automobilismo passou a contar com um novo regulamento técnico a partir deste ano, no qual os carros ficaram mais rápidos e mais difíceis de dirigir.

Embora as mudanças impostas pelo novo regulamento sejam uma séria ameaça ao domínio da Mercedes, o inglês deixou claro que concorda que as mesmas serão benéficas para a Fórmula 1, que promete exibir um cenário mais equilibrado de forças para 2017. "O desafio de explorar esses novos carros é ótimo e é mais na direção do que a F1 deveria ser", analisou. "Eu acho que os fãs querem ver uma corrida mais apertada, mas entre todos nós aqui", reforçou, em outro ponto da entrevista coletiva.

Hamilton ainda destacou que está "ansioso para ver o que a Red Bull trouxe para cá (Melbourne)" depois de a equipe ficar atrás dos concorrentes, "principalmente em relação à Ferrari", nos treinos coletivos da pré-temporada. "Nós não vimos eles trazendo muitas atualizações (nos testes)", afirmou, apostando que a equipe que conta com a talentosa dupla formada pelo australiano Daniel Ricciardo e o holandês Max Verstappen irá apresentar um carro mais competitivo a partir do GP da Austrália.

Mesmo depois de ter abandonado as pistas de Fórmula 1 no final da última temporada, o campeão Nico Rosberg continua aparecendo nos bastidores da Mercedes, sua antiga equipe. Imagens registradas nas redes sociais da escudeira mostram a visita do alemão aos boxes da equipe e o encontro com seu substituto, o finlandês Valteri Bottas, nesta quarta-feira (1º), no Circuito da Catalunha, em Barcelona, onde estão sendo realizados os testes coletivos da pré-temporada.

Esse foi o primeiro reencontro oficial do campeão do Mundial de Pilotos de 2016 com seu ex-time. Mesmo descontraído e bem humorado, o alemão afirmou que não sente saudades da rotina da Fórmula 1. "Não há um dia em que eu pense 'Oh, eu poderia estar sentado em um desses carros'. Eu não sinto saudade de nada", comentou Rosberg.

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O alemão afirmou que está aproveitando a família e pensando em novos desafios. Mesmo distante das pistas, o ex-piloto opinou ainda sobre a temporada 2017. " A Fórmula 1 esse ano será emocionante, os carros parecem lindos. As novas regras parecem boas. É legal estar aqui, só conferindo. O melhor que posso fazer agora são bons vídeos", disse o campeão.

Rosberg anunciou sua aposentadoria no mês de dezembro, cinco dias após conquistar o título em Abu Dabi após um disputa acirrada com o inglês Lewis Hamilton. Sem a participação do alemão, a temporada 2017 da Fórmula 1 começará no dia 26 de março com a realização do GP da Austrália.

Apesar de a diferença não ser grande para a Ferrari do alemão Sebastian Vettel, o piloto inglês Lewis Hamilton mostrou empolgação com o novo carro da Mercedes, ao fim do primeiro dia da pré-temporada da Fórmula 1, no Circuito da Catalunha, em Montmeló, nesta segunda-feira (27).

"[O carro] É uma fera. É uma versão melhorada do carro que tivemos nos últimos anos", disse o empolgado tricampeão, satisfeito com o modelo W08, lançado pela Mercedes para a temporada 2017 da F-1. "Ainda somos o time a ser batido", disse, esbanjando confiança. A equipe é a atual tricampeã do Mundial de Pilotos e de Construtores.

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Hamilton cravou o melhor tempo deste primeiro dia de testes, com a marca de 1min21s765, no período da tarde, o único em que esteve na pista. Pela manhã, a Mercedes foi representada pelo finlandês Valtteri Bottas, novidade do time para este ano, em substituição ao alemão Nico Rosberg, que se aposentou no fim do ano passado após se sagrar campeão mundial.

Após a estreia, o ex-piloto da Williams também aprovou o rendimento da nova Mercedes. "É uma sensação incrível. O pessoal da fábrica fez um trabalho incrível durante o inverno [europeu]. Eu comecei na equipe há apenas um mês, mas o que eu já vi me impressionou muito. Agora o nosso objetivo é acumular quilometragem com o carro", disse Bottas.

O piloto finlandês se destacou pela manhã e acabou o dia com o sexto melhor tempo, com 1min23s169, após 79 voltas completadas no circuito catalão. Hamilton registrou menor quilometragem, com 73 giros no traçado.

Além de avaliar a primeira atividade com o carro da Mercedes, Bottas projetou parceria com Hamilton, após o histórico de rivalidade entre o inglês e Rosberg, seu antecessor no time. "Tenho certeza de que vamos compartilhar tudo que pudermos para ajudar a equipe a seguir em frente e não vejo motivos para qualquer questão no futuro", declarou.

"Não acho que teremos um piloto número 1 e um número 2. Ambos estaremos pilotando em busca dos nossos próprios resultados, mas, pelo time, precisamos trabalhar bem como parceiros", declarou o finlandês.

A Mercedes ainda não definiu quem será o companheiro de equipe do inglês Lewis Hamilton em 2017, mas já definiu a data de apresentação do seu carro para a próxima temporada da Fórmula 1. Nesta quarta-feira, a equipe anunciou que revelará o seu próximo bólido em 23 de fevereiro, no circuito de Silverstone, na Inglaterra.

O novo carro da Mercedes, o F1 W08, dará algumas volta de instalação e completará um dia de filmagens na tradicional pista, palco do GP da Inglaterra, às vésperas do início dos testes coletivos da pré-temporada da Fórmula 1, previstos para começar em 27 de fevereiro, no circuito de Barcelona, na Espanha.

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O evento de lançamento do novo carro da Mercedes também permitirá que alguns torcedores se encontrem com Hamilton e o novo piloto da equipe, que ainda não foi anunciado e vai substituir o alemão Nico Rosberg, que decidiu se aposentar da Fórmula 1 após conquistar o título mundial em 2016 - o finlandês Valtteri Bottas, hoje na Williams, é o mais cotado para sucedê-lo.

Há grande expectativa para o lançamento do novo carro da Mercedes, pois a equipe dominou os últimos três campeonatos, mas o regulamento técnico da Fórmula 1 impôs mudanças relevantes nos carros para a temporada 2017, com a intenção de torná-los mais velozes.

A Mercedes é apenas a segunda equipe a anunciar a data de lançamento do seu novo carro, o que também já havia sido realizado pela Ferrari, que o fará em 25 de fevereiro, no circuito de Fiorano, na Itália.

A temporada 2017 da Fórmula 1 será aberta em 26 de março, quando vai ser disputado o GP da Austrália, no circuito de Melbourne.

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