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Depois da missão Chandrayaan-3, que realizou um pouso bem-sucedido na Lua no dia 23 de agosto deste ano, uma espaçonave indiana foi enviada para estudar o centro do Sistema Solar. A nave Aditya-L1 conseguiu sair da "esfera de influência da Terra", anunciou a Organização de Pesquisa Espacial da Índia (ISRO, na sigla em inglês) no sábado (30).

A missão de quatro meses transporta instrumentos científicos para observar as camadas mais externas do Sol.

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Aditya-L1, que significa Sol em hindi, já percorreu 920 mil quilômetros desde seu lançamento em 2 de setembro deste ano, cerca de metade do caminho planejado. Neste local, já não conta mais com a interferência gravitacional da Terra.

"A nave conseguiu escapar da esfera de influência da Terra", informou a agência espacial indiana.

"Esta é a segunda vez consecutiva que a ISRO consegue enviar uma nave espacial para fora da esfera de influência da Terra, sendo a primeira vez a missão Mars Orbiter", publicou ainda a agência.

Os Estados Unidos e a Agência Espacial Europeia (ESA) já lançaram missões em órbita no centro do sistema solar, começando com o programa Pioneer da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) na década de 1960.

O Japão e a China lançaram as suas próprias missões de observação solar, mas a partir da órbita da Terra. No entanto, caso seja bem-sucedida, a Aditya-L1 será a primeira missão de um país asiático a orbitar o Sol.

Índia pousa com sucesso na Lua

No dia 23 de agosto deste ano, a Índia tornou-se o primeiro país a colocar uma nave espacial no polo sul da Lua, com a aterragem da missão Chandrayaan-3, e tornou-se também o quarto país a conseguir enviar uma sonda de forma controlada ao satélite. elite terrestre, depois dos Estados Unidos, da União Soviética e da China.

O robô Pragyan saiu da sonda e inspecionou a área circundante, mas foi desligado antes do início da noite lunar, que dura cerca de duas semanas.

Os cientistas indianos esperavam reativar o veículo com o retorno da luz solar, mas até agora só receberam silêncio de rádio.

A Índia lançou neste sábado (2) um foguete que transporta uma sonda para uma viagem ao centro do sistema solar, um novo passo no ambicioso programa espacial indiano, poucos dias após o pouso de um veículo não tripulado perto do polo sul da Lua.

Aditya-L1 ("Sol", em híndi) decolou às 11H50 (3H20 de Brasília), segundo a transmissão ao vivo que mostrou centenas de espectadores eufóricos, em meio ao barulho ensurdecedor da ascensão do foguete.

"Felicitações aos nossos cientistas e engenheiros", afirmou o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, na rede social X (ex-Twitter).

"Nossos incansáveis esforços científicos continuarão para desenvolver uma compreensão melhor do universo", acrescentou.

A missão transporta instrumentos científicos para observar as camadas mais externas do Sol, em uma viagem de quatro meses.

Estados Unidos e a Agência Espacial Europeia (ESA) já colocaram naves espaciais em órbita para estudar o Sol, começando com o programa Pioneer da Nasa na década de 1960.

Japão e China lançaram suas missões de observação solar na órbita terrestre.

Porém, se for bem-sucedida, a missão mais recente da Agência Espacial Indiana (ISRO) será a primeira de um país asiático entrar na órbita ao redor do Sol.

"É uma missão ambiciosa para a Índia", declarou na sexta-feira o astrofísico Somak Raychaudhury no canal NDTV.

O cientista afirmou que a sonda estudará as ejeções de massa coronal, um fenômeno periódico que resulta em grandes descargas de plasma e energia magnética procedentes da atmosfera solar.

Tais descargas são muito potentes e podem atingir a Terra, perturbando o funcionamento dos satélites.

Aditya ajudará a prever os fenômenos e "alertar o mundo para que os satélites possam cortar sua energia", acrescentou o astrofísico.

"Também nos ajudará a compreender como estas coisas acontecem e, no futuro, talvez não vamos necessitar de um sistema de alerta", acrescentou.

Aditya percorrerá 1,5 milhão de quilômetros para chegar a seu destino, o que não supera 1% da imensa distância que separa a Terra do Sol.

A sonda é transportada pela nave PSLV XL de 320 toneladas, criada pela ISRO. A nave já foi utilizada em vários lançamentos em direção à Lua e Marte.

A missão também pretende ajudar na compreensão sobre a dinâmica de outros fenômenos solares, com a obtenção de imagens e a medição de partículas na atmosfera superior do Sol.

- Programa modesto -

A Índia tem um programa aeroespacial com um orçamento relativamente pequeno em comparação com outras potências.

O dispositivo, no entanto, aumentou consideravelmente desde que o país enviou pela primeira vez uma sonda à órbita da Lua em 2008.

Os analistas afirmam que o país consegue atuar com custos reduzidos ao reproduzir e adaptar a tecnologia espacial existente, além de aproveitar o grande número de engenheiros altamente capacitados que recebem salários bem menores que os homólogos estrangeiros.

A alunissagem na semana passada da Chandrayaan-3 (que significa "nave lunar" em sânscrito) tornou a Índia o quarto país a concretizar uma operação do tipo, depois de Estados Unidos, Rússia e China. A missão custou menos de 75 milhões de dólares.

O robô explorador indiano Pragyan ("sabedoria" em sânscrito) confirmou a presença de enxofre no polo sul da Lua.

Chandrayaan-3 conquistou a atenção da opinião pública desde seu lançamento diante de milhões de pessoas. Políticos organizaram rituais hindus para desejar sucesso à missão e estudantes assistiram, ao vivo na TV em suas escolas, os momentos finais da alunissagem.

Em 2014, a Índia se tornou a primeira nação asiática a colocar um satélite em órbita ao redor de Marte e no próximo ano pretende lançar uma missão tripulada de três dias na órbita da Terra.

O país também planeja uma missão conjunta com o Japão para enviar outra sonda à Lua em 2025 e uma missão orbital a Vênus nos próximos dois anos.

A cápsula espacial Órion sobrevoou a Lua a menos de 130 quilômetros de sua superfície, uma manobra que marca o início da viagem de retorno à Terra desta primeira missão do programa Artemis 1 da Nasa, agência espacial americana. Ao realizar o sobrevoo, feito na segunda, muito perto da superfície, a nave espacial aproveitou a atração gravitacional da Lua para ganhar impulso em sua trajetória de retorno.

A comunicação com a cápsula foi interrompida durante 30 minutos, quando passou por trás da face oculta da Lua. O impulso essencial do motor principal do Módulo de Serviço Europeu, que propulsiona a cápsula, durou pouco mais de três minutos. "Não poderíamos estar mais satisfeitos com o rendimento da nave", disse Debbie Korth, vice-diretora do Programa Órion.

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Enquanto imagens espetaculares apareciam nos monitores assim que a comunicação foi restaurada, Korth afirmou: "Todos na sala tiveram de parar e fazer uma pausa, e realmente olhar (...) Uau, estamos nos despedindo da Lua".

Esta era a última grande manobra da missão, que começou com a decolagem do novo megafoguete Artemis da Nasa em 16 de novembro, para uma viagem que deve durar 25 dias e meio no total. A Órion vai passar por correções de rumo até pousar no Oceano Pacífico, diante da cidade americana de San Diego, na Califórnia, no domingo, às 17h40 horário local (14h40 em Brasília).

Durante a missão, Órion passou cerca de seis dias em uma órbita remota no entorno da Lua. Há uma semana, esta nova nave espacial quebrou o recorde de distância para uma cápsula habitável, aventurando-se a pouco mais de 432 mil km de nosso planeta, mais longe que as missões Apollo.

A cápsula não leva passageiros. O objetivo principal é testar a resistência do escudo térmico da Órion durante a entrada na atmosfera terrestre a uma velocidade de 40 mil km/h. Ele terá que suportar uma temperatura de 2.800 graus, cerca de metade da que ocorre na superfície do Sol.

FUTURO

Com Artemis, os americanos pretendem estabelecer presença duradoura na Lua e se preparar para uma viagem a Marte.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Telescópio Espacial James Webb, uma revolução na observação do universo que os astrônomos de todo o mundo esperam há trinta anos, decolou com sucesso no sábado às 12h20 GMT (9h20 no horário de Brasília) a bordo de um foguete Ariane 5, e ficará a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.

"Boa separação do telescópio Webb, vai Webb", anunciou Jean-Luc Voyer da base espacial de Kurú (Guiana Francesa).

A parte superior do foguete Ariane lançou o telescópio após 27 minutos de voo, que agora levará um mês para atingir seu ponto de observação, a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra.

O maior telescópio já enviado ao espaço orbitará o Sol a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra com a ambiciosa missão de responder a duas perguntas fundamentais para a humanidade: de onde viemos? Estamos sozinhos no universo?

Sua potência deve lhe permitir observar até a "aurora cósmica", momento em que as primeiras galáxias começaram a iluminar o universo após o Big Bang, há 13,8 bilhões de anos.

Também deve ajudar a entender a formação de estrelas e galáxias e observar exoplanetas para que os astrônomos descubram mais sobre eles e, eventualmente, possam identificar outros como a Terra no futuro.

James Webb seguirá os passos do telescópio Hubble, que revolucionou a observação do universo. Foi graças a ele que os cientistas descobriram a existência de um buraco negro no centro de todas as galáxias e de vapor d'água em torno dos exoplanetas.

- Origens do Universo -

Concebido pela Nasa após o lançamento do Hubble em 1990 e construído a partir de 2003, em colaboração com as agências espaciais europeias ESA e CSA canadense, o James Webb se distingue em mais de um aspecto.

O tamanho de seu espelho, de 6,5 metros de diâmetro, dá a ele três vezes mais área de superfície e sete vezes mais sensibilidade, o suficiente para detectar o sinal térmico de uma abelha na lua. Outra diferença é seu modo de observação.

O Hubble examina o espaço através da luz visível, mas James Webb se aventura em um comprimento de onda que escapa do olho humano: o infravermelho próximo e médio, uma radiação que emite naturalmente todos os tipos de corpos, de estrelas a humanos ou flores.

Essa luz será estudada por quatro instrumentos, equipados com processadores de imagem e espectrômetros. Seu desenvolvimento mobilizou uma multidão de engenheiros e cientistas liderados por laboratórios e indústrias americanas e europeias.

Graças a isso, "olhando para os mesmos objetos (como no Hubble), veremos coisas novas", explicou em Paris o astrônomo Pierre Ferruit, um dos cientistas responsáveis pelo telescópio da ESA.

Entre elas, estão as primeiras galáxias e as jovens colônias de estrelas, que crescem camufladas por nuvens de poeira, e até mesmo a atmosfera de exoplanetas.

Uma condição essencial para o bom funcionamento do James Webb é uma temperatura ambiente tão baixa que não complique a análise da luz. Se orbitasse a 600 km da Terra como o Hubble, o novo telescópio ficaria inutilizável, aquecido pelo Sol e seu reflexo na Terra e na Lua.

Por isso, fará uma viagem a 1,5 milhão de quilômetros de nosso planeta, protegido da radiação solar por um escudo térmico que dissipará o calor e reduzirá a temperatura (que é de 80º C) para -233º C.

- Difícil implantação -

Mas antes de chegar lá, a máquina deve ser implantada sem falhas, com uma série de operações envolvendo, por exemplo, 140 mecanismos de abertura, 400 polias e quase 400 metros de cabos apenas para a blindagem de proteção.

E o fato é que o telescópio, com 12 metros de altura e um guarda-sol do tamanho de uma quadra de tênis, teve que ser dobrado para ser colocado na espaçonave Ariane 5.

O encapsulamento foi feito com guia a laser para evitar danos ao instrumento, que custou quase 10 bilhões de dólares para ser desenvolvido.

Durante essas manobras, a Nasa impôs medidas draconianas de limpeza para evitar qualquer contaminação do espelho do telescópio, por partículas ou simplesmente pelo sopro de um operador.

Além disso, a sobrecapa de Ariane foi equipada com um sistema de despressurização sob medida para evitar que uma mudança de pressão danificasse o telescópio ao se separar do ônibus espacial, a uma altitude de 120 km.

"Para um cliente excepcional, medidas excepcionais", disse um funcionário da ESA em Kourou na quinta-feira.

Após 27 minutos do lançamento, será conhecido se a fase de propulsão do voo se desenvolveu corretamente, o que fortalecerá ainda mais a cooperação entre a Nasa e seus parceiros europeus.

No espaço, "uma forte cooperação é essencial para alcançar grandes feitos", disseram funcionários de ambas as agências em Kourou. Levará semanas para ver se o telescópio está pronto para funcionar.

E sua exploração mais profunda não deve começar antes de junho.

A sonda espacial dos Emirados Árabes Unidos "Al Amal" (esperança), com destino a Marte, foi lançada neste domingo (19) desde o centro espacial de Tanegashima (sudoeste do Japão), após a missão ter sido adiada duas vezes na semana passada por conta do mau tempo.

"O foguete H-IIA número 42 que transporta a missão Esperança até Marte decolou às 06h58 e 14 segundos do horário japonês (18h58, horário de Brasília), informou em comunicado a Mitsubishi Heavy Industries, empresa japonesa encarregada do lançamento da sonda, que foi transmitido ao vivo pela internet.

Cinco minutos depois da decolagem, o foguete que transporta a sonda desacoplou seus primeiros propulsores e respeitava a trajetória prevista.

O aparato espacial, não tripulado, deverá começar a orbitar Marte a partir de fevereiro de 2021, marcando o 50º aniversário da unificação dos setes principados que formam os Emirados Árabes Unidos.

Após chegar a seu destino, a sonda deverá dar a volta ao planeta vermelho durante todo o ano marciano, de 687 dias terrestres. O objetivo é capturar imagens e dados inéditos sobre a dinâmica do tempo na atmosfera de Marte.

Famoso pelas imensas reservas de petróleo e gás natural, os Emirados Árabes Unidos aspiram se tornar um ator relevante no campo da ciência e tecnologia.

A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) está contratando funcionários para proteger o planeta Terra de organismos extraterrestres em missões espaciais. O anúncio da vaga de trabalho, que oferece um salário de aproximadamente R$ 48 mil (187 mil dólares), foi feito através do site oficial de trabalhos dos Estados Unidos. 

Os selecionados para o cargo de comandante de proteção planetária têm como função criar políticas de atuação em missões espaciais com o intuito de evitar que a Terra seja contaminada por elementos de outros planetas ou sistemas, ou que outros planetas sejam contaminados por elementos da Terra. Os interessados têm um mês para enviar a candidatura e o contrato de trabalho tem duração de três anos, sendo um de análise probatória e havendo a possibilidade de renovação por mais dois anos. 

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A seleção é aberta para cidadãos e nacionais dos Estados Unidos (residentes da Samoa Americana e da Ilha Swains) e funcionários do serviço com excepção. As qualificações requisitadas pela Nasa são conhecimento avançado de Proteção Planetária, seus requisitos e categorias de missão, formação em engenharia, experiência executando ou supervisionando elementos de programas espaciais, entre outros atributos. Para se candidatar, os interessados devem ter um perfil com currículo cadastrado no site USA Jobs.

Uma em cada cinco estrelas parecidas ao Sol pode ter um planeta do tamanho da Terra em sua órbita, e a mais próxima poderia estar em sistemas visíveis a olho nu, afirmaram cientistas americanos esta segunda-feira (4).

O estudo se baseia em uma nova análise das descobertas do Observatório Espacial Kepler da Nasa, publicada nas Atas da Academia Nacional da Ciência. Dez planetas descobertos recentemente têm dimensões similares às da Terra e se situam na zona habitável de suas estrelas, o que quer dizer que orbitam a uma distância que não é nem quente, nem fria demais para a vida, afirmaram a jornalistas cientistas do Observatório Kepler.

Há cerca de duas dúzias de planetas no total que podem estar a uma distância apta de seus sóis para que seus oceanos não fervam, nem congelem, explicou Bill Borucki, o principal cientista pesquisador do Kepler. Desde que haja oceanos, observou.

A missão Kepler não oferece detalhes-chave na busca da vida em outros planetas, como se estes têm atmosfera, oxigênio ou água em estado líquido para permitir a vida como conhecemos. No entanto, astrônomos dizem que as últimas descobertas do Kepler são um marco na busca de vida extraterrestre e que esta tecnologia avançada poderia, no futuro, responder mais perguntas.

"Temos muitas missões a considerar no futuro. Penso que algumas delas, que já estão impulsionando a tecnologia, poderiam ser postas em marcha por nossos filhos ou netos", disse Borucki.

A missão Kepler, lançada em 2009, se ocupa da busca de planetas fora do sistema solar que podem orbitar a uma distância de suas estrelas quentes que permita a existência de vida. Os astrônomos observaram 833 novos planetas candidatos usando os três primeiros anos de um total de quatro de registros de Kepler.

Após analisar os primeiros dois anos de dados, a equipe encontrou um total de 351 planetas com tamanhos similares ao da Terra. Agora, o número aumentou para 647. Deles, apenas 104 estão na zona habitável e destes, acredita-se que uns 10 sejam potencialmente rochosos como a Terra, afirmaram os cientistas.

A Agência Espacial Americana (Nasa) em parceria com a empresa Made in Space, testará a criação de objetos produzidos em impressora 3D em uma missão no espaço.

O item será enviado para a Estação Espacial Internacional (ISS) com data programada para decolagem rumo ao espaço em agosto de 2014. Caso funcione, vai ser a primeira vez que um objeto será fabricado fora da Terra.

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O teste visa trazer maior praticidade para a vida no espaço. “A experiência com a Nasa é um passo à frente em direção ao futuro. A capacidade de imprimir peças e ferramentas 3D sob demanda aumenta muito a confiança e segurança de missões espaciais ao mesmo tempo em que reduz custos”, disse o diretor da Made In Space, Aaron Kemmer.

A Nasa também investiu 125 mil dólares em um protótipo de impressora 3D capaz de gerar comida para os astronautas em missões espaciais mais longas. 

A China lançou nesse sábado (16) sua missão espacial mais ambiciosa até agora, enviando a primeira mulher do país para a fronteira final a fim de realizar sua primeira acoplagem espacial manual.

A Shenzhou-9, a quarta missão espacial tripulada da China, foi lançada nesse sábado (16) a partir do remoto deserto de Gobi, no noroeste do país, as imagens foram transmitidas pela TV estatal. As informações são da Dow Jones.

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