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Autoridades do setor de saúde investigam uma série de possíveis casos de zika em Miami Beach. Os episódios sugerem que a disseminação do vírus pelos mosquitos está mais forte que o antes pensados em um dos condados mais populosos dos Estados Unidos e também que o esforço para conter o problema enfrenta dificuldades.

Pelo menos mais uma área do condado de Miami-Dade está sob investigação por causa da possibilidade de que exista aí um foco de Aedes aegypti, o mosquito transmissor da zika, segundo pessoas ligadas ao assunto. As revelações ocorrem após autoridades do setor de saúde identificarem um bairro ao norte do centro de Miami como uma zona de transmissão.

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Autoridades do setor de saúde podem ampliar a área onde segundo eles ocorre a transmissão de zika. Não está claro, porém, qual pode ser o alcance dessa zona, segundo as fontes. "A comunidade empresarial está muito alarmada e, é claro, também os agentes de saúde", disse Susan MacManus, professora de Ciência Política da Universidade do Sul da Flórida.

O Centro para o Controle e Prevenção de Doenças recomendou que grávidas evitem uma área de cerca de 1 milha quadrada (2,6 quilômetros quadrados) no bairro de Wynwood, ao norte do centro de Miami. O local é o único confirmado onde há transmissões locais de zika, segundo comunicado do órgão. Existe a possibilidade, porém, de que os mosquitos se disseminem também em outras áreas. Dez do total de 35 casos de zika reportados na região não têm relação com a área designada pelas autoridades em Wynwood, o que gera a suspeita. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governador da Flórida, Rick Scott, afirmou que há novos casos de zika vírus na região, provavelmente transmitido por mosquitos. No total, agora são 14 casos confirmados do vírus.

Os novos casos ocorreram na mesma região dos identificados na semana passada, no bairro de Dade, em Miami. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, as autoridades de saúde da Flórida afirmara que transmissões ativas do vírus estão ocorrendo apenas nesta região.

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As autoridades de saúde dos Estados Unidos não acreditam que ocorrerá um surto generalizado do zika, como ocorreu no Brazil e na América Latina. Apesar da maioria das pessoas que contraem a doença não saberem que estão doentes, a infecção durante a gravidez pode causar microcefalia nos bebês.

Mais de 1.650 pessoas nos EUA foram infectadas com o vírus nos últimos meses, a maioria enquanto viajavam para o exterior. Fonte: Associated Press.

A partir do dia 27 de setembro o Recife vai ganhar um voo direto com destino a Miami. A novidade será apresentada nesta quinta-feira (14) pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o da presidente do grupo Latam, Cláudia Sender.

O voo, operado por um Boeing 767, sairá semanalmente da capital pernambucana, sempre aos sábados. A aeronave tem capacidade para transportar 191 passageiros na Classe Econômica e mais 30, na Classe Premium Business.

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As passagens para o voo inaugural já começaram a ser vendidas. A confirmação do trecho faz Pernambuco contabilizar nove voos internacionais: Recife-Lisboa (TAP), Montevidéu (GOL), Buenos Aires (LATAM e GOL), Cabo Verde (TACV), Frankfurt (Condor), Cidade do Panamá (Copa Airlines) e Miami (Latam e American Airlines).

Daniella Cicarelli teve uma bela companhia para o café-da-manhã neste domingo, dia 24, em Miami. A bela posou ao lado de ninguém menos que Kanye West, rapper marido de Kim Kardashian.

Logo após, ela postou uma foto em que, ao fundo, aparecem os guarda-costas do casal.

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Quem gostaria de encontrar esses dois em um café-da-manhã? Mesmo os seguidores tendo ressaltado a cara de Kanye West, que não é de muitos amigos, Daniella não se abalou e posou com um sorriso de orelha a orelha.

Campeão em Indian Wells há uma semana, quando se igualou a Rafael Nadal como maior vencedor de títulos da série Masters, com 27 taças cada um, Novak Djokovic manteve a sua rota pelo recorde de conquistas ao superar neste domingo o português João Sousa na terceira rodada do Masters 1000 de Miami. O tenista sérvio derrotou o adversário, 38º colocado da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, e avançou às oitavas de final da competição norte-americana.

Líder do ranking mundial, Djokovic acumula agora 23 vitórias e apenas uma derrota no ano, sendo que já foi campeão em Miami por cinco vezes e foi o vencedor das duas últimas edições do evento realizado na Flórida.

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Com o novo triunfo obtido em apenas 1h17min, o número 1 do mundo se credenciou para enfrentar na próxima fase o austríaco Dominic Thiem, 14º cabeça de chave, que em outro confronto do dia derrotou o japonês Yoshihito Nishioka por duplo 6/2.

Embora tenha vencido de forma rápida, Djokovic sofreu para confirmar favoritismo no primeiro set do duelo deste domingo. Ele chegou a ter o seu saque quebrado por duas vezes pelo português, mas converteu três de cinco break points para fazer 6/4.

Na segunda parcial, porém, o sérvio foi totalmente dominante. Sem oferecer nenhuma chance de quebra de serviço ao adversário, foi feliz em mais três de sete break points para aplicar o 6/1 que liquidou o confronto.

Essa foi a terceira vitória de Djokovic em três jogos com Sousa, que anteriormente havia sido derrotado pelo adversário no US Open de 2013 e na edição de 2014 de Roland Garros, em ambas ocasiões também em sets diretos.

OUTROS JOGOS - Outro favorito que avançou neste domingo, mas com muito mais dificuldade do que Djokovic, foi o checo Tomas Berdych. Sétimo cabeça de chave, ele precisou de três sets para eliminar o norte-americano Steve Johnson com parciais de

6/3, 6/7 (6/8) e 6/3.

Com o triunfo suado, Berdych irá medir forças na próxima rodada com o francês Richard Gasquet, décimo cabeça de chave, que neste domingo arrasou o seu compatriota Benoit Paire por 6/3 e 6/0.

Outro que massacrou para ir às oitavas de final em Miami foi o belga David Goffin, 15º pré-classificado, que aplicou duplo 6/1 sobre o sérvio Viktor Troicki. Assim, ele avançou e terá como próximo rival o argentino Horacio Zeballos, que só está disputando a chave principal da competição por causa da desistência de Roger Federer, na última sexta.

O suíço alegou sofrer com um vírus estomacal antes da estreia contra o argentino Juan Martín del Potro, que acabou batido por Zeballos na segunda rodada.

Para seguir em frente em Miami, Zeballos superou neste domingo o espanhol Fernando Verdasco por 2 sets a 1, de virada, com 1/6, 6/4 e 7/6 (7/4).

Hillary Clinton e Bernie Sanders disputaram na noite desta quarta-feira para mostrar qual dos dois seria mais amigável em relação ao migrantes, em um debate acirrado pela indicação democrata para as eleições presidenciais americanas, em novembro.

Os dois candidatos dedicaram grande parte do tempo para discutir o tema migratório durante um debate realizado em Miami e televisado pelas redes CNN e Univisión. Os pré-candidatos prometeram frear as deportações de imigrantes ilegais sem antecedentes criminais e aprovar uma reforma migratória para sua regularização.

"Não deportarei crianças, também não quero deportar membros de uma família", disse Clinton ao responder sobre sua disposição de deter a deportação de menores, muitos refugiados da violência na América Central.

Sobre os mais de 11 milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, muitos latino-americanos, a ex-secretária de Estado disse que sua prioridade será "deportar criminosos violentos, terroristas e qualquer um que ameace nossa segurança". O senador Bernie Sanders também se comprometeu a "não deportar crianças dos Estados Unidos".

Clinton e Sanders lembraram seu passado de luta a favor dos imigrantes e garantiram que uma reforma migratória que preveja a regularização será prioridade caso sejam eleitos. Hillary assegurou que sua postura é mais progressista do que a do presidente Barack Obama, principalmente porque seu governo porá fim à expulsão de "pessoas que vivem sua vida e trabalham no país".

"Espero discutir uma reforma migratória integral, que inclua um caminho para a cidadania, isto será uma das prioridades de meus primeiros 100 dias como presidente", prometeu Clinton. O senador por Vermont, 74 anos, adotou a mesma posição. Mas os candidatos também trocaram críticas por no passado terem tido posturas menos favoráveis aos imigrantes, dentro da luta por ganhar a simpatia-chave do eleitorado hispânico.

A ex-secretária de Estado, por sua vez, atacou o polêmico pré-candidato republicano Donald Trump por suas ofensas aos mexicanos e imigrantes. "Critiquei quando ele disse que os mexicanos eram estupradores, quando usou um discurso profundamente ofensivo. Disse 'Basta'".

Durante o debate, Hillary Clinton rejeitou a possibilidade de ser indiciada por ter utilizado seu e-mail pessoal para tratar de negócios oficiais quando era secretária de Estado do presidente Barack Obama. O moderador do debate perguntou se Clinton abandonaria a corrida pela indicação democrata à Casa Branca caso fosse indiciada pela polêmica envolvendo os e-mails e ela respondeu: "Oh, por Deus, isto não vai acontecer. Nem sequer vou responder a esta pergunta".

Clinton admitiu que cometeu um erro ao usar seu e-mail pessoal para questões de Estado, mas afirmou que "meus predecessores fizeram o mesmo". "Este tema não me preocupa", garantiu.

Cuba e Porto Rico

Outro momento de consenso entre os dois candidatos ocorreu quando os candidatos concordaram que continuarão com a política de aproximação com Cuba iniciada por Obama.

"Os cubanos merecem que sejam respeitados seus direitos humanos e ir para uma democracia, na qual elejam seus líderes. Os irmãos Castro devem ser considerados autoritários e ditatoriais", afirmou Hillary, que é a favor da queda do embargo contra a ilha.

Sanders acompanhou a resposta, com ressalvas. "Espero que, em breve, seja um país democrático, mas, por outro lado, seria errado esquecer que Cuba fez avanços em termos de saúde pública", afirmou o senador, que se autodenomina socialista, uma colocação que pode não cair bem em Miami, onde moram boa parte dos cubanos anticastristas exilados.

Quanto a Porto Rico, Clinton e Sanders disseram que, se vencerem a eleição, ajudarão o estado livre associado dos Estados Unidos, mergulhado numa enorme dívida de 70 bilhões de dólares.

Clinton e Trump, favoritos

Como nas edições anteriores, neste oitavo debate democrata os candidatos se chocaram em temas delicados, como a relação de Clinton com Wall Street, o financiamento de campanhas, o sistema de saúde e a mudança climática.

Sanders chegou ao debate favorecido pela inesperada vitória nas primárias de terça em Michigan.

Sua equipe acredita que se Sanders venceu em Michigan, também conseguirá fazê-lo em estados parecidos ou vizinhos, como Ohio, Illinois e Missouri, que votarão nas primárias da próxima semana, junto com a Flórida.

Mas a equipe de Hillary assinala que a indicação é conquistada acumulando delegados, e não vitórias simbólicas.

Com 13 triunfos em 22 primárias, Clinton conta com mais da metade dos delegados necessários para conseguir a indicação na convenção do partido na Filadélfia em julho.

No campo republicano, Donald Trump confirmou sua posição de favorito nas primárias de seu partido com uma tripla vitória na terça (Mississippi, Michigan e Havaí), que representou um duro golpe para as forças "antiTrump", que congregam altas figuras do Partido Republicano e dedicam milhões de dólares à propaganda.

Dois jovens foram detidos nesta quarta-feira (25), em Miami, acusados do assassinato de um menino de seis anos, em um caso que comoveu a comunidade local e provocou manifestações, informaram as autoridades.

Irwen Pressley, 17 anos, e Leonard Adams, 18, foram acusados da morte de King Carter, um menino baleado em meio a um tiroteio no sábado passado, informou em entrevista coletiva Calvin James, da polícia do condado de Miami-Dade. "Ao que parece foi um tiroteio entre facções rivais", disse James.

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Carter, que segundo sua família sonhava em ser policial, foi baleado quando brincava com outras crianças em um conjunto residencial no noroeste de Miami. Pressley e Adams atiraram contra uma pessoa que pertenceria a um grupo rival, segundo a polícia.

Uma mansão na cidade americana de Miami Beach que pertenceu ao narcotraficante colombiano Pablo Escobar será demolida por seu atual dono, que busca dinheiro e joias que possam estar escondidos nas paredes e pisos, segundo disse à AFP.

"Vamos demolir a casa a partir de segunda-feira e isto deve levar entre 2 e 3 semanas", disse Christian de Berdouare na mansão, uma grande construção cor-de-rosa, atualmente bastante deteriorada, mas situada em um exclusivo bairro com uma impressionante vista da baía Biscayne e dos arranha-céus do centro de Miami.

"Reunimos uma equipe que veio com detectores de metal e sonares para determinar se há algo escondido, pode ser dinheiro, ouro, joias, e também corpos ou qualquer outra coisa, mas ele costumava esconder dinheiro em suas casas", informou De Berdouare, dono da rede de restaurantes Chicken Kitchen.

O empresário está registrando a busca de possíveis objetos escondidos e da demolição para um futuro documentário.

Pablo Escobar visitou em algumas ocasiões a casa de Miami Beach, que adquiriu em 1980 por 250.000 dólares em dinheiro vivo. Por anos, houve muita atividade durante a noite, quando entravam e saíam muitas embarcações desde o pier da propriedade, disse De Berdouare.

A mansão do falecido chefe do cartel de Medellín foi arrestada pelas autoridades americanas em 1987, e adquirida alguns anos mais tarde por um advogado, que logo a vendeu a De Berdouare.

Escobar, o maior narcotraficante que já houve na Colômbia, foi morto em 2 de dezembro de 1993 sobre um telhado de Medellín, deixando 50.000 vítimas para trás, segundo números da ONG Colômbia com Memória.

O narcotraficante, amo e senhor de Medellín durante mais de uma década até sua morte, possuía várias propriedades nos Estados Unidos que foram desapropriadas.

A polícia prendeu nesta quarta-feira um jovem de 15 anos pelo assassinato de um conhecido rabino que visitava a cidade americana de Miami no ano passado, informaram as autoridades.

DeAndre Charles, que no momento do crime tinha 14 anos, é acusado "como o atacante neste assassinato a sangue frio", informou em coletiva de imprensa, Katherine Fernández Rundle, a promotora estatal do condado de Miami-Dade, Flórida, ao anunciar a detenção.

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O rabino Joseph Raksin, um residente de Nova York de 60 anos, estava em agosto de 2014 em Miami para visitar seus netos, quando em seu caminho até uma sinagoga no norte da cidade foi assassinado em uma tentativa de roubo.

"Como era um judeu ortodoxo, não levava nada de valor porque era sabbat", declarou Fernández Rundle. A morte de Raksin comoveu as comunidades judaicas em Miami e Nova York.

Charles, que será processado como um adulto, é acusado de homicídio doloso. Testemunhas do crime haviam visto Charles e outra pessoa correndo após a morte do rabino, por isto as autoridades continuam atrás da pista de ao menos um segundo suposto atacante. "Não descansaremos até que outros criminosos sejam presos", informou o diretor da polícia de Miami-Dade, Juan Pérez.

"Sua morte nas mãos destes criminosos causou um vazio que não se pode preencher. Era um pai bom e carinhoso, um indivíduo maravilhoso, cuja vida foi interrompida enquanto visitava seus netos", disse a filha do rabino Shuli Labkowski.

O que se pode fazer quando seu principal cliente perde metade do poder compra em cerca de dois anos? É exatamente essa pergunta que Miami está se fazendo em relação ao Brasil, país que lidera a lista de visitantes internacionais à região. Entre os prejudicados pela crise econômica e pela disparada da cotação do dólar no Brasil, os shoppings de desconto - ou "outlets" -, que tanto atraíram turistas para Miami nos últimos anos, são agora justamente os mais afetados.

Os dias de frenesi nos outlets de Miami - mesmo no gigantesco Sawgrass Mills, com suas cinco "avenidas" que somam 350 lojas - parecem ter ficado para trás. Os brasileiros continuam vindo à região, apesar de ter uma pequena queda de 3% no número de visitantes no ano passado - a primeira em mais de 20 anos, segundo o Miami Conventions and Visitors Bureau. Nos outlets, porém, a retração foi muito superior, especialmente nas lojas que sempre lucraram por serem as preferidas dos brasileiros.

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Há relatos de lojistas de Miami que tiveram as vendas cortadas pela metade. Desde o início do ano, segundo o Banco Central, os brasileiros reduziram em 25% os gastos com compras fora do País (o dado compila as transações com cartões de crédito no exterior). Em agosto, porém, o BC apontou um freio mais forte dos gastos, que caíram 46% em relação a 2014.

O Estado foi ao Sawgrass Mills duas vezes na semana passada e, segundo turistas brasileiros, o ainda movimentado shopping nem sequer lembra os dias de "explosão" vividos entre 2011 e 2013. Com o dólar a R$ 1,70, a R$ 2 ou até a R$ 2,50, a disputa pelas melhores mercadorias era ferrenha. A fila na Victoria's Secret, antes separada por fitas como nos aeroportos, hoje desapareceu por completo. Também ficou fácil comprar na Gap e na Tommy Hilfiger, que sempre atraíram uma legião disposta a revirar suas pilhas de ofertas.

Não é muito difícil encontrar famílias brasileiras fazendo compras no Sawgrass, mas o português não é mais o idioma que domina. Cedeu lugar ao espanhol. Ao abordar uma família que carregava duas malas de compras e mais uma sacola pensando se tratar de brasileiros, o Estado foi informado que os visitantes eram paraguaios. Segundo o escritório de turismo de Miami, os turistas do Chile e da Colômbia também são "emergentes" na cidade.

Enquanto no Sawgrass o Brasil ainda tem presença relativamente forte - há muitos funcionários de lojas que falam português, assim como sinalização e promoções direcionadas ao público brasileiro -, em outros shoppings é bem mais difícil encontrar alguém falando português. A reportagem ficou uma hora no Dolphin Mall, em Miami, e só encontrou duas famílias brasileiras. Uma delas não carregava nem sequer uma sacola de compras.

Poder aquisitivo. Quem se especializou em fazer compras nos outlets está sentindo a queda no poder aquisitivo em dólar. A família Toste, do bairro do Tatuapé, em São Paulo, está tão acostumada a rodar os shopping da Flórida que até desenvolveu uma técnica para não se perder. Pai, mãe, filho, filha e genro se comunicam por walkie talkies - um para os "meninos" e outro para as "meninas".

O Estado encontrou o aposentado Joel Martins Toste Sobrinho, de 61 anos, enquanto ele esperava que a mulher e a filha saíssem da Victoria's Secret. Depois de uns 20 minutos lá dentro - com a ajuda do filho Bruno, que é o tradutor oficial da família -, elas não compraram quase nada. "Está tudo muito caro", justifica-se dona Heidi. O filho explicou melhor: há dois anos, era possível comprar quatro cremes por US$ 35; hoje, dois custam US$ 18.

"Houve uma inflação em dólar. A gente percebe isso também", diz Bruno, que é turismólogo. É o efeito da roda da economia: há alguns anos, enquanto o Brasil surfava uma onda de prosperidade que não se revelou duradoura, os Estados Unidos estavam em crise. Agora, a situação se inverteu. "Uma lata de Pringles (batata frita) custava US$ 1. Agora está US$ 1,50."

Apesar do efeito duplamente negativo - preços mais altos e real desvalorizado -, a família não pretende voltar ao Brasil com malas vazias. "Comprei um relógio de US$ 600. Mas no Brasil ele sai por R$ 3,9 mil. Ainda fiquei no lucro", diz Sobrinho. Além disso, o aposentado disse que já havia comprado dólar há algum tempo, então a aquisição saiu menos de R$ 2,4 mil.

Mesmo quem planejou a viagem com bastante antecedência - como um grupo de 42 pessoas vindo de Carlópolis, no norte do Paraná - está fazendo bem as contas. Os tempos do "quem converte não se diverte" ficaram para trás. Hoje, a ordem é decidir comprar só o que, mesmo multiplicando por quatro, continua valendo a pena. Para Fabiano Alpheu Barone Barbosa, 43 anos, que organizou a viagem do grupo, o afã do turista brasileiro pelas compras esfriou.

Funcionário aposentado do Banco Central, Carlos Salomão, de 64 anos, visita a Flórida pela terceira vez em três anos. Desta vez, dedicou-se a passeios diferentes. "Fui a Sarasota, Tampa e curti Orlando sem ir a parques. Foi uma surpresa, foram lugares agradabilíssimos", diz ele, que viajou ao lado da esposa, Maria Aparecida, e de um casal de amigos. Segundo Salomão, uma palavra jamais associada a brasileiros em outlets está cada vez mais na moda em Miami: cautela. "Não é só o que está ocorrendo agora, mas também o medo do futuro. E se 2016 for pior? Não dá para sair comprando." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Doze imigrantes cubanos chegaram junto a uma cadela a bordo de uma precária balsa nesta terça-feira (15) em uma concorrida praia do balneário turístico de Miami Beach, Flórida (sudeste dos EUA), informaram meios locais. O grupo de homens, uma mulher e a cadela, chamada Chiquitica, haviam saído há seis dias da província de Villa Clara, em Cuba, informou o diário Miami Herald.

Os imigrantes provavelmente poderão ficar, já que segundo a política conhecida como pés secos/pés molhados, os cubanos que chegam a solo americano podem permanecer no país. Se são capturados no mar, são devolvidos a Cuba.

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A precária embarcação de três metros de comprimento chegou em terra na manhã desta terça-feira em uma praia entre luxuosos hotéis em Miami Beach, muito próxima da concorrida rua Lincoln, coração comercial do balneário.

Em vídeos publicados por testemunhas nas redes sociais, é possível ver os cubanos quando saltam da embarcação e correm pela praia, com os braços levantados e entre gritos de alegria. Os imigrantes disseram sentirem-se bem, apesar de não terem tido comida e somente pouca água nos últimos dias, segundo o Miami Herald.

O fluxo de balseros cubanos que realiza a perigosa travessia de 150 km, em um mar infestado de tubarões desde a ilha até a Flórida tem aumentado, segundo registros da Guarda Costeira americana.

O temor de que acabem os benefícios migratórios, dos quais só gozam os cubanos, tem aumentado o fluxo desde que Washington e Havana começaram em dezembro um processo de aproximação após meio século de inimizade, segundo as autoridades.

Washington deixou claro que não pretende modificar as leis migratórias por enquanto, apesar de os dois países terem restabelecido relações diplomáticas e terem reaberto suas embaixadas em julho.

A nova tendência entre as mamães endinheiradas do Brasil aparentemente é ter seus filhos nos Estados Unidos para garantir o passaporte americano das crianças. Explorando este mercado crescente, a companhia “Ser mamãe em Miami”, fundada pelo médico brasileiro Wladimir Lorentz, oferece um pacote para casais que desejam realizar o parto na cidade norte-americana.

Lançado há pouco menos de um mês, o médico, que trabalha como pediatra nos Estados Unidos há 17 anos, oferece pacotes (que não incluem estadia) com três opções: parto natural, ao valor de US$ 9.840; pacote intermediário com plano de cesárea, a US$ 11.390; e o serviço mais caro, em caso de parto múltiplo (gêmeos ou mais bebês), que custa US$ 14.730. Na cobertura, estão: atendimento pré e pós-natal, três dias de internação hospitalar em suíte VIP e exames básicos para a mãe e o bebê.

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Para estar apta a realizar o parto nos Estados Unidos, basta possuir um visto americano de turista válido e um atestado médico caso a mãe esteja em estado avançado de gravidez, para apresentar junto à companhia aérea. Segundo o médico, a viagem não prejudica a gravidez, mas recomenda-se que as futuras mães façam uma consulta com um obstetra antes de viajar e que o voo seja realizado antes dos sete meses de gestação.

Ainda que ter um filho americano não dê aos pais o direito de residir nos Estados Unidos, muitas famílias têm buscado a opção de dar a luz no país já que, atualmente, todos os nascidos no país, mesmo com pais em turismo ou vivendo temporariamente, têm direito à pleitear a nacionalidade americana. Para os papais e mamães que desejam ter filhos por lá, basta “apenas” juntar muito dinheiro e saber como tirar visto americano de turista.

Um ano depois de ter sido levada para os Estados Unidos para um transplante de intestino com autorização da Justiça, a menina Sofia Gonçalves de Lacerda, de um ano e meio, deixou o hospital Jackson Memorial, em Miami, na noite de quinta-feira (2). Os pais alugaram uma casa para manter a criança próxima da equipe médica pelos próximos dois anos, quando ela deve estar totalmente recuperada e pronta para voltar ao Brasil. A família mora em Votorantim, região de Sorocaba.

Sofia é portadora da Síndrome de Berdon, doença rara que impede o funcionamento do aparelho digestivo. No dia 10 de abril, ela foi operada pela equipe dirigida pelo médico brasileiro Rodrigo Vianna e teve substituídos estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado e intestino grosso. O tratamento, ao custo de R$ 2,4 milhões foi bancado pelo governo brasileiro por determinação judicial. Hospitais brasileiros não realizavam esse tipo de cirurgia em bebês.

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Através de campanhas em redes sociais, a família arrecadou outros R$ 2 milhões que estão sendo usados para manter Sofia e os pais nos Estados Unidos até sua recuperação total. Patrícia Lacerda, mãe da menina, relatou a emocionante despedida de Sofia da equipe médica. "Deu tudo certo e já podemos ir para casa", comemorou. Em sua nova casa, Sofia vai receber a visita de enfermeiros para coleta de exames e será medicada pelos próprios pais. A volta para o Brasil não tem data definida.

Desde o dia 11 de maio que duas Unidades de Saúde da Família (USF) de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, não tem médico. Dois cubanos, que atendiam nestes locais desde 2013, deixaram seus postos de trabalho e teriam ido para Miami, sem avisar nada.

Yandra Alayo e Leonardo Ortiz nunca deram a impressão de que deixariam a cidade e amigos não foram avisados da decisão. "Nunca recebemos reclamações quanto ao serviço deles e a população estava muito satisfeita com os médicos, mas infelizmente eles nos abandonaram", conta Paula Duarte, coordenadora de atenção primária, da secretaria de saúde do município.

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Como quem fazia pagamentos e toda parte admnistrativa do convênio era o Ministério da Saúde, Duarte não tinha muito contato com os médicos, que só dependiam da prefeitura de Serra Talhada para se deslocar até os postos. "Não havia acompanhamento pessoal deles, apenas profissional. Aqui eles receberam, assim como os outros, um apartamento mobiliado, que ficou do jeito que entregamos", disse.

A Prefeitura só percebeu o abandono do emprego quando constatou que não haviam mais pertences pessoais no apartamento destinado aos médicos. "Algumas pessoas disseram que viram na internet que eles tinham postado fotos em Miami", revelou a gestora. No Facebook, Yandra Alayo diz morar em Miami. 

Segundo Paula Duarte, o ministério da saúde já garantiu que outros dois profissionais estão sendo mandados para Serra Talhada para suprir a ausência dos "fujões", mas por enquanto, a Prefeitura está contratando um médico para ir uma vez por semana nos dois postos. "Sabemos que não é suficiente, mas é o que podemos fazer emergencialmente", lamentou.

O município de Serra Talhada foi contemplado com oito médicos no programa do governo federal. Os outros seis, que permanecem exercendo suas funções normalmente, também são cubanos.

Pelo menos 16 agentes da polícia de Miami Beach estão sendo investigados por troca de e-mails de conteúdo racista e pornográfico - informaram autoridades locais nesta quinta-feira, em um momento de tensões raciais agudizadas nos Estados Unidos, após casos recentes de brutalidade policial contra negros.

"Grupos minoritários e mulheres foram humilhados nesses e-mails trocados entre esses agentes", disse a promotora do Estado para o condado de Miami-Dade, Katherine Fernández Rundle.

Dois dos agentes envolvidos no escândalo já não integram o corpo policial de Miami Beach, na Flórida (sudeste dos EUA), depois que um deles se aposentou no ano passado, e outro foi demitido esta semana. Ambos foram os principais instigadores, de acordo com as autoridades.

As mensagens foram enviadas de contas oficiais e pessoais. Algumas continham charges com palavras ofensivas sobre os negros, e outras, a imagem do jogo de tabuleiro "Monopoly para negros". Nesse jogo, todas as casas mandavam o jogador para a prisão.

Foi um "comportamento criminoso e vergonhoso", disse, visivelmente constrangido, o chefe da polícia de Miami Beach, Dan Oats, que comanda cerca de 300 agentes.

Os agentes chegaram a trocar uma fotografia da necropsia de uma pessoa morta por tiros da polícia em um polêmico episódio, em 2011. Segundo a promotora Fernández Rundle, o ocorrido pode ter violado a lei estadual.

A Procuradoria está revendo os casos, envolvendo os agentes, para comprovar se agiram de forma racista.

"Nosso compromisso é garantir que fazemos todo o possível para não acelerar processos judiciais em casos que tenham sido manchados por preconceitos raciais", completou a procuradora.

"Este é um dia muito triste para Miami Beach", lamentou o prefeito do balneário, Philipe Levine, em entrevista ao jornal "Miami Herald", ao comentar o caso.

Uma médica cubana que atuava no Mais Médicos na cidade de Jandira, na Grande São Paulo, abandonou o programa e fugiu para Miami no último final de semana. O motivo seria a pressão do governo cubano para que o marido e o filho de cinco anos da profissional retornassem para a ilha. A confirmação foi feita a seu médico supervisor, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Dianelys San Roman Parrado atuava em uma unidade de saúde no bairro Jardim Nossa Senhora de Fátima há um ano e meio, segundo a prefeitura de Jandira. Segundo a gestão municipal, as férias de Dianelys terminaram na última sexta-feira e ela não retornou ao trabalho. "Após esgotadas as 48 horas para justificativa de faltas, a Secretaria Municipal de Saúde, fez a comunicação para a Coordenação do Programa Mais Médicos", informou.

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A prefeitura informou que, como o prazo de justificativas terminou, a Secretaria de Saúde do município já solicitou a substituição da profissional.

As informações sobre a pressão de Cuba para que familiares dos intercambistas voltem para a ilha foram divulgadas na metade do mês passado. Dianelys é a primeira médica que abandona o programa desde que o caso veio à tona.

Em nota, o Ministério da Saúde disse que recebeu nesta terça-feira, 31, uma notificação informando a ausência de Dianelys em suas atividades. "Agora, a profissional será notificada por ausência injustificada e terá prazo de 48 horas para apresentação de justificativa. Caso não manifeste interesse em continuar, a médica entrará em processo de desligamento do Mais Médicos."

Segundo o Ministério, dos 11,4 mil médicos que atuam no programa, 40 abandonaram suas atividades. No Brasil, os profissionais cubanos recebem R$ 3 mil por mês e, pela Lei do Mais Médicos, parentes dos intercambistas têm visto para permanecer no País com o mesmo prazo de validade do emitido ao profissional.

As mansões que foram dos cantores Ricky Martin e Enrique Iglesias, localizadas em áreas nobres de Miami Beach, estão à venda - cada uma por mais de US$ 20 milhões.

A luxuosa casa que pertenceu à estrela porto-riquenha Ricky Martin "foi construída em 1937 e era, originalmente, de uma das principais construtoras de Miami Beach no início da cidade, a Carl Fisher", disse à AFP Jill Hertzberg, da imobiliária The Jills.

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Localizada na exclusiva rua North Bay Road, onde famosos como a atriz e cantora Jennifer López já moraram, a mansão tem seis quartos e seis banheiros, em mais de 800 metros quadrados de construção.

Conta ainda com piso de mármore, várias piscinas, cais e, além da incrível vista para a Baía Biscayne, o terreno tem árvores de mais de 100 anos, completou Hertzberg.

Todo esse luxo e conforto custa US$ 21 milhões.

Em 2005, o premiado cantor vendeu o imóvel ao seu atual proprietário, por US$ 10,6 milhões, informou o jornal "Miami Herald".

"É uma dessas propriedades especiais e procuradas", que deve, segundo Hertzberg, encontrar um novo dono "muito rapidamente".

A casa que era do espanhol Iglesias é uma construção de 2003, localizada nas Sunset Islands de Miami Beach, um dos mais caros endereços do mercado local.

"Construída em estilo mouro, com vista privilegiada para a Baía Biscayne e para o centro de Miami", com seus arranha-céus, detalhou a Coldwell Banker.

A mansão tem uma piscina de 130 metros quadrados, jacuzzi, 50 metros de praia e um cais, sem contar os 740 metros de construção, que incluem cinco quartos e cinco banheiros.

De acordo com os registros citados pelo "Miami Herald", a mansão foi vendida em 2004 pelo cantor por US$ 7,85 milhões. Hoje, o imóvel vale US$ 25 milhões.

Manifestantes contrários à reaproximação entre EUA e Cuba agitaram bandeiras e gritaram "Obama, traidor" em um parque de Little Havana, em Miami.

Centenas de pessoas ouviram discursos, muitas levando bandeira de Cuba e dos EUA. "A pior infâmia é o pretexto usado por Obama. Ele diz que é para ajudar o povo cubano", comentou um dos manifestantes.

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Em meio à multidão era possível ouvir "Acabem com voos para Cuba", "Viva Cuba libre!" e "Liberdade para todos os presos políticos." Fonte: Associated Press

O roqueiro britânico Phil Collins, que pretendia voltar aos palcos para tocar em um concerto beneficente no sábado em Miami, cancelou sua aparição por motivos de saúde, noticiou a imprensa local.

Collins, de 63 anos, subiu ao palco na noite de sábado no teatro Fillmore em Miami Beach, na Flórida, para anunciar que não seria possível se apresentar.

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"Tentamos, mas minha voz soou mal nos ensaios e, no teste de som, pior ainda", desculpou-se o ex-líder da banda Genesis, que como solista vendeu mais de 100 milhões de álbuns, segundo o site de entretenimento Miami New Times.

Os organizadores não especificaram do que sofria o cantor, conhecido por músicas como "In the air tonight", "Another day in paradise" e "One more night".

A apresentação, ponto alto da festa de gala beneficente de uma fundação que apoia jovens nas artes e esportes, seria a primeira de Collins desde que ele anunciou sua aposentadoria no cenário musical em 2011 para se dedicar a seus filhos.

A gala, que teve como objetivo arrecadar fundos para a organização Little Dreams Foundation, criada pelo músico e sua então esposa Orianne em 2000, contou com a presença da italiana Laura Pausini, a mexicana Alejandra Guzmán e o americano Richard Marx.

Em maio passado, Collins teve seu primeiro contato com o público quando subiu ao palco para cantar duas canções de seu repertório, com uma banda de jovens estudantes de um colégio em Miami, onde seus filhos estudam.

O volante Fernandinho, do Manchester City, só vai se apresentar à seleção brasileira na quarta-feira. Ele não conseguiu o visto, permissão obrigatória de entrada nos Estados Unidos, e foi obrigado a atrasar a viagem à Miami, onde a delegação se apresenta nesta segunda-feira.

Com isso, o volante, um dos remanescentes da disputa da Copa do Mundo, será o último atleta dos 22 convocados por Dunga a se apresentar nos Estados Unidos e deverá perder dois treinamentos previstos em Miami.

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O jogador não teve tempo hábil de ir à Londres para fazer a solicitação da documentação e, por isso, não conseguirá se apresentar com os demais atletas.

O Brasil fará dois amistosos nos Estados Unidos que marcam o retorno do técnico Dunga ao comando da equipe. Na sexta-feira, o Brasil enfrentará a Colômbia, em Miami. Quatro dias depois, o rival será o Equador, em Nova Jersey.

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