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A força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Congo e o Exército local vão lançar uma ofensiva militar contra um grupo rebelde que não se rendeu até o prazo de 02 de janeiro definido por dois grupos regionais, afirmou a ONU, nesta segunda-feira.

O porta-voz da organização, Stephane Dujarric, disse que ambas as forças estão se preparando para a operação contra as Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda, conhecidas como FDLR, formadas por extremistas Hutus de Ruanda que participaram do genocídio de 1994 e, em seguida, fugiram pela fronteira para o Congo.

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Ele disse que o Exército do Congo e a missão da ONU, conhecida como MONUSCO, desenvolveram um plano militar conjunto para a operação que a MONUSCA já posicionou parte das tropas e dos equipamentos.

Dujarric disse que o principal enviado da ONU no Congo, Martin Kobler, atualizou o Conselho de Segurança da organização nesta segunda-feira sobre o FDLR e a situação de segurança no país. Ele não disse quando a ofensiva militar vai começar. De acordo com Kobler, a chave para a paz no leste do Congo é desarmar os cerca de 1.500 combatentes que ainda lutam pela FDLR.

O leste do país abriga diversos grupos armados e milícias, muitos disputando controle de vastos recursos minerais da região. Apesar de o conflito ser principalmente um transbordamento de Ruanda, ele inclui grupos rebeldes do Burundi e de Uganda.

Em fevereiro de 2013, o governo do Congo e outras dez nações africanas, incluindo Ruanda e Uganda, assinaram um acordo de não interferência nos assuntos internos dos outros países, além de não hospedar grupos armados. Em seguida, o Conselho de Segurança reforçou a missão da ONU no Congo com uma Brigada de Intervenção para realizar operações ofensivas contra grupos armados e autorizou o uso de drones desarmados no leste do país. Fonte: Associated Press.

O número de crianças vítimas de tráfico de pessoas aumentou 5% no período de 2010 a 2012, em relação ao período de 2007 a 2010, segundo o Relatório Global 2014 sobre Tráfico de Pessoas, divulgado nesta segunda-feira (24), em Viena, pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. De acordo com o documento, os números mais recentes mostram que uma em cada grupo de três pessoas vítimas de tráfico tem menos de 18 anos.

Dentre as crianças, as meninas representam a maior parte, são duas em cada três crianças vitimadas. O relatório mostra também que não apenas crianças, mas também adultas, as mulheres são as mais assediadas pelo tráfico. Tanto que, consideradas todas as idades, elas equivalem a 70% das vítimas.

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Quando se trata dos responsáveis pelo crime, a maioria é homem, 72% dos traficantes condenados. O relatório mostra ainda que em algumas regiões – como a África e o Oriente Médio – o tráfico de crianças é uma grande preocupação, já que elas representam 62% das vítimas.

De acordo com o documento, a maior parte das pessoas é vítima de exploração sexual, mas há também grande número de vítimas de trabalho forçado. As porcentagens variam de acordo com a região. Na Europa e Ásia Central, 66% são vítimas de exploração sexual, enquanto 26% são forçados ao trabalho em regime de escravidão. A situação é inversa no Leste e Sul da Ásia e no Pacífico, onde 64% são vítimas de trabalho forçado e 26% de exploração sexual.

Nas Américas, 48% são explorados sexualmente e 47% são submetidos ao trabalho forçado. Na África e no Oriente Médio as porcentagens são respectivamente 53% e 37%. Os demais são vítimas de tráfico de órgãos ou sofrem outras formas de exploração.

O relatório destaca que a impunidade continua sendo um problema sério: 40% dos países apontam apenas algumas ou nenhuma condenação, e ao longo dos últimos dez anos não houve aumento perceptível na resposta da Justiça global a estes crimes, deixando parcela significativa da população vulnerável.

Mais de 90% dos países têm leis que criminalizam tráfico de seres humanos desde que oProtocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Criançasentrou em vigor, há mais de uma década.

Segundo o texto, as legislações encontradas, no entanto, não estão em conformidade com o protocolo, ou abrangem todas as vítimas. Dessa forma, ainda há baixo número de condenações. Entre 2010 e 2012, 40% dos países relataram menos de dez condenações por ano. Cerca de 15% dos 128 países que fazem parte do relatório não registraram nenhuma condenação. Mas foram identificadas vítimas de 152 nacionalidades, em 124 países, exploradas por 510 fluxos de tráfico.

Um documento à parte, com informações compiladas de órgãos oficiais brasileiros, mostra que no país, de acordo com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, foram 147 condenados em 2010, 56 em 2011 e 54 em 2012, pelos crimes de tráfico e outras ofensas. Durante o período, foram identificadas 3 mil pessoas em condições análogas à escravidão. As vítimas de exploração sexual passaram de 59, em 2010, para 145, em 2012.

O relatório conclui sobre o Brasil que "o atual Plano de Ação Nacional (2012-2015) é baseado em uma análise aprofundada e sugestões e necessidades de diferentes setores sociais, o setor público, bem como especialistas sobre a questão do tráfico de seres humanos. O novo plano reflete mais, de forma abrangente, a visão, expectativas e ameaças percebidas pelo setor social. Os principais objetivos são a prevenção do tráfico humano e repressão eficaz, bem como a proteção das vítimas e apoio".

Um funcionário da ONU em Serra Leoa morreu com Ebola, tornando-se o terceiro membro das Nações Unidas a sucumbir ao vírus mortal, revelou um porta-voz da organização nesta segunda-feira.

O homem faleceu no fim de semana em Serra Leoa, e sua mulher está em tratamento, informou o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric. "Todas as medidas para proteger a equipe na estação de trabalho em Serra Leoa estão sendo tomadas da melhor forma possível, sob as circunstâncias atuais", disse Dujarric.

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Um cidadão sudanês, que trabalhou como funcionário sanitário da ONU na Libéria, morreu na Alemanha na semana passada, enquanto um liberiano faleceu em setembro, provavelmente em decorrência do Ebola.

Segundo os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), a pior epidemia de Ebola da História já matou 4.555 de um total de 9.216 casos registrados em sete países, a maioria localizada no oeste da África.

A pouco mais de dois meses do prazo final para chegarem a um acordo, o Irã e as seis potências mundiais deram início nesta sexta feira (19) a um esforço para diminuir as diferenças persistentes sobre quais concessões ao programa nuclear Teerã precisará acatar como contrapartida à suspensão total das sanções contra o país.

As discussões mais uma vez trazem o Irã para a mesa de negociação com Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha. Mas, desta vez, as conversas ocorrem nos bastidores da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Isso significa que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e seus correspondentes devem se unir aos encontros, acrescentando influência diplomática às reuniões.

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Antes da primeira rodada de diálogo nesta sexta-feira, a chefe da equipe de negociadores dos EUA, Wendy Sherman, reconheceu que as partes "continuam distantes de um acordo nas questões principais, incluindo o tamanho e o alcance da capacidade iraniana de enriquecimento de Urânio". Dependendo do nível, o Urânio pode ser usado como combustível para reatores ou como o núcleo de uma bomba atômica.

Os iranianos pedem que seja permitido manter o seu programa nos moldes atuais, mas Sherman disse a repórteres que essa demanda não é aceitável e que não dará a Teerã o que quer - um fim às sanções nucleares que pressionam a economia do país. "Nós precisamos ser confiantes, de forma que qualquer esforço de Teerã para fugir de suas obrigações seja tão visível e demorado que a tentativa não tenha nenhuma chance de sucesso", ela comentou.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, questionou as restrições, que teriam sido efetivas ao pressionar o programa nuclear do país. "Os Estados Unidos estão obcecados com sanções", disse ele.

Outras questões que separam as partes envolvem o que fazer com uma instalação de enriquecimento subterrânea próxima do vilarejo de Fordo e com a construção de um reator perto da cidade de Arak. Os EUA querem que a base de Fordo interrompa sua operação de enriquecimento por ser fortalecida contra ataques. E pedem que o reator de Arak seja convertido para reduzir ao mínimo sua produção de Plutônio.

O prazo final para o acordo foi estendido até o dia 24 de novembro, após as negociações falharem no final de julho. Fonte: Associated Press.

Em vez de manter sua promessa de contribuir com uma nova investigação sobre suspeitas de estar produzindo armas atômicas, o Irã começou a rejeitar as acusações, informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), nesta sexta-feira.

A mesma tática foi adotada em investigações anteriores. Em fevereiro, o Irã concordou em cooperar com a AIEA, o que foi visto como um teste da disposição de Teerã em reduzir as tensões sobre seu programa nuclear. Desde então, a agência tem buscado informações sobre supostos experimentos com detonadores e explosivos com altas cargas que podem ser usados para explosões nucleares e estudos para calcular o rendimento de explosivos nucleares.

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O Irã nega estar trabalhando ou ter a intenção de desenvolver armas nucleares. Desde fevereiro, o país forneceu informação apenas sobre detonadores, insistindo que eles eram usados para exploração de óleo ou para objetivos militares não-nucleares.

A AIEA, no entanto, afirma que informações de diferentes fontes sugerem que o Irã está testando armas nucleares. Um relatório confidencial obtido pela agência de notícias Associated Press (AP) confirmou os comentários feitos anteriormente nesta semana por dois diplomatas informando que as investigações sobre o Irã estavam estagnadas.

Em 2011, a AIEA listou 11 atividades que poderiam ser conectadas ao desenvolvimento secreto de armas. O relatório desta sexta-feira disse que, desde então, a agência "obteve mais informação que corrobora" com suas suspeitas.

O documento também detalhou o trabalho contínuo de reconstrução em Parchin, complexo militar iraniano, o que, segundo o relatório, está "provavelmente prejudicando" qualquer esforço da agência em incluir aquela área militar no sul de Teerã como parte das investigações.

A pesquisa é independente dos EUA, que almeja impor barreiras de longo prazo às atividades nucleares iranianas, em troca de um alívio nas sanções. No entanto, Washington diz que uma investigação bem sucedida da AIEA deve ser parte de qualquer acordo. Fonte: Associated Press.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou, através do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (14), quatro editais voltados para a realização de seleção pública para cargos de consultor de projetos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ao todo, são oferecidas quatro vagas nas áreas de comunicação social, direito, administração e engenharia.

Os interessados irão atuar em períodos de 3 a 4 meses, com locais de trabalho de abrangência nacional. A avaliação será realizada através de análise curricular. Os interessados devem enviar o currículo para o endereço Esplanada dos Ministérios, Bloco E, Sala 191, CEP: 70.067-900, em Brasília, Distrito Federal. Para outras informações, acesse o edital no site

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A União Europeia (UE) vai apoiar qualquer ação internacional destinada a forçar a destruição do arsenal químico sírio, disse neste sábado (28) a representante da diplomacia europeia, Catherine Ashton. "A resolução das Nações Unidas (adotada nessa sexta-feira, 27) representa mais um passo rumo a uma resposta internacional unificada face à crise síria", acrescentou Ashton, em comunicado citado pela Agência France Presse.

Segundo ela, a resolução abre a porta para a eliminação de armas químicas na Síria e dá uma resposta à ameaça que representam essas armas de destruição maciça. "A União Europeia apoiará todas as ações decididas em nível internacional em caso de desrespeito" a essa resolução, disse ainda Ashton.

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, nessa sexta-feira, resolução histórica sobre a destruição do arsenal de armas químicas da Síria. É a primeira resolução adotada pelo conselho desde o início do conflito na Síria, em março de 2011. O documento, resultado de acordo entre os Estados Unidos e a Rússia, foi aprovado por unanimidade pelos 15 membros da instituição.

O conflito na Síria, que dura mais de dois anos e meio, já fez mais de 110 mil mortos, 2 milhões de refugiados e 4 milhões de deslocados, de acordo com dados da ONU.

Os inspetores de armas químicas da Organização das Nações Unidas devem voltar para a Síria em breve para investigar várias acusações contra o regime e contra a oposição, disse o chefe da equipe, Aake Sellstroem, nesta quarta-feira.

"Sim, vamos voltar para a Síria. Nosso planejamento ainda não está terminado, então eu não posso dizer quando vamos, mas será em breve", disse o inspetor-chefe da ONU, Aake Sellstroem.

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Fonte: Dow Jones Newswires.

A cidade do Recife se lançará, nesta segunda-feira (22), como sede da III Conferência das Nações Unidas sobre Planejamento Urbano e Moradia, o HABITAT III. A capital pernambucana é o único município no Brasil a se disponibilizar para receber o evento. A candidatura será anunciada, às 18h30, durante uma coletiva de imprensa.

De acordo com a Prefeitura do Recife, sediar o encontro abre mais uma oportunidade de discussão sobre planejamento urbano. Além disso, o evento estaria em consonância com o Projeto Recife 500 Anos, a ser lançado pela Prefeitura do Recife nos próximos dias.

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O projeto propõe pensar conjuntamente a cidade para o futuro. Seu marco é o planejamento urbano para os próximos 24 anos, quando a cidade completará 500 anos. A iniciativa também prevê ações de médio e longo prazo visando a melhoria da qualidade de vida no Recife.

Com informações da assessoria

Foi divulgado nesta quarta-feira (10) o boletim semanal da Organização das Nações Unidas (ONU) Brasil. O documento esclarece alguns tópicos que precisam ser tratados com urgência. 

A ONU espera resolver questões como, emprego, corrupção, segurança pública e redução da violência. Estas são as prioridades para o mundo após o fim do prazo das metas do milênio, que encerrará em 2015.

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O trabalho infantil foi outro debate divulgado pela Organização, a conferência global acontecerá no mês outubro em Brasília, para discutir o assunto. Crianças e adolescentes também são estimulados a participar das discussões.

Outro tópico abordado foi a pesquisa da ONU, prevendo que no ano de 2050 três bilhões de pessoas viverão em favelas, se o mundo não enfrentar uma rápida urbanização. O relatório das Nações Unidas aponta desafios para o desenvolvimento sustentável e classifica Curitiba como referência.

Brasília – Durante quatro dias, os interessados em disputar uma vaga na Organização das Nações Unidas (ONU) poderão assistir a palestras de profissionais, que contarão suas experiências em várias áreas principalmente nas missões de paz em países que vivem momentos de conflito. Dos brasileiros que atuaram nas Nações Unidas, um dos destaques foi o carioca Sérgio Vieira de Mello, de 55 anos, morto em 2003.

Durante 34 anos, Vieira de Mello foi funcionário da ONU e por dois anos alto comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos (2002-2003). Mas em 2003, ele e mais 21 pessoas morreram em Bagdá, no Iraque, vítimas de um ataque à sede das Nações Unidas atribuído à Al Qaeda. Elogiado internacionalmente, o brasileiro era considerado um negociador habilidoso e respeitado por diferentes correntes ideológicas.

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Construir uma carreira no exterior inclui a oportunidade de conhecer o mundo e estar envolvido em processo de paz e direitos humanos, no caso das Nações Unidas. Mais detalhes das atividades poderão ser obtidos nos seminários que ocorrerão em Brasília, Salvador e Porto Alegre. As inscrições devem ser feitas antecipadamente.

Em Brasília, os seminários ocorrerão nos dias 13 e 14 deste mês, no Palácio do Itamaraty, Auditório Wladimir Murtinho. As inscrições poderão ser feitas pelo link: https://docs.google.com/forms/d/1TkEJWKbE-8ZuZiyygkec3EbNEotPrmmN1uWF4U7.... Para se inscrever em mais de uma palestra, basta preencher novamente o formulário, clicando mais uma vez no link.

Em Porto Alegre, os seminários serão nos dias 15 e 16, e as inscrições poderão ser feitas pelo e-mail eresul@itamaraty.gov.br. Em Salvador, os seminários ocorrerão nos dias 16 e 17 e as inscrições nos e-mails: palestraonu.universitarios@gmail.com e palestraonu.profissionais@gmail.com. Todas as inscrições são gratuitas. Dúvidas poderão ser esclarecidas pelo e-mail: inscricoesonubrasilia@itamaraty.gov.br.

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Na última quinta-feira (14), foi divulgado, no México, o relatório 2013 das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que aponta os índices de desenvolvimento humano sustentável e avalia as condições de vida das populações ao redor do mundo.

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De acordo com a pesquisa publicada, o Brasil continua na 85ª posição em Índice de Desenvolvimento Humando (IDH), que mede o progresso de um país por meio de três aspectos: renda, saúde e educação. Ainda segundo o relatório, a América Latina continua registrando a maior desigualdade social do planeta.

Na reportagem da AFP, confira mais informações sobre o assunto.



O Brasil passou a ser um dos principais colaboradores do Haiti em seu processo de reconstrução e capacitação profissional, após três anos completados hoje do pior terremoto da sua história recente, que atingiu 7,3 graus na escala Richter e duas réplicas de menor magnitude.

O governo brasileiro investe em projetos de cooperação técnica, especialmente na área de saúde, com a construção de três hospitais, dois laboratórios regionais, um centro de reabilitação, além da formação profissional de 2 mil agentes de saúde, ao custo de US$ 70 milhões.

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Na área da energia, o Brasil pretende doar um total de US$ 40 milhões para a construção de uma usina hidrelétricas, que fornecerá eletricidade para mais de 1 milhão de famílias.

Segundo a embaixada do Brasil no Haiti, esses valores são os maiores da cooperação brasileira no mundo. Paralelamente, autoridades do Brasil e do Haiti negociaram a ampliação do número de vistos concedidos para haitianos que queriam trabalhar em território brasileiro, sem exigência de emprego prévio.

Em Porto Príncipe, capital haitiana, há um Centro Cultural Brasil-Haiti com aulas de português, divulgação da cultura brasileira e apoio à cultura haitiana. Ao longo de 2013 deverão ser enviados para o Brasil 16 policiais haitianos que serão treinados no Brasil e repassarão o que aprenderem para o restante da corporação.

O Brasil é ainda o maior fornecedor de tropas para a Missão de Paz das Nações Unidas, que está no Haiti desde 2004. Além de garantir a estabilidade e segurança do país, os militares brasileiros trabalham no desenvolvimento urbano com projetos de engenharia, como pavimentação de ruas e iluminação pública, e projetos sociais.

Em decorrência do terremoto em janeiro de 2010 cerca de 220 mil pessoas morreram e 1,5 milhão ficaram desabrigadas no Haiti. Mas até hoje há cerca de 360 mil pessoas abrigadas em alojamentos improvisados e em busca de alternativas no exterior.

A reorganização do Haiti ainda está em andamento e conta com o apoio de uma ação coordenada pelos Estados Unidos e pela comunidade internacional. As informações são da Agência Brasil.

O Brasil foi reeleito para o mandando de três anos (2013-2015) no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. O País recebeu 184 apoios do total de 193 países com direito a voto. Além do Brasil, outros 17 países foram eleitos.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Brasil trabalhará pelo contínuo fortalecimento do Conselho e enfatizará, sem prejuízo de outras iniciativas, a não politização e não seletividade; o combate a todas as formas de discriminação; e o direito à saúde, bem como a ampliação da cooperação entre os países no combate a violações transnacionais e no intercâmbio de experiências bem-sucedidas.

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A eleição do Brasil é visto pelo governo federal como um reconhecimento da comunidade internacional pelo trabalho empreendido para a promoção e a defesa dos direitos humanos em âmbitos interno e externo. O País também atendeu a 169 das 170 recomendações feitas durante o segundo ciclo do Mecanismo de Revisão Periódica Universal.

O Conselho é composto por 47 países e é responsável pelo fortalecimento da promoção e da proteção dos direitos humanos no mundo. Foi criado pela Assembleia Geral da ONU em 2006 e realiza, dentre outras iniciativas, a Revisão Periódica Universal, mecanismo que permite a avaliação da situação dos direitos humanos em todos os Estados-Membros das Nações Unidas. O Brasil trabalhou no processo de construção institucional do Conselho, o qual integra pela terceira vez – os outros dois mandatos foram 2006-2008 e 2009-2011.

Milhares de pessoas que fogem da nova onda de violência entre budistas e muçulmanos no oeste de Mianmar se dirigem aos já superlotados campos de refugiados da capital do Estado de Rakhine, Sittwe, informaram neste sábado as Nações Unidas à AFP.

Após várias semanas de tranquilidade relativa em uma região sob estado de emergência desde os primeiros confrontos de junho, a violência voltou a aparecer entre budistas da etnia rakhine e os rohingyas, uma minoria muçulmana apátrida considerada pela ONU uma das mais perseguidas do planeta.

Segundo os meios de comunicação estatais, desde o último domingo 67 pessoas perderam a vida e mais de cem ficaram feridas. Cerca de 3.000 casas foram incendiadas.

A organização não governamental Human Rights Watch teme que o balanço "seja muito maior", expressou a entidade em um comunicado, que se baseia em declarações de testemunhas.

Por sua vez, a Anistia Internacional pediu que as "autoridades intervenham para proteger toda a população e romper o ciclo de discriminação e violência".

A nova onda de confrontos levou milhares de pessoas a fugir novamente. "Até o momento, temos conhecimento de 3.200 novos deslocados que chegaram aos campos e arredores", que já acomodam outros desabrigados, em Sittwe, disse Vivian Tan, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

"Outros 2.500 estariam a caminho", acrescentou.

Na sexta-feira, o porta-voz do governo rakhine, Win Myaing, afirmou que 3.000 rohingyas chegaram de barco a Sittwe, mas foram proibidos de entrar nos campos de refugiados e foram expulsos para uma ilha próxima.

A violência intercomunitária deixou mais de 150 mortos desde junho no estado de Rakhine e mais de 75.000 desabrigados.

Fartos da atenção concedida à minoria muçulmana perseguida dos rohingyas, os budistas da etnia rakhine decidiram fazer com que suas vozes fossem ouvidas, com tons racistas.

"Não temos o direito de falar. Estamos marginalizados no cenário internacional", disse Oo Hla Saw, secretário-geral do Partido para o Desenvolvimento das Nacionalidades Rakhines (RNDP).

"Podemos viver com todo tipo de gente, mas não com os muçulmanos daqui (...), que são como animais", afirmou U Ohattama, superior do monastério Klak Kha Mout em Sittwe.

Muitos denunciam a presença em suas terras de 800.000 rohingyas, vistos como imigrantes procedentes da vizinha Bangladesh.

E se rebelam contra a atenção concedida pela ONU e por ONGs estrangeiras há anos a esta minoria.

Os rohingyas estão submetidos há décadas a restrições de deslocamento, têm acesso limitado à educação e à saúde e são condenados ao trabalho forçado.

A comunidade rakhine queria que o mundo se interessasse por sua situação, já que, com 44% da população abaixo da linha da pobreza, segundo um relatório da ONU publicado em 2011, o Estado Rakhine é o segundo mais pobre de Mianmar, que, por sua vez, é um dos países mais pobres do planeta.

Mais de um terço da população mundial está conectada à internet, indicou um relatório publicado nesta quinta-feira pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), uma agência das Nações Unidas.

"O desenvolvimento dos serviços de banda larga produziu um aumento de 11% do número de internautas no mundo no ano passado", disse a UIT.

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No início de 2012, havia 2.300 milhões de internautas no mundo, o que representa mais de um terço da população mundial.

A UIT explicou que o número de pessoas com acesso à internet de alta velocidade com dispositivos móveis é o dobro do que os que navegam com uma conexão de alta velocidade com fio.

O relatório revela também que cada vez mais pessoas em todo o mundo têm acesso à internet a partir de casa. Entre 2010 e 2011, a percentagem de famílias com acesso à internet aumentou 14%. No final de 2011, um terço (600 milhões) dos 1.800 milhões de domicílios do planeta tinham acesso ao mundo da internet.

A China responde por 23% de todos os internautas do mundo, enquanto a participação dos países em desenvolvimento no total de usuários subiu de 44% em 2006 para 62% em 2011.

A ITU prevê que até 2015 cerca de 40% dos lares nos países em desenvolvimento vão ter acesso à internet e explica que o surgimento dos smartphones e tablets será fundamental para que o número de usuários aumente significativamente.

As operadoras de telefonia móvel vão reforçar suas redes no Rio de Janeiro, para evitar problemas como ausência de sinal durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), marcada para o próximo mês, na cidade. A informação foi divulgada pelo secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez.

“As informações que nós temos é que todas as operadoras estão reforçando seus sinais nos principais pontos da Rio+20, seja no Riocentro, no aeroporto, nos trajetos, no Parque do Flamengo, Píer Mauá e na zona hoteleira”, informou Alvarez. O secretário executivo disse esperar que pelo menos parte da estrutura de reforço que será montada para a Rio+20 permaneça na cidade, para beneficiar os cariocas depois do término do evento, que ocorrerá de 20 a 22 de junho.

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Durante evento sobre redes de comunicação sem fio nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, Alvarez comentou as recentes críticas das principais operadoras de telefonia em relação ao leilão para implantação de tecnologia 4G no Brasil, previsto para o início do próximo mês. De acordo com ele, essas questões são apenas pontuais e não deverão atrasar a licitação. “O que existe é o questionamento de alguns itens do edital. Essas últimas críticas se referem a detalhes, como o primeiro lance ou o ritmo da expansão. Ninguém mais entrou [com recurso] contra o conjunto que possa inviabilizar o leilão. Acredito que está garantido o sucesso do leilão 4G”, disse.

Alvarez também ressaltou que o Brasil não abre mão da política de conteúdo nacional no setor de telecomunicações. “Acho que é uma política pública muito consciente e clara: o mercado é um patrimônio nacional. Estamos propondo que as empresas que aqui já investiram continuem investindo, mas que não apenas produzam aqui, que também tragam um pouco da sua inteligência para cá. Acho que é uma política defensável nos marcos da OMC [Organização Mundial do Comércio], de um País soberano.”

*Com informações da Agência Brasil

O enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan, se reuniu com o presidente Bashar al-Assad e pediu um cessar fogo imediato das forças do governo e dos rebeldes. Ao mesmo tempo, a oposição anunciou que ao menos 12 pessoas morreram neste sábado em confrontos no país.

De acordo com a agência de notícias síria, o encontro foi realizado em um ambiente positivo. A reunião foi no palácio presidencial, em Damasco. Annan afirmou que a prioridade é por fim a violência contra a população civil. Nos últimos dias, ele havia deixado claro que é contra uma intervenção militar no país. Depois do encontro com Assad, Annan vai se reunir com representantes da oposição da sociedade civil e grupos de mulheres.

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O ex-secretário geral da ONU vai ficar na Síria até amanhã a espera uma resposta do governo Assad.

Os brasileiros estão tão felizes com a sua vida quanto populações muito mais ricas, como os alemães, belgas e islandeses. Em uma escala de 1 a 10, a população do país deu nota 6,8 para sua vida, enquanto os alemães acreditam que seu dia-a-dia merece 6,7, os belgas e islandeses, 6,9, e os noruegueses - país com maior IDH no mundo - 7,6.

Comparado aos 10 países com melhor IDH, o Brasil se mostra mais preocupado em geral com o aquecimento global (para 94,9%, o tema é grave, ante 43,7% da Noruega), reconhecem em maior grau que o aquecimento global é causado por ação humana (81,3%, contra 50,1% da Suécia), estão menos satisfeitos com as ações para preservar o meio ambiente (48,2% versus 66,1% dos Países Baixos), menos satisfeitos com a qualidade do ar (68,2%, inferior aos 93,1% da Austrália) e menos satisfeitos com a qualidade da água (83,1%, ante 89% da Nova Zelândia).

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Apesar disso, o brasileiro apresenta baixa atividade em grupo ambientalista: apenas 7,2% da população participa de alguma iniciativa desse tipo, número inferior aos dos 10 mais países mais bem colocados no IDH, onde a porcentagem varia de 11,4% (Suécia) a 24,6% (Nova Zelândia).

Se nada for feito, uma parte considerável dos avanços mais recentes no desenvolvimento humano poderá ser perdida nas próximas décadas pela degradação ambiental. Projeções feitas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no relatório Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011 apontam que o IDH poderá ser 8% menor do que a projeção inicial em um cenário de "desafio ambiental" em que se confirmem as perspectivas atuais de aquecimento global. Na África Subsaariana e no sul da Ásia, regiões mais pobres do globo, essa diferença pode chegar a 12%.

"Em um cenário de 'catástrofe ambiental', ainda mais adverso, que antevê uma vasta desflorestação e degradação do solo, reduções dramáticas da biodiversidade e uma aceleração dos fenômenos climáticos extremos, o IDH global seria aproximadamente 15% inferior ao previsto", diz o relatório.

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Os efeitos da degradação ambiental, avisa o PNUD, serão sempre mais fortes justamente na população mais vulnerável. Seus principais efeitos são o aumento da poluição, a diminuição da água potável, das reservas pesqueiras e da terra agricultável e o aumento das catástrofes ambientais como secas e enchentes. A previsão mais pessimista do relatório aponta para um possível aumento de 30% a 50% no valor dos alimentos nas próximas décadas, com impacto direto entre os mais pobres.

"De uma maneira geral, as tendências ambientais ao longo das últimas décadas demonstram uma deterioração em diversas frentes, com repercussões adversas no desenvolvimento humano, especialmente para os milhões de pessoas que dependem diretamente dos recursos naturais para a sua subsistência", diz o relatório. "Estas previsões sugerem que, em muitos casos, os mais desfavorecidos suportam e continuarão a suportar as repercussões da deterioração ambiental, ainda que pouco contribuam para o problema".

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