Tópicos | muro

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste domingo (23), falou novamente sobre a polêmica construção de um muro na fronteira entre os EUA e o México. Em seu Twitter, Trump voltou a dizer que o país vizinho "pagará, de alguma maneira, pelo muro".

"Finalmente, mas em uma data posterior, para que possamos começar a construção, o México pagará, de alguma maneira, pelo muro que tanto precisamos", escreveu Trump no Twitter.

##RECOMENDA##

Na verdade, desde o início de seu mandato, o republicano já demonstrava pressa para cumprir a promessa de campanha. No dia 25 de janeiro deste ano, em menos de uma semana de governo, ele assinou uma ordem executiva para início da construção do muro. Naquela ocasião, ele afirmou também pelo Twitter sobre sua decisão: “Nós vamos construir o muro”, cravou. 

Tentando minimizar, Trump chegou a dizer que queria “trabalhar com nossos amigos do México para melhorar a segurança e as oportunidades econômicas nos dois lados da fronteira”. Ainda afirmou que sentia “uma grande admiração pelo povo mexicano”. 

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, não demorou para dar uma resposta. Ele foi convicto ao enfatizar que o país “não pagará pelo muro”. “Lamento a decisão dos Estados Unidos de continuar a construção de um muro que, em vez de nos unir, divide. O México não acredita em muros, disse isso mais de uma vez. O México não pagará por nenhum muro", avisou Peña.

Uma entidade ambientalista e um deputado americano apresentaram a um tribunal do estado do Arizona a primeira ação judicial contra a construção de um muro na fronteira com o México, informou nesta sexta-feira a equipe do legislador Raúl Grijalva.

A ação foi apresentada formalmente na quarta-feira a um tribunal federal em Tucson, capital do Arizona, e exige que os planos para a construção do muro proposto pelo presidente Donald Trump sejam suspensos por falta de estudos sobre o impacto ambiental.

Segundo Grijalva, as leis ambientais americanas "existem para proteger o bem-estar das pessoas e a vida silvestre. O muro de Trump e sua abordagem fanática sobre a fronteira sul perpetuarão o sofrimento humano e provocarão um dano irreparável às terras públicas e à vida silvestre".

No processo, de 42 páginas, Grijalva e o Centro de Diversidade Biológica pedem a suspensão dos planos do muro, da implantação de patrulhas motorizadas, da instalação de dispositivos de iluminação e dos pontos de verificação pessoas.

Essa suspensão deve valer até que o Departamento de Segurança Interna (DHS, em inglês) elabore um "relatório programático de impacto ambiental" dessas obras na vida silvestre da zona fronteiriça.

Para Grijalva, a iniciativa de construir o muro viola a lei sobre Política Nacional Ambiental e a lei de Proteção de Espécies Animais Ameaçadas.

A ação está agora nas mãos demanda da juíza federal Cindy Jorgenson.

Grijalva, filho de um imigrante mexicano, é membro da Câmara de Representantes pelo partido democrata, e se opõe ao projeto do muro na fronteira.

Uma das principais promessas de campanha de Donald Trump pode sofrer uma derrota inesperada. Isso porque o Congresso do país pretende barrar a parte do Orçamento que prevê os gastos iniciais para a construção do muro na fronteira com o México.

Durante a campanha, Trump prometeu que os mexicanos iriam pagar pela construção da barreira. No entanto, como o governo do país vizinho mostrou que não iria financiar nada, o presidente afirmou que os EUA pagariam a construção e colocariam taxas de até 20% nos produtos mexicanos.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

No entanto, ao apresentar o Orçamento, a Casa Branca incluiu gastos de US$ 33 bilhões para a segurança nas fronteiras, dos quais US$ 1,5 bilhão seria para a construção inicial da obra.

Porém, os republicanos estimam que a construção possa custar até US$ 20 bilhões. No entanto, o governo adiou até o dia 4 de abril o recebimento de projetos para a construção do muro. Até o momento, teriam sido recebido 200 projetos.

Se rejeitado, essa seria a segunda derrota do magnata no Congresso. Sua ideia de substituir o Ato de Saúde, conhecido como Obamacare, fracassou na semana passada.

O governo do presidente norte-americano, Donald Trump, solicitou formalmente US$ 1 bilhão para a construção dos primeiros 99,6 quilômetros do polêmico muro na fronteira com o México, uma de suas principais promessas de campanha. A informação foi revelada nessa segunda-feira (27) pela emissora "CNN", que citou fontes do Departamento de Segurança Nacional.

A verba seria destinada para o reparo de algumas estruturas já existentes na fronteira e a para a construção de 77,6 quilômetros de um novo muro. O trecho seria de 23 km de muro em San Diego; 45 km em barreiras na água e 9,6 km em terra na região do Vale do Rio Grande. Outros 22 km de cerca seriam substituídos em San Diego.

##RECOMENDA##

Trump, que venceu as eleições de novembro passado à Casa Branca, contra a democrata Hillary Clinton, assinou logo em janeiro a ordem executiva para a ampliação do muro fronteiriço, em um de seus primeiros atos de governo. A obra tem gerado mal-estar com o governo mexicano, que aumentou o tom contra Washington. O presidente do país vizinho, Enrique Peña Nieto, garantiu que os mexicanos não pagarão pela construção do muro, apesar de Trump lançar ameaças de que cobrará deles os custos da barreira.

O muro é uma estratégia de Trump para reduzir o número de imigrantes que entram nos Estados Unidos.

A Agência Alfandegária e de Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP, na sigla em inglês) abriu oficialmente a concorrência para empresas que desejam projetar e construir um muro de ao menos 5,5 metros de altura na fronteira com o México.

O pedido por propostas, divulgado no site da agência na noite de ontem, é um dos últimos passos do governo de Donald Trump para entregar uma promessa de campanha, e acontece apesar de desafios significativos na parte legal e jurídica.

##RECOMENDA##

Segundo o documento, o governo irá considerar propostas para dois projetos separados do muro: uma parede de concreto sólido e uma feita com um material "alternativo". Ele deve ligar a cidade de San Diego até Brownsville, no Texas, ter uma altura ideal de 9,15 metros e mínima de 5,5 metros.

A construção deve ser "fisicamente imponente em altura" e "esteticamente agradável" em sua cor, textura e outros aspectos. Essa última diretriz, no entanto, vale apena para a face norte do muro, que dá para os Estados Unidos.

No documento publicado online, a CBP não especifica que tipo de material deve ser usado no muro nem dá detalhes sobre como ele será financiado.

Em seu projeto orçamentário, revelado na semana passada, Trump pediu US$ 4 bilhões para começar a planejar e construir o muro, número bem menor que os US$ 21 bilhões estimados pelo Departamento de Segurança Nacional. Fonte: Dow Jones Newswires.

Na noite da última segunda-feira (6), o Big Brother Brasil (BBB) fez uma falsa eliminação de Emilly, que foi comparada à de Ana Paula, no BBB16. Os participantes do reality foram surpreendidos por uma votação ao vivo para eliminar um dos confinados de imediato. Com seis votos, a gêmea foi escolhida para ser 'eliminada'. No entanto, tudo não passou de uma falsa eliminação. Ao contrário do que os brothers imaginaram, a sister está do Lado Mexicano da casa, após a divisão com o muro.

Ao chegar do outro lado, Emilly foi avisada de que, na verdade, não foi eliminada. E aí a internet não perdoou. Os internautas aproveitaram a situação para comparar a saída da participante com a falsa saída de Ana Paula. E uma das coincidências foi que nas duas ocasiões, as sisters estavam com o braço enfaixado, o que gerou mais alvoroço ainda na internet.

##RECOMENDA##

No entanto, a diferença é que, ao contrário de Ana Paula, os brothers que não sabem da 'eliminação' de Emilly já desconfiam de que a sister ainda esteja na casa. Roberta chegou a afirmar: ''Acho que ela ainda pode estar aqui. E ela ainda deve estar no paredão também, por isso formaram a berlinda ontem'', especulou. De fato, Emilly continua disputando o paredão da semana ao lado de Marinalva e Pedro. 

Já Ilmar, que foi um dos escolhidos por Emilly para ficar com ela, e que também vai disputar a Prova do Líder, pretende esconder que a sister ainda está no jogo. ''Acho melhor a gente não falar nada. Deixa eles falarem dela lá do outro lado'', opinou. ''A Roberta era amicíssima e agora deve estar falando horrores dela. Deixa ela lá gerando conteúdo e se queimando'', completou. 

Agora a casa está dividida entre o Lado Americano, com Romulo, Ieda, Vivian, Roberta, Pedro; e o Lado Mexicano, com Emilly, Ilmar, Marcos, Marinalva e Daniel. Nas redes sociais, a comparação entre a falsa eliminação de Emilly e a de Ana Paula foi inevitável. Enquanto uns internautas elogiavam, outros criticavam. Confira: 

[@#galeria#@]

Como se não bastasse a formação de um paredão neste domingo (5), o Big Brother Brasil acrescentou ainda mais tensão na vida dos participantes. Isso porque Tiago Leifert explicou que a casa será dividida em dois, separada por um muro.

No último sábado (4) o apresentador avisou os telespectadores que o Big Fone iria tocar. Quem atendesse receberia um recado para colocar uma pulseira vermelha em um participante, que ganhará o direito de indicar uma pessoa ao paredão, e uma pulseira branca em outro, que terá direito a dois votos, na segunda-feira.

##RECOMENDA##

Na segunda, Tiago irá perguntar aos participantes: Quem você quer excluir da casa agora? Lembrando que a pessoa com a pulseira branca terá direito a dois votos, ou seja, ela pode decidir se houver um impasse. A pessoa mais votada pelo grupo irá morar do outro lado de um muro, que dividirá a casa, e terá direito a convidar outros quatro brothers para ir com ela.

E este grupo, de cinco pessoas, vai participar exclusivamente da Prova do Líder. Tiago ainda avisa que há outros detalhes, que devem acrescentar mais surpresas ainda à situação.

Logo após o anúncio desse novidade, o Big Fone tocou e Ilmar atendeu. O atual Líder da casa, sem saber do que se tratavam as pulseiras, deu a vermelha para Roberta e a branca para Marcos.

O secretário americano de Segurança Interna, John Kelly, descartou - em declarações na Guatemala nesta quarta-feira (22) - que vá haver deportações em massa de imigrantes em situação ilegal, mas confirmou a construção de um muro para reforçar a vigilância na fronteira com o México.

"Não estamos fazendo deportações em massa, mas temos leis que temos de respeitar. Então, vamos nos concentrar primeiro naqueles que cometeram crimes nos Estados Unidos para expulsá-los", afirmou Kelly, em entrevista coletiva antes de seguir para o México.

##RECOMENDA##

Kelly visitou a Guatemala um dia depois de sua pasta publicar duas circulares internas que reforçam a captura e a deportação de imigrantes em situação clandestina.

Ele explicou que inclui um processo legal mais ágil, quando se entra em contato com um imigrante nessa situação, o qual será devolvido "para seu país de uma forma mais rápida do que se fez em uma década".

O secretário afirmou ainda que a diretiva do presidente Donald Trump dá a seu departamento mais recursos para reforçar a fronteira com o México.

"Isso significa mais oficiais para o controle da fronteira, mais recursos para detenções na fronteira e também a construção de uma barreira física" na fronteira, acrescentou.

"O presidente Trump me ordenou que restabeleça o controle na fronteira. Então, vamos construir uma barreira física, vamos realizar patrulhas não militares, mas com homens e mulheres que estão no âmbito da aplicação da lei e de metodologias tecnológicas", completou.

Kelly criticou os traficantes de imigrantes clandestinos - os chamados "coiotes". "São mentirosos. A vida humana não lhes interessa. Simplesmente são predadores que buscam tirar o dinheiro das pessoas", apontou.

"Muitas vítimas sofrem torturas, estupro e outras vergonhas. O terreno é brutal, perigoso e não perdoa. Muitos homens, mulheres e crianças perderam a vida ao tentar cruzar esse trajeto para os Estados Unidos", lamentou.

Durante sua visita, ele se reuniu com o presidente Jimmy Morales e com os ministros do Interior, Francisco Rivas, e das Relações Exteriores, Carlos Morales.

Esta é a primeira visita de um funcionário americano de alto escalão à América Central desde que Trump assumiu a Presidência em 20 de janeiro passado.

Depois da Guatemala, Kelly segue para o México, onde fará uma visita ao lado do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, que já está lá.

O papa Francisco repetiu nesta quarta-feira seu apelo para que as pessoas construam pontes de entendimento, não muros, em resposta ao decreto anti-imigração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Embora não tenha se referido a Trump em seus comentários, ele notou que o dia de hoje marca tanto o dia da lembrança pelas jovens vítimas de tráfico de pessoas como o dia de celebração de Santa Josefina Bakhita, uma escrava sudanesa do século 19 que, após imigrar para a Europa, se tornou freira.

##RECOMENDA##

O Sudão é uma das sete nações de maioria muçulmana que foram incluídas na lista de países proibidos pelo veto temporário de Trump.

"No contexto social e civil, eu peço que não criemos muros mas pontes", afirmou. "Para não responder ao mal com mal. Para derrotar o mal com o bem, a ofensa com o perdão. Um cristão nunca deve dizer "você vai pagar por isso". Nunca."

O pontífice frequentemente invoca a expressão "pontes, não muros" para urgir os países a aceitar imigrantes, inclusive quando visitou a fronteira do México com os EUA. Na ocasião, ele foi questionado sobre a promessa de Donald Trump de construir um muro. Francisco afirmou que qualquer um que construir um muro "não é cristão". Fonte: Associated Press.

Ocorreu um desmoronamento nesta quarta-feira, 1º, na Rua Menininha Lobo, no bairro Parque do Carmo, zona leste de São Paulo.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, um muro caiu em função a força da chuva, deixando pelo menos 15 vítimas e duas pessoas desaparecidas.

##RECOMENDA##

No local ocorria uma festa de alunos de medicina, o muro caiu por volta das 17h, quando a chuva ainda estava muito forte, e caiu em cima de pelo menos 3 carros. Os 2 desaparecidos estão sendo procurados no momento.

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, anunciou que cancelou a visita à Casa Branca, agendada para a próxima terça-feira.

"Esta manhã informamos à Casa Branca que não comparecerei à reunião de trabalho programada para a próxima terça-feira com o presidente dos Estados Unidos", escreveu o mexicano em seu perfil no Twitter.

##RECOMENDA##

"O México reitera sua vontade de trabalhar com os Estados Unidos para chegar a acordos em favor de ambas as nações", completou.

O anúncio de Peña Nieto acontece após o presidente republicano afirmar, também nesta manhã, que, caso o México insista em não pagar pelo muro que o governo dos EUA pretende construir na fronteira entre os dois países, "então seria melhor cancelar a reunião" da próxima semana. (Marcelo Osakabe)

O presidente do México, Enrique Peña Nieto - mesmo antes de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinar ordem executiva para a construção de um muro entre os dois países - declarou que o México não acredita em muros e, sim, em pontes. Um vídeo com uma parte do pronunciamento foi publicado na página do Facebook do presidente mexicano. 

Peña Nieto disse que o trabalho, no que diz respeito à política exterior, será focado em duas grandes prioridades sendo a primeira para fortalecer a presença do México no mundo. “A segunda prioridade, é construir uma nova etapa de diálogo e negociação na relação bilateral com os Estados Unidos. Durante todo esse processo, a proteção dos mexicanos, dentro e fora do país, será a maior prioridade. Esse é um momento que convocamos à unidade”, cravou.

##RECOMENDA##

Ele ainda afirmou que é necessário um trabalho em conjunto pelo bem do México. “É um momento que nos convoca a trabalharmos juntos tendo em mente o interesse superior da nação com base nos princípios e objetivos hoje aqui delineados. Hoje, mais do que nunca façamos, da unidade nacional, a base mais sólida para poder construir um futuro de desenvolvimento e prosperidade para México”, ressaltou. 

 

Donald Trump prometeu e cumpriu. Em menos de uma semana de governo, o presidente dos Estados Unidos assinou, nesta quarta-feira (25), uma ordem executiva para início da construção de um muro na fronteira com o México. Nessa terça (24), por meio do Twitter, ele já tinha avisado: “Nós vamos construir o muro”. 

O republicano também assinou uma ordem executiva com o objetivo de bloquear fundos federais para as “cidades-santuários”, que seriam as responsáveis por proteger imigrantes sem documentos de deportação. Os fundos serão bloqueados para as cidades que não forneçam informações, se necessário, às autoridades federais sobre a situação de imigração da pessoa detida. 

##RECOMENDA##

Trump, após assinar a polêmica ordem, discursou no Departamento de Segurança Interna. Justificou a necessidade do muro dizendo que “uma nação sem fronteiras não é uma nação”. Ele também disse que milhares de vidas serão salvas. “A partir de hoje, os Estados Unidos tomam de volta o controle de suas fronteiras. Acabo de assinar duas ordens executivas que vão salvar milhares de vidas, milhões de empregos e bilhões e bilhões de dólares”, argumentou. 

O presidente ainda afirmou que sente uma grande admiração pelos mexicanos. “Quero enfatizar que vamos trabalhar com nossos amigos do México para melhorar a segurança e as oportunidades econômicas nos dois lados da fronteira. Tenho uma grande admiração pelo povo mexicano e espero me reunir de novo com o presidente do México. Faremos isso em breve”.

Na última segunda (23), ele assinou uma ordem na qual proíbe o governo americano de financiar grupos que apoiem ou pratiquem o aborto no exterior.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a usar o Twitter para anunciar planos relacionados à segurança nacional e, especificamente, ao muro que prometeu construir na fronteira com o México. Trump deve assinar a ordem executiva da obra nesta quarta-feira (25).

"Grande dia planejado sobre segurança nacional amanhã. Entre outras coisas, nós vamos construir o muro!", escreveu o presidente no microblog no fim da tarde de terça-feira (24), em Washington.

##RECOMENDA##

Para construir o muro, Trump poderá se apoiar numa lei de 2006 que autorizou a instalação de cercas ao longo da fronteira. Essa legislação levou à construção de cerca de 1.126 quilômetros de barreiras de diversos tipos, feitas para bloquear a passagem tanto de pessoas quanto de veículos.

Além disso, Trump ainda estaria ponderando detalhes dos planos para restringir a entrada de refugiados nos EUA. A proposta atual inclui o congelamento de todas as admissões, bem como um banimento temporário de pessoas vindas de países com maioria muçulmana. (Associated Press)

Como parte da operação para construção de um muro na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal (RN), o Batalhão de Choque da Polícia Militar voltou a entrar na unidade na manhã deste sábado (21). Desde a noite desta sexta (20), já chegavam ao presídio caminhões com materiais de construção, além de contêineres que devem compor a estrutura emergencial para separar as facções que estão em conflito no local. Até o fim da manhã, a incursão não havia levado à reação dos detentos, que estão rebelados há oito dias.

A muralha anunciada pelo governo do Estado deverá separar os pavilhões 1, 2 e 3 do 4 e 5. Os primeiros são ocupados por presos ligados à facção Sindicato do Crime e os últimos, pelos detentos do Primeiro Comando da Capital (PCC). A rivalidade entre as organizações causou o início do motim, quando o PCC, até então restrito ao pavilhão 5, invadiu o 4, deixando 26 mortos.

##RECOMENDA##

A livre circulação de detentos pelos pavilhões, em razão da depredação das estruturas da cela, levou ainda a batalhas campais no interior do presídio. Querendo evitar novos confrontos, a muralha está sendo construída, segundo informou a administração estadual. A única forma de a PM deter o conflito vinha sendo o uso de armamento não letal disparado das guaritas para evitar a aproximação entre as partes. O esforço não foi suficiente quando na quinta-feira passada (19) a briga deixou novos mortos e feridos.

Na tarde de quinta-feira, o MP do Rio Grande do Norte emitiu uma recomendação ao governador Robinson Faria (PSD) para que, diante do que classificou como "barbárie", com ao menos 28 mortes confirmadas desde sábado passado (13), fossem tomadas "providências efetivas".

Desde o início das rebeliões, os batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope) entraram na cadeia mais de três vezes, realizando revistas e retirando presos para transferências. As operações, no entanto, não se estenderam por mais de cinco horas em nenhuma das oportunidades. Logo que os homens dos batalhões deixam a unidade, os conflitos são retomados.

O recém empossado ministro de Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, disse hoje que "de jeito nenhum" vai pagar pelo muro que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, quer construir ao longo da fronteira entre os dois países.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, nomeou Videgaray na semana passada, ao passo em que o país se para um relacionamento complexo com seu vizinho e principal parceiro comercial no governo Trump. Também na semana passada, Trump disse que qualquer dinheiro gasto pelos EUA na construção do muro seria pago de volta pelo México.

##RECOMENDA##

"Isso não vai acontecer de jeito nenhum", disse Videgray em uma entrevista concedida à Televisa, reiterando comentários anteriores de outras autoridades do governo. "Não é uma questão de quanto custa ou de onde vem o dinheiro, é uma questão de dignidade e de soberania nacional".

A construção de um muro para impedir a entrada de imigrantes mexicanos nos EUA, e fazer o México pagar por isso, foi um ponto explorado pela campanha presidencial de Trump. Fonte: Dow Jones Newswires.

Muitos consideram inviável a promessa de Donald Trump de construir um muro na fronteira dos Estados Unidos com o México, mas Jim Chilton está convencido de que esta é a única solução para que ele possa dormir em paz. Aos 77 anos, Chilton diz que está cansado de ver traficantes de drogas a partir de sua casa. O muro é, segundo ele, a única solução.

"Realmente admiro Trump por ter a visão e o conhecimento do que está errado no atual sistema fronteiriço", disse à AFP enquanto observava a extensa planície desértica em sua fazenda, de 194 km², que se estende até a fronteira com o México.

"Precisamos do muro, digo isso há 10 anos, precisamos de estradas ao longo da fronteira e a patrulha fronteiriça deve ser mobilizada para que não deixe ninguém passar", afirmou. "Tornaria a minha vida muito mais simples e eu me sentiria mais seguro", acrescentou este homem, que representa a quinta geração de uma família de fazendeiros do Arizona.

Trump lançou esta polêmica ideia do muro no início de sua campanha, afirmando que sua construção custaria entre 8 e 12 bilhões de dólares, que o Estado mexicano deveria pagar. O republicano também foi defensor da deportação de 11 milhões de pessoas que estão no país ilegalmente.

Embora tenha admitido que Trump não era sua primeira opção entre os candidatos republicanos à Casa Branca, Chilton insistiu que a construção deste muro de 3.200 quilômetros de extensão na fronteira sul é essencial para a segurança nacional.

- "Terra de ninguém" -

"Vivo na terra de ninguém, vivo em uma terra ocupada pelo cartel de Sinaloa", afirmou, apontando para montanhas dentro de sua propriedade onde afirma que há pessoas com sofisticados equipamentos para apoiar os contrabandistas.

"Eu os vi nestas duas montanhas e inclusive no pátio da frente. Eu os cumprimento com a mão e muitas vezes me respondem com um 'hola' (em espanhol) de volta", destacou.

Chilton, que carrega uma pistola na cintura e outra junto a sua cama, além de um rifle na porta de casa, afirmou que outros fazendeiros da região são favoráveis a um reforço na segurança destas áreas remotas que, vulneráveis, podem servir para que grupos extremistas como o Estado Islâmico (EI) entrem no país.

"Não temos ideia nesta fronteira porosa de quantas pessoas do EI estão de fato entrando", advertiu junto a sua cerca de arame farpado.

Embora muitos políticos cogitem esta ideia de que terroristas cruzaram para os Estados Unidos a partir do México pelo sul, não há evidências até agora de que isso tenha ocorrido.

- Questão humanitária e de segurança -

Mas além dos cartéis da droga e das ameaças de terrorismo, Chilton insiste que o muro de Trump responde a uma situação humanitária.

"É simplesmente revoltante encontrar um cadáver na minha fazenda, é revoltante para a patrulha fronteiriça, para meus vaqueiros", indicou em referência aos migrantes que morrem tentando cruzar para os Estados Unidos através do brutal deserto do Arizona.

"É uma questão humanitária e de segurança nacional", acrescentou.

Disse que sempre carrega ao menos 10 galões (37 litros) de água em sua caminhonete caso encontre um migrante desesperado, mas afirmou que o número diminuiu desde que os traficantes de drogas tomaram o controle da região.

Segundo a patrulha fronteiriça, 2.600 corpos foram encontrados desde 1998 no deserto no setor de Tucson, Arizona, onde há 420 km de fronteira.

Mas várias organizações próximas ao tema migratório afirmam que um muro não diminuirá as mortes na zona, já que a estrutura - mesmo alta e sólida, como prometeu Trump - não deterá as pessoas que tentam cruzar.

"O muro por si só não fará absolutamente nada se não existir alguém de guarda o tempo todo", afirmou Mike Kreyche, integrante dos Samaritanos de Tucson, um grupo humanitário que deixa água e comida ao longo destas trilhas de imigrantes no deserto.

"O que menos se fala sobre este tema é a raiz do problema", estimou Kreychec. Porque, no fim das contas, "como alguém disse, mostre-me um muro de 50 pés (15 metros) e te mostrarei uma escada de 51".

Os 1.600 eleitores do pequeno município de Muro, norte de Portugal, boicotaram neste domingo a eleição presidencial para exigir a conexão de sua localidade à rede ferroviária urbana da grande cidade vizinha do Porto, anunciou o prefeito Carlos Martins.

"Os locais de votação permaneceram abertos das 8 às 11 da manhã, o mínimo legal, mas nenhum eleitor compareceu para votar, toda a população é solidária ao movimento", disse Martins.

A empresa portuguesa de ferrovias deixou em 2002 de servir ao município, que tem quase 2.000 habitantes e fica 15 km ao norte da cidade do Porto, a segunda maior do país.

"O deslocamento ficou impossível, é difícil ir ao médico, levar as crianças ao colégio ou seguir para o trabalho", conta Maria Dolores Viveiro, uma moradora de 62 anos.

Desde que o serviço ferroviário foi suspenso existe a previsão da conexão de Muro ao metrô do Porto, mas nenhuma data foi anunciada para a obra.

Os moradores de Muro boicotaram pela mesma razão a eleição presidencial de 2011 e as europeias de 2014.

Após a explosão no muro de um dos presídios do Complexo Penitenciário do Curado, localizado no Recife, na tarde deste sábado (23), que resultou na fuga de mais de 100 presidiários, uma multidão se formou ao redor da unidade Frei Damião de Bozzano. A população, formada em sua maioria por mulheres, estava aflita em busca de informações sobre os parentes.

Além da explosão, testemunhas informaram ainda que houve troca de tiros durante a fuga e alguns presos ficaram feridos e foram socorridos na ocasião. Foi possivel ainda registrar o momento em que a Polícia Militar conseguiu recapturar alguns fugitivos.

##RECOMENDA##

Confira como foi a movimentação ao redor do presídio no vídeo abaixo:

[@#video#@]

[@#galeria#@]

O muro de um dos presídios do Complexo Penitenciário do Curado, no Recife, foi explodido no início da tarde deste sábado (23), enquanto acontecia a visita dos familiares dos detentos. Um grupo de presos conseguiu fugir. Informações de pessoas que aguardavam para entrar na unidade Frei Damião de Bozzano dão conta de que um carro estacionou na via, perto do muro, e dois homens acionaram dinamites, abrindo a cratera e possibilitando a dispersão dos detentos.

##RECOMENDA##

A explosão aconteceu por volta das 14h30 exatamente abaixo da guarita 6. Helicópteros sobrevoam a área e o Batalhão de Choque da Polícia já está no local.

Uma fonte que reside ao lado do presídio afirmou que os detentos fugiram pela Rua Luiz Paes Andrade, armados com revolveres e faca. "Parecia uma procissão", comparou o entrevistado, que preferiu não se identificar. Indagado sobre a segurança nas ruas circunvizinhas ao Complexo, a fonte reclamou da falta de policiamento e pontuou que acontece apenas em tiroteios, rebeliões ou episódios como o de hoje. 

Policiais militares fazem buscas nos arredores da unidade. Dezenas de fugitivos já foram recapturados. Alguns deles, inclusive, estão sendo colocados em frente a uma quadra no Jardim Planalto, nas imediações no Cemitério Parque das Flores. Há informações de que uma criança, que estava próxima ao cemitério, teria sido atingida durante a troca de tiros entre fugitivos e policiais.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão no entorno do presídio revistando motociclistas e os carros que passam pelo local. 

Barreto Campelo - A fuga acontece três dias após 53 presos fugirem da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os nomes dos foragidos foram encaminhados aos órgãos policiais estaduais e federais. Neste sábado (23), 14 fugitivos foram recapturados.

[@#video#@]

Com informações de Naiane Nascimento

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando